O Dia das Mães é a segunda data comemorativa mais importante para a economia catarinense, depois do Natal, pois, além de provocar incremento nas vendas, estimula a movimentação econômica de praticamente todos os segmentos do comércio.
Em razão disso, a Fecomércio SC realizou uma pesquisa para conhecer o perfil do consumidor desta data, buscando preparar o empresário do setor com informações relevantes para um melhor aproveitamento do movimento.
Otimismo
A pesquisa indica otimismo entre os consumidores catarinenses para o Dia das Mães de 2024. A expectativa de gasto médio cresceu 13% frente ao ano anterior e está estimada em R$ 239. Este é o quarto avanço consecutivo e, em termos nominais, é a maior intenção de gastos para o Dia das Mães da série. Em termos reais, a intenção média de gasto em 2024 é 8% superior a de 2024.
A situação financeira melhorou. O percentual daqueles que consideram estar em uma situação pior diminuiu em 5,1 pontos percentuais, totalizando 15,9% dos entrevistados. Por outro lado, aqueles que acreditam que sua situação financeira melhorou aumentaram em 4,4 p.p, representando 39,8% dos entrevistados. Além disso, houve um aumento de 1,6 pontos percentuais naqueles que consideram que sua situação permanece igual, representando a maioria dos
entrevistados (43,6%).
A pesquisa mostra também que o planejamento do consumidor em relação aos recursos financeiros que utilizará para realizar as compras não se alterou significativamente de 2022 para 2023. A maior parte utilizará recursos oriundos da renda mensal para realizar as compras (51,8%). Em segundo lugar, aparecem os que utilizarão alguma forma de crédito como os carnês e/ou o próprio cartão de crédito (28,1%), seguido dos que realizaram reserva prévia para a compra do presente da mãe (11,2%).
A pesquisa constatou que o comércio de rua permanece sendo opção preferida da maioria dos catarinenses, 49,6%, para realizar as compras para a data. A segunda opção foi os Shoppings Centers (22%), seguido das compras pela internet (17,7%). A maioria dos consumidores (50,1%) indicou que suas compras devem ficar concentradas na semana da data comemorativa, enquanto 17,4% planejam realizar as compras na véspera do evento.
O pagamento das compras será predominantemente à vista em (86,7%), com destaque para a elevação do pagamento em PIX, que alcançou 21,2%. O tipo de pagamento mais citado pelos entrevistados passou a ser à vista, no cartão de débito (28%), seguido do pagamento à vista, em dinheiro (22,6%). Já os que parcelarão as compras, preferem usar o cartão de crédito (10,8%). Além disso, 77% dos consumidores irão realizar pesquisa de preço.
Os consumidores devem prezar pelo preço (27,3%), a qualidade do produto (22,3%) e atendimento (20,9%) na hora de decidir o local da compra, a qual será majoritariamente em artigo de vestuário (30,5%), perfumes/cosméticos (23,1%) e calçados/bolsas (15,1%). Além disso, há outras oportunidades para o comércio, devido ao percentual de entrevistados que estão indecisos em relação: ao presente que comprarão (5,3%); se levarão ou não a mãe para algum passeio (4,1%).
Por fim, os resultados fornecem uma base sólida para os comerciantes desenvolverem estratégias que não apenas atendam, mas também antecipem e superem as demandas dos consumidores durante esta data comemorativa tão significativa.
Confira mais detalhes de alguns dados da pesquisa
Valor médio
Após uma queda significativa de 18,4% em 2020, a intenção média de gastos dos consumidores tem aumentado consistentemente nos últimos quatro anos. Em 2024, os consumidores catarinenses planejam gastar, em média, R$ 239, representando um aumento de 13% em relação ao ano anterior. Em termos nominais, esse valor marca a maior intenção de gastos para o Dia das Mães registrada até então. Ao se considerar a inflação acumulada, o ticket médio de 2024 é 8% superior ao de 2023.
Filhos x Filhas
Em relação ao gasto médio dos consumidores, destaca-se uma diferença entre os filhos e as filhas na intenção de compra para os dias das mães. Os dados revelam que os homens planejam gastar um pouco mais, com uma média de R$ 286,51, enquanto as mulheres indicaram uma intenção de gasto médio de R$ 210,54.
Intenção de gastos nas cidades pesquisadas
As intenções de gastos mais elevadas foram registradas em Itajaí, com R$ 340, seguido por Chapecó, com R$ 259, Lages, com R$ 248, e Blumenau, com R$ 242. Por outro lado, as intenções mais baixas, estando abaixo da média catarinense, foram observadas em Florianópolis, com R$ 205, Criciúma, com R$ 193 e em Joinville, com R$ 186.
Situação financeira
No geral, houve uma melhoria na percepção da situação financeira. O percentual daqueles que consideram estar em uma situação pior diminuiu em 5,1 pontos percentuais, totalizando 15,9% dos entrevistados. Por outro lado, aqueles que acreditam que sua situação financeira melhorou aumentaram em 4,4 p.p, representando 39,8% dos entrevistados.
