A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores de Santa Catarina (Fenabrave-SC), representante de 554 concessionárias no estado, divulgou o desempenho do setor automotivo em fevereiro de 2024.
Em fevereiro, foram licenciadas 15.704 unidades, contra 14.960 em janeiro, um crescimento de 4,97%.
Comparando o 1º bimestre de 2024 com o mesmo período de 2023, observa-se um aumento de 26,74% nas vendas.
Em relação a fevereiro de 2023, o crescimento foi de 30,80%.
Máquinas agrícolas
Os dados de Tratores e Máquinas Agrícolas apresentam defasagem de um mês, pois dependem de levantamento junto aos fabricantes.
Em janeiro de 2024, houve uma queda de 42,94% em relação a dezembro de 2023 e 42,63% em relação a janeiro de 2023.
Segundo o diretor regional da Fenabrave-SC, Alfredo Breitkopf, o aumento de vendas em fevereiro foi expressivo, especialmente considerando os 19 dias úteis contra 22 em janeiro.
Se computadas as vendas por dias úteis, o incremento em fevereiro foi de quase 22%.
Ainda segundo Breitkopf, há expectativa de melhora no ambiente de oferta de crédito, projetando um ano positivo de vendas.
Os dados do primeiro bimestre, com aumento de 26,74% sobre 2023, demonstram essa perspectiva.
Hoje, segundo Detran SC, a frota circulante em Santa Catarina é de 5.987.436 veículos, sendo a maioria automóveis (3.261.241).
Fonte: Noticenter
Confederação aponta o que muda para a indústria com a regulamentação da reforma tributária
Na última quinta-feira (16) o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o primeiro dos projetos que regulamentam a reforma tributária, por meio da Lei Complementar nº 214/2025.
O texto foi aprovado pela Câmara e pelo Senado em 2024 e agora foram estabelecidas as regras para o funcionamento e as cobranças do novo sistema de tributação sobre o consumo.
Mesmo que ainda leve alguns anos para a aplicação efetiva das mudanças - a transição é gradual e começa em 2026 -, a garantia das alterações no sistema tributário dão uma mostra da desburocratização econômica e, consequentemente, do aumento da competitividade industrial e dos investimentos que devem beneficiar o país.
Na prática, a ideia é fazer com que esses tributos sejam reduzidos a:
Imposto sobre Valor Agregado (IVA) – vai agregar o IBS - Imposto sobre Bens e Serviços e o CBS - Contribuição Sobre Bens e Serviços; e
Imposto Seletivo, popularmente conhecido como Imposto do Pecado
Que todas essas abreviações elevam os custos de tudo, a gente já sabe, mas vale destacar que alguns desses tributos causam imbróglios que poderiam ser facilmente evitáveis, tanto para o consumidor quanto para o empreendedor.
Efeito cascata
Por exemplo, imagine que você seja dono de um negócio e precise comprar insumos para produzir: você pagará o PIS e a Cofins nessa compra. Quando você, fornecedor, vende esse produto para que seja comercializado, o PIS e a Cofins aparecem novamente. E de novo quando esse produto chega até a mão do consumidor. Com a reforma, essa cascata de impostos vai acabar.
É claro que, com essa “dança das cadeiras de impostos”, algumas coisas vão ficar mais caras e outras mais baratas, mas a ideia é que a carga tributária fique em 28%, em média, segundo o governo. Atualmente, a nossa ultrapassa 30%, mas as alíquotas de cada produto são variáveis em decorrência dos impostos.
A Agência de Notícias da Indústria separou alguns casos que mostram como essa reforma pode afetar o nosso bolso, com base na reformulação dos tributos:
Alimentação
Com a nova regra, algumas categorias de alimentos da cesta básica nacional serão totalmente isentas do Imposto sobre Valor Agregado (IBS e CBS). A cesta básica nacional é tida como uma métrica de alimentos que buscam garantir o direito humano à alimentação adequada e saudável, à saúde e ao bem-estar da população brasileira.
Além disso, as carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal e miudezas comestíveis de ovinos e caprinos também foram adicionadas à cesta básica nacional. Ou seja, estarão isentas de tributação.
Embora não componham a cesta básica nacional, ovos, frutas e produtos hortícolas também não entrarão na tributação. Veja os alimentos totalmente isentos:
Alimentos totalmente isentos
Segundo o texto sancionado, uma lista de outra categoria de alimentos terá 60% de desconto na cobrança do IBS e da CBS. São eles:
Alimentos com desconto
Saúde: medicamentos e dispositivos médicos
A nova regra prevê uma redução de 60% nos impostos de todos os medicamentos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e fórmulas produzidas por farmácias de manipulação.
Uma lista de cerca de 400 princípios ativos para tratamentos graves terão alíquota zerada, e alguns produtos médicos e serviços de saúde terão alíquota reduzida em 60%, como produtos de home care (cuidado de pacientes em casa), serviços de instrumentação cirúrgica e de esterilização.
A alíquota zero também se estenderá a equipamentos médicos e ortopédicos, como eletrocardiógrafos, aparelhos de ressonância magnética, raio-X, brocas odontológicas, etc.
Pets: medicamentos, vacinas e soros de uso veterinário também pagarão 60% a menos de imposto
Planos de saúde: empresas poderão considerar como crédito de IBS e CBS planos de saúde comprados para funcionários. Planos de saúde para animais domésticos terão redução de 30% na alíquota.
Imóveis
Operações imobiliárias de pessoas físicas ou jurídicas, como locação, cessão onerosa e arrendamento também serão tributadas com a CBS e o IBS.
