sábado, 14 de setembro de 2024
13/09/2024

Movimentação de cargas do Porto de Imbituba cresce 11% no acumulado do ano


O Porto de Imbituba, em continuidade aos excelentes resultados apresentados, finalizou o agregado até agosto de 2024 ano com números expressivos. Em relação ao igual período de 2023, houve crescimento de 11% na movimentação de cargas, somando 5,68 milhões de toneladas e um novo recorde histórico de produtividade para o acumulado do ano.

Os resultados demonstram que o Porto de Imbituba continua em notável desenvolvimento, no caminho certo de suas operações e refletem números a serem comemorados.

Os primeiros oito meses do ano foram comemorados pelo presidente da Autoridade Portuária de Imbituba, Urbano Lopes de Sousa Netto: “O planejamento de investimentos da autoridade portuária prevê para os anos de 2024 a 2027 inversões na ordem de R$ 305 milhões, que trarão mais competitividade e eficiência ao Porto de Imbituba”.

No que diz respeito ao fluxo de embarcações no último mês, houve 31 atracações, já no período de janeiro a agosto de 2024 atracaram 221 navios, incremento de 13,9 % em relação ao mesmo período de 2023.

Em agosto, constatou-se um incremento no saldo comercial de movimentações de cargas da Autoridade Portuária, com um substancial aumento no número de embarques em relação ao mês anterior (+11,9 %) e um declínio em relação ao mesmo período de 2023 (-13 %), sendo os embarques o principal fluxo dos produtos que passaram pelo Porto. Em contrapartida, os desembarques tiveram acréscimo significativo em agosto (+41,5 %), se comparado ao mês de julho de 2024 e um aumento considerável (+32,9 %) em relação a agosto de 2023.

Dentre toda movimentação de cargas do Complexo Portuário de Imbituba (embarques e desembarques), os maiores volumes operados no acumulado de 2024 foram de coque de petróleo, contêineres, sal, farelos de soja e de milho e trigo. Em especial destaque, no fluxo de cargas, a movimentação de mais de 331 mil toneladas de açúcar (granel) em apenas quatro meses de operação no presente ano, representando cerca de 6 % da movimentação total de cargas do Porto.

De janeiro a agosto de 2024, a liderança das exportações (51% do total) vem acompanhada de alta de 8,5% na tonelagem enviada ao exterior se comparado ao realizado no mesmo período de 2023. Em compensação, as importações (39 % do total) tiveram um aumento de 20,8 % na comparação com o mesmo período de 2023, no fluxo total de cargas do Terminal Portuário.

Em relação à cabotagem, navegação entre portos do mesmo país, a mesma representou 9,4 % da movimentação do Porto no acumulado de janeiro a agosto. Na comparação com o mesmo período do ano passado houve uma redução (-12,7 %) no agregado.

Os granéis sólidos representaram mais de 4,54 milhões de toneladas de cargas no acumulado do ano, crescimento superior a 6,4 % no comparativo com o mesmo período do ano passado. Tais cargas representam 80 % de toda a movimentação portuária, com especial relevância para o coque de petróleo que operou mais de 1,4 milhão de toneladas em 2024. Na totalidade do ano, as maiores movimentações, dentro da rubrica granel sólido, foram de coque de petróleo, sal, farelo de soja, trigo, farelo de milho, açúcar (granel) e soja.

Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Governo Federal), as operações de exportação e importação em Imbituba movimentaram mais de 1,46 bilhão de dólares, no acumulado até agosto de 2024, crescimento de 18 % em relação ao igual período de 2023.

Para o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Ivan Amaral, os números seguem confirmando o crescimento no desempenho do Porto.“ Este é um resultado muito importante para o porto de Imbituba. Os números expressam todo um trabalho coletivo que vem contribuindo para o desempenho logístico de SC e também para a economia da Região Sul catarinense”, afirma Amaral.

“Fechar mais um mês de 2024 com ótimos resultados é motivo de orgulho para toda a comunidade portuária de Imbituba. Com mais de 5,68 milhões de toneladas movimentadas até agora, a expectativa é de encerrar o ano com mais um recorde histórico de movimentação,” avalia o diretor-presidente, Urbano Lopes de Sousa Netto.



Blog

WEG conquista certificação inédita para estações de recarga de veículos elétricos

A WEG, referência global no fornecimento de soluções para a indústria, acaba de alcançar um marco significativo no mercado de mobilidade elétrica: a empresa torna-se a primeira no Brasil a obter a certificação de acreditação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para suas estações de recarga de veículos elétricos.
 
Com o anúncio da conclusão do processo que certifica as estações de recarga das linhas WEMOB WALL e WEMOB PARKING junto ao Organismo de Certificação de Produto PCN – Product Certificate Networks, a empresa se destaca em pioneirismo e inovação no setor de mobilidade elétrica.
 
O diretor superintendente de Digital e Sistemas da WEG, Carlos Bastos Grillo, celebrou o feito. “Esta conquista reafirma nosso compromisso com a qualidade e a inovação no desenvolvimento de soluções seguras e eficientes para o mercado de mobilidade elétrica, é um reconhecimento técnico atestado pelo Inmetro no Brasil de um produto desenvolvido e produzido também no Brasil, mas com critérios e presença que atendem, da mesma forma, outros exigentes mercados internacionais que a WEG atua".
 
Para o presidente do Inmetro, Márcio André Oliveira Brito, a certificação voluntária da empresa será importante para aumentar a competitividade dos produtos brasileiros nos mercados nacional e internacional. "Segurança e confiança são marcas do Inmetro. Buscamos incentivar o crescimento sustentável da indústria e proteger os consumidores. Além disso, o Inmetro caminha para tornar compulsória a certificação devido ao grande aumento da mobilidade elétrica".
 
O diretor executivo do PCN na América Latina, Kim Rieffel declarou que essa certificação é um marco histórico. "A conclusão deste rito de certificação é um marco para a recarga e mobilidade elétrica no Brasil. Os certificados de conformidade agora possuem o lastro da acreditação voluntária do Inmetro, refletindo a competência técnica e o compromisso com os padrões de segurança".
 
Esta conquista representa um avanço significativo para a infraestrutura de recarga de veículos elétricos no Brasil, demonstrando o progresso contínuo do país em adotar padrões internacionais de segurança e eficiência.
 
A entrega da certificação do Inmetro para a WEG foi realizada durante um evento na sede da empresa, em Jaraguá do Sul/SC, no dia 29 de agosto de 2024, e contou com a presença do presidente do Inmetro, Márcio André Oliveira Brito, do Diretor Executivo do PCN na América Latina, Kim Rieffel, do Diretor Superintendente de Digital e Sistemas da WEG, Carlos Bastos Grillo, além de outras autoridades e representantes da WEG e dos órgãos certificadores.
 
 
As etapas da certificação 
 
O processo de certificação envolveu uma série de etapas detalhadas. Auditores realizaram verificações rigorosas nos sistemas de produção e no suporte ao cliente da WEG no Brasil. Além disso, foram conduzidos ensaios laboratoriais para avaliar aspectos cruciais das estações de recarga, como características elétricas, funcionalidades de proteção, interface com o usuário, segurança, interoperabilidade e compatibilidade eletromagnética.
 
 
Os resultados dos testes confirmaram que as estações WEG atendem integralmente aos requisitos da norma ABNT NBR IEC 61851-1:2021, que trata de sistemas de recarga condutiva para veículos elétricos. O Certificado de Conformidade obtido é válido por seis anos, com avaliações anuais de manutenção conforme a Portaria Inmetro nº 200/2021.
 
 
Certificações Adicionais 
 
Além da certificação do Inmetro, as estações WEG possuem certificações adicionais, incluindo ANATEL, CE (Europa), UKCA (Reino Unido), EV Ready 2.0, CB Scheme (IEC 61851-1), ULM-NOM (México), SEC (Chile), UNIT (Uruguai) e RETIE (Colômbia). Estas certificações garantem que os produtos atendem às normas nacionais e internacionais, assegurando segurança e compatibilidade nos mercados globais.
 
 
Crédito da Foto: Porte Midia
 

 

Depois de quatro meses, pequena indústria volta a demonstrar confiança, aponta CNI

A indústria de pequeno porte voltou a demonstrar confiança, pela primeira vez, em cinco meses. Na passagem de julho para agosto, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) setorial das pequenas indústrias cresceu 1,8 ponto. O indicador passou de 49,3 pontos para 51,1 pontos. É o que aponta a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, acredita que a retomada da confiança pelas pequenas indústrias reflete indicadores positivos das empresas de maior porte.

“Em um momento de dificuldades econômicas, as empresas grandes sentem os efeitos primeiro e isso se estende à cadeia de fornecedores. O mesmo efeito é observado na recuperação da atividade. Como as grandes empresas têm maior capacidade de se recuperar da crise, voltam à confiança mais rápido e isso chega às empresas de médio e menor porte”, avalia.

O otimismo também avançou entre as empresas de médio e grande porte. Nas médias indústrias, o ICEI subiu 1,3 ponto e, agora, registra 51,9 pontos. Nas grandes indústrias, por sua vez, o indicador cresceu 1,5 ponto, passando para 53,1 pontos. Desde abril deste ano, os empresários de todos os portes não se diziam confiantes.

Confiança retorna ao Sul do país
Após quatro meses, a indústria do Sul do país voltou a demonstrar confiança. Segundo o levantamento, o indicador subiu 2,2 pontos, na região, passando de 47,9 pontos para 50,1 pontos.

Desde maio, os empresários industriais do Sul não se sentiam confiantes. Entre o fim de abril e o início de maio, o Rio Grande do Sul foi atingido por enchentes que prejudicaram a atividade econômica.

Em agosto, a confiança também cresceu nas indústrias de Centro-Oeste (+1,8 ponto), Sudeste (+1,6 ponto), Norte (+0,7 ponto) e Nordeste (+0,4 ponto). A melhora no Sudeste foi suficiente para que o ICEI ultrapassasse a linha divisória de 50 pontos, na região. Agora, os empresários das cinco regiões do país demonstram otimismo.

