O conceito central em economia não é o dinheiro
Por Marcus Eduardo de Oliveira
Em geral, acredita-se que os economistas sejam, por natureza, estreitos e egoístas. Uma possível justificativa para essa crença largamente difundida repousa no fato dos economistas defenderem, grosso modo, a prática do individualismo como ação motivadora do progresso. Em outras palavras, trata-se do famoso “salve-se quem puder”. Isso leva, em sentido geral, a típica e habitual confusão de entender que sucesso/progresso está estritamente relacionado com acumulação individual de bens, num êxtase sem precedentes à prática materialista.
Crescimento da economia puxado pela demanda interna está com seus dias contados
Por Marcus Eduardo de Oliveira
Para a economia brasileira, o segundo semestre de 2012, ao contrário do que deverá ocorrer nas principais economias mundiais, exceção feita ao Reino Unido, promete apresentar uma aceleração puxada, basicamente, pela demanda interna (consumo das famílias medido pelas vendas no comércio), diz o economista paulista Marcus Eduardo de Oliveira, professor da UNIFIEO e da FAC-FITO.
Não há economia sem sistema ecológico
Por Marcus Eduardo de Oliveira
À medida que o meio ambiente apresenta evidentes sinais de estar enfraquecido em face da agressão patrocinada pela expansão econômica sem freios, abre-se perspectiva de maior inserção dos preceitos que emolduram a chamada Economia Ecológica. Mas, afinal, o que pretende a Economia Ecológica? Economia Ecológica (EE) é uma compreensão de que o sistema econômico “gira” (funciona) em torno do mundo biofísico de onde saem matérias-primas e energia. Essencialmente, a (EE) busca nas Leis da Termodinâmica (calor, potência, energia, movimento) a base para explicar teoricamente a realidade socioeconômica e ambiental.