A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) realiza, na próxima terça-feira, 8, a edição de outubro da Feira de Empreendedorismo Local. A venda de produtos artesanais, promovida pela Diretoria de Inovação e Empreendedorismo, acontece em frente à Biblioteca Central Comunitária, no campus professor Edison Villela - campus Itajaí.
Com o tema Dia da Criança, o evento é aberto à comunidade e acontece das 9h às 21h. Serão comercializados produtos como alimentos, peças decorativas, calçados, acessórios, bijuterias, artigos de higiene e perfumaria. Haverá também espaços para a troca de livros e para descarte de equipamentos eletrônicos.
Ao adquirir produtos durante o evento, os visitantes concorrem a uma cesta com itens disponibilizados pelos expositores. Para participar, basta preencher o cupom ofertado no ato da compra e colocar na urna localizada na Feira. O nome do sorteado será divulgado no mesmo dia, no perfil @univaliincubadora, no Instagram.
Itajaí sedia na quarta-feira, 8 de novembro, a 30ª edição do Workshop de Logística, Soluções e Tendências. Esta é a terceira vez que Itajaí recebe uma edição do evento, considerado um dos principais show-case de negócios do Sul do Brasil e o maior workshop de logística itinerante do mercado. As inscrições ainda podem ser feitas no link https://www.sympla.com.br/evento/30-workshop-de-logistica-especial-itajai-navall-forum-brasil-especial-itajai-2023/2158809?_gl=1*156eaxe*_ga*MTA1MTg1NzA3OS4xNjk0NzExNjA0*_ga_KXH10SQTZF*MTY5NjI2NjEyOC4zMC4xLjE2OTYyNjYyMDAuMC4wLjA
Na programação temas ligados a logística e supply chain, além de cases de logística de empresas consolidadas nos segmentos em que estão inseridas. Entre os cases confirmados estão das empresas Cassol Centerlar, PetCamp, Seara Alimentos, Flora, Marlog, Laticínios Tirol, A3 Data, Grupo Boticário e Divas do Comex.
Na área de soluções estão confirmadas áreas exclusivas dentro do evento com a exposição de diversas soluções para armazenagem, movimentação, tecnologia, automação, transportes, acessórios e equipamentos. “O Workshop de Logística, Soluções e Tendências se destaca por sua interatividade, conectando pessoas e proporcionando experiências únicas da logística de ponta a ponta”, explica o organizador Deivid Roberto Santos, presidente do Grupo Painel Logístico.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e de Turismo de Itajaí, Thiago Morastoni, diz que é inegável o know-how de Itajaí em logística e comércio exterior, que credencia o município a receber mais uma edição do Workshop de Logística, Soluções e Tendências. A Secretaria é parceira na realização.
Estão abertas as inscrições para o Feirão de Empregos que vai atender exclusivamente migrantes e refugiados que buscam uma oportunidade de trabalho nas cidades catarinenses de Balneário Camboriú, Camboriú, Itajaí, Navegantes, Ilhota, Luiz Alves, Balneário Piçarras, Penha, Itapema, Porto Belo e Bombinhas. O evento, que é promovido pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e pela Círculos de Hospitalidade, ocorre no sábado, 18, no campus da Univali em Balneário Camboriú.
Além de ter acesso a oportunidades de emprego nos 11 municípios da região, na ocasião, os migrantes também vão receber orientações sobre documentação e suporte para a elaboração de seus currículos.
A iniciativa do Feirão é do Núcleo de Apoio ao Migrante – NAM, projeto de extensão vinculado à Univali em parceria com a Círculos de Hospitalidade e a Agência da ONU para as Migrações, OIM, no marco do Projeto Oportunidades - Integração no Brasil, com o financiamento da agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
De acordo com o professor Rafael Padilha, responsável pelo projeto de extensão, a iniciativa busca aproximar empresas que valorizam a diversidade e estão em busca de novos talentos para preencher o seu quadro de colaboradores.
“O Feirão de empregos faz uma ponte entre os migrantes e o mercado de trabalho, uma aproximação para proporcionar oportunidades de emprego e serviços de documentação para a comunidade migrante, fortalecendo a cultura da inclusão social e integração dos migrantes na sociedade brasileira, reconhecendo e valorizando a sua história pessoal e capacidades para reforçar a dignidade pelo trabalho.”, afirmou Padiha.
Bruna Kadletz, diretora da Círculos de Hospitalidade, organização que acumula seis anos de experiência no atendimento à população refugiada e migrante em Santa Catarina, ressalta a importância da atuação em colaboração com parceiros.
“O trabalho em rede, englobando neste caso o setor privado, agência intergovernamental, instituição de ensino e organização da sociedade civil, é essencial no processo de integração socioeconômica de pessoas refugiadas e migrantes em nossas sociedades. Eu acredito que a articulação e o engajamento de diferentes atores são muito importantes para assegurar acesso a direitos e trabalho digno à população migrante.”
Como participar
A população de migrantes e refugiados, interessada em participar do Feirão de Empregos, deve realizar a inscrição antecipada pela internet, por meio deste link, também disponível na imagem em QR Code. Quem não conseguir se inscrever antecipadamente, no dia do evento deverá entrar na fila de atendimento para realizar a etapa prévia de cadastro.
Os participantes do Feirão precisam apresentar CPF, um documento migratório válido e a Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS. Quem ainda não tiver a CTPS, poderá fazer no dia. Já os migrantes que ainda não tiverem documento migratório válido, receberão orientações de como proceder para regularizar a situação.
Empresas
As empresas que desejam divulgar oportunidades de trabalho no Feirão, podem entrar em contato com a responsável pela gestão de parcerias, Daniela de Almeida Heidemann. As orientações serão disponibilizadas pelo e-mail emprega@circulosdehoapitalidade.org ou via WhatsApp, pelo número (48) 99155-8263.
A Otis anuncia hoje o início das inscrições para o Rota Escola, seu programa de estágio técnico, que tem como objetivo formar profissionais para atuar com a manutenção de elevadores e escadas rolantes.
São mais de 50 vagas abertas nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Itajaí, João Pessoa, Londrina, Manaus, Natal, Niterói, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, Santos, São Luis, São Paulo, Teresina e Vitória. Para se candidatar, é preciso ter, no mínimo, 18 anos e estar matriculado nos cursos técnicos e tecnólogos em elétrica, eletrônica, eletrotécnica, eletroeletrônica, mecatrônica, automação e mecânica. As inscrições estão abertas até 15 de dezembro pelo site da Super Estágios. É necessário fazer o cadastro no site caso o candidato ainda não tenha.
“Os profissionais técnicos representam mais da metade da nossa força de trabalho e são essenciais para o nosso sucesso em manter as pessoas em movimento por todo o Brasil”, diz Cristiane Fiorezzi, Diretora de Recursos Humanos da Otis para a América Latina. “O programa Rota Escola representa a importância do desenvolvimento dos nossos colegas como um pilar fundamental na Otis. Oferecemos capacitação de primeiro nível para que nossos colegas brilhem no trabalho que executam.”
O programa inclui treinamento dos estagiários com duração de oito meses, oferecendo mais de 1.200 horas de capacitação teórica e prática, realizada com acompanhamento de técnicos experientes, para que aprendam sobre o funcionamento de elevadores e escadas rolantes, além de desenvolverem habilidades comportamentais para atendimento ao cliente. Os estagiários passam por avalições trimestrais para, ao final do programa, serem elegíveis para uma possível efetivação como técnicos e técnicas da Otis.
