sexta, 19 de abril de 2024
19/04/2024

Entidades querem restringir a importação de leite


Mobilização contra o aumento do volume de importação de leite subsidiado, principalmente da Argentina, está sendo estimulada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc).

O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, diz que os transtornos que a cadeia produtiva do leite tem enfrentado – estiagens, enchentes e excesso de importação – recomendam a formulação de uma nova política pública para o desenvolvimento do setor, priorizando a matéria-prima local e o trabalho dos produtores brasileiros.

Nesse sentido, “é muito importante que cada Estado tome uma iniciativa para reduzir a compra do leite de outros países em uma atuação coordenada do setor em todo País”. Alguns Estados elevaram a alíquota de 0% para 12% aos importadores de leite em pó e de 2% para 18% na venda de produto fracionado. Em  outros, os lácteos importados foram excluídos da cesta básica, com aumento de ICMS sobre o leite importado.

Pedrozo informa que a CNA está elaborando um estudo para a aplicação de direitos antidumping à Argentina, com o objetivo de proteger o setor lácteo nacional. O dirigente lembra  que a excessiva importação de leite iniciada no primeiro semestre do ano passado achatou a remuneração do produtor nacional, impactando negativamente a competividade do pequeno e médio produtor de leite. As importações brasileiras de lácteos da Argentina e do Uruguai, em 2023, praticamente dobraram.

O presidente observa que grande parte dos produtores rurais atua na área de lácteos e que a crise no setor derruba a renda das famílias rurais. A forte presença de leite importado no mercado brasileiro provocou queda geral de preços, anulando a rentabilidade dos criadores de gado leiteiro.

            Pedrozo defende um debate do setor produtivo com o Ministério da Agricultura e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar para a definição de medidas de fortalecimento da pecuária leiteira no País com foco no aumento da produção e no fortalecimento do pequeno e do médio produtor de leite. Dessa forma será possível estimular, simultaneamente, a produção e o consumo, abrangendo a redução da tributação, combate às fraudes, criação de mercado futuro para as principais commodities lácteas, manutenção de medidas antidumping e consolidação da tarifa externa comum em 35% para leite em pó e queijo, além da utilização de leite e derivados de origem nacional em programas sociais.

            “Não podemos deixar nenhum produtor desamparado, por isso a mobilização das  Federações estaduais de agricultura e união de todo o setor são fundamentais para mudar o cenário de baixos preços pagos pelo litro de leite e altos custos de produção”, defende.

Pedrozo alerta que a crise na cadeia do leite afeta diretamente a agricultura familiar, levando milhares de produtores a abandonar a atividade, que já registra forte concentração da produção em Santa Catarina. “Talvez uma das soluções seja regular a importação, criando gatilhos e barreiras para que seu exagero não destrua as cadeias produtivas organizadas existentes”, sugere.



Blog

Ipea estima recuperação do comércio, indústria e serviços em fevereiro

Após novo pico de casos de covid-19 em janeiro, o mês de fevereiro teve recuperação da atividade econômica na indústria, comércio e serviços em relação a janeiro, estima análise divulgada hoje (30) pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). Os dados oficiais do desempenho da economia ainda não foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O Ipea aponta que o cenário para a indústria no mês de fevereiro era o mais desafiador. Entre as razões, estão problemas relacionados às cadeias produtivas globais e aos custos elevados dos fretes internacionais. Além disso, o preço da energia elétrica continua elevado, e o valor do petróleo sofreu impacto da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, importantes exportadores no mercado de óleo e gás.

Mesmo com esse cenário, a Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea estima que houve crescimento de 1,4% na produção industrial em fevereiro, na comparação com janeiro. Já em relação a fevereiro de 2021, foi projetada queda de 3,1%. 

Os pesquisadores do instituto avaliam que as indústrias extrativas tiveram contribuição positiva em fevereiro, com crescimento previsto de 7,5%. Já a indústria de transformação deve registrar alta de 0,8%.

Diferentemente da indústria, que chegou a ter queda de 2,4% em janeiro de 2022, o setor de serviços se manteve estável mesmo durante o pico causado pela variante Ômicron, e a projeção para fevereiro é a de alta de 1,5% ante janeiro. 

O setor de comércio também deve ter registrado alta na atividade em fevereiro, segundo o Ipea, que estima que o crescimento pode ter sido de 1,3%, quando são consideradas também as vendas de automóveis e materiais de construção. Ao excluir esses dois grupos, a projeção passa a ser de alta de 1,2%.  

Produção nacional de petróleo teve queda de 3,8% em fevereiro

A produção nacional de petróleo em fevereiro teve queda de 3,8% em comparação a janeiro e aumentou 3,5% frente a fevereiro de 2021. No gás natural, a redução foi de 3,1% em relação ao mês anterior e aumentou 1,6% em relação a igual mês do ano passado. No total, foram produzidos 3,754 milhões de barris de óleo equivalente por dia, sendo 2,917 milhões de barris diários de petróleo e 133 milhões de metros cúbicos diários de gás natural.

Os dados constam do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural, divulgado hoje (30) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Segundo informou a ANP, os principais motivos para a queda na produção em relação ao mês anterior foram as paradas para manutenção das plataformas P-70 (campos de Atapu e Oeste de Atapu, na Bacia de Santos), P-51 e P-56 (campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos) e da Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Descarga (FPSO, da sigla em inglês) Cidade de Anchieta (campo de Baleia Azul, na Bacia de Campos).

Pré-sal

A produção no pré-sal, em fevereiro, caiu 2,4% em relação ao mês anterior e subiu 9,4% em relação a fevereiro de 2021. A produção teve origem em 127 poços e registrou volume de 2,841 milhões de barris de óleo equivalente por dia, sendo 2,235 milhões de barris de petróleo e 96,4 milhões de gás natural, o que correspondeu a 75,7% da produção nacional.

O boletim revela que o aproveitamento de gás natural em fevereiro foi da ordem de 97,7 %. Foram disponibilizados ao mercado 49,9 milhões de metros cúbicos. A queima de gás no mês somou 3 milhões de metros cúbicos por dia, mostrando redução de 6% se comparada ao mês anterior e de 12,6% se comparada ao mesmo mês em 2021.

Áreas

Em fevereiro, 267 áreas concedidas, cinco áreas de cessão onerosa e seis de partilha, operadas por 41 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Dessas áreas, 62 são marítimas e 216 terrestres, sendo 11 relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais. A produção ocorreu em 6.149 poços, sendo 468 marítimos e 5.681 terrestres.

O grau API (escala arbitrária que mede a densidade dos líquidos derivados do petróleo) médio do petróleo extraído no Brasil foi de 28,2, sendo 2,4% da produção considerada óleo leve, 92,6% óleo médio e 5% óleo pesado.

O boletim mostra que as bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 92,834 Mboe/d, sendo 72,056 Mbbl/d de petróleo e 3,303 MMm³/d de gás natural. Desse total, 50,1 mil boe/d foram produzidos pela Petrobras e 42,7 mil boe/d por concessões operadas por outras empresas.

Crescimento do setor portuário faz empresas buscarem aprimoramento de lideranças

Por Carolina Valle Schrubbe, 

especialista em desenvolvimento de líderes e 

Sócia-proprietária da Quare Desenvolvimento.

A retomada do crescimento econômico sustentável diante da crise enfrentada durante a pandemia de Covid-19 passou pelo desenvolvimento do comércio internacional. com crescimento constante, o setor portuário deve ultrapassar a marca de R$150 bilhões em investimentos nos próximos 15 anos, segundo dados apresentados no Fórum Brasil Export. 

O setor portuário brasileiro bateu um novo recorde de movimentação de carga em 2021: 1,21 bilhão de toneladas transportadas. O total representa um crescimento de 4,8% em relação a 2020, de acordo com o Anuário Estatístico da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). 

Se o reaquecimento da economia passa pelo setor portuário, é imprescindível que as empresas estejam preparadas para essa virada, tanto em movimentos relacionados ao mercado, quanto às lideranças e colaboradores. Promover o desenvolvimento dos líderes é uma necessidade imediata para aprimorar competências e garantir sustentabilidade em um mercado favorável e em expansão. 

Os processos de desenvolvimento posicionam-se, mais do que nunca, como um grande aliado do setor. Abaixo, temos alguns exemplos de ações que geram visível impacto positivo no resultado das empresas:

- Mapeamento de perfis de comportamento e comunicação para adaptação da comunicação interna;

- Entendimento de limitações e implementação de mudanças comportamentais;

- Compartilhamento de liderança;

- Processo de delegação e empoderamento do time; 

- Formação de sucessores;

- Implementação de estratégias de engajamento.

Há ainda uma técnica de suma importância para que as organizações atinjam grandes resultados em processos de desenvolvimento, o Feedback 360º.

A ferramenta é online, garante o anonimato de quem a está respondendo e é utilizada como insumo para o aprimoramento dos líderes. 

Uma pesquisa realizada pelo Hay Group, com a Universidade de Harvard, avaliou que entre 95 mil líderes, cerca de 50% criam climas desmotivadores contra 19% que promovem locais de trabalho de alto desempenho. Já no Brasil, onde foram entrevistados mais de 3 mil gestores, 63% criam um clima desmotivador contra 12% que criam climas que motivam os colaboradores.

Os líderes dão o tom dos trabalhamos, são os responsáveis por promover o engajamento do time, estão à frente do “combate”. Nada mais interessante do que garantir o crescimento dos negócios e a devida sustentabilidade através do aprimoramentos desses importantes condutores das organizações.

 

Indústria deve contratar 90 mil jovens aprendizes neste primeiro semestre

As indústrias, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), devem contratar 90 mil aprendizes no primeiro semestre deste ano. É a oportunidade de jovens e adolescentes conseguirem o primeiro emprego e receberem formação profissional por meio da Aprendizagem Industrial. O SENAI oferece, gratuitamente, o curso atrelado ao contrato de trabalho de até dois anos. 


“A aprendizagem industrial do SENAI capacita o jovem, alinhado às necessidades das empresas. Isso aumenta suas chances de efetivação ao concluir o período do contrato de aprendiz. É muito importante para ele ter os dois anos de carteira assinada, mas, pensando no futuro, é mais relevante ainda garantir uma formação de qualidade, que ofereça empregabilidade”, destaca Rafael Lucchesi, diretor-geral do SENAI.


Para participar é simples. O candidato deve:
•  Ter entre 14 e 24 anos;
•  Estar matriculado a partir do 9º ano do ensino fundamental/Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou já́ ter concluído o ensino médio.

Para as pessoas com deficiência (PcDs), não há limite de idade. Já, para jovens com deficiência intelectual, não há exigência de escolaridade, são consideradas as habilidades relacionadas com a profissão. O tempo do curso também pode ser estendido para além dos dois anos.

Confira a previsão de vagas por estado

Consulte o SENAI do seu estado sobre processo seletivo

Vale destacar que o processo seletivo varia em cada estado: na maioria, a própria indústria realiza a seleção e inscreve o jovem aprendiz no curso do SENAI. Em alguns casos, há divulgação do processo seletivo na página do SENAI. Portanto, interessados devem ficar atentos aos anúncios de vaga de jovem aprendiz feitos pelas indústrias e na página do SENAI do seu estado.

Manual de regras do Jovem Aprendiz

Para ser jovem aprendiz há algumas regras que precisam ser seguidas, certificando os direitos do empregado e do funcionário. São elas: 

•    A jornada máxima de trabalho, somadas as atividades teóricas e práticas, é de 6 horas para quem não concluiu o ensino fundamental; e 8 horas para quem concluiu o ensino fundamental;
•    A remuneração do aprendiz é calculada a partir do salário-mínimo/hora e pode ser maior dependendo do setor em que atua ou de acordos coletivos.