Além disso, houve um aumento de 1,6 p.p. entre aqueles que consideram que sua situação permanece igual, representando a maioria dos entrevistados (43,6%). Desde 2020, tem sido observado um crescimento na percepção de melhoria da situação financeira entre os entrevistados, ao passo que a percepção de piora tem diminuído. Isso
sugere uma possível recuperação da confiança dos consumidores em sua estabilidade financeira
Data das compras
Para averiguar a realização da demanda em termos temporais, também foi perguntado aos entrevistados quando pretendiam realizar as compras do Dia das Mães. De acordo com os entrevistados, a maioria, representando 50,1%, planeja comprar os presentes durante a semana da data comemorativa. Enquanto isso, 17,4% têm a intenção de fazer as compras na véspera do evento, 15,6% até duas semanas antes, e 6,1% planejam antecipar suas compras com mais de duas semanas de antecedência. Aqueles que planejam comprar exatamente na data representam 5,7% do total.
Meio de pagamento
O padrão de pagamento escolhido pelos consumidores este ano assemelha-se bastante ao observado no Dia das Mães do ano anterior. Aqueles que planejam pagar com sua própria renda mensal representam 51,8% do total, o que indica um aumento de 0,7 p.p. em relação ao ano anterior. Enquanto isso, 28,1% dos consumidores optará por utilizar crédito, sejam na forma de cartões, carnês, cheques ou outras modalidades, refletindo um aumento de 1,1 p.p. em comparação ao ano passado. Uma parcela menor, equivalente a 11,2% dos entrevistados, reservou dinheiro para
gastar na data, indicando uma queda de 3,7 pontos percentuais em relação ao ano anterior
Desde 2018, tem prevalecido a preferência pelo pagamento à vista nas compras. De 2023 para 2024, esse indicador registrou um aumento significativo de 7,7 pontos percentuais, representando agora 86,7% dos entrevistados. Por outro lado, o percentual daqueles que pretendem pagar parcelado apresentou uma queda de 4,4 pontos percentuais, totalizando agora 12% dos entrevistados.
No que diz respeito ao pagamento à vista, o cartão de débito foi a escolha de 28% dos entrevistados, representando um aumento de 7,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Enquanto isso, o pagamento à vista, em dinheiro é a segunda opção preferida por 22,6% dos consumidores, indicando uma queda significativa de 15,1 pontos percentuais em comparação ao Dia das Mães do ano passado, evidenciando a redução do uso de dinheiro em espécie para as compras. Por outro lado, o uso do PIX registrou um aumento expressivo de 11,3 pontos percentuais, sendo a escolha de pagamento de 21,2% dos consumidores.
Ações do Comércio
Para os empresários, é de suma importância compreender quais estratégias de vendas serão valorizadas pelos consumidores catarinenses nesta data comemorativa. Entender as preferências e expectativas dos consumidores permite aos empresários ajustar suas estratégias de marketing e oferecer produtos e serviços que atendam às demandas específicas do mercado, aumentando assim suas chances de sucesso durante o período do Dia das Mães.
Para 27,3% dos consumidores, o preço é o principal atributo que determinará a escolha do estabelecimento para efetuar a compra, seguido de perto pela qualidade do produto, escolhida por 22,3% dos consumidores, e pelo atendimento, citado por 20,9%.
Em comparação com o ano anterior, o atendimento ocupava a segunda posição no ranking, enquanto a qualidade do produto estava em terceiro lugar. Portanto, este ano destaca-se a qualidade do produto como um diferencial importante em que os comerciantes devem estar atentos para atender à demanda dos consumidores. Outras ações relevantes neste ano são as promoções (16,6%), cuja percepção de importância cresceu 3,3 pontos percentuais, a variedade das marcas (4,7%) e a experiência do cliente com o estabelecimento (2,7%).
A expectativa de que o novo governo Trump intensifique a estratégia de competição tarifária, como forma de enfraquecer o regime econômico chinês, pode abrir oportunidades às exportações brasileiras e catarinenses para os Estados Unidos, principal destino das exportações do estado, na avaliação do presidente em exercício da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Gilberto Seleme. “Além disso, uma resposta chinesa, fechando o mercado para produtos norte-americanos, abriria espaço às vendas de commodities e de produtos da nossa agroindústria à China, já que os Estados Unidos são um grande exportador destes itens”, afirma.
“A volta à Casa Branca de um empresário e, por consequência, de um presidente que acredita na livre iniciativa, está alinhada com a visão dos industriais de Santa Catarina”, afirma Seleme.
Outra tendência é que empresas americanas que produzem na China busquem novos locais para suas fábricas e que o mesmo possa ocorrer com plantas fabris chinesas nos Estados Unidos. “Abre-se, assim, uma oportunidade para buscar atrair esses projetos”, acredita o presidente em exercício da FIESC.
