sexta, 11 de outubro de 2024
10/10/2024

Comércio recua 0,3% em agosto, mas acumula alta em 2024


Em agosto deste ano, as vendas do comércio varejista no Brasil recuaram 0,3% em comparação a julho. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo aponta, por outro lado, um crescimento de 5,1% em relação a agosto do ano passado e uma alta acumulada também de 5,1% ao longo dos oito primeiros meses de 2024. Já nos últimos 12 meses, o resultado acumulado é um crescimento de 4,0%.

Gerente da PMC, Cristiano Santos explica que a variação negativa no comércio varejista em agosto demonstrou estabilidade no setor, diante do crescimento em julho. “O comportamento do comércio em 2024 ainda é positivo, apenas em junho tivemos resultado efetivamente negativo (-0,9%). O aspecto negativo do resultado de agosto é o fato de quatro das oito atividades pesquisadas terem registrado queda significativa, três ficarem estáveis e só uma ter apresentado alta”.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de rendas reduziu 0,8% de julho para agosto. Em comparação, no mesmo período em 2023 houve um aumento de 3,1%. 

Setores
Em relação às atividades, sete das oito avaliadas pela PMC sofreram redução. Foram elas: outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,9%), livros, revistas e papelaria (2,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,0%) e móveis e eletrodomésticos (1,6%) tiveram as maiores quedas. 

Outros setores com queda no volume de venda foram tecidos, vestuários e calçados (0,4%), combustíveis e lubrificantes (0,2%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,1%). Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria foi o único setor que teve expansão entre julho e agosto de 2024, de 1,3%.

“As lojas de departamento são o principal tipo de empresa atuante no setor de Outros artigos de uso pessoal e doméstico. Elas tiveram, em 2023, um ano muito turbulento, com registros de problemas contábeis afetando alguns dos principais players desse mercado, fazendo com que revisassem seus balanços patrimoniais. Isso provocou ajustes em toda a cadeia produtiva, levando à redução do número de lojas físicas. O aumento da competição com outros nichos e a sazonalidade de promoções também influenciaram a queda no volume de vendas em agosto”, avalia Santos.

Estados
Nas unidades federativas, entre julho e agosto de 2024, 17 dos 26 estados tiveram desempenho negativo no volume de vendas. Os piores resultados foram Minas Gerais, com queda de 2,4%, Tocantins, com 2,0% e Rondônia, com 1,8%. Por outro lado, Roraima (2,2%), Ceará (2,1%) e Bahia (1,3%) foram os estados que se destacaram com resultados positivos, registrando aumentos.

Cenário semelhante se manteve no comércio varejista ampliado. Em 16 estados foram registrados menor volume de vendas, com destaque para Mato Grosso do Sul, com redução de 4,5%, Minas Gerais, de 2,9% e Acre, de 2,5%.

Enquanto isso, os estados do Rio Grande do Sul (1,9%), Rio Grande do Norte (1,3%) e Roraima (1,3%) encerraram o mês de agosto com resultados positivos. Amapá e Distrito Federal foram as unidades federativas a registrar estabilidade (0,0%) de acordo com a pesquisa.

*Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa.



Blog

Atividade na indústria da construção teve leve recuo em outubro, aponta CNI

O nível de atividade e o número de empregados da indústria da construção apresentaram queda menos intensa e menos disseminada em outubro de 2023, na comparação com o mesmo mês de anos anteriores. Os dados são da Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Foram entrevistadas 356 empresas, entre 1º e 13 de novembro.

O índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção ficou em 49,7 pontos, em outubro, bem próximo da linha de corte de 50 pontos. Valores acima dessa marca representam aumento e, abaixo, mostram queda da atividade. Apesar de aparecer em campo ligeiramente negativo, o resultado de outubro apresentou avanço de 3,5 pontos em relação a setembro. Com a alta, o índice está acima da média dos meses de outubro, de 47,7 pontos.

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a queda menor da atividade aponta um desempenho mais favorável do que o usual no período para a indústria da construção como um todo.

"O setor de Construção de edifícios, inclusive, chega a mostrar alta do nível de atividade na passagem de setembro para outubro", afirma o economista.

Além disso, Marcelo Azevedo explica que o índice de nível de produção subiu 4,7 pontos e alcançou 51,1 pontos, acima da linha divisória de 50 pontos. Os índices de outros setores, como o de Obras de infraestrutura e de Serviços especializados para a construção também apresentaram avanços, embora ainda estejam em patamar abaixo de 50 pontos.

Entre as contratações, o índice de evolução do número de empregados da construção foi de 48,4 pontos em outubro de 2023, um avanço de 0,1 ponto em relação a setembro. O índice está acima do comportamento médio dos meses de outubro, de 46,3 pontos, e aponta desempenho mais favorável do normalmente ocorre neste período.

Utilização da Capacidade Operacional registra alta em outubro
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) avançou 1 ponto percentual e encerrou outubro em 68%. A UCO mede o uso de recursos como mão de obra e equipamentos em relação à disponibilidade total da empresa. Desde maio deste ano, este indicador oscila em torno dos 68%.

Confiança do empresário da construção subiu em novembro de 2023
O Índice de Confiança do Empresário da Indústria (ICEI) da construção avançou 0,4 ponto em novembro de 2023 na comparação com outubro. Com essa alta, o indicador foi para 53,1 pontos, o que mostra confiança mais intensa e mais disseminada na passagem de outubro para novembro. Contudo, o índice segue abaixo de sua média histórica, o que revela certa moderação da confiança.