Diversidade, equidade e inclusão
A diversidade, equidade e inclusão são parte da cultura da Otis. “Grande parte das profissionais mulheres que temos em campo chegam à Otis pelo Rota Escola. Nossa meta é que elas representem metade dos participantes do programa. Vimos o número de candidatas interessadas crescer ano a ano e, na edição do ano passado, as inscrições de mulheres bateram o recorde”, conta Fiorezzi.
Adriane Silva, Supervisora de Serviços da filial da Otis em Goiânia, é um exemplo de profissional que deu início à sua carreira pelo Rota Escola. Silva entrou na empresa por meio da edição de 2018 do programa e, após sua conclusão, foi a primeira técnica mulher a ser efetivada em sua filial. “Sempre fui muito bem recebida, tive o apoio de todos os colegas e isso fez a diferença em minha carreira. Uma das coisas que mais me deixam feliz é ver como a Otis se preocupa em oferecer oportunidades de desenvolvimento e em dar mais espaço às mulheres. Eu participei do Programa de Bolsas de Estudo para Funcionários e também fui mentorada, isso permitiu que eu descobrisse o que, de fato, queria para o futuro. E o resultado veio mais rápido do que eu imaginava: fui a primeira mulher em nossa filial a ser promovida para o cargo de Supervisora de Serviços”, diz Silva.
Sobre a Otis - A Otis é a empresa líder mundial na fabricação, instalação e serviços de elevadores e escadas rolantes. Movimentamos 2 bilhões de pessoas por dia e mantemos aproximadamente 2,2 milhões de unidades de clientes em todo o mundo, o maior portfólio de serviços da indústria. Com sede em Connecticut, EUA, a Otis tem um time de 69.000 pessoas, incluindo 41.000 profissionais de campo, todos comprometidos em atender às diversas necessidades de nossos clientes e passageiros em mais de 200 países e territórios em todo o mundo. Para mais informações, visite www.otis.com.br e siga-nos no LinkedIn, Instagram, Facebook e Twitter @OtisElevatorCo.
A Celesc realiza, no dia 26 de outubro, o 6º leilão online de veículos da Companhia em 2023. Estão disponíveis 17 lotes, dentre eles automóveis, furgões, picapes, carrocerias inservíveis e implementos metálicos. Os lances iniciais para os veículos partem de R$ 10,5 mil, enquanto os valores para os demais itens começam em R$ 1 mil.
Para participar, basta acessar o site www.soleiloes.com.br, realizar o cadastro e enviar seu lance até o final do pregão. O encerramento do certame está previsto para o dia 26 de outubro, a partir das 10h15.
Podem se cadastrar no leilão pessoas maiores de 18 anos com documento de identidade e CPF ou CNPJ. Para comprovação, é necessário anexar a documentação no site. Após aprovado o cadastro, o interessado receberá um aviso por e-mail e estará apto para dar lances. As condições de pagamentos, bem como as transferências documentais, estão descritas no edital do leilão.
A visitação aos veículos será permitida entre os dias 23 e 25 de outubro, das 9h às 11h45, e das 14h às 17h, na empresa Resgate Imediato, localizada na Rodovia BR 282, nº 1952, bairro Jaqueira, em Palhoça.
Os recursos angariados com as vendas são integralmente destinados ao Fundo Patrimonial e revertidos em obras e benfeitorias para a Celesc, beneficiando clientes e empregados.
Visitação dos veículos
Quando: de 23 a 25 de outubro, das 9h às 11h45 e das 14h às 17h.
Onde: empresa Resgate Imediato, localizada à Rodovia BR-282, nº 1952, bairro Jaqueira, Palhoça.
Mais informações: (48) 3017-2893 (telefone e WhatsApp), ou pelo e-mail: gestaopalhoca@resgateimediato.com.br
A Aurora Coop acaba de receber o Prêmio de Empresa do Ano pela ABRE - Associação Brasileira de Embalagem – um grande reconhecimento pelo trabalho de inovação e sustentabilidade desenvolvido em 2023, com o lançamento da linha de pratos prontos Aurora Bem Leve e com a linha de cortes suínos Aurora voltados ao dia a dia.
A partir de novas tecnologias de embalagens, a marca Aurora agregou valor relevante aos seus consumidores com um amplo trabalho de inovação, buscando a melhor preservação e exposição dos alimentos, a segurança do consumidor, o menor desperdício e a sustentabilidade.
Com a linha de pratos prontos Aurora Bem Leve, a parceria entre as empresas Aurora Coop e a SEE – indústria de embalagens e dona da marca Cryovac – venceram em duas categorias, Embalagens para a redução de perdas e desperdício de alimentos e Voto popular.
Aurora Bem Leve oferece uma linha de refeições saborosas e aparência de recém-preparadas, de maneira prática e conveniente, pronta em apenas 5 minutos no micro-ondas. E tudo isso com uma embalagem inovadora que se destaca nos pontos de venda pela sua excelente exposição.
O filme CRYOVAC Darfresh proporcionou aos produtos da Aurora Coop benefícios como maior vida útil, alta resistência contra perfurações e vazamentos, aparência de frescor, evita cristais de gelo, entre outros. Além da exclusiva tecnologia Self-Venting, que promove a expansão do filme e eliminação do vapor ao fim do processo de forma automática, sem necessidade de qualquer ação do consumidor antes do aquecimento no micro-ondas. Essa função garante que o alimento congelado aqueça por igual, elimina o risco de explosão da embalagem e ainda protege o consumidor contra queimaduras por vapor ou superaquecimento das bordas.
E para abrilhantar ainda mais a premiação, a Aurora Coop também recebeu o troféu ouro em Tecnologia, com as embalagens da linha de cortes suínos Aurora voltadas ao dia a dia.
As embalagens desenvolvidas em parceria com as empresas Videplast e DOW Química se destacam pela redução no custo, pois as alternativas até então disponíveis, tinham um processo complexo que utiliza água/energia, não recicláveis, e geram sobras.
A embalagem possui memória elástica aderindo à peça, esticando e retornando à sua dimensão original, o que gera um produto bonito e atrativo ao consumidor, com maior produtividade, redução água/energia e 72,8% a menos na pegada de carbono, com um custo 50% mais competitivo.
Além disso, com elasticidade de até 20% de encolhimento sem temperatura, a embalagem permite que diversos tamanhos de peças sejam embaladas em um único dimensional, evitando estocagem de embalagens. E o uso da embalagem com ajuste exato ao produto reduz a formação de cristais de gelo durante o congelamento.
Com tudo isso, a Aurora Coop foi reconhecida e premiada como a empresa do ano na premiação ABRE.
Aurora Bem Leve: Prêmios de Embalagens para a redução de perdas e desperdício de alimentos e Voto Popular.
Aurora Suínos voltados ao dia a dia: Prêmios de Tecnologia.
SOBRE A AURORA COOP
A Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) é o terceiro maior conglomerado brasileiro de proteína animal. Emprega diretamente 42 mil trabalhadores e mantém um portfólio com mais de 850 produtos à base de carnes, lácteos, massas e vegetais exportando para mais de 80 países.
Conheça mais sobre a marca em www.auroraalimentos.com.br/aurorabemleve
MB Comunicação Empresarial/Organizacional
Jornalista Responsável – Marcos A. Bedin – MTE SC 00085-JP
Rua Nilópolis, 251 D - Bairro Universitário - 89814-510 - Chapecó/SC
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Foto 01– A Aurora Coop recebeu o Prêmio de Empresa do Ano pela ABRE - Associação Brasileira de Embalagem (Foto: divulgação Aurora Coop).
