A expectativa de que o novo governo Trump intensifique a estratégia de competição tarifária, como forma de enfraquecer o regime econômico chinês, pode abrir oportunidades às exportações brasileiras e catarinenses para os Estados Unidos, principal destino das exportações do estado, na avaliação do presidente em exercício da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Gilberto Seleme. “Além disso, uma resposta chinesa, fechando o mercado para produtos norte-americanos, abriria espaço às vendas de commodities e de produtos da nossa agroindústria à China, já que os Estados Unidos são um grande exportador destes itens”, afirma.
“A volta à Casa Branca de um empresário e, por consequência, de um presidente que acredita na livre iniciativa, está alinhada com a visão dos industriais de Santa Catarina”, afirma Seleme.
Outra tendência é que empresas americanas que produzem na China busquem novos locais para suas fábricas e que o mesmo possa ocorrer com plantas fabris chinesas nos Estados Unidos. “Abre-se, assim, uma oportunidade para buscar atrair esses projetos”, acredita o presidente em exercício da FIESC.
No caso dos produtos de madeira, por exemplo, em 2021, o governo Trump elevou as tarifas de importação sobre produtos chineses em cerca de 25%, permitindo que países como Brasil e Vietnã superassem a China no ranking de exportadores para os EUA. Em 2024, o governo Biden, seguindo uma estratégia de competição comercial, aumentou as tarifas para máquinas de processamento de madeira com a mesma intensidade, abrindo oportunidades, inclusive para produtores catarinenses de equipamentos. Esse tipo de iniciativa tende a ganhar mais espaço na nova gestão de Trump.
Outro exemplo é o segmento de motores elétricos. No aumento tarifário do primeiro governo Trump, as tarifas sobre motores, geradores, transformadores elétricos e componentes chineses subiram 25%. Com isso, a dependência da China nas importações para os EUA caiu, beneficiando países como México, Alemanha e Brasil. Santa Catarina, em particular, foi beneficiada por sua já reconhecida competência exportadora nesses produtos. Como retaliação, a China também aumentou as tarifas a importações dos EUA.
Essa intensificação da guerra comercial pode ser positiva para a agroindústria catarinense, à medida que as tarifas de importação chinesas se elevem, em especial para carnes suínas. Em 2017 os Estados Unidos eram o 2º maior exportador de carne suína para a China. Atualmente, o Brasil ocupa essa posição, atrás apenas da União Europeia. Como essas tarifas foram aliviadas no acordo tarifário de 2020, é possível que uma nova rodada de elevação das tarifas aumente a propensão a investir na agroindústria em Santa Catarina.
Exportações de SC para os EUA
Em 2024, os Estados Unidos ganharam espaço em relação à China e assumiram a liderança isolada como destino das exportações catarinenses. De janeiro a setembro deste ano, os 20 principais produtos de Santa Catarina exportados para os EUA somaram US$ 1,314 bilhão. O ranking é liderado por obras de carpintaria para construções, com US$ 207 mihões em vendas, seguida por motores elétricos, com US$ 155 milhões, e partes de motor (US$ 144 milhões).
Cenário provável para exportações:
- Indústrias de SC que concorrem com indústrias chinesas podem ganhar mercado, já que é esperado um aumento maior nas tarifas para os produtos da China;
- Indústrias de SC que competem com players mundiais no mercado dos EUA devem sentir pouco impacto em um primeiro momento, pois todos terão seus preços elevados;
- Indústrias de SC que competem com produtores locais nos EUA devem ter perda de competitividade devido à elevação de seus preços locais.
Dólar e inflação: no campo financeiro, é esperado que a maior restrição à migração leve a um aumento nas pressões salariais, o que, em conjunto com o aumento tarifário, pode gerar um repique na inflação dos EUA. Como consequência, a taxa de juros deve limitar a redução nas taxas de juros locais. Este cenário poderia tornar mais difícil uma queda acentuada na taxa Selic no Brasil.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
De modo geral, a confiança da indústria recuou em junho, quando analisada por porte, segmentos industriais e regiões geográficas, de acordo com os Resultados Setoriais do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). Segundo a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, a confiança caiu na passagem de maio para junho. Já na região Sul, houve um avanço de 0,5 ponto no período, de 47,4 pontos para 47,9 pontos. Apesar disso, o índice de confiança na região ainda é o único abaixo da linha divisória de 50 pontos, que separa confiança da falta de confiança.
“Este pequeno avanço foi puxado apenas pelas expectativas positivas das indústrias do Sul para com elas mesmas nos próximos meses. Essa esperança está relacionada às iniciativas em prol da reconstrução do Rio Grande do Sul e toda ajuda recebida. Quando os empresários foram questionados sobre a situação atual da própria empresa e da economia do país, os indicadores apresentaram uma avaliação ainda mais negativa do que no mês anterior”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Por setores industriais, a confiança da indústria caiu em 19 de 29 setores. Seis setores passaram de confiantes para um estado sem confiança: produtos de metal (49,8 pontos); vestuário e acessórios (49,5 pontos); metalurgia (48,4 pontos); celulose e papel (49,4 pontos); máquinas e equipamentos (48,6 pontos); e biocombustíveis (48,6 pontos).
No balanço de junho, entre os 29 setores, 17 apresentaram confiança, 11 registraram falta de confiança e um setor mostrou neutralidade - sem confiança, nem falta dela. O número de segmentos industriais que demonstraram falta de confiança em junho é o maior desde outubro de 2023, quando 14 setores registraram falta de confiança.
Pequenas indústrias se aproximam da linha de 50 pontos
A confiança caiu nas grandes indústrias em junho, de 53,5 pontos para 52,5 pontos. Nas médias empresas houve avanço de 51 pontos para 51,5 pontos, e nas pequenas indústrias o índice ficou praticamente estável, variando de 49,9 pontos para 49,7 pontos de maio para junho.
Apesar das pequenas indústrias registrarem índice de confiança abaixo da linha divisória de 50 pontos, o indicador está perto dessa linha e mostra que é uma falta de confiança pouco disseminada.
Sobre os Resultados Setoriais do ICEI
O ICEI Setorial apresenta os resultados da indústria extrativa, da construção e da transformação. A publicação também disponibiliza índices de confiança para os três portes de empresa (pequeno, médio e grande) e para as cinco regiões geográficas do país.
Para essa pesquisa, foram consultadas 1.843 indústrias brasileiras de todos os portes, entre os dias 1º e 12 de junho de 2024.
Foto: Divulgação / SCGÁS
A SCGÁS atende diferentes estabelecimentos, sendo o ramo hospitalar um grande consumidor do gás natural. O gás natural oferece fornecimento contínuo e seguro, essencial para o funcionamento ininterrupto de diversas atividades hospitalares. Ele também reduz desperdícios, prolonga a vida útil dos equipamentos a gás e diminui custos operacionais. Além disso, sua distribuição canalizada elimina a necessidade de programação e gestão de estoques de combustíveis, simplificando a logística hospitalar.
Até janeiro de 2024, o Hospital da Unimed Litoral em Balneário Camboriú usava GLP – gás de cozinha – como fonte para aquecedores de água. “O GLP era caro e exigia abastecimento com caminhão três vezes por semana, bloqueando parte da calçada da fachada do hospital,” explica Felipe Torino, analista de manutenção da unidade. Depois da instalação, o analista elogia a facilidade de não ter mais caminhões trancando ruas, entrada e até mesmo a chegada de ambulâncias.
A decisão pela troca foi tomada visando também a economia, já que o gás natural tem uma tarifa decrescente, ou seja, quanto maior o consumo, menor é a tarifa. “Outro benefício ainda é reduzir o risco de incêndio, pois os tanques de armazenamento de GLP foram retirados,” reforça Torino.
A versatilidade do gás natural permite seu uso em diversas aplicações hospitalares, como aquecimento de água, cocção de alimentos, geração de energia, esterilização de instrumentos e climatização. “Em cinco meses de uso do gás natural, tivemos uma economia de 30% comparado ao mesmo período de 2023 com GLP,” conclui Felipe Torino.
A conversão do GLP para gás natural foi concluída sem impacto aos pacientes e no setor de esterilização dos materiais médico-hospitalares. Para a instalação, foi necessária uma obra para ligação da tubulação da rede ao hospital. A Unimed Litoral também precisou adequar as instalações internas dos aquecedores e atualizar o projeto preventivo no Corpo de Bombeiros.
A segurança é uma prioridade para a SCGÁS, com sistemas de distribuição modernos e rigorosos padrões de segurança. Em caso de vazamentos, o gás natural se dispersa rapidamente, reduzindo riscos de explosões. A companhia está comprometida em oferecer soluções energéticas inovadoras para atender às necessidades dos hospitais, melhorando sua eficiência operacional e promovendo a sustentabilidade.
Um dos maiores consumidores comerciais
O subsegmento hospitalar é um dos maiores consumidores dentro do segmento comercial, com um consumo de 85.618 m³/mês em maio de 2024. No total, doze unidades hospitalares são atendidas pela SCGÁS atualmente. Dentro do segmento comercial, os ramos de atividade que mais consomem gás natural, com base nos dados de maio de 2024, estão ranqueados em ordem de consumo da seguinte forma:
Shoppings
Hotéis
Restaurantes
Hospitais
Debate realizado em Joinville contou com a participação do secretário Cleverson Siewert em painel com o ministro Márcio Franca; Evento ocorreu em paralelo à Expogestão 2024. Fotos: Nilson Bastian/Sindilojas
As mudanças impostas pela Reforma Tributária, seus reflexos nos negócios em Santa Catarina e as perspectivas econômicas do Estado com as novas regras estiveram em debate na primeira edição do Joinsummit, realizado nesta quarta-feira, 26, em Joinville. O evento ocorreu em paralelo à Expogestão 2024 e discutiu temas como inovação, tecnologia e empreendedorismo.
O painel de abertura do Joinsummit teve a participação do secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert, em companhia do ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, e do presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah. A mediação ficou por conta da jornalista Estela Benetti.
Diante de uma plateia com a presença expressiva de lojistas do comércio local, Siewert destacou que 70% dos negócios catarinenses estão enquadrados no Simples Nacional. Essas empresas representam 10% do faturamento e fazem de Santa Catarina o Estado com o melhor desempenho do País no varejo.
Ao compartilhar as considerações do Governo do Estado em relação à Reforma Tributária, o secretário fez uma breve recapitulação das reformas estruturantes realizadas no Brasil nos últimos 30 anos, pontuando o sucesso daquelas que tiveram maior participação na fase de elaboração e as consequências causadas por outras que não foram devidamente analisadas junto à sociedade.
O teto de gastos, as concessões e marcos regulatórios foram lembrados como exemplos bem-sucedidos em governos passados. Já a reforma no setor elétrico e as mais recentes Leis Complementares 192/2022 e 194/2022, que alteraram a tributação sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações e o transporte coletivo, foram citadas como reformas que trouxeram dificuldades para os Estados.
“Somos um País reformista? Sim, é possível fazer reformas, desde que haja o devido diálogo nesse processo”, apontou. Siewert também observou o impacto das principais medidas no crescimento econômico do País.
Na década de 1960, por exemplo, a carga tributária correspondia a 22% do PIB, enquanto o investimento público alcançava o patamar de 4,5% do PIB. Hoje, por outro lado, a carga tributária corresponde a 35% do PIB, mas o volume de investimentos públicos no Brasil é cada vez menor, girando em torno de 2%.
“Ou seja, nós arrecadamos mais e temos mais dinheiro. Mas o Brasil cresce menos e investimos menos. Para onde foi esse dinheiro? Para manter a máquina pública. Precisamos fazer alguma coisa em relação a isso”, alertou.
Avanços e dificuldades
A elaboração da Reforma Tributária, observou o secretário Cleverson Siewert, contava com princípios importantes em sua concepção: simplificar, reduzir distorções, gerar ganhos em eficiência e transparência. Contudo, a aprovação do texto final instituiu uma série de mudanças desfavoráveis a Santa Catarina e aos outros Estados do Sul e do Sudeste, que juntos representam 55% da população e 60% do PIB nacional.
Com a atuação do governador Jorginho Mello e dos demais governadores participantes do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), Siewert destacou que foi possível corrigir pontos importantes durante as discussões da reforma. Foi garantida a manutenção dos benefícios fiscais pelo período de dez anos, por exemplo, além da limitação da carga tributária e da preservação da receita dos municípios e dos Estados.
Outras mudanças, no entanto, avançaram sem a concordância do Cosud. Entre outros aspectos que preocupam Santa Catarina, incluem-se os valores e critérios de divisão dos recursos do Fundo de Compensação dos Benefícios Fiscais e a governança do Conselho Federativo, que será responsável pela gestão integrada do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). O secretário também compartilhou ressalvas em relação ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional, que terá seu critério de distribuição baseado pela população (30%) e pelo Fundo de Participação dos Estados (70%).
“A Reforma já passou, agora precisamos nos atentar às leis complementares. Precisamos minimizar essas questões ao longo das discussões”, analisou.
Incentivos Fiscais
O impacto da Reforma Tributária sobre os benefícios fiscais também pautou o debate no Joinsummit. O secretário Cleverson Siewert observou que 95% das receitas de Santa Catarina são próprias e que os incentivos fiscais têm papel estratégico na atratividade de investimentos e no fortalecimento das empresas catarinenses.
Como a reforma eliminará os benefícios fiscais, regimes especiais e outros tratamentos diferenciados aplicáveis aos tributos que serão substituídos, com algumas exceções, Siewert apontou que o Estado terá de se reinventar.
“Os benefícios fazem muita diferença em nosso Estado. Muitos empreendedores chegaram e outros ampliaram seus negócios dentro desse contexto. Mas, a partir de 2029, os benefícios vão perder potência. Vamos começar um processo de transição desde já. Portanto, teremos que nos diferenciar cada vez mais em outras frentes, como mão de obra qualificada, infraestrutura, segurança jurídica, respeito aos contratos. Teremos que nos reinventar. Já fizemos isto em outros momentos e vamos continuar fazendo”, reforçou.
Em sua participação, o ministro Márcio França defendeu a importância da Reforma Tributária por seu viés de simplificação e foco na comercialização do produto final. O presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, propôs que a discussão das leis complementares à reforma seja pautada por medidas que contemplem a distribuição de renda no País.
O Joinsummit foi realizado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Joinville e Região (Sindilojas), Sindicato dos Comerciários e Sebrae.
Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Secom
O trade turístico da Serra Catarinense está em festa. O recente anúncio de investimentos significativos por parte do Governo do Estado de Santa Catarina promete impulsionar ainda mais o turismo de inverno na região, trazendo benefícios econômicos e sociais para os municípios serranos.
A Serra Catarinense, conhecida por suas paisagens deslumbrantes, temperaturas baixas e atrações naturais, já é um destino procurado durante o inverno. Este movimento estratégico visa não apenas aumentar o fluxo de visitantes, mas também fortalecer a economia local, gerando empregos e fomentando o desenvolvimento sustentável.
“Nossa passagem pela serra foi para abrir a projeto Estação Inverno e potencializar a região. São investimentos da Celesc para ampliar a produção de energia limpa, o anúncio da parceria público privada para a concessão do Mirante da Serra do Rio do Rastro, além de outros investimentos importantes de diferentes áreas. Nossa ideia é mostrar a importância da neve, do frio, da nossa culinária, dos vinhos. Vamos estar ao lado dos grandes atrativos para que possamos explorar turisticamente tudo que temos”, reforçou o governador Jorginho Mello.