Otimismo para os próximos seis meses está mais moderado
Todos os índices de expectativas para a indústria da construção recuaram na passagem de outubro para novembro de 2023. Apesar do recuo, os indicadores permanecem acima dos 50 pontos e indicam uma percepção de otimismo menos intenso e disseminado para os próximos seis meses.

O índice de expectativa do empresário em relação ao nível de atividade foi de 52,8 pontos, queda de 1,6 ponto. O índice de expectativa de novos empreendimentos e serviços recuou 2,6 pontos e ficou em 51,1 pontos em novembro. Ainda assim, esses dois indicadores permanecem acima do patamar em que se encontravam em novembro de 2022.

O índice de expectativa de compra de insumos e matérias-primas caiu 1,5 ponto na passagem de outubro para novembro e atingiu 51,6 pontos. E o índice de expectativa do número de empregados recuou 1,3 ponto e alcançou 51,8 pontos no período.

21 de 29 setores industriais estão confiantes em novembro, aponta CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) - Resultados Setoriais de novembro de 2023 mostra que 21 de 29 setores da indústria estão confiantes e oito setores registram falta de confiança. A pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ouviu 1.985 empresas, sendo 814 de pequeno porte, 710 de médio porte e 461 de grande porte, entre 1º e 13 de novembro deste ano.

Os setores mais confiantes são: Farmoquímicos e farmacêuticos, Manutenção e reparação, Veículos automotores e Extração de minerais não-metálicos. Dos oitos setores sem confiança, os que mais se destacam são: Couros e artefatos de couro, Produtos minerais não-metálicos, Equipamentos de informática e Produtos de borracha. 

O ICEI Setorial mostra que, na passagem de outubro para novembro, seis setores da indústria fizeram a transição de um estado de falta de confiança para um estado de confiança: Serviços especializados para a construção, Metalurgia, Produtos de metal, Calçados e suas partes, Celulose e papel e Obras de infraestrutura. 

“Ao longo de todo o ano, a maior parte dos setores vem mostrando confiança, mas ela vem oscilando, sem se consolidar em um patamar mais elevado”, analisa o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

Confiança avançou nas pequenas e médias empresas em novembro
A confiança avançou nas pequenas e médias empresas, mas caiu nas grandes indústrias na passagem de outubro para novembro. No entanto, em novembro, o ICEI das pequenas ficou em 49,9 pontos bem próximo de cruzar os 50 pontos e o que representa um “estado neutro”, onde não há confiança nem a falta dela. Dados acima desta linha representam confiança e abaixo mostram falta de confiança. 

O índice de confiança das médias empresas passou de 49,6 pontos para 50,4 pontos e fez a transição desse porte de indústria de volta a um estado de confiança. O indicador das grandes indústrias caiu de 53,4 pontos para 52,6 pontos, mesmo assim, grandes indústrias seguem confiantes.

A exceção da região Sul, empresários industriais de todas as demais regiões estão confiantes
Em novembro, a confiança da indústria avançou nas regiões Sudeste (+0,8 ponto) e Centro-Oeste (+0,7 ponto) e recuou nas demais regiões, sendo o recuo mais pronunciado na região Nordeste (-1,6 ponto) e mais brando nas regiões Norte (-0,6 ponto) e Sul (-0,5 ponto).

Mesmo com recuos e avanços, o cenário segue o mesmo há seis meses: a exceção da região Sul, empresários industriais de todas as demais regiões estão confiantes.

DRAGA UTRECHT CHEGA AO PORTO DO RIO GRANDE PARA INICIAR A SEGUNDA ETAPA DA DRAGAGEM DE MANUTENÇÃO DO CANAL DE ACESSO

Chegou a Rio Grande, no último dia 22, a draga Utrecht que realizará a segunda etapa da obra de dragagem de manutenção do canal de acesso ao Porto. A embarcação da frota da empresa Van Oord Serviços de Operações Marítimas, vencedora da licitação, irá trabalhar na manutenção das profundidades do canal de navegação com a remoção de 2,7 milhões de metros cúbicos de sedimentos. A draga Utrecht, de bandeira holandesa, foi construída no ano de 1996 e tem capacidade de cisterna (armazenamento) de 18.292 metros cúbicos de sedimentos.
 
De acordo com a Diretoria de Infraestrutura da Portos RS, serão investidos R$ 94,5 milhões e serão contempladas pela dragagem as áreas dos canais externo, interno e do Porto Novo. A estimativa da Autoridade Portuária é de que as atividades comecem em breve, logo após a conclusão dos procedimentos necessários.
 
A obra devidamente autorizada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) terá o descarte dos sedimentos dragados em área licenciada pelo Instituto. A execução da obra terá o acompanhamento do monitoramento ambiental realizado pelos técnicos da Portos RS, assim como dos programas de monitoramento continuados do Porto do Rio Grande, como por exemplo o SiMCosta.
 
Junto ao contrato assinado para a execução da obra está incluída a realização do monitoramento da qualidade da água, o qual teve início no último dia 16, marcando o pré-dragagem, e seguirá ao longo de todo o processo.

 

PORTOS RS OPERA DESEMBARQUE DE CARGAS RODANTES E NÚMERO JÁ SUPERA DEZ MIL UNIDADES EM 2023

A unidade Rio Grande da Portos RS realizou nesta quinta-feira (23) uma operação de desembarque de cargas rodantes vindas a bordo do navio Bosporus Highway. A embarcação, do tipo Roll-on Roll-off, atracou no cais público trazendo consigo 897 caminhonetes da marca Toyota, modelo Hillux.

Os veículos são oriundos do Porto de Zarate, na Argentina, onde a montadora possui uma unidade fabril responsável pela montagem da picape e da SW4 em suas versões. De janeiro a outubro de 2023 foram movimentados pelo Porto do Rio Grande 10.001 unidades de cargas rodantes, sendo 8.096 embarques e outros 1.905 desembarques.