No caso dos produtos de madeira, por exemplo, em 2021, o governo Trump elevou as tarifas de importação sobre produtos chineses em cerca de 25%, permitindo que países como Brasil e Vietnã superassem a China no ranking de exportadores para os EUA. Em 2024, o governo Biden, seguindo uma estratégia de competição comercial, aumentou as tarifas para máquinas de processamento de madeira com a mesma intensidade, abrindo oportunidades, inclusive para produtores catarinenses de equipamentos. Esse tipo de iniciativa tende a ganhar mais espaço na nova gestão de Trump.
Outro exemplo é o segmento de motores elétricos. No aumento tarifário do primeiro governo Trump, as tarifas sobre motores, geradores, transformadores elétricos e componentes chineses subiram 25%. Com isso, a dependência da China nas importações para os EUA caiu, beneficiando países como México, Alemanha e Brasil. Santa Catarina, em particular, foi beneficiada por sua já reconhecida competência exportadora nesses produtos. Como retaliação, a China também aumentou as tarifas a importações dos EUA.
Essa intensificação da guerra comercial pode ser positiva para a agroindústria catarinense, à medida que as tarifas de importação chinesas se elevem, em especial para carnes suínas. Em 2017 os Estados Unidos eram o 2º maior exportador de carne suína para a China. Atualmente, o Brasil ocupa essa posição, atrás apenas da União Europeia. Como essas tarifas foram aliviadas no acordo tarifário de 2020, é possível que uma nova rodada de elevação das tarifas aumente a propensão a investir na agroindústria em Santa Catarina.
Exportações de SC para os EUA
Em 2024, os Estados Unidos ganharam espaço em relação à China e assumiram a liderança isolada como destino das exportações catarinenses. De janeiro a setembro deste ano, os 20 principais produtos de Santa Catarina exportados para os EUA somaram US$ 1,314 bilhão. O ranking é liderado por obras de carpintaria para construções, com US$ 207 mihões em vendas, seguida por motores elétricos, com US$ 155 milhões, e partes de motor (US$ 144 milhões).
Cenário provável para exportações:
- Indústrias de SC que concorrem com indústrias chinesas podem ganhar mercado, já que é esperado um aumento maior nas tarifas para os produtos da China;
- Indústrias de SC que competem com players mundiais no mercado dos EUA devem sentir pouco impacto em um primeiro momento, pois todos terão seus preços elevados;
- Indústrias de SC que competem com produtores locais nos EUA devem ter perda de competitividade devido à elevação de seus preços locais.
Dólar e inflação: no campo financeiro, é esperado que a maior restrição à migração leve a um aumento nas pressões salariais, o que, em conjunto com o aumento tarifário, pode gerar um repique na inflação dos EUA. Como consequência, a taxa de juros deve limitar a redução nas taxas de juros locais. Este cenário poderia tornar mais difícil uma queda acentuada na taxa Selic no Brasil.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
O potencial brasileiro - especialmente o catarinense - para a produção de biogás e os desafios para o desenvolvimento do mercado foram temas do Cogen Sul, evento promovido pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia e realizado nesta quarta-feira, 6, na Federação das Indústrias de SC, em Florianópolis.
As metas de ESG e os compromissos de descarbonização da indústria estão entre os principais motivadores do investimento em projetos de produção de biogás, na avaliação dos especialistas. Além de oferecer uma solução para a questão dos resíduos, a oportunidade de migrar parte da matriz energética para uma fonte 100% renovável tem motivado investimentos e novos projetos em SC.
Para Viviane Coutinho, especialista em biogás da Ecogen, o setor de transporte tem mais potencial de aproveitamento do biometano dentro do contexto atual. O contexto regional é um fator que os investidores em projetos de biogás também precisam levar em consideração, afirma Lorenzo Piangini, da SebingásCótica.
O executivo da (re)energisa - braço da Energisa para soluções em energia renovável-, Frederico Botelho, explica que a despeito desse maior potencial, a transição é lenta, e depende de o potencial cliente do biometano fazer um investimento para migrar da frota a diesel para o gás. “Esse mercado também tem suas complexidades, mas diante da competitividade de outras fontes de energia para a geração elétrica, ainda é o mais interessante”, explica.
Investimentos em SC
O investimento de cerca de R$ 95 milhões da (re)energisa na Agric, uma empresa de tratamento de resíduos em Campos Novos - é um dos exemplos. O executivo Frederico Botelho explica que a planta será 100% autossustentável, produzindo desde a energia consumida na unidade até o combustível da frota (transporte de resíduos, fertilizante e biometano).
