O que o Porto de Açu nos trará de bom?
Por Mauro Kahn & Pedro Nóbrega
Embalado por investimentos bilionários, entre nacionais e chineses, já se sabe que este audacioso projeto, que mantém, hoje, mais de 1500 empregos, ainda gerará muitos mais a partir de 2012, quando deverá ser concluído o empreendimento.
A nova indústria do petróleo
Por Mauro Kahn & Pedro Nóbrega
A história nos mostrou que descobertas de grandes reservas de petróleo produzem impacto suficiente para mudar a trajetória de um país. Esta regra valeu durante todo o século passado e continua presente no atual.
O Brasil na rota dos Petrodólares
Por Mauro Kahn & Pedro Nóbrega
Há alguns anos seria difícil imaginar que o Brasil, ainda buscando arduamente a auto-suficiência em petróleo (depois de ter passado a década de 80 com uma balança comercial estraçalhada por altas consecutivas na cotação do “ouro negro”), agora estaria na mira dos investidores internacionais, com perspectivas de receber investimentos de dezenas de bilhões de dólares. Em trinta anos, o país viveu uma verdadeira “virada de mesa”, colocando-se entre uma das mais promissoras economias deste século.
A CRISE DOS GRÃOS: O MUNDO PAGA MAIS PARA COMER MENOS
Por Mauro Kahn & Pedro Nóbrega
O jornal americano Washington Post, ao realizar uma pesquisa sobre a fome no mundo, deparou-se com uma situação triste e surpreendente: em 2008, mais 119 milhões de pessoas passaram a viver abaixo da linha de pobreza. Observada de perto, a maneira através da qual esta situação se configurou abrange os mais diversos aspectos, dos problemas ambientais à crise financeira.
Você presta atenção no seu lado intuitivo?
Por Mauro Kahn & Pedro Nóbrega
Não é exagero quando afirmamos que a maioria das decisões que guiaram a história da humanidade foram tomadas com base na intuição. Na época em que o homem era privado da massiva quantidade de informação atual, restava-lhe apenas confiar em seus pressentimentos, sensações e experiências passadas. E foi assim que nos comportamos até a ascensão do racionalismo, quando nossa percepção foi alterada e passamos a valorizar em primeiro plano as faculdades da lógica.
Descentralizar não é dar cheque em branco
Por Mauro Kahn & Pedro Nóbrega
Embora decidir seja uma etapa estressante do gerenciamento, muito mais difícil do que decidir é a necessidade de delegar a decisão para outras pessoas. É natural nossa resistência em entregar atividades de importância (pessoal e profissional) para quem nem sempre partilha de nossas técnicas e visões, no entanto esta é uma atitude indispensável para que os projetos transcorram: ninguém, por mais talentoso ou esforçado que seja, pode fazer tudo sozinho.
Somos todos gerentes?
Por Mauro Kahn & Pedro Nóbrega
Um problema que afeta diretores e gerentes de qualquer empresa na comunicação com seus funcionários é a falta de consciência do trabalho que está sendo executado. Naturalmente, quando lidamos com diversos processos operacionais, é mais fácil perdermos a visão total da figura; muitas vezes estamos conduzindo pequenos projetos e não nos damos conta disso. É uma tendência humana perder a noção do geral quando exerce uma atividade particular, e muitas pessoas não conseguem compreender a razão para tratar alguns trabalhos como projetos (compreendendo projeto como todo empreendimento temporário em busca de um resultado único).
A famosa relação Custo x Benefício
Por Mauro Kahn & Pedro Nóbrega
Diz a sabedoria popular que nada é caro quando satisfaz nossas necessidades. Em contrapartida, a mesma sabedoria rebate que existem outras situações em que até mesmo sendo de graça já é caro demais, uma vez que nem todos os custos estão expostos. Podemos adquirir algo (um produto, por exemplo) que nos satisfaça imediatamente e mais tarde revele-se um grande transtorno. Estamos sujeitos a estes casos porque somos movidos por emoções, de forma que o valor de todas as coisas variam de acordo com este fator para nós. O que não significa, é claro, que cada objeto de desejo não tenha um valor real e intrínseco.
Pensa que escolher é fácil?