Uma comitiva formada por representantes da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Governo do Estado de Santa Catarina e 25 empreendedores viajou para Santiago, no Chile, para uma missão empresarial que dará início ao SC-Export, programa que visa impulsionar o comércio exterior para micro e pequenas empresas catarinenses.
A viagem iniciou neste domingo, 22, e segue até quarta-feira, 25. O SC-Export é uma parceria da Univali, por meio da Escola de Negócios, Educação e Comunicação (Enec), com o Governo do Estado de Santa Catarina. O projeto tem o patrocínio da Portonave.
A programação da missão empresarial é composta por seminários técnicos, rodadas de negócios e reuniões com possíveis compradores chilenos. A iniciativa também permite que as empresas participantes explorem as práticas de mercado no Chile.
Conforme o secretário de Articulação Internacional (SAI), Juliano Froehner, o projeto concretiza uma inovação em política pública para alavancar o número de exportadores catarinenses. “A ideia é fazer com que o pequeno e microempresário catarinense, aquele que tem um bom produto e com qualidade internacional, consiga fazer a sua primeira exportação, bem como possa ir ao exterior e fazer a sua primeira venda. É assim que teremos uma Santa Catarina mais internacional, mais exportadora e mais conectada com o mundo”.
“O governador Jorginho Mello e eu temos a convicção de que as micro e pequenas empresas catarinenses têm muito potencial para fazer negócios com outras nações. E a parceria com a Univali veio em boa hora para nos ajudar a melhorar esse cenário”, afirmou a vice-governadora Marilisa Boehm, que lidera a missão. Segundo ela, com a expertise da Universidade na área de comércio exterior, a instituição selecionou um grupo de empreendedores representando 13 municípios de Santa Catarina. “Vamos acompanhá-los para prospectar oportunidades de aumentar nossas exportações para o Chile, um país que vem elevando nos últimos anos a busca por produtos brasileiros”, destacou.
Na Univali o projeto é conduzido pela equipe do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex), desenvolvido pela Enec em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O programa visa qualificar gratuitamente empresas para que conheçam todas as variáveis do processo de exportação.
“Nós temos um curso de Comércio Exterior nota máxima no MEC, que tem condições de contribuir para aumentar a exportação de pequenas empresas catarinenses. Mas sozinha, a Univali não consegue tudo. Por isso, precisávamos de uma ação concreta como esta para auxiliar os empresários a prospectar compradores internacionais”, afirmou a coordenadora do Peiex, professora Giselda Cherem.
Na Univali as empresas recebem atendimento individualizado e gratuito, bem como treinamentos coletivos e estudos de mercado. Atualmente, 225 empresas estão em atendimento na Universidade.
“O Peiex permite que as empresas possam aprender sobre a habilitação de documentos, tributação, logística, formação de preço, prospecção de novos mercados, operações financeiras internacionais e marketing na exportação, além da oportunidade de participação em feiras, missões e rodadas internacionais. Estamos muito satisfeitos com os resultados conquistados até agora e esperamos ampliar ainda mais o número de empresas exportadoras com a parceria firmada com o Governo do Estado”, ressaltou a diretora da Escola de Negócios, Educação e Comunicação, Francine Simas Neves.
“Para a Univali é uma honra poder colaborar com o Governo do Estado em um projeto tão importante para o desenvolvimento econômico de Santa Catarina, incluindo as micro e pequenas empresas na pauta de exportação e permitindo a expansão desses negócios, bem como a criação de novos empregos e oportunidades. Vamos usar a expertise que já temos com o Peiex para fazer do SC-Export um projeto exitoso e transformador”, concluiu o reitor, professor Valdir Cechinel Filho.
O SC-Export conta ainda com o apoio da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) e da Universidade de Blumenau (Furb).
Nos próximos quatro anos, mais de R$ 60 bilhões estarão disponíveis para o setor industrial investir em inovação, seja por meio de crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) ou da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP. Os valores foram destacados por José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Comércio Exterior e Inovação do BNDES, que participou nesta quinta-feira (19) de painel no Fórum RADAR Reinvenção. O evento é promovido pela Academia FIESC de Negócios e tem como tema central a neoindustrialização.
A inovação é uma linha estratégica e o setor industrial é fundamental, de acordo com Gordon. “Nos próximos quatro anos, serão mais de R$ 60 bilhões para a agenda de inovação, seja por meio de crédito ou não reembolsáveis por meio da FINEP. É a maior agenda de recursos já disponibilizada para o setor empresarial. Estamos oferecendo uma linha diferenciada de taxa de juros, que deve ficar em média em 4% nominal, ou seja, mais barata para inovação no setor industrial”, informou.
Manufatura está se convertendo em "mentefatura"
Na abertura do Fórum RADAR Reinvenção, o economista e diplomata Marcos Troyjo salientou que um dos fatores que vai moldar muito a capacidade de neoindustrialização é o capital humano, que se tornou o mais importante fator de produção. “A manufatura está se convertendo em ‘mentefatura’. Estamos fazendo uma transição entre aquilo que é feito pelas mãos para aquilo que é feito com a mente - a mentefatura”, explicou. Para Troyjo, a neoindustrialização é a neoprodutividade. “É como vamos agregar valor e abrir mercado para que possamos, numa economia do século 21, gerar empregos de qualidade, retorno aos acionistas e elevar o percentual da manufatura no PIB brasileiro”, completou, salientando que, um dos fatores que vai moldar muito a capacidade de neoindustrialização é o capital humano, que se tornou o mais importante fator de produção.
O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, observou que, ao longo dos anos, o Brasil foi perdendo a participação da indústria na produção de riquezas. “A palavra hoje é neoindustrializar, ou seja, é uma nova forma de produzir, com mais sustentabilidade, com empresas mais internacionalizadas, com agregação de tecnologias e também com um novo posicionamento de mercado”, afirmou, destacando que, Santa Catarina sempre teve na indústria o seu grande vetor de desenvolvimento.
“E precisa estar inserida nesse novo conceito. A nossa indústria precisa estar atenta às demandas mundiais e o Fórum vai ajudá-las a se preparar para os desafios e as oportunidades que se apresentam”, declarou.
Revolução verde será extraordinária para o Brasil, diz Tomazoni, da JBS
A revolução industrial foi fantástica para os Estados Unidos, mas a revolução verde será extraordinária para o Brasil”, afirmou o CEO Global da JBS S.A, Gilberto Tomazoni. Em sua participação no Fórum RADAR, ele apresentou o plano da empresa para se tornar Net Zero até 2040 (zerar o balanço das emissões de gases causadores do efeito estufa). “O Brasil pode produzir muito mais nas mesmas áreas, sequestrando carbono e vendendo crédito de carbono para o mundo inteiro”, disse.
Tomazoni disse, ainda, que a JBS vê na sustentabilidade uma forma de tornar a empresa mais competitiva. “Não enxergamos que, com os investimentos em sustentabilidade, temos que vender produtos mais caros. Se subir o preço porque é mais sustentável, vamos reduzir o acesso da população aos alimentos”, declarou.
Sobre o Fórum RADAR Reinvenção
O evento reúne lideranças industriais catarinenses e brasileiras para discutir o futuro do setor. Nesta edição, o tema central é a neoindustrialização, ou seja, a retomada da indústria como indutora do desenvolvimento do país, mas sob a perspectiva do novo ciclo econômico mundial em curso — que traz oportunidades e desafios.