Mais setores da indústria estão confiantes
Na passagem de julho para agosto, o indicador que mede a confiança dos empresários de 29 setores industriais avançou em 19, caiu em oito e não mudou em dois. Em quatro setores, a melhora foi suficiente para que o ICEI cruzasse a linha divisória de 50 pontos, o que sinaliza confiança. São eles:

Produtos de minerais não-metálicos (+ 5,3 pontos);
Vestuário e acessórios (+ 4,2 pontos);
Produtos de material e plástico (+ 3,9 pontos).
Madeira (+ 2,2 pontos).
Com isso, 22 setores da indústria demonstram confiança e sete registram falta de confiança.

Amostra do ICEI setorial
A CNI consultou 1.797 empresas, das quais 696 de pequeno porte, 658 de médio porte e 443 de grande porte, entre 1° e 9 de agosto de 2024.

SC pode aumentar produção de milho em 1 milhão de toneladas sem expandir área plantada

Santa Catarina Pode Aumentar Produção de Milho em 1 Milhão de Toneladas Sem Expandir Área Plantada
Santa Catarina tem a capacidade de incrementar sua produção de milho em 1 milhão de toneladas anuais, sem necessidade de expansão da área cultivada, caso adote melhorias no manejo. Esta conclusão decorre de um estudo realizado pela Epagri, em colaboração com a equipe FieldCrops da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Atualmente, a produtividade média de milho no estado é de 6,9 toneladas por hectare.

O estudo revela que, com a implementação de técnicas aprimoradas em seus 246 mil hectares de cultivo de milho, o estado pode aumentar a produção em 1,04 milhão de toneladas por ano. "O estudo destaca como podemos explorar essas lacunas de produtividade para ampliar, de maneira sustentável, a produção catarinense de milho", explica Leandro Ribeiro, pesquisador do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Epagri/Cepaf) e coordenador da pesquisa.

Desenvolvimento Sustentável
O projeto, denominado Potencial e Lacunas de Produtividade do Milho em Santa Catarina (GYGAS Milho SC), investigou os fatores que limitam o aumento da produtividade do grão. Durante três anos, pesquisadores e extensionistas avaliaram a capacidade produtiva do estado sem a necessidade de expandir a área cultivada, identificando os métodos para alcançar esse potencial.

O estudo integra o Global Yield Gap Atlas (GYGA), um protocolo global com a participação de mais de 70 países, sendo liderado pela Universidade de Nebraska (EUA) e pela Universidade de Wageningen, da Holanda.

Identificação das Lacunas
Conduzida nas safras 2020/2021 e 2021/2022, a pesquisa monitorou 293 lavouras de milho em 42 municípios de Santa Catarina. Os dados coletados sobre práticas de manejo, características do solo e produtividade permitiram a identificação de fatores que diferenciam as lavouras de alta e baixa produtividade.

Paralelamente, os pesquisadores realizaram experimentos de campo utilizando o modelo de simulação Hybrid-Maize para estimar o potencial produtivo nas principais regiões produtoras do estado. Foram considerados dados climáticos e de manejo das culturas para projetar a capacidade produtiva do milho.

Impacto da Data de Semeadura
O estudo determinou que a semeadura realizada entre 1º de setembro e 1º de outubro resulta em produtividades superiores a 12 toneladas por hectare. "Semeaduras antes de 31 de agosto estão sujeitas a perdas de produtividade de 200 kg por hectare por dia de antecipação, devido à possibilidade de geadas e patógenos do solo", afirma Leandro Ribeiro. Já semeaduras após 2 de outubro resultam em perdas de 120 kg por hectare a cada dia de atraso.

Densidade de Plantas e Correção da Acidez
A pesquisa também destaca a importância da densidade de plantas e da correção do pH do solo. Uma densidade média final de 73 mil plantas por hectare é ideal para altas produtividades. Além disso, a correção adequada do pH do solo é crucial; a cada 0,1 unidade abaixo de 5,5, a produtividade de grãos é reduzida em 489 kg por hectare.

Adubação e Manejo de Pragas
A pesquisa identificou que doses adequadas de nitrogênio, fósforo e potássio são essenciais para altas produtividades. Para o nitrogênio, doses superiores a 186 kg/ha são recomendadas. Em relação ao fósforo e potássio, doses de cerca de 125 kg/ha e 118 kg/ha, respectivamente, maximizam a produtividade. A cigarrinha-do-milho, principal praga identificada, deve ser controlada precocemente para evitar perdas significativas na produtividade.

Diretrizes para Aumento de Produção
Os resultados do estudo são fundamentais para aumentar a produção de milho em Santa Catarina, que é vital para as cadeias produtivas de proteína animal. Em 2023, a demanda catarinense de milho foi estimada em 8,2 milhões de toneladas, enquanto a produção foi de 3,4 milhões de toneladas. O estudo sugere que as regiões com maior potencial de produtividade são Major Vieira, Canoinhas e Campos Novos, enquanto o Sul Catarinense apresenta menor potencial.

Iniciativas e Aplicações Práticas
O projeto também levou a iniciativas como o Programa Plantabilidade Legal da CooperAlfa, que visa difundir boas práticas de semeadura. Desde 2023, a CooperAlfa tem orientado produtores sobre técnicas que melhoram a densidade de plantas, sem necessidade de investimentos adicionais significativos.

Mario Honaiser, um dos produtores participantes do projeto, ajustou seu manejo e viu melhorias na produtividade ao adaptar o espaçamento das linhas de plantio e a correção do pH do solo. “A correção da acidez do solo e a adoção de tecnologias apropriadas têm sido essenciais para melhorar a produtividade das minhas lavouras”, conclui Mario.

O estudo e as suas implicações para a prática agrícola são agora amplamente divulgados e recomendados para os produtores de Santa Catarina, com o apoio contínuo da Epagri e de cooperativas regionais.

Fonte: Portal do Agronegócio

Evento exclusivo organizado pelo Sinditrade discute o sucesso da importação em Itajaí

O Sinditrade, em parceria com o Senac Itajaí, realiza na próxima segunda-feira (26), às 19h, uma roda de conversa para debater os bastidores do comércio exterior em Itajaí, destacando como o município se tornou o maior importador do país, mesmo com seu porto fora de operação. O evento exclusivo será realizado no Espaço Lounge do Absolute Business, em Itajaí, e reunirá empresários e profissionais do setor para discutir as estratégias que levaram a cidade ao topo, mesmo em tempos desafiadores.

Durante a conversa, os participantes terão a oportunidade de entender como Itajaí conseguiu se destacar no cenário nacional, explorando a inteligência estratégica que impulsionou o município a se tornar um dos maiores polos importadores do Brasil. Além disso, será uma chance única de conexão entre empresários que estão em busca de inovação e novos talentos para suas empresas.

"Queremos mostrar que o comércio exterior não se limita apenas à logística. Há uma inteligência envolvida que atrai investimentos e gera empregos, contribuindo para o crescimento econômico não apenas de Itajaí, mas de toda Santa Catarina. É fundamental que o poder público, universidades e a sociedade estejam conscientes e apoiem esse movimento," destaca Alfredo Pinto, secretário geral do Sinditrade.

Ao final da conversa, os participantes serão convidados a um café, onde poderão continuar a troca de ideias em um ambiente mais informal e propício ao networking.

Entre em contato com o Senac Itajaí ou o Sinditrade para saber mais.

ANEEL define reajuste tarifário da Celesc abaixo da inflação com impacto médio de 3,02%

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) homologou nesta terça-feira, 20 de agosto, o reajuste anual da Celesc. O efeito médio ao consumidor ficou em 3,02%, abaixo da inflação de 4,50% do período (IPCA).

Para os consumidores do Grupo A, que representam as indústrias e grandes empresas com fornecimento em alta tensão, o reajuste foi ainda menor, apenas 0,75%, mantendo a competitividade do setor industrial de Santa Catarina pelo segundo ano consecutivo.

Para os consumidores do Grupo B, que incluem as residências, pequenos comércios e consumidores rurais conectados em baixa tensão, o reajuste foi de 4,19%, um patamar controlado e abaixo dos índices de inflação, garantindo que o impacto seja o menor possível para esses consumidores.

A tendência é que a tarifa da Celesc continue figurando entre as menores para as empresas com mais de 500 mil unidades consumidoras à medida que as demais distribuidoras comecem a anunciar seus reajustes.

“Comparando com as outras concessionárias com mais de 500 mil consumidores continuaremos com uma das tarifas mais baixas do País. É uma prova de que a Celesc está no caminho certo, sendo uma empresa cada vez mais forte e eficiente,entregando energia com qualidade e um preço justo”, destaca o presidente da Companhia, Tarcísio Estefano Rosa, ressaltando que as tarifas para o setor produtivo continuam baixas. “Esse cenário favorável contribui para a redução de custos das empresas, atrai investimentos e fortalece o desenvolvimento econômico da região, beneficiando toda a cadeia produtiva do estado de Santa Catarina.

Para os consumidores residenciais a notícia também é positiva, pois nos últimos anos o reajuste da tarifa residencial da Celesc (os consumidores residenciais representam 80% do total de clientes) permanece em patamar inferior ao dos dois principais índices de inflação: IPCA e IGP-M. Acompanhe o gráfico abaixo:

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As novas tarifas entram em vigor a partir de 22 de agosto de 2024 considerando toda a área de concessão da empresa. Entre os itens que mais impactaram no processo de reajuste anunciado pela ANEEL estão os custos com a compra de energia e os componentes financeiros do ciclo anterior.

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“É importante esclarecer ao consumidor que o valor que ele paga na sua conta de luz não fica integralmente com a Celesc. A maior parte desse recurso nós apenas repassamos, como os custos para a compra de energia, despesas de transmissão, encargos setoriais e os tributos, por exemplo. Na prática, a cada R$ 100 pagos pelo cliente, apenas R$ 16,40 fica com a Companhia”, explica a diretora de Gestão de Energia e Regulação, Pilar Sabino.