Santa Catarina é líder no país em nível de ocupação e de empregados com carteira assinada

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (22/11), os dados catarinenses da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). O estudo mostra que o Santa Catarina é líder em nível de ocupação (65,3%) e de empregados com carteira assinada (87,8%) no terceiro trimestre. Em relação ao trimestre anterior, a população ocupada cresceu 1,1%, com 42 mil ocupados a mais.

“Nosso estado é forte, é competitivo e está sempre crescendo. Estamos garantindo oportunidade para quem vive aqui e quer um futuro melhor”, destacou o governador Jorginho Mello.

A Pnad também destaca que houve crescimento da população ocupada em cinco das dez atividades econômicas no estado no terceiro trimestre de 2023. O grupamento Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (8,1%), com 36 mil pessoas a mais, teve o maior crescimento percentual e absoluto de pessoas ocupadas. Outros setores que avançaram foram serviços domésticos (6,3%), Transporte, armazenagem e correio (5,4%) e Alojamento e alimentação (3,0%).

O secretário da indústria, do comércio e do serviço, Silvio Dreveck, complementa ainda que “O Governo está atuando para atrair cada vez mais investidores, oferecendo segurança jurídica para que eles possam prosperar, trazendo mais riquezas e desenvolvimento”, avaliou.

Santa Catarina tem a menor proporção de desalentados

Os desalentados são pessoas fora da força de trabalho, que estavam disponíveis para assumir uma vaga, mas não tomaram providência para conseguir trabalho. O percentual de pessoas desalentadas (0,3%) no 3º trimestre se manteve o menor entre as Unidades da Federação, com recuo de 0,1 p.p. frente ao 2º trimestre, totalizando 14 mil desalentados. O número é 32,4% menor que no 3º trimestre de 2022, quando eram 21 mil pessoas.

Municípios em situação de calamidade poderão suspender o recolhimento do FGTS

As empresas localizadas nos municípios com decreto de calamidade pública poderão optar pela suspensão do recolhimento do FGTS durante o período de quatro meses. A informação foi confirmada pelo deputado federal Jorge Goetten em agenda com o Secretário Nacional de Proteção ao Trabalho, Carlos Gonçalves Júnior, em Brasília.

 
Segundo o deputado, a medida vem para dar um fôlego aos empresários, principalmente aos pequenos negócios. “O Alto Vale está embaixo d’água. As empresas que desejarem vão ter esse intervalo no recolhimento, enquanto recuperam o seu lucro, e depois podem parcelar em até 6 vezes o pagamento. Ou seja, em nada prejudica o trabalhador, que vai ter assegurado o Fundo de Garantia”, explica.

Porém, Goetten alerta que é preciso a adesão dos municípios e associações representativas. “As prefeituras e associações têm que enviar um ofício ao ministro do Trabalho pedindo a adesão a essa medida. Depois, cada empresário daquele município escolhe se quer adiar o recolhimento ou não”.
A medida é válida para os municípios em situação de calamidade pública. Em Santa Catarina, até o momento, são 12: Agrolândia, Agronômica, Aurora, Braço do Trombudo, Ituporanga, Laurentino, Lontras, Pouso Redondo, Rio do Oeste, Rio do Sul, Trombudo Central e Vidal Ramos.

 
Na audiência, o deputado também reforçou a necessidade da liberação urgente do FGTS a todos os moradores das cidades atingidas, como uma maneira de estimular a economia a local.

Pirataria nos Portos Brasileiros: um desafio local

Em meio às movimentadas atividades nos portos aquáticos, terrestres e aéreos brasileiros, especialmente em Santa Catarina, um desafio crescente se destaca: a pirataria e suas ramificações na esfera da propriedade intelectual. No cenário atual, a Comissão de Direito da Moda e Propriedade Intelectual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Balneário Camboriú reuniu especialistas para discutir e abordar as complexidades desse problema em um evento impactante no início do mês.

Dados da Receita Federal destacaram a magnitude do problema da pirataria nos portos brasileiros, especialmente na área da indústria da moda. Em 2022, a pirataria que envolve, resumidamente, sonegação de impostos e falsificação de produtos, e que alimenta facções criminosas, atingiu 410 bilhões de perdas no Brasil. 

Na moda, em 2023, aproximadamente 100 mil peças de roupas falsificadas, avaliadas em R$ 10 milhões, foram apreendidas nos portos de Santa Catarina, com destino a países da América Latina e da Europa. Isso não inclui peças entrantes e é importante observar que parte das cargas não passa pela fiscalização rigorosa, por falta de contingente.

Estes dados foram apresentados pelo Chefe do Gerenciamento de Risco da Receita Federal, Edwilson Pascoal da Mota, e pelo auditor fiscal da Receita Estadual da SEFAZ/SC e presidente fundador do CECOP (Conselho Estadual de Combate à Pirataria), Jair Antonio Schmitt, que destacaram a urgência de revisões na legislação aduaneira, e também a importância da conscientização. Essas entidades, entre outras, têm desempenhado um papel crucial na educação de crianças e empresários sobre questões relacionadas à Propriedade Intelectual, contribuindo para uma sociedade mais informada e resistente à pirataria.

 

Cabe ressaltar que a pirataria de produtos de moda impacta negativamente as empresas detentoras dos direitos de marca, patentes, desenhos industriais, direitos autorais e afins, causando prejuízos financeiros e estimulando a concorrência desleal, a falsificação, o contrabando, o descaminho, a contrafação o plágio e outros. Além disso, representa uma ameaça aos empregos e à segurança dos consumidores, que podem adquirir produtos de qualidade inferior ou com irregularidades sanitárias.