Pessoas físicas que, por ano, arrecadarem abaixo de R$ 240 mil com o aluguel de imóveis não serão tributadas. O texto cria dois redutores — social e da alíquota de tributação — para ajustar e diminuir a carga tributária.
Redutor social: o mecanismo reduz a base de cálculo da tributação e será aplicado nas compras de imóveis e lotes residenciais e no aluguel residencial. O objetivo é beneficiar famílias com renda mais baixa e imóveis populares. Pela lei, o redutor social será de: R$ 100 mil na compra de imóveis novos; R$ 30 mil na compra de lote residencial; e R$ 600 para o aluguel de imóveis residenciais. Os valores serão atualizados mensalmente, depois da eventual sanção da proposta, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do Brasil
Corte na alíquota: a proposta estabelece também que haverá cortes lineares nas alíquotas do IBS e da CBS aplicadas em transações imobiliárias. Segundo o texto, a alíquota-comum será reduzida em 50% em todas as operações com imóveis e em 70% nas operações de locação, cessão onerosa e arrendamento.
Insumos agropecuários
Os animais e a prática agropecuária também entraram na lista de beneficiados pela reforma, uma vez que o texto também estabelece redução de 60% nas alíquotas do IBS e CBS de produtos com este fim.
Confira alguns dos produtos da lista:
Biofertilizantes (NCM 3101.00.00)
Fertilizantes (adubos)
Corretivos de solo
Inoculantes e microorganismos para uso agrícola
Bioestimulantes e bioinsumos para controle fitossanitário
Máquinas e implementos agrícolas, destinados ao produtor rural; e
Outros equipamentos diretamente vinculados ao processamento e manejo agrícola
A lista também inclui melhoramento genético de animais e plantas, inseminação artificial, plantio, irrigação, colheita, pulverização de agrotóxicos, entre outros. Mas os itens listados no benefício precisarão de certificação e registro junto aos órgãos reguladores, como o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Anvisa e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) - quando for aplicável.
O que deve aumentar?
O Imposto Seletivo, que ficou conhecido como Imposto do Pecado, vai ter o efeito contrário das regras acima. O novo tributo vai ser aplicado a produtos que podem causar algum mal à saúde ou ao meio ambiente, por isso, com a reforma, pretende-se desestimular o seu consumo.
De acordo com o texto, o Imposto Seletivo vai incidir uma única vez sobre o bem ou serviço, sendo vedado qualquer tipo de aproveitamento de crédito do imposto com operações anteriores ou criação de créditos para operações posteriores.
Na prática, além do valor do produto ou serviço, o consumidor que optar por adquirir esse bem, pagará uma taxa extra. Essa medida visa dificultar o acesso a produtos que, mesmo que tenham liberação para uso, causam algum dano à saúde, como cigarros e bebidas alcoólicas, ou ao meio ambiente, como meios de transporte que liberam gases poluentes.
Veja a lista:
Veículos
Aeronaves e Embarcações
Produtos Fumígenos
Bebidas alcóolicas
Bebidas açucaradas (como refrigerantes e energéticos)
Bens minerais
Concursos de prognósticos e fantasy sports (como jogos de apostas online)
Próximos passos: e agora, o que virá?
Depois da sanção da primeira lei da reforma, o governo ainda precisa aprovar outras normas para regulamentar a mudança da tributação no país. Será necessário aprovar o Projeto de Lei que cria o Comitê Gestor do IBS, da distribuição da receita do IBS entre os estados e municípios e de outras questões relativas apenas aos estados e municípios. Para isso, falta o envio de outros três projetos de lei ao Congresso Nacional:
Definição das alíquotas do Imposto Seletivo;
Regulamentação dos Fundos de Desenvolvimento do Amazonas e da Amazônia Ocidental;
Regulamentação da forma de aporte dos recursos ao Fundo de Desenvolvimento Regional e ao Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais.
Além desses projetos, o Ministério da Fazenda também trabalha com a elaboração das normas que vão disciplinar o IBS e a CBS.
A AJ REALTY, empresa do Grupo ALMEIDA JUNIOR Shopping Centers, e a REAG Investimentos, através do FII Spot One, fundo de sua gestão, celebraram o Contrato de Compra e Venda de 57 apartamentos do Edifício The Spot One, localizado em Balneário Camboriú-SC.
O valor líquido da transação foi de R$ 126 milhões para pagamento durante o mês de janeiro por parte fundo à AJ REALTY.
O The Spot One é um edifício residencial de alto padrão com apartamentos de 2 suítes inaugurado em 2024 junto ao Balneário Shopping, o maior e mais qualificado shopping center de SC do Grupo ALMEIDA JUNIOR.
Os apartamentos, todos mobiliados, faziam parte do estoque da AJ REALTY e foram colocados desde outubro de 2024 para locação no regime “short stay”, tendo obtido nos últimos dias de 2024 taxa de ocupação de 90%.
Através desse investimento, a REAG Investimentos continua sua trajetória de oferecer produtos diferenciados para seus clientes, afirma João Carlos Mansur, presidente do Conselho da REAG Investimentos.
A excepcional valorização imobiliária de Balneário Camboriú, a escassez de opções de hospedagem de luxo na cidade, o edifício conectado ao Balneário Shopping e o forte fluxo do turismo de lazer e negócios da cidade e região foram importantes racionais para o investimento da REAG.
Segundo Lucas Sassi, gestor da REAG Investimentos, a projeção crescente da curva de receitas de locação dos apartamentos do The Spot One e a forte valorização imobiliária da região foram os diferenciais na decisão do investimento por parte do grupo.