Esse valor destinado à atividade da distribuição de energia, a chamada Parcela B, é o valor que a Celesc recebe para pagar sua força de trabalho, para manter e operar todo o sistema elétrico, realizar investimentos em novas redes de energia, subestações e linhas representou apenas 0,55% do efeito médio do reajuste, conforme demonstrado acima.

Desenvolvimento econômico, geração de emprego e renda

O destaque também ficou por conta do Grupo A, que representa as indústrias e grandes empresas, que vem percebendo um reajuste abaixo da média pelo segundo ano consecutivo, fato importante para a nossa indústria, pois uma tarifa industrial módica permite a redução dos custos das empresas, o aumento da sua competitividade, estimula também na atração de investimentos para a nossa concessão além de promover o desenvolvimento econômico ampliando o poder de consumo e a economia do nosso estado, além de gerar empregos fortalecendo as diretrizes da política de governo de Santa Catarina.

“Essa boa notícia contribui para a atração de novos investimentos, reforçando o crescimento econômico sustentável dentro da nossa área de concessão. Ao promover um ambiente favorável para o desenvolvimento industrial, geramos mais empregos, ampliamos o poder de consumo e fortalecemos a economia do nosso estado”, ressaltou o presidente da Celesc, Tarcísio Rosa.

Em 2023 ocorreu uma redução tarifária de 0,81% e em 2024 apenas 1,18% de reajuste. Este fato decorre da maior exposição do grupo A aos Encargos Setoriais e ao Transporte de Energia (itens que tiveram redução), incluindo os componentes financeiros relacionados a esses itens.

Santa Catarina é o segundo estado mais competitivo do Brasil, avalia CLP

Pela nona vez consecutiva, Santa Catarina é o segundo estado mais competitivo do Brasil, de acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados de 2024, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com Seall e Tendências Consultoria. Todos os resultados do levantamento serão apresentados no evento de lançamento do ranking, no dia 21 de agosto, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

 

O ranking consolida o resultado com base em pilares estratégicos para avaliar o desempenho dos estados. Santa Catarina, assim como em 2023, é líder geral nos pilares capital humano, segurança pública e sustentabilidade social. O estado também ocupa a terceira posição em eficiência da máquina pública, infraestrutura e inovação. Além disso, é o sétimo colocado em solidez fiscal.

 

Segundo levamento da organização, todos os estados do Sul estão no top 10 da classificação. O segundo melhor colocado deles é o Paraná, que está em terceiro na lista nacional, resultado que mantém pelo quarto ano seguido. O estado está em primeiro lugar em segurança ambiental (repetindo 2023), em segundo lugar em eficiência da máquina pública e em quarto em infraestrutura.

 

Já o Rio Grande do Sul é o quinto colocado no ranking nacional, que é na prática a sua melhor posição registrada desde 2016. Em comparação com 2023, o estado se manteve em primeiro lugar no pilar eficiência da máquina pública. Além disso, avançou duas posições em segurança pública e agora tem o terceiro lugar geral neste quesito. Ao analisar a série histórica de 2016 até 2024, o estado subiu quatro posições na média da lista.

 

O ranking

 

Na décima terceira edição consecutiva do Ranking de Competitividade dos Estados, a avaliação das 27 unidades federativas foi feita a partir de 99 indicadores, distribuídos em dez pilares temáticos considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos estados brasileiros: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.

 

"A cultura de tomada de decisão a partir de evidências pode tornar o setor público brasileiro muito mais eficiente. O ranking é uma ferramenta primordial quando falamos de efetividade de políticas públicas formuladas a partir de diagnóstico, indicadores consolidados e análise de desempenho. É uma iniciativa que leva o setor público a tomar, cada vez mais, as decisões com base em informações e, cada vez menos, em opiniões”, destaca Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP.

 

Ranking de Sustentabilidade dos Estados

Realizado pelo CLP pelo terceiro ano consecutivo, o Ranking de Sustentabilidade dos Estados é uma adaptação do Ranking de Competitividade dos Estados a partir dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e suas 169 metas (ONU, 2015), bem como critérios ESG (environmental, social and governance) chancelados pela União Europeia (EU, 2020) para valorização das boas práticas ambientais, sociais e econômicas dos Estados.

 

Analisando os dados ESG, os estados da região ocupam posições de desataque: Paraná (2º), Santa Catarina (3º) e Rio Grande do Sul (6º).

 

Já em ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), a região resultados semelhantes: Paraná (2º), Santa Catarina (3º) e Rio Grande do Sul (7º).

 

Os dois rankings de sustentabilidade – ODS e ESG – são independentes entre si. Cada um deles traz uma abordagem e, por consequência, uma contribuição diferente para os governos e organizações. Os dados completos também serão apresentados no evento em Brasília e a, a partir do dia 21, vão ficar disponíveis do hotsite do CLP.

 

Sobre o CLP

O Centro de Liderança Pública (CLP) é uma organização suprapartidária que busca engajar a sociedade e desenvolver líderes públicos para enfrentar os problemas mais urgentes do Brasil. Há 16 anos, defende um Estado Democrático de Direito eficiente no uso de seus recursos e constituído sobre princípios republicanos.

Imóvel de R$ 17 Milhões agita o mercado imobiliário em SC

Com uma das melhores valorizações imobiliárias do país e exuberantes belezas naturais, a cidade de Itapema, no litoral norte de Santa Catarina, foi escolhida para receber o Edify One, empreendimento de alto padrão que marcou a entrada da NR Sports, responsável pelo gerenciamento de imagem do atleta Neymar Jr., no setor de imóveis. Um dos imóveis de destaque do empreendimento é uma das unidades “topview”, avaliada em R$ 17 milhões. Situado no 38º andar, o apartamento possui 380m² de área privativa, seis vagas de garagem adequadas para veículos esportivos de luxo, incluindo pontos de carregamento para carros elétricos. O imóvel conta ainda com cinco suítes, sendo a master com banheira e closet.

“Todos os apartamentos do Edify One terão uma vista panorâmica espetacular do litoral, um amplo espaço privativo e um design sofisticado que proporcionará conforto e sofisticação inigualáveis, mas a unidade Topview é ainda mais impressionante pelas suas proporções. Além disso, a valorização imobiliária de Itapema, que é uma das melhores do país e está acima da média nacional, tem feito com que investidores de todo o país mirem na cidade, assim como fez a NR Sports ao adquirir o terreno onde hoje está sendo construído o empreendimento”, afirma Manoela Cristina Passos Legarrea, diretora da Edify Construtora.

Entre as inovações tecnológicas do Edify One, destaque para o sistema de segurança monitorado por inteligência artificial, um inovador sistema Building Maintenance Unit (B.M.U.) para limpeza de fachadas e barramentos blindados para transmissão de energia elétrica. O empreendimento inclui diversas comodidades de luxo, como piscina de transbordo, piscina aquecida, academia com vista panorâmica assinada pela arquiteta Patricia Totaro, salões de festas, sala de jogos, pub com sacada, wine room e espaço kids. A academia oferecerá equipamentos de última geração e um layout que integra a natureza e estimula o bem-estar, ocupando um espaço privilegiado com vista para a praia de Itapema.

Valorização imobiliária

Itapema registrou um crescimento de 19,58% na valorização dos imóveis em 2023, sendo a cidade brasileira com a maior valorização imobiliária do ano, conforme divulgado pelo Índice FipeZap. Este robusto mercado imobiliário, aliado a novos investimentos em infraestrutura turística e desenvolvimento urbano, impulsionou a construção de empreendimentos de alto padrão como o Edify One, da Construtora e Incorporadora Edify, resultado da união de experientes empresários do ramo da construção civil e imobiliário que visa trazer inovações ao mercado catarinense.

Sobre o Edify One

A Construtora e Incorporadora Edify nasceu da união de experientes empresários do ramo da construção civil e imobiliário com o objetivo de trazer inovações ao mercado catarinense, em franco crescimento, além de oportunidades de investimentos de alto potencial de rentabilidade e produtos de excelência que aliem conforto, tecnologia e sustentabilidade, para férias ou moradia. Por meio da sociedade de diversas empresas, Bumaji Participações, Duo + Participações(TRIAD Construções e Incorporações e MWR Empreendimentos), Feitosa Participações  (Morart Imóveis e Arteprojeto) e  a NR Sports (dona do terreno e sócia), a construtora apresenta o empreendimento Edify One na categoria de alto padrão em frente ao mar da cidade catarinense de Itapema, que está no topo do ranking de valorização imobiliária com altos índices de desenvolvimento, além de atrativos variados, belezas naturais, praias, serviços e localização privilegiada. 

Mais informações: https://edifyone.com.br

Mercado imobiliário em alta em SC: construtora comemora crescimento de 162% em comparação com 1º semestre de 2023

O litoral norte de Santa Catarina ganha cada vez mais destaque pelo mercado imobiliário, um dos mais pujantes do país. E não é para menos. Além de as cidades da região, especialmente Itapema e Porto Belo, terem se tornado um verdadeiro canteiro de obras, com construções por todos os lados, o mercado competitivo segue rendendo resultados positivos e atraindo construtoras de todo o Brasil.

 Foi o caso, por exemplo, da Conrado Empreendimentos. Natural do Paraná, em 2019 a construtora percebeu o potencial da Costa Esmeralda e expandiu os negócios. Nos últimos anos lançou quatro empreendimentos na região, sendo um em Itapema e três em Balneário Perequê.

 Mais recentemente, em junho deste ano, apresentou ao mercado o novo projeto, o Maori Home, que alia tradição e o contemporâneo ao enaltecer as singularidades da cultura maori, uma das mais fascinantes da terra, levando um pedaço da Nova Zelândia para Balneário Perequê.

 Os novos projetos, a reestruturação da empresa, incluindo a renovação da marca, a maior conexão do comercial com os profissionais do mercado imobiliário, e o frequente protagonismo da região fizeram a Conrado alcançar uma marca histórica. Somente de janeiro a junho de 2024, a construtora fechou o equivalente a todas as vendas do ano passado, atingindo um crescimento de 162% em comparação ao primeiro semestre de 2023.