Por Mauro Kahn & Pedro Nóbrega
Independentemente da quantidade de recursos financeiros dos quais dispomos, uma coisa é certa: eles jamais serão correspondentes à quantidade de projetos que desejamos desenvolver. Tomemos como exemplo nossa vida privada: queremos viajar, mas ao mesmo tempo nos sentimos tentados a trocar de carro e sabemos que seria interessante reformar nossas casas. Infelizmente, salários não são ilimitados. Então... como conciliar todas as nossas vontades e financiar tantos projetos atrativos?
ESTAMOS NEGOCIANDO E NEM SABEMOS DISTO*
Por Mauro Kahn & Pedro Nóbrega
Como a filosofia e a psicologia já nos ensinaram, faz parte do comportamento humano mistificar as relações sociais, construindo em seu entorno obstáculos e complicações psicológicas que poderiam muito bem ser tratadas de maneira mais eficiente e satisfatória para ambas as partes se fossem observadas como aquilo que de fato são: um jogo de necessidades e interesses; em outras palavras, uma negociação. Embora não nos demos conta disto, estamos a todo instante nos envolvendo em negociações: na família, no círculo de amizades e até mesmo com desafetos. Tendemos a resistir em admitir tal fato por julgarmos que de alguma maneira a praticidade deprecia as relações humanas – uma falsa premissa que começou a ser superada no século XX e que hoje já não cabe em nosso mundo; nem na vida e muito menos no mercado. Hoje é possível afirmar sem margem de erro que a vida e o mercado pertencem ao bom negociador.
China: como será possível alimentar este gigante?*
Por Mauro Kahn & Pedro Nóbrega
No atual panorama mundial, falar em transformação e crescimento é falar da China. O país, com muito mais de um bilhão de habitantes, é um exemplo único de progresso na história, um país que caminha rumo ao topo do cenário geopolítico com uma velocidade surpreendente e aparentemente incontrolável. No entanto, é importante lembrar que toda evolução carrega consigo um custo, e o custo chinês é diretamente proporcional ao tamanho espetacular de seu desenvolvimento. Os sintomas já podem ser observados: falta de água potável para parte da população, poluição atmosférica, demanda energética, espaço cada vez mais limitado para a agropecuária (esgotamento do solo e crescimento das cidades), entre outros. Enquanto o mundo observa com expectativa o fenômeno chinês, o governo (em conjunto com diversas empresas multinacionais) vem tomando atitudes para equilibrar esta situação e impedir uma possível desorganização do país, que poderia até implodir caso continuasse no atual estado de desequilíbrio dos seus recursos naturais.
Os produtores africanos e seu melhor cliente*
Por Mauro Kahn & Pedro Nóbrega
Indústria do Petróleo africana, que figura a cada dia mais importante geopoliticamente, caminha hoje entre o tênue fio que separa o potencial desenvolvimento de um país da submissão econômica. Seus produtores mais significativos são Líbia e Argélia (países do norte africano) e Nigéria e Angola (situados na costa oeste da África Subsaariana).
PROPRIETÁRIOS E INQUILINOS DO MAR CÁSPIO*
Por Mauro Kahn & Pedro Nóbrega
Em 1876, quando os irmãos Nobel instalaram sua companhia (Branobel) na cidade de Baku – capital do atual Azerbaijão – e iniciaram a exploração em larga escala do petróleo do Mar Cáspio, já se fazia notar o potencial petrolífero da região. Conhecida como “a capital do ouro negro” e responsável por 50% da produção mundial de petróleo no início do século XX, Baku teve o curso de sua história completamente alterado ao ser apropriada pelos soviéticos em 1920, o que naturalmente afastou toda a produção do Mar Cáspio dos grandes consumidores capitalistas. No entanto, esse afastamento não significou o esquecimento do tesouro oculto no maior lago do mundo. O próprio Adolf Hitler, após o fracasso em tomar Moscou, decidiu abrir uma nova frente em terras soviéticas para apoderar-se de Baku, mas acabou contido em Stalingrado.
Qual é o problema? Sei lá!
Por Mauro Kahn & Pedro Nóbrega
A primeira reação à pergunta “qual é o problema?” quase sempre resulta em um desesperado “não sei!”, acompanhado de uma busca ansiosa por alguém que possa nos ajudar a descobrir. Poucas pessoas são motivadas para reconhecer o real problema ou estão mesmo dispostas a procurá-lo, esquecendo que saber onde se escondem as causas já é meio caminho andado para corrigir as conseqüências.