Jaimes Almeida Junior, CEO e Fundador do grupo ALMEIDA JUNIOR, afirma que a venda pela AJ REALTY do estoque do Edifício The Spot One à vista foi uma estratégia assertiva face aos fortes investimentos da empresa em 2025 na incorporação e construção de novos edifícios residenciais junto aos demais shoppings da rede Almeida Junior.
A operação teve como assessores para ambas as partes a NAU Serviços Financeiros e o escritório Pinheiro Neto de advocacia.
Por outro lado, a oferta de vagas também é outro destaque: atualmente estão disponíveis 8,5 mil postos de trabalho em SC. Foto: Maurício Vieira / Arquivo / Secom
Santa Catarina passa por um excelente momento no que diz respeito à ocupação da população. Os dados são curiosos: enquanto a taxa de desemprego é de apenas 2,8% — a menor dos últimos 10 anos — a oferta de vagas também bate recorde. De acordo com o Sistema Nacional do Emprego (Sine-SC), atualmente estão disponíveis cerca de 8,5 mil postos de trabalho no estado. Mas em outubro de 2024, a oferta bateu a marca histórica de 11 mil oportunidades de emprego.
A peculiaridade é explicada pelo bom momento que vive a economia do estado, com o poder público facilitando a vida do empresário e estimulando aquele catarinense que quer abrir o próprio negócio. De acordo com o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, as vagas se distribuem nos mais variados setores de produção.
“Santa Catarina tem uma economia muito diversificada e competitiva, tanto é que cresceu o dobro da média nacional e isso reflete exatamente na geração de empregos, tanto na indústria, quanto no comércio, serviço, no setor logístico, mas, principalmente, a indústria que transforma muitos produtos, que agrega valor e criou muitas oportunidades. Tanto é que Santa Catarina gerou mais de 150 mil novos empregos em 2024. E isso se alia ao espírito empreendedor do povo catarinense que gosta de aprender, que gosta de fazer, gosta de empreender então isso tem gerado muitas oportunidades para o trabalhador de Santa Catarina”, avaliou Dreveck.
Para a Secretaria do Planejamento, é preciso projetar a melhor forma de suprir essa oferta crescente de vagas, dando ao catarinense a oportunidade de trabalhar buscando sempre melhores empregos. O secretário Edgard Usuy destaca a preocupação constante do governador Jorginho Mello em investir em educação de qualidade para formar profissionais bem capacitados.
“Santa Catarina está colhendo o que vem plantando ao longo do tempo de uma economia plural, robusta, porque a gente tem, da parcela da população empregável, apenas 2,8% não ocupados. O que é, na técnica, pleno emprego. Então o que a gente tem é um problema bom e a gente vai ter que qualificar essa mão de obra para cobrir essas novas vagas que estão crescendo. E o governador Jorginho Mello já vem apontando isso desde o início do mandato com o Universidade Gratuita, com o Catec (Catarinense Técnico), com todo esse investimento em saúde, em segurança pública e qualidade de vida em Santa Catarina, para que a gente possa atrair esses talentos, atrair essas pessoas com essa qualidade, trazer as pessoas para a formalidade, ocupar essas vagas de emprego e fazer a roda da economia catarinense continuar girando aquecida do jeito que está acontecendo”, explicou o secretário, lembrando que de novembro de 2023 a novembro de 2024 foram criadas 266 mil empresas no estado.
Tecnologia e Inovação
Diante do cenário positivo, o setor de Tecnologia e Inovação tem um papel fundamental. Quando assumiu o mandato, o governador Jorginho Mello sentiu a necessidade de criar uma secretaria específica para o tema. A decisão não demorou a dar resultado, tanto que atualmente cerca de 10 mil postos de trabalho estão disponíveis para a área. O titular da pasta de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett, esclarece que essas vagas exigem um conjunto de competências muito específicas, mas em contrapartida pagam mais do que a média salarial do país.
“São vagas de muito valor agregado. Via de regra, quem trabalha no setor de tecnologia é responsável pela principal renda da família. E hoje quem trabalha com tecnologia não trabalha só no ecossistema de inovação. As empresas dos setores tradicionais também contratam pessoas que têm atuação no setor de tecnologia ou que trabalham com tecnologia. Então a Ciência, Tecnologia e Inovação vem não só para garantir o emprego, mas para garantir um emprego de qualidade. E esse é o grande desafio: diminuir não só o número de vagas em aberto, mas principalmente elevar a renda da população. Então para você elevar a renda da população, você precisa ter emprego de qualidade, num setor de valor agregado que permita pagar, como o setor de tecnologia paga, duas vezes e meia a média da renda do trabalhador brasileiro”, finalizou Marcelo Fett.
Santa Catarina embarcou, no ano passado, 1,97 milhão de toneladas de carnes no ano, com alta de 6,6% e receitas de US$ 4,15 bilhões .
O mundo enfrenta desafios sanitários em várias áreas da pecuária intensiva, mas Santa Catarina continua uma ilha de sanidade reconhecida internacionalmente. Essa condição está na raiz do retumbante sucesso das exportações catarinenses, destaca o presidente do Sindicato da Indústrias de Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), José Antônio Ribas Júnior. O Estado responde por 20% das exportações brasileiras de frango e 50% das exportações brasileiras de suínos.
Santa Catarina embarcou, no ano passado, 1,97 milhão de toneladas de carnes no ano (frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras) com alta de 6,6% em relação a 2023. As receitas alcançaram US$ 4,15 bilhões (alta de 3,2%).
“São diversos casos de doenças que grassam em vários países de todos os continentes e o Brasil segue livre”, assinala o dirigente, destacando que esse mérito resulta de um trabalho sério realizado por todos os segmentos envolvidos.
