Reduzir despesas, otimizar o uso dos recursos do estado e fomentar a atividade econômica. Essa é a receita que o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, apresentou como a adotada no estado para garantir o equilíbrio fiscal. Medidas que Santa Catarina também está adotando e que ele afirmou deveriam ser seguidas pelo governo federal. Em evento nesta sexta-feira, dia 7, na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) para empresários e a classe política, Caiado criticou a flexibilização da meta fiscal e destacou que as mudanças necessárias para se atingir o equilíbrio fiscal são conhecidas de todos, mas que é preciso ter coragem para tomar as medidas.
“O equilíbrio fiscal é a capacidade de mostrar resiliência e governabilidade. A melhor maneira de ajustar a arrecadação é com estímulo à atividade econômica e com redução do custo burocrático, facilitando a instalação de empresas”, destacou. Segundo Caiado, nos últimos 4 anos o governo goiano promoveu a economia de R$ 11 bilhões em despesas burocráticas para novos negócios.
O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, afirmou que a posição do governador de Goiás é corroborada pelo setor produtivo, que avalia como primordial a responsabilidade com as contas públicas e a otimização de recursos. Em sua apresentação durante o evento, Aguiar destacou entre os indicadores socioeconômicos de SC, a baixa taxa de desemprego e de informalidade no estado, e atribuiu parte desse sucesso econômico ao fato de Santa Catarina ter um governo organizado e contas ajustadas. “Também temos uma indústria competitiva, qualificada, que exporta produtos de alto valor agregado”, destacou.
O governador de SC, Jorginho Mello, explicou que o estado também está promovendo ações em prol da desburocratização, e destacou o empreendedorismo e qualidade dos nossos industriais. “SC tem bons exemplos que podem ser seguidos em todo o país, estamos abertos para trocar experiências que estão dando certo”, afirmou.
Ronaldo Caiado lembrou que Santa Catarina já foi inspiração para ele durante sua primeira campanha presidencial, em 1989. “Eu já valorizava a distribuição de renda, a educação e o desenvolvimento industrial catarinense, além da cultura do povo de SC, que sempre teve muita responsabilidade em tudo o que se propõe a fazer”, salientou.
O evento na FIESC recebeu, além do governador Jorginho Mello, deputados federais, estaduais, ex-parlamentares e personalidades do ramo da política. Industriais de todo o estado também participaram, atentos ao tema da palestra, uma das bandeiras da Federação e de todo o setor produtivo catarinense, representado na ocasião pelos representantes do Conselho das Federações Empresariais de SC (COFEM).
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
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