Um grupo de lideranças com representatividade e força para defender os interesses locais e regionais. Com este propósito foi formado hoje o Conselho de Entidades. O encontro para constituição do Conselho aconteceu na manhã desta quarta-feira, dia 20, na sede da Associação Empresarial de Itajaí – ACII.
No total estiveram reunidas 17 entidades, representantes de diversos segmentos, que demonstraram interesse no atendimento de nossas demandas econômicas e sociais. Foram debatidos temas importantes, como a questão do Porto de Itajaí, o Projeto de Mobilidade Integrada Sustentável da Região da Foz do Itajaí – PROMOBIS e a Reforma Tributária.
“Precisamos unir esforços em torno da defesa de nossos interesses, garantindo que a nossa região possa continuar a se desenvolver e que isso aconteça de maneira ordenada”, ressalta a presidente da ACII, Gabriela Kelm. “Essa união vai fazer muita diferença para que a gente possa colher frutos muito saudáveis futuramente”, afirma Paulo Henrique Dalago Müller, presidente da Associação dos Municípios da Região da Foz do Rio Itajaí-Açu – AMFRI e prefeito de Bombinhas.
“O objetivo é melhorar a contribuição dos nossos empresários com a comunidade, fazendo o melhor por nós”, Nathane Brasil, conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/Itajaí, representando a presidente da entidade, Ana Paula Colsani. “Teremos muitas surpresas que irão agradar a população de Itajaí e região”, prevê o presidente do Observatório Social de Itajaí, Ricardo Colyer Cavalcante.
Os encontros do Conselho de Entidades serão itinerantes. Participaram desta primeira reunião as seguintes entidades:
Associação Empresarial de Itajaí – ACII
Observatório Social de Itajaí
Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis – SINCOMBUSTÍVEIS
Sindicato dos Contabilistas – SINDICONT
Sindicato das Empresas de Comércio Exterior do Estado de Santa Catarina – SINDITRADE
Sindicato do Comércio Varejista – SINDILOJAS
Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL
Itajaí Convention Bureau
Sindicato Despachantes Aduaneiros de Santa Catarina – SINDAESC
Associação dos Distribuidores e Atacadistas Catarinenses – ADAC
Associação dos Municípios da Região da Foz do Rio Itajaí-Açu – AMFRI
Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região – SINDIPI
Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/Itajaí
Sindicato do Comércio Atacadista de Madeiras - SINDMAD
Sindicato do Comércio Atacadista de Itajaí e Região – SINCADI
O industrial Fabiano Ventura é o novo vice-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) para a Serra Catarinense. Ele substitui a Israel José Marcon.
“Ventura traz uma bagagem muito importante, que certamente vai nos ajudar muito a vencer os desafios que temos na Serra Catarinense, bem como em todo o estado de Santa Catarina”, afirmou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, que agradeceu a contribuição e dedicação do ex-vice-presidente às causas da indústria na FIESC por uma década.
“Assumir a vice-presidência da FIESC é uma grande honra e ao mesmo tempo traz grandes desafios e responsabilidades”, afirma Ventura. “A Serra Catarinense é um celeiro de oportunidades e passa por um momento muito positivo, espero que possamos contribuir para construir um cenário cada vez mais favorável ao crescimento e desenvolvimento da indústria na região”, completa.
Engenheiro civil de formação e com vasta experiência como empresário do ramo da construção civil, Fabiano Ventura assume a vice-presidência da FIESC para a Serra Catarinense com o objetivo de manter a FIESC como uma das protagonistas do desenvolvimento econômico da região, aproximando indústria, poder público e comunidade.
Desde 2018, Ventura preside o Sindicato da Indústria da Construção Civil de Lages (Sinduscon) e em 2024 assumiu também a coordenação do Pacto pela Aceleração Territorial - Lages, uma iniciativa cujo foco é a aceleração do desenvolvimento regional. Além disso, já comandou o Observatório Social de Lages, instituição dedicada à transparência e ao controle social na gestão pública.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
Nem bem o mês de novembro começou e as lojas virtuais e físicas de comércio já se agitam com os anúncios de ofertas e promoções para a Black Friday, num movimento que ficou conhecido como “Esquenta Black Friday”.