Futuro de SC após as enchentes foi discutido na reunião de Diretoria e presidentes de associações empresariais de SC realizada nesta quinta, 19/10. O secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil, Coronel Armando, alertou que o estado ainda deve enfrentar problemas climáticos nos próximos meses. As chuvas vêm desde o dia 3 de outubro e o estado está com situação de emergência em 160 municípios. “Com a configuração do fenômeno El Niño de forte intensidade, a expectativa é de que as chuvas ocorram com maior frequência e intensidade em todas as regiões catarinenses no próximo trimestre.” O alerta é para toda a população e na reunião da Facisc foi direcionado aos mais de 39 mil empresários que compõem o Sistema.
O presidente Sérgio Rodrigues Alves, destaca que a prioridade é cuidado com a vida e a segurança da população, que todos precisam estar atentas aos alertas e se prepararem para tentar minimizar riscos e prejuízos. “A partir do momento que as cidades são afetadas e os cidadãos correm riscos, nós precisamos nos unir para enfrentarem o pós enchente que vem acompanhado de uma crise na saúde e financeira”. Além disso, o presidente ressaltou a importância da Facisc e das associações estarem trabalhando junto com o poder público para evitar novas ocorrências.
Além disso, o El Niño também impacta nas temperaturas, favorecendo valores acima da média. “Com a recorrência das chuvas e temperaturas elevadas, há maior condição para acontecer temporais e tempestades intensas, resultando em volumes de precipitação acima da média em todos os meses. “Temos que ter uma expectativa que essa situação pode se prolongar e se repetir. Vamos trabalhar com prevenção e previsão. Nós podemos prever o que vai acontecer com o clima mas não controlar. Nosso risco é o rio não voltar aos níveis normais e voltar a chover provocando novas enchentes e deslizamentos”, alertou.
O secretário falou sobre a o papel da Defesa Civil e que a secretaria trabalha com a premissa de salvar vidas. Um dos pontos ressaltados pelo secretário foi sobre a atualização dos mapas de deslizamentos. “O Governo do estado já está trabalhando para fazer a atualização desses mapas mas também cabe aos municípios retirar as pessoas quando tiver alertas para não ocorrer tragédias maiores”.
As barragens foram outros pontos destacados na reunião. Em relação a José Boiteux, foi definido que será concedida autorização para que a Defesa Civil adentre o território indigena, e que as autoridades possam abrir ou fechar as comportas de acordo com as necessidades identificadas, com o objetivo de garantir a segurança da barragem. “Precisamos que o ministério cumpra junto ao povos indígenas para que se cumpra o que foi definido judicialmente”.
As ações iniciadas em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) estão em andamento. “Temos o projeto da bacia do Rio Itajaí de minimilização de efeitos da chuva onde serão construídas novas barragens e melhoramentos fluviais”, completou.
A presidente da Acib de Blumenau disse Cristiane Buerger cobrou que solução pode ter agora para operação das barragens. Ele disse que toda a limitação é devido a legislação. “Essa negociação não é tão simples como muitos podem acreditar”. Não adianta fazer paliativo, temos que recuperar a barragem”.
A presidente de Aci de Brusque, Rita Conti, pediu que seja frequente uma reunião com a Defesa Civil para acompanhar de perto com as duas regionais do Vale e Alto Vale, um grupo de transparência e estudo. Ela fez um apelo pela barragem de Botuverá. “A Barragem está com a Casan há mais de dois anos. A aproximação de Brusque com a Defesa Civil precisa era retomada e é importante para salvar vidas”.
O presidente da Acirs de Rio do Sul, Cleiton Pamplona, são mais de 1,5 mil afetados. “A associação está no meio dos dois rios, enfrentamos junto com a população pois somos diretamente afetados”. Ele destacou que as duas barragens são importantes para a contenção das enchentes e alertou para para vazamento na barragem de Ituporanga. Coronel disse q tem uma licitação para conter o vazamento, limpeza da barragem de Ituporanga e Taió.
O diretor jurídico de Aciat de Taió, André Nardelli Betti, indagou o secretário sobre a forma como ocorre a dinâmica de comunicação da Defesa Civil. “Hoje, após todo essas informações, podemos dizer calma taioenses, mas até então não tínhamos essas informações”.
Cleber Stassun, relações institucionais e governamentais da Acirs de Rio do Sul, alertou sobre o papel dos municípios, além do papel do Estado e do Governo Federal.
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), e o Global Corporate Venturing (GCV), realizarão, nos dias 24 e 25 de outubro, no Holiday Inn Anhembi Parque Hotel, em São Paulo, a 7ª edição do maior evento de Corporate Venture Capital (CVC) da América Latina, o Corporate Venture in Brasil (CV in Brasil). A inciativa visa o desenvolvimento da indústria e do ecossistema de venture capital brasileiro por meio da expansão de fundos de CVC no país, promovendo encontros, workshops, reuniões de negócio, mesas redondas, painéis, networking, e trocas de experiências entre corporações brasileiras e estrangeiras trabalhando com inovação aberta e venture capital. Os ingressos serão vendidos até o dia 20 de outubro, respeitando a lotação máxima do espaço. Inscrições aqui.
Corporate Venture Capital (CVC) é a modalidade de investimento por meio da qual grandes corporações investem diretamente em startups e empresas inovadoras ou em fundos que realizam a gestão dessas operações. O CVC é visto também como uma ferramenta para acelerar a atualização de grandes empresas antecipando mudanças tecnológicas. Trata-se, principalmente, de uma prática para viabilizar objetivos estratégicos das empresas relacionados à inovação em novos negócios, produtos e serviços, seguindo tendências globais de eficiência operacional, digitalização, padrões de consumo e tecnologias emergentes.
O Brasil segue na liderança do ecossistema de CVC na América Latina, tornando-se exemplo para os países vizinhos. “Isso tem chamado atenção das grandes corporações e fundos de investimento nacionais e estrangeiros”, afirma o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana. “O Brasil virou referência de país inovador, com soluções tecnológicas escaláveis em diversos segmentos de mercado que despertam interesse internacional, além de fomentar a indústria nacional”, afirma.
Para o diretor de Gestão Corporativa, Floriano Pesaro, que irá representar a Diretoria Executiva da Agência no evento, “com essa 7ª edição do CV in Brasil, que tem a sustentabilidade, a diversidade e práticas ESG como foco, mais uma vez, a ApexBrasil proporcionará um ambiente favorável aos negócios, e principalmente, aos investimentos que garantam maior competitividade à economia brasileira”.
Pela primeira vez, considerando os dados da pesquisa World of Corporate Venturing 2023 do GCV, um país latino-americano ingressou no Top 10 do ranqueamento de países com maior quantidade de transações (deals) de CVC. Esse país foi o Brasil, consolidando a posição de destaque na região que já vinha apresentando desde 2011 como maior mercado de venture capital. Ademais, de acordo com o a edição de 2023 do “Global Innovation Index” , publicada no final de setembro, o Brasil agora está posicionado como a economia mais inovadora da América Latina. Segundo a publicação, o país obteve um significativo avanço no cenário global de inovação, subindo cinco posições no ranking e ultrapassando o Chile, tradicional líder regional.