O advogado empresarial, mestrando em Propriedade Intelectual pela UFSC, presidente da Comissão de Direito da Moda e Propriedade Intelectual da OAB Balneário Camboriú e membro da Comissão de Propriedade Intelectual da OAB Nacional, Dr. Alan Coletto, explica que a pirataria representa, em suma, a reprodução não autorizada e a distribuição de produtos que violam a proteção pela Propriedade Intelectual, além das questões sobre a criminalidade e sonegação de impostos, envolvidas. 

“A indústria da moda, por exemplo, enfrenta o desafio constante de reproduções não autorizadas, contrafeitas, falsas, de designs, marcas, peças, fachadas, etiquetas, patentes, softwares e afins. Resultando em perda de receitas, diluição de marcas e, em última instância, na desvalorização do trabalho criativo e industrial-empresarial”, fala Coletto.

No âmbito legal, a propriedade intelectual visa proteger a criação original, estimulando a inovação e recompensando os detentores desses direitos e protegendo o mercado regularizado e as empresas conformes.  Assim, a pirataria emerge como uma ameaça constante, desafiando os fundamentos desse sistema.

A relação entre pirataria e propriedade intelectual vai além das perdas econômicas. Ela afeta a dinâmica da inovação, desencorajando investimentos em pesquisa e desenvolvimento. A incerteza sobre a proteção efetiva dos direitos de propriedade intelectual pode desmotivar criadores, marcas e empresas a explorarem novas fronteiras.

 

Diante desse cenário, o evento destacou a complexidade do combate à pirataria nos portos, ressaltando a necessidade de cooperação entre órgãos públicos e privados. Entre as medidas sugeridas estão o aumento do controle aduaneiro, a melhoria da fiscalização das empresas de transporte e logística, e a capacitação de funcionários públicos para identificar produtos falsificados, além da mais aclamada, a necessidade de revisão da legislação obsoleta.

Ainda estiveram presentes o palestrante Fabrício da Silveira, Advogado aduaneiro e maritimista em SC e SP, e os convidados de honra, Débora Mascia Callegari, vice-presidente da comissão organizadora, doutora em Direito Internacional Privado pela Universidad de Barcelona; Bruno Eduardo Budal Lobo, Presidente da Comissão de Direito Aduaneiro da OAB/SC; Francyelle Bueno Tork Schlemper, representando a Comissão Estadual de Direito da Inovação, Propriedade Intelectual e Combate à Pirataria da OAB/SC; Márcia Andreia Correia Herbert, Presidente da Comissão de Direito Aduaneiro da OAB BC/SC; Raquel Segalla Reis, Presidente da Comissão de Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário da OAB Itajaí/SC; e Romulo Hendges, Secretário da Comissão de Direito da Moda e Propriedade Intelectual da OAB BC/SC.

Curso para ajudante da construção formada a primeira turma em Balneário Camboriú

Ontem à tarde, foi celebrada conclusão bem-sucedida do Curso para Ajudante da Construção Civil em importante cerimônia de formação realizada na sede do Sinduscon de Balneário Camboriú e Camboriú. Esta primeira turma, fruto da parceria entre a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), prefeituras de Balneário Camboriú e de Camboriú, e Sinduscon, representa um marco significativo na busca por capacitação profissional na região.

A solenidade contou com a presença de representantes das entidades envolvidas, a exemplo do presidente interino do Sinduscon, João Paulo Packer Silva, da gerente executiva da FIESC, Silvana Meneghini, do vice-presidente para assuntos do município de Camboriú, Emanuel Duarte de Souza, e da coordenadora do Sistema Municipal de Emprego da Prefeitura de Balneário Camboriú, Lisiane Schneider Parizotto. Além deles, professores do curso, amigos e familiares dos formandos prestigiaram o evento.

A formação foi composta por 11 encontros, em uma jornada intensiva que preparou os alunos para ingressar no setor da construção civil. Como reconhecimento pela assiduidade e dedicação dos formandos, o Sinduscon entregou a cada um deles um bônus em dinheiro pela participação integral. Após receberem os diplomas, os recém-formados tiveram a oportunidade de se reunir com as empresas madrinhas do projeto, onde puderam dialogar e discutir possíveis oportunidades de emprego. Este momento não apenas celebrou a conclusão do curso, mas também abriu portas para novos horizontes profissionais. A expectativa é que novas turmas sejam abertas, fortalecendo ainda mais a parceria entre FIESC, Sinduscon, prefeituras e a formação profissional na região.

Em missão empresarial à China, brasileiros se deparam com produtos eco-friendly como tendência de consumo

Com experiência em missões empresariais à China, a 3S Corp - empresa de soluções internacionais - acompanhou representantes de dez empresas brasileiras à feira para que ampliassem seus negócios além das fronteiras, estreitando relacionamentos e firmando parcerias com exportadores asiáticos. “A Canton Fair de outubro de 2023, como sempre, foi palco para uma diversidade de produtos e inovações. Com foco em sustentabilidade, muitos expositores apresentaram produtos eco-friendly, com destaque para energias renováveis, veículos elétricos e mobilidade inteligente”, comenta Lucas Vogt Schommer, sócio-fundador e CEO da 3S Corp. 

Realizada em Guangzhou, ao sul da China, a Canton Fair - maior feira multissetorial do mundo - recebeu milhares de brasileiros em busca de negócios com fornecedores do país asiático durante suas três fases (de 15 de outubro a 4 de novembro). Com 1 milhão e 600 metros quadrados e 28 mil expositores é conhecida por ser uma plataforma onde importadores podem encontrar uma vasta gama de produtos e fornecedores chineses. Em 2023, a feira retornou ao formato presencial com visitantes de mais de 200 países e trouxe a sustentabilidade, a tecnologia e a inovação como principais tendências para o consumo global. 