É preciso ressaltar que a Aprendizagem Industrial é regida por nomas como o arts 428, e 429 da Consolidação das Leis Trabalho (CLT), a Lei nº 10.097/2000 e o Decreto 5.598/2005. A contratação de aprendizes é obrigatória para empresas de qualquer natureza, e opcional para as micro e pequenas ou aquelas enquadradas no SIMPLES.

Indústria deve contratar 90 mil jovens aprendizes neste primeiro semestre

Por que a aprendizagem industrial é importante?

Começar do zero pode ser um grande desafio, ainda mais em um mercado de trabalho cada vez mais exigente. Por isso, a qualificação profissional e a prática são tão importantes para jovens e adolescentes.

Com a experiência em uma indústria – o setor é responsável por 20,9% dos empregos formais e paga os melhores salários do país –, os estudantes ganham maturidade e têm mais oportunidades para fazer escolhas e traçar a trajetória profissional.

No SENAI, há oportunidades em diversas áreas, como eletroeletrônica, construção civil, automação, tecnologia da informação, logística, alimentos, mecânica, energia e muito mais. 

Para o empregador, entre as vantagens está receber novos pontos de vista de jovens e criativos, o que fomenta a inovação. Além de ser possível moldar profissionais alinhados às necessidades da empresa, que conhecem a cultura da organização.

Fora que o contratante conta com a ajuda do SENAI para a capacitação dos jovens, que passam a conhecer e ter contato com as tecnologias e melhores práticas do mercado. 

Outros cursos e vagas no Mundo SENAI

Quer conferir outras oportunidades de emprego? No mundo SENAI, é possível encontrar tanto vagas abertas para estágio e outras vagas, quanto conferir a lista de cursos disponíveis no seu estado. São diversas vagas, em diferentes áreas de aprendizagem. Acesse o portal do Mundo SENAI e confira! 

BC divulga nova repescagem para saque de valores esquecidos

Quem não sacou recursos esquecidos em instituições financeiras na primeira rodada terá nova chance a partir de hoje (28). O Banco Central (BC) divulgou mais uma repescagem do site Valores a Receber. Até 16 de abril, haverá novo cronograma de agendamento de saques baseado no ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Segundo o BC, todo mundo que fez a consulta terá de repetir o procedimento. As instituições financeiras acrescentaram informações ao sistema e pode haver novos recursos esquecidos. Mesmo quem sacou o dinheiro deve refazer a consulta.

Inicialmente, estava programada para hoje a liberação do saque para correntistas de todas as idades. No entanto, o BC mudou as regras de pagamento e divulgou novo calendário para agendar as retiradas, em etapas escalonadas conforme o ano de nascimento. Assim como nas últimas semanas, aos sábados haverá repescagem dentro da repescagem para quem perdeu a chance do agendamento.

Pelo novo cronograma, o correntista poderá agendar o saque a qualquer hora da data informada, em vez de entrar em horários determinados pelo sistema

De 17 de abril a 1º de maio, haverá uma reformulação do sistema. As consultas serão retomadas em 2 de maio, na abertura da segunda fase do programa, que incluirá mais fontes de recursos esquecidos no sistema financeiro.

Nas últimas três semanas, os correntistas puderam agendar a retirada, segundo cronograma escalonado pelo ano de nascimento ou de fundação da empresa. Nascidos antes de 1968 puderam pedir o agendamento entre os dias 7 e 12. Para nascidos entre 1968 e 1983, o processo ocorreu dos dias 14 a 19. Na semana passada, foi a vez dos nascidos a partir de 1984, entre os dias 21 a 26. As mesmas datas valem para a criação das empresas.

Para agendar o saque, o usuário deverá ter conta nível prata ou ouro no Portal Gov.br. Identificação segura para acessar serviços públicos digitais, a conta Gov.br está disponível a todos os cidadãos brasileiros. O login tem três níveis de segurança: bronze, para serviços menos sensíveis; prata, que permite acesso a muitos serviços digitais; e ouro, que permite acesso a todos os serviços digitais. Após o pedido de retirada, a instituição financeira terá até 12 dias úteis para fazer a transferência. A expectativa é que pagamentos realizados por meio de Pix ocorram mais rápido.

Segundo o BC, cerca de 114 milhões de pessoas e 2,7 milhões de empresas acessaram o sistema de consultas valoresareceber.bcb.gov.br, criado para o resgate do dinheiro. Desse total, 25,9 milhões de pessoas físicas e 253 mil empresas descobriram que têm recursos a receber.

A maior parte dos recursos esquecidos, no entanto, é de pequeno valor. De acordo com levantamento do BC, saldos de até R$ 1 correspondem a 42,8% dos casos e de até R$ 10 concentram 69,7% do total.

Apesar do alto volume de consultas, o processo de agendamento de saques está sendo menor que o esperado. Até a última quinta-feira (24), apenas 2,83 milhões de pessoas físicas e 6.172 empresas haviam pedido a retirada. Dos R$ 3,9 bilhões disponíveis, foi agendado o saque de R$ 239,3 milhões por pessoas físicas e de R$ 6,3 milhões por pessoas jurídicas, até agora.

Confira abaixo o passo a passo para a retirada do dinheiro:

Passo 1
Acessar o site valoresareceber.bcb.gov.br na data e no período de saque informado na primeira consulta. Quem esqueceu a data pode repetir o processo, sem esperar o dia 7 de março.

Passo 2
Fazer login com a conta Gov.br (nível prata ou ouro). Se o cidadão ainda não tiver conta nesse nível, deve fazer logo o cadastro ou aumentar o nível de segurança (no caso de contas tipo bronze) no site ou no aplicativo Gov.br. O BC aconselha o correntista a não deixar para criar a conta e ajustar o nível no dia de agendar o resgate. Confira aqui como aumentar o nível do login Gov.br.

Passo 3
Ler e aceitar o termo de responsabilidade

Passo 4
Verificar o valor a receber, a instituição que deve devolver o valor e a origem (tipo) do valor a receber. O sistema poderá fornecer informações adicionais, se for o caso. A primeira etapa da consulta só informava a existência de valores a receber,, sem dar detalhes.

Passo 5
Clicar na opção indicada pelo sistema:

"Solicitar por aqui": para devolução do valor pelo Pix em até 12 dias úteis. O usuário deverá escolher uma das chaves Pix, informar os dados pessoais e guardar o número de protocolo, caso precise entrar em contato com a instituição.

"Solicitar via instituição": a instituição financeira não oferece a devolução por Pix. O usuário deverá entrar em contato pelo telefone ou e-mail informado para combinar com a instituição a forma de retirada: Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou Documento de Crédito (DOC).

Importante: na tela de informações dos valores a receber, o cidadão deve clicar no nome da instituição para consultar os canais de atendimento.

Nova fase

Nesta primeira fase, estão sendo liberados R$ 3,9 bilhões esquecidos em instituições financeiras. Em maio, haverá nova rodada de consultas, com mais R$ 4,1 bilhões disponíveis. Na segunda etapa, serão incluídas as seguintes fontes de saldos residuais:

• cobranças indevidas de tarifas ou obrigações de crédito não previstas em termo de compromisso;
• contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas e com saldo disponível;
• contas encerradas em corretoras e distribuidoras de títulos e de valores mobiliários;
• demais situações que resultem em valores a serem devolvidos reconhecidas pelas instituições financeiras.

Além dos valores residuais em bancos, o cidadão pode ter outras fontes de dinheiro esquecido, como cotas de fundos públicos, revisão de benefícios da Previdência Social, restituições na malha fina do Imposto de Renda e até pequenos prêmios de loterias. A Agência Brasil preparou um guia para facilitar a busca por recursos adicionais.

Caixa reduz taxa de juros para financiamento imobiliário

A Caixa Econômica Federal anunciou hoje (24) que vai reduzir em 0,15 ponto percentual a taxa de juros do crédito imobiliário na modalidade poupança. Com a redução, as novas taxas partem da Taxa Referencial (TR) + 2,80% ao ano, somadas à remuneração da poupança. Segundo o banco, as contratações com as taxas reduzidas começarão a ser feitas partir do dia 28 de março.

Linha de crédito para PcD

O banco informou ainda que lançou linha de crédito para reforma e adaptação de imóveis próprios destinados a Pessoas com Deficiência (PcD), no âmbito do programa Casa Verde e Amarela. A nova linha também começará a ser operada a partir do dia 28 de março e vai oferecer o crédito com recursos do Fundo e Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O crédito será disponibilizado para quem tem renda bruta mensal de até R$ 3 mil e o limite de crédito será de até R$ 50 mil, limitado a 80% do orçamento da obra apresentado. O prazo para o pagamento do financiamento será de 240 meses.

Novas condições

O banco também informou que, a partir de 12 de abril, passarão a valer as novas condições para financiamento às famílias com renda entre R$ 2.000,01 e R$ 2.400,00 do Programa Casa Verde Amarela, entre elas estão: a redução da taxa de juros de 0,5 ponto percentual no financiamento habitacional; e o aumento dos subsídios para aquisição e construção de moradias, o que amplia o poder de compra das famílias.

ENTRE MUITAS VITÓRIAS, SINDUSCON CELEBRA 30 ANOS!

Estas três décadas acumulam capítulos marcados por muito trabalho, doação, associativismo e luta. Um episódio especial, que acabou representando um terço da história do sindicato, merece destaque e remete a 2009, quando o empresário João Formento foi eleito presidente da entidade. Estava dado o passo que transformaria a trajetória do Sinduscon, alçando o sindicato a um novo patamar de representação.

Com excelente trabalho realizado pelas diretorias anteriores, o Sinduscon que Formento assumiu já havia trilhado um caminho excepcional até então, de avanços expressivos, organização e conquistas valorosas ao setor. Acreditando que a entidade estava pronta para voar mais alto, ele apostou em ampliar a atuação e participação do sindicato no cenário econômico e social. Esta transformação passou pela troca de nome, que até então chamava-se “Sinduscon de Itapema”, para “Sinduscon Costa Esmeralda”, sendo mais fiel à sua base territorial composta também por Porto Belo e Bombinhas. Com isso, promoveu maior aproximação com os empresários da construção estabelecidos nestas cidades, tendo por resultado a ampliação – ao longo do tempo - em mais de 100% no número de associados.

 

ABRINDO NOVAS PORTAS

Com maior representatividade, o momento foi de ampliar as conexões e posicionar a construção civil da região nos cenários estadual e nacional. Formento filiou o Sinduscon à FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina) e à CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e começou a colher os frutos de um relacionamento em esferas mais elevadas, o que trouxe inúmeros ganhos. “Dentro destas instituições, tivemos a oportunidade de conhecer novas pessoas, ter acesso a informações importantes para o setor, abrir canais de diálogo não somente com as esferas político-partidárias, mas também junto ao comando de entidades intervenientes à nossa área de atuação”, relembra. As demandas, assim como as contribuições em aspectos técnicos, foram favorecidas, estabelecendo em definitivo a participação do Sinduscon Costa Esmeralda nos debates e decisões que afetavam o setor localmente e em Santa Catarina.

Comparecendo com frequência às reuniões da FIESC na capital, Formento foi eleito presidente da Câmara Catarinense da Indústria da Construção (CDIC) e, posteriormente, diretor da FIESC, cargo que ocupa até hoje. Outras importantes conquistas na sua gestão conduziram o Sinduscon aos patamares de representatividade que atualmente desfruta. Entre elas, a ampliação significativa na oferta de serviços aos empresários associados, tendo na parceria firmada com o Sesi um passo decisivo nesta área, bem como a conquista da nova sede.

Em 2016, João Formento e sua Diretoria entenderam que era momento de dotar o Sinduscon de espaço mais amplo, moderno e devidamente alinhado com os novos propósitos da instituição. Uma nova sede foi idealizada, com recursos tecnológicos e espaços adequados para realização de reuniões, cursos e treinamentos, recepção, área gourmet, sanitários com acessibilidade e salas para atendimento de serviços na área da saúde e segurança do trabalho – destinadas ao seu novo parceiro, o Sesi, e mudando em definitivo a história do sindicato.