O potencial catarinense para esse tipo de empreendimento - dada a necessidade dos produtores de proteína animal de cumprir metas de descarbonização não só nas suas operações fabris, mas também na criação animal, levou a FIESC a priorizar a produção de biogás no projeto-piloto do Hub FIESC de Descarbonização. A afirmação é do pesquisador do Instituto SENAI de Tecnologia Ambiental, Charles Leber.
A iniciativa visa mobilizar, além do setor produtivo, governo, universidades e centros de pesquisa em busca de uma economia de baixo carbono. O primeiro programa temático tem como foco a produção de biogás por meio do tratamento de dejetos suínos. O objetivo é ter, em dez anos, 100% dos dejetos suínos sendo aproveitados para a geração de biogás em Santa Catarina.
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As micro e pequenas indústrias com parcelas de financiamento em atraso no âmbito do Pronampe poderão renegociar a dívida com a instituição financeira. A Lei 14.995/2024, publicada em 10 de outubro de 2024, traz as novas regras para a negociação de novas condições para as operações de crédito contratadas no Pronampe. O destaque está no maior prazo para o pagamento, que pode alcançar até 72 meses.
Em nota técnica, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), detalha as condições estabelecidas pela lei. Além do prazo de até 72 meses para quitação, as normas prevêem que as instituições financeiras têm autonomia para definir as condições da renegociação, de acordo com seus critérios individuais e de acordo com suas políticas de crédito.
Outra boa notícia é que a legislação não estipulou um período para que as empresas renegociem suas dívidas, ou seja, a medida tem caráter permanente. A lei também autoriza que os bancos façam a cessão dos débitos, caso a dívida tenha sido honrada pelo FGO.
Confira a Nota Técnica CNI - Pronampe.pdf
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O industrial Fabiano Ventura é o novo vice-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) para a Serra Catarinense. Ele substitui a Israel José Marcon.
“Ventura traz uma bagagem muito importante, que certamente vai nos ajudar muito a vencer os desafios que temos na Serra Catarinense, bem como em todo o estado de Santa Catarina”, afirmou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, que agradeceu a contribuição e dedicação do ex-vice-presidente às causas da indústria na FIESC por uma década.
“Assumir a vice-presidência da FIESC é uma grande honra e ao mesmo tempo traz grandes desafios e responsabilidades”, afirma Ventura. “A Serra Catarinense é um celeiro de oportunidades e passa por um momento muito positivo, espero que possamos contribuir para construir um cenário cada vez mais favorável ao crescimento e desenvolvimento da indústria na região”, completa.
Engenheiro civil de formação e com vasta experiência como empresário do ramo da construção civil, Fabiano Ventura assume a vice-presidência da FIESC para a Serra Catarinense com o objetivo de manter a FIESC como uma das protagonistas do desenvolvimento econômico da região, aproximando indústria, poder público e comunidade.
Desde 2018, Ventura preside o Sindicato da Indústria da Construção Civil de Lages (Sinduscon) e em 2024 assumiu também a coordenação do Pacto pela Aceleração Territorial - Lages, uma iniciativa cujo foco é a aceleração do desenvolvimento regional. Além disso, já comandou o Observatório Social de Lages, instituição dedicada à transparência e ao controle social na gestão pública.
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Nem bem o mês de novembro começou e as lojas virtuais e físicas de comércio já se agitam com os anúncios de ofertas e promoções para a Black Friday, num movimento que ficou conhecido como “Esquenta Black Friday”.
O que à primeira vista representa uma oportunidade para aproveitar os bons preços e adiantar as compras de Natal pode esconder alguns perigos. As pessoas são bombardeadas com grandes quantidades de ofertas, enquanto quadrilhas aproveitam o momento de euforia para aplicar golpes usando “engenharia social”, que consiste em enganar os usuários, se passando por empresas conhecidas ou lojas específicas, para que eles forneçam informações pessoais e confidenciais que serão utilizadas para concretizar golpes financeiros.
Nesta época do ano são comuns abordagens de criminosos com páginas falsas que simulam e-commerce conhecidos; promoções falsas enviadas por e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp, e a criação de perfis falsos que investem em mídia para aparecer em páginas e stories de redes sociais, inclusive com depoimentos falsos de compradores.
“Tome muito cuidado em ofertas com preços muito abaixo do normal e com links enviados em mensagens. Dê preferência para sites e lojas conhecidas em suas compras, pesquise a reputação do varejista e faça comparação de preços. Não compre por impulso”, alerta José Gomes, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.
“Também esteja alerta com a criação de páginas e perfis falsos em redes sociais, como Instagram. As quadrilhas copiam a identidade visual de grandes marcas e patrocinam posts com ofertas tentadoras. O patrocínio de posts é uma estratégia para potencializar a visualização com a finalidade de concretizar os golpes”, acrescenta Gomes.