O que à primeira vista representa uma oportunidade para aproveitar os bons preços e adiantar as compras de Natal pode esconder alguns perigos. As pessoas são bombardeadas com grandes quantidades de ofertas, enquanto quadrilhas aproveitam o momento de euforia para aplicar golpes usando “engenharia social”, que consiste em enganar os usuários, se passando por empresas conhecidas ou lojas específicas, para que eles forneçam informações pessoais e confidenciais que serão utilizadas para concretizar golpes financeiros.
Nesta época do ano são comuns abordagens de criminosos com páginas falsas que simulam e-commerce conhecidos; promoções falsas enviadas por e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp, e a criação de perfis falsos que investem em mídia para aparecer em páginas e stories de redes sociais, inclusive com depoimentos falsos de compradores.
“Tome muito cuidado em ofertas com preços muito abaixo do normal e com links enviados em mensagens. Dê preferência para sites e lojas conhecidas em suas compras, pesquise a reputação do varejista e faça comparação de preços. Não compre por impulso”, alerta José Gomes, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.
“Também esteja alerta com a criação de páginas e perfis falsos em redes sociais, como Instagram. As quadrilhas copiam a identidade visual de grandes marcas e patrocinam posts com ofertas tentadoras. O patrocínio de posts é uma estratégia para potencializar a visualização com a finalidade de concretizar os golpes”, acrescenta Gomes.
Leia a seguir dicas para não cair em golpes
Cuidados com compras online
- Dê preferência aos sites conhecidos para as compras e verifique a reputação de sites não conhecidos em páginas de reclamações
- Nunca use um computador público ou de um estranho para efetuar compras ou coloque seus dados bancários
- Verifique com atenção as formas de pagamento oferecidas pelo e-commerce e desconfie quando existem poucas opções
- Sempre cheque as políticas de troca e devoluções das lojas
- Dê preferência ao modelo de compra garantida, onde a plataforma retém o valor até a sinalização positiva do comprador
Atenção nas redes sociais e com perfis falsos
- Desconfie das promoções cujos preços sejam muito menores que o valor real do produto, pois criminosos se utilizam da empolgação dos consumidores em fazer um grande negócio para coletar informações e aplicar golpes
- Nunca preencha formulários com dados pessoais para ter acesso às promoções da Black Friday
- Golpistas criam perfis falsos de lojas e patrocinam posts nas redes sociais para enganar o consumidor. Verifique se a página tem selo de autenticação, número de seguidores compatíveis e também comentários de outros compradores. Desconfie de páginas recém-criadas
Cuidados com o cartão
- De preferência para o uso de cartão virtual nas compras online
- Use o serviço de avisos por SMS de transações feitas ou outros meios disponibilizados pelos bancos, que informam o valor realizado para cada transação, instantaneamente
- Se for fazer uma compra presencial com cartão, sempre confira o valor na maquininha antes de digitar a sua senha. Identificando problemas no visor, a transação não deve ser concluída
- Insira você mesmo o cartão na maquininha. Caso tenha entregado o cartão ao vendedor, sempre verifique se o cartão devolvido é realmente o seu. Golpistas costumam aproveitar o momento de empolgação e aglomeração no comércio de rua para trocar o seu cartão.
Fique atento na hora de pagar com Pix e boletos
- Se for pagar com Pix, sempre faça o pagamento dentro do ambiente da loja virtual. Quando o varejista fornecer o código QR Code, confira com atenção todos os dados do pagamento e se a loja escolhida é realmente quem irá receber o dinheiro. Só após essa checagem detalhada, faça a transferência
- Se for pagar a compra com boleto, confira quem é a empresa beneficiária que aparece no momento do pagamento do boleto, no aplicativo ou site do banco. Se o nome for diferente da marca ou empresa onde a compra foi feita, a transação não deve ser concluída.
Cuidados com links
- Ao usar sites de busca, verificar cuidadosamente o endereço (URL) para garantir que se trata do site que deseja acessar. Fraudadores usam “links falsos patrocinados” para ganhar visibilidade nos resultados de buscas
- Tenha muito cuidado com e-mails de promoções que tenham links. Ao receber um e-mail não solicitado ou de um site no qual não esteja cadastrado para receber promoções, é importante verificar se realmente se trata de uma empresa idônea. Acesse o site digitando os dados no navegador e não clicando no link
- Fique atento ao e-mail do remetente. Empresas de grande porte não utilizam contas privadas como @gmail, @hotmail ou @terra e entidades públicas sempre usam @gov.br ou @org.br.