 

DETERMINAÇÃO, CONFIANÇA E FAMÍLIA

Nascido em Tijucas e criado em Lages, Formento conheceu cedo o significado das palavras 'trabalho', 'dedicação' e 'confiança'. Começou a trabalhar aos 13 anos como engraxate, vendeu desde cocada em jogo de futebol a roupas em serrarias, e teve na figura materna sua principal inspiração. Mulher de fibra, ensinou Formento e os outros seis filhos o valor do trabalho. “Cresci num ambiente humilde, onde compreendemos que para conquistar algo precisaríamos empenhar nossa dedicação, não desanimar diante dos desafios e agir de forma correta para conquistar a confiança das pessoas, porque sem honestidade não há boas parcerias. Sem parcerias não há continuidade, e sozinhos não chegamos a lugar algum”, resume.

Aos 18 anos, prestou concurso para uma empresa nacional de telecomunicações, onde fez carreira por 25 anos. Relembra que ao receber o primeiro salário – algo como dois salários mínimos nos dias de hoje – ficou muito feliz pois nunca havia visto tanto dinheiro. “Fui pra um local reservado na empresa e comecei a pular de alegria, mas como sempre fui alto, acabei rachando a cabeça no teto. Então os colegas perguntavam o que houve e eu tinha vergonha de contar”, recorda, divertindo-se. Os anos passaram, ele se casou, entrou para a universidade, concluiu duas graduações, tornou-se empresário, pai de três filhos e construiu sua própria história de sucesso.

Hoje, aos 65 anos de idade, 23 deles dedicados à construção civil em Itapema – cidade que escolheu para empreender, viver e firmar raízes, Formento é proprietário de uma das grandes construtoras que promovem o desenvolvimento imobiliário da região, responsável pela geração de mais de 300 empregos diretos e 17 empreendimentos com 22 torres residenciais já entregues. “A prosperidade nos negócios veio com o relacionamento junto aos nossos clientes, pautado na lisura, na segurança dos contratos sempre cumpridos, e em relações duradouras... que só sobrevivem ao tempo quando estabelecemos verdadeiros laços de confiança”, completa.

Neste cenário onde desempenha tantos papéis, ele também encontra tempo para ser pai, amigo e companheiro. Vascaíno de coração, tem no futebol seu esporte favorito e exibe com orgulho a condecoração recebida pela marca dos mil gols alcançados ao longo dos muitos anos que jogou futebol - um dos seus hobbies favoritos. Perguntado o que guarda no coração, ele resume: “O amor pela minha família, pelo Vasco da Gama e sonhos, ainda muitos sonhos por realizar”, finaliza.

BR do Mar: prevaleceu o bom senso

                                                                                    Liana Lourenço Martinelli (*)
            SÃO PAULO – Finalmente, o Congresso acabou por derrubar o veto presidencial ao Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto), previsto no projeto de lei que cria o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem, mais conhecido como BR do Mar. De acordo com associações empresariais, o veto, se confirmado, iria redundar num “apagão” de investimentos nos portos. Com isso, a vigência do Reporto, que havia sido extinto no fim do ano passado, fica ampliada até dezembro de 2023.
            O desastre seria de tal monta que o próprio governo federal entendeu a estultice da medida e passou a defender também a derrubada do veto que ele mesmo deu ao Reporto, sob a alegação de que o regime contrariaria a lei de responsabilidade fiscal.  Como se sabe, o Reporto suspende quatro impostos referentes à importação de máquinas e equipamentos pelos terminais portuários: Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
            Além de ampliar o prazo de duração do Reporto, os parlamentares definiram que o benefício também passará a valer para empresas de dragagem, recintos alfandegados de zona secundária e centros de formação profissional e treinamento multifuncional do trabalhador portuário.
            De acordo com a justificativa apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro com base em orientação do Ministério da Economia, a proposição incorreria em vício de inconstitucionalidade e em contrariedade ao interesse público, já que implicaria em renúncia de receitas.  Mas, no fim, acabou por prevalecer a orientação do Ministério da Infraestrutura, que defende maiores investimentos em portos, rodovias e ferrovias.
            O Congresso também rejeitou o veto ao dispositivo relacionado ao Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), que trazia regras de cálculo de frete nas navegações. O governo alegou que o dispositivo incorreria em vício de inconstitucionalidade e em contrariedade ao interesse público, pois acarretaria renúncia de receitas sem a apresentação da estimativa do impacto orçamentário e das medidas compensatórias. Para navegações de longo curso, de cabotagem e as fluviais e lacustres (quando do transporte de granéis sólidos e outras cargas nas regiões N orte e Nordeste), as alíquotas serão de 8%, enquanto para o transporte de granéis líquidos nos rios e lagos das regiões Norte e Nordeste, a taxa será de 40%.
            Já o veto do presidente da República ao trecho que determinava que a tripulação dessas embarcações deveria ser composta de, no mínimo, 2/3 de brasileiros foi mantido pelo Congresso. Com o veto, as embarcações alugadas só precisam reservar obrigatoriamente aos brasileiros os postos de comandante, mestre de cabotagem, chefe de máquinas e condutor de máquinas.
            É de se ressaltar que essas decisões do Congresso representaram uma vitória das entidades do setor portuário, especialmente da Federação Nacional das Operações Portuárias (Fenop), que procuraram mostrar incansavelmente aos congressistas a importância do benefício do Reporto para o crescimento dos portos e do País.
            Segundo cálculos da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), sem o Reporto, com a incidência daqueles impostos, os materiais de movimentação de cargas sofreriam um aumento de 40% no preço de importação, o que poderia provocar um congelamento em investimentos da ordem de R$ 2 bilhões, já que haveria a necessidade de reequilíbrio dos contratos, tendo em vista que foram firmados considerando a vigência daquele regime tributário. Além disso, cresceria a insegurança jurídica, o que poderia provocar uma fuga de investidores no País.
            Diante disso, o que se pode concluir é que, de fato, houve um gesto de grandeza do presidente da República, que não se constrangeu em voltar atrás nos vetos que apresentara a diversos itens do projeto BR do Mar. A partir daí, o que se espera é que o País seja amplamente beneficiado por essas medidas.
__________________________________
(*) Liana Lourenço Martinelli, advogada, pós-graduada em Gestão de Negócios e Comércio Internacional, é gerente de Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG) do Grupo Fiorde, constituído pelas empresas Fiorde Logística Internacional, FTA Transportes e Armazéns Gerais e Barter Comércio Internacional. E-mail: lianalourenco@fiorde.com.br. Site: www.fiorde.com.br
 

Câmara Portuguesa de São Paulo recebe reconhecimento em Portugal

“A Câmara Portuguesa foi reconhecida na Portaria n.º 109/2022 do Diário da República como câmara de comércio e indústria portuguesa no estrangeiro. Agora a associação dispõe de representação em Portugal e é declarada como utilidade pública no país.

Confira um trecho da nota: “A Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil, [...] com sede na cidade de São Paulo, vem desenvolvendo ao longo da sua existência uma relevante atividade no que respeita à promoção das relações bilaterais entre o Brasil e Portugal, designadamente através da realização de distintas iniciativas, como a organização de conferências, seminários e missões empresariais. Tem-se afirmado como uma entidade de referência, que congrega empresas representativas do investimento direto português no Brasil, bem como entidades brasileiras interessadas em iniciar atividade em Portugal, sendo um parceiro muito relevante da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E. P. E., na promoção da internacionalização das empresas e da economia portuguesa no mercado do Estado de São Paulo e do Brasil.”

O documento completo está disponível em: https://data.dre.pt/eli/port/109/2022/03/09/p/dre/pt/html

Setor supermercadista foi o que mais gerou empregos durante a pandemia

Em plena pandemia do novo coronavírus, o setor de supermercados foi o maior gerador de empregos no país, com 156.120 novos postos gerados, sendo 57.214 novas vagas, em 2020, e 98.906, em 2021. O setor foi responsável por 6,1% do total de novos postos de trabalho no período 2020/2021, de acordo com o Mapa dos Empregos no Setor de Supermercados, realizado pela Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserrj) em conjunto com a consultoria Future Tank.

O economista Guilherme Mercês, um dos sócios-fundadores da Future Tank, disse hoje (21) à Agência Brasil, que em termos relativos, considerando o total de empregos gerados nos estados, o Rio de Janeiro deteve a maior participação do setor supermercadista na oferta de novas vagas de trabalho nos últimos dois anos, com 11.120 novos postos de trabalho (41% do total), respondendo por dois de cada cinco empregos abertos no território fluminense. Em 2020, foram gerados 2.483 vagas e, no ano seguinte, 8.637.

O setor supermercadista foi o que mais gerou empregos em sete outros estados brasileiros durante a pandemia: Piauí (21%), com 3.504 vagas; Rondônia (13%), com 1.838; Maranhão (12%), com 6.860; Amazonas (11%), com 4.774; Pará (11%), com 10.819; Pernambuco (8%), com 6.377; e Ceará (7%), com 6.495 postos.

Destaque

Segundo o economista, o setor de supermercados foi o grande destaque na pandemia, em 2020 e 2021 somados, porque “ele foi a grande resistência de emprego e da renda. Em 2020, enquanto a maioria dos setores demitiu, o setor de supermercados contratou. Em 2021, ele repetiu esse desempenho e contratou novamente”.

Os supermercados ficaram entre os dez setores mais geradores de postos de trabalho em 57 dos 92 municípios fluminenses, nos últimos dois anos. Lideraram as contratações nas regiões metropolitana (7.731) e serrana (621). O setor foi o primeiro contratador também em termos de municípios, com 3.032 novos empregos na capital fluminense; 1.276, em São Gonçalo; 854, em Nova Iguaçu; 459, em São João de Meriti; 427, em Petrópolis; 419, em Teresópolis.

Transporte de carga

O segundo maior setor gerador de empregos em 2020 e 2021, foi o de transporte de carga rodoviária, com 136.423 novas vagas. “O cenário de pandemia levou as pessoas a ficarem mais trancadas em casa e a demanda por logística de entrega aumentou muito”, disse Mercês.

A pesquisa ressalta também que os supermercados estão entre os dez maiores geradores de vagas em todos os estados do país. Em termos absolutos, os campeões do ranking em 2020 e 2021 foram São Paulo, com 30.989 postos gerados; Minas Gerais (17.511); Rio de Janeiro (11.120): Pará (10.819); e Rio Grande do Sul (9.757).

O estudo se baseou em dados oficiais do Novo Caged, que é a geração das estatísticas do emprego formal por meio de informações captadas dos sistemas eSocial, Sistema do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e Empregador Web.

O presidente da Asserj, Fábio Queiróz, afirmou que o setor de supermercados teve um “papel social e econômico fundamental na pandemia, não só pela sua função de abastecimento da população, mas também por ter sido um dos pilares em termos de geração de emprego e de renda no Brasil, principalmente no estado do Rio de Janeiro”.

Feira

Fábio Queiróz acredita que o setor supermercadista vai continuar contribuindo para o desenvolvimento econômico e social dos estados. Disse que uma prova é a realização, por Asserj e Base Promoções, da 32ª Super Rio Expofood, aberta hoje (21) no Riocentro, que está gerando em torno de 8 mil empregos diretos e indiretos. A feira é considerada o melhor evento do setor da América Latina e marca a retomada das feiras de negócios no Brasil, com a presença de mais de 500 expositores.

A feira se estenderá até o próximo dia 23. Nesta edição, a Super Rio Expofood terá pela primeira vez em sua história um espaço dedicado a negócios internacionais, o IMex Trade, cujo objetivo é levar o varejo fluminense a aumentar seus negócios no mercado mundial. O público presente terá a oportunidade de conhecer os lançamentos do mercado, as soluções financeiras e as tendências tecnológicas para a categoria.