O pacote de investimentos inclui a melhoria das rodovias que dão acesso a comunidades do interior e as vinícolas; obras que dão mais qualidade hídrica e energética, além de ações de reforço da segurança para turistas e moradores. O Governo do Estado também está atuando fortemente na publicidade dos potenciais turísticos da serra. A região é referência com a produção de vinhos, visitas à vinícolas, produção de maçã, salame, queijo serrano, peras entre outros produtos. Além disso, a cidade de Urupema é considerada a cidade mais fria do Brasil.
“Seguimos a determinação do nosso governador Jorginho Mello, de a gente olhar sempre com carinho para a Serra. Estamos com ações publicitárias e parcerias com influenciadores digitais regionais e nacionais com o foco em divulgar e promover os atrativos das cidades da região serrana. Em paralelo, o governador tem feito investimentos importantes na região. Essa a primeira vez na história de Santa Catarina que um governador aposta e trabalha o turismo de inverno como produto”, disse o secretário de Estado da Comunicação, João Paulo Gomes Vieira.
Foto: Roberto Zacarias/Secom
O lançamento do “Estação Inverno”, foi realizado na sede da vinícola pioneira dos vinhos de altitude, reuniu cerca de 300 pessoas, entre empresários do setor do turismo, secretários de Estado, deputados, prefeitos da região, jornalistas e dirigentes de entidades ligadas ao segmento.
Foto: Jonatã Rocha/SECOM
A escolha de uma vinícola para apresentar o “Estação Inverno” deste ano não foi por acaso. Quem justificou a escolha foi o secretário estadual de Turismo, Evandro Neiva: “É mais do que merecido ser aqui por toda a história que esse estabelecimento tem, pelo pioneirismo que essa família teve em investir aqui, pelo que ela representa no desenvolvimento do enoturismo catarinense. Por isso, não poderia ser em outro lugar. É uma questão de respeito, de entender que essa vinícola simboliza o inverno e a Serra catarinense”.
Segundo o secretário, o “Estação Inverno” é a maior ação que o governo já fez, reconhecendo o inverno como um produto turístico, como sendo uma característica especial do Estado de Santa Catarina. “Temos frio todos os anos, mas nós colocamos toda força e organização no verão. Agora o inverno vai receber do Estado a atenção que merece”, acrescenta Neiva.
Foto: Leo Munhoz/ Secom
Para a presidente da Villa Francioni, Daniela Freitas, o enoturismo desenvolve muito a região e ajuda a melhorar a qualidade de vida das pessoas. “O sonho do meu pai não era apenas construir uma vinícola. Ele queria inspirar outros empreendedores a criar aqui um polo de vitivinicultura de alta qualidade para desenvolver a região e o sonho dele está se realizando. A escolha do Governo de Santa Catarina para anunciar esse programa aqui muito nos honra e sentimos como uma homenagem ao nosso pai, Dilor Freitas”.
O presidente da Associação Vinhos de Altitude, Diego Censi, destacou a importância dessa ação estratégica do governo em promover os potências do inverno como atratativo turístico.
“Especialmente pelo vinhos de altitude e pelos produtores de vinho e vinícolas, temos que agradecer esse apoio que a secretaria de Turismo, a secretaria de Comunicação do Estado e o governo como um todo estão dando, com a produção de vídeos e informação, levando a nossa Serra para os quatro cantos do Brasil e divulgando para o mundo o que temos aqui. Esse trabalho faz toda a diferença e nós, os empresários, estamos bem empolgados com esse olhar do governador”, informou Diego Censi.
O trade turístico da Serra Catarinense comemora o investimento do governo do estado como um passo decisivo para a consolidação da região como um polo de turismo de inverno. Com infraestrutura reforçada, foco na sustentabilidade e parcerias estratégicas, o futuro do turismo serrano promete ser ainda mais próspero.
O Café Summit, evento organizado pela Mentoran, reuniu profissionais num bate-papo sobre conexão, alta performance, futuro e estratégias inovadoras na última semana. A primeira edição do encontro foi destinado a líderes e empresários para discutir temas que estão moldando o futuro dos negócios. O evento aconteceu no Centro de Eventos do Absolute Business, em Itajaí, e foi exclusivo para convidados da empresa.
O encontro é visto pelo mercado como uma oportunidade única de conexão com ideias e estratégias inovadoras. A organização do evento ficou a cargo do casal empreendedor Nilton André Sales Vieira e Vanessa Schifter Sales Vieira, ambos sócios da Mentoran. A palestra de abertura ficou por conta de Bruno Homeltech, que apresentou produtos tecnológicos inovadores, falou sobre o futuro e as novas tecnologias no mercado de trabalho, além de diversas ferramentas da Inteligência Artificial (IA).
Nilton André Sales Vieira, sócio do escritório de advocacia Sales Vieira e apoiador do evento, abordou o tema estratégias inovadoras de resultado dentro do espaço de trabalho. “Vale reforçar que, dentro das diversas transformações, irão prosperar aqueles que tiverem um propósito bem definido para seus negócios”, comentou ele.
Logo em seguida, Vanessa Schifter Sales Vieira e Liliane Quintas Vieira guiaram um bate papo apresentando como case de sucesso a implementação de tecnologias e mudanças de visão na Sales Vieira com exemplos práticos de ferramentas já utilizadas na advocacia empresarial. “Em suma, a inovação requer uma abordagem multifacetada que envolve cultura organizacional, metodologias ágeis, análise de dados, parcerias estratégicas e um foco contínuo no cliente”, concluíram elas.
Para encerrar o evento, o campeão olímpico César Cielo palestrou sobre alta performance, compartilhando seu método 101%. O encontro destacou-se pela modernidade e dinamismo das apresentações, alinhadas com a preferência por um estilo menos técnico e mais envolvente para manter a atenção do público.
Mais sobre a Mentoran
A Mentoran, empresa criada para ser um hub global de soluções, não oferece um produto pronto, mas faz o caminho inverso: desenvolve soluções a partir do problema do cliente. Conforme Vanessa ressalta, “acreditamos que cada desafio corporativo é único e, por isso, merece uma abordagem personalizada”.
Ainda de acordo com ela, o evento foi um sucesso, “recebemos muitos feedbacks positivos, tivemos interações durante as palestras e os convidados realmente se envolveram nos temas abordados. Já estão perguntando qual é a data do próximo Café Summit, estamos planejando e a novidade é que o próximo será aberto ao público”, celebra ela.
Segundo o aplicativo DWV, que reúne informações de imóveis de todo o país, Balneário Perequê, em Porto Belo, segue liderando o mercado imobiliário neste ano. De 1º de janeiro até a primeira quinzena de junho, de acordo com o app, no local foram vendidas 843 unidades, o que totaliza mais de R$ 1 bilhão em negociações somente em 2024. A ascensão crescente e o protagonismo do Perequê na construção civil atraem cada vez mais investimentos e empresas para o município.
É o caso, por exemplo, da THC Empreendimentos. Com atuação consolidada na Grande Florianópolis, especialmente em Palhoça, ao longo dos cinco anos de história, a construtora já entregou mais de 50 edificações e, agora, aposta em Porto Belo, onde em breve anuncia o primeiro lançamento, o Majestic View, localizado em Balneário Perequê.
Além das belezas naturais, da potência que se tornou o mercado imobiliário de Porto Belo, e do constante desenvolvimento do município, a escolha por Balneário Perequê teve ainda outro fator. A proprietária da THC Empreendimentos, Rosani Brange, tem uma relação afetiva com a cidade. A praia de Perequê era o destino das férias em família, ainda na infância, e foi onde viu o mar pela primeira vez.
Agora, para fazer com que a vista que marcou sua vida seja também a paisagem da janela de tantas outras famílias, a empresária decidiu verticalizar na região, trazendo novidades para o setor em empreendimentos de alto padrão. Além de anunciar o primeiro edifício na cidade, Rosani, que tem uma história de vida surpreendente, pretende investir ainda mais em Porto Belo.
“Quando decidimos expandir a empresa, recebemos propostas em outros lugares, mas o meu coração está em Porto Belo. Para contribuir com o desenvolvimento e prosperidade da cidade, planejamos fazer lançamentos de alto padrão a cada ano, entregando aos nossos clientes moradias aconchegantes e diferenciadas, sempre à frente do mercado”, ressalta Rosani Brange, proprietária da THC Empreendimentos.
Vendas de imóveis em 2024
Com relação a vendas por cidades, Itapema segue na frente, conforme o levantamento da DWV. De 1º de janeiro a 12 de junho de 2024, foram comercializados 2.025 imóveis na cidade, o que soma mais de R$ 2,2 bilhões. No município, os bairros Morretes e Meia Praia são as localizações mais procuradas, com R$ 828 milhões e R$ 716 milhões de negociações efetuadas, respectivamente, neste ano.
Em Porto Belo, Balneário Perequê registra praticamente todas as vendas. Do total de R$ 1.091.227.310,17 vendidos, R$ 1.010.403.406,01 foram no local. Os bairros Vila Nova e Jardim Dourado também aparecem no relatório, mas bem atrás do Perequê, com R$ 49 milhões e R$ 28 milhões no acumulado de vendas.
Apesar de seguir com o metro quadrado mais valorizado do país, segundo o Índice FipeZap, no ranking do aplicativo DWV, a famosa Balneário Camboriú ocupa a terceira posição das cidades onde mais se vendeu imóveis, foram 281 neste ano. O valor total de vendas passa de R$ 870 milhões, com destaque para o Centro que já alcançou R$ 706 milhões de imóveis negociados em 2024.
Nesta quinta-feira (20), às 17h51, começa o inverno 2024 no Brasil. Para incentivar o uso consciente de energia durante os meses mais frios do ano, a Celesc está lançando uma campanha com dicas práticas para ajudar a população a reduzir a conta de luz por meio de mudanças nos hábitos diários.
Em 2023, o consumo de energia nas residências aumentou 5,6% em comparação a 2022. Nos primeiros três meses de 2024, o consumo de energia elétrica residencial também subiu 9,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O uso prolongado do chuveiro elétrico é um dos principais vilões do consumo de energia nas residências, representando de 25% a 35% da despesa total com eletricidade. "Vale lembrar que o chuveiro no modo inverno consome, em média, 30% mais energia do que na posição verão", destaca Thiago Jeremias, Gerente da Divisão de Eficiência Energética da Celesc.
Confira as dicas da Celesc para economizar energia durante o inverno:
Banhos mais curtos: Limite o tempo de banho a 10 minutos e evite usar outros aparelhos enquanto o chuveiro está ligado.
Aquecimento eficiente: Durante o uso de aquecedores elétricos, mantenha janelas e portas fechadas para evitar a entrada de ar frio. Limpe os filtros regularmente e desligue os aparelhos ao sair do ambiente por períodos prolongados.
Lavadora e secadora de roupas: Limpe o filtro da lavadora regularmente para reduzir o esforço da rede elétrica. Prefira secar as roupas ao ar livre ou próximo a janelas. Ao usar a secadora, siga as recomendações do manual sobre a quantidade ideal de roupas para não sobrecarregar o aparelho. Nunca seque roupas atrás da geladeira, pois isso aumenta o consumo de energia e pode danificar o eletrodoméstico.
Aproveite a luz natural: Evite deixar lâmpadas acesas desnecessariamente e aproveite ao máximo a iluminação natural.
Torneiras Elétricas: Ajuste a temperatura da água para um nível médio de calor e mantenha a torneira fechada enquanto ensaboa as louças para economizar energia.
Uso eficiente do forno: Abra a porta do forno apenas quando necessário para evitar desperdício de calor e uso excessivo de energia.
Consumo consciente da geladeira: Evite abrir a geladeira desnecessariamente e nunca seque roupas atrás dela. Isso sobrecarrega o motor e aumenta o consumo de energia.
Secador de cabelo: Seque o cabelo o máximo possível com a toalha antes de usar o secador, reduzindo o tempo de uso do aparelho e o consumo de energia.
Com essas práticas simples, a Celesc espera ajudar os consumidores a controlar melhor o consumo de energia durante o inverno, promovendo economia e sustentabilidade.
Lucas Ribeiro, CEO da ROIT, durante audiência sobre o tema, em Brasília (Waldemir Barreto/Agência Senado)
Utilizando recursos como inteligência artificial a partir dos dados do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e dos esquemas denominados XML de documentos fiscais, a "Calculadora da Reforma Tributária" indica, agora, que as combinações de regras atualmente em tramitação vão resultar na existência de até 22,5 milhões de novos cenários possíveis.
“A quantidade poderá aumentar ou diminuir dependendo das mudanças que o projeto sofrerá no Congresso”, antecipa Ribeiro. Assim, a propalada “simplicidade” a ser promovida pela reforma tributária só poderá ser concretizada em 2033, quando se encerrará o período de transição entre o atual modelo e as mudanças trazidas pela reforma.
A regulamentação da reforma tributária (Emenda Constitucional 132/2023) está baseada, no momento, em dois projetos de lei complementar. O primeiro (PLP 68/2024) trata da Lei Geral do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo (IS). O texto, entregue pelo Executivo à Câmara em abril, tem 306 páginas e 499 artigos. O projeto prevê uma alíquota de 26,5%, mas pode variar entre 25,7% e 27,3%, segundo o governo.
Está nesse projeto um ponto levado por Lucas Ribeiro aos deputados federais do GT: um eventual aumento de arrecadação de PIS/Cofins em 2024 e 2025, “provocado pela ânsia arrecadatória do Governo Federal”, poderá elevar significativamente a alíquota da CBS, diante da fórmula de cálculo indicada no PLP 68/2024.
Outro projeto (PLP 108/2024) vai tratar da atuação do Comitê Gestor do IBS e da distribuição das receitas do IBS entre os entes federativos, conforme informam o Ministério da Fazenda e a Câmara dos Deputados. Esse projeto foi entregue pelo Executivo agora em junho.
“O secretário extraordinário da Reforma Tributária, do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse à imprensa que o novo sistema não vai exigir nada mais do que apenas a 'simples emissão de nota fiscal'. Ora, essa simplificação, mesmo que dessa forma, só será efetiva em 1º de janeiro de 2033 e até lá as empresas precisam sobreviver aos dois sistemas.”
Além disso, há inúmeros impactos para as empresas que vão além da carga tributária. São muitas mudanças e preparativos necessários para conviver com os dois sistemas até 2033. Em especial, a preparação de caixa para capital de giro, revisão de preços de compra, preços de venda, margem, processos de gestão e muito mais. “Nada disso está sendo dito e o empresário vai acordar em breve com um baita desafio para resolver e talvez seja tarde demais”, alerta Lucas Ribeiro.
Lucas também apresentou a necessidade de um “plano B” para os casos em que o Split Payment (modalidade de recolhimento do IBS e da CBS, em duas partes) não seja desenvolvido no prazo desejado pelo governo. “Todo mundo sabe que desenvolver um software não é nada simples e podemos ter surpresas e atrasos”, complementa. “O contribuinte precisa continuar apurando os créditos pela nota fiscal até que o sistema esteja implantado, não é possível seguir com uma solução incompleta, ou ainda, com a compra emergencial de uma solução de mercado de Split Payment, eventualmente até estrangeira”.
Além disso, na Câmara e no Senado, os textos seguramente vão receber emendas, acrescentando ainda mais exceções e particularidades. “Serão centenas de novas regras a serem interpretadas e aplicadas por quem? Pelo Fisco sozinho? ‘Apenas emissão de nota fiscal?’ Como se fosse bem tranquilo combinar mais de 2 bilhões de cenários tributários possíveis para emitir uma nota hoje, somados às milhões de novas regras que estão por vir”, aponta Ribeiro.