Ribas Júnior mostra que o mercado opera buscando atributos de valor no que irá comprar. “Existem atributos obrigatórios e diferenciadores e Santa Catarina atende a ambos. Temos custos competitivos, qualidade comprovada e segurança sanitária, condições que abrem portas”.
“O futuro amplia exigências, por isso nossa jornada segue com muita responsabilidade, uso intensivo do conhecimento e ciência, inserindo cada vez mais elementos definitivos de sustentabilidade. Ou seja, assegurando nosso status sanitário, teremos possibilidades de crescer e ampliar negócios, trazendo riquezas para o nosso País”, expõe.
O presidente do Sindicarne realça o papel do ICASA (Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária) mantido pelas agroindústrias para o controle da sanidade que, em 2025, completa 20 anos de fundação. “O Instituto é um patrimônio nosso, um caso de absoluto sucesso de uma PPP (Parceria Público Privada) que está consolidado e prestando serviços relevantes a sociedade. Sempre seguindo orientações dos órgãos oficias, tais como CIDASC”.
Enfatiza que “isso não é sorte, é trabalho”, apontando que o engajamento dos produtores rurais e das agroindústrias, com o apoio do Estado, das entidades e órgãos de defesa sanitária, permitiu alcançar 1,9 milhão de toneladas exportadas em 2024, com crescimento de 6,6% sobre o ano anterior.
“Outros estados admiram o protagonismo catarinense. Nossos líderes tiveram a coragem, 20 anos atrás, de empreender nesta iniciativa. E hoje ela mostra-se acertada e geradora de resultados diferenciados. Santa Catarina tem se destacado por estas e outras frentes que permitem alcançar recordes e sonhar alto.”
ICASA
Há 20 anos surgiu o Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (ICASA), uma iniciativa das agroindústrias catarinenses com apoio das principais cadeias produtivas do setor primário e do Governo de Santa Catarina. Uma de suas missões é defender das doenças e epizootias que rondam as cadeias produtivas da proteína animal os rebanhos de aves, suínos e bovinos.
Sua relevância para a sanidade, para o agronegócio e para os consumidores é inegável. O Instituto – por meio do seu corpo técnico formado por médicos-veterinários, auxiliares, pessoal administrativo, com apoio de veículos e equipamentos – realiza um trabalho constante de controle para evitar a entrada de doenças em território catarinense. O apoio do ICASA aos órgãos oficiais foi fundamental para a obtenção do atual status sanitário de área livre de aftosa sem vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).
O ICASA tornou-se o braço forte dos produtores, empresários rurais e agroindústrias. Através de seu quadro técnico, auxilia o produtor rural no processamento da documentação exigida para o trânsito e a identificação de animais. Presta auxílio direto ao produtor rural no cumprimento das obrigações legais relativas ao sistema de defesa sanitária no Estado de Santa Catarina, incluindo emissão de GTA (guias de transferência de animais) e brincos para registro e rastreamento de bovinos.
Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
Já o Produto Interno Bruto (PIB) deve fechar 2025 em 2,04%, ante os 2.02 da semana anterior, conforme projeção divulgada pelo Banco Central
O mercado financeiro aumentou a projeção da inflação e do crescimento da economia para este ano. Segundo o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (20) pelo Banco Central, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 5,08%, ante os 5% da semana passada. Já o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma dos bens e serviços produzidos no país, deve fechar 2025 em 2,04%, ante os 2.02 da semana anterior.
A pesquisa Focus é realizada com economistas do mercado financeiro e divulgada semanalmente pelo BC. Para 2026, o boletim mostra uma projeção de crescimento do PIB de 1,77%. Já para 2027 e 2028, a projeção de expansão da economia é de 2%, para os dois anos.
Em relação à inflação, o boletim projeta índice de 4,10% para 2026, ante os 4,05, da semana passada. Para 2027, o mercado financeiro tem a projeção de IPCA de 3,9% e, de 3,58% em 2028.
No ano passado, o IPCA, que leva em conta a variação do custo de vida de famílias com rendimento de até 40 salários mínimos, fechou o ano passado em 4,83%, acima do teto da meta, que era de 4,5%.
Taxa de juros
Em relação à taxa básica de juros, a Selic, o Focus manteve a projeção da semana passada de 15%, para 2025. Há quatro semanas a projeção era de 14,75%. Para 2026, a projeção do mercado financeiro é que a Selic fique em 12,25%, uma ligeira alta em relação aos 12% projetados na semana passada. Para 2027 e 2028, as projeções são de que a taxa fique em 10,25% e 10%, respectivamente.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 12,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
No final do ano passado, o colegiado aumentou a Selic em 1 ponto percentual (p.p), com a justificativa de a reação do mercado financeiro ao pacote fiscal do governo federal tornou o cenário inflacionário mais adverso, demandando uma política "ainda mais contracionista”.
Ainda de acordo com o Copom, o cenário mais adverso para a convergência da inflação à meta para 2025, de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5% pode demandar novos aumentos de 1 ponto percentual na Selic nas próximas duas reuniões do comitê: em janeiro, nos dias 28 e 29, e em março, nos dias 18 e 19.
Câmbio
Em relação ao câmbio, a previsão de cotação do dólar ficou em R$ 6,00 para 2025. No fim de 2026, a previsão é que a moeda norte-americana também fique em R$ 6,00. Para 2027, o câmbio também deve ficar, de acordo com o Focus, em R$ 5,92 e para 2028, a projeção é R$ 5,99.
Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
O Banco Central (BC) realiza, nesta segunda-feira (20), dois leilões de dólares com compromisso de recompra futura pela autoridade monetária. Cada operação terá limite de US$ 1 bilhão. A taxa de câmbio será a do boletim Ptax das 10h, de R$ 6,06 bilhões.
Os leilões (A e B) serão realizados, exclusivamente, pelas instituições credenciadas pela autoridade monetária do Brasil (dealers de câmbio).
Ainda de acordo com o BC, será aceito no máximo US$ 1 bilhão para cada um dos leilões acima mencionados, totalizando no máximo US$ 2 bilhões.
O leilão ocorre entre 10h20 e 10h25, e o B, de 10h40 às 10h45. As operações de venda do BC serão liquidadas no dia 22 de janeiro de 2025.
Em comunicado o banco, informou que as operações de recompra do leilão A, ocorrerá no dia 4 de novembro, e em 2 de dezembro, no caso do leilão B.
Reservas
As reservas internacionais são os ativos do Brasil em moeda estrangeira e funcionam como uma espécie de seguro para o país fazer frente às suas obrigações no exterior e a choques de natureza externa , tais como crises cambiais e interrupções nos fluxos de capital para o país. Atualmente, elas somam quase US$ 330 bilhões.
Essas reservas, administradas pelo BC, são compostas principalmente por títulos, depósitos em moedas estrangeiras, principalmente o dólar, mas também euro, libra esterlina, iene, dólar canadense e dólar australiano, além de direitos especiais de saque junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), depósitos no Banco de Compensações Internacionais (BIS), ouro, entre outros ativos.
“No caso do Brasil, que adota o regime de câmbio flutuante, esse colchão de segurança ajuda a manter a funcionalidade do mercado de câmbio de forma a atenuar oscilações bruscas da moeda local - o real - perante o dólar, dando maior previsibilidade e segurança para os agentes do mercado”, informou o BC.
Por Agência Brasil
O Monitor do PIB-FGV aponta crescimento de 0,6% na atividade econômica em novembro na comparação com outubro. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (17), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em termos monetários, estima-se que o PIB acumulado até outubro - em valores correntes - tenha sido de R$ 10,708 trilhões.
O consumo das famílias cresceu 5,7% no trimestre móvel encerrado em novembro. “O desempenho do consumo das famílias segue sendo de forte crescimento, embora, pela primeira vez, desde maio de 2024, o crescimento da taxa trimestral móvel tenha desacelerado”, explica a FGV.
O crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) de 10% no trimestre móvel findo em novembro é explicado pelo desempenho do segmento de máquinas e equipamentos, porém, todos os componentes contribuíram positivamente para o resultado da FBCF.
Apesar disso, nota-se redução do crescimento comparado às taxas dos meses anteriores. O setor de máquinas e equipamentos manteve contribuição similar, contudo, os setores da construção da FBCF reduziram suas contribuições positivas.
Exportações crescem 4,4%
Após um ano de clara tendência de desaceleração, as exportações cresceram 4,4% no trimestre móvel que terminou em novembro. É a maior taxa desde o trimestre móvel fechado em abril de 2024.
Os bens de consumo e os bens intermediários foram os principais segmentos colaborando para a manutenção da variação das exportações em terreno positivo, que não foi maior devido ao desempenho negativo das exportações de produtos agropecuários, o que atenuou essa expansão.
O expressivo crescimento da importação de 18,8% no trimestre móvel fechado em novembro resulta da expansão em todos os seus segmentos. Destaca-se que apenas a importação de bens intermediários respondeu por metade da alta das importações.
Apesar disso, nota-se uma menor expansão trimestral móvel observada em novembro do que a anotada em outubro.
Desempenho da indústria e da agropecuária
Segundo Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, o crescimento da economia em novembro, em comparação com outubro, é resultado do bom desempenho da agropecuária e da indústria.
Embora a indústria de transformação tenha ficado estagnada, a indústria extrativa, a construção e os serviços de eletricidade e relacionados cresceram de forma robusta. No setor de serviços, observou-se estagnação pelo segundo mês consecutivo, mesmo padrão observado no consumo das famílias.
"Os principais destaques positivos da ótica da demanda são os investimentos (formação bruta de capital fixo) e as exportações. O crescimento dos investimentos em novembro é, em parte, uma recuperação da forte queda ocorrida em outubro. Já as exportações cresceram fortemente após apresentarem taxas negativas ou de crescimento muito baixas em 2024. Esses resultados mostram que o crescimento forte e disseminado da economia persiste, embora algumas sinalizações de possível esgotamento em alguns segmentos, como o setor de serviços e o consumo das famílias, possam dar indícios de certa dificuldade em manter o forte ritmo de crescimento que vinha sendo observado nesses componentes do PIB”, finaliza Juliana.
*Matéria alterada às 12h08 para mudança de título
Fonte: Agência Brasil
Em novembro de 2024, o emprego e os salários pagos aos trabalhadores da indústria cresceram, mostram os Indicadores Industriais divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta sexta-feira (17).
Segundo o levantamento, os postos de trabalho do setor aumentaram 0,2% no penúltimo mês do ano, acumulando alta de 2,2% até novembro de 2024. O rendimento médio dos trabalhadores industriais também subiu 0,2%. Nos 11 primeiros meses do ano passado, o índice acumula crescimento de 1%.
Outro indicador que reflete o bom momento vivido pelo mercado de trabalho industrial é a massa salarial. Após aumentar 0,4% na passagem de outubro para novembro, a soma dos rendimentos paga aos funcionários do setor acumula alta de 3,2% em 2024.
“O mercado de trabalho é um dos principais motores para o crescimento observado em 2024. Quando esses indicadores sobem, há mais renda na mão dos trabalhadores e, consequentemente, mais consumo. Isso possibilita que a economia gire de forma positiva”, avalia Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI.