Leia a seguir dicas para não cair em golpes
Cuidados com compras online
- Dê preferência aos sites conhecidos para as compras e verifique a reputação de sites não conhecidos em páginas de reclamações
- Nunca use um computador público ou de um estranho para efetuar compras ou coloque seus dados bancários
- Verifique com atenção as formas de pagamento oferecidas pelo e-commerce e desconfie quando existem poucas opções
- Sempre cheque as políticas de troca e devoluções das lojas
- Dê preferência ao modelo de compra garantida, onde a plataforma retém o valor até a sinalização positiva do comprador
Atenção nas redes sociais e com perfis falsos
- Desconfie das promoções cujos preços sejam muito menores que o valor real do produto, pois criminosos se utilizam da empolgação dos consumidores em fazer um grande negócio para coletar informações e aplicar golpes
- Nunca preencha formulários com dados pessoais para ter acesso às promoções da Black Friday
- Golpistas criam perfis falsos de lojas e patrocinam posts nas redes sociais para enganar o consumidor. Verifique se a página tem selo de autenticação, número de seguidores compatíveis e também comentários de outros compradores. Desconfie de páginas recém-criadas
Cuidados com o cartão
- De preferência para o uso de cartão virtual nas compras online
- Use o serviço de avisos por SMS de transações feitas ou outros meios disponibilizados pelos bancos, que informam o valor realizado para cada transação, instantaneamente
- Se for fazer uma compra presencial com cartão, sempre confira o valor na maquininha antes de digitar a sua senha. Identificando problemas no visor, a transação não deve ser concluída
- Insira você mesmo o cartão na maquininha. Caso tenha entregado o cartão ao vendedor, sempre verifique se o cartão devolvido é realmente o seu. Golpistas costumam aproveitar o momento de empolgação e aglomeração no comércio de rua para trocar o seu cartão.
Fique atento na hora de pagar com Pix e boletos
- Se for pagar com Pix, sempre faça o pagamento dentro do ambiente da loja virtual. Quando o varejista fornecer o código QR Code, confira com atenção todos os dados do pagamento e se a loja escolhida é realmente quem irá receber o dinheiro. Só após essa checagem detalhada, faça a transferência
- Se for pagar a compra com boleto, confira quem é a empresa beneficiária que aparece no momento do pagamento do boleto, no aplicativo ou site do banco. Se o nome for diferente da marca ou empresa onde a compra foi feita, a transação não deve ser concluída.
Cuidados com links
- Ao usar sites de busca, verificar cuidadosamente o endereço (URL) para garantir que se trata do site que deseja acessar. Fraudadores usam “links falsos patrocinados” para ganhar visibilidade nos resultados de buscas
- Tenha muito cuidado com e-mails de promoções que tenham links. Ao receber um e-mail não solicitado ou de um site no qual não esteja cadastrado para receber promoções, é importante verificar se realmente se trata de uma empresa idônea. Acesse o site digitando os dados no navegador e não clicando no link
- Fique atento ao e-mail do remetente. Empresas de grande porte não utilizam contas privadas como @gmail, @hotmail ou @terra e entidades públicas sempre usam @gov.br ou @org.br.
Febraban - Federação Brasileira de Bancos
Nesta terça (5), os americanos vão às urnas para eleger o próximo presidente nos EUA. A disputa acirrada acontece entre Kamala Harris, do Partido Democrata, e Donald Trump, do Partido Republicano. A expectativa é que os resultados possam sair ainda na quarta-feira, mas é possível que a contagem de votos se prolongue, já que cada estado possui as próprias regras de contagem de votos.
Rodrigo Cohen, analista de investimentos, observa que, além das eleições americanas, nessa semana, há também o anúncio do FED em relação a decisão de juros por lá. Aqui no Brasil, a agenda econômica também está agitada com a decisão do Copom sobre juros e dados de inflação com o mercado ainda em compasso de espera em relação à divulgação do pacote de corte de gastos. “Acredito que teremos dias de bastante volatilidade. O cenário é muito incerto e temos uma semana cheia de dados aqui. O investidor precisa ficar com o pé atras e ser bem seletivo nas operações porque qualquer notícia pode mexer muito com mercado”, afirma.
Carolina Bohnert, especialista em investimentos e sócia da The Hill Capital, destaca que as eleições americanas trazem incertezas, mas também abrem possibilidades para mudanças significativas. “Na minha visão, as eleições sempre trazem incertezas, mas também oportunidades para mudanças significativas”, afirma. Segundo Bohnert, o resultado eleitoral influencia nas decisões do Federal Reserve, o que pode afetar diretamente a economia brasileira. “Um dólar forte pode prejudicar a competitividade das exportações brasileiras, afetando negativamente a bolsa”, alerta a especialista.
A disputa eleitoral, marcada pela polarização, tem, segundo Idean Alves, planejador financeiro e especialista em mercado de capitais, um papel decisivo no comportamento do mercado brasileiro. Ele enfatiza o papel crucial dos eleitores indecisos na definição do resultado, que é apontado como um dos mais equilibrados das últimas décadas. Além disso, Alves observa que o desempenho recente do índice S&P 500 sugere um viés de continuidade do governo democrata, embora tenha havido erros em previsões passadas.