É fundamental que as empresas de todos os tamanhos e os profissionais de contabilidade e tributação comecem desde já a preparar estudos profundos de impactos e, principalmente, organizem sua gestão para a nova sistemática de créditos e débitos do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), constituído pela CBS e pelo IBS, sublinha o CEO da ROIT.
A produção industrial de Santa Catarina cresceu 6,5% no acumulado do ano até abril em comparação a igual período de 2023. O desempenho ficou acima da média nacional, que foi de 3,5% nos quatro primeiros meses do ano. A pesquisa industrial mensal (PIM) do IBGE mostra ainda que o estado teve o segundo maior crescimento do país no mês de abril, com incremento de 16%, atrás apenas do Rio Grande do Norte. O resultado também superou a média nacional em abril, que foi de 8,4%.
Para o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, o desempenho reflete o acesso ao crédito e o crescimento do poder de compra da população no mercado interno, aliados ao aumento nas exportações de alguns setores. “Um fator que tem aquecido essas atividades no estado é a demanda externa, com o aumento de embarques de produtos como motores elétricos para os Estados Unidos, Itália e Alemanha, além de transformadores elétricos para África do Sul e Canadá”, pontuou.
Consumo das famílias
A fabricação de equipamentos elétricos liderou o crescimento da produção industrial no acumulado do ano até abril, com variação de 16,1% frente ao mesmo período do ano passado. Segundo análise do Observatório FIESC, o consumo de bens duráveis - como os eletrodomésticos - foi incentivado pelas condições de crédito mais acessíveis.
O consumo das famílias também incentivou o segmento de borracha e plástico, graças ao aumento da demanda por embalagens plásticas. O segmento foi responsável pela segunda maior alta acumulada do ano, de 11,3%.
O poder de compra da população contribuiu para o crescimento de 9,3% na indústria de produtos têxteis, no acumulado do ano. No segmento, destaque para a produção de artefatos têxteis para uso doméstico, que inclui roupas de cama, mesa e banho, além das atividades relacionadas à tecelagem e aos acabamentos em fios.
Exportações e crédito
O economista do Observatório FIESC, João Pitta, enfatiza que o setor de produtos de madeira apresentou aumento de 11,1% no ano, terceiro melhor desempenho entre os setores no acumulado de 2024, reflexo de exportações. “Esse cenário é explicado pelo bom momento do mercado imobiliário norte-americano, que registrou mais empregos no setor e expansão da construção de casas unifamiliares”, afirmou.
As melhores condições de crédito internas e as exportações impactaram o setor de máquinas e equipamentos, que cresceu 10,2% nos quatro primeiros meses do ano. Os encadeamentos produtivos dessa atividade, por sua vez, estimularam as indústrias de metalurgia e de produtos de metal, que expandiram 2,3% e 2,1% respectivamente, influenciados pelo menor preço internacional do aço.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
Em Itapema, uma das obras mais aguardadas e comentadas é o alargamento da faixa de areia da Meia Praia, que se encontra na fase de licenciamento ambiental. No entanto, o engordamento da praia é uma das etapas de um projeto maior que pretende transformar a orla de Meia Praia, incluindo a revitalização de todo o balneário e a construção de uma avenida à beira-mar.
Prevista no projeto “Operação Urbana Consorciada Meia Praia”, apresentado pela Prefeitura de Itapema, a abertura de faixa de rolamento na beira-mar, entre as ruas 165 a 321, trará diversos benefícios para a região. Além de ligar a Meia Praia ao Centro, a avenida deve contribuir para a mobilidade, desafogando as ruas principais.
Atualmente, a Nereu Ramos e a 2ª Avenida concentram o maior fluxo de veículos. Com a requalificação do balneário, além de uma nova via à beira-mar para distribuir o movimento, as cerca de 50 ruas transversais em 5 km da Meia Praia que, atualmente, não contribuem para desafogar o trânsito, passarão a funcionar como acesso de veículos à orla, reduzindo a concentração nas pistas principais, e melhorando a mobilidade da cidade.
Além disso, o projeto pretende incluir um sistema de mobilidade e transporte integrado, implementar ciclovias em toda a orla, estacionamentos e uma via de tráfego amigável e facilidades para pedestres. Com isso, a Prefeitura espera melhorar a mobilidade na área central da Itapema.
A requalificação da praia prevê também a ampliação e fortalecimento do setor de bares, restaurantes, comércio e serviços à beira-mar, o que deve atrair mais investimentos e a instalação de novas operações, impactando diretamente no aumento da procura das salas comerciais de frente para a praia e em uma valorização ainda maior dos empreendimentos imobiliários frente mar.
A transformação da Meia Praia passa ainda pela revitalização da orla, que deve receber novos equipamentos para promover a inclusão, oferecendo opções de lazer, espaços para atividades físicas, áreas de contemplação, esportes, cultura e sociabilidade, além de nova iluminação e acessibilidade. A intenção é aprimorar a experiência de moradores e visitantes e consolidar Itapema como um destino turístico inovador e inclusivo.
O programa Operação Urbana Consorciada Meia Praia
O projeto da Prefeitura consiste em uma série de intervenções e novidades que tem por finalidade a requalificação urbana da área, visando especialmente a ampliação da mobilidade urbana, a universalização do acesso à praia e o aumento do espaço de uso comum do povo (faixa de areia), a disponibilização de mais vagas de estacionamento na área de entorno do Píer de Itapema, o aperfeiçoamento do sistema de drenagem urbana, e a qualificação imobiliária dos bairros Meia Praia e Morretes.
Para isso, o programa consiste em ações como a ampliação da faixa de areia da Meia Praia e Morretes (estreito), a abertura de avenida na beira-mar, a requalificação de passeios públicos, travessias de pedestres e ciclovias, e criação de setor turístico especial para fomentar a disponibilidade de vagas de estacionamento. O projeto prevê ainda a melhoria do sistema de drenagem urbana, a partir da implantação de estações elevatórias para inclusão das galerias de drenagem pluvial com acesso à praia na rede coletora de esgoto.
Ainda segundo o programa, disponibilizado no site da Prefeitura, e que passou por consulta pública, as obras serão custeadas por meio de outorgas onerosas.
Com o objetivo de ampliar sua atuação no crescente mercado imobiliário do litoral norte de Santa Catarina, a MS Empreendimentos investiu em uma filial em Itajaí. Esta iniciativa estratégica visa atender à demanda por imóveis de médio e alto padrão na região e reforçar a posição da empresa como uma das principais construtoras do estado, reconhecida pelo segundo ano consecutivo como a terceira maior de Santa Catarina e a 42ª no Brasil, segundo o ranking INTEC 2024.
"Itajaí é um ponto estratégico para nós, especialmente dado o vigoroso desenvolvimento imobiliário que estamos testemunhando no litoral norte. A abertura desta filial marca um passo natural e significativo em nossa trajetória de 24 anos de atuação e de crescimento, alinhando-se diretamente às necessidades do mercado local," explica Carla Taynara de Brito, CEO da MS Empreendimentos.
A nova filial também passa a ser estratégica para o desenvolvimento de novos lançamentos e a expansão das operações da empresa. Até o final do ano estão previstos três lançamentos que devem somar R$ 500 milhões de VGV e mais de 500 unidades residenciais na região.
Dos 15 empreendimentos em construção, 6 estão na região
Atualmente, a construtora tem 15 empreendimentos em construção no Estado, somando mais de 2.000 unidades. Destes, seis estão localizados estrategicamente na região do litoral norte, nas cidades de Balneário Piçarras, Barra Velha, Porto Belo, Tijucas e Navegantes, enquanto as demais obras se distribuem pelas cidades de Blumenau, Gaspar, Rio do Sul e Indaial. Além disso, a construtora planeja lançar mais 2.500 unidades até 2026 em cidades como Itapema, Camboriú e Penha, além de novos projetos nas localidades onde já atua.
A demanda vertiginosa em Itajaí e região
O mercado imobiliário no litoral norte de Santa Catarina tem mostrado um dinamismo impressionante, com um aumento significativo na demanda por residências de médio e alto padrão, foco da construtora com as linhas UP House e Soul House, respectivamente. A escolha de Itajaí como local para a nova filial reflete o compromisso da MS Empreendimentos em estar no centro dos mercados mais promissores e servir melhor seus clientes.
A nova filial da MS Empreendimentos está localizada no prestigiado Absolute Business & Hotel, situado na Rua Dr. Pedro Ferreira, 333 - Centro, Itajaí - SC. Este local, reconhecido por sua relevância e centralidade na cidade, facilitará o acesso e a interação com os clientes da região, refletindo o compromisso da empresa em oferecer serviços e projetos imobiliários de alta qualidade.
Com sede em Rio do Sul e uma filial bem estabelecida em Blumenau, a MS Empreendimentos reforça sua presença estratégica no estado de Santa Catarina através da nova filial em Itajaí, prometendo continuar a contribuir para o desenvolvimento urbano e a melhoria da qualidade de vida nas comunidades onde atua.
Para mais informações sobre a MS Empreendimentos e seus projetos, visite https://empreendimentosms.com.br.
SOBRE A MS EMPREENDIMENTOS 2024
A MS Empreendimentos é a terceira maior construtora e incorporadora de Santa Catarina, em volume de construção de apartamentos residenciais, segundo o Ranking INTEC das 100 maiores construtoras do Brasil (2023 e 2024). A nível nacional, a empresa ocupa a 42ª e a nível regional é considerada a 9ª maior do Sul do país.
Fundada em 1999, a MS Empreendimentos está sediada em Rio do Sul/SC e conta com filiais em Blumenau e Itajaí. A empresa emprega cerca de 70 colaboradores de forma direta e gera oportunidade a mais de 500 profissionais que atuam de forma terceirizada em suas obras, localizadas em várias cidades do vale e litoral catarinense. Além do prêmio da INTEC, a construtora é certificada Great Place to Work (GPTW) e mantém os certificados de ISO 14001, ISO 9001 e SIAC (PBQP-H).
Em mais de 24 anos de atuação no mercado imobiliário, a MS Empreendimentos já construiu e entregou mais de 4.000 apartamentos em mais de 17 cidades. Atualmente, tem cerca de 2.000 unidades em construção e até 2026 pretende lançar mais 2.500. Em seu landbank tem registrado mais de R$1,5 bilhão de novos negócios. Saiba mais em https://empreendimentosms.com.br.
Johnny Mendes
Em junho, o dólar já avança 2%, acumulando uma valorização de 10,4% contra o real em 2024. Este movimento de alta acende um alerta entre economistas e gestores financeiros, que não esperam uma melhora acentuada no curto prazo.
O temor em relação aos mercados emergentes e a percepção de risco local levaram o câmbio doméstico a mais uma sessão de desvalorização firme. No pior momento das negociações, o dólar à vista chegou a se aproximar de R$5,39, com o possível acionamento de mecanismos de “stop loss”, que encerram operações após atingir determinadas perdas.
A permanência do dólar na faixa entre R$5,35 e R$5,40 por mais tempo deve ampliar a pressão sobre os preços, dificultando a tarefa do Banco Central (BC) de trazer a inflação à meta e pressionando os juros de mercado. A manutenção da taxa de juros americana em patamares elevados é um dos fatores externos que contribuem para a valorização do dólar.
A expectativa inicial era que a taxa de juros caísse no primeiro semestre de 2024, ou na pior das hipóteses, no segundo semestre. No entanto, as taxas permanecem elevadas, entre 5% e 5,25%, tornando os títulos públicos americanos mais atrativos para os investidores.
Além disso, o real tende a se desvalorizar quando há um maior volume de importação, aumentando a demanda por dólares. Quando a moeda se valoriza, há um incentivo maior para a exportação brasileira. O Brasil, com seus principais produtos agrícolas, como carnes, vê um aumento nas exportações devido à desvalorização do real. Empresas como JBS, Marfrig e Minerva, maiores produtoras de carnes do mundo, preferem exportar a manter seus produtos no mercado interno. Isso resulta em menor oferta e aumento dos preços no mercado brasileiro, impulsionando a inflação.
Nos últimos meses, os alimentos têm sido o principal motivo da manutenção de uma inflação alta, contrariando as expectativas iniciais. Esse cenário mantém a taxa Selic elevada, desestimulando o crescimento e investimentos. Grandes empresas brasileiras, com capital aberto na B3, e multinacionais instaladas no Brasil, tendem a reduzir seus investimentos devido aos altos custos de financiamento.
Esse ambiente desafiador não só afeta as grandes corporações, mas também as pequenas e médias empresas que prestam serviços a elas. A redução do apetite por contratações pode resultar em aumento do desemprego, prejudicando ainda mais a economia. A expectativa de crescimento do PIB brasileiro para este ano e para 2025 é sombria, refletindo diretamente nos próximos anos.
A incerteza econômica global, principalmente a volatilidade do dólar, causa desconfiança e prejuízos para qualquer nação, empresa ou governo. Nos próximos meses, essa volatilidade deve continuar impactando diretamente as decisões econômicas. Se a inflação americana aumentar, a taxa de juros pode subir ainda mais, dificultando a recuperação econômica no Brasil. Por outro lado, uma eventual queda na inflação e nos juros americanos pode atrair capital estrangeiro de volta ao Brasil, aliviando a pressão sobre a inflação e permitindo uma redução na Selic.
Contudo, essas possíveis melhorias só devem ocorrer a partir do primeiro semestre de 2025. Até lá, o cenário econômico permanece incerto e desafiador. A volatilidade cambial e a alta dos preços continuarão sendo os principais obstáculos para o crescimento e estabilidade econômica do Brasil.
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Johnny Mendes, professor da ESEG - Faculdade do Grupo Etapa e especialista em Economia.
A indústria da construção civil em Itajaí vive um momento de crescimento impulsionada pelo acelerado desenvolvimento urbano e pela valorização imobiliária. Segundo dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil da Foz do Rio Itajaí (Sinduscon), o valor médio do metro quadrado em imóveis residenciais na região central da cidade gira em torno de R$ 12.797, segundo pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégia.
Itajaí também se destaca como um município em pleno desenvolvimento, com um crescimento populacional bem acima da média, tanto nacional quanto estadual. De 2010 a 2024, a cidade apresentou um índice de crescimento médio anual de 2,9%, enquanto o Brasil registrou apenas 0,5% e Santa Catarina, 1,6%.
Esse crescimento se reflete também no aumento do número de domicílios, que em Itajaí foi de 3,8% no mesmo período.
No Estado, esse índice ficou em 2,7% e no país, 1,8%. Os dados, provenientes do IBGE e organizados pela Brain, comprovam o dinamismo de Itajaí, que se consolida como um dos principais polos de desenvolvimento de Santa Catarina. A verticalização também desempenha um papel importante. Com a alta demanda por moradia, especialmente na região central e na orla marítima, a construção de empreendimentos verticais torna-se uma alternativa para otimizar o uso do solo.
Para atender a esta demanda, o poder público e privado tem investido em melhorias na infraestrutura da cidade, como transporte público, saneamento básico e áreas verdes, tornando Itajaí ainda mais atrativa para moradores e empresas.
Novos empreendimentos comerciais, residenciais e turísticos também contribuem para o desenvolvimento local e a modernização da cidade. Nesse sentido, o Sinduscon desempenha um papel fundamental ao representar os interesses das empresas da construção civil, promovendo a ética e a responsabilidade social das empresas, além de manter um diálogo aberto com o poder público.