Febraban - Federação Brasileira de Bancos
Nesta terça (5), os americanos vão às urnas para eleger o próximo presidente nos EUA. A disputa acirrada acontece entre Kamala Harris, do Partido Democrata, e Donald Trump, do Partido Republicano. A expectativa é que os resultados possam sair ainda na quarta-feira, mas é possível que a contagem de votos se prolongue, já que cada estado possui as próprias regras de contagem de votos.
Rodrigo Cohen, analista de investimentos, observa que, além das eleições americanas, nessa semana, há também o anúncio do FED em relação a decisão de juros por lá. Aqui no Brasil, a agenda econômica também está agitada com a decisão do Copom sobre juros e dados de inflação com o mercado ainda em compasso de espera em relação à divulgação do pacote de corte de gastos. “Acredito que teremos dias de bastante volatilidade. O cenário é muito incerto e temos uma semana cheia de dados aqui. O investidor precisa ficar com o pé atras e ser bem seletivo nas operações porque qualquer notícia pode mexer muito com mercado”, afirma.
Carolina Bohnert, especialista em investimentos e sócia da The Hill Capital, destaca que as eleições americanas trazem incertezas, mas também abrem possibilidades para mudanças significativas. “Na minha visão, as eleições sempre trazem incertezas, mas também oportunidades para mudanças significativas”, afirma. Segundo Bohnert, o resultado eleitoral influencia nas decisões do Federal Reserve, o que pode afetar diretamente a economia brasileira. “Um dólar forte pode prejudicar a competitividade das exportações brasileiras, afetando negativamente a bolsa”, alerta a especialista.
A disputa eleitoral, marcada pela polarização, tem, segundo Idean Alves, planejador financeiro e especialista em mercado de capitais, um papel decisivo no comportamento do mercado brasileiro. Ele enfatiza o papel crucial dos eleitores indecisos na definição do resultado, que é apontado como um dos mais equilibrados das últimas décadas. Além disso, Alves observa que o desempenho recente do índice S&P 500 sugere um viés de continuidade do governo democrata, embora tenha havido erros em previsões passadas.
“O S&P 500 aponta para a manutenção do governo democrata com a vitória da Kamala Harris, com o índice tendo subido mais de 10% recentemente. Tal parâmetro errou apenas quatro vezes em 96 anos, inclusive na eleição de 2020 quando o Biden foi eleito e as apostas eram em Trump, então será realmente um resultado bem apertado”, diz.
Na análise dos possíveis vencedores, os especialistas apontam cenários distintos para o mercado brasileiro. Caso Donald Trump retome a presidência, Bohnert acredita que o agronegócio brasileiro poderia sair fortalecido. "Os ramos da economia voltados para a exportação de matérias-primas, com destaque para o setor agrícola e pecuário, estão propensos a colher vantagens. Este segmento em particular experimentou ganhos significativos durante o período de tensões comerciais envolvendo a China", elucida.
Empresas como SLC Agrícola e BrasilAgro, focadas no setor de grãos, poderiam ser impulsionadas pelo aumento da demanda chinesa, que tradicionalmente busca alternativas ao mercado americano em períodos de tensão. Além do agronegócio, a mineração também ganharia destaque, com empresas como a Gerdau podendo capitalizar sobre o aumento dos preços do aço. “A Braskem, que tem parte de sua receita em dólar, poderia ser beneficiada”, completa Bohnert.
Já com a possível eleição de Kamala Harris, Alves sugere um posicionamento mais cauteloso para o investidor brasileiro. Ele recomenda focar em empresas pagadoras de dividendos, que oferecem maior previsibilidade de receita. “O governo democrata já é mais austero, e portanto a busca por segurança através de empresas que ajudam a compor patrimônio acaba sendo uma alternativa mais intuitiva”, explica Alves. Segundo ele, setores como energia elétrica, saneamento básico e seguradoras poderiam oferecer uma base mais sólida em um cenário de governança mais rígida e de controle inflacionário.