Santa Catarina fortalece atividade de piscicultura com apoio do Senar/SC

Aperfeiçoar a gestão, proporcionar o aumento da produção e fomentar a renda líquida das propriedades rurais catarinenses. Com esse foco, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Santa Catarina (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc), promove em parceria com os Sindicatos Rurais o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) com foco para a piscicultura. Atualmente são atendidos 6 grupos com 150 produtores de 28 municípios do Estado.

Entre as turmas que iniciaram neste ano está a de Rio Fortuna, no sul catarinense, formada por 30 piscicultores que participaram de recente evento de sensibilização.  A iniciativa conta com a parceria do Sindicato Rural do município e o técnico que atenderá o grupo é o engenheiro de Pesca Anderson de Souza Correa. “Trata-se da quarta turma de ATeG Piscicultura na região, que vem crescendo e fortalecendo a cadeia produtiva de forma significativa”, destaca a supervisora regional do Senar/SC, Sueli Silveira Rosa, que esteve presente no evento acompanhada pelo supervisor técnico Jaison Bus e pelo presidente do Sindicato Silvestre Tenfen, entre outras lideranças.

A Assistência Técnica e Gerencial é um processo educativo que visa atender aos produtores rurais com uma metodologia fundamentada em ações de diagnóstico, planejamento, adequação tecnológica, formação profissional do produtor e análise de resultados.

RESULTADOS ATEG

A assistência técnica e gerencial com foco para a piscicultura iniciou no ano de 2016 e já apresenta resultados significativos para a cadeia produtiva da área em Santa Catarina. “Observamos uma produção mais qualificada e com melhoria significativa na produtividade. As orientações e o acompanhamento dos técnicos, de fato, são colocadas em prática e isso resulta em inovações no manejo, na qualidade da alimentação e da água, no desenvolvimento dos peixes, na gestão dos negócios, entre outros aspectos”, destaca a coordenadora estadual da ATeG no Estado, Paula Araújo Dias Coimbra Nunes.

O superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, ressalta que, além de ser uma importante atividade econômica que gera trabalho e renda, o pescado é um alimento de qualidade, que pode contribuir para a segurança alimentar e saúde da população. “A ATeG cumpre muito bem seu papel e, por isso, seguiremos firmes oferecendo suporte técnico para ajudar a garantir qualidade, produtividade e renda aos piscicultores”.

O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, reforça o compromisso de seguir firme nas ações de promoção, defesa e representação dos interesses dos produtores rurais. “A assistência técnica e gerencial é uma das ações que desenvolvemos para fortalecer a cadeia produtiva, não somente da piscicultura, como das demais áreas atendidas. Estamos satisfeitos com os resultados deste importante projeto e, por isso, abrimos constantemente oportunidades para novos grupos”.

Terceirização total da cadeia logística

“A Intermodal desse ano foi emblemática, porque nos aproximou dos clientes e parceiros, depois de quase dois anos de pandemia do Covid-19 sem contato presencial. Essa proximidade com o mercado é fundamental para a retomada dos negócios”, avaliou Lourival Martins, presidente e fundador do Grupo Martins.

Martins vai se apresentou na Intermodal 2022 como uma empresa de logística internacional inserida nas grandes transformações de tecnologia e modernização na forma de prestar serviços para o setor.

 O objetivo foi mostrar ao mercado que a empresa passou a fazer parte de um restrito grupo de operadores logísticos, que atua, com estrutura própria, em todas as etapas da cadeia do comércio exterior, oferecendo soluções logísticas 3PL e Supply Chain.

“Recebemos muitos pedidos de cotação de novas empresas, interessadas em terceirizar a sua logística internacional, a maior parte para importação de produtos e transporte de cargas”, afirmou o executivo

Para a Martins, a Intermodal desse ano foi mais seletiva e qualificada. “Ainda estamos em pandemia, por isso acredito que quem visitou a feira tinha a intenção real de realizar negócios”, avaliou Lourival Martins.

 

TERCEIRIZAÇÃO DA LOGÍSTICA

“Temos condições hoje de assumir toda a área de logística internacional do cliente, door to dooor, deixando-o tranquilo para se dedicar à natureza do seu negócio. Ser 3PL, ter Gestão Completa de Serviços Logísticos, significa que alcançamos o objetivo estratégico de conseguir maior amplitude de mercado, melhor serviço e flexibilidade. Tudo isto ao mais baixo custo possível”, explicou Lourival Martins.

Nos últimos cinco anos, antes da pandemia do Covid-19, o Grupo Martins investiu significativamente para consolidar o seu posicionamento. A empresa montou sua própria área de agenciamento de carga e frete internacional, e fortaleceu as atuações no desembaraço aduaneiro, no transporte rodoviário nacional, e na armazenagem geral. “Investimos em tecnologia e sistemas que nos permitem acompanhar todo o processo logístico on-line, dando feedback em tempo real ao cliente”, destacou o executivo.

MTur e UNESCO lançam edital para apoiar o desenvolvimento do cicloturismo no Brasil

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fim de desenvolver o cicloturismo no Brasil, o Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) vão selecionar empresa para mapear este segmento no país. O objetivo da contratação é gerar informação e conhecimento para estimular a inovação e o aprimoramento de produtos turísticos para este segmento, uma das tendências do mercado.

O contrato previsto no edital terá duração de 180 dias. Além do mapeamento da oferta e da demanda por cicloturismo no país, a empresa contratada deverá identificar mercados estratégicos e propor ações promocionais e de apoio à comercialização para o posicionamento competitivo do cicloturismo brasileiro. Ao final do contrato, também deverá entregar subsídios para a construção de um portfólio de destinos, produtos, experiências e eventos relacionados ao segmento.

Os interessados devem encaminhar proposta técnica e documentação financeira até as 18h do dia 5 de abril, por meio da plataforma de licitação da Unesco

A Revista de Tendências do Turismo, lançada pelo MTur no último mês, aponta o cicloturismo como um segmento em alta para 2022.

O secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, Fábio Pinheiro, aponta que os resultados do mapeamento deverão “contribuir para nortear as políticas públicas e subsidiar as ações de investimento, de marketing e promoção junto à iniciativa privada e turistas potenciais”.

Já a Diretora do Departamento de Inteligência Mercadológica e Competitiva do Turismo, Nicole Facuri, ressalta que este projeto contribuirá para o aumento da competitividade do turismo brasileiro, uma vez que o cicloturismo reúne os elementos necessários para impulsioná-lo. “Conhecer melhor o mercado que envolve o cicloturismo significa poder estabelecer as melhores estratégias de promoção para esse segmento, que se destaca entre as tendências dentro do Ecoturismo e do Turismo de Aventura”, destacou.

O edital faz parte do Projeto de Cooperação Internacional, firmado entre o Ministério do Turismo, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE) e a UNESCO para a promoção do turismo nos sítios do patrimônio cultural e natural, da economia criativa e de outras políticas vinculadas ao turismo e ao desenvolvimento sustentável.

Com informações do Ministério do Turismo

Programa AgroResidência capacita jovens para o mercado de trabalho

O Programa de Residência Profissional Agrícola, o AgroResidência, completa um ano e comemora os resultados alcançados: mais de 90 jovens residentes conquistaram um emprego com a experiência adquirida durante as atividades.

Lançado pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o programa tem como objetivo qualificar jovens estudantes e recém-egressos dos cursos de ciências agrárias e afins, inserindo-os no ambiente real de trabalho. Com treinamento prático, orientado e supervisionado, o AgroResidência propicia o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao exercício profissional.

“É um programa que pega o jovem no último ano ou recém-formado e, junto à universidade, o prepara para ele dar assistência técnica a algumas Unidades Residentes, como empresas e cooperativas. Isso tem dado resultado e esse jovem está empregado”, ressalta a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.

Bolsas

O programa destina bolsas para residentes de cursos técnicos de nível médio, no valor de R$ 900; e de nível superior, no valor R$ 1.200. A carga horária de trabalho dos residentes é de 40 horas semanais. Também são custeadas bolsas para professor orientador, que corresponde ao valor de R$ 200 por orientado. Cada professor deve orientar entre cinco (mínimo) e dez (máximo) residentes, sendo assim, a bolsa pode variar de R$ 1 mil a R$ 2 mil.

Atualmente, o programa conta com mais de 100 projetos de residência profissional agrícola, desenvolvidos em parceria com instituições de ensino em diversos estados do Brasil. Cada projeto leva em conta as características das atividades agropecuárias da região onde é implementado. Até 2023, serão atendidos mais de 1.300 beneficiários com as atividades de qualificação técnica desenvolvidas pela política pública.

Os jovens interessados na residência profissional agrícola devem entrar em contato com as Instituições de Ensino contempladas pelos editais para obter informações sobre a seleção de residentes. Cada Instituição é responsável por determinar os próprios critérios e procedimentos de seleção, respeitando o estabelecido pelo programa.

Com informações da Casa Civil

Grupo Koch anuncia loja do Komprão Koch Atacadista em Itajaí

Considerada a cidade com maior renda per capita e o 2º maior PIB (Produto Interno Bruto) de Santa Catarina, com uma economia sólida e dinâmica e movida pela  atividade portuária e industrial, impulsionando o setor de serviços, Itajaí irá receber mais uma unidade do Grupo Koch. Desta vez, uma loja da sua bandeira atacadista, o Komprão Koch Atacadista, seguindo assim o plano de expansão do Grupo para este ano.

Localizado na Rua Vereador Abrahão João Francisco, 2805, Centro, o novo Komprão Koch Atacadista terá 8 mil metros quadrados e um mix de 10 mil itens. Além disso, promete aquecer a economia da região com a geração de 180 novos postos de trabalho. “A cada nova unidade, conseguimos levar para as comunidades um pouco da nossa cultura, bem como oportunidades reais de carreira e crescimento profissional. Certamente, em Itajaí não será diferente”, destaca José Koch, presidente do Grupo Koch. O Komprão Koch Atacadista de Itajaí terá um investimento de aproximadamente 29 milhões e o complexo ainda contará com seis lojas anexas. 

 

Geração de emprego

Para esta nova unidade, há oportunidade para diferentes funções como gerente e subgerente de loja; vendedor de atacado, estoquista, repositores, operadores de caixa, auxiliar de limpeza, Pessoas com Deficiência (PCD's) dentre outras. Os interessados em fazer parte do time de colaboradores do Grupo Koch podem candidatar-se através deste link e cadastrar seu currículo. 

Aos novos colaboradores, o Grupo Koch oferece uma série de benefícios como Bônus no cumprimento de metas; Unimed; Plano odontológico; Bolsa de estudos; Quinquênio; Progressão profissional; auxílio creche; treinamentos; vale transporte, e outros. 

 

Sobre o Grupo Koch

O Grupo Koch, com 28 anos de história, está presente em 24 diferentes cidades da Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e Região Norte de Santa Catarina, com 44 lojas de atacado e varejo, através das bandeiras Komprão Koch Atacadista e SuperKoch e conta com mais de 6 mil e 200 colaboradores. 

 

Vagas em aberto | Itajaí

 

  • Gerente de loja
  • Gerentes de setor
  • Subgerente de loja
  • Supervisores de Setor
  • Assistentes de setor
  • Vendedor de atacado
  • Estoquista
  • Conferente de mercadorias
  • Fiscal de prevenção e perdas
  • Fiscal de caixa
  • Atendentes de Carnes
  • Repositores
  • Operadores de Caixa
  • Empacotadores
  • Auxiliar de limpeza
  • Pessoas com Deficiência (PCD's)


 

RODADA DA CONSTRUÇÃO: EVENTO AQUECE A ECONOMIA E DEVE GERAR R$ 1,8 MILHÃO EM NEGÓCIOS

Construtoras e fornecedores do setor estarão reunidos amanhã (17.03) na 7a Rodada de Negócios da Construção Civil de Itajaí. A expectativa é gerar cerca de R$ 1,8 milhão em negócios envolvendo o fornecimento de insumos à construção. O evento ocorre anualmente e reúne - de um lado - fornecedores regionais e nacionais, e – de outro -  construtoras que atuam em Itajaí, Navegantes, Penha e Balneário Piçarras. O evento é uma parceria entre o Sinduscon da Foz do Rio Itajaí e a empresa Messe Brasil, que acumula 25 anos de expertise na promoção de eventos empresariais.