Em resposta à alta demanda por moradia, as empresas investem em diferentes tipos de imóveis, desde populares até residenciais de alto padrão, home clubs e unidades compactas, atendendo às diversas necessidades da população. Esse cenário positivo reflete o progresso contínuo de Itajaí e sua importância como centro econômico e de desenvolvimento regional.
Conforme o presidente do Sinduscon da Foz do Vale do Itajaí, engenheiro Fábio Inthurn, Itajaí está se consolidando como um polo atrativo para novos moradores em busca de oportunidades e qualidade de vida. Além disso, a região de Itajaí é reconhecida como uma das mais valorizadas do país. “Seu destaque como importante centro econômico impulsiona o desenvolvimento regional, com o setor da construção civil desempenhando um papel fundamental no progresso da cidade. Além de gerar empregos e renda, contribui significativamente para a infraestrutura local”, disse.
O presidente do Sinduscon explica que, ao mesmo tempo que a cidade cresce e ganha projeção nacional, a indústria da construção civil se organiza intensamente para viabilizar projetos que possam atender a alta demanda proveniente do processo de migração. Estes novos grupos vêm para Itajaí em busca de oportunidade de trabalho e qualidade de vida.
O edifício La Città by Pininfarina, da construtora Pasqualotto & GT, em Balneário Camboriú, acaba de receber a certificação Obra Mais Segura, um programa do Serviço Social da Indústria (SESI), em parceria com o Sindicato das Indústrias da Construção Civil (SINDUSCON) e da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC).
A conquista é um reflexo do compromisso da Pasqualotto & GT com a segurança e o bem-estar de seus colaboradores. A empresa demonstra, através da busca pela certificação, que a segurança e saúde dos trabalhadores é uma prioridade fundamental em todas as suas obras. O programa Obra Mais Segura visa prevenir acidentes e promover uma cultura de saúde e segurança no trabalho. As empresas certificadas demonstram um compromisso contínuo com o bem-estar da equipe, implementando medidas eficazes para garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável.
O programa Obra Mais Segura conta com a atuação dos "Supervisores Obra Mais Segura", também conhecidos como Agentes SOMAS. Esses profissionais são treinados para identificar riscos, orientar colegas e promover práticas seguras no canteiro de obras.
A certificação do La Città by Pininfarina representa também um marco importante para a construção civil na região de Balneário Camboriú. Essa iniciativa demonstra o crescente compromisso do setor com a segurança dos trabalhadores, contribuindo para a construção de um ambiente de trabalho mais seguro e saudável.
Thamiris Maiara Cabral Bertollo, técnica de segurança do trabalho e responsável pela implantação do programa na FIESC/SESI, destaca a importância da certificação: "o Obra Mais Segura visa assegurar que os colaboradores da empresa voltem para casa com saúde e segurança. Essa conquista demonstra o compromisso da Pasqualotto & GT com a vida de seus trabalhadores."
Matheus Olivo, engenheiro civil responsável pela obra, ressalta o objetivo da empresa. "Alcançar a certificação Obra Mais Segura foi a concretização de uma das nossas principais prioridades: a saúde e segurança dos nossos colaboradores. Acreditamos que essa conquista contribuirá para a redução de acidentes e para o desenvolvimento de um senso crítico de segurança em toda a equipe."
Guilherme Tramontino Leal, Agente SOMAS, compartilha sua satisfação com a conquista. "A certificação representa maior segurança para todos nós. Essa conquista demonstra o compromisso da empresa com a segurança de seus colaboradores e nos motiva a trabalharmos com ainda mais cuidado e atenção."
Obra Mais Segura em Santa Catarina:
Obras ativas: 312
Obras impactadas: 552
Trabalhadores impactados: 14.170
* Por Renata Cavalcanti, head de vendas na BBM Logística
Neste mês de junho, em que celebra-se o Dia da Logística (06/06), a Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (ABOL) divulgou um levantamento anual que destaca a contratação de mais de 20 mil profissionais pelos operadores logísticos em 2023. Somente a Bravo Serviços Logísticos, empresa membro da ABOL, foi responsável pela abertura de mais de 1.400 novos postos de trabalho no ano passado.
Este aumento significativo nas contratações, reflete o crescimento contínuo do setor de transportes no Brasil, que de janeiro a novembro de 2023, gerou um total de 106.683 empregos, conforme o Boletim de Conjuntura Econômica da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Adicionalmente, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, registraram 70,5 mil vagas abertas no Transporte Rodoviário de Cargas ao longo do ano.
Entre as contratações realizadas em 2023, 71,4% foram destinadas à área operacional, evidenciando a alta demanda por profissionais diretamente envolvidos nas atividades logísticas. Em seguida, o setor administrativo e os departamentos de logística e intralogística também registraram um número significativo de novos colaboradores, refletindo a necessidade de apoio e gestão eficiente nas operações.
O levantamento da ABOL também revela um cenário otimista para 2024. De acordo com a pesquisa, 85,7% das companhias consultadas, que oferecem serviços de transporte, movimentação e armazenagem, pretendem abrir novas vagas no próximo ano. Este dado sublinha a confiança no setor e a necessidade de continuar expandindo a força de trabalho para atender à crescente demanda.
A Bravo é um exemplo claro deste crescimento e da necessidade constante de novas contratações. Presente em diversos estados brasileiros, a empresa possui estruturas modernas e tecnológicas, com equipamentos de movimentação de última geração e equipes altamente treinadas e qualificadas. Atualmente, a Bravo conta com mais de 4.000 colaboradores e opera uma frota de mais de 1.000 caminhões, atendendo às principais empresas do setor agroquímico do país e com filiais estrategicamente localizadas.
"No ano de 2023 temos a satisfação de dizer que a Bravo atingiu o número de mais de 1.400 contratações referente a aumento de quadro, distribuídos em todos os níveis hierárquicos. Destas contratações, 70% foram destinadas ao quadro fixo e 30 % foram vagas temporárias. Esta expansão de negócios se deve à grande contribuição na Economia Brasileira das empresas que oferecem serviços de transporte e armazenagem. Neste ano, já estamos nos preparando para o atendimento da Safra e os processos seletivos das nossas Unidades Operacionais já estão a todo vapor. Nossos processos seletivos têm como base o alinhamento cultural entre o candidato e a Bravo, e o atendimento das habilidades técnicas requeridas nas vagas. Temos como premissa, fomentar um ambiente inclusivo, de aprendizados mútuos e com desafios a serem superados. Promovemos o desenvolvimento das nossas pessoas, atingindo o foco principal, que sempre foi e será, o compromisso com os nossos clientes.", afirma Ana Tomé - Gerente de Gente e Gestão da Bravo e que ocupa o cargo de Diretora de Capital Humano da ABOL.
Com a comemoração do Dia da Logística, é importante reconhecer os desafios e as oportunidades que este setor enfrenta. A expansão das operações logísticas no Brasil tem sido impulsionada pela modernização das infraestruturas e pelo aumento da demanda por serviços de transporte e armazenagem. O levantamento da ABOL e os depoimentos de líderes do setor sugerem um 2024 promissor, com a abertura de novas vagas e a continuidade do crescimento robusto.
"O crescimento do setor logístico é crucial para o desenvolvimento econômico do Brasil. Investimentos contínuos em tecnologia, infraestrutura e qualificação profissional são essenciais para manter a competitividade e a eficiência das operações logísticas. Empresas como a Bravo exemplificam o compromisso com a inovação e a excelência operacional, contribuindo para o fortalecimento do setor. Estamos dedicados a criar um ambiente de trabalho que não apenas promove o desenvolvimento profissional de nossos colaboradores, mas que também assegura que nossos serviços atendam aos mais altos padrões de qualidade e eficiência", destaca Marcos Vilela Ribeiro, CEO da Bravo Serviços Logísticos.
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Sobre a Bravo Serviços Logísticos
A Bravo Serviços Logísticos começou sua jornada de atuação em 1997. Ao longo de sua trajetória, buscou aprimorar os processos e operações, se especializou no atendimento logístico para o mercado agrícola e se tornou referência em serviços eficientes de armazenamento e distribuição de insumos agrícolas. Com sede em Uberaba (MG), conta com filiais em Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e Maranhão. Para mais informações, acesse: www.bravolog.com.br
Reforçando seu compromisso com a sustentabilidade, a WEG anunciou o desenvolvimento e o fornecimento de estações de recarga da linha Green+ para a campanha de lançamento do EX30, novo SUV elétrico da Volvo Car. Disponíveis nos modelos WEMOB® EASY, WALL e PARKING, as estações estarão nas concessionárias da fabricante desde a pré-venda do veículo.
Desenvolvida com a tecnologia WEG, a nova linha de estações Green+, inovam no segmento com a utilização de materiais reciclados (PCR – Post-Consumer Recycled), produzidas com 50% de resina reciclada, que evitam as emissões de até 3,4kg equivalentes de CO2 por produto, e reduzem em 42% o uso de energia elétrica na fabricação do produto. Além disso, seu material pode ser 100% reciclável após a utilização. As características de desempenho mecânico, proteção UV e antichamas permanecem inalteradas com relação aos produtos da linha Standard.
O WEMOB® EASY Green+ é a nova linha de estação de recarga portátil mais segura e potente para o padrão de tomada brasileiro (NBR). Além disso, pode ser personalizado de acordo com a cor do veículo e possui potência configurável pelo usuário até 4,4kW.
Já os modelos WALL e PARKING são a solução ideal para instalações seguras e inteligentes em residências e condomínios, em redes monofásicas, bifásicas e trifásicas (PARKING), além de possuir conectividade Wi-Fi, atualização remota (Over-The-Air), LEDs de sinalização e controle de acesso por TAGs RFID. Os modelos permitem o uso com aplicativo WEMOB® EV Drivers e possui funções de medição de energia e controle da potência para recarga simultânea de vários veículos elétricos através do WEMOB® Smart Charging System.
"Com a linha Green+, estamos não apenas impulsionando a mobilidade elétrica, mas também reduzindo significativamente as emissões de CO2 e promovendo a circularidade dos materiais. Estamos orgulhosos de colaborar com a Volvo Car nesse importante passo rumo a um futuro mais sustentável”, relata Carlos José Bastos Grillo, Diretor Superintendente WEG Digital & Sistemas.
A WEG já anunciou outros fornecimentos com a Volvo Car Brasil. Em setembro de 2023, a Companhia divulgou o fornecimento de estações de recarga da linha WEMOB® modelo PARKING para o maior hub de recarga de veículos elétricos e híbridos da América Latina, com capacidade para recarregar 80 veículos simultaneamente no São Paulo Corporate Towers, onde fica o novo escritório da marca.
Legenda foto: Carlos Bastos Grillo, Diretor Superintendente de Digital e Sistemas da WEG, recarregando seu carro com o modelo WEGMOB.
Credito: Rodrigo Arsego
Por Rodrigo Cintra
Hoje li em uma postagem do brilhante amigo e professor Osvaldo Agripino de Castro Junior que anualmente o Brasil paga US$ 6 bilhões em frete marítimo para o exterior, já que não temos mais uma frota dedicada ao Longo Curso, salvo um ou outro navio que eventualmente escala um porto estrangeiro. Vou focar no transporte de carga conteinerizada, porém não podemos nos esquecer das cargas a granel (sólido e líquido) e das demais cargas não conteinerizadas.
O CAPEX atual para a aquisição de um navio porta-contêineres novo com capacidade de 5.000 TEUs, que é mais ou menos o tamanho médio dos navios em atividade no mercado, está variando entre USD 60 e 80 milhões. O OPEX de um navio desse porte é por volta de USD 10 mil por dia. Estamos falando de um feeder regional. Se formos pensar em um liner de um tamanho relevante, de 10.000 TEUs, por exemplo, estamos falando de um CAPEX entre USD 130 e 150 milhões, com OPEX entre USD 15 a 20 mil por dia.
Hoje há liners no mercado de até 24.000 TEUs. Temos mão de obra qualificada e reconhecidamente entre as melhores do mundo para operar os navios. Temos grandes empresas de navegação cujos navios arvoram a nossa bandeira. Temos arranjos legais que permitem que tenhamos navios de armadores brasileiros arvorando bandeira estrangeira. Não faltam opções. Eu nem estou entrando no mérito de construir no Brasil e/ou tripular com brasileiros sob CLT, pois essa é uma outra discussão para a qual há gente bem mais competente que eu para levantar e argumentar. Estou me atendo a "construir o navio ao custo X e operá-lo ao custo Y". O que será que falta para o Brasil, que movimentou através de navios em 2023, entre exportações e importações, mais de 7 milhões de TEUs, ao menos iniciar a discussão da reconstrução de sua frota de Longo Curso? #MarinhaMercante
O crescimento da economia brasileira em abril apresentou pequena alta de 0,01%, segundo os dados do Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) divulgado hoje (14) pelo Banco Central. O IBC-Br é considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB). Em março, o índice apresentou queda de 0,34%.
Com isso, o índice chegou a 154,72 pontos no observado e na série dessazonalizada ficou em 148,38 pontos.
Ainda de acordo com o BC, na comparação com abril de 2023, os dados mostram que o IBC-Br teve alta de 4,01%. No acumulado em 12 meses o índice apresentou um avanço de 1,81%. No ano, a alta é de 2,08%.
Já no trimestre encerrado em abril, o IBC-Br teve alta de 0,76% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o crescimento foi de 1,63%.
Com informações da Agência Brasil
Na passagem de março para abril, a produção da indústria brasileira recuou em cinco das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A constatação está na Pesquisa Indústria Mensal (PIM) Regional, divulgada nesta sexta-feira (14).
Pará e Bahia foram os estados com as maiores quedas. Por outro lado, São Paulo teve resultado positivo, situando-se em patamar acima da pandemia.
Na média nacional, a indústria apresentou queda de 0,5% em abril, conforme mostrou o IBGE na semana passada.
Maiores baixas
O Pará teve a maior influência no resultado nacional, apresentando queda de 11,2%. O desempenho foi pressionado pelo setor extrativo. “Trata-se de um local com maior concentração industrial no setor extrativo”, explicou o analista da pesquisa Bernardo Almeida. Esse foi o maior recuo no estado desde maio de 2022.
A segunda maior queda e influência foi na Bahia, que regrediu 5,4%, após ter tido alta nos três primeiros meses do ano. O comportamento nos setores de derivados do petróleo e produtos químicos ajuda a explicar o resultado.
As demais regiões com recuo na produção industrial foram Goiás (-0,9%), Minas Gerais (-0,5%) e o Nordeste (-0,1%).
Altas
O maior crescimento e influência foi no Paraná, com 12,8%. O resultado se deu devido ao desempenho do setor de derivados do petróleo e da indústria de alimentos, além dos setores de veículos.
“A alta é a mais intensa desde setembro de 2020, quando cresceu 13,5% em um momento de recuperação da indústria após os primeiros meses da pandemia de covid-19, com afrouxamento do isolamento e do distanciamento social”, aponta Almeida.
Pernambuco foi outro destaque positivo com a segunda maior expansão (12,2%), figurando como terceira maior influência na média nacional. “O resultado foi influenciado pelos setores de veículos automotores e derivados do petróleo”, destaca o analista.
A segunda maior influência veio de São Paulo, onde fica a maior parte da indústria brasileira. O crescimento de 1,9%, depois de dois meses de resultados negativos, deixa o parque fabril paulista em um patamar 1,8% superior ao nível pré-pandemia (fevereiro de 2000).
