Economistas e analistas de mercado consultados pelo Banco Central revisaram para baixo as previsões de inflação para 2025, de acordo com o Boletim Focus divulgado nesta terça-feira (22). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação, deve encerrar o ano em 5,57%, ainda acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5%. Para 2026, a estimativa se manteve em 4,50%, atingindo o limite da meta, enquanto em 2027, a projeção permanece em 4%.
Por outro lado, as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) foram revistas para cima. A previsão de crescimento do PIB para 2025 foi ajustada para 2%, e para 2026, a projeção subiu para 1,70%. Em 2027, a expectativa é de uma expansão de 2%.
Em relação ao câmbio, o valor do dólar para 2025 foi mantido em R$ 5,90, com uma ligeira revisão para baixo para 2026, agora estimado em R$ 5,96. Para 2027, a previsão é de que a moeda americana se encerre o ano a R$ 5,89.
A taxa Selic, por sua vez, permanece inalterada. A previsão é de que a taxa de juros se mantenha em 15% ao ano até o final de 2025, e que caia para 12,50% em 2026 e 10,50% em 2027, de acordo com as estimativas mais recentes.