Indicadores ligados à atividade se mantém
De acordo com a CNI, os indicadores mais ligados à atividade industrial ficaram estáveis em novembro. O faturamento das empresas, por exemplo, variou 0,1%. O resultado acumulado pelo índice em 2024 chegou aos 5,6%.
As horas trabalhadas na indústria também ficaram praticamente estáveis, com variação de - 0,1%. Entre janeiro e novembro de 2024, esse indicador avançou 4,5%.
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) não mudou em novembro. Continua em 79,8%, 0,7 ponto percentual acima da UCI registrada no mesmo mês do ano passado.
Mais sobre os Indicadores Industriais
A pesquisa Indicadores Industriais identifica, mensalmente, a evolução de curto prazo da atividade industrial, especificamente da indústria de transformação.
Como pesquisa conjuntural, é importante para indicar o comportamento da atividade industrial por meio de variáveis como faturamento, horas trabalhadas na produção, emprego, rendimento médio, massa salarial e UCI.
A pesquisa teve início em 1992 e resulta de parceria da CNI com as Federações Estaduais das Indústrias. Os estados pesquisados respondem a mais de 90% do produto industrial brasileiro.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu 1 ponto em janeiro. De acordo com a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quinta-feira (16), o indicador recuou de 50,1 pontos para 49,1 pontos. Trata-se da quarta baixa consecutiva do ICEI, que acumula queda de 4,3 pontos desde setembro do ano passado.
O movimento foi suficiente para que os empresários passassem de um estado de neutralidade, em dezembro, para um estado de falta de confiança, em janeiro. A última vez que os industriais estiveram pessimistas foi em maio de 2023, há 20 meses.
“O pessimismo faz com que os empresários tendam a adiar decisões com relação a investimentos, aumento de produção e contratações, na expectativa de um cenário mais favorável. Isso pode se traduzir em uma melhora do próprio índice e, depois, nas decisões de negócio”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Em janeiro, os dois componentes do ICEI recuaram. Vale lembrar que o indicador é composto pelo Índice de Condições Atuais e pelo Índice de Expectativas.
O primeiro caiu 2,3 pontos, de 46,5 pontos para 44,2 pontos. Isso significa que a avaliação dos empresários sobre as condições atuais da economia e das próprias empresas se tornaram ainda mais negativas em relação aos seis meses anteriores.
A pesquisa também aponta que o segundo componente diminuiu 0,4 ponto, de 51,9 pontos para 51,5 pontos. As perspectivas dos empresários para os próximos seis meses continuam positivas, mas isso se deve à avaliação que eles fazem das próprias empresas, uma vez que as expectativas quanto ao futuro da economia do país se tornaram mais pessimistas.
Mais sobre o ICEI
O ICEI é uma pesquisa mensal da CNI que mede a confiança dos empresários da indústria. Para esta edição, a CNI consultou 1.232 empresas: 469 de pequeno porte; 459 de médio porte; e 304 de grande porte, entre os dias 7 e 13 de janeiro de 2025.
Alta de juros e menor expansão fiscal devem reduzir o ritmo de crescimento do setor, após um desempenho expressivo em 2024
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê um crescimento de 1,9% para o setor do comércio em 2025, impulsionado pela recuperação consistente do mercado de trabalho e pelos níveis históricos da massa de rendimento das famílias.
A previsão sucede um ano de bons resultados: o comércio varejista restrito acumulou alta de 5% em 2024 até novembro, enquanto o ampliado registrou crescimento de 4,4%, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 9 de janeiro. A CNC projeta um crescimento de 4,7% no varejo ampliado, até o fim de 2024.
“O comércio brasileiro demonstra uma resiliência extraordinária, mesmo diante de desafios como juros elevados e incertezas no cenário global. A força do mercado interno, sustentada pelo trabalho das empresas e pelo compromisso com a qualificação profissional, é o motor do nosso crescimento. Seguiremos investindo em capacitação e inovação para garantir que esse dinamismo se perpetue em 2025 e além”, afirma José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac.
Novembro teve queda
Os dados de novembro reforçam a dinâmica mista do setor, com uma leve queda de 0,4% no varejo restrito e 1,8% no ampliado, em comparação com o mês anterior. Mesmo assim, categorias como Equipamentos e Materiais para Escritório, Informática e Comunicação (+3,5%) e Tecidos, Vestuário e Calçados (+1,4%) apresentaram avanços expressivos no mês.
“Apesar das pressões da política monetária, o mercado de trabalho e o poder de compra das famílias têm sido os pilares que sustentam o desempenho do comércio. Para 2025, esses fatores continuam favoráveis, o que nos permite projetar crescimento mesmo diante de juros elevados”, analisa João Vitor Gonçalves, economista da CNC.
Além do fortalecimento do consumo das famílias, o economista aponta o gasto público em patamar elevado como outro vetor de estabilidade para o setor no próximo ano. “Embora o governo deva reduzir o ritmo de expansão fiscal em 2025, o volume de investimentos ainda será significativo para sustentar a atividade econômica como um todo”, finaliza o economista.
Confira a análise completa da PMC – novembro de 2024
Por Bruno de Freitas Moura - Repórter da Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
O preço médio do aluguel residencial no país subiu 13,5% em 2024, de acordo com o Índice FipeZap. O valor do metro quadrado (m²) alcançou R$ 48,12, de acordo com o levantamento. A alta supera a inflação oficial, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, é uma desaceleração em relação aos dois anos anteriores: 2022 (16,55%) e 2023 (16,16%).