 “Apesar de muito competitivo, o mercado imobiliário de Porto Belo e Itapema segue aquecido. Afinal, os olhares de todo o Brasil estão voltados para a região que se tornou uma das mais disputadas do país. Para se destacar no mercado, nós criamos uma conexão maior com os corretores e imobiliárias, e buscamos diferentes estratégias, especialmente, o lançamento de empreendimentos com diferenciais e inovações”, explica Kátia Nascimento, diretora comercial da Conrado.

 A tecnologia como diferencial

A empresa, por exemplo, é uma das únicas a utilizar recursos tecnológicos como o concreto protendido, um tipo de material mais resistente à tração que reduz a quantidade de vigas em até 70% e aumenta a amplitude dos espaços nos empreendimentos de alto padrão.

 Em comparação ao material convencional, esta tecnologia apresenta vantagens como a construção de edificações de mais qualidade com maior produtividade, em menor tempo, com melhor custo-benefício, além de reduzir fissuras e rachaduras. Um dos principais diferenciais do método são os maiores vãos entre os pilares.

 Um dos lançamento da Conrado, o Pallazo Reale, localizado em Balneário Perequê, é construído com laje protendida. Desta forma, os apartamentos terão cômodos amplos, ambientes mais flexíveis e esteticamente mais arejados pela redução significativa dos pilares que ficariam aparentes.

 Outra solução implementada pela construtora é o CUBO, sistema integrado ao elevador com capacidade para armazenar e distribuir energia elétrica para as áreas essenciais do prédio por até um dia, o equivalente a 100 viagens de elevador. A tecnologia consegue ainda absorver a energia cinética, proveniente das frenagens do elevador, como em um carro elétrico, o que resulta em até 50% de economia com energia elétrica.

 Adicionalmente, também é capaz de armazenar a energia que vem de fontes alternativas, reduzindo o consumo e os gastos do edifício. A energia solar armazenada durante o dia pode ser utilizada durante a noite ou em uma falta de energia elétrica da concessionária. A solução é projetada levando em conta os objetivos dos moradores e custos do sistema, além de ser sustentável.

 No último lançamento, o Maori Home, a Conrado priorizou outra prática que busca preservar o meio ambiente. A biofilia, uma tendência cada vez mais forte na construção civil, incorpora elementos naturais aos espaços construídos para proporcionar conforto, relaxamento e bem-estar aos moradores. Entre os materiais mais utilizados estão plantas, água, pedras e produtos orgânicos.

 “A Conrado está sempre em busca de novas alternativas para facilitar o dia a dia, trazendo mais bem-estar e qualidade de vida aos clientes. Em uma região como a Costa Esmeralda, um empreendimento com estes elementos não é apenas um diferencial, mas cada vez mais uma prioridade para os clientes”, destaca Kátia Nascimento, diretora comercial da Conrado Empreendimentos.

PortosRio registra crescimento de 23% na movimentação de cargas no primeiro semestre de 2024

No primeiro semestre de 2024, a PortosRio alcançou um expressivo aumento na movimentação de cargas, totalizando 36,7 milhões de toneladas. Este volume representa um crescimento de 23% em relação ao mesmo período de 2023. O resultado positivo é atribuído ao desempenho dos Portos de Itaguaí e do Rio de Janeiro, que apresentaram crescimento de 22% e 28,4%, respectivamente.

O Porto de Itaguaí movimentou 30 milhões de toneladas entre janeiro e junho deste ano, com destaque para o minério de ferro, que atingiu 27 milhões de toneladas, um aumento de 22,5% em relação ao mesmo período de 2023. Atualmente, o porto detém 14,5% de participação na movimentação nacional de minério de ferro, consolidando-se como a terceira maior instalação portuária no manejo dessa commodity, que é a principal carga da pauta exportadora do Brasil.

O Porto do Rio de Janeiro movimentou 6,7 milhões de toneladas, com destaque para a carga conteinerizada, que somou 5 milhões de toneladas, representando um crescimento de 53,9% em comparação com o primeiro semestre de 2023. A movimentação de contêineres no porto alcançou a marca recorde de 430.089 TEUs, um aumento de 64,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em nível nacional, a movimentação da PortosRio no primeiro semestre de 2024 corresponde a 15,8% do total movimentado nos portos públicos do Brasil e 5,7% de todo o setor aquaviário, incluindo terminais privados.

Os dados são do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), divulgado em 11 de agosto. O Painel Estatístico da ANTAQ está disponível para consulta no site da agência, oferecendo dados detalhados sobre transporte de longo curso, cabotagem, vias interiores e movimentação portuária. O painel pode ser acessado pelo link: https://web3.antaq.gov.br/ea/sense/index.html#pt 

A PortosRio também disponibiliza em seu site um dashboard com dados atualizados mensalmente sobre a movimentação dos portos sob sua administração. Essas informações podem ser acessadas através deste link: https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiYjVlNzNlYTgtYzZjMi00ZmNkLTg1MjgtNjVjYTVhYjZiMTBhIiwidCI6IjI4NGRhOGQxLTBiMTItNGIwMy1iMTZlLWNmNTM3ZmMwZGRlNyJ9   

Movimento do Complexo Portuário de Imbituba cresce 12% no acumulado do ano

A SCPAR, Autoridade Portuária do porto organizado de Imbituba, em sua trajetória de resultados expressivos, concluiu os primeiros sete meses do ano com números históricos. Em relação ao mesmo período de 2023 houve um crescimento de 12% na movimentação de cargas, somando cerca de 5 milhões de toneladas e recorde histórico de produtividade para o acumulado do ano.

Os resultados demonstram que o Porto de Imbituba continua em franca evolução e no caminho certo para a consolidação de sua expansão operacional.

Para o Secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias – SPAF, Ivan Amaral, “Este é um resultado muito importante para o Porto de Imbituba. Os números expressam todo um trabalho coletivo que vem contribuindo para o desempenho logístico de Santa Catarina e também para a economia da região Sul Catarinense”, afirma.

“Este resultado é motivo de celebração para toda a cadeia logística e portuária do Estado de Santa Catarina e reflete o esforço da comunidade portuária de Imbituba, cujo trabalho tem sido motor desses patamares de crescimento, ao mesmo tempo em que o olhar estratégico do Estado busca tornar realidade medidas e obras estruturantes que vão permitir a continuidade de atendimento da demanda crescente pela utilização deste Porto”, avalia o diretor-presidente da SCPAR Porto de Imbituba, Urbano Lopes de Sousa Netto.

No que diz respeito ao fluxo de embarcações, de janeiro a julho de 2024, atracaram 190 navios no Porto de Imbituba, aumento de 13% em relação ao mesmo período de 2023.

Em julho constatou-se uma manutenção no fluxo comercial de movimentações de cargas do Porto, com um declínio no número de embarques em relação ao mês anterior (-18%) e também em relação ao mesmo período de 2023 (-22,6%), com os embarques sendo o principal curso dos produtos que passaram pelo Porto. Já os desembarques tiveram decréscimo em julho (-29%), se comparados ao mês de junho de 2024 e uma leve redução (-7,3%) em relação a julho de 2023.

Dentre todo fluxo comercial de cargas do Terminal de Imbituba (embarques e desembarques), os maiores volumes operados no mês de julho foram o coque de petróleo, o açúcar, os contêineres, o farelo de milho e o sal. Como destaque no fluxo de cargas, a movimentação de mais de 128 mil toneladas de açúcar (granel), aumento expressivo (+156%) em relação a junho do presente ano.

De janeiro a julho de 2024, a liderança das exportações (52% do total) vem acompanhada de alta de 13% na tonelagem enviada ao exterior, se comparado ao realizado no mesmo período de 2023. Em contrapartida, as importações garantiram a fatia de 38% das operações com cargas no Porto de Imbituba, com aumento de 19 % na comparação com o mesmo período de 2023.

Em referência à cabotagem, navegação entre portos do mesmo país, a mesma representou 9,2% da movimentação do Porto no acumulado de janeiro a julho, indicando uma redução de (-15,8%) na quantidade de cargas em relação ao mesmo período do ano passado.

Os granéis sólidos representaram mais de 4 milhões de toneladas no acumulado do ano, crescimento superior a 10% no comparativo com o mesmo período de 2023. Tais cargas (Granel sólido) representam 81,5% de toda a movimentação portuária, com especial relevância para o coque de petróleo que operou mais de 1,2 milhão de toneladas em 2024. No contexto geral, as maiores movimentações, dentro da rubrica granel sólido, foram de coque de petróleo, açúcar, sal, farelo de milho e fertilizantes.

Segundo informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Governo Federal), as operações de importação e exportação em Imbituba movimentaram mais de 1,2 bilhão de dólares, nestes primeiros sete meses de 2024, crescimento de 14,5% em relação ao mesmo período de 2023.

Joinville, Jaraguá do Sul e São José foram as cidades de SC líderes em geração de empregos em indústrias em junho

As cidades de Joinville, Jaraguá do Sul e São José foram as cidades líderes em geração de empregos na indústria de transformação no mês de junho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pela Fecam.

Em Joinville foram 3.089 pessoas novas pessoas admitidas em junho. Em Jaraguá do Sul, 1.617 e em São José 617.

Segundo o Caged, o setor foi o que mais gerou empregos em Santa Catarina de janeiro a junho deste ano.

Entre os empregos gerados, estão os de frigoríficos, confecções de roupas, fabricação de móveis, fabricação de embalagens e abates de aves, por exemplo.

A Fecam por meio do seu presidente, Kleber Wan-dall, acredita que os dados demonstram os esforços dos municípios na geração de empregos, o que impacta diretamente na qualidade do setor produtivo estadual.

Só para se ter uma ideia do protagonismo de Santa Catarina é o terceiro estado do Brasil que mais contratou no setor industrial, ficando atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. Ao todo foram 35 mil pessoas admitidas no setor em junho.

O que é o Caged?
O Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) é um sistema que registra as contratações e demissões de trabalhadores no Brasil. Ele é usado para acompanhar as estatísticas de emprego formal no país, ou seja, o número de empregos com carteira assinada.