O saldo positivo em abril foi puxado pelo desempenho do setor de alimentos, além das indústrias de derivados do petróleo e de veículos.
Os demais resultados positivos de abril foram em Mato Grosso (4,4%), no Amazonas (4,2%), Ceará (3,9%), Espírito Santo (2,7%), em Santa Catarina (0,4%), no Rio Grande do Sul (0,2%) e Rio de Janeiro (0,1%).
Rio Grande do Sul
O suplemento regional da PIM é importante para observar como o desempenho da indústria nacional se espalha pelo país.
A pesquisa traz dados de 17 unidades da Federação com participação de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional (Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás) e para a Região Nordeste como um todo.
A edição de abril ainda não reflete os efeitos da calamidade no Rio Grande do Sul, uma vez que os efeitos mais severos das chuvas torrenciais aconteceram em maio. Os primeiros efeitos na indústria gaúcha devem ser percebidos na próxima divulgação da PIM Regional, prevista para 12 de julho.
Acumulado do ano
No acumulado dos quatro primeiros meses de 2024, a indústria nacional apresenta evolução positiva de 3,5%, com alta em 17 dos 18 locais pesquisados. Os avanços mais acentuados foram no Rio Grande do Norte (24,4%) e em Goiás (11,3%). São Paulo cresceu 4,3%. Apenas o Pará teve recuo (-1,7%).
O volume de serviços prestados em Santa Catarina cresceu 1,3% em abril, levando o índice a 114,65 pontos. Com esse resultado, o estado ficou em 17º lugar entre os 20 estados que registraram resultados positivos no mês. No Brasil, o indicador avançou 0,5% na passagem de março para abril de 2024, resultado do desempenho positivo em todas as atividades investigadas.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE. Em comparação com abril de 2023, o volume de serviços cresceu 9,4%, o quinto maior do país. O desempenho do estado ficou abaixo apenas do Amazonas (14,5%), do Espírito Santo (13,2%), do Maranhão (11,4%) e do Sergipe (10,1%). A pesquisa mostrou, ainda, crescimento de 6,7% nos primeiros quatro meses de 2024. O acumulado nos últimos 12 meses ficou em 6,8%. Os resultados de Santa Catarina ficaram acima da média brasileira.
Receita nominal
A receita nominal das vendas cresceu 1,6% no mês, na série com ajuste sazonal. O índice chegou a 120,15 pontos – o maior da série histórica. O resultado do mês é 56% superior ao nível pré-pandemia (fevereiro de 2020). Entre as Unidades da Federação, o resultado do mês posicionou Santa Catarina na 7ª posição. No Brasil, o indicador cresceu 1,1%, após cresce 2,2% em março.
Comparado a abril de 2023, a receita nominal cresceu 13,2% em Santa Catarina e 8,9% no Brasil. Além de superar a média nacional, esse resultado posicionou o estado em 9º lugar entre os estados. No acumulado do ano, a receita nominal cresceu 10,5% frente ao mesmo período do ano passado, em Santa Catarina (2 melhor resultado do país, atrás apenas do Amazonas, que cresceu 13,2%) e 6,3% no Brasil. No acumulado em 12 meses, a receita
nominal das atividades de serviço cresceu 8,8% no estado e 5,2% no país.
Volume de vendas e receita nominal por atividades
Em abril, todas as atividades registraram aumento no volume de vendas em comparação com abril de 2023. Os maiores crescimentos no mês vieram dos ‘transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios’ (15,2%), ‘outros serviços’ (6,3%) e dos ‘serviços de informação e comunicação’ (6%). As atividades turísticas no estado cresceram 9,1%, o quarto melhor resultado entre os doze estados investigadas.
Variação, em %, do volume de serviços por atividade – Santa Catarina.
O resultado do mês contribuiu para o desempenho no ano, que registrou crescimento em todas as atividades. Destaque para o crescimento de 7,7% nos serviços profissionais, administrativos e complementares, de 7,1% nos ‘transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios’ e de 7% nos ‘serviços de informação e comunicação’.
A receita nominal dos serviços cresceu todas as atividades em abril na comparação anual. A contribuição positiva mais importante ficou com o ramo dos ‘transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio’ (19,4%) e dos ‘serviços de informação e comunicação’ (13,2%). As receitas das atividades turísticas cresceram 9,8% no estado e 9,3% no Brasil. No ano, a receita também cresceu em todas as atividades, com destaque para o aumento de 13,1% na receita dos serviços profissionais, administrativos e complementares.
Resumo
Mês:
Em abril, o volume de serviços cresceu 1,3% em Santa Catarina, ultrapassando o aumento de 0,5% registrado no Brasil. Entre as UFs, o desempenho do estado ficou na 17ª posição.
O índice alcançou um patamar 32,6% superior ao nível pré-pandemia (fevereiro de 2020), alcançando mais um recorde na série histórica;
A receita nominal cresceu 1,6% no estado e 1,1% no país;
Frente a abril de 2023, o volume de vendas cresceu 9,4% em Santa Catarina e 5,6% no Brasil. O desempenho do estado foi influenciado pela alta de 7,7% no volume de serviços dos ‘transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio’.
Acumulado do ano:
No acumulado do ano, o volume de serviços cresceu 6,7%, ultrapassando a média nacional de 2,3%;
Entre as unidades federativas, esse crescimento posicionou o estado em 2º lugar, ficando atrás apenas do Amazonas (7,7%);
A receita nominal cresceu 10,5% no estado e 6,3% no país no ano;
O crescimento de 7,7% nos ‘serviços profissionais, administrativos e complementares’, em Santa Catarina, impulsionou o resultado do ano;
No acumulado em 12 meses, o volume de serviços prestados em Santa Catarina cresceu 6,8%, também superando a média brasileira (1,6%).
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) manifestou seu pesar pelo falecimento, nesta segunda (10), aos 91 anos, do empresário Nelson Zen, um dos fundadores da Zen S.A., de Brusque. Em maio de 1960, quando residiam em São Paulo, Nelson e seu irmão Hylário, criaram a Irmãos Zen, focada na fabricação de peças de rádio, mas que acabou se transformando numa das principais fabricantes brasileiras de impulsor de partida, componente de todos os tipos de veículos.
“Nelson Zen se destacou pela sua inventividade e criatividade, formando uma parceria muito frutífera com o irmão”, salientou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. “Além do exemplo de integridade, Nelson, juntamente com Hilário, nos deixa uma grande contribuição para a economia e geração de empregos”, disse.
O vice-presidente da FIESC para o Vale do Itajaí Mirim, Edemar Fischer, também destacou a contribuição de Nelson Zen ao desenvolvimento regional. "É um momento de dor. Lamentamos a perda de um amigo e empresário querido, que ajudou a construir a história da cidade”, afirmou. “Nossos sinceros sentimentos à família e um eterno agradecimento por sua contribuição ao desenvolvimento de toda a região", enalteceu.
Em 1963, a empresa já estava voltada para o setor automotivo e, doze anos mais tarde, os proprietários a transferiram para sua cidade natal. Em Brusque também a empresa ganhou o nome de Zen S.A.
A Zen S/A emitiu nota de pesar. Leia a seguir:
"Comunicamos com profundo pesar o falecimento de Sr. Nelson Zen, um dos fundadores da ZEN S.A., aos 91 anos, ocorrido nesta segunda-feira, dia 10. Sua dedicação à geração de empregos dignos e sua contribuição para o avanço econômico da região foram fontes de grande orgulho para este notável empresário, que deixou sua marca na história da metalurgia em Santa Catarina. Nascido em Brusque (SC), Nelson iniciou sua jornada aos 14 anos na Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, onde passou por diversas etapas, desde oficinas de manutenção em tecelagem até fiação. Foi lá que, ainda antes de completar 18 anos, teve seu primeiro contato com o setor industrial e descobriu sua paixão pelo ofício de torneiro mecânico, uma paixão que o acompanhou ao longo de toda a vida.
Criatividade e empreendedorismo marcaram sua trajetória. Juntamente com o irmão Hylário, falecido em 2020, transformaram um sonho em realidade. Em 1960, fundaram a metalúrgica Irmãos Zen, hoje conhecida como ZEN S.A., uma das principais fabricantes de autopeças do Brasil e uma significativa fornecedora para o mercado internacional, exportando para mais de 60 países. As dificuldades nos primeiros anos de empreendedorismo formaram o cenário perfeito para que uma mente inquieta desbravasse novos horizontes. Diante de uma pequena oficina com poucos recursos, Nelson desenvolveu o talento pelo qual seria reconhecido, a criatividade. Apaixonado pela arte da ferramentaria, em suas mãos equipamentos simples ganhavam contornos de máquinas robustas e outros eram desenvolvidos do zero.
A inteligência e a curiosidade de Sr. Nelson possibilitaram a fabricação do primeiro impulsor de partida da ZEN, em 1963. Desde então, os impulsores se tornaram o carro-chefe entre as linhas de produtos da empresa. É inegável que sua inventividade e comprometimento moldaram o DNA da organização, que se destaca pela tradição em processos enxutos de produção altamente eficientes e pela qualidade reconhecida internacionalmente.
Que neste período de pesar, família e amigos encontrem serenidade, sabendo que o legado do Sr. Nelson permanecerá vivo na essência da ZEN S.A., inspirando gerações futuras."
ZEN S.A.
A Diretiva de Devida Diligência em Sustentabilidade Corporativa (CS3D), recentemente aprovada pela União Europeia, exige que grandes empresas, tanto da UE quanto estrangeiras, realizem auditorias abrangentes em suas cadeias de fornecimento para assegurar o respeito aos direitos humanos e ao meio ambiente. A CS3D se aplica a empresas com mais de 1.000 funcionários e um faturamento anual global superior a €450 milhões.
De acordo com Gustavo Loiola, professor especialista em ESG, essa nova lei terá um grande impacto nas exportações brasileiras. “Empresas que realizam negócios com qualquer um dos 27 países da União Europeia serão obrigadas a comprovar que seus fornecedores respeitam os direitos humanos e o meio ambiente, com possibilidade de aplicação de multas significativas em caso de não cumprimento dessa nova lei, chegando a até 5% da receita”, explica.
As auditorias deverão abordar questões como desmatamento ilegal, perda de biodiversidade, trabalho análogo à escravidão e trabalho infantil. “As empresas brasileiras terão que oferecer maior visibilidade sobre como suas operações impactam o meio ambiente e a sociedade. Isso inclui relatórios detalhados sobre emissões de carbono, uso de recursos naturais e impactos sociais de suas atividades”, sugere.
A CS3D entrará em vigor entre 2027 e 2029, dependendo do tamanho da empresa. As maiores empresas serão impactadas primeiro, seguidas pelas de médio porte e, por fim, as menores. “A sustentabilidade não é mais uma opção, é uma necessidade. Por isso, além das exigências legais, é importante que as empresas pensem em seus impactos para adotar práticas sustentáveis efetivas. O ESG é uma oportunidade para inovar e liderar com responsabilidade”, complementa Gustavo Loiola.
A Serasa realizou uma pesquisa para investigar a relação entre o coração e as finanças. A conversa abre espaço de discussão sobre os cuidados necessários entre namorados, maridos, esposas e ficantes para evitar prejuízos financeiros durante o Dia dos Namorados, em especial, ao longo do relacionamento.
De acordo com o levantamento produzido pelo Instituto Opinion Box, 32% dos entrevistados já se endividaram, em algum momento da vida, por conta de um parceiro e 25% revelam que já precisaram tomar crédito, motivado pela pessoa amada em questão. Pensando em relações anteriores, por sua vez, 15% dos respondentes também contam que compraram um presente e terminaram a relação antes da celebração de 12 de junho.
Valéria Meirelles, Psicóloga do Dinheiro, explica que esse é um fenômeno comum no início do relacionamento, em que, muitas vezes, casais maquiam a verdadeira realidade financeira porque querem se adequar ao outro. “O estágio inicial de paixão afeta a razão e faz com a pessoa se mostre muito mais emocional, chegando a acreditar que vale qualquer esforço para seduzir o parceiro – inclusive, recorrer a um empréstimo”, diz.
A chave para evitar ciladas amorosas e financeiras, de acordo com Valéria, é a conversa aberta. “É importante ter ciência que a paixão dura pouco e estamos falando de um período de idealização, em que um tenta se mostrar para o outro em seu melhor, mesmo que não tenha condições para tal”, afirma. “Porém, uma relação mais estável só se firma se se o casal falar sobre dinheiro desde o começo, a partir de situações básicas: caso um não possa ir a um restaurante mais caro ou tem um orçamento específico para o presente, por exemplo”.
Nesse sentido, amor e finanças andam juntos, e a educação financeira pode ser uma ferramenta importante para unir ainda mais casais além das datas comemorativas. “Quebrar esse tabu de falar sobre dinheiro é um ato de maturidade, para cada um ter clareza do limite financeiro do outro e construir um limite econômico da relação. Ou seja, não é um ato antirromântico, mas que ajuda a construir uma base sólida para uma relação em que ambos cresçam financeiramente”, conclui Valéria.
Presente: o básico ou inusitado?
A pesquisa ainda revela que 64% dos brasileiros acreditam na importância do Dia dos Namorados para o relacionamento. Segundo o levantamento, 55% dos consumidores têm a intenção de comprar presentes para alguém nessa época do ano, sendo 64% deles presentes para esposas ou maridos.
Os números mostram que os mimos tradicionais seguem em alta: entre as principais escolhas de presentes em 2024 estão as roupas (26%), perfumes (22%), algo simbólico, como flores e chocolates (16%), um almoço ou jantar comemorativo (15%) e equipamentos eletrônicos (14%).
Já em relação às famosas tatuagens com nome ou referência ao parceiro, 86% dos respondentes afirmam que não tatuariam o nome do namorado, marido ou esposa como uma homenagem ou presente especial – 7% ainda contam que teriam interesse em fazer e 7% não sabem se fariam. “Com as relações cada vez mais fluídas e possibilidades de múltiplos relacionamentos, é complicado pensar em algo eterno como a própria tatuagem”, analisa Valéria.
Entretanto, a psicóloga reforça que, mesmo que um relacionamento não seja eterno ou eternizado na pele, as experiências são memoráveis – inclusive, em relação às finanças: “É preciso lembrar que um ex é para sempre. As vivências passadas podem nos ajudar a nos tornar indivíduos e parceiros melhores em todos os aspectos”.
Metodologia
Realizado em parceria com o Instituto Opinion Box, o levantamento ouviu 1.732 pessoas, entre os dias 17 e 21 de maio de 2024.
Para saber mais e conferir a pesquisa completa, acesse: clique aqui.
Sobre a Serasa
Com o propósito de revolucionar o acesso ao crédito no Brasil, a Serasa oferece um ecossistema completo voltado para a melhoria da saúde financeira da população por meio de produtos e serviços digitais.
O boom da construção civil nas regiões de Itajaí e Balneário Camboriú exige mão de obra qualificada em segurança do trabalho. Para suprir essa demanda, o SENAI oferece o curso técnico em Segurança do Trabalho, que forma profissionais aptos a garantir ambientes de trabalho seguros e em conformidade com as normas regulamentadoras.
O crescimento do setor da construção civil na região das duas cidades é impulsionado por diversos fatores, como investimentos em infraestrutura, aumento da população e busca por qualidade de vida. Esse cenário gera a necessidade de profissionais qualificados em segurança do trabalho, capazes de prevenir acidentes e promover a saúde dos trabalhadores.