Para Lucas Vogt Schommer, os produtos e as oportunidades que geralmente são considerados os melhores negócios da feira incluem aqueles que estão alinhados com as tendências globais. “Produtos eco-friendly, dispositivos eletrônicos avançados, maquinários especializados e bens de consumo que atendam às necessidades atuais dos mercados tendem a ser boas apostas para importação e distribuição”, afirma.

As três fases da feira foram estrategicamente divididas para abranger diferentes setores, como eletrodomésticos, eletrônicos, produtos de TI, materiais de construção, decoração, cuidados pessoais, saúde e moda, facilitando assim para importadores do Brasil e de outros países a localização de produtos de interesse e a realização de negócios. 

Para os empreendedores que têm interesse em aproveitar a feira, a recomendação é de planejar a visita de acordo com as fases e segmentos de interesse, explorar as inovações e tendências apresentadas e se engajar nas redes de contato proporcionadas pelo evento. É fundamental ir preparado para negociar, verificar produtos e conhecer os fabricantes,

aproveitando a oportunidade única que a Canton Fair oferece para expandir negócios e construir parcerias internacionais.

Sobre a empresa

O Grupo 3S CORP foi fundado em 2011, no Rio Grande do Sul, mas hoje tem atuação nacional. Faturou R$ 660 milhões em 2022 e conta com escritórios nas cidades de Novo Hamburgo (RS), São Paulo (SP), Itajaí (SC), Porto Velho (RO) e Brusque (SC). A empresa vem apresentando crescimento ano a ano. Em 2019, tinha 100 clientes, hoje são 500. O número de colaboradores pulou de 35 em 2019 para 165 no fim de 2022 e hoje já são quase 200.

 

Rede Usifarma lança a linha de vitaminas e suplementos

A catarinense Usifarma, rede com mais de 250 farmácias nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, lança em novembro a linha UsiVit Plus +, com 15 itens em vitaminas e minerais. A marca exclusiva de suplementos, vitaminas e minerais foi desenvolvida para complementar dietas que não são completas. São elementos crucias para garantir uma melhor qualidade de vida a homens e mulheres de todas as idades.
Os itens disponibilizados pelo grupo farmacêutico no mercado englobam compostos orgânicos que desempenham um papel vital em várias reações enzimáticas e no sistema antioxidante do corpo. Os produtos vão da popular Vitamina C, já tradicional no mercado farmacêutico há muitos anos; à complexos vitamínicos com funções de produção de colágeno, aumento dos níveis energéticos, síntese proteica, melhora do sistema imunológico, funções antienvelhecimento e que melhoram a absorção de nutrientes.
O lançamento acontece na edição deste ano da Feira de Negócios Usifarma, em 23 de novembro, no Novotel Itajaí. O evento vai reunir franqueados, fornecedores, clientes e convidados.

 

MTE publica portaria proibindo o trabalho aos domingos e feriados

No apagar das luzes da véspera do feriado da Proclamação da República (15/11), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), a Portaria n°. 3.665/2023 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), revogando a autorização permanente para o trabalho nos domingos e feriados.
 
O advogado Fabrício Barcelos, sócio do Lara Martins Advogados e membro da Comissão de Direito do Trabalho da OAB-GO, explica que pela regra geral, contida no art. 70 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o trabalho aos domingos e feriados nacionais e religiosos, é proibido. “Porém, a Portaria 671/2021, relativizava essa proibição por instrumentos coletivos, onde o negociado prevalecia sobre legislado, os quais definem regras específicas para as mais diversas categorias”, diz Barcelos.
 
O resultado dessa alteração, segundo o advogado, é que a partir da publicação da norma, para o exercício do labor nos domingos e feriados, em alguns setores da economia, será necessário a autorização em Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) ou Acordos Coletivos (AC), “ou seja, é necessária uma autorização prévia do sindicato para que o trabalho seja exercido nessas datas”.
 
Para Barcelos, a alteração feita pelo MTE, se comparada à antiga portaria que trazia a autorização expressa e imediata para que o trabalho pudesse ser exercido nessas datas, é um retrocesso.
 
“O que buscou o Ministério foi privilegiar as negociações coletivas, mas, ao mesmo tempo, vai, automaticamente travar e limitar o trabalho, principalmente daqueles trabalhadores inseridos no comércio. Muitos tinham vantagens por trabalhar aos domingos e feriados, como pagamento em dobro e jornadas compensadas, por exemplo, e a partir de agora, isso só será possível se houver uma efetiva permissão dos sindicatos. Sem falar no impacto no comércio varejista, em hotéis, farmácias, comércio em portos, aeroportos, estradas, estações rodoviárias”, entende Barcelos.
 
O especialista lembra que o trabalho aos domingos e nos feriados em desacordo com a legislação e normativas correlatas, além de gerar a obrigação de remuneração em dobro ao funcionário, pode acarretar infrações administrativas passíveis de aplicação de multa, diante da possibilidade de fiscalização do MTE.
 
Fonte: Fabrício Barcelos, sócio do Lara Martins Advogados, especialista em Direito e Processo do Trabalho. Membro da Comissão de Direito do Trabalho da OAB-GO. Diretor do Instituto Goiano de Direito do Trabalho (IGT).

 

Setor náutico e naval e SENAI Itajaí lançam Feirão do Aprendiz com cursos gratuitos para Itajaí e região

Um dos setores industriais com maior destaque de Santa Catarina está em busca de novos talentos. Para atender uma demanda em franco crescimento, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) promove, no próximo dia 25 de novembro, o Feirão do Aprendiz, focado para cursos gratuitos do setor náutico e naval. 
 