Total de 23 construtoras e 32 fornecedores confirmaram presença na rodada, que acontece no Sandri Palace Hotel ao longo de todo o dia. O diretor da Messe Brasil, Luiz Felipe Lepeltier, comenta que durante as rodadas muitos contratos são assinados ali mesmo, e mais da metade dos fornecedores agendam visitas futuras com as construtoras. “Acreditamos que esta sétima edição será uma das melhores, pois o mercado de Itajaí e região nunca esteve tão aquecido e em evidência como agora”, enfatiza.

O presidente do Sinduscon, engenheiro Bruno Pereira, reforça que oportunizar momentos como este faz parte do escopo da entidade. “As construtoras associadas não têm custo algum para participar da programação, que envolve o acesso direto aos fornecedores num ambiente ideal para os negócios, além de troca de ideias durante o coffee break e almoço também oferecidos pelo evento”, completa. Para o presidente, neste momento em que o setor sofre a alta no preço de insumos, agravado pelos impactos da crise na Europa que reflete nos derivados de petróleo e importantes commodities para o setor, é muito importante ao empresário ter acesso a novos fornecedores e negociar de perto parcerias que representem maior equilíbrio aos custos das construtoras.  

COMO FUNCIONA?

Dinamismo é a palavra que melhor define o evento. Durante a rodada, os envolvidos participam de inúmeras reuniões, com duração média de 10 minutos cada, garantindo melhor aproveitamento de tempo e recursos. Conforme informa a gestora do evento, Rita Amato, para amanhã serão geradas 620 reuniões. Os representantes das construtoras ocupam mesas redondas individuais, e os fornecedores vão se revezando para apresentação de seus produtos e serviços aos clientes em potencial. O encontro permite demonstração e distribuição de material promocional, além de propiciar melhor conhecimento do mercado, fortalecimento de network e aumento na carteira de clientes – para quem está vendendo - e fornecedores – para quem está comprando.

 

GRANDES QUESTÕES DO AGRO EM PAUTA

As principais questões que impactam o agronegócio catarinense e brasileiro estarão em pauta no Seminário Estadual de Líderes Rurais que a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/SC) promovem nesta sexta-feira (18 de março), a partir das 8h30 da manhã, no Favorita Golden & Eventos, em São José, na Grande Florianópolis.

O Seminário reunirá exclusivamente os dirigentes dos Sindicatos Rurais do Estado.

A programação terá início às 8h30 com abertura conduzida pelo presidente do Sistema FAESC/SENAR-SC, José Zeferino Pedrozo.

Na sequência, um dos maiores especialistas brasileiros em agronegócio, o professor Marcos Favas Neves, palestrará sobre o tema “Cenário macroeconômico e seu impacto no agronegócio”.

Em seguida, o deputado estadual Valdir Cobalchini falará sobre as mudanças no Código Ambiental catarinense, cuja atualização foi recentemente aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.

A última preleção será do delegado da Polícia Civil Fernando Callfass que apresentará a recém-criada Delegacia de Polícia Virtual de repressão aos crimes contra o agronegócio.

A partir das 11 horas terá início a assembleia geral ordinária da FAESC, seguida por almoço de encerramento.

 

    A assembleia será realizada de forma presencial respeitando todos os protocolos de saúde exigidos neste momento de pandemia da covid-19 e, por isso, a participação será limitada a apenas um representante por Sindicato Rural (presidente ou substituto legal). 

Em um ano, índice de atividades turísticas cresce 29,1% no Brasil
Na comparação entre os meses de janeiro de 2022 e de janeiro 2021, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 29,1%. O percentual, divulgado nesta quarta-feira (16/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é três vezes maior do que o registrado no mesmo período por todo o setor de serviço (9,5%). Segundo o estudo, o número foi impulsionado, principalmente, pelos segmentos de transportes aéreo e rodoviário coletivo de passageiros, hotéis, restaurantes e locação de automóveis.
Quando analisado por estado, Minas Gerais (49%) e Rio Grande do Sul (40,8%) aparecem no topo dos que mais avançaram. Na sequência, aparecem São Paulo (38,9%), Bahia (21,2%) e Rio de Janeiro (12,6%). Apesar dos altos índices, quando comparados com o mesmo período dos últimos anos, o turismo baiano (-3,9%) e o mineiro (-2,4%) tiveram queda em relação a dezembro de 2021. Já o Brasil cresceu 1,1%, oitava taxa positiva nos últimos nove meses.
Em 2021, o Brasil encerrou o ano com alta de 21,1% no Índice de Atividades Turísticas, confirmando a tendência de recuperação do setor. Dados que refletem a movimentação de turistas no Brasil corroboram as perspectivas de recuperação do setor. Ao longo de 2021, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), por exemplo, mais de 62,5 milhões de pessoas foram transportadas nos aeroportos do país, número que representa um crescimento de 20,4% na comparação com o ano anterior (51,9 milhões de passageiros).
PMS
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) produz indicadores que possibilitam acompanhar o comportamento do setor de serviços, no qual o turismo está incluído. São acompanhadas cinco principais atividades: serviços prestados às famílias; serviços de informação e comunicação; serviços profissionais, administrativos e complementares; transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; e outros serviços.
Com informações do Ministério do Turismo
Porto de São Francisco do Sul mostra sua potencialidade na maior feira logística e de comércio exterior da América

O Porto de São Francisco do Sul participa da 26ª Intermodal South America  com um estande no São Paulo Expo, entre os dias 15 e 17 de março, das 13h às 21h. 

Nesta edição, o espaço de São Francisco, localizado na Rua C, nº 70 (C-7), estará integrado ao da SCPAR Porto de Imbituba (C-71).

Após três anos sem ocorrer o evento, em função da pandemia, a Intermodal volta a reunir mais de 200 marcas nacionais e internacionais e tem expectativa de receber milhares de visitantes. 

Todos os protocolos contra Covid-19 serão adotados, como o uso obrigatório de máscara e a exigência de apresentação do comprovante do esquema vacinal completo contra a Covid-19. 

Além disso, a Intermodal será híbrida, com programação presencial e online da plataforma de relacionamento, impulsionando negócios, parcerias e networking.

Acesse o site www.intermodal.com.br e faça seu credenciamento. Esperamos você com um espaço especialmente preparado para apresentar o Porto de São Francisco do Sul e suas potencialidades.

 
Porto Itapoá amplia horário de abertura de Gate

Desde janeiro de 2022, o Porto Itapoá, em busca de melhorar o atendimento aos clientes, realiza a abertura do Gate também aos domingos, com horário das 13h às 19h para operações de entrada e saída de contêineres, com o objetivo de atender o maior número de clientes possível e facilitando as programações logísticas.

As janelas são disponibilizadas com 96h de antecedência, seguindo com 2 janelas de atendimento, das 13h às 15h59 e das 16h às 18h59. Dia após dia o Porto Itapoá busca melhorar todo atendimento e operação, visando a entrega de maior performance e maior resultado.

ESTANDE DA PORTOS RS RECEBE VISITA DE AUTORIDADES DO SETOR NO PRIMEIRO DIA DA INTERMODAL 2022

A maior feira de logística e transporte da América Latina abriu as portas de sua 26ª edição nesta terça-feira (15). Desde as primeiras horas, os corredores do São Paulo Expo estiveram movimentados e o mesmo aconteceu o com o estande da Portos RS que durante todo o dia recebeu a visita de autoridades, clientes e possíveis investidores.

Passaram pelo local já no primeiro dia o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Eduardo Nery, o coordenador-geral de modelagem da Antaq, Alessandro Alencar, o ex-diretor da agência reguladora, Adalberto Takarski, e o diretor-presidente do Porto do Recife, José Lindoso de Albuquerque Filho.

Além deles, também prestigiaram o espaço a chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Portos (SNP), Rita Munsk, que representou o secretário nacional de portos, Diogo Piloni. Ela esteve acompanhada do presidente do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) dos portos de Salvador e Aratu, Júlio Dias.

O superintendente da Portos RS, Fernando Estima, e o diretor de portos interiores, Bruno Almeida, também participaram da solenidade de abertura, ocorrida no final da manhã. Além da movimentação nos corredores, muitas reuniões foram realizadas no estande ao longo do primeiro dia com a apresentação dos potenciais dos portos gaúchos aos investidores.

A feira segue nesta quarta (16) e quinta-feira (17), no horário das 13h às 21h, e o estande da Portos RS está localizado no corredor E, número 101. O credenciamento de visitantes pode ser feito através do site www.intermodal.com.

Exportações do agronegócio ultrapassam US$ 10 bilhões em fevereiro e batem recorde para o mês

Em fevereiro deste ano, as exportações do agronegócio alcançaram cifra nunca obtida para meses de fevereiro, atingindo o valor recorde de US$ 10,51 bilhões (+65,8%). O maior valor exportado em fevereiro havia sido registrado em 2019 (US$ 6,84 bilhões). O resultado foi US$ 4,17 bilhões superior aos US$ 6,34 bilhões do mesmo período de 2021.

O crescimento das exportações foi motivado pelo aumento dos preços médios dos produtos exportados (+24 %), e pela alta na quantidade exportada (+33,7%). 

As importações do agronegócio alcançaram US$ 1,25 bilhão em fevereiro de 2022 (-2,1%). 

O recorde das exportações de fevereiro de 2022 elevou a participação do agronegócio no total das vendas externas do país para 45,9% do valor total exportado. Em fevereiro de 2021, a participação foi de 38,7%.

Conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as exportações tiveram desempenho favorável com destaque para a soja em grãos, carne bovina in natura, café verde, farelo de soja, carne de frango in natura e trigo.

Soja em grãos e farelo
Segundo nota da SCRI, o volume recorde de soja em grão no mês de fevereiro explica grande parte da expansão do índice de quantum das exportações do agronegócio (+3,63 milhões de toneladas, que resultaram em exportações de 6,27 milhões de toneladas).

A China é, historicamente, a maior importadora de soja em grãos do Brasil. No mês de fevereiro, o país asiático adquiriu US$ 2,17 bilhões (+186,6%) ou 4,3 milhões de toneladas (+129,6%). Este volume representou 69,1% da quantidade que o Brasil exportou ao mundo.

As vendas externas de farelo de soja também alcançaram recorde, com registros de US$ 699,62 milhões em exportações (+50,2%), fruto da elevação de 52,8% no volume embarcado. A União Europeia foi a maior compradora, com US$ 285,33 milhões (+10,7%), seguida por: Indonésia (US% 118,63 milhões; +5,3%); Tailândia (US$ 99,62 milhões; +327,3%); e Vietnã (US$ 77,62 milhões; +5.144,5%).

Carne bovina e de frango
Outro desempenho positivo foi a da carne bovina, com crescimento das vendas externas de 75,1%, atingindo US$ 965,02 milhões. O volume exportado aumentou 42% e o preço médio de exportação 23,3%.

A China foi responsável pelo forte desempenho das exportações de carne bovina in natura. Os registros de vendas ao país asiático subiram de US$ 261,79 milhões (fevereiro/2021), ou 56,41 mil toneladas, para US$ 546,49 milhões (fevereiro/ 2022) (+108,7%) ou 87,1 mil toneladas (+54,4%).

As vendas externas de carne de frango subiram de US$ 510,58 milhões (fevereiro/2021) para US$ 643,11 milhões (fevereiro/2022), alta de 26%. O incremento do preço médio de exportação foi de 18,8%, e o volume exportado aumentou 6,0%.