Segundo o CEO do GCV, James Mawson, o CV in Brasil já atraiu mais de US$ 550 milhões em novos investimentos de CVCs internacionais para startups e fundos brasileiros. Mawson destaca a importância da parceria com a ApexBrasil para a realização desse evento e o potencial do mesmo. “As corporações detêm um grande poder para escalar novos negócios e empresas inovadoras, sejam como clientes, fornecedoras ou investidoras. Sabemos que esta aliança entre ApexBrasil e GCV apoia o desenvolvimento do ecossistema de empreendedorismo no país, que cresce a passos largos ano a ano”.
Programação do CV in Brasil 2023
Desde 2015, a ApexBrasil realiza o CV in Brasil em parceria com a GCV, a maior plataforma de negócios, dados e relacionamento de Corporate Venture Capital do mundo. Segundo o analista da Coordenação de Investimentos da ApexBrasil, Jayme Queiroz, o objetivo é fomentar atividades de inovação e capital de risco de grandes corporações internacionais no Brasil, bem como estimular o desenvolvimento de atividades empresariais corporativas, de inovação aberta e de investimentos por parte de empresas brasileiras. “A proposta é que as corporações brasileiras tenham contato com as melhores práticas e que isso aumente sua competitividade e capacidade de inovar adotando o modelo de CVC como um catalisador dessa estratégia”, afirma Jayme.
O contexto envolvendo esse modelo de negócio, destacando as melhores práticas, cases, oportunidades e desafios, será o assunto tratado durante os dois dias da 7ª edição do Corporate Venture in Brasil e em todas as suas atividades paralelas (Women in Venture, rodada de negócios e quatro workshops). A Conferência contará com a presença de corporações dos Estados Unidos, Japão, Alemanha, Canadá, Guatemala, México, Argentina, Chile e Uruguai, além do Brasil, que participarão da agenda e compartilharão suas experiências no universo de CVC.
Serão, ao todo, 27 grandes corporações internacionais e dezenas de brasileiras participantes, número superior a todas as edições anteriores do CV in Brasil. Dentre elas, estão: EMBRAER, Thomson Reuters Ventures, NOVA Saint-Global, Porsche Ventures MACH49, Galicia Ventures, , SoftBank Latin America Fund, CSN Inova Ventures, Vale Ventures, Oxygea Ventures, EDP Ventures Brasil, Irani Papel e Embalagem S.A, ArcelorMittal AçoLab Ventures, Sancor Seguros Venture, Kamay Ventures & Overboost, Vivo Ventures & Wayra Brasil, Valetec Capital e outras corporações.
Na agenda dos dois dias de evento haverá painéis, debates e apresentações sobre diferentes temas como: perspectivas dos investidores internacionais, contabilidade de ativos aplicada a CVCs, recrutamento e retenção de talentos, integração de novos modelos de negócios com a corporação e seus clientes, implementação da abordagem de CVC, realização de novos investimentos no Brasil e exterior, entre muitos outros assuntos. No segundo dia haverá ainda o momento “Corporate Venture in Brasil Awards 2023”, quando corporações brasileiras atuando com Corporate Venture Capital serão premiadas nas seguintes categorias: Largest Investment; Most active CVC (Number of Deals); Largest Exit; e Largest Fundraising Announcement.
Confira a programação completa aqui
Os interessados em participar podem adquirir os ingressos que estão sendo vendidos no link do CV in Brasil. Seguindo a necessidade de descarbonização global, o GCV plantará uma árvore para cada ingresso vendido.
Mulheres nos negócios
Esta será a segunda edição do CV in Brasil com um evento dedicado para mulheres investidoras. O “2nd Women in Venture” será apenas para convidadas e ocorrerá no dia 23 de outubro, durante as atividades de pré-conferência. Este ano, a ação contará com nomes de peso da indústria de investimentos, sessão de pitch de startups lideradas por mulheres, além de um almoço exclusivo para relacionamento entre as participantes.
Segundo pesquisa realizada em 2022 pela Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) e GCV, em parceria com a Elo Group, Fundação Dom Cabral e ApexBrasil, na média, as mulheres compõem até 50% das equipes em 78,8% dos CVCs no país, com fatia representativa (21,2%) sem participação nenhuma nas equipes, o que torna esse tipo de iniciativa ainda mais importante.
A participação feminina no ecossistema de CVC teve destaque no CV in Brasil 2022. Na ocasião, três painéis foram compostos exclusivamente por mulheres, entre eles o painel Corporate Venture Capital Growth in Latin America que foi composto integralmente por mulheres executivas do Chile e da Argentina, além da participação de mulheres em diversos outros painéis e dinâmicas do evento, incluindo o próprio Women in Venture. No ano passado, a atividade exclusivamente dedicada para as mulheres reuniu mais de 80 investidoras e este ano são esperadas cerca de 150 participantes.
A pauta sobre presença feminina no mercado internacional tem sido prioritária para a ApexBrasil desde a assinatura do compromisso de equidade de gênero e do lançamento do programa Mulheres e Negócios Internacionais (MNI), realizados no primeiro semestre. “Em todas as áreas de atuação da Agência, como promoção de exportações, internacionalização de empresas e atração de investimentos, estamos colocando uma “lente” de gênero”, explica a diretora de Negócios da Agência, Ana Paula Repezza. “No Corporate Venture in Brasil não seria diferente. Trata-se do maior evento da América Latina nessa área, portanto uma oportunidade de colocarmos em destaque o que as mulheres estão fazendo e o que podem fazer neste campo”, reforça Repezza.
Quatro workshops exclusivos
· Planejando e Implantando um CVC de Sucesso – Melhores Práticas
· 2ND Roundtable: HealthTech – Pharma Corporate Innovators and CVCs Discussion
· Mineração do Futuro: Construindo uma Cultura de Inovação e Venture Capital
· Workshop: Construindo uma Estratégia de CVC para Investimento de Impacto
CVC no Brasil e no mundo
Ainda segundo dados da pesquisa brasileira realizada pela ABVCAP e GCV, em 2022, o mercado de Venture Capital passou por um ajuste, com diminuição no ritmo de investimentos, aumento de ciclo de avaliação de startups e readequação dos valores e das rodadas de investimento. No entanto, o crescimento de mercado de CVC não foi abalado, pelo contrário, demonstrou aumento de interesse, com 13 empresas listadas lançando seus fundos e anunciando R$ 3,04 bilhões de reais em capital comprometido para o mercado.
Como mostram os números, a modalidade está em franco crescimento no país e no mundo. Segundo levantamento realizado pela ApexBrasil, entre 2016 e 2021, houve um salto de 800% no número de corporações investindo dessa forma no Brasil, passando de 13 para 104, com novos entrantes a cada ano. No mundo todo, de acordo com dados do GCV World of Corporate Venturing, em 2011, eram 356 fundos de CVC ativos e, em 2022, esse número havia saltado para 2.604, totalizando 7.019 Corporações investindo no mundo.
Outra evidência do avanço do CVC no país foi o recorde de participantes na última edição do CV in Brasil, realizado em outubro de 2022. O evento reuniu 25 investidores estrangeiros, 11 startups brasileiras e 17 estrangeiras, promoveu mais de 300 reuniões de negócios e acolheu um público de 600 pessoas interessadas no assunto. Ao longo das edições anteriores, foram mais de 90 corporações internacionais presentes, mais de 600 reuniões de negócios facilitadas e aproximadamente U$ 550 milhões em novos investimentos gerados. Cada edição contou com dezenas de palestrantes e uma seleção especial de empresas e fundos de capital de risco brasileiros em fase de captação de recursos.
