A gestão econômica das atividades de transporte rodoviário de carga está exigindo cada vez mais habilidades, criatividade e o uso de ferramentas adequadas para ajudar na busca pela otimização dos resultados. Os custos de transportes estão elevados, as margens estão apertadas e a competição entre as empresas de TRC cresce em ritmo acelerado. A gestão amadora das empresas vem sendo substituída pelo profissionalismo e competência e várias ferramentas estão disponíveis para auxiliar o gestor nesta árdua tarefa de planejar, coordenar e controlar a sua empresa de transporte rodoviário de carga.

As empresas para sobreviverem, precisam investir. No segmento de transporte não é diferente, exigindo investimentos significativos em pessoas, tecnologia de informação, processos e modernização da frota.

Geraldo Vianna, presidente da NTC& Logística, escreveu certa vez que o transporte rodoviário de carga é o elo mais fraco na cadeia logística, devido as dificuldades que o setor enfrenta no país. Grande verdade. Parafraseando Vianna, estendo a questão, afirmando que o motorista é o elo mais fraco no TRC.

Sempre existiu a preocupação dos gestores de transportes, que atuam no segmento rodoviário de carga, em avaliar o comportamento dos custos operacionais ao longo do tempo, bem como identificar os insumos de transportes que mais exerceram influência nas variações dos custos operacionais fixos, custos variáveis e no custo total.

As últimas estatísticas sobre o perfil do transporte rodoviário de carga no Brasil apontam que no setor de atuam 50 mil empresas de transporte de carga (ETC), 48 mil empresas de transporte de carga própria (TCP) e 500 mil caminhoneiros autônomos. A frota nacional de caminhões, que hoje é de aproximadamente 1.836.000 unidades das mais diversas marcas e modelos, movimentam anualmente 561 bilhões de toneladas por quilômetro, representando 60% da matriz de transporte de carga no Brasil.