O objetivo é divulgar o curso de Jovem Aprendiz voltado exclusivamente para este segmento oferecido pelo SENAI Itajaí, em parceira com o Sindicato da Indústria da Construção Naval de Itajaí e Navegantes (Sinconavin). O evento será realizado das 8h às 12h no SENAI Itajaí (Rua Henrique Vigarani, 163, bairro Barra do Rio). 
 
O curso de Jovem Aprendiz tem duração de 1 ano e o interessado em se matricular precisa ter, no mínimo, 18 anos completos ou completar 18 anos até fevereiro de 2024, ter concluído o Ensino Médio ou estar cursando no período noturno. A formação também garante um contrato de trabalho com um dos estaleiros da região. Como a grade curricular prevê aulas no período da manhã no SENAI e complementação profissional nas empresas parceiras no contraturno, é fundamental que o aluno tenha o dia livre. 
 
Conforme Silvana Meneghini, gerente-executiva do SESI e do SENAI na região de Itajaí, a necessidade de formação de mão de obra específica para o setor da construção naval foi identificada pelo próprio setor, representado pelo Sinconavin, em conjunto com seus associados. “É comum que setores industriais identifiquem a necessidade de treinar e qualificar trabalhadores para atender às demandas específicas de suas atividades e tragam esta demanda ao SENAI”, explica. 
 
Nesse caso, a indústria naval e náutica de Itajaí e região percebeu a urgência e a importância de contar com mão de obra qualificada, já que o setor vem sentindo a retomada do crescimento com o aquecimento da economia. “E em parceria com o SENAI e profissionais qualificados dos maiores estaleiros da região, desenvolveram programas de formação e treinamento para atender a essa demanda”, completa. 
 
A parceria entre o Sincovanin e o SENAI já dura cerca de 20 anos através da associação com a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC). “Essa parceria tem prosperado ao longo do tempo, indicando uma relação de cooperação duradoura”, acrescenta Silvana.
 
Sobre o setor náutico e naval 
 
Os setores náutico e naval desempenham um papel de extrema importância na economia local. Apenas em Itajaí, esse setor movimenta mais de R$ 600 milhões, abrangendo tanto a construção naval como a indústria náutica. Em nível nacional, a contribuição é ainda mais impressionante, com um movimento econômico de cerca de R$ 2,5 bilhões anualmente. Além disso, a arrecadação de impostos provenientes da indústria náutica ultrapassa a marca dos R$ 2 bilhões.
 
Quanto à empregabilidade, na região de Itajaí e Navegantes, mais de 3.000 empregos diretos são sustentados pelo setor. A indústria náutica em Santa Catarina representa uma fatia significativa, cerca de 70%, do mercado nacional, o que evidencia sua notável vitalidade e destaque no cenário brasileiro. Esses números, conforme Silvana, refletem a importância do setor e sua relevância no desenvolvimento econômico local e nacional.
 
Atualmente, existe uma carência de mão de obra para o setor em Itajaí e região. Silvana lembra que as empresas investem na qualificação de seus funcionários, embora essa formação não seja necessariamente completa ou certificada. “Isso pode indicar que a demanda por profissionais capacitados supera a disponibilidade de mão de obra pronta no mercado. Isso destaca a importância da parceria entre o Sinconavin e o SENAI, juntamente com outras instituições de ensino e treinamento, para suprir uma demanda crescente por profissionais bem preparados para atender às necessidades da indústria na região”, completa.

 

Rede catarinense Usifarma quer crescer 30% até 2024

A rede de farmácia Usifarma deve encerrar esse ano com 255 farmácias franqueadas nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul e um faturamento de mais de R$ 250 milhões, com avanço de 8,7% sobre a receita do ano passado, de R$ 230 milhões. No entanto, trabalha continuamente para alcançar a receita de R$ 300 milhões em 2024 e crescer 30% em relação aos resultados de 2022.
Para atingir esses resultados o grupo empresarial quer aumentar em 25% o número de franquias, chegando a mais de 320 farmácias. Esse plano de expansão inclui também o lançamento de uma linha de vitaminas e suplementos pela rede barriga verde. A marca exclusiva de suplementos, vitaminas e minerais UsiVit Plus + chegou no mercado farmacêutico no final de 2023 com um portfólio com 15 itens em vitaminas hidrossolúveis, lipossolúveis e complexos vitamínicos e minerais. 
A Rede Usifarma surgiu há cerca de 20 anos nas cidades catarinenses de Caçador, Campos Novos e Fraiburgo, na Região Metropolitana do Contestado, mas por 11 anos ficou restrita à microrregião. Foi há nove anos que o grupo farmacêutico criou a franquia Usifarma e expandiu fronteiras.
Nova marca
A linha UsiVit Plus + agrega desde a velha vitamina C, já tradicional no mercado farmacêutico; à complexos com funções de produção de colágeno, aumento dos níveis energéticos, síntese proteica, melhora do sistema imunológico, funções antienvelhecimento e que melhoram a absorção de nutrientes. A linha exclusiva da rede vem sendo pensada há alguns anos, mas ganhou corpo com o crescimento desse mercado após a pandemia do Covid-19.
“Constatamos a necessidade de melhorar a qualidade de vida das pessoas que estão ao nosso redor e então optamos por contribuir com a criação da linha UsiVit Plus +, oferecendo a possibilidade da suplementação de forma saudável dos nutrientes cruciais para o bom funcionamento dos organismos masculino e feminino, em todas as idades e nas mais diversas situações”, explica o sócio diretor da Rede Usifarma, Alessandro Bianchi. Todos os itens são regulamentados pela Anvisa.