“O S&P 500 aponta para a manutenção do governo democrata com a vitória da Kamala Harris, com o índice tendo subido mais de 10% recentemente. Tal parâmetro errou apenas quatro vezes em 96 anos, inclusive na eleição de 2020 quando o Biden foi eleito e as apostas eram em Trump, então será realmente um resultado bem apertado”, diz.
Na análise dos possíveis vencedores, os especialistas apontam cenários distintos para o mercado brasileiro. Caso Donald Trump retome a presidência, Bohnert acredita que o agronegócio brasileiro poderia sair fortalecido. "Os ramos da economia voltados para a exportação de matérias-primas, com destaque para o setor agrícola e pecuário, estão propensos a colher vantagens. Este segmento em particular experimentou ganhos significativos durante o período de tensões comerciais envolvendo a China", elucida.
Empresas como SLC Agrícola e BrasilAgro, focadas no setor de grãos, poderiam ser impulsionadas pelo aumento da demanda chinesa, que tradicionalmente busca alternativas ao mercado americano em períodos de tensão. Além do agronegócio, a mineração também ganharia destaque, com empresas como a Gerdau podendo capitalizar sobre o aumento dos preços do aço. “A Braskem, que tem parte de sua receita em dólar, poderia ser beneficiada”, completa Bohnert.
Já com a possível eleição de Kamala Harris, Alves sugere um posicionamento mais cauteloso para o investidor brasileiro. Ele recomenda focar em empresas pagadoras de dividendos, que oferecem maior previsibilidade de receita. “O governo democrata já é mais austero, e portanto a busca por segurança através de empresas que ajudam a compor patrimônio acaba sendo uma alternativa mais intuitiva”, explica Alves. Segundo ele, setores como energia elétrica, saneamento básico e seguradoras poderiam oferecer uma base mais sólida em um cenário de governança mais rígida e de controle inflacionário.
Bohnert complementa, destacando que um governo Harris poderia favorecer investimentos verdes e a demanda por minerais críticos, beneficiando mineradoras brasileiras, bem como empresas voltadas para energia renovável, como a WEG. "Na minha perspectiva, a necessidade crescente por minerais essenciais para viabilizar a transição para energias limpas tem o potencial de alavancar o desempenho de empresas de mineração do Brasil, com destaque para a Vale", diz.
Independentemente do resultado, os especialistas concordam que a eleição nos Estados Unidos trará volatilidade para o mercado global, e o Brasil não ficará imune a esse movimento. E fato é que o investidor deve estar preparado para ajustar suas estratégias conforme o desenrolar dos eventos nos Estados Unidos.
SHZ Agência
Adriane Schultz
A A.P. Moller - Maersk (Maersk) segue com sólido desempenho em seus negócios no terceiro trimestre de 2024. A Maersk reportou crescimento em todos os seus negócios e resultados financeiros significativamente superiores aos registrados no ano anterior, impulsionados principalmente pelo negócio de Transporte Marítimo, enquanto tanto Logística e Serviços como Terminais também contribuíram, por meio da melhoria dos lucros. Graças ao forte trimestre, marcado pela combinação de procura robusta do mercado de contêineres e a permanência da situação do Mar Vermelho, a Maersk atualizou a sua orientação para 2024 em 21 de outubro, esperando agora um EBIT subjacente para o ano inteiro entre US$ 5,2 e 5,7 bilhões (anteriormente, a expectativa era de alcançar entre US$ 3,0 a 5,0 bilhões).
“Ao longo desse trimestre, mais uma vez apoiamos nossos clientes em momentos de alta volatilidade e baixa visibilidade. Reafirmamos nosso compromisso com o crescimento rentável e o progresso operacional, impulsionando resultados em todas as áreas do negócio por meio de um foco rigoroso e contínuo na disciplina de custos, ganhos de produtividade e utilização eficiente de ativos. Em Logística e Serviços, o nosso esforço concentrado impulsionou melhorias sustentadas nas margens e promoveu crescimento por meio da aquisição de novos clientes. Em Terminais, alcançamos melhorias adicionais, aproveitando nosso já elevado nível de desempenho. Nossa equipe de transporte respondeu com agilidade às interrupções recorrentes da rede, aproveitando nossos terminais centrais e investindo em capacidade e equipamentos para atenuar o impacto na cadeia de suprimentos de nossos clientes, otimizando simultaneamente os custos unitários”, comenta Vincent Clerc, CEO da Maersk.