A pesquisa é parceria entre a plataforma de anúncio de imóveis Zap e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ligada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). O levantamento acompanha os preços de locação de apartamentos prontos em 36 cidades brasileiras
A alta de 13,5% no ano passado é quase o triplo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, que acumulou 4,83% em 2024. Além disso, é o dobro do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), comumente chamado de “inflação do aluguel”, pois costuma corrigir anualmente os contratos de moradia. O IGP-M encerrou 2024 em 6,54%.
De acordo com a Fipe, em 2024 o aluguel subiu mais que o preço médio de venda de imóveis residenciais, que expandiu 7,73%.
Um quarto mais caro
O estudo aponta que o aluguel do imóvel de um quarto foi o que mais subiu, 15,18%, superando a evolução dos domicílios de dois (12,71%), três (12,52%) e quatro ou mais dormitórios (14,17%).
Em relação ao preço do metro quadrado (m²), o imóvel de um quarto também é mais caro (R$ 63,15). O domicílio de dois quartos era anunciado a R$ 44,84, em média.
Entre as capitais, Salvador teve o maior aumento médio no aluguel, 33,07%, seguida por Campo Grande (26,55%) e Porto Alegre (26,33%). São Paulo (11,51%) e Rio de Janeiro (8%) tiveram expansões de preço abaixo da média do Índice FipeZap. Maceió teve o menor aumento (3,35%), sendo a única capital que ficou abaixo da inflação oficial do IBGE.
Os pesquisadores esclarecem que o índice FipeZap considera preços de anúncios para novos aluguéis. “Não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, o índice capta de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo”, pontua a instituição.
Maior cidade do país, São Paulo é a capital com o metro quadrado (m²) residencial mais caro para locação. Confira o ranking:
São Paulo: R$ 57,59/m²
Florianópolis: R$ 54,97/m²
Recife: R$ 54,95/m²
São Luís: R$ 52,09/m²
Belém: R$ 51,83/m²
Maceió: R$ 51,51/m²
Rio de Janeiro: R$ 48,81/m²
Manaus: R$ 48,22/m²
Brasília: R$ 46,80/m²
Salvador: R$ 44,22/m²
Vitória: R$ 43,71/m²
Belo Horizonte: R$ 41,85/m²
Curitiba: R$ 41,59/m²
João Pessoa: R$ 41,45/m²
Porto Alegre: R$ 40,00/m²
Cuiabá: R$ 39,83/m²
Goiânia: R$ 39,53/m²
Natal: R$ 36,01/m²
Campo Grande: R$ 32,66/m²
Fortaleza: R$ 32,61/m²
Aracaju: R$ 24,90/m²
Teresina: R$ 22,49/m²
Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
A produção de motocicletas teve elevação de 11,1% no ano de 2024, na comparação com o ano anterior, com total de 1.748.317 unidades. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), ao divulgar os dados nesta terça-feira (14). O volume representa melhor desempenho para o segmento em 14 anos.
“Mesmo diante de um ano bastante desafiador, onde tivemos que contornar o problema da estiagem, o crescimento do setor superou os dois dígitos. Esse resultado foi graças a um bom planejamento da indústria que permitiu que as linhas de montagem mantivessem seu ritmo de produção”, afirmou o presidente da entidade, Marcos Bento.
De acordo com o balanço, no varejo, as vendas totalizaram 1.876.427 unidades, alta de 18,6% na comparação com o ano anterior. O volume foi o melhor resultado alcançado desde 2011. Em relação às exportações, as associadas da Abraciclo embarcaram 30.986 motocicletas, retração de 5,9% em relação ao ano anterior.
Resultados em dezembro
No último mês de 2024, saíram das linhas de montagem 123.944 motocicletas, alta de 5% na comparação com o mesmo mês de 2023 e 15,1% menor em relação a novembro. Segundo a Abraciclo, esse foi o melhor resultado para o mês desde 2008.
Os emplacamentos totalizaram 151.948 unidades, representando 14,4% a mais do que o registrado no mesmo mês de 2023 e 3,3% maior em relação a novembro.
Em dezembro, foram exportadas 2.518 motocicletas, crescimento de 135,5% em relação ao mesmo mês de 2023 e de 53,5% na comparação com novembro.
Estimativas
Para o ano de 2025, a Abraciclo estima que as fábricas localizadas no Polo Industrial de Manaus produzam 1.880.000 motocicletas, o que representa um crescimento de 7,5% na comparação com as 1.748.317 unidades fabricadas no ano passado.
As vendas devem chegar a 2.020.000 unidades, com alta de 7,7% em relação aos emplacamentos de 2024. As exportações deverão totalizar 35 mil unidades, volume 13% maior em relação às 33.750 unidades registradas no ano passado.
Segundo Bento, embora a conjuntura macroeconômica apresente incertezas, a demanda pela motocicleta pode continuar aquecida, principalmente devido ao preço acessível, baixo custo de manutenção e agilidade nos deslocamentos.
“O grande desafio das fabricantes é continuar atendendo à crescente demanda do mercado, oferecendo ao consumidor produtos com tecnologia e recursos que garantam a segurança, qualidade e respeito ao meio ambiente”, explicou.
Desde o dia 1º de janeiro, entraram em vigor as novas regras da Receita Federal do Brasil (RFB) para a fiscalização de transferências financeiras. A principal mudança inclui valores transferidos via Pix que somam pelo menos R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas, inclusive microempreendedores individuais (MEI).