Mais informações e inscrições, acesse CVinBrasil.com
Sobre o CV in Brasil
Realizado desde 2015, o CV in Brasil é uma oportunidade para que grandes corporações e empresas investidoras dialoguem com fundos de capital empreendedor em fase de levantamento de recursos, e com empresas e startups inovadoras. Além disso, proporciona o espaço para exposição de melhores práticas e estudos de caso do ecossistema brasileiro de inovação e de investimentos globais em tecnologia.
A primeira reunião do Grupo de Trabalho criado pela Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), para debater os projetos ferroviários do estado, foi marcada pela participação maciça dos membros designados na Portaria 13/2023, incluindo os representantes das empresas concessionárias que atuam no estado, diretores dos portos, Secretários de Estado e representantes das entidades empresariais.
Neste primeiro encontro realizado nesta segunda-feira (16/10), os membros do GT dialogaram sobre o andamento dos dois projetos de novas ferrovias que estão sendo desenvolvidos pelo governo catarinense, sobre o quadro das atuais concessionárias de ferrovias que tem atuação em Santa Catarina, e sobre a necessidade de contratação de um Plano Estadual de Logística de Transportes (PELT) para nortear o desenvolvimento da área. O grupo aprovou por unanimidade que esta proposta seja levada ao governador Jorginho Mello.
“Saímos deste primeiro encontro com as demandas bem definidas, como a sugestão que será encaminhada ao governador Jorginho Mello sobre a necessidade de contratação do Pelt. Ou seja, precisamos integrar todos os nossos modais para melhor definir a prioridade e a linha de investimentos na logística do Estado”, argumenta o secretário da SPAF, Beto Martins.
O tema deverá ser ampliado nos próximos encontros. Um escopo sobre a proposta de um novo PELT será aprimorado para ser levado à Infra SA, empresa pública ligada ao Ministério da Infraestrutura, e especializada em projetos desta área.
“Nós vamos buscar a participação do Minfra na próxima reunião. É um trabalho integrado que estamos realizando para que possamos encontrar as melhores soluções para o desenvolvimento do estado”, acrescentou a secretária de Articulação Nacional (SAN), Vânia Franco, que também integra o GT.
Participaram da reunião que abriu os trabalhos do GT representantes da SPAF, SAN, Codesul, Fazenda, Infraestrutura (SIE), FACISC, FIESC, Rumo, FTC, Porto de São Francisco do Sul, Porto de Imbituba, Portonave e Porto Itapoá.
De julho a setembro de 2023, Santa Catarina exportou US$ 3 bilhões. O valor representou queda de 10% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com análise do Observatório FIESC. “O dado está associado à desaceleração econômica dos principais parceiros comerciais do estado, em especial os Estados Unidos, China, União Europeia e Argentina”, avalia o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
Apesar da queda no trimestre, Aguiar destaca que trata-se do segundo maior valor para o trimestre na série histórica, já que os embarques no mesmo período do ano passado registraram desempenho extraordinário, de US$ 3,4 bilhões. Ele chama a atenção para a abertura de novos mercados para os produtos agropecuários. “A indústria catarinense se destaca com as exportações de carne suína e de carne de aves para o México, além da venda de partes de motor e gelatina e derivados”, completa.
O Paraguai também ganhou espaço na pauta exportadora catarinense, impulsionado pela soja e pela cerveja, e a Bolívia, com aumento das exportações de transformadores elétricos e de máquinas e aparelhos mecânicos.
Além desses mercados, Santa Catarina aumentou as vendas de tabaco não-manufaturado para a África do Sul e de sucata de ferro para a Índia, países que fazem parte dos BRICS, juntamente com o Brasil, Rússia e China. A Arábia Saudita e os Emirados Árabes, dois dos cinco países-membros aprovados para entrar no BRICs a partir de 2024, também têm ganhado espaço no comércio externo do estado.
Apesar do crescimento em alguns setores da indústria, houve recuo nas exportações de madeira, móveis, partes de motor e motores elétricos para os Estados Unidos e no setor da construção. Outro importante comprador de produtos catarinenses é a China, que teve sua economia desacelerada, devido à crise imobiliária no país, à restrição no consumo das famílias e à menor produção industrial, que resultou em queda das exportações do estado, principalmente de madeira para a construção e de produtos alimentícios, como a carne suína e miudezas comestíveis.
Os países da União Europeia também têm afetado o fluxo internacional, reflexo do lento processo de desinflação, com o aumento dos custos e crescimento econômico historicamente baixo. “Na Argentina, o recuo se deve, em especial, às vendas de papel kraft, após mudanças em regras de importação do governo argentino, que impôs restrições às compras de alguns produtos brasileiros, por exemplo. Essa diminuição foi parcialmente compensada pelas vendas de outros insumos, como fios de cobre, revestimentos de ferro laminado plano e painéis para comando elétrico”, ressalta Camila Morais, economista do Observatório FIESC.
Cenário das importações
Santa Catarina registrou US$ 7,3 bilhões nas importações no terceiro trimestre, o que representou uma queda de 7,7% em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, o valor se manteve acima de US$ 7,0 bilhões, conquistados a partir de 2022.
Entre os produtos que se destacaram estão os insumos da indústria automotiva, como pneus de borracha e partes e acessórios para veículos, além de bens de consumo duráveis, incentivados pela manutenção do consumo das famílias no estado em 2023.
Além disso, as obras de infraestrutura no estado, em especial para rodovias e distribuição de energia elétrica, incentivam as importações de insumos do setor de metalurgia e metalmecânica. Em setembro, houve expansão das compras de laminados planos de ferro, aços laminados planos e ferro laminado a frio.
Também houve crescimento das importações de fertilizantes potássicos, que totalizaram US$ 34 milhões, maior montante da série histórica para o mês. Além da queda dos preços do produto, o aumento da procura se deve à época de plantio de grãos importantes em Santa Catarina, como a soja e o arroz. Itália, Alemanha, França, Índia, Vietnã e Coreia do Sul estão entre os principais fornecedores internacionais do estado.
Passa por Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, uma das principais agendas econômicas do ano para a cadeia industrial de Santa Catarina. É lá que um grupo de 48 empresas representará o Estado e buscará novas oportunidades de negócios junto a alguns dos maiores players do setor na Mercopar, maior feira de inovação industrial da América Latina.
Promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae RS) em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), o evento ocorre de 17 a 20 de outubro, no Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva, que este ano está incorporando seis mil metros quadrados de área construída, totalizando 38 mil metros quadrados, um crescimento de 18,75% em relação ao ano passado. A expectativa é que os negócios cresçam nesta proporção. Em 2022, a Mercopar reuniu 512 expositores e gerou um número recorde de R$ 430 milhões em negócios,
Mais da metade do grupo de expositores catarinense é oriundo dos polos de Blumenau, Chapecó e Joinville. É o caso do Grupo Alltech. Com um estande de 150 metros quadrados, a empresa irá levar para a feira a filosofia “One Stop Shop”, que tem orientado sua atuação e posicionado o Grupo como um ecossistema completo de soluções para a indústria, em especial para os segmentos de usinagem, plástico e corte e conformação. Como novidade, o grupo fará demonstrações de uma dobradeira hidráulica Okada trabalhando com uma célula robotizada. A tecnologia amplia a capacidade de repetição e produtividade da máquina, além de melhorar a qualidade do processo de corte e conformação industrial, contribuindo com uma melhor ergonomia para os colaboradores.