A partir de janeiro de 2020, a maioria das empresas passou a usar o eSocial para enviar essas informações, substituindo o Caged. No entanto, alguns órgãos públicos e organizações internacionais ainda precisam usar o Caged.

Durante essa transição, para garantir que as estatísticas de emprego formal continuem precisas, o governo combinou dados do eSocial, do Caged e do Empregador Web. Esse novo sistema é chamado de “Novo Caged” e visa manter a qualidade dos dados sobre o mercado de trabalho.

Setor de serviços cresce 1,7% em junho e atinge patamar recorde

O volume de serviços no país avançou 1,7% em junho deste ano, na comparação com maio. Com o resultado, o setor atingiu o patamar mais alto da série histórica, iniciada em 2012.
Os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foram divulgados nesta terça-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O setor está 0,5% acima do patamar recorde anterior, registrado em dezembro de 2022, e 14,3% acima do nível pré-pandemia de covid-19, ou seja, de fevereiro de 2020.

Na comparação com junho do ano passado, o setor cresceu 1,3%. Também foram observadas altas nos acumulados do ano de 2024 (1,6%) e do período de 12 meses (1%).

As cinco atividades de serviços pesquisadas pelo IBGE apresentaram alta de maio para junho: transportes (1,8%), informação e comunicação (2%), profissionais, administrativos e complementares (1,3%), outros serviços (1,6%) e serviços prestados às famílias (0,3%).

A receita nominal apresentou altas de 2,7% na comparação com maio deste ano, 6,3% em relação a junho de 2023, 5,8% no acumulado do ano e 4,9% no acumulado de 12 meses.

Safra de grãos deve chegar a 298,6 milhões de toneladas, diz Conab

O Brasil deverá produzir um total de 298,6 milhões de toneladas de grãos na safra 2023/2024. A estimativa representa uma queda de 6,6% (ou 21,2 milhões de toneladas), na comparação com a safra anterior (2022-2023). Apesar da redução, o resultado, se confirmado, corresponderá à segunda maior safra já colhida no país.
De acordo com o 11º Levantamento da Safra de Grãos, divulgado nesta terça-feira (13) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a queda se deve principalmente à perda na produtividade média das lavouras do país, decorrente de adversidades climáticas.

“O efeito de adversidades climáticas sobre o desenvolvimento das culturas, desde o início do plantio até as fases de reprodução das lavouras, provocou situações em que áreas com redução das chuvas desaceleraram o desenvolvimento das plantas, ocorrendo queda da produtividade ou em regiões com aumento da precipitação houve inundações nas áreas de cultivo, o que também tende a reduzir a produtividade”, diz o levantamento.

Com relação à área cultivada, houve um acréscimo de 1,5%, o que corresponde a 1,18 milhão de hectares a mais, na comparação com a safra passada. A Conab explica que os maiores crescimentos foram observados na soja (1,95 milhão de hectares), seguido do gergelim, algodão, sorgo, feijão e arroz.

“Já o milho total teve redução de 1,3 milhão de hectares, seguido do trigo e demais cultura de inverno”, acrescentou. A colheita do milho segunda safra está avançada, já seguindo para a finalização. A produção estimada é de 90,28 milhões de toneladas. Semeaduras feitas durante a janela ideal (entre janeiro e meados de fevereiro), obtiveram produtividades “dentro do esperado e até superiores às registradas na última safra”. Isso se deve principalmente à regularidade das chuvas durante o desenvolvimento da cultura.

“Exceções a esta situação ocorreram no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, onde veranicos ocorridos em março e abril, aliados a altas temperaturas e ataques de pragas, comprometeram o potencial produtivo do cereal”, detalhou a Companhia ao informar que houve também redução da área destinada ao plantio de milho na primeira e na segunda safra.

O total produzido no atual ciclo é de 115,65 milhões toneladas, número que corresponde a uma queda de 12,3%, na comparação com a temporada anterior.

Algodão, arroz e feijão
A produção estimada de algodão pluma é de 3,64 milhões de toneladas representa recorde na série histórica da Conab, e um aumento de 14,8% na produção. O resultado se deve às condições climáticas que favoreceram ao desenvolvimento da cultura. Também colaborou para este crescimento o aumento de 16,9% na área semeada

A colheita de arroz já foi finalizada. Segundo a estimativa da Conab, ela será de 10,59 milhões de toneladas, resultado 5,6% maior do que o volume obtido na safra anterior. O arroz irrigado deverá ficar em 9,74 milhões de toneladas, enquanto a do sequeiro está estimada em 844,8 mil toneladas.

“O aumento verificado é influenciado pela maior área cultivada no país, já que a produtividade média das lavouras foi prejudicada, reflexo das adversidades climáticas, com instabilidade durante o ciclo produtivo da cultura, em especial no Rio Grande do Sul, maior estado produtor do grão”, detalhou a Companhia.

Já no caso do feijão, as três safras da produção devem totalizar 3,26 milhões de toneladas, o que representa aumento de 7,3% na comparação com a safra anterior. A primeira já teve colheita finalizada (942,3 mil toneladas). A segunda safra, estimada em 1,5 milhão de toneladas, foi prejudicada por causa de fatores como falta de chuvas; temperaturas elevadas em alguns estados produtores; e pela incidência de doenças e da mosca-branca. A terceira safra deverá chegar a 812,5 mil toneladas

Soja e trigo
Principal grão cultivado no país, a soja deve fechar a atual safra com um total de 147,38 milhões de toneladas produzidas. O resultado representa uma queda de 4,7%, na comparação com o ciclo anterior.

“Nas áreas semeadas entre setembro e outubro, nas Regiões Centro-Oeste, Sudeste e na região do Matopiba [que compreende os estados do MT, TO, PI e BA], houve alterações no potencial produtivo das lavouras, com os baixos índices pluviométricos e as altas temperaturas, situações que causaram replantios e perdas de produtividade, diferente das áreas com lavouras mais tardias”, informou a Conab.

Destaque entre as culturas de inverno, o trigo já concluiu sua fase de semeadura na Região Sul, que é maior produtora do cereal no país, que responde por 85% da área cultivada. “No Rio Grande do Sul, após o atraso inicial da semeadura em razão do excesso de chuvas, teve o plantio concluído, assim como as áreas semeadas no Paraná. A expectativa é de uma redução de 11,6% na área destinada ao cereal, estimada em 3,07 milhões de hectares”.

Porto do Rio Grande é o quinto maior em movimentação de cargas no Brasil

Na quarta-feira, 7 de agosto, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) divulgou os dados de movimentação de cargas nos portos públicos brasileiros. Entre janeiro e junho de 2024, o Brasil movimentou um total de 231,6 milhões de toneladas, representando um crescimento de 8,37% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Somando-se aos portos privados, o volume total movimentado no Brasil chegou a 644,76 milhões de toneladas, um aumento de 4,28% em comparação ao primeiro semestre de 2023.

Entre os portos públicos, o Porto do Rio Grande foi o quinto maior em movimentação de cargas no semestre, com 12,4 milhões de toneladas. Este resultado é notável, especialmente considerando a tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul em maio, impactando todos os setores do estado.

Além do porto público, o complexo portuário do Rio Grande conta com vários terminais privados, somando 18.531.991 de toneladas movimentadas no primeiro semestre de 2024.

“A Portos RS vem trabalhando desde sua criação para que os portos do Rio Grande do Sul sejam ainda mais competitivos no cenário nacional. Atualmente, somos responsáveis pela movimentação de 30% da economia gaúcha e é pelo Porto do Rio Grande que grande parte desse quantitativo ganha o mercado internacional”, comentou o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger. “Estar presente no ranking dos cinco portos que mais movimentaram no primeiro semestre é motivo de muito orgulho para todos nós e mostra que estamos caminhando dentro dos parâmetros balizadores rumo ao objetivo de nos tornarmos referência no Conesul”, completou.

Segundo a Antaq, o crescimento do setor foi impulsionado por cargas conteinerizadas e pelo aumento no transporte de granéis sólidos e líquidos. No primeiro semestre, as cargas conteinerizadas atingiram um recorde de 73,3 milhões de toneladas, um aumento de 22,72% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Primeiro lugar no Crescimento da Movimentação de Contêineres

Ainda no dia 7 de agosto, a Portos RS foi destaque na quinta edição do Prêmio Portos Brasil, ao ser condecorada em duas categorias: 1º lugar em Crescimento da Movimentação de Contêineres e 3º lugar em evolução do Índice de Gestão da Autoridade Portuária (IGAP). Este reconhecimento confirma a capacidade e competência dos Portos Gaúchos em impactar positivamente a economia do estado e do país.

Itapema e Porto Belo somam R$ 3,5 bilhões em vendas de imóveis no primeiro semestre de 2024

O município de Itapema, no litoral norte, segue dominando o mercado imobiliário catarinense. Segundo dados da plataforma DWV, que reúne informações de imóveis de todo o Brasil, no primeiro semestre de 2024 a cidade registrou a venda de 2.201 unidades, o que representa o valor total de R$ 2,4 bilhões. Na sequência, está a vizinha Porto Belo onde, de janeiro a junho deste ano, foram comercializados 971 imóveis, atingindo o acumulado de R$ 1,1 bilhão em negociações.
 
Completando a lista aparece Balneário Camboriú. Apesar do protagonismo do município no mercado imobiliário, com alguns dos lançamentos mais grandiosos do mundo, e seguindo com o metro quadrado mais valorizado do país, segundo o Índice FipeZap, as vendas desaceleraram em 2024. A cidade fechou o primeiro semestre com 295 unidades vendidas, o que totaliza R$ 936 milhões.
 
Na contrapartida de BC, está Itapema, onde as vendas só aumentam. Com o segundo maior preço médio de venda do país, a cidade encerrou o primeiro semestre com leve crescimento nas vendas, em comparação ao mesmo período de 2023, quando 2.132 imóveis foram vendidos. A expectativa é que 2024 apresente a melhor performance da história do município, já que a média de imóveis vendidos mensalmente já ultrapassa a de 2023.
 