 

BMW celebra 200 mil carros vendidos no Brasil

A BMW do Brasil está orgulhosa em anunciar a conquista de um marco histórico: a venda de 200 mil carros no país. Essa marca reflete a excelência dos produtos e o compromisso da marca com os clientes brasileiros.
 
O BMW Group tem uma longa trajetória de sucesso no Brasil, e essa conquista é resultado do compromisso contínuo da BMW em oferecer produtos de alta qualidade e serviços excepcionais aos consumidores. Desde sua chegada oficial ao mercado brasileiro, em 1995, a marca tem consistentemente impressionado os entusiastas de automóveis em todo o país com uma gama de veículos que combinam elegância, desempenho, inovação e portfólio de produtos diversificado. 
 
"Essa realização notável é um testemunho do compromisso incansável de nossa equipe em se antecipar na compreensão das necessidades dos nossos clientes e se dedicando em oferecer a melhor experiência do segmento premium a eles. O empenho de todos os envolvidos na produção, e da nossa Rede de Concessionárias espalhadas pelo Brasil fazendo um trabalho brilhante nas vendas e assistência aos consumidores, foram cruciais para alcançarmos esse feito”, celebrou Michele Menchini, diretora de Vendas da BMW do Brasil. 
 
O BMW Série 3, veículo premium produzido no Brasil e líder em vendas no país, representou uma parte muito importante dessas vendas. Em 2022, por exemplo, o modelo foi o veículo premium mais vendido em todo o território nacional, e o caminho de sucesso continuou neste ano, com o BMW Série 3 sendo o carro premium mais vendido do país no primeiro semestre de 2023. Ao todo, o modelo representa 40% das vendas totais da BMW no Brasil. 
 
A planta de produção do BMW Group em Araquari também desempenhou um papel essencial nessa conquista e tem sido fundamental na fabricação de veículos que conquistaram os corações dos brasileiros. Recentemente, a planta celebrou seu aniversário de 9 anos em solo nacional, com mais 90 mil unidades produzidas no Brasil desde a sua inauguração, em 2014. 
 
O BMW Group continuará sua jornada de sucesso no Brasil, comprometida em proporcionar aos entusiastas de automóveis experiências excepcionais de direção, inovação e qualidade inigualável.

 

Balneário Camboriú sedia Feirão de Empregos exclusivo para migrantes

Seguem abertas as inscrições para o Feirão de Empregos que vai atender exclusivamente migrantes e refugiados que buscam uma oportunidade de trabalho nas cidades catarinenses de Balneário Camboriú, Camboriú, Itajaí, Navegantes, Ilhota, Luiz Alves, Balneário Piçarras, Penha, Itapema, Porto Belo e Bombinhas. O evento, que é promovido pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e pela Círculos de Hospitalidade, ocorre neste sábado, 18, no campus da Univali em Balneário Camboriú. 

Além de ter acesso a oportunidades de emprego nos 11 municípios da região, na ocasião, os migrantes também vão receber orientações sobre documentação e suporte para a elaboração de seus currículos.

A iniciativa do Feirão é do Núcleo de Apoio ao Migrante – NAM, projeto de extensão vinculado à Univali em parceria com a Círculos de Hospitalidade e a Agência da ONU para as Migrações, OIM, no marco do Projeto Oportunidades - Integração no Brasil, com o financiamento da agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). 

De acordo com o professor Rafael Padilha, responsável pelo projeto de extensão, a iniciativa busca aproximar empresas que valorizam a diversidade e estão em busca de novos talentos para preencher o seu quadro de colaboradores. 

“O Feirão de empregos faz uma ponte entre os migrantes e o mercado de trabalho, uma aproximação para proporcionar oportunidades de emprego e serviços de documentação para a comunidade migrante, fortalecendo a cultura da inclusão social e integração dos migrantes na sociedade brasileira, reconhecendo e valorizando a sua história pessoal e capacidades para reforçar a dignidade pelo trabalho.”, afirmou Padiha.

Bruna Kadletz, diretora da Círculos de Hospitalidade, organização que acumula seis anos de experiência no atendimento à população refugiada e migrante em Santa Catarina, ressalta a importância da atuação em colaboração com parceiros. 

“O trabalho em rede, englobando neste caso o setor privado, agência intergovernamental, instituição de ensino e organização da sociedade civil, é essencial no processo de integração socioeconômica de pessoas refugiadas e migrantes em nossas sociedades. Eu acredito que a articulação e o engajamento de diferentes atores são muito importantes para assegurar acesso a direitos e trabalho digno à população migrante.”

Como participar

A população de migrantes e refugiados, interessada em participar do Feirão de Empregos, deve realizar a inscrição antecipada pela internet, por meio deste link: https://b24-s2017m.bitrix24.site/crm_form_2wov6/ . 

Quem não conseguir se inscrever antecipadamente, no dia do evento deverá entrar na fila de atendimento para realizar a etapa prévia de cadastro.

Os participantes do Feirão precisam apresentar CPF, um documento migratório válido e a Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS. Quem ainda não tiver a CTPS, poderá fazer no dia. Já os migrantes que ainda não tiverem documento migratório válido, receberão orientações de como proceder para regularizar a situação.

Empresas

As empresas que desejam divulgar oportunidades de trabalho no Feirão, podem entrar em contato com a responsável pela gestão de parcerias, Daniela de Almeida Heidemann. As orientações serão disponibilizadas pelo e-mail emprega@circulosdehospitalidade.org ou via WhatsApp, pelo número (48) 9155-8263.