Bohnert complementa, destacando que um governo Harris poderia favorecer investimentos verdes e a demanda por minerais críticos, beneficiando mineradoras brasileiras, bem como empresas voltadas para energia renovável, como a WEG. "Na minha perspectiva, a necessidade crescente por minerais essenciais para viabilizar a transição para energias limpas tem o potencial de alavancar o desempenho de empresas de mineração do Brasil, com destaque para a Vale", diz.
Independentemente do resultado, os especialistas concordam que a eleição nos Estados Unidos trará volatilidade para o mercado global, e o Brasil não ficará imune a esse movimento. E fato é que o investidor deve estar preparado para ajustar suas estratégias conforme o desenrolar dos eventos nos Estados Unidos.
SHZ Agência
Adriane Schultz
A A.P. Moller - Maersk (Maersk) segue com sólido desempenho em seus negócios no terceiro trimestre de 2024. A Maersk reportou crescimento em todos os seus negócios e resultados financeiros significativamente superiores aos registrados no ano anterior, impulsionados principalmente pelo negócio de Transporte Marítimo, enquanto tanto Logística e Serviços como Terminais também contribuíram, por meio da melhoria dos lucros. Graças ao forte trimestre, marcado pela combinação de procura robusta do mercado de contêineres e a permanência da situação do Mar Vermelho, a Maersk atualizou a sua orientação para 2024 em 21 de outubro, esperando agora um EBIT subjacente para o ano inteiro entre US$ 5,2 e 5,7 bilhões (anteriormente, a expectativa era de alcançar entre US$ 3,0 a 5,0 bilhões).
“Ao longo desse trimestre, mais uma vez apoiamos nossos clientes em momentos de alta volatilidade e baixa visibilidade. Reafirmamos nosso compromisso com o crescimento rentável e o progresso operacional, impulsionando resultados em todas as áreas do negócio por meio de um foco rigoroso e contínuo na disciplina de custos, ganhos de produtividade e utilização eficiente de ativos. Em Logística e Serviços, o nosso esforço concentrado impulsionou melhorias sustentadas nas margens e promoveu crescimento por meio da aquisição de novos clientes. Em Terminais, alcançamos melhorias adicionais, aproveitando nosso já elevado nível de desempenho. Nossa equipe de transporte respondeu com agilidade às interrupções recorrentes da rede, aproveitando nossos terminais centrais e investindo em capacidade e equipamentos para atenuar o impacto na cadeia de suprimentos de nossos clientes, otimizando simultaneamente os custos unitários”, comenta Vincent Clerc, CEO da Maersk.
O aumento da rentabilidade do Transporte Marítimo foi impulsionado pela alta das tarifas de frete e pelo crescimento positivo do volume, que resultou numa elevação de 41% na receita. O desvio da rede para sul do Cabo da Boa Esperança continuou a ser um fator significativo na nossa base de custos, afetando o consumo de combustível e os custos operacionais globais. Essas pressões de custos foram largamente compensadas por uma execução operacional eficiente, resultando num aumento do EBIT de US$ 2,9 bilhões e numa margem de 25,5%.
O segmento de Logística e Serviços alcançou um terceiro trimestre forte, com crescimento de receita de 11%, em relação ao ano anterior, e 7,2%, na comparação trimestral, devido ao aumento de volumes na maioria dos produtos. A rentabilidade continuou a sua recuperação, atingindo um EBIT de US$ 200 milhões, um aumento de US$ 64 milhões, em relação ao ano anterior, principalmente devido ao crescimento rentável em logística principal e no frete aéreo, resultando numa margem EBIT de 5,1%.
Terminais continuaram a gerar um forte crescimento de receitas, especialmente na América do Norte. As receitas de movimentação atingiram máximos históricos durante o trimestre, impulsionadas por maiores volumes, melhores tarifas e mix de produtos. Desta forma, o segmento de Terminais alcançou o seu melhor EBITDA desde o primeiro trimestre de 2022, de US$ 424 milhões, e encerrou o trimestre com uma rentabilidade do capital investido nos últimos 12 meses de 13%.