Em Porto Belo, conforme os dados do app DWV, os números ainda não superam 2023, quando 1.061 unidades foram comercializadas. No entanto, algumas construtoras comemoram o desempenho. É o caso, por exemplo, da Conrado Empreendimentos que somente de janeiro a junho de 2024 já realizou o equivalente a todas as vendas do ano passado, atingindo um aumento de 162% em comparação ao primeiro semestre de 2023.
 
Com empreendimentos em Itapema e Porto Belo, a consolidação levou a empresa a mais um lançamento na região, o Maori Home. O projeto irá aliar a tradição e o contemporâneo ao enaltecer as singularidades da cultura maori, uma das mais fascinantes da terra, levando um pedaço da Nova Zelândia para Balneário Perequê, além de priorizar os conceitos da biofilia que integra a natureza aos ambientes.
 
“O mercado imobiliário de Porto Belo e Itapema segue aquecido. Alguns fatores são determinantes para isso: além das belezas naturais, o desenvolvimento dos municípios com a execução e anúncio de diversas obras tornam ainda melhor investir na região. O segundo semestre mal começou, mas esperamos que seja ainda melhor do que estes primeiros meses de 2024”, ressalta Kátia Nascimento, diretora comercial da Conrado.

 

Inflação em bares e restaurantes é maior que a de alimentos e bebidas pela primeira vez no ano

Os dados do IPCA, divulgados na última sexta-feira (09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que a inflação no setor de alimentação fora do lar foi de 0,39% no mês de julho, enquanto para alimentos e bebidas (principais insumos do setor), houve deflação de -1%. Apesar da diferença, o setor de bares e restaurantes mantém os preços em linha com o índice geral, que fechou em 0,38% no último mês.

Estabelecimentos do setor de bares e restaurantes têm optado por não repassar o aumento dos preços de forma integral. No acumulado do ano, os principais insumos apresentam uma alta de 3,65%, enquanto os preços nos estabelecimentos apontam um aumento de 2,76%.

A dificuldade em repassar o aumento dos insumos para os clientes traz consequências no desempenho das empresas. “Nesse cenário, o que observamos é que os empreendedores têm optado por reduzir as margens de lucro para manter o público, mesmo que isso dificulte algumas operações. Isso porque o setor apresenta dificuldades financeiras; 60% das empresas operaram sem lucrar no mês de julho”, afirma Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel.

A dificuldade em repassar os preços afeta a maior parte dos estabelecimentos do setor. Segundo pesquisa da Abrasel de junho, 39% dos estabelecimentos não conseguiram aumentar os preços nos últimos 12 meses, enquanto para 51% foi possível fazer um reajuste conforme ou abaixo da inflação.

Fecomércio chega aos 76 anos sólida e em pleno desenvolvimento

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC) completa 76 anos, neste sábado (10/8), consolidada como um pilar de desenvolvimento econômico e social no Estado, avançando em conquistas importantes para o setor que impulsiona o crescimento e a qualidade de vida dos catarinenses.
Fundada em 1948, a Fecomércio tem se dedicado a promover e defender os interesses dos comerciantes, prestadores de serviços e empresários do turismo em Santa Catarina. Ao longo dos anos, a Federação evoluiu, adaptando-se às mudanças econômicas e sociais, sempre com o objetivo de fortalecer o setor terciário e fomentar um ambiente de negócios próspero e dinâmico.

O setor de comércio, serviços e turismo, representado pela Fecomércio SC, hoje responde por aproximadamente 65% do PIB de Santa Catarina. Este crescimento tem sido impulsionado por políticas de incentivo e programas de desenvolvidos pela Federação.

Só nos dois últimos anos de gestão, a Fecomércio contabiliza R$ 153 milhões em investimentos, incluindo compra de equipamentos, ampliações e reformas de unidades e aquisições de imóveis para o Sesc e o Senac. Além disso, foi adquirido o primeiro imóvel para a Fecomércio, que fica em Gaspar, na antiga sede Canarinho.

— A melhoria contínua das nossas infraestruturas é uma prioridade para a Fecomércio SC. Modernizamos nossas instalações com o objetivo de proporcionar um ambiente mais confortável e funcional para nossos associados e a comunidade. Isso inclui a renovação de espaços e a aquisição de equipamentos modernos — destaca o presidente da entidade, Hélio Dagnoni.

Este ano, a Fecomércio também lançou a maior campanha de valorização do comércio, intitulada “Comércio Local é Legal”, que já teve a adesão de mais de 21 cidades de Santa Catarina por meio de seus sindicatos empresariais.

Ao incentivar a população a valorizar e apoiar os negócios locais, a iniciativa busca manter os recursos circulando dentro das nossas comunidades, gerando empregos e estimulando o empreendedorismo. Para a Fecomércio, apoiar o comércio local também significa investir na sustentabilidade econômica de Santa Catarina, garantindo que os pequenos e médios empresários continuem a prosperar e a oferecer produtos e serviços de qualidade.

Outro fato recente marcante foi a visita histórica ao Estado do presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), José Roberto Tadros, em abril de 2024. Foi a primeira vez em 20 anos que um presidente da CNC realizou agendas em Santa Catarina, evidenciando a aproximação entre a atual gestão, que tem gerado frutos positivos.

— A vinda do presidente Tadros a Santa Catarina foi muito positiva, porque ele pôde ver de perto todos os investimentos que temos realizados no Sistema, seja no Sesc, Senac ou no fortalecimento dos sindicatos empresariais. A CNC, como entidade máxima de representação do comércio no Brasil, desempenha um papel crucial na defesa dos interesses do setor e essa aproximação é muito importante para nós — avalia Dagnoni.

Setor acumula números positivos

Nos últimos anos, a Fecomércio SC contribuiu para a criação de mais de 100 mil empregos diretos e indiretos no estado, fortalecendo a economia local e proporcionando melhores condições de vida para os catarinenses. Através do Sesc e Senac, instituições ligadas à Federação, foram realizados mais de 1 milhão de atendimentos e capacitações em diversas áreas, como saúde, educação, lazer e qualificação profissional. Essas iniciativas não apenas melhoram a empregabilidade, mas também elevam a qualidade dos serviços oferecidos no Estado.

A Federação também tem investido em projetos de inovação e sustentabilidade, como a implementação de práticas ecológicas nos estabelecimentos comerciais e a promoção de eventos e campanhas de conscientização ambiental. Essas ações refletem o compromisso da Fecomércio SC com um desenvolvimento econômico sustentável e responsável.

Outra frente de atuação tem sido o fortalecimento de eventos, feiras e seminários como uma estratégia eficiente para promover negócios e networking entre empresários, gerando oportunidades e movimentando a economia.

Perspectivas Futuras

Uma das principais prioridades da Fecomércio SC para os próximos anos é a inovação. Investir em tecnologia para modernizar processos e serviços será crucial para acompanhar as demandas de um mercado cada vez mais digitalizado e dinâmico. A entidade pretende ampliar o uso de plataformas digitais, facilitando o acesso dos associados a informações essenciais para o crescimento dos seus negócios.

A qualificação profissional também continuará sendo uma área de grande foco. Através do Sesc e Senac, a Fecomércio SC planeja expandir seus programas de capacitação, oferecendo cursos que atendam às novas exigências do mercado de trabalho. A formação de mão-de-obra qualificada não só aumenta a competitividade das empresas locais, mas também melhora a empregabilidade e a qualidade de vida dos trabalhadores catarinenses.

— Cada real investido pelo Sistema em programas de capacitação e melhorias de infraestrutura retorna multiplicado para a economia de Santa Catarina. Esses investimentos não apenas impulsionam o crescimento das empresas locais, mas também promovem a prosperidade das comunidades, gerando um ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico e social — ressalta o presidente Hélio Dagnoni.

Assim, a Fecomércio Santa Catarina chega aos 76 anos de história reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento econômico e social do Estado, preparada para enfrentar os desafios do futuro e continuar nossa missão de promover o crescimento do comércio, serviços e turismo catarinense.

Custo regulatório consome R$ 243,7 bilhões da indústria por ano, calcula CNI

O custo regulatório para a indústria foi estimado, em média, em 4,1% da receita líquida total do setor industrial, ou R$ 243,7 bilhões, em 2023, de acordo com Sondagem Especial da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O valor se refere aos gastos das empresas com adequação às normas às quais estão submetidas como atos processuais administrativos, como obtenção de licenças, autorizações e certificações obrigatórias; contratação de serviços terceirizados para o cumprimento de obrigações regulatórias; e adequação do sistema produtivo para atender às exigências regulatórias. Além disso também mede perdas por paralisações na produção devido a atrasos na concessão de licenças e alvarás.

“As regulações trabalhistas e a rotina fiscal para pagamento de tributos foram os temas mais apontados pelas empresas entre os principais geradores de custos no ano passado. A sondagem deixa claro como o custo regulatório compromete parte significativa da receita líquida das empresas. Adicionalmente, identificamos que o impacto é ainda mais pesado para pequenas empresas, pois o custo para atender à regulação representa uma parcela maior de sua receita líquida do que para as grandes empresas”, explica a gerente de Competitividade e Estratégia da CNI, Maria Carolina Marques.

Além do gasto para se adequar às normas, a CNI calcula que, em 2023, a indústria pagou R$ 150,1 bilhões, equivalentes a 2,6% da receita líquida em multas, penalidades, perda de mercadorias ou retrabalho decorrentes da não-conformidade com a regulação. Maria Carolina explica que as empresas que relataram maiores custos com não conformidades regulatórias são as que apontam maior dificuldade em localizar as regulações que precisam seguir e em entendê-las.

Quando as empresas não cumprem as normas regulatórias, elas são penalizadas com multas e podem sofrer outros prejuízos financeiros, tais como perdas de mercadoria, retrabalho, bloqueio de máquinas, paralisação da produção e outros custos associados a não conformidades com regulamentações.

Foram consultadas 1.564 das indústrias extrativa e da transformação, sendo 628 pequenas (10 a 49 empregados), 558 médias (50 a 250 empregados) e 378 grandes (250 ou mais empregados). E 324 empresas da indústria da construção, sendo 123 pequenas (10 a 49 empregados), 131 médias (50 a 250 empregados) e 70 grandes (250 ou mais empregados), entre 1º e 11 de março de 2024.