Sine tem mais de 6 mil vagas abertas em Santa Catarina

Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom

Santa Catarina tem 6.220 vagas de emprego disponíveis pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine). As ofertas estão disponíveis em várias cidades e englobam como pré-requisito desde nível fundamental a superior. Destas vagas, 271 são para pessoas com deficiência (PcD). 

“Como diretriz do governador Jorginho Mello, o Governo de Santa Catarina trabalha com ações que geram mais oportunidades e movimentam a economia do estado. O Sine tem esse papel fundamental de ser a ponte entre quem busca uma oportunidade e as empresas que oferecem vagas”, afirma o secretário da Indústria, do Comércio e do Serviço, Silvio Dreveck.

Como se candidatar 

Para concorrer, os candidatos devem procurar uma das mais de 140 unidades do Sine. Para realizar o cadastro pessoalmente, é necessário apresentar documentos pessoais, como RG, CPF e carteira de trabalho. 

Outra possibilidade é o acompanhamento das vagas via aplicativo do Governo Federal Sine Fácil, que pode ser baixado no smartphone ou tablet. Lá, o trabalhador poderá conferir as oportunidades de emprego, candidatar-se a uma vaga e também dar entrada no seguro-desemprego. As mesmas funcionalidades também estão disponíveis no portal Emprega Brasil. 

O diretor de Emprego e Renda da Secretaria da Indústria, do Comércio e do Serviço (Sicos), Carlos Alberto Arns Filho, reforça a importância do Sine na intermediação entre empresas e candidatos e destaca o uso do aplicativo. “O aplicativo cruza o perfil das vagas com o dos trabalhadores cadastrados e envia uma notificação para quem for compatível com a vaga. Por isso, é importante que as pessoas preencham todas as informações solicitadas e sempre as mantenham atualizadas. Ao baixar o aplicativo, o trabalhador preenche um currículo com todas as informações que pedimos nas unidades”, informa Arns.

Joinville, Itajaí e Chapecó lideram geração de empregos em 2023

Foto: Eduardo Valente / GOVSC

Nos primeiros nove meses de 2023, Joinville (9.769), Itajaí (7.220) e Chapecó (4.096) lideraram a geração de empregos em Santa Catarina. Em seguida, aparecem Blumenau (3.254), Navegantes (2.772), Jaraguá do Sul (2.484), Palhoça ( 2.428), Criciúma (2.354), Tubarão (2.162) e Itapema (2.049).  Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Além disso, dos 295 municípios do Estado, 190 aumentaram o estoque de emprego formal em setembro de 2023. Em números absolutos, os municípios que lideraram a geração de empregos no mês foram Joinville (1.716), Florianópolis (1.148) e Blumenau (634). 

Para o secretário da Indústria, do Comércio e do Serviço, Silvio Dreveck, são muitos os motivos para esse resultado positivo. “O povo catarinense é trabalhador por natureza e nosso estado possui regiões bem desenvolvidas, um ativo muito importante. Nós buscamos atuar como parceiros do setor produtivo, auxiliando na atração de novos negócios”.

O diretor de Emprego e Renda da Sicos, Carlos Alberto Arns Filho, acrescenta que Santa Catarina possui a maior taxa de trabalhadores com carteira assinada do país. “Isso contribui muito para esses dados, temos também a menor taxa de informalidade entre as unidades da federação”.

Texto: Pablo Mingoti

Contagem regressiva para o Itajaí Tech Summit

Tudo pronto para o 1º Itajaí Tech Summit, evento de tecnologia e inovação que vai movimentar a região nesta sexta, 10 de novembro. Será um dia inteiro de atividades no Elume Park Tecnológico, no bairro Itaipava, em Itajaí.

A iniciativa é do Núcleo de Tecnologia e Inovação – NuTI – da Associação Empresarial de Itajaí / Polo Regional ACATE, com a correalização do Elume Park. O evento tem a apoio dos atores do ecossistema de inovação da região de Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema, Navegantes e demais cidades do litoral norte catarinense.

Programação

A primeira edição do Itajaí Tech Summit irá trazer à região uma programação com muitos conteúdos relevantes e nomes de peso nas áreas de inovação e tecnologia, como Rúbia Laidens, Roberta Silva (ROBS) e Luiz Razia. Ecossistemas de inovação, startups, negócios, cenário econômico e empreendedorismo são as temáticas que nortearão as palestras e os painéis.  

Além de conteúdos de grande interesse, os participantes terão espaços para interação e network. Serão 11 horas de programação, das 8h às 21h. 

Recicla Tech 

Durante o evento, será lançado o projeto ACII Recicla Tech. Serão instalados pontos de entrega voluntária – PEVs em diferentes locais da cidade, para que as pessoas possam fazer o descarte de seus eletrônicos que estão danificados ou sem uso.
Inicialmente, são quatro pontos de coleta: no Elume Park e na Viacredi – Cooperativa Ailos, ambos no bairro Itaipava; no Instituto Crescer, localizado no bairro Fazenda; na sede da Associação Empresarial de Itajaí.

Poderão ser descartados computadores, notebooks e periféricos; smartphones e carregadores; impressoras, no-breaks, fontes, estabilizadores; televisores, fios e cabos. Não serão recebidos nos pontos de coleta: pilhas e baterias; lâmpadas fluorescentes; toners e cartuchos; CDs e DVDS, fitas VHS e disquetes. 

O Recicla Tech ACII é uma realização dos Núcleo de Tecnologia e Inovação – NuTI / Polo Regional ACATE e do Núcleo de Cooperativas – NCOOP, em parceria com a empresa Weee.do Logística Reversa de Resíduos Eletroeletrônicos.

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