O principal destino foi o mercado chinês, com exportações de US$ 85,58 milhões (-0,9%). Outros mercados que adquiriram o produto foram: Emirados Árabes (US$ 80,71 milhões; +132,9%); Japão (US$ 48,13 milhões; -16%); México (US$ 45,41 milhões; +832,1%); Arábia Saudita (US$ 43,6 milhões; -42,3%); e União Europeia (US$ 32,67 milhões; +117,6%).

Café verde
As exportações brasileiras de café verde registraram aumento de preços de 83,5%. Desta forma, o Brasil exportou 208,5 mil toneladas de café verde, expansão de 9,1% no volume vendido ao exterior em relação a 2021.

Com forte aumento nos preços médios de exportação e expansão do volume exportado, houve registro recorde das vendas externas de café verde, que chegou a US$ 828,05 milhões em fevereiro (+100,2%).

Trigo
O Brasil é, tradicionalmente, importador do produto. Em fevereiro de 2022, as exportações do cereal superaram as importações: US$ 246,3 exportados (836,6 mil toneladas), contra US$ 141,58 milhões importados (498,8 mil toneladas).

Em janeiro e fevereiro de 2022, as exportações recordes de trigo, em valor e em volumes (1,48 milhão de toneladas; + 184,2%), apresentaram como principais destinos: Arábia Saudita (US$ 85,63 milhões; 19,6% de participação); Marrocos (US$ 68,16 milhões; 15,6%); e Indonésia (US$ 65,70 milhões; 15%).

Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Reforma Tributária: temor por aumento na carga tributária não se justifica, diz Destrava Brasil

A Proposta de Emenda Constitucional 110/2019 deverá ser votada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado nesta quarta-feira (16). O texto propõe uma reforma tributária que visa modernizar o modelo de cobrança de impostos no Brasil. 

Ao longo dos debates sobre o tema, uma questão que preocupa alguns setores é se haverá elevação da carga tributária e perda de competitividade das empresas. No entanto, economistas e parlamentares já destacaram que isso não ocorrerá. Um deles é o fundador do movimento Destrava Brasil, Luiz Carlos Hauly. 

“Não há nenhum temor de aumento de carga tributária porque é a renda das famílias, que chega a consumir 61% do PIB anualmente, que paga os impostos no Brasil. As empresas são meras repassadoras desses impostos. Aqui não se disputa quem é mais ou menos tributado. Nós queremos diminuir a tributação, por meio da otimização do sistema tributário brasileiro e da cobrança dos impostos”, considera. 

De acordo com o movimento, entre as prioridades da reforma tributária está acabar com a inadimplência e a renúncia fiscal que sobrecarregam em cerca de 30% por ano os impostos embutidos nos preços dos bens e serviços consumidos por 80 milhões de famílias brasileiras. Na avaliação de Hauly, a medida também combate a sonegação.  

Segundo o relator da PEC 110, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), a medida sugere a adoção de uma tecnologia avançada para a cobrança automática de tributos na quitação de notas fiscais. Trata-se do modelo Abuhab, que está sendo analisado por outras comissões do Senado.  

“O fato de sairmos do analógico para o digital já é um ganho extraordinário. O mundo é digital. Como é que nós podemos estar no sistema tributário analógico? O desafio tributário sempre foi rastrear o produto. Seja uma caneta, seja o que for. E, para isso, você tinha barreiras fiscais, você tinha nota fiscal eletrônica, código de barra mais recentemente. O fato é que muitos produtos ficavam fora da tributação”, destaca.  

Análise do Destrava Brasil listou os benefícios da PEC 110

  • Devolução imediata dos créditos financeiros do IBS/CBS na aquisição dos bens do ativo fixo (máquinas e equipamentos); 
  • Devolução imediata dos créditos financeiros do IBS/CBS nas exportações; 
  • Manutenção dos regimes diferenciados e privilegiado para as micro e pequenas empresas, da Zona Franca de Manaus, da agricultura, pecuária, atividades agroindustriais, pesqueiras e florestais;
  • Adequado tratamento tributário às sociedades cooperativas; 
  • Adequado tratamento aos Fiscos da União, Estados e Municípios. 



Fonte: Brasil 61

Saiba quais são as melhores cidades para se empreender no Brasil em 2022

São Paulo, Florianópolis e Curitiba são as melhores cidades para se empreender no Brasil em 2022. É isso que mostra o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) 2022, publicado nesta quarta-feira (16) pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e pela Endeavor, uma rede de empreendedores que atua no Brasil há 20 anos. 

Para a viabilizar a pesquisa, foram considerados os cem municípios brasileiros mais populosos. O que não significa, na visão do coordenador-geral de pesquisa da Enap, Cláudio Shikida, que os demais municípios não tenham potencial empreendedor. “Fazer em todos os municípios do Brasil é nossa meta. Acredito que no interior também tenham muitos casos de empreendedorismo, mas que são difíceis de captar pelo tamanho da amostra que foi possível trabalhar nesta edição da pesquisa”, pondera Shikida. 

O Índice das Cidades Empreendedoras está na sexta edição e a Enap participa desde o ano passado. Nesta sexta edição, para fazer o ranqueamento, a pesquisa considerou os determinantes: ambiente regulatório; a infraestrutura; mercado; acesso à capital; inovação; capital humano; e cultura empreendedora - parâmetros inspirados por critérios da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).  Esta foi a primeira vez que a pesquisa mostrou um comparativo com o ano anterior. 

Os municípios que melhoraram o desempenho de 2020 para 2021 e passaram a integrar a lista dos ambientes mais favoráveis ao empreendedorismo foram Belo Horizonte, Joinville e Cuiabá. Já os que mudaram a posição e não estão mais entre os dez primeiros colocados são Brasília, São Bernardo do Campo, Jundiaí e Rio de Janeiro (veja a lista com o comparativo ao final da matéria).

Para a diretora de Altos Estudos da Enap, Diana Coutinho, o resultado não significa, necessariamente,  que as cidades que não figuram mais entre as dez pioraram. “Como nós deixamos todas as variáveis que compõem o ICE abertas, o gestor consegue ver onde que ele está melhorando, e consegue comparar ele com ele mesmo e também com outros municípios. Assim, decidir onde concentrar os seus esforços para tornar seu município mais atraente para empreendimentos”, explica. 

Desafios para empreender 

Para o Sebrae, as condições para se empreender são muito diferentes entre os municípios brasileiros. Fatores como o tamanho da população, que influencia na escala de mercado; a proximidade com grandes centros urbanos, que facilita a logística; e a própria organização político administrativa local interferem na motivação para se empreender. “Além disso, a disponibilidade de mão de obra qualificada, bem como, o potencial turístico são fatores que estimulam o empreendedorismo”, explica  Derly Fialho, gerente da Unidade de Desenvolvimento Territorial do Sebrae Nacional.

Foi esse cenário favorável que fez com que há oito anos a designer paulistana Maíra da Costa se desafiasse a empreender. Uma intolerância à lactose a fez desenvolver o gosto pela culinária. Após morar quatro anos na Itália e trocar receitas com a mãe, veio a ideia de abrir um restaurante. As duas encontraram um cenário favorável: procuraram a Associação de Bares e Restaurantes de São Paulo, onde tiveram informações sobre a rotina do setor e pesquisas sobre tendências no mercado de alimentação. 

Fizeram cursos no Sebrae e se preparam para empreender. Tiveram apoio para a abertura do CNPJ, para localizar o melhor ponto de vendas e fizeram parte de um grupo setorial de alimentação. “Então, eu consegui entender sobre fornecedores, melhoria de processos. A gente acabava se enxergando como parceiros. Isso facilitou muito nesse momento de começar o início de negócio”, conta Maíra. 

Depois de dois anos de estudos, abriram um negócio focado em comida natural e vegana. “Desde o começo, quando a gente pensava em montar um restaurante, sabia que tinha de ser alguma coisa que pensasse a a na alimentação como uma forma de conseguir saúde”, explica. A empresa já existe há seis anos e durante a pandemia se reinventou para atender o público corporativo com entregas individualizadas para eventos on-line. Agora, Maíra conta que está abrindo mais duas unidades e que, num futuro breve, pretende transformar seu modelo de negócio em franquia. 

A Enap tem um núcleo de inovação que oferece cursos de capacitação para gestores públicos interessados na temática. 


 



Fonte: Brasil 61

Governo Federal concede três terminais pesqueiros à iniciativa privada

Os Terminais Pesqueiros Públicos (TPPs) de Belém (PA), Manaus (AM) e Vitória (ES) foram leiloados na sexta-feira (11/03) na B3, em São Paulo. O leilão foi realizado pelo Governo Federal, por meio da Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAP/MAPA) e da Secretaria Especial do Programa de Parceria de Investimentos do Ministério da Economia (SEPPI/ME). Essa foi a primeira vez que a B3 sediou um leilão de terminais pesqueiros.

A empresa Amazonpeixe Aquicultura arrematou os lotes de Belém (PA) e de Manaus (AM). O terminal pesqueiro de Belém recebeu proposta de outorga de R$ 140.757,74 e o de Manaus teve proposta de R$ 126.991,07. Ambas as ofertas representaram ágio de 50,50% do valor proposto no edital.

O terceiro lote teve como objeto o terminal de Vitória (ES) e foi vencido pela empresa Himalaia Refrigeração e Conservação, com uma proposta de outorga de R$ 1.003.000,00, o que representou ágio de 100.299.900%.

O secretário de Aquicultura e Pesca do Mapa, Jorge Seif Jr, destacou que a gestão privada deverá promover melhorias na infraestrutura dos portos, garantindo mais apoio aos pescadores e aumentando a eficiência do setor. Segundo ele, atualmente há vários terminais pesqueiros públicos inativados.

“Para a pesca nacional crescer, para disponibilizar melhores pescados aos consumidores e para reduzir os custos de operação dos pescadores é necessário que eles tenham infraestrutura, não só para lavar o peixe e para trazer sanidade para o pescado, mas também para comprar gelo, abastecer de óleo diesel, enfim, ter todas as suas necessidades nos portos. Esse é um grande e antigo sonho do setor pesqueiro e hoje, com esses leilões, a iniciativa privada irá investir, trabalhar e conceder esses serviços aos nossos pescadores de todo o Brasil”, completa.

Seif lembrou que aproximadamente 30% do que é pescado no Brasil é descartado por falta de condições. Segundo ele, ao dar estrutura para os pescadores, o custo da produção será reduzido.

“O pescado vai chegar mais barato na mesa do consumidor. Quando nós temos infraestruturas próximas de onde a pesca acontece, naturalmente os custos de operação do pescador serão reduzidos, sua produtividade vai aumentar e isso impacta nos custos de produção e no preço final para as feiras livres, para os mercados e para as gôndolas”, destacou o secretário.

A Secretária Especial do PPI, Martha Seillier, destacou que o Ministério da Economia está avançando com as agendas de PPPs em todo o país. “Nós estamos percebendo o impacto que os projetos sociais causam na vida das pessoas e os investimentos na pesca brasileira fazem parte de um movimento que está transformando a vida do pequeno e médio empreendedor. A produção pode chegar a mais de 37 mil toneladas de pescado por ano e reduzir o desperdício de pescados em mais de 67,1 mil toneladas ao longo do prazo. Parabéns aos investidores por acreditarem no Brasil”, declarou Seillier.

Também acompanharam o leilão o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, e a superintendente federal do Mapa em São Paulo, Andrea Moura.

O leilão teve como objetivo a seleção da proposta mais vantajosa, com o critério de maior oferta de outorga por cada terminal ou bloco de terminais, para a exploração, revitalização, modernização, operação, manutenção e gestão pelo período de 20 anos.

Segundo o PPI, o processo para concessão dos Terminais Pesqueiros Públicos de Aracaju (SE), Natal (RN) e para o Bloco formado pelos TPP's de Santos (SP) e Cananéia (SP) será submetido à reanálise, para realização do leilão em nova data, que será divulgada oportunamente.