O aumento da rentabilidade do Transporte Marítimo foi impulsionado pela alta das tarifas de frete e pelo crescimento positivo do volume, que resultou numa elevação de 41% na receita. O desvio da rede para sul do Cabo da Boa Esperança continuou a ser um fator significativo na nossa base de custos, afetando o consumo de combustível e os custos operacionais globais. Essas pressões de custos foram largamente compensadas por uma execução operacional eficiente, resultando num aumento do EBIT de US$ 2,9 bilhões e numa margem de 25,5%.
O segmento de Logística e Serviços alcançou um terceiro trimestre forte, com crescimento de receita de 11%, em relação ao ano anterior, e 7,2%, na comparação trimestral, devido ao aumento de volumes na maioria dos produtos. A rentabilidade continuou a sua recuperação, atingindo um EBIT de US$ 200 milhões, um aumento de US$ 64 milhões, em relação ao ano anterior, principalmente devido ao crescimento rentável em logística principal e no frete aéreo, resultando numa margem EBIT de 5,1%.
Terminais continuaram a gerar um forte crescimento de receitas, especialmente na América do Norte. As receitas de movimentação atingiram máximos históricos durante o trimestre, impulsionadas por maiores volumes, melhores tarifas e mix de produtos. Desta forma, o segmento de Terminais alcançou o seu melhor EBITDA desde o primeiro trimestre de 2022, de US$ 424 milhões, e encerrou o trimestre com uma rentabilidade do capital investido nos últimos 12 meses de 13%.
Orientações financeiras para 2024
Conforme anunciado em 21 de outubro de 2024, graças aos fortes resultados do terceiro trimestre, combinados com a grande demanda do mercado de contêineres e a permanência da situação no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, a Maersk melhorou suas previsões financeiras para todo o ano de 2024, conforme apresentado na tabela a seguir. A Maersk espera, agora, que o comércio global de contêineres fique em torno de 6% (anteriormente a previsão era para algo entre 4% - 6%) durante todo o ano. A orientação de CAPEX permanece inalterada.
Sobre a Maersk
A A.P. Moller - Maersk é uma empresa de logística integrada que trabalha para conectar e simplificar as cadeias de suprimentos dos seus clientes. Como líder global em serviços de logística, a empresa opera em mais de 130 países e emprega cerca de 100.000 pessoas. A Maersk tem como objetivo atingir o net
A Wilson Sons, maior operador de logística portuária e marítima do mercado brasileiro, iniciará, no próximo ano, a construção da nova série de três rebocadores com tecnologia sustentável e grande potência, em seu estaleiro no Guarujá (SP). O objetivo é a renovação e modernização da frota de mais de 80 rebocadores da companhia, que atuam ao longo da costa brasileira.
As três embarcações são da classe ASD 2312 (23 metros de comprimento e 12 metros de largura), com propulsão azimutal e potência de 70 toneladas de bollard pull (tração estática), capazes de apoiar supernavios de contêineres de 366 metros, em manobras de atracação e desatracação nos principais portos do País.
As novas embarcações seguem o padrão IMO TIER III, da Organização Marítima Internacional, que atesta a redução de até 70% dos óxidos de nitrogênio, semelhantes aos seis rebocadores do ciclo de construção anterior, do modelo 2513 (de 90 toneladas). O projeto de casco, da Damen Shipyards, permite com suas duplas quilhas (twin fins) diminuir as emissões de gases de efeito estufa, com redução estimada de até 14% no consumo de combustíveis fósseis, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar dos portos onde operam.
O COO da Wilson Sons, Arnaldo Calbucci, ressalta que as novas embarcações fazem parte da estratégia de renovação da frota da companhia e reforçam o compromisso da empresa com a modernização das operações.
“O novo ciclo de construção de rebocadores gera emprego e renda para toda a comunidade marítima e portuária, contribuindo com o desenvolvimento do setor e do Brasil, facilitando os fluxos comerciais”, afirma.
Com recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM), tendo o BNDES como agente financeiro, os novos rebocadores terão sistema de combate a incêndio com capacidade de 2.400 litros/hr (FiFi I). Outra característica das embarcações são seus motores principais, com menor quantidade de cilindros, contribuindo para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, mantendo o mesmo bollard pull de 70 toneladas.
As entregas dos novos rebocadores estão previstas para novembro de 2025, março e junho de 2026.
“A Wilson Sons emprega tecnologia de ponta na construção dos rebocadores, sempre com foco na segurança e eficiência operacional. Com a capacidade técnica dos nossos profissionais e a expertise da Damen, vamos assegurar a excelência do projeto”, diz o diretor-executivo da divisão de estaleiro da Wilson Sons, Adalberto Souza.
Com a nova série, a Wilson Sons alcançará a marca de 156 embarcações construídas em seu estaleiro, que possui mais de mais de 80 anos de trajetória.