Orientações financeiras para 2024
Conforme anunciado em 21 de outubro de 2024, graças aos fortes resultados do terceiro trimestre, combinados com a grande demanda do mercado de contêineres e a permanência da situação no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, a Maersk melhorou suas previsões financeiras para todo o ano de 2024, conforme apresentado na tabela a seguir. A Maersk espera, agora, que o comércio global de contêineres fique em torno de 6% (anteriormente a previsão era para algo entre 4% - 6%) durante todo o ano. A orientação de CAPEX permanece inalterada.
Sobre a Maersk
A A.P. Moller - Maersk é uma empresa de logística integrada que trabalha para conectar e simplificar as cadeias de suprimentos dos seus clientes. Como líder global em serviços de logística, a empresa opera em mais de 130 países e emprega cerca de 100.000 pessoas. A Maersk tem como objetivo atingir o net
A Wilson Sons, maior operador de logística portuária e marítima do mercado brasileiro, iniciará, no próximo ano, a construção da nova série de três rebocadores com tecnologia sustentável e grande potência, em seu estaleiro no Guarujá (SP). O objetivo é a renovação e modernização da frota de mais de 80 rebocadores da companhia, que atuam ao longo da costa brasileira.
As três embarcações são da classe ASD 2312 (23 metros de comprimento e 12 metros de largura), com propulsão azimutal e potência de 70 toneladas de bollard pull (tração estática), capazes de apoiar supernavios de contêineres de 366 metros, em manobras de atracação e desatracação nos principais portos do País.
As novas embarcações seguem o padrão IMO TIER III, da Organização Marítima Internacional, que atesta a redução de até 70% dos óxidos de nitrogênio, semelhantes aos seis rebocadores do ciclo de construção anterior, do modelo 2513 (de 90 toneladas). O projeto de casco, da Damen Shipyards, permite com suas duplas quilhas (twin fins) diminuir as emissões de gases de efeito estufa, com redução estimada de até 14% no consumo de combustíveis fósseis, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar dos portos onde operam.
O COO da Wilson Sons, Arnaldo Calbucci, ressalta que as novas embarcações fazem parte da estratégia de renovação da frota da companhia e reforçam o compromisso da empresa com a modernização das operações.
“O novo ciclo de construção de rebocadores gera emprego e renda para toda a comunidade marítima e portuária, contribuindo com o desenvolvimento do setor e do Brasil, facilitando os fluxos comerciais”, afirma.
Com recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM), tendo o BNDES como agente financeiro, os novos rebocadores terão sistema de combate a incêndio com capacidade de 2.400 litros/hr (FiFi I). Outra característica das embarcações são seus motores principais, com menor quantidade de cilindros, contribuindo para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, mantendo o mesmo bollard pull de 70 toneladas.
As entregas dos novos rebocadores estão previstas para novembro de 2025, março e junho de 2026.
“A Wilson Sons emprega tecnologia de ponta na construção dos rebocadores, sempre com foco na segurança e eficiência operacional. Com a capacidade técnica dos nossos profissionais e a expertise da Damen, vamos assegurar a excelência do projeto”, diz o diretor-executivo da divisão de estaleiro da Wilson Sons, Adalberto Souza.
Com a nova série, a Wilson Sons alcançará a marca de 156 embarcações construídas em seu estaleiro, que possui mais de mais de 80 anos de trajetória.
Manutenções programadas de embarcações crescem mais de 20% este ano
Além do novo ciclo de construções, a Wilson Sons está realizando, em seu estaleiro, a docagem de três rebocadores de diferentes armadores. Entre os serviços de manutenção programada executados, de forma simultânea, estão pintura de casco, casaria, reparos estruturais, manutenção e reparo de válvulas e manutenção nos propulsores e sistemas elétricos. Para realizar os serviços de docagens e construir os novos rebocadores, a empresa conta, atualmente, com cerca de 300 profissionais especializados.
Segundo a previsão da divisão de estaleiro, o ano de 2024, vai terminar com a realização de 27 docagens de embarcações. Com isso, a unidade de negócio deve registrar crescimento de 22% nas manutenções programadas este ano.