Superávit da balança comercial sobe 18,4% e chega a US$ 7,53 bilhões no ano

Abalança comercial brasileira atingiu superávit de US$ 7,53 bilhões no acumulado do ano, até a segunda semana de março, com alta de 18,4% pela média diária, sobre o período de janeiro a março de 2021. Já a corrente de comércio (soma das exportações e importações) chegou a US$ 101,16 bilhões, com crescimento de 24,5%. As exportações em 2022 já somam US$ 54,35 bilhões, com aumento de 24,1%, enquanto as importações subiram 25,1% e totalizam US$ 46,81 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (14/03) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

No acumulado do mês, as exportações cresceram 38,2% e somaram US$ 11,70 bilhões, enquanto as importações subiram 30,3% e totalizaram US$ 8,10 bilhões. O resultado foi um superávit de US$ 3,60 bilhões, em alta de 60,2%, com corrente de comércio de US$ 19,80 bilhões, subindo 34,9%.

Apenas na segunda semana de março, as exportações somaram US$ 7,13 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 5,13 bilhões. Assim, a balança comercial registrou o superávit de US$ 2,00 bilhões e a corrente de comércio alcançou US$ 12,26 bilhões.

Exportações no mês

Nas exportações, comparadas a média diária até a segunda semana deste mês (US$ 1,462 bilhão) com a de março de 2021 (US$ 1,058 bilhão), houve crescimento de 38,2%, com aumento nas vendas da Indústria Extrativista (+21,4%), da Indústria de Transformação (+48,3%) e da Agropecuária (+39,3%).

Na Indústria Extrativista, os destaques foram o aumento das exportações de óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+49%); minérios de cobre e seus concentrados (+46,8%); minérios de níquel e seus concentrados (+407,5%); outros minerais em bruto (+63%)  e outros minérios e concentrados dos metais de base (+52,4%).

Já na Indústria de Transformação, o crescimento foi puxado pelas vendas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+129,4%); farelos de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos, farinhas de carnes e outros animais (+112,6%); gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (+296,2%); celulose (+60,2%) e carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (+41,4%).

Entre os produtos agropecuários, a alta das exportações refletiu, principalmente, o crescimento nas vendas de soja (+29,1%); café não torrado (+96,9%); trigo e centeio, não moídos (+3.113,8%); algodão em bruto (+37,1%) e especiarias (+75,3%).

Importações no mês

Nas importações, a média diária até a segunda semana de março de 2022 (US$ 1,012 bilhão) ficou 30,3% acima da média de março do ano passado (US$ 776,75 milhões). Nesse comparativo, aumentaram principalmente as compras da Indústria de Transformação (+32,9%) e de produtos da Indústria Extrativista (+36,8%). Por outro lado, as compras da Agropecuária tiveram uma leve redução (-0,4%).

Na Indústria de Transformação, o aumento das importações foi puxado pelo crescimento nas compras de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+177,5%); válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (+103,9%); compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (+92,3%); óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+51,7%) e inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (+111,3%).

Na Indústria Extrativista a alta nas importações se deve, principalmente, à compra de óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+93,2%); gás natural, liquefeito ou não (+ 21,6%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+24,4%); outros minérios e concentrados dos metais de base (+47,7%) e fertilizantes brutos, exceto adubos (+41,1%).

Com informações do Ministério da Economia

Evento reúne donos de postos de combustíveis do estado para discutir decisão do governo de cobrar mais ICMS dos postos

A decisão do Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Fazenda de cobrar a diferença do ICMS entre o preço de pauta  (PMPF - Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final - valor para a base de cálculo do ICMS do estado)  e o preço de bomba, anunciada no começo deste ano será discutida em um encontro marcado para o dia 17 deste mês, em Florianópolis.

A iniciativa é das entidades patronais do Estado, (Sindipetro, Sindópolis, Sincombustíveis e SINPEB) atendendo a um pedido de diversos revendedores que esperam um posicionamento das entidades representativas. O evento vai trazer para Santa Catarina o Presidente da Fecombustíveis - Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes, Doutor Paulo Miranda Soares e autoridades em Direito Tributário e Econômico, os advogados Arthur Vilamil Martins e Felipe Millard Gerken.

O posicionamento do Governo do Estado surpreendeu o setor, já que SC  quer tributar e recolher aos cofres públicos um valor (chamado de ICMS-ST complementação) sobre a margem de lucro dos revendedores, um valor que não  está provisionado nas planilhas de custos dos postos . Esta cobrança, de acordo com o governo, será retroativa a janeiro de 2019. 

Um levantamento feito com dados da ANP mostra que a cobrança do ICMS complementação nestes primeiros meses de 2022 está estimada em mais de R$ 100 milhões. Uma conta que não é de revendedor, já que os impostos já foram pagos e estão embutidos no valor do combustível. Ao contrário do que muitos pensam o revendedor é um mero repassador de impostos e esta decisão do governo estadual pode impactar no bolso do consumidor final.

Para encontrar alternativas e impedir a cobrança de mais esse imposto, as entidades representativas do setor esperam reunir na capital mais de 1000 postos de combustíveis. Durante o encontro, será realizada uma assembleia geral extraordinária para deliberar sobre o tema. O receio das entidades é o prejuízo que a decisão do governo pode gerar ao setor, já que a maioria dos proprietários de postos não têm condições financeiras de arcar com os pagamentos (já que a margem de lucro é usada para pagar despesas como folha de pagamento, manutenção das instalações, aluguel, etc). Outro receio é o fechamento de postos de combustíveis refletindo na geração de emprego e renda.

Evento: O estado quer cobrar uma conta que não é sua

Data: 17/03/2022

Horário: 13h30

Local: Auditório do Majestic Palace Hotel - Centro Florianópolis

 

Lideranças do setor de combustíveis serão recebidos pela Comissão de Finanças da Alesc

A reunião com os presidentes e assessores jurídicos dos sindicatos patronais do Comércio Varejista de Combustíveis do Estado com a presidência da Alesc e a Comissão de Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa está marcada para esta quarta-feira (16), às 11h. O objetivo do encontro é explicar aos parlamentares as dificuldades que o setor enfrenta hoje nas tratativas de demandas junto ao executivo do Governo de Santa Catarina.

Uma das pautas do encontro desta quarta é a intenção da cobrança do ICMS complementação por parte do Governo do Estado, calculado sobre a diferença do preço de pauta, com o preço de bomba desde de janeiro de 2019. Além da cobrança do ICMS complementação, as lideranças do setor vão apresentar outros pleitos aos deputados, na tentativa de sensibilizar o legislativo para um problema que impacta não só a cadeia de postos, podendo afetar também os consumidores.

Combustível está caro? Veja 5 dicas do SENAI para você economizar gasolina

Com mudanças constantes no preço da gasolina (sempre pra cima, diga-se de passagem), os brasileiros estão em busca de qualquer tipo de solução para economizar. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) tem algumas dicas práticas na direção e na manutenção do veículo que podem melhorar a eficiência no consumo de combustível e salvar preciosos reais. 

Nunca colocar a quinta marcha numa velocidade menor do que 60km/h é uma das sugestões do instrutor do curso de Mecânica Automotiva do SENAI de Campo Grande/MS, Iwan Garcia. O especialista elencou cinco dicas para que os motoristas economizem gasolina e abasteçam com menos frequência. Confira a seguir:

1. Escolha carro 1.0 para andar na cidade

Motores mais potentes significam carros mais potentes. No entanto, carros com motor 1.0 são mais econômicos na cidade, onde não é necessário usar velocidades muito altas.

“Já para quem dirige na estrada, os motores mais indicados são 1.4 e 1.6, que são mais econômicos, porque atingem uma velocidade maior num curto espaço de tempo. No entanto, os motores 2.0 nunca são indicados se a intenção é economizar gasolina, pois são muito grandes e consomem bem mais combustível”, afirmou Garcia.

2. Procure manter a mesma velocidade ao longo do trajeto

Segundo o instrutor do SENAI, a marcha mais econômica a ser utilizada no carro é a quinta, mas muitas vezes só é possível usá-la em rodovias ou em vias expressas. “A velocidade econômica depende de cada veículo, pois é baseada na rotação de torque máximo do motor, que varia entre as marcas, mas a média costuma ser entre 90 e 110 km/h”, explicou.

No perímetro urbano, o aconselhável é buscar uma velocidade constante dentro do maior tempo possível e nunca colocar a quinta marcha numa velocidade menor do que 60 km/h.

“É mais difícil manter uma velocidade constante dentro da cidade, porque há semáforos, quebra-molas e ruas preferenciais, mas aqueles que arrancam o carro com tudo assim que o sinal fica verde para frear logo em seguida realmente costumam gastar mais gasolina”, destaca Iwan.

3. Entre ar condicionado e vidros abertos, escolha o mais confortável

Ligar ou não ligar o ar-condicionado do carro? Se o questionamento envolve apenas a dúvida sobre o consumo de gasolina, escolha o que é mais confortável.

Isso porque o ar condicionado ligado realmente consome mais gasolina, principalmente em veículos de motor 1.0, que na cidade apresentam um consumo maior entre 7% e 10%. No entanto, dirigir com as janelas do carro abertas faz com que o consumo de gasolina seja praticamente o mesmo.

“Com os vidros abertos, entra mais ar, causando o que chamamos de arrasto aerodinâmico, ou seja, o carro acaba ficando mais pesado e, por isso, acaba consumindo mais gasolina. Então dirigir com os vidros fechados e o ar desligado é uma dica boa para os dias frios. No calor, o motorista pode escolher o que é mais confortável, porque entre vidros abertos e ar ligado, o consumo de gasolina será praticamente o mesmo”, detalhou o instrutor.

4. Faça a manutenção regular do seu carro

Trocar as velas de ignição a cada 20 mil quilômetros rodados, o filtro de ar e o combustível do motor a cada 15 mil quilômetros e manter a limpeza dos bicos injetores são boas formas de economizar gasolina.

“No Brasil, temos de 22% a 24% de álcool anidro na gasolina e o álcool hidratado com 5% de água. O álcool suja bastante o sistema de alimentação do motor, aumentando o consumo de combustível”, explica.

5. Faça a calibragem regular do pneu

“Já percebeu que pneus mais murchos deixam a direção mais pesada? É porque o atrito com o asfalto é maior e é preciso de mais força, logo, mais combustível, para fazer com que o carro ande”, ressalta Iwan Garcia, que indica calibragem do pneu semanalmente, geralmente entre 28 e 30 PSI.

E se o assunto é pneu, o instrutor também não recomenda trocá-los por outros de medidas diferentes. “Também é fundamental fazer regularmente o alinhamento e o balanceamento das rodas”, disse.