A mudança atualiza e amplia a obrigatoriedade de envio de informações à RFB via e-Financeira pelas instituições financeiras e instituições de pagamento. Em comunicado, a Receita Federal esclareceu que modernizou a fiscalização para incluir novos tipos de instituições do sistema financeiro, como fintechs e carteiras virtuais, contribuindo para combater a sonegação e garantir o pagamento correto dos impostos.
Anteriormente, apenas os bancos tradicionais, públicos e privados, eram responsáveis por repassar essas informações à RFB. Além disso, não havia obrigatoriedade de informar transações realizadas via Pix, cartões de débito, cartões de loja ou moedas eletrônicas.
O gerente de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, Carlito Merss, diz que a nova regra da Receita Federal que passa a acompanhar as movimentações do Pix é uma tendência global. “O cruzamento de dados e fiscalização por parte do Estado vai viver uma revolução nos próximos anos em todo mundo. Não há outro caminho: ter uma conta específica para a sua empresa, por exemplo, cada vez mais deixa de ser uma boa prática e se torna uma exigência de transparência das operações do negócio”, comenta.
"É fundamental que as empresas busquem cada vez mais digitalizar todas suas operações e mantenham seus registros atualizados. O Sebrae está à disposição para ajudar no que for preciso", acentua Carlito Merss
Sou MEI, quais cuidados preciso ter?
Os microempreendedores individuais devem ficar alertas quanto às novas regras para evitar problemas fiscais e garantir a saúde financeira do negócio. Separar as contas pessoais das contas a empresa é fundamental, garantindo que as movimentações financeiras via Pix estejam claramente relacionadas à devida atividade.
É preciso que o MEI também mantenha os registros financeiros organizados e atualizados, com toda as anotações dos ganhos e despesas, tanto do Pix quanto de outras formas de pagamento. Além disso, mantenha a emissão regular de notas fiscais, garantindo a conformidade fiscal e facilitando a gestão financeira.
Alerta de fake news
Nos últimos dias, as novas regras foram alvo de fake news e desinformação. A Receita Federal reforçou que as mudanças não implicam qualquer aumento de tributação. No entanto, é preciso ficar atento para não ultrapassar o limite de faturamento anual do MEI, que atualmente é de R$ 81 mil.
A RFB também fez um alerta sobre novo golpe com a cobrança de taxas sobre o uso do Pix para pessoas físicas. Segundo a Receita, criminosos afirmam que há obrigatoriedade de pagamento de taxas sobre transações via Pix em valores acima de R$ 5 mil. Eles alegam que, caso o pagamento não seja feito, o CPF do contribuinte será bloqueado.
“Não existe tributação sobre Pix e nunca vai existir. Até porque a Constituição Federal não autoriza imposto sobre movimentação financeira”, afirma a Receita Federal em seu site oficial.
Fonte: Agência ade Notícias do Sebrae Nacional
Foto: Arquivo/SAR
Santa Catarina bateu recorde na exportação total de carnes em 2024, conquistou o melhor resultado de toda série histórica iniciada em 1997 e superou o maior desempenho anual que foi registrado em 2023. Esse patamar foi alcançado com embarque de 1,97 milhão de toneladas de carnes no ano (frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras) com alta de 6,6% na quantidade exportada em relação ao ano anterior. As receitas foram de US$ 4,15 bilhões, crescimento de 3,2% em relação a 2023.
Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e sistematizados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). Em 2024, SC foi responsável por 20,4% do volume de carnes exportadas pelo Brasil. É o segundo principal exportador de carne do país, atrás apenas do Paraná.
“A produção de Santa Catarina é de excelência, por isso todo mundo quer comprar do nosso estado. Esse desempenho histórico é resultado do trabalho duro do nosso produtor, de toda a cadeia produtiva e do trabalho sério do governo do Estado para manter a sanidade dos rebanhos”, frisa o governador Jorginho Mello.
“De cada cinco quilos de carnes exportadas pelo Brasil, um é de Santa Catarina. Nossas carnes chegaram a 148 países no ano passado. Essa é mais uma demonstração da força da produção de Santa Catarina e a preocupação em manter a sanidade animal e vegetal, por meio do trabalho integrado de todo setor produtivo”, reforça o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.
Suínos
Santa Catarina exportou 719,4 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em 2024, alta de 9,3% em relação aos embarques do ano anterior. As receitas foram de US$ 1,70 bilhão, crescimento de 8% na comparação com 2023. No acumulado do ano passado, a exportação de carne suína atingiu os melhores resultados da história, com recorde em quantidade exportada e receita gerada.
O analista da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl, explica que a maioria dos principais destinos comprou mais carne suína de Santa Catarina, o destaque foi às Filipinas, que apresentou altas de 48,2% em quantidade e de 39% em receitas, Japão (131,7% e 132,2%) e México (51,0% e 45,6%). “Em 2024, as Filipinas tornaram-se o principal comprador da carne suína catarinense, posição que era ocupada pela China desde 2018, que agora está na segunda posição, seguida pelo Japão. Essas mudanças criaram um cenário mais estável para o setor, já que não há uma dependência tão grande em relação a um único país importador”, enfatiza Giehl.
Frangos
De janeiro a dezembro de 2024, Santa Catarina exportou 1,17 milhão de toneladas de frangos, alta de 5,7% em relação ao montante embarcado no ano anterior. As receitas atingiram US$ 2,29 bilhões, crescimento de 0,2% na comparação com as do mesmo período de 2023. Com esse desempenho, a exportação de carne de frango bateu recorde em 2024 nas receitas geradas.
A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva na comparação entre 2024 e 2023. O Japão teve destaque com crescimento de 25,2% em quantidade e 8,4% em valor, é o principal destino do frango catarinense e respondeu por 12,4% das exportações deste produto no ano passado.