O curso técnico em Segurança do Trabalho do SENAI tem duração de 1.200 horas e carga curricular completa, que aborda desde noções básicas de segurança até temas mais específicos, como higiene ocupacional, gestão de programas de segurança e auditorias.
Daiana da Silva, supervisora de cursos profissionais do SENAI, explica que investir em segurança do trabalho não é apenas uma obrigação legal, mas um bom negócio para as empresas. “Ao garantir a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, as empresas reduzem o absenteísmo, aumentam a produtividade e melhoram a imagem da empresa”, pontua.
Como se matricular no curso
As inscrições para o curso técnico em Segurança do Trabalho do SENAI estão abertas em Itajaí e Balneário Camboriú. Para se matricular, os interessados precisam estar cursando o segundo ano do Ensino Médio ou ter Ensino Médio completo. As matrículas podem ser feitas nas unidades do SENAI em Itajaí (Rua Henrique Vigarani, 163, Barra do Rio) e Balneário Camboriú (Rua Angelina, 555, bairro dos Municípios). Informações complementares pelo (47) 3341-2900 (Itajaí) ou (47) 3341-2960.
Diferenciais do curso do SENAI
Foco na prática: O curso oferece aulas teóricas e práticas, com simulações de situações reais de trabalho.
Professores experientes: A equipe de professores é formada por profissionais experientes e atualizados com as últimas normas e tecnologias da área.
Laboratórios modernos: O SENAI conta com laboratórios modernos e equipados, que proporcionam aos alunos uma experiência de aprendizado completa.
Boa colocação no mercado: Os egressos do curso têm alta taxa de empregabilidade e são bem-sucedidos no mercado de trabalho.
Uma série de variáveis imprevisíveis e incontroláveis ameaça permanentemente a atividade agrícola, sendo o clima a mais inclemente e avassaladora. Países mais desenvolvidos criaram condições de proteção para o setor rural, sendo o seguro uma das estratégias mais eficazes.
Em face dessa realidade, o Governo deve criar condições para subsidiar o prêmio (preço pago para que as seguradoras assumam determinados riscos) do seguro rural e reduzir o nível de insegurança e imprevisibilidade da atividade agrícola. Santa Catarina está atrás nesse quesito. No Paraná, por exemplo, assim como em outros estados, o produtor conta com o subsídio Federal de 40% e Estadual de 20% e o produtor paga somente 40% do custo do prêmio.
Mais de 70% dos produtores farão o seguro rural se o Governo pagar parte do prêmio. Essa modalidade de seguro é um instrumento essencial à estabilidade da renda agrícola e, ao mesmo tempo, indutor ao uso de tecnologias modernas de produção.
A ocorrência de sinistros generalizados, como secas e geadas, com efeitos negativos na produção e na qualidade do produto, leva o produtor a dificuldades financeiras insuperáveis, gerando um ciclo vicioso de prorrogações intermináveis dos financiamentos, que comprometem o patrimônio.
A Lei Agrícola (8.171, de 17 de janeiro de 1991) instituiu o seguro rural para cobrir prejuízos decorrentes de sinistros que atinjam bens fixos e semifixos ou semoventes, bem como os danos causados por fenômenos naturais, como pragas e doenças que prejudiquem as plantações.
A Lei Agrícola instituiu o seguro rural porque o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), criado em 1973, não resolveu os problemas vivenciados pelos agricultores com os riscos inerentes à produção rural.
Os países agroexportadores, que competem com o Brasil no mercado internacional, dispõem de um sistema de seguro extremamente desenvolvido, com forte participação governamental.
A experiência internacional – especialmente dos Estados Unidos e da Europa – mostra que, para existir um seguro rural eficiente, é fundamental uma ação conjunta de Governo, seguradoras privadas e representação dos produtores. As modalidades de seguro têm que atender às expectativas dos produtores rurais, que demandam um seguro de valor da produção, conhecido também como seguro de renda, cujo princípio é segurar um valor de produção esperado, que depende tanto da produtividade como dos preços de mercado na comercialização da safra.
Nesse contexto, o seguro para grãos é a garantia necessária para que o produtor possa proteger o resultado do seu trabalho. Os cultivos cobertos pelo seguro agrícola devem incluir algodão, amendoim, arroz irrigado, feijão, milho, soja, aveia, canola, cevada, milho, sorgo, trigo e triticale. A cobertura deve incluir riscos de granizo, geada, excesso de chuvas, ventos fortes, estiagem, incêndio, inundação imprevista e inevitável, tromba d´água e variação excessiva de temperatura.
Com certeza, o Governo do Estado de Santa Catarina, ciente da importância econômica e da dimensão social da agricultura barriga-verde, atenderá essa reivindicação e criará uma consistente política de subsídio ao seguro rural para os produtores rurais catarinenses.
José Zeferino Pedroso é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc)
e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC)
O Porto Itapoá superou o marco de 500 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentados nos primeiros cinco meses de 2024. Também, no mês de maio, o Terminal bateu seu recorde mensal de importação dry (cargas secas, não refrigeradas), com 37.562 TEUs movimentados.
O diretor de Desenvolvimento de Negócios e Experiência do Cliente do Porto Itapoá, Felipe Fiovaranti Kaufmann, ressalta também a movimentação geral do porto em maio. “Movimentamos 102.270 TEUs, sendo a terceira maior movimentação mensal registrada”, afirma o diretor, que lembra: “Em abril, batemos nosso recorde histórico de movimentação mensal, com 107.475 TEUs”.
A movimentação crossdocking também foi recorde, com 918 TEUs movimentados. O crossdocking é o tipo de operação em que a carga é retirada do contêiner direto para o caminhão do cliente, ou vice-versa.
O mês ainda teve a maior movimentação mensal em cargas LCL (quando um contêiner é compartilhado por diferentes cargas e clientes). “Essa modalidade tem crescido e atende clientes que porventura não tenham carga suficiente para consolidar um contêiner. Importante mencionar que o Porto Itapoá é o único Terminal em zona primária a oferecer este tipo de serviço, reduzindo custos e otimizando os tempos aos Importadores”, explica Kaufmann.
Outro importante recorde do mês foi a movimentação do gate, entrada de acesso de caminhões, com 47.073 movimentos registrados, superando o recorde anterior de abril de 2024, com 45.827 transações.
Crescimento
Em 2023 o Porto Itapoá superou, pela primeira vez, o marco de 1 milhão de TEUs movimentados em um único ano. Também foi o terminal privado de contêineres que mais cresceu em todo o Brasil, superando em 20% nossa movimentação de 2022.
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) encaminhou ao governo do estado um documento com contribuições ao Plano Aeroviário de SC (PAESC). Em ofício enviado à secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias, a entidade sugere que o estudo traga uma análise criteriosa da vocação de cada aeroporto e de seu potencial para linhas regulares ou aviação em geral, além de prever a capacidade de expansão dos equipamentos e sua integração com outros modais.
Outra sugestão é que o PAESC tenha um plano básico de zona de proteção de aeródromos, a fim de evitar ocupações indevidas no entorno. Para isso, sugere que os municípios sejam sensibilizados sobre a importância de manter um zoneamento adequado em seus planos diretores, inclusive para permitir eventuais ampliações.
A FIESC traz ainda em seu documento a necessidade de que o plano aeroviário leve em conta a vocação do estado para o comércio exterior. Por isso, pede que o estudo apresente o fluxo de movimentação e o potencial de mercado para o transporte internacional de cargas em cada aeroporto.
Diante do dinamismo da economia catarinense e do próprio setor de transporte aéreo, a entidade lembra ainda a necessidade de avaliação e atualização do PAESC anualmente.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio/SC) esteve presente em uma reunião sobre a transição para a Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e) destinada às empresas do setor. Representando a entidade, Roberto Carmes, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de São José (Sincovar), participou do encontro que abordou o calendário de implantação da NFC-e em Santa Catarina.
Durante a reunião, foi apresentado o cronograma para a adoção completa da NFC-e no estado. De acordo com as expectativas do órgão fazendário, a transição deve estar concluída até a metade de 2025, em cumprimento às exigências impostas pela reforma tributária. Nos próximos dias, o tema será detalhado pelas entidades do setor em conjunto com a Secretaria da Fazenda. A intenção é alinhar esforços e garantir uma implementação eficiente e tranquila da NFC-e.
A Serasa Experian realizou uma pesquisa inédita para entender o que leva as PMEs a solicitarem crédito no mercado, em suas diferentes modalidades, como empréstimos, rotativo do cartão e antecipações de recebíveis. Os dados mostram que há diferenças entre as razões que levam a cada opção, bem como diferenças de acordo com o setor de atuação.
Quando falamos de empréstimos os destaques em termos de finalidade estão concentrados em investir no próprio negócio. Para 33% dos respondentes, essa é a principal razão para solicitar empréstimo. Já para outros 22% das PMEs, ter um fluxo de caixa mais saudável/capital de giro é o que as motiva. As empresas mencionam ainda compra de matéria prima (13%), pagar contas antes de atrasar (11%), investimentos em marketing, comunicação e vendas (10%) e, por fim, conseguir melhores negociações com fornecedores (10%).
Por outro lado, a opção do rotativo do cartão de crédito apresenta uma função de “emergência”. As PMEs participantes da pesquisa afirmam que utilizam para pagar contas antes de atrasar (21%), comprar matéria prima (21%) e ampliar capital de giro (18%).
Por fim, quando a modalidade é antecipação de recebíveis, as principais funções, empatadas em percentual, são ampliar o capital de giro (21%) e equilibrar o fluxo de caixa (21%), além de realizar investimentos no próprio negócio (20%).
De acordo com o vice-presidente de PMEs da Serasa Experian, Cleber Genero, “antes da tomada de crédito, um planejamento fundamental para as PMEs é entender a finalidade e a necessidade desse montante. A partir daí, o empreendedor pode se planejar para escolher modalidades e condições que sejam mais vantajosas para o seu negócio e capacidade de pagamento.”
Finalidades por setores da economia
Os dados mostram ainda que os motivos pelos quais os empreendedores utilizam o crédito mudam de acordo com o setor de atuação das PMEs e com o tipo de modalidade.
O empréstimo para obter um capital de giro/ter um fluxo de caixa saudável também cresce quando olhamos especificamente para o comércio. O percentual chega a 30% no setor contra 22% no recorte geral.
38% das empresas de serviços e 34% das indústrias afirmam que utilizam o empréstimo (como conta garantida etc.) para investir no próprio negócio (versus 33% na visão geral).
Na terceira opção, para a aquisição de matéria prima ou produtos, também destaca-se o comércio, com 30%, contra 13% no geral. Outro destaque do setor de comércio é a utilização do empréstimo para conseguir melhores negociações com fornecedores à vista. Segundo a pesquisa, essa finalidade no segmento é de 30% contra apenas 10% quando olhamos o total da amostra.
Já a opção do rotativo do cartão de crédito por setor tem como destaque o aumento de 3.p.p. no uso para o pagamento de contas antes de atrasar por parte do comércio.
Por fim, quando olhamos as opções de recebíveis por setor o destaque também é o comércio. 21% das PMEs dentro desse recorte utilizam a opção para conseguir melhores negociações com fornecedores, um aumento de 12p.p..
“Vimos que as necessidades das PMEs para o uso do crédito estão muito ligadas as necessidades primárias do seu dia a dia e, muitas vezes, funciona como um combustível para aquisições, por exemplo, que não poderiam ser realizadas à vista. Entender, com dados, as necessidades das pequenas e médias empresas por setor, por exemplo, traz insights importantes sobre o acesso ao crédito e dores dessas empresas”, complementa Cleber Genero.
Metodologia e amostra
A pesquisa envolveu uma amostra representativa de 522 PMEs, considerando a classificação estabelecida pelo SEBRAE. A pesquisa buscou abranger diversos setores, incluindo comércio, serviços e indústria, bem como empresas que atuam tanto no mercado B2B quanto no B2C. Foram incluídos cargos de coordenadores, gerentes, diretores, sócios e proprietários, desde que fossem maiores de 18 anos. A coleta foi realizada por meio de painel online e a margem de erro foi de 4% com um intervalo de confiança de 95%. Foram excluídas da amostra associações, federações, igrejas e outros órgãos religiosos.
O volume exportado de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada encerrou o mês de maio de 2024 com um total de 211,9 mil toneladas, conforme divulgado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Esse número representa um significativo aumento em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 168,4 mil toneladas.
Crescimento Anual e Mensal
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), maio deste ano registrou o maior volume exportado de carne bovina até então, superando até mesmo o mês de abril, que embarcou 208 mil toneladas. Em comparação com maio de 2023, houve um crescimento expressivo de 25,83%.
No que diz respeito ao comparativo mensal, o volume exportado apresentou um incremento de 1,88% em relação a abril de 2024, que registrou o embarque de 208 mil toneladas.
Tendência Positiva
A média diária exportada até a quinta semana de maio de 2024 ficou em 10,09 mil toneladas, representando um aumento de 25,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a média foi de 7,6 mil toneladas.
Preço e Faturamento
Apesar do aumento nas exportações, o preço médio na quinta semana de maio de 2024 apresentou uma queda de 11,60% em comparação a maio de 2023, situando-se em US$ 4.504 por tonelada.
No entanto, o valor negociado para o produto até a quinta semana de maio de 2024 foi de US$ 954,892 milhões, indicando um crescimento de 11,03% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foi registrado um total de US$ 858,254 milhões. A média diária de negociação também registrou um avanço, alcançando US$ 45,471 milhões.
Resultados Acumulados
Até maio de 2024, os embarques de carne bovina totalizaram 735,038 mil toneladas. Quanto ao faturamento, o valor negociado atingiu a marca de US$ 3.328.078,49.
Fonte: Portal do Agronegócio
Somando os pagamentos à vista e parcelados, os R$ 3,5 bilhões renegociados superam em mais de 8 vezes a quantia recuperada pelo Prefis lançado pela Governo de SC em 2021 (R$ 420 milhões). Quase 12 mil contribuintes aderiram às condições especiais de renegociação oferecidas durante os quatro meses e meio de vigência do Recupera Mais (veja os números abaixo).
“O sucesso do programa mostra o interesse dos empreendedores catarinenses em deixar suas contas em dia para operar dentro da legalidade. São negócios que vão continuar mantendo empregos de pais e mães de família e contribuir ainda mais para a economia de Santa Catarina”, destaca o governador Jorginho Mello.
A maior adesão ao Recupera Mais partiu do setor supermercadista (8%), seguido pelos segmentos de fabricação de biocombustíveis (7%) e do comércio de combustíveis (7%). O comércio atacadista de cosméticos e produtos de perfumaria (6%) e o transporte rodoviário de cargas (5%) também tiveram participações expressivas nas renegociações.
Alternativas inéditas e flexíveis – Secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert lembra que o Recupera Mais trouxe alternativas inéditas e flexíveis para o pagamento de ICMS em atraso. Foi a primeira vez, por exemplo, que os contribuintes tiveram a opção de obter desconto de até 95% sobre a multa e os juros (pagamento à vista) e a oportunidade parcelar a dívida em até 72 prestações.
“As condições foram definidas a partir de estudos dos programas de recuperação fiscal realizados nas últimas duas décadas em Santa Catarina. Buscamos conhecer o perfil e a realidade dos contribuintes listados em dívida ativa para recuperar recursos que dificilmente entrariam em caixa sem as condições especiais oferecidas. Esses valores vão se somar à receita do Estado e serão revertidos em serviços, obras e políticas públicas importantes para os catarinenses”, avalia.