Manutenções programadas de embarcações crescem mais de 20% este ano
Além do novo ciclo de construções, a Wilson Sons está realizando, em seu estaleiro, a docagem de três rebocadores de diferentes armadores. Entre os serviços de manutenção programada executados, de forma simultânea, estão pintura de casco, casaria, reparos estruturais, manutenção e reparo de válvulas e manutenção nos propulsores e sistemas elétricos. Para realizar os serviços de docagens e construir os novos rebocadores, a empresa conta, atualmente, com cerca de 300 profissionais especializados.
Segundo a previsão da divisão de estaleiro, o ano de 2024, vai terminar com a realização de 27 docagens de embarcações. Com isso, a unidade de negócio deve registrar crescimento de 22% nas manutenções programadas este ano.
Sobre a Wilson Sons
A Wilson Sons é o maior operador de logística portuária e marítima do mercado brasileiro, com mais de 186 anos de experiência. A companhia tem abrangência nacional e oferece soluções completas para mais de 5 mil clientes, incluindo armadores, importadores e exportadores, indústria de energia offshore, projetos de energia renovável, setor do agronegócio, além de outros participantes em diversos segmentos da economia. Saiba mais clicando aqui.
Informações para a imprensa
Danthi Comunicação Integrada
O Super Terminais, mais eficiente terminal privativo no Polo Industrial de Manaus e o único porto do Brasil a ser considerado verde, foi reconhecido pelo Governo do Estado do Amazonas por seu esforço com a Operação Itacoatiara – que garante o abastecimento da indústria da região. a homenagem foi entregue ao diretor Marcello di Gregorio na 310ª reunião ordinária do Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Codam), realizada nesta quinta-feira (31).
Desde o dia 12 de setembro, o Super Terminais já recebeu em seu píer flutuante em Itacoatiara 13 navios, que movimentaram mais de 19 mil contêineres e transferiram mais de 417 mil toneladas de cargas. Foram executados cerca de 30 Movimentos por hora (MPH), tudo para assegurar o escoamento de produtos do Polo Industrial de Manaus e a continuidade do abastecimento local.
“Números tão expressivos e importantes para nossa economia são operados por profissionais competentes, por isso, gostaríamos de agradecer especialmente à nossa equipe, cuja dedicação e comprometimento foram fundamentais para o sucesso do projeto. Cada um contribuiu incansavelmente para superar os desafios impostos pela estiagem, o que demonstra resiliência e compromisso com o Amazonas”, lembrou Marcello di Gregorio ao receber a homenagem.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Serafim Corrêa, destacou o empenho do governo e do setor privado na mitigação dos efeitos da estiagem. “Em abril foi apresentada a ideia dos píeres temporários e o Governo do Amazonas, em parceria com órgãos de controle e empresários, não mediu esforços para tornar essa solução realidade. Hoje, estamos vendo os resultados dessa ousada iniciativa.”
A Operação
A Operação Itacoatiara foi desenvolvida por Heitor Augusto de Souza Lima, engenheiro naval da empresa PGE. A equipe envolvida no projeto se concentrou em criar uma solução complexa, mas essencial para a continuidade da indústria amazonense.
Ela é realizada em uma área adquirida exclusivamente para o uso do Super Terminais, com especificações robustas: espaço de 300 mil metros quadrados, localizado na margem esquerda do Rio Amazonas, com acesso rodoviário asfaltado pela estrada do Aeroporto de Itacoatiara, e a apenas 1,4 km do porto público local.
O módulo da operação está posicionado a 100 metros da margem, com uma profundidade de 34 metros de calado e permite a recepção de todos os tipos e tamanhos de navios operados atualmente, sem dificuldades. A navegação entre Itacoatiara e Manaus fica otimizada, com tempo de viagem estimado em 18 horas na ida (108 milhas náuticas ou aproximadamente 200 km) e 12 horas na volta.
A iniciativa foca no transbordo de contêineres, com estrutura disponível de setembro a dezembro ou até que o calado do rio seja normalizado. Um píer flutuante de 240 metros de comprimento e 24 metros de largura comporta três guindastes Konecranes ESP10, cada um com 64 metros de lança e alimentados por quatro geradores de 500 Kva, incluindo um gerador de backup.
As operações ocorrem 24 horas por dia, 7 dias por semana, em três turnos, sendo o Super Terminais o único porto a ter autorização para o funcionamento ininterrupto. O objetivo principal é descarregar 100% da carga dos navios e seguir com a operação de balsas até o porto de Manaus.
Super Terminais
Com mais de 25 anos de experiência no mercado de transporte e logística, o Super Terminais é o mais eficiente terminal privativo no Polo Industrial de Manaus e o único porto do Brasil a ser considerado verde. Opera cargas em contêineres, cargas de projetos e cargas soltas. A estrutura oferece ainda os equipamentos mais modernos do mercado. Entre as grandes preocupações da empresa estão a preservação da maior floresta tropical do mundo – a Floresta Amazônica –, a capacitação para promover um ambiente focado em sustentabilidade.
Assessoria de Imprensa
GBR Comunicação