Tipos de custo regulatório:

• Custos com atos processuais administrativos (obtenção de licenças, autorizações, certificações obrigatórias);

• Custos com atrasos e/ou paralizações da produção, exclusivamente por atrasos em processos administrativos;

• Treinamento e capacitação de pessoal para atender às exigências regulatórias;

• Horas de trabalho de funcionários da empresa para cumprir demandas relacionadas à regulação (prestar informações, auditorias internas);

• Contratação de serviços fora da empresa para atividades relacionadas à regulação (jurídicos, contábeis e despachantes, consultorias técnicas);

• Adequação de espaço físico, tecnologia, máquinas e equipamentos, do produto, da embalagem e/ou do processo produtivo, devido a mudanças na regulação.

Setor farmacêutico e biocombustíveis gastam 6,8% da receita líquida para se adequar as normas
Pelo menos oito dos 30 setores da indústria pesquisados gastam mais de 5% de suas receitas líquidas, um ponto percentual acima da média do setor industrial. Os mais penalizados são: Farmacêuticos (6,8%); Biocombustíveis (6,8%); Extração de minerais não-metálicos (6,3%); Borracha (6%); Construção de Edifícios (5,6%); Madeira (5,4%); Minerais não-metálicos (5,4%); e Celulose e papel (5,4%).

Também gastam 5,7% de sua receita líquida a classificação Produtos Diversos, que incluem: lapidação de gemas (pedras preciosas e semipreciosas); fabricação de: artefatos de joalheria, bijuteria e semelhantes, de instrumentos musicais, de artefatos para pesca e esporte, de brinquedos, de instrumentos não-eletrônicos, a artigos ópticos, acessórios para segurança pessoal e profissional, placas, letreiros e painéis luminosos; e materiais para usos em medicina e odontologia.

5 em cada 10 empresários apontam regulações trabalhistas entre as maiores despesas
52% dos empresários consultados pela CNI afirmam que as regulações trabalhistas estão entre as três que mais consomem tempo e orçamento. O cumprimento da rotina fiscal para o pagamento de tributo e obrigações acessórias obteve 49% das respostas. As regulações ambientais são o terceiro tema com mais custo regulatório, com 37% das respostas.

63% das indústrias afirmam que a grande quantidade de regulações é um dos maiores desafios para o seu cumprimento
Para 63% das empresas um dos maiores desafios para se atualizar sobre questões relativas à regulação é a grande quantidade de regulações existentes. O segundo problema mais assinalado, por 39% dos industriais, são os conflitos entre regulações de diferentes órgãos e entidades, seguido por alterações sem previsão das regulações, assinalado por 36%

Custos regulatórios prejudicam a inovação para a maioria das empresas nos 30 setores pesquisados
O impacto da regulação na inovação é uma queixa de mais de 70% dos empresários dos setores de: Veículos automotores, reboques e carrocerias; Químicos exceto limpeza e perfumaria; Metalurgia; Móveis Em todos os demais setores, mais de 50% das empresas indicaram que a regulação prejudica a inovação.

71% das políticas industriais do mundo estão nas economias desenvolvidas, alerta CNI

A Nota Econômica 35, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que 71% dos mecanismos de incentivo à indústria, em 2023, estavam nas economias avançadas. Essas medidas consistiram em subsídios à produção doméstica, como, por exemplo, reembolsos fiscais, empréstimos ou garantias estatais e medidas de estabilização de preços. Entre os mecanismos mais usados pelo mundo desenvolvido também foram listados subsídios às exportações; estratégias de localização; barreiras à importação; e compras públicas. Em contraste, as economias emergentes usaram os mesmos mecanismos, mas em menor quantidade.

O estudo aponta que planos, programas e estratégias de China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão, Reino Unido, União Europeia e, em particular, a Alemanha, contam com um valor aproximado de US$ 12 trilhões, desde 2019, em recursos públicos para estimular o desenvolvimento de soluções verdes, inovação, aumento das exportações e ganhos de produtividade.

Para discutir as principais tendências em política industrial, a CNI, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) realizam o “Seminário Políticas Industriais no Brasil e no Mundo”. O evento será no dia 6 de agosto, na sede da CNI, em Brasília. As inscrições já estão abertas.

Entre os palestrantes estão a premiada professora do Institute for Innovation and Public Purpose (IIPP) da University College London, Carlota Perez, considerada “uma das cinco economistas que estão redefinindo tudo”; e a professora de Economia da University of British Columbia e cofundadora do Industrial Policy Group, Réka Juhász


Há mais de 2,5 mil políticas industriais em vigor no mundo
O diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Rafael Lucchesi, lembra que há mais de 2,5 mil políticas industriais em vigor no mundo voltadas para fortalecer as indústrias dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, conforme mapeado pelo Fundo Monetário Internacional em 75 países.

“Temos que ficar alertas para o fato de que as grandes potências estão investindo recursos significativos para se manterem competitivas e se adaptarem às tendências atuais. Em outras palavras, assistimos a uma corrida global, que constrói as novas bases da indústria mundial, com iniciativas ligadas à descarbonização, transformação digital, saúde e vida, infraestruturas urbanas, econômicas e digitais, formação de recursos humanos qualificados e defesa e segurança nacional”, explica Lucchesi.

Segundo ele, as políticas industriais ganharam força mundo afora, principalmente no período pós pandemia e por iniciativa das economias avançadas, com investimentos vultuosos para reagir aos novos desafios tecnológicos e ambiental, em particular as mudanças climáticas.

“O Brasil ficou de fora da revolução da microeletrônica e isso nos tirou competitividade e nos fez dependentes do mundo em produtos de alto valor agregado. Agora, temos uma outra janela de oportunidade. A descarbonização é uma grande janela de oportunidade. A nossa política industrial precisa focar no futuro da economia, com continuidade, e ser uma política de Estado resistente às mudanças de governo”, avalia Lucchesi.

Conheça os mecanismos de incentivo à indústria mais comuns em 2023 no mundo
Subsídio à produção doméstica: reembolsos fiscais, subsídios diretos, empréstimos ou garantias estatais, medidas de estabilização de preços
Barreiras à exportação: proibições à exportação, imposição de tarifas, cotas, licenças de exportação e outras barreiras comerciais que dificultem o comércio com mercados externos
Subsídio à exportação: incentivos à exportação baseados em impostos, unidades exportadas, financiamento comercial e outras formas de financiamento à exportação
Investimento Direto Externo: imposição de requisitos para entrada e propriedade em mercados, bem como decisões de triagem de investimento direto externo
Barreira à importação: proibições a importações, tarifas, cotas, licenciamento de importação e outras barreiras comerciais relacionadas à importação
Estratégias de localização: incentivos ou requisitos para a localização da produção em determinada circunscrição, bem como medidas de compras públicas que exigem contrapartidas de conteúdo produzido localmente 
Compras públicas: políticas de contratações públicas que mudam práticas ou legislações de modo a favorecer fornecedores locais

SC tem nove entre as 30 empresas mais inovadoras do Sul em prêmio da Revista Amanhã

A Whirlpool é a catarinense mais bem colocada no concurso Campeãs de Inovação 2024, promovido pela Revista Amanhã. A indústria de Joinville está na segunda posição do ranking, entre as gaúchas Lojas Renner (1o) e Dell (3o). Os vencedores foram revelados nesta quarta-feira (7) através do canal do YouTube do Grupo Amanhã em um evento na Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), em Florianópolis.
Nos trinta primeiros lugares aparecem ainda a Nidec, de Joinville (8o), a BRF, que tem sede em Itajaí (10o), o Hospital Dona Helena, de Joinville (12o), o Grupo Tigre, de Joinville (14o), a Intelbras, de São José (22o), a Multilog, de Itajaí (25o), o Grupo Flexível, de Jaraguá do Sul (28o), e a Buschle & Lepper S/A, de Joinville (30o). Confira abaixo a lista completa.

Para participar do concurso, as empresas interessadas preencheram um questionário fornecido pela Revista Amanhã. A pesquisa é feita em inglês e adota o Innovation Management Index, ferramenta da metodologia do Global Innovation Management Institute (Gimi) aplicada pelo IXL-Center, de Cambridge, região metropolitana de Boston, nos Estados Unidos. O Gimi é uma organização global sem fins lucrativos criada por um time de executivos, acadêmicos e consultores especializados em inovação. 

No recorte por segmento, as empresas vencedoras foram: 

  • Cooperativas de Produção - Coopavel, seguida pela Lar, Frimesa, Cotrijal e Cocamar;
  • Ensino & Pesquisa - PUCRS/Tecnopuc, seguida pela Unisinos, UCS, Atitus Educação e Feevale, 
  • Estatais e Filantrópicas - Sanepar, seguida pela Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas da UFPR e Hospital Pequeno Príncipe);
  • Micro e Pequenas Empresas - Sirros IoT, seguida pela Hexacell Honeycomb, TerraMares Soluções Ambientais e Innovation Laboratório de Consultoria Empresarial, o AnLab)
  • Entidades Empresariais - Acate, seguida pelo Sindilojas Porto Alegre
  • Energia e Infraestrutura - CGT Eletrosul.

Metodologia do concurso

No questionário, os gestores revelam como a companhia trabalha aspectos como estratégia e recursos voltados à inovação. Em alguns dos questionamentos, é necessário que a empresa descreva com minúcia certos processos internos. No total, o estudo contempla seis dimensões (Resultados, Estratégia, Recursos, Cultura, Organização e Processos). 

A dimensão que possui maior peso é aquela que mostra os resultados para os negócios. 