Conforme definido no projeto que instituiu o programa, o Recupera Mais representou a única iniciativa de recuperação fiscal da atual gestão. É importante destacar ainda que o atraso no pagamento de três parcelas, sucessivas ou não, resultará no cancelamento do acordo e na reconstituição do saldo devedor, incluindo os juros e multa.
BALANÇO
Arrecadação entre 15 de janeiro e 31 de maio
R$ 798 milhões em caixa
R$ 569 milhões pagos à vista
R$ 229 milhões em parcelas já pagas
Total em parcelas a receber até 2030: R$ 2,7 bilhões
3.487 contribuintes pagaram à vista
8.266 contribuintes pagaram a prazo
Total: 11.753 contribuintes
A Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) consideram um avanço importante a aprovação pelo Senado da revisão da isenção das importações de até US$ 50. A medida é imprescindível para a preservação de empregos e o fortalecimento do setor produtivo nacional. As entidades reconhecem que a maioria dos senadores teve sensibilidade ao compreender a importância de reduzir a discriminação tributária contra os produtos brasileiros.
CNI, CNC e CNA, no entanto, consideram insuficiente a decisão de taxar em apenas 20% as compras internacionais para evitar a concorrência desleal, embora seja um primeiro passo em direção à isonomia tributária e à equiparação entre os produtos importados e os nacionais.
“Ao taxar as importações de até US$ 50, ainda que em apenas 20%, o Senado decide preservar empregos e atender, principalmente, à população de menor renda do país e as mulheres”, diz o presidente da CNI, Ricardo Alban.
Ele pondera, porém, que a decisão de manter alíquota para produtos importados menor do que o percentual pago pela indústria nacional vai na contramão do mundo e consagra a desigualdade tributária e a concorrência desleal.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, vê como positiva a aprovação do fim da isenção do imposto de importação para produtos de até US$ 50.
“Um estudo da CNC indica que a não taxação ocasionava uma queda de até 57% no volume de vendas do varejo, considerando efeitos diretos, indiretos e induzidos. Com o início da cobrança de 20% de imposto de importação, o prejuízo estimado deve cair para 7%”, afirma Tadros.
Nesse sentido, as confederações reforçam a importância de a Câmara dos Deputados referendar com rapidez o projeto que os parlamentares já haviam aprovado no último dia 28 de maio. A célere aprovação do projeto é essencial para o fortalecimento da indústria nacional e de todo o setor produtivo, bem como para o crescimento econômico do país.
Em nota conjunta assinada na semana passada, as confederações e os trabalhadores da Nova Central, Força Sindical, IndustriAll Brasil, Confederação Nacional de Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs), Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNMT), Central dos Sindicados Brasileiros (CSB) e da União Geral dos Trabalhadores (UGT) saíram em defesa da revisão da isenção de impostos para produtos importados de até US$ 50.
O setor produtivo brasileiro seguirá no justo esforço para igualar as regras do jogo. Unidos na defesa do interesse nacional, empresários e trabalhadores alertam ao poder público para as distorções causadas à economia brasileira por essas importações, beneficiadas por uma tributação mais favorável.
Os setores mais afetados por essas importações vão continuar trabalhando para que haja isonomia tributária entre produtos brasileiros e importados. As áreas mais impactadas são as de produtos têxteis, confecção de artefatos do vestuário e acessórios, calçados, artefatos de couro, produtos de limpeza, cosméticos, perfumaria e higiene pessoal, móveis e de produtos de indústrias diversas.
Empresários e trabalhadores lembram que as importações sem tributação federal levam a indústria e o comércio nacionais a deixar de empregar 226 mil pessoas. Quem mais perde com a redução dos empregos nesses setores são as pessoas que ganham menos e, principalmente, as trabalhadoras mulheres. Mais de 80% das pessoas empregadas nos setores mais afetados pela isenção da tributação recebem até dois salários mínimos. As mulheres respondem por 65% do emprego nesses setores, ante a média nacional de 40%.
Fonte: Agência CNI
Um acordo inédito para compra de café brasileiro no valor de meio bilhão de dólares foi assinado ontem na China pelo presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, e a direção da Luckin Coffee, a maior rede de cafeterias chinesa e uma das maiores do mundo, com 19 mil lojas. Celebrado na presença do vice-presidente Geraldo Alckmin, durante o Seminário Econômico Brasil-China, em Pequim, o acordo prevê um contrato de compra de café brasileiro entre a Luckin Coffee e exportadores de café do Brasil.
“Esse acordo não só representa um impulso significativo para as exportações brasileiras de café, mas também abre novas oportunidades no mercado chinês. Em 2022, a China importou 80 milhões de dólares em café brasileiro, cifra que aumentou para 280 milhões em 2023. Com este novo contrato, esperamos um aumento ainda maior no consumo de café na China, que atualmente é de 15 copos por habitante por ano. Mas pode chegar a 200 copos, como em outros países asiáticos”, explicou Viana.
Essa nova abertura do mercado chinês tem origem num relacionamento iniciado no evento "Exporta Mais Amazônia", programa da ApexBrasil que promove exportações, principalmente de pequenas e médias empresas. Em Cacoal, Rondônia, representantes da Luckin Coffee conheceram produtores locais de café e a história dos robustas amazônicos, cultivados principalmente em Rondônia e no Acre. Essa missão, que trouxe compradores internacionais ao Brasil, também incluiu uma visita à aldeia indígena Suruí, que já tem uma parceria com a marca Três Corações.
Na celebração do acordo, com a presença de Alckmin e outros integrantes da delegação brasileira, foi feito um brinde histórico, repetindo gesto de 50 anos atrás, quando o então ministro Severo Gomes e o chanceler Azeredo da Silveira brindaram com seus homólogos chineses o início das relações diplomáticas entre Brasil e China. Assim como agora, na ocasião o brinde foi feito com café brasileiro.
A missão de Alckmin à China marca também os 20 anos da COSBAN (Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação), criada no primeiro governo do presidente Lula.
Parte dessas comemorações, o Seminário Econômico Brasil-China: os Próximos 50 Anos, em Pequim, foi organizado pela ApexBrasil, em parceria com a Vice-Presidência, o Ministério das Relações Exteriores, a CCIIP (China Council for International Investment Promotion) e a MOFCOM (Ministério do Comércio chinês). Fazem parte da delegação brasileira liderada pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, os ministros Rui Costa (Casa Civil), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar)e Márcio França (Empreendedorismo, Micro e Pequena Empresa), além da embaixadora Maria Laura da Rocha, secretária-geral do MRE, e do embaixador Marcos Galvão, embaixador do Brasil na China, e aproximadamente 700 empresários brasileiros.
Foto: Divulgação/ApexBrasil
A WS Náutica, renomada concessionária de embarcações em Balneário Camboriú/SC, comemora este mês uma década de sucesso no mercado náutico. A empresa, famosa por vender as lanchas da Fibrafort, maior fabricante de barcos da América Latina, registrou um crescimento de 350% em vendas nos últimos anos, refletindo a expansão do turismo náutico na região.
Desde sua fundação em 2009, como um negócio autônomo de assistência elétrica naval, a WS Náutica enfrentou desafios comuns, como espaço limitado e recursos financeiros escassos. Em 2014, a empresa deu um passo decisivo ao abrir oficialmente sua loja de barcos, fruto de uma parceria com a Fibrafort, estaleiro com sede em Itajaí com mais de 30 anos no mercado e com mais de 18 mil barcos entregues no mundo.
"Em uma década, vendemos 700 barcos, sendo 400 novos e 300 usados. Um dos nossos modelos mais vendidos até hoje é a Focker 230, um barco completo de entrada que combina cabine, banheiro e plataforma de popa, além de um preço muito acessível," relata Wyllian Sabino, diretor da WS Náutica. A empresa evoluiu significativamente desde sua inauguração, aprimorando sua estrutura e equipe, que se mantém a mesma desde o início.
“O conceito de atendimento da WS Náutica é baseado em entender as necessidades dos clientes e oferecer as melhores soluções possíveis, seja na venda de embarcações ou na assistência técnica. Este enfoque personalizado e de alta qualidade rendeu à WS Náutica o reconhecimento como concessionária premium todos os anos desde 2018”, destaca o diretor.
Segundo o secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Balneário Camboriú, Thiago Veslasques, houve um crescimento significativo no fluxo de embarcações ancoradas na praia nos últimos anos. "O nosso turismo náutico é extremamente forte. As pessoas descobriram esse tipo de lazer e veem em Balneário Camboriú uma oportunidade excelente para usufruir. Um dos motivos é devido à nossa baía protegida e à proximidade de diversos destinos náuticos,” complementa Veslasques.
Sobre a Fibrafort
Considerada uma das maiores fabricantes de barcos da América Latina, a Fibrafort foi fundada há mais de 33 anos na cidade catarinense de Itajaí, polo náutico brasileiro, e já possui mais de 18 mil barcos entregues no mundo. Produz a conceituada linha de lanchas Focker, modelos de embarcações premiados e de alta qualidade, com dimensões que variam entre 18 e 42 pés. São indicadas para a navegação e diversão em família. Design inovador, beleza, praticidade e conforto, acabamentos para garantir durabilidade e menos ruído, além de alta performance, estabilidade e manobrabilidade durante a navegação são algumas das características inconfundíveis da marca que segue rigorosas normas internacionais de segurança.
Os Núcleos de Desenvolvimento Empresarial e Núcleo de Responsabilidade Social da Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú - ACIBALC, promovem dois eventos nesta quinta-feira, dia 06 de junho.
Organizado pelo Núcleo de Responsabilidade Social da ACIBALC promove a partir das 13h30 o evento Conexão ESG, que tem como objetivo promover o diálogo e a troca de experiências entre os atores envolvidos na agenda de responsabilidade social no setor da Construção Civil e turismo e eventos.
O evento tem em sua programação uma palestra com Gisele Batista que abordará o ESG como um bom plano de negócios e dois painéis com cases da EMBRAED, VOKKAN, Ocean Race, Oktoberfest, World Surf League, Expocentro BC e outros.
As inscrições para o Conexão ESG custam R$ 65,00 mediante a entrega de um item de higiene pessoal que será doado para a Casa das Anas.
O evento conta com patrocínio cota ouro do Hotel Sibara, cota prata da Credifoz Ailos, Dahuer Laboratório e apoio da GB.
Promovido pelo Núcleo de Desenvolvimento Empresarial, o evento Expandir: Os desafios da Inteligência Artificial x Gestão de Pessoas, inicia a partir das 19h no auditório da EQI Investimentos na Praia Brava e tem como objetivo trazer a discussão de como a tecnologia e a gestão podem transformar o ambiente de trabalho e impulsionar o desenvolvimento de equipes e lideranças.
O evento será um bate-papo com Mirian Almeida, especialista em gestão de pessoas e sócia-diretora na Procave e Leonam Nagel, consultor referência em Inteligência Artificial. As inscrições custam a partir de R$ 30,00 para os associados da Acibalc.
O mercado financeiro elevou pela quarta vez seguida a previsão da inflação para este ano. Segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (3) pelo Banco Central (BC), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará 2024 em 3,88%. Na semana passada, a projeção era 3,86%. E, há quatro semanas, 3,72%.
A estimativa para 2024 está dentro do intervalo de meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
O Focus traz as previsões de economistas e analistas de mercado financeiro consultados pelo BC. Para 2025, eles também elevaram a projeção de inflação que passou de 3,75% para 3,77%. Para 2026, os analistas projetaram inflação de 3,6% e, em 2027, feche em 3,5%.
Taxa Selic
O boletim registra ainda elevação na previsão da taxa básica de juros, a Selic, para este ano. Segundo o Focus, a taxa deve fechar 2024 em 10,25%. Atualmente a Selic está em 10,5%.
Na projeção da semana passada, a projeção dos analistas indicava a Selic em 10% para este ano. Diferentemente da previsão de quatro semanas atrás, quando apontavam para uma taxa de 9,63%.
PIB e Câmbio
A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), em relação ao anunciado na semana passada, foi mantida pelos técnicos ouvidos pelo BC, quando estimaram 2,05%. A projeção para os próximos três anos (2025, 2026 e 2027) é 2%.
Em relação ao câmbio, o Focus também manteve a projeção da semana passada, o dólar fechando 2024 em R$ 5,05. Há quatro semanas, a previsão dos analistas para a moeda norte-americana era R$ 5,00. Para 2025, a expectativa é que o dólar fique em R$ 5,05. Para 2026 e 2027, a previsão é R$ 5,10.
Fonte: Agência Brasil
Um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) sobre o impacto da catástrofe climática na indústria gaúcha mostra que nos municípios afetados – em estado de calamidade pública ou situação de emergência – estão localizadas 47 mil do total de 51 mil indústrias do RS. Os resultados foram divulgados na tarde desta segunda-feira (27).
Segundo o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, as inundações no estado revelaram um impacto econômico significativo e abrangente.
"Os dados destacam a importância de direcionar recursos de maneira eficiente para as áreas mais necessitadas. Mas é fundamental ressaltar que os efeitos desse desastre natural ainda estão em curso. Só com a continuidade das avaliações e a divulgação de novos dados será possível obter uma compreensão mais completa dos impactos e planejar estratégias de recuperação mais eficazes, assegurando que os esforços de reconstrução atendam às necessidades reais das comunidades atingidas”, disse.
De acordo com o trabalho elaborado pela Unidade de Estudos Econômicos da FIERGS, conforme o Decreto Estadual 57.626 de 21 de maio, foram reconhecidos 78 municípios em estado de calamidade e 340 em Situação de Emergência. Nestes 418 municípios, estão sediadas 47 mil indústrias do RS, que empregam 813 mil pessoas. As regiões com o maior número de municípios em estado de calamidade foram Vale do Taquari (23), Central (20), Vale dos Sinos (11) e Metropolitana (7).
O estudo da FIERGS inclui os principais indicadores econômicos – atividade, quantidade de estabelecimentos industriais, arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e exportações – dos municípios e regiões mais importantes atingidos pelas chuvas.
Essas variáveis são as principais informações relevantes para a indústria disponíveis que contemplam os municípios afetados pelo fenômeno meteorológico. O estudo também divide o Rio Grande do Sul em dez regiões econômicas: Metropolitana, Vale dos Sinos, Serra, Serra Centro, Vale do Taquari, Central, Planalto, Missões, Campanha e Sul.
Em relação à atividade econômica, as regiões com municípios em estado de calamidade pública com maior Valor Adicionado Bruto (VAB) – que é o valor que cada setor da economia (agropecuária, indústria e serviços) acresce ao valor final de tudo que foi produzido em uma região – potencialmente afetado eram:
Em relação ao VAB da Indústria, as regiões com maior atividade industrial potencialmente atingida eram: Vale dos Sinos (R$ 19 bilhões), Vale do Taquari (R$ 14,6 bilhões), Metropolitana (R$ 11,4 bilhões) e Serra (R$ 9,9 bilhões).
Apesar de representarem apenas 15,7% dos municípios do Rio Grande do Sul, as cidades em estado de calamidade possuem uma alta representatividade econômica no estado, especialmente no setor industrial: 50,7% do VAB do RS, 57,1% do VAB industrial, 48,1% dos estabelecimentos industriais, 52,7% dos empregos industriais, 65,6% das exportações da indústria e 56,3% da arrecadação de ICMS com atividades industriais.