“A feira traz um diagnóstico importante do setor e nos mantém em sintonia com as demandas do mercado, ofertando as melhores soluções para os nossos públicos de relacionamento. Estamos conectados com as tendências e novas tecnologias do cenário mundial no segmento industrial e nos colocamos como um parceiro estratégico, contribuindo com a alta performance, a produtividade e a gestão fabril eficiente dos nossos clientes, em todas as etapas do processo produtivo”, destaca o CEO do Grupo Alltech, Jean Cardoso.
Mercopar 2023
Promovida pelo Sebrae RS e pela Fiergs, a Mercopar chega a sua 32ª edição de 17 a 20 de outubro, no Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva, em Caxias do Sul. Em 2022, a maior feira de inovação industrial da América Latina reuniu 512 expositores e gerou um número recorde de R$ 430 milhões em negócios, um crescimento de 77% em relação ao ano anterior. Foram mais de 35 mil visitantes e mais de 200 horas de conteúdo durante os quatro dias. O evento possui foco voltado para a geração de negócios e promoção de conteúdo de segmentos como metalmecânico, tecnologia da informação, energia e meio ambiente, borracha, automação industrial, plástico, eletroeletrônico, movimentação e armazenagem.
O Porto de Imbituba encerra o mês de setembro com 625.556 toneladas movimentadas. O resultado representa um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano passado.
Com 28 navios atendidos no mês, o destaque é para o segmento de granel sólido, que correspondeu a 87% da movimentação de setembro. Entre as cargas mais movimentadas no período, o primeiro lugar é do coque de petróleo, seguido dos farelos de milho e soja, sal e soja.
Do total movimentado, 47,22% do total correspondem à exportação, com 295.437 toneladas. Já a importação de produtos representou 38,4% das cargas movimentadas, seguida de 14,36% de cabotagem.
“Com mais de 5,7 milhões de toneladas movimentadas até agora, a expectativa é de encerrar o ano com mais um recorde histórico de movimentação”, avalia o Diretor-presidente, Luís Antonio Braga Martins.
Com informações da SCPAR Porto de Imbituba.
Em entrevista à Revista Indústria Brasileira, o presidente presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato de Sousa Correia, responde cinco perguntas sobre a infraestrutura brasileira. Correia pontua que o maior desafio que as empresas de engenharia enfrentam é a mão de obra, que tem sido cada vez mais escassa.
Quais são os principais desafios das empresas de engenharia pesada no Brasil atualmente?
Atualmente, o que preocupa a maioria dos empresários é a questão da mão de obra. Em recente pesquisa, foi apontado que o número de entrantes da construção civil é muito pequeno em relação ao que era no passado. Há um envelhecimento na idade média de ajudantes, mestres de obra e engenheiros.
Como há menos mão de obra, surge outro ponto de preocupação: a necessidade de mais processos industrializados. Entretanto, o Brasil ainda está muito incipiente em relação a esses dois grandes desafios. É preciso que o setor seja atrativo para a mão de obra mais jovem. E, para isso, ele precisa ser mais moderno e mais industrializado.
Como o novo PAC foi recebido pelo setor?
O programa deve ajudar a alavancar a industrialização? Eu estive presente no lançamento do novo PAC no Rio de Janeiro. No geral, vimos esse anúncio com bons olhos. Percebemos que o governo tentou corrigir problemas das edições anteriores.
Tenho dito que é sempre importante dar um primeiro passo, e ele foi dado, ou seja, você tem um programa de aceleração do crescimento, com diretrizes e valores para cada setor. Existe um plano inicial, mas é óbvio que, para dar certo, tem que continuar fazendo o dever de casa. As obras precisam efetivamente acontecer, os valores que forem executados precisam ser pagos.
O novo PAC deve priorizar parcerias com o setor privado. Como a CBIC avalia essa diretriz?
O governo fala em R$ 1,7 trilhão em recursos, estimulando o investimento privado e fomentando a integração entre este e o investimento público. Nesse PAC, o setor privado entra com o maior quinhão de recursos. O programa busca a expansão e a qualificação da infraestrutura, para aumentar a competitividade e o crescimento do país com responsabilidade fiscal.
As premissas são boas. Agora, precisa levar isso a cabo e promover um desenvolvimento inclusivo, social e regional. Também precisa integrar o investimento em infraestrutura com processos de neoindustrialização e transição ecológica, ampliar o acesso da população ao serviço público de qualidade e fomentar a geração de emprego e renda. Eu acho que é um bom início e precisamos ajudar a fazer dar certo.
Como o senhor acha que podemos retomar as cerca de mil obras públicas que estão paradas?
Eu acho que este é o grande desafio da sociedade brasileira: entender as causas desse verdadeiro desastre para o país. O dinheiro alocado vai se deteriorando, porque uma obra não concluída, exposta ao tempo, vai se deteriorar, e vai ficar muito mais cara. É mais caro retomar uma obra do que começar do zero.
Há várias causas para esse problema, que o próprio Tribunal de Contas da União (TCU) aponta. Há questões relacionadas à qualidade dos projetos e à própria licitação por menor preço, às vezes feita em pregão eletrônico. Esse é um processo que gera muitas dúvidas e temos certeza de que não é adequado a obras de engenharia.
É preciso conversar tanto com o governo quanto com órgãos de controle para que possamos rever o processo de licitação pública, sem pregão eletrônico e evitando as interrupções de pagamento.
Quando você executa uma obra e não recebe, é claro que ela será paralisada. A CBIC tem trabalhado junto ao TCU para que as concessões com problemas possam ser reequilibradas e reconduzidas eventualmente, antes de se decidir por começar tudo de novo.
Algumas diretrizes presentes no novo PAC podem sanar esse gargalo?
Sim, essa é a expectativa, mas é preciso ter alguns cuidados adicionais: entes públicos, governos municipais, estaduais, governo federal, cada um tem que cumprir a sua parte. Esperamos que isso seja realmente feito, que ninguém atrapalhe a conclusão das obras, que elas possam ser entregues à população.
O Brasil precisa muito priorizar a infraestrutura. Você tem 50% da população sem coleta e tratamento de esgoto e 30 milhões de brasileiros sem tratamento de água. A cada real que você investe em saneamento, você economiza três em gastos na saúde.
A infraestrutura de um país, quando bem implementada, melhora a competitividade dele em relação ao comércio mundial.
Por isso, enxergamos a infraestrutura como um instrumento de melhoria de vida para a população, sem contar a habitação, que também está dentro do PAC: morar dignamente é uma condição básica para o ser humano desenvolver outras atividades.
A produtividade do trabalho da indústria de transformação brasileira – medida como o volume produzido dividido pelas horas trabalhadas na produção – cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2023 em relação ao trimestre anterior, na série livre de efeitos sazonais.
O indicador voltou a subir após queda de 0,9% no trimestre anterior. Os resultados são da pesquisa Produtividade na Indústria, produzida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta segunda-feira (9).
A alta da última edição da pesquisa é resultado da queda das horas trabalhadas acompanhada da estagnação da produção. Apesar de registrar ganhos de produtividade no segundo e quarto trimestres de 2022 e no segundo trimestre de 2023, o indicador de produtividade do trabalho da indústria tem oscilado entre quedas e altas há cinco trimestres, após cair por seis trimestres seguidos.
“A indústria tem tido dificuldades de se recuperar. Esse resultado está relacionado tanto a fatores conjunturais, como o encarecimento do crédito e os efeitos restritivos da política monetária; como a fatores estruturais, a exemplo do nosso sistema tributário complexo e da nossa infraestrutura ineficiente”, explica a gerente de Política Industrial da CNI, Samantha Cunha.