Sobre a Wilson Sons
A Wilson Sons é o maior operador de logística portuária e marítima do mercado brasileiro, com mais de 186 anos de experiência. A companhia tem abrangência nacional e oferece soluções completas para mais de 5 mil clientes, incluindo armadores, importadores e exportadores, indústria de energia offshore, projetos de energia renovável, setor do agronegócio, além de outros participantes em diversos segmentos da economia. Saiba mais clicando aqui.
Informações para a imprensa
Danthi Comunicação Integrada
O Super Terminais, mais eficiente terminal privativo no Polo Industrial de Manaus e o único porto do Brasil a ser considerado verde, foi reconhecido pelo Governo do Estado do Amazonas por seu esforço com a Operação Itacoatiara – que garante o abastecimento da indústria da região. a homenagem foi entregue ao diretor Marcello di Gregorio na 310ª reunião ordinária do Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Codam), realizada nesta quinta-feira (31).
Desde o dia 12 de setembro, o Super Terminais já recebeu em seu píer flutuante em Itacoatiara 13 navios, que movimentaram mais de 19 mil contêineres e transferiram mais de 417 mil toneladas de cargas. Foram executados cerca de 30 Movimentos por hora (MPH), tudo para assegurar o escoamento de produtos do Polo Industrial de Manaus e a continuidade do abastecimento local.
“Números tão expressivos e importantes para nossa economia são operados por profissionais competentes, por isso, gostaríamos de agradecer especialmente à nossa equipe, cuja dedicação e comprometimento foram fundamentais para o sucesso do projeto. Cada um contribuiu incansavelmente para superar os desafios impostos pela estiagem, o que demonstra resiliência e compromisso com o Amazonas”, lembrou Marcello di Gregorio ao receber a homenagem.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Serafim Corrêa, destacou o empenho do governo e do setor privado na mitigação dos efeitos da estiagem. “Em abril foi apresentada a ideia dos píeres temporários e o Governo do Amazonas, em parceria com órgãos de controle e empresários, não mediu esforços para tornar essa solução realidade. Hoje, estamos vendo os resultados dessa ousada iniciativa.”
A Operação
A Operação Itacoatiara foi desenvolvida por Heitor Augusto de Souza Lima, engenheiro naval da empresa PGE. A equipe envolvida no projeto se concentrou em criar uma solução complexa, mas essencial para a continuidade da indústria amazonense.
Ela é realizada em uma área adquirida exclusivamente para o uso do Super Terminais, com especificações robustas: espaço de 300 mil metros quadrados, localizado na margem esquerda do Rio Amazonas, com acesso rodoviário asfaltado pela estrada do Aeroporto de Itacoatiara, e a apenas 1,4 km do porto público local.
O módulo da operação está posicionado a 100 metros da margem, com uma profundidade de 34 metros de calado e permite a recepção de todos os tipos e tamanhos de navios operados atualmente, sem dificuldades. A navegação entre Itacoatiara e Manaus fica otimizada, com tempo de viagem estimado em 18 horas na ida (108 milhas náuticas ou aproximadamente 200 km) e 12 horas na volta.
A iniciativa foca no transbordo de contêineres, com estrutura disponível de setembro a dezembro ou até que o calado do rio seja normalizado. Um píer flutuante de 240 metros de comprimento e 24 metros de largura comporta três guindastes Konecranes ESP10, cada um com 64 metros de lança e alimentados por quatro geradores de 500 Kva, incluindo um gerador de backup.
As operações ocorrem 24 horas por dia, 7 dias por semana, em três turnos, sendo o Super Terminais o único porto a ter autorização para o funcionamento ininterrupto. O objetivo principal é descarregar 100% da carga dos navios e seguir com a operação de balsas até o porto de Manaus.
Super Terminais
Com mais de 25 anos de experiência no mercado de transporte e logística, o Super Terminais é o mais eficiente terminal privativo no Polo Industrial de Manaus e o único porto do Brasil a ser considerado verde. Opera cargas em contêineres, cargas de projetos e cargas soltas. A estrutura oferece ainda os equipamentos mais modernos do mercado. Entre as grandes preocupações da empresa estão a preservação da maior floresta tropical do mundo – a Floresta Amazônica –, a capacitação para promover um ambiente focado em sustentabilidade.
Assessoria de Imprensa
GBR Comunicação