Já na indústria de transformação, mais de 50% da massa salarial dos segmentos estão em municípios em estado de calamidade. Ramos com grande representatividade na massa de salários gaúchos se encontram nessas regiões: alimentos (R$ 190 milhões nos locais em calamidade), máquinas e equipamentos (R$ 162 milhões) e produtos de metal (R$ 128 milhões). Essas cidades concentram quase a totalidade da produção de tabaco (99,8%) e de farmoquímicos e farmacêuticos (93,1%) do Rio Grande do Sul.
Ainda, quanto às exportações da indústria de transformação em cidades potencialmente afetadas, as regiões Sul (US$ 3,7 bilhões), Central (US$ 3,1 bilhões) e Metropolitana (US$ 2,6 bilhões) se destacam.
Por fim, as regiões com maior impacto potencial sobre a arrecadação de ICMS em estabelecimentos industriais foram Vale dos Sinos (R$ 4,7 bilhões), Metropolitana (R$ 2,1 bilhões) e Serra (R$ 2 bilhões).
Ainda de acordo com o decreto estadual de 21 de maio, 68,4% dos municípios gaúchos estão em situação de emergência (340). Entre as regiões que possuem municípios nessa situação, destacam-se em atividade econômica, medida pelo Valor Adicionado Bruto: Missões, com R$ 43,8 bilhões; Planalto, R$ 42,1 bilhões, Campanha, R$ 24,9 bilhões; e a região Sul, R$ 20,3 bilhões.
Ao focar especificamente o VAB da indústria, 37,7% desse total se concentra nas regiões afetadas, com os maiores valores encontrados em: Planalto (R$ 9,1 bilhões), Missões (R$ 7,3 bilhões), Serra Centro (R$ 5,2 bilhões) e Metropolitana (R$ 5,0 bilhões). As localidades ainda abrigam cerca de 22 mil indústrias, o que representa aproximadamente 44% do total do Rio Grande do Sul.
Na indústria de transformação, 42,5% da massa salarial está concentrada nesses municípios que se encontram em situação de emergência.
O cenário de calamidade influenciou no sentimento do industrial gaúcho. Em maio, a pesquisa de Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS) divulgada pela FIERGS teve a sua maior queda desde novembro de 2022 e atingiu o menor nível desde junho de 2020: 44,4 pontos, 6,1 a menos que em abril.
As expectativas com relação ao futuro das empresas, que até então sustentavam o otimismo e a confiança da indústria gaúcha, foram as mais impactadas. O Índice de Expectativas das Empresas desabou dez pontos, de 57,7 para 47,7, menor valor desde maio de 2020, voltando ao campo pessimista pela primeira vez desde novembro de 2022.
Nesta segunda (3), o presidente do Sebrae, Décio Lima, acompanhado da diretoria executiva do Sebrae em Santa Catarina, Carlos Henrique Ramos Fonseca, Anacleto Angelo Ortigara e Fábio Búrigo Zanuzzi, anunciou a marca de R$ 1 bilhão de crédito com o fundo de aval do Sebrae, que está disponível no Programa Acredita, do governo federal, referente aos primeiros meses de 2024. A entrega simbólica foi feita ao casal, Priscila dos Santos e Marco Fonseca, donos da Panificadora Horizonte, em Florianópolis.
Priscila e Marcos estão entre os empreendedores que tiveram acesso a crédito assistido do Sebrae. Ao todo, o volume de crédito concedido representa R$1 bilhão de crédito acessado pelos empreendedores de pequenos negócios brasileiros com o Fundo de Aval para Micro e Pequena Empresa (Fampe), do Sebrae.
No total, cerca de 20 mil operações foram realizadas com os recursos do fundo de janeiro a maio do ano passado. No total, 29 instituições bancárias estão aptas a ofertar os recursos que foram possibilitados com o aporte de R$ 2 bilhões do Sebrae e que vai viabilizar R$ 30 bilhões em crédito nos próximos três anos.
“Nós temos uma desigualdade de acesso a crédito. Foi por isso que o governo federal lançou o Acredita Brasil, do qual o Sebrae faz parte como avalista na tomada de crédito. Atualmente, os empreendedores de pequenos negócios enfrentam um sistema financeiro que foi feito para as grandes empresas – 6,3 milhões de microempreendedores que estão inviabilizados economicamente. Por isso, o Sebrae une-se ao Programa Acredita como parceiro estratégico na missão da retomada de um Estado atuante, sendo o maior avalista para aqueles que mais precisam de garantia na hora de negociar com os bancos”, afirma o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima. “Antes do programa Acredita, apenas 12% das micro e pequenas empresas obtiveram crédito. Cerca de 88% desses empresários não conseguiam financiar os seus negócios, em muitos casos, por falta de garantia. É para isso que estamos abrindo a porta das instituições financeiras para que esses empreendedores possam continuar gerando emprego e renda”, assegura.
Os estados que primeiro saíram na frente com os recursos são Minas Gerais, que representam mais de 21% das operações realizadas. Na sequência estão os empreendimentos do Paraná (19,7%), São Paulo (14,9) e Santa Catarina (10%).
“Por meio do fundo de aval do Sebrae, o empreendedor passa a ter crédito assistido e orientado. O Sebrae pega na mão deste pequeno empreendedor, que precisa deste apoio para sair da situação de endividamento. É um grande momento para que esta base da economia brasileira, hoje representada pelos pequenos negócios – que são 95% das empresas brasileiras, 30% do PIB, geram 8 de cada 10 empregos do país –, possa atuar, crescer, gerar mais oportunidades e inclusão. São brasileiros e brasileiras que acordam e geram riquezas nas suas cidades e bairros, que garantem sua própria sobrevivência”, esclarece.
Santa Catarina: R$100 milhões em crédito
Somente em Santa Catarina, mais de R$100 milhões em crédito foram liberados aos empresários do Estado, o que representa mais de 10% do total no país. A empresária Priscila dos Santos Xavier Fonseca, sócia juntamente com o marido na Panificadora Horizonte, em Florianópolis, foi uma das beneficiadas pelo Fampe e teve acesso a um empréstimo de R$ 25 mil. Ela conta que trabalhou a vida toda como empregada doméstica, enquanto o companheiro atuava com segurança na mesma panificadora. Até que, no final do ano passado, eles viram uma oportunidade de fazer uma mudança de vida. O então proprietário, planejando sua aposentadoria, decidiu vender o negócio e fez uma proposta de venda ao casal. Priscila e o marido venderam o carro e resolveram arriscar. O passo seguinte foi investir em melhorias no ambiente, como pintura, renovação dos uniformes dos funcionários, entre outras mudanças. No último mês de abril eles conseguiram um empréstimo pelo Sicoob, com aval do Fampe.
“Eu era empregada doméstica, trabalhava de forma informal. Nunca havíamos empreendido. Os primeiros meses foram difíceis, caímos de paraquedas. De repente tínhamos 11 pessoas dependendo do sucesso do nosso negócio. Foi a partir daí que procuramos o Sicoob em busca do crédito e, com isso, temos seguido até então”, conta Priscila.
Na tarde desta segunda-feira, a Priscila e o Marco receberam das mãos do presidente do Sebrae um voucher de R$ 3 mil para se beneficiar das consultorias oferecidas pelo Sistema Sebrae, incluindo a de crédito assistido, para saber como aplicar os recursos na empresa.
“No dia a dia do nosso povo não há quem acorde de manhã e não visite um lugar parecido com esse. Ele é importante, especialmente nessa ocasião, porque estamos consolidando aqui a nossa pauta de R$ 1 bilhão em crédito para negócios como este. Essa é a maior carteira de crédito já oferecida aos pequenos negócios que estão pulverizados nas cooperativas de crédito e que têm essa capilaridade espalhada pelo território brasileiro. No nosso país, não temos a cultura do aval e os bancos só liberam o crédito se dermos a garantia. E é isso que o Sebrae está fazendo junto aos pequenos negócios”, conclui Décio Lima.
Crédito Consciente
Para ampliar a consciência e segurança dos empreendedores na obtenção de empréstimo, o Sebrae disponibilizou a página do Crédito Consciente. A plataforma explica de forma didática como avaliar a real necessidade do crédito, conhecer as linhas de crédito disponíveis e conhecer o fundo de aval, além de ajudar no planejamento financeiro da empresa.
O Governo do Estado de Santa Catarina está renovando o convênio de subdelegação de três aeroportos por mais cinco anos. Conforme solicitação dos municípios, foram renovadas as subdelegações dos Aeroportos de São Miguel do Oeste, de Curitibanos e de Dionísio Cerqueira. Os pedidos foram atendidos pela Secretaria de Portos Aeroportos e Ferrovias (SPAF) e já foram publicados no Diário Oficial do Estado (DOE). O Estado detém a delegação dos aeroportos da Secretaria de Aviação Civil (SAC) e pode subdelegar aos municípios como já ocorre atualmente.
‘’A subdelegação dos aeroportos aos municípios permite uma gestão local mais próxima com as necessidades para quem usa este importante equipamento de infraestrutura. Isso não impede que o Estado siga fazendo investimentos, o que tem sido uma marca do governador Jorginho Mello’’, lembra o secretário da Spaf, Beto Martins.
Desde que foi criada em 2023, o Governo do Estado, via SPAF, tem realizado investimentos e atuado para que todos os aeroportos de Santa Catarina estejam em condições de operar.
O Aeroporto de Dionísio Cerqueira está próximo de ser reaberto após receber obras de pavimentação e sinalização. A pista tem 1,3 mil metros de comprimento e 18 metros de largura. Quando estiver em operação terá condições de receber voos diurnos da aviação geral (executivos, saúde e segurança).
O Aeroporto Hélio Wasun, de São Miguel do Oeste, tem uma pista de 1,260 metros de comprimento e 18 metros de largura. Tem condições de receber operações diurnas e noturnas de aviação geral. Em breve o Governo do Estado deve anunciar recursos para obras de revitalização que serão realizadas em parceria com o município.
O Aeroporto Lauro Antonio da Costa, de Curitibanos, tem uma pista de 1,4 mil metros e 30 metros de largura. Tem condições de receber operações diurnas e noturnas de aviação geral.
O mercado de energia solar cresce vertiginosamente no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil já superou a capacidade de 38 gigawatts instalada, o que representa quase 17% da matriz energética brasileira. Além disso, as projeções são ainda mais ousadas: até o final deste ano, o país deve chegar à marca de 45,5 gigawatts em operação, o que revela um cenário de crescimento constante.
Diante de um segmento mais do que promissor, a empresa catarinense Quare Ambiental - um dos braços da Quare Organizações, sediada em Blumenau - anuncia a entrada no mercado de produção de energia com uma notícia positiva: toda a produção atual já é comercializada. A empresa opera com seis usinas de geração de energia fotovoltaica, sendo duas em Blumenau, duas em São Miguel do Oeste e duas em São Lourenço do Oeste, produzindo aproximadamente 1,8 megawatts por mês. De acordo com a empresa, a produção atual evita a emissão de 1,5 toneladas de CO2 (gás carbônico), o que corresponde a mais de 400 árvores por ano.
“Toda a nossa produção hoje é comercializada para empresas que consomem essa energia e isso nos dá uma amostra de todas as possibilidades desse mercado. As pessoas e as empresas estão descobrindo que podem economizar com a aquisição de energia direto de quem produz e estamos vendo um futuro de muito crescimento para esse setor em um pequeno espaço de tempo, o que nos incentiva a investir nessa potencialidade”, afirma Ronaldo Baumgarten Neto, sócio e diretor de expansão da da Quare Ambiental, ressaltando que, atualmente, toda a energia produzida é adquirida por empresas que já são clientes de outras empresas da Quare Organizações.
“Com a expansão, nossa capacidade produtiva vai aumentar e ainda temos clientes interessados, mas havendo sobra dessa produção, com certeza vamos disponibilizar para o mercado externo”, complementa.
Planos de expansão
Na esteira do crescimento do mercado de energia fotovoltaica, a Quare Ambiental já nasce com planos de expansão. Além das seis usinas já em funcionamento, a empresa está em processo de aprovação para uma nova unidade em Minas Gerais. A previsão é que a produção atual seja amplificada em pelo menos mais 3,5 megawatts nos próximos meses.
“Sabemos que o futuro são as fontes de energia renováveis, sustentáveis e que gerem menos impacto para o meio ambiente. A tendência da energia como é produzida hoje, com distribuição pelas empresas e concessionárias, é de ter um reajuste sempre maior que a inflação, aumentando o seu custo. E, em contrapartida, a energia fotovoltaica, além de limpa, tem um custo muito mais baixo. E a Quare Ambiental está trabalhando fortemente, trazendo uma nova opção ao mercado para quem quer investir no consumo de energia sustentável”, finaliza Baumgarten.
Sobre a Quare Organizações
Um hub de negócios para atender empresas de forma global, que atua em três frentes: desenvolvimento de empresas, pessoas e negócios. Esta é a definição da Quare Organizações, que se ramifica em quatro áreas distintas: Securitizadora, Negócios, Desenvolvimento e Ambiental. Com sede em Blumenau (SC), a empresa oferece soluções para diferentes necessidades e tem como propósito alavancar negócios com parcerias estratégicas e compartilhando conhecimento.
A economia brasileira enfrenta uma paralisia nas aduanas devido à greve dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Conhecida como “operação tartaruga”, a paralisação está atrasando a liberação de milhares de containers nos portos do país, afetando o comércio e a indústria automotiva. Um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que o resultado disso pode chegar a uma redução de aproximadamente 5% na atividade econômica brasileira.
Para chegar ao dado, a CNC levou em consideração o impacto da cadeia produtiva automobilística na economia do País como um todo. Entre 2020 e 2023, o Brasil importou, em média, 38 mil carros por trimestre, aproximadamente 13,8 mil por mês. Atualmente, mais de 17 mil automóveis estão parados nos portos aguardando liberação aduaneira, o que representa mais de um mês de importações. O economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, explica que, para analisar o impacto econômico dos atrasos, foi considerado os efeitos diretos, indiretos e induzidos da paralização, pois toda a cadeia produtiva automobilística é impactada pela paralização e os seus setores mais próximos.
O estudo demonstra que, em termos econômicos, para cada 1% de diminuição nos carros efetivamente importados, a atividade econômica cai 0,034%, considerando efeitos diretos, indiretos e induzidos. Os 17 mil automóveis parados nos portos representam 132% da importação mensal, o que pode resultar em uma redução de até 5% na atividade econômica devido à operação tartaruga nos portos brasileiros.
“A paralisação dos servidores do Ibama e do Mapa afeta a oferta de diversos bens importados no território nacional, não apenas veículos, mas nos ativemos ao segmento automotivo nesta primeira etapa do estudo”, explica Felipe Tavares. A estimativa é que cerca de 1,2 mil contêineres com peças, componentes, carros a combustão e híbridos estão retidos. No total, mais de 17,3 mil veículos aguardam liberação nos portos, impactando diretamente a cadeia de vendas no Brasil.
Para o vice-presidente financeiro do Sistema CNC-Sesc-Senac, Leandro Domingos Teixeira Pinto, é preciso equilíbrio para evitar prejuízos tanto na economia quanto na proteção ambiental brasileira. “A continuidade desta greve e a operação tartaruga nos portos têm o potencial de causar um impacto ainda mais profundo na economia brasileira nos próximos meses”, avalia. Ele reitera que o governo federal precisa avaliar, o mais rapidamente, as reivindicações dos grevistas para garantir que todos saiam ganhando após esse momento crítico.