Produção industrial segue desaquecimento mundial do setor
A indústria de transformação tem enfrentado desafios para aumentar a produção devido à baixa demanda. A produção do setor no Brasil está há quatro trimestres consecutivos em queda, e o desaquecimento é observado também no restante do mundo.
Dados da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) mostram que a produção industrial global está estagnada em 2023.
"Do lado externo também temos um cenário geopolítico e macroeconômico marcado por elevadas incertezas, mas ao mesmo tempo temos oportunidades para recuperar o crescimento da produtividade relacionadas às novas tecnologia da Indústria 4.0", afirma a economista da CNI.
"Elas vão promover ganhos de produtividade, melhorar os sistemas produtivos, tornar o uso dos recursos mais eficientes, além de possibilitar o uso de técnicas modernas de gestão que podem ser adotadas com efeito significativo sobre a produtividade das empresas", completa Cunha.
Organização estima baixo crescimento de produtividade para o Brasil em 2023
Em relação à produtividade mundial do trabalho, de acordo com estimativa do Conference Board, as expectativas são de baixo crescimento em 2023, após a estagnação registrada em 2022.
A instituição prevê um crescimento acelerado da produtividade em países em desenvolvimento, causado principalmente por países asiáticos. No entanto, para o Brasil a expectativa é de baixo crescimento.
Durante agenda em Boston nesta quarta-feira, dia 4, o presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, e diretores da entidade que integram a missão aos Estados Unidos, visitaram o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e reuniram-se com o cônsul-geral do Brasil em Boston, o diplomata Santiago Irazabal Mourão. “Temos grande interesse em firmar convênios com o MIT porque temos a Academia FIESC de Negócios e discutimos parcerias que poderão dar resultados muito positivos”, afirmou Aguiar ao final dos encontros.
“Na nossa gestão, estamos focando muito na qualidade do ensino oferecido por SESI e SENAI e identificamos aqui possibilidades de parcerias para melhorarmos cada vez mais a capacitação profissional dos nossos trabalhadores e também na formação dos nossos alunos”, explica, salientando que o encontro com o embaixador foi muito importante para avançar nessa área. “Ele nos deu boas sugestões. Na região de Boston tem muitas startups. Nossa indústria tem demandas e podemos conciliar esse encontro para desenvolver cada vez mais o setor”, disse o presidente da FIESC.
O cônsul afirmou que Santa Catarina é um polo muito importante de crescimento, principalmente na área de inovação. “Todos sabemos que Boston e região são o centro da criatividade e da inovação. E os contatos são fundamentais porque as empresas brasileiras vêm aqui e identificam oportunidades”, declarou, ressaltando que os visitantes têm contato com cientistas e estudantes brasileiros que estão nos Estados Unidos e integram projetos relevantes. “E esse contato com empresários brasileiros é fundamental. É importante esse fluxo permanente”, resumiu.
Aguiar lembra que Santa Catarina tem indústrias que são referência tanto no mercado nacional quanto internacional. Entre elas, citou a Portobello, que vai inaugurar uma fábrica, no dia 14 de outubro, no estado do Tennessee, além de Weg e Tupy. “O Brasil tem muito potencial e esse potencial é muito evidente em Santa Catarina”, completa.
Ainda na área educacional, Aguiar salienta a importância dos encontros no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e no Banco Mundial, realizados em Washington. “É uma agenda positiva em que estivemos com bancos importantes, que têm projetos no Brasil. Queremos nos aproximar ainda mais porque Santa Catarina tem potencialidades muito grandes, com demandas enormes, que poderão ser financiadas – tanto na questão dos investimentos públicos quanto privados”, destacou. “Inclusive há possibilidade de o SENAI fazer convênio com o Banco Mundial para incrementarmos as instalações em Santa Catarina”, acrescentou.
Negócios: O presidente da FIESC destaca, ainda, que um dos objetivos da missão é identificar potenciais compradores para os produtos catarinenses. “Os Estados Unidos são o principal destino das exportações do estado, mas podemos incrementá-las, principalmente, nesse momento em que os países estão buscando fornecedores mais próximos dos centros de consumo. Pela qualidade e competitividade da nossa indústria, podemos ampliar o comércio com o mercado americano”, ressaltou.
Nesta quinta e sexta-feira, o grupo cumpre agenda em Nova York, com visita à Google e às universidade de Columbia e Cornell para conhecer as iniciativas da Cornell Tech, campus de pós-graduação e centro de pesquisa, da Emerging Markets Institute e o programa executivo MBA Americas.
Assessoria de Imprensa
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
O deputado catarinense Jorge Goetten (PL) quer criar um programa de renegociação de dívidas para as micro e pequenas empresas, a exemplo do Desenrola Brasil – que é voltado às pessoas físicas.
Na versão do parlamentar, o programa seria intitulado “Desenrola MPEs” e vai envolver devedores, credores e instituições financeiras. O texto foi apresentado na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira, 5 de outubro, Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa.
Segundo o deputado, empreender no Brasil é um desafio que ficou ainda maior com gargalos como a pandemia de Covid-19. Conforme dados divulgados pela Serasa Experian, 6 milhões de micro e pequenas empresas estavam em situação de inadimplência no final de 2022.
“A crise vem rápido, mas a recuperação é bastante lenta quando se tata de pequenos negócios. Eles ainda não tiveram condições de se reerguer. Quanto mais políticas públicas e programas tiverem a sua disposição, mais rápida será a retomada”, justifica Goetten.
Regras
O programa será voltado para dívidas de até R$ 150 mil e o prazo para pagamento pode se estender até 60 meses. Para a quitação, os empresários podem usar recursos próprios ou contratar empréstimos com condições especiais voltadas ao programa.
Para estimular a adesão das instituições financeiras e conferir credibilidade ao programa, elas poderão aderir ao Fundo de Garantia de Operações, assegurando que não terão prejuízo em caso de não pagamento.
O texto prevê ainda que o devedor possa aderir ao Desenrola por meio de plataforma digital que também vai disponibilizar cursos de educação financeira.
Pronampe e Desenrola
O deputado destaca também a importância que o Pronampe (Programa de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) teve para o setor. “Foi um esforço pra que as empresas não fechassem as portas, tanto que se tornou um programa permanente”, reconhece. O programa foi o principal legado deixado pelo governador catarinense Jorginho Mello enquanto estava no Senado Federal.
O Porto de Imbituba encerra o mês de setembro com 625.556 toneladas movimentadas. O resultado representa um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano passado.
Com 28 navios atendidos no mês, o destaque é para o segmento de granel sólido, que correspondeu a 87% da movimentação de setembro. Entre as cargas mais movimentadas no período, o primeiro lugar é do coque de petróleo, seguido dos farelos de milho e soja, sal e soja. Do total movimentado, 47,22% do total correspondem à exportação, com 295.437 toneladas. Já a importação de produtos representou 38,4% das cargas movimentadas, seguida de 14,36% de cabotagem.
“Ficamos felizes com mais um recorde em Imbituba, mas muito mais com as boas expectativas que se apresentam para o último trimestre que se avizinha. Com foco e boa gestão, os resultados aparecem”, afirma o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins.
“Fechar mais um mês de 2023 com ótimos resultados é motivo de orgulho para toda a comunidade portuária de Imbituba. Com mais de 5,7 milhões de toneladas movimentadas até agora, a expectativa é de encerrar o ano com mais um recorde histórico de movimentação.” avalia o Diretor-presidente, Luís Antonio Braga Martins.