Dez dicas para a geração Z se diferenciar na busca por uma vaga de emprego

O mercado de trabalho cada vez mais competitivo e as novas ferramentas usadas por recrutadores exigem que os jovens da geração Z estejam atentos e sejam pró-ativos na busca de diferenciação para a conquista de oportunidades. Coordenador do curso de Administração da Estácio São José, Eduardo Cechinel apresenta uma oficina sobre o tema na próxima quinta-feira, às 18 horas. O evento, aberto ao público e gratuito, é parte da programação do organizada pela instituição para marcar o início do semestre letivo. Durante o dia, alunos e não alunos poderão fazer um tour pela unidade para conhecer a estrutura oferecida e aproveitar descontos exclusivos.
A seguir, Cechinel lista 8 dicas para quem está em busca de visibilidade no mercado

Esteja presente no LinkedIn - a rede é uma ferramenta poderosa para sua carreira. Crie seu perfil e mantenha os dados completos e atualizados. Siga empresas onde você gostaria de trabalhar, monitore vagas e desenvolva as competências desejadas na descrição dessas oportunidades. O LinkedIn permite que você se conecte diretamente aos recrutadores e colegas de sua área, amplificando suas chances de ser notado. Capriche na sua apresentação, destacando características importantes para o mercado de forma clara e objetiva. Atenção à redação para causar uma boa impressão.
Compartilhe seus hobbies e interesses - Produza postagens sobre suas atividades extracurriculares. Inclua experiências de trabalhos voluntários, projetos escolares ou eventos que organizou. Esses detalhes mostram que você é uma pessoa multifacetada e comprometida.
Participe de eventos, conferências e workshops - a presença em eventos da sua área é essencial para um networking ativo. Construa uma rede de contatos profissionais que possam oferecer suporte e oportunidades de indicação.
Invista em cursos de aperfeiçoamento e especialização
Envolva-se em trabalhos voluntários - essa é uma oportunidade de enriquecer seu currículo e mostrar seu comprometimento com causas sociais.
Crie um portfólio online - especialmente em áreas como design, fotografia ou escrita, é possível mostrar seu trabalho e habilidades de forma visual e atraente.
Busque oportunidades de estágio e programas de trainee em empresas do seu interesse - essas experiências são valiosas para adquirir conhecimento prático, enriquecer a rede de contatos e abrir portas no mercado de trabalho.
Atenção ao currículo impresso - elabore o documento com as informações essenciais (nome, CPF, endereço, idade, telefone, e-mail e redes sociais), formação acadêmica e experiências profissionais. Em cada experiência, destaque as competências desenvolvidas, contribuições e desafios enfrentados. Liste idiomas que domina, cursos realizados e certificações obtidas. Não se esqueça de incluir seus gostos pessoais e hobbies, explicando por que você é a pessoa ideal para a posição desejada.
Distribua o currículo com inteligência - evite distribuir currículos impressos de forma aleatória em estabelecimentos comerciais, pois muitos acabam esquecidos. Use suas redes de contatos e indicações, construindo relacionamentos profissionais que possam abrir portas para novas oportunidades.
Quando a oportunidade surgir, esteja preparado - antes de uma entrevista de emprego, estudo o perfil da empresa contratante. Entenda as necessidades do empregador e prepare-se para mostrar como suas habilidades podem contribuir com o negócio.

Poupança tem saída líquida de R$ 908,6 milhões em julho

O saldo da aplicação na caderneta de poupança caiu, com o registro de mais saques do que depósitos no mês de julho. As saídas superaram as entradas em R$ 908,6 milhões, de acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira (7) pelo Banco Central (BC).

Em junho, foram aplicados R$ 370,3 bilhões, contra saques de R$ 371,2 bilhões. Os rendimentos creditados nas contas de poupança somaram R$ 5,4 bilhões. O saldo da poupança é de pouco mais de R$ 1 trilhão.

O resultado negativo de julho contrasta com o do mês anterior, quando houve entrada líquida de R$ 12,8 bilhões na caderneta. Já em relação a julho do ano passado, houve melhora. Naquele mês de 2023, os brasileiros sacaram R$ 3,6 bilhões a mais do que depositaram na poupança.

No acumulado do ano, a caderneta tem resgate líquido de R$ 3,7 bilhões.

Diante do alto endividamento da população, em 2023 a caderneta de poupança teve saída líquida de R$ 87,8 bilhões. O resultado foi menor do que o registrado em 2022, quando a fuga líquida foi recorde, de R$ 103,2 bilhões, em um cenário de inflação e endividamento altos.

Juros
Os saques na poupança se dão porque a manutenção da Selic – a taxa básica de juros – em alta estimula a aplicação em investimentos com melhor desempenho. De março de 2021 a agosto de 2022, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis.

Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete reuniões seguidas do Copom. Com o controle dos preços, o BC passou a realizar os cortes na Selic, em uma sequência de sete reduções, de agosto de 2023 a maio de 2024. Desde então, nas duas últimas reuniões, o colegiado decidiu pela manutenção da Selic em 10,5% ao ano e já avalia a possibilidade de subir novamente os juros.

Em 2021, a retirada líquida da poupança chegou a R$ 35,49 bilhões. Já em 2020, a caderneta tinha registrado captação líquida – mais depósitos do que saques – recorde de R$ 166,31 bilhões. Contribuíram para o resultado a instabilidade no mercado de títulos públicos no início da pandemia da covid-19 e o pagamento do auxílio emergencial, depositado em contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal.

13,42 milhões de consumidores devem ir às compras na última hora, apontam CNDL/SPC Brasil

De acordo com o levantamento, 51% dos consumidores pretendem comprar o(s) presente(s) na primeira semana de agosto e 22% no mês de julho, enquanto 12% comprarão apenas nas vésperas do Dia dos Pais. No total, a data deve levar 110,9 milhões de brasileiros às compras, com uma movimentação de R$ 25,56 bilhões no comércio.

O Dia dos Pais se aproxima e o comércio deve ficar movimentado nos próximos dias. De acordo um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise, 13,42 milhões de consumidores devem comprar os presentes em cima da hora, ou seja, nestes dias que antecedem a data.

“O consumidor que deixa para a última hora tem menos tempo para pesquisar e negociar. Além disto, encontrar opções melhores e mais em conta de presentes. Por isso, o recomendado é, mesmo na pressa, estabelecer um limite para os gastos. O comércio está preparado para receber os clientes e a data traz uma importante movimentação para a economia”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

Novas regras para importações do Mercosul são tema de evento na FIESC

O Mercosul tem novas regras para a comercialização de mercadorias entre países do bloco para simplificar o processo de certificação do regime de origem. No dia 26 de agosto, a gerência de internacionalização da Federação das Indústrias de SC (FIESC), realiza um seminário para indústrias catarinenses detalhando as normas. Desde o dia 18 de julho, entrou em vigor um conjunto de procedimentos sobre os requisitos que um produto deve suprir para ser considerado originário de um Estado Parte do Mercosul.

Esses requisitos são importantes porque determinam os impostos a que o produto será submetido, já que insumos e bens que tenham como origem os países do bloco e sejam importados por nações signatárias do acordo de livre comércio contam com uma tributação diferenciada. 

A expectativa dos profissionais de comércio exterior é que o novo regime de origem simplifique a regulamentação e ofereça mais segurança jurídica aos operadores, já que traz conceitos de definição de onde vem a mercadoria. As novas regras permitem a autocertificação pelos próprios exportadores, além do modelo já utilizado de emissão de certificado de origem por uma entidade habilitada. O modelo híbrido de prova de origem oferece mais flexibilidade às companhias exportadoras, agilizando e simplificando o processo.

FIESC promove curso sobre Incoterms no dia 26, com certificado da ICC

Essenciais para estabelecer os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador em uma relação comercial, os Incoterms estabelecem um conjunto padronizado de definições para facilitar a negociação. Para detalhar as regras e cada um dos Incorterms, a Câmara de Comércio Internacional (ICC), com apoio da Federação das Indústrias de SC (FIESC) realiza o curso online "Incoterms 2020 - As novas regras na prática e principais aprendizados após 4 anos em vigor" no próximo dia 26 de agosto. 

A ICC é a criadora das regras Incoterms e responsável por suas revisões e atualizações a cada 10 anos. O curso visa capacitar profissionais sobre as mudanças realizadas na versão 2020, a mais recente, e sua aplicação nos contratos de compra e venda e as limitações dessas regras.

Com 5 horas de duração, o curso será totalmente online e os participantes receberão um certificado de conclusão emitido pela ICC Brasil. Profissionais das indústrias catarinenses interessados em participar terão desconto exclusivo utilizando o cupom ICCFIESC no momento da inscrição.

SENAI/SC promove evento especial para mostrar laboratórios, cursos e metodologia

O SENAI/SC promove nesta quarta (7) e quinta (8) um evento especial para mostrar a estudantes, trabalhadores, indústrias e pessoas da comunidade seus laboratórios, cursos, metodologia de ensino e afins.

Quarenta e oito unidades do estado participarão do Mundo SENAI. Endereços neste link. A programação varia de acordo com a cidade. No geral, haverá palestras, exposições, visitações e interação com professores.

Em Florianópolis, às 10h30, na sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), ocorrerá uma cerimônia para marcar a abertura oficial do evento em Santa Catarina e no país, já que o Mundo SENAI acontece em outros estados.

Os participantes acompanharão um bate-papo sobre carreiras industriais com Max Polastri, da área de recursos humanos da ArcelorMittal Vega, e Felipe Morgado, superintendente de educação profissional e superior do SENAI nacional.

CURSOS

Um dos destaques do Mundo SENAI será um feirão com cursos de aprendizagem, que mesclam aulas com trabalho remunerado em indústrias catarinenses. São 2,5 mil vagas no estado em áreas como eletrônica, automação, mecânica, tecnologia da informação, alimentos, energia e construção civil.

Estes cursos são destinados a jovens de 14 a 24 anos de idade. O aluno é contratado como jovem aprendiz pela indústria, que faz a seleção dos estudantes. O início das atividades, o formato, a duração e a carga horária também são definidos pelas empresas.

Os interessados têm duas maneiras de se candidatar. A primeira é procurando o SENAI mais próximo para saber se nele há algum curso programado (isto pode ser feito, inclusive, durante o Mundo SENAI). A segunda é se cadastrando neste link, para se colocar à disposição das empresas e aguardar a abertura do processo seletivo.

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