Brasil-Rússia: o que se pode esperar

 Liana Lourenço Martinelli (*)
 SÃO PAULO – Uma das consequências dessa imprevista guerra declarada à Ucrânia é que as sanções impostas à Rússia pelos países que fazem parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da União Europeia (UE), especialmente Estados Unidos, Inglaterra, França e Alemanha, podem inviabilizar a concessão de cartas de crédito a exportadores e importadores, prejudicando sobremaneira o comércio exterior. Afinal, sem a concessão de cartas de crédito tanto as empresas brasileiras como as russas perdem a segurança para fazer suas operaç&otil de;es.
 Isso se dá porque, a exemplo do que ocorreu no passado quando as instituições financeiras do Irã foram suspensas da rede Swift a pedido dos Estados Unidos, o mesmo ocorre agora em relação à Rússia, cujos bancos foram removidos do sistema depois da invasão à Ucrânia. O Swift, diga-se logo, constitui um sistema de mensagens que foi desenvolvido na década de 1970 para substituir a antiga dependência que havia em relação às máquinas de telex e que tornou padronizadas as mensagens entre os bancos sobre transferências de valores entre si, transferências de valores para clien tes e ordens de compra e venda de ativos.
Leva esse nome porque é a sigla de Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication (Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias), entidade fundada em 1973, em Bruxelas, por 239 bancos de 15 países com o objetivo de padronizar transações financeiras internacionais. Hoje, mais de 11 mil instituições financeiras usam o sistema em mais de 200 países. Portanto, ficar de fora desse circuito equivale a ser excluído do planeta.
Em outras palavras: se esse sistema de pagamentos passa a não funcionar, fica inviável fazer operações comerciais com empresas russas. E até mesmo cargas que já foram embarcadas podem ficar retidas mais tempo nos portos brasileiros até que a empresa importadora consiga fazer o dinheiro chegar ao exportador na Rússia.
Embora a Rússia responda por apenas 0,6% do total de vendas de produtos brasileiros ao exterior, o problema maior reside na importação pelo Brasil de adubos e fertilizantes. Basta ver que, em 2021, esse tipo de produto representou 62% das compras feitas pelo País na Rússia, alcançando a cifra de US$ 3,5 bilhões, com um aumento de 98% em comparação com os valores de 2020. Como grande produtor do agronegócio, o Brasil depende de fertilizantes da Rússia e da Ucrânia e não dispõe de mercado alternativo, por enquanto.
Mais: o desabastecimento de fertilizantes e outros insumos pode provocar desequilíbrio, com disparada nos preços dos alimentos, do petróleo e do gás natural, como já está ocorrendo. Além disso, sem fertilizantes, o agronegócio tem a produtividade afetada e haverá menos produtos para exportar para todos os países. Como mais de 60% de tudo o que é transportado no Brasil dependem de combustíveis fósseis, o País deve ser um dos mais afetados indiretamente por essa guerra.
 Por outro lado, se o governo brasileiro se alinhar com aquelas nações que defendem sanções contra a Rússia, colocará por terra todo o esforço desenvolvido nos últimos tempos para abrir o mercado russo para os produtos brasileiros. A não ser que esse comércio com a Rússia passe a ser feito com a intermediação da China, o que não é de se admirar, pois, antes dos Jogos Olímpicos de Inverno, o presidente Vladimir Putin manteve conversações com o seu homólogo chinês.  
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, em 2021, o Brasil comprou da Rússia produtos no total de US$ 5,7 bilhões, registrando um aumento de 107%, se comparado com os valores de 2020, quando as compras chegaram a US$ 2,7 bilhões. E a expectativa, antes da crise entre Rússia e Ucrânia, era que esse valor viesse a dobrar também neste ano.
Já as compras russas de produtos brasileiros, em 2021, alcançaram a soma de US$ 1,6 bilhão, o que inclui soja, carne de aves, café, amendoim, açúcar de cana e equipamentos como pás mecânicas, escavadoras, pás carregadoras, cilindros compressores e outros. Com isso, a Rússia ocupa a 36ª colocação no ranking das exportações brasileiras. E os esforços feitos até aqui por empresários e pelo Itamaraty previam a ampliação das vendas de produtos nacionais para aquele país.
 Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), realizado em 2021, a aproximação econômica entre Brasil e Rússia poderia ampliar em US$ 261 milhões o fluxo das exportações nacionais para o mercado russo, com um aumento de 17%. Obviamente, diante da guerra Rússia-Ucrânia, essa previsão está comprometida. Seja como for, o que se espera é que essa crise seja logo superada e o comércio exterior, de modo geral, não venha a ser tão afetado.
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(*) Liana Lourenço Martinelli, advogada, pós-graduada em Gestão de Negócios e Comércio Internacional, é gerente de Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG) do Grupo Fiorde, constituído pelas empresas Fiorde Logística Internacional, FTA Transportes e Armazéns Gerais e Barter Comércio Internacional. E-mail: lianalourenco@fiorde.com.br. Site: www.fiorde.com.br

 

Docas do Rio participa da Intermodal 2022

A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), Autoridade Portuária que administra os Portos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis, participará da 26ª edição da Intermodal South America, entre os dias 15 e 17 deste mês de março. O evento, considerado o maior da América do Sul para os setores de logística, transporte de cargas e comércio exterior, estará de volta aos pavilhões da São Paulo Expo, após dois anos, e acontecerá no formato híbrido (físico e digitalmente de forma simultânea) pela primeira vez.  

Mais de 200 marcas nacionais e internacionais vão expor seus produtos e serviços na feira, das 13h às 21h. O estande da Docas do Rio estará localizado no espaço D 101, junto com os seguintes parceiros: as arrendatárias Triunfo Logística, ICTSI Rio Brasil e Nitshore; a operadora Gávea Logística/Pennant; e as agências marítimas Interoceanica, Manobrasso e Tranship/Náutica. O objetivo da participação no evento é promover os portos, buscar novos negócios e parcerias e estreitar as relações comerciais, já que o evento reúne os principais players do setor, sendo um dos melhores ambientes para networking e, também, para se atualizar sobre as novidades, tendências de mercado e inovações tecnológicas.  

Paralelamente, será realizada a Conferência Nacional de Logística (CNL), em parceria com a Associação Brasileira de Logística (Abralog), sob o tema central da logística como eixo de desenvolvimento econômico do país. Ao longo dos três dias do encontro, serão apresentados painéis, debates e palestras sobre assuntos como multimodalidade, intralogística, tecnologia, inovação e infraestrutura. Outro destaque da Intermodal 2022 será o espaço TI Innovations, com as últimas soluções de tecnologia da informação, que vêm revolucionando as cadeias de suprimento e distribuição.

Portos da Região Sul cresceram 13,78% em 2021

A Região Sul apresentou uma alta de 13,78% na movimentação de portos, em comparação ao ano de 2020, com 187,7 milhões de toneladas. O destaque foi o Terminal Aquaviário de São Francisco do Sul (SC), que movimentou 18,2 milhões de toneladas. Isso significou um aumento de 68,7%. Os dados são da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). 

O produto que mais contribuiu para a alta nos índices foram os contêineres, um aumento de 11,74% com a movimentação de 47 milhões de toneladas. Em seguida, aparecem os combustíveis minerais e as sementes e frutos. Foram comercializados 43,1 milhões de toneladas e 33 milhões, respectivamente.
Outro grande destaque foi o porto de Rio Grande (RS), com a movimentação de mais de 27 milhões de toneladas, um crescimento de 13,48%. Já o Terminal de Paranaguá movimentou mais de 51 milhões de toneladas no ano, com redução de 0,92% no comparativo. 

Para conferir os dados completos, basta acessar o Portal da Antaq.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, destacou que o setor continua crescendo, mesmo com um cenário de pandemia da Covid-19. "Os portos não são mais gargalos. Esses nós logísticos, na verdade, estão tendo capacidade de recepcionar e distribuir a carga. Operam cada vez com mais eficiência, apresentam resultados cada vez melhores.”

BR do Mar

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a Lei n° 14.301/2022 que estimula a navegação entre os portos nacionais em janeiro deste ano. O programa BR do Mar libera de forma progressiva o uso de navios estrangeiros na navegação de cabotagem do Brasil. A ideia é que isso ocorra sem a obrigação de contratar a construção de embarcações em estaleiros brasileiros. 

BR do Mar: nova lei libera o uso de navios estrangeiros na navegação de cabotagem no país

O projeto, que foi amplamente discutido no Congresso com o setores do governo e representantes da categoria, sofreu alguns vetos presidenciais. Um deles é o corte na alíquota do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), em especial sobre o adicional que incide sobre a navegação de longo curso, que passaria de 25% para 8%. O AFRMM é uma taxa cobrada sobre o valor do frete pelas empresas brasileiras e estrangeiras que operam em portos. Segundo uma nota informativa divulgada pelo Ministério da Economia, essa redução pode baixar em 4% os preços dos itens da cesta básica. 

De acordo com o senador Nelsinho Trad (PSD/MS), relator da matéria no Senado, o parlamento busca a derrubada dos vetos. “Vamos trabalhar para a derrubada dos vetos presidenciais para que volte a redação construída no Congresso Nacional. O texto foi amplamente debatido por nós e envolveu todo o setor. O projeto buscou o equilíbrio e contou sempre com a participação do Ministério da Infraestrutura “, ressalta. 

Com programa BR no Mar, o setor espera que o potencial aquaviário da Região do Centro-Oeste seja ainda mais explorado. Segundo o mestre em transporte Emmanuel Aldano, a norma alterou algumas regras que impediam o desenvolvimento da cabotagem. 

“Temos uma oferta muito limitada de embarcações e um mercado relativamente fechado, no qual poucas cadeias produtivas podem se utilizar da oferta de embarcação. Um dos primeiros pontos que o BR do Mar pretende atacar é a liberalização de empresas de cabotagem, que não necessariamente sejam brasileiras.” 

A liberação total ocorrerá após quatro anos de transição. A mudança será da seguinte forma: depois de um ano que a lei entrar em vigor, a quantidade permitida será de dois navios; no segundo ano de vigência, serão três navios. Já no terceiro ano da mudança, serão quatro navios.  Daí em diante, a quantidade será livre, desde que sejam respeitadas as condições de segurança estabelecidas em regulamento. 

O diretor do Departamento de Navegação e Hidrovias do Ministério de Infraestrutura (DNHI), Dino Antunes Dias Batista, explica que a indústria é uma das cadeias produtivas mais beneficiadas pelo desenvolvimento da cabotagem.

“Muitas vezes a indústria nacional, devido aos custos logísticos, não possui alguns mercados dentro do próprio país. Uma indústria do Rio Grande do Sul não consegue acessar mercados do Norte, do Nordeste, não pela qualidade do seu produto, mas porque é muito caro fazer o transporte até aquela região. Esse desenvolvimento da cabotagem significa a criação de novos mercados para os usuários.”

Entenda o que é transporte de cabotagem

Dados Nacionais

No total, os portos públicos e privados do Brasil movimentaram 1,21 bilhão de toneladas de cargas em 2021. O número representa um crescimento de 4,8% em comparação a 2020. O minério de ferro foi mais uma vez o destaque, com um aumento de 4% em comparação a 2020. Em seguida, aparecem petróleo, contêineres e soja. 

O diretor geral da Antaq, Eduardo Nery, explica que o número é um sinal positivo. “Políticas públicas estão sendo muito bem conduzidas no caminho certo, evidenciadas pelos números.” Para 2022, a Antaq prevê um crescimento de 2,4%, com a movimentação de 1,239 bilhão de toneladas.



Fonte: Brasil 61

Aprovado projeto que cria Centro Regional de Inovação

Com 15 votos favoráveis, foi aprovado em primeira discussão o Projeto de Lei Ordinária nº 236/2022, de autoria do Executivo Municipal, que institui o Centro Regional de Inovação (CRI). O CRI terá como finalidade promover a ciência, tecnologia e inovação, bem como a disseminação da cultura do empreendedorismo regional.
 
O Centro Regional de Inovação funcionará num espaço de 3.757,02 m², localizado no Bairro Itaipava. O CRI tem como objetivos consolidar o Sistema Catarinense de Ciência, Tecnologia e Inovação, fortalecendo as redes de cooperação ligadas à inovação; promover a cultura da inovação e do empreendedorismo no ambiente empresarial e educacional, com atenção especial aos jovens; incentivar a interação entre instituições de ensino superior, empresas, governo e comunidade; apoiar novos empreendedores com ideias inovadoras por meio de orientações e capacitações.
 
O Centro também trabalhará na promoção de cursos, palestras, oficinas e conferências voltados à disseminação da inovação e do empreendedorismo na região, apoiando a capacitação e formação voltadas à inovação na educação, sobretudo para professores e gestores da rede pública de ensino, entre outros.
 
O projeto também cria o Conselho Técnico Deliberativo do CRI, que contará com 16 membros, entre representantes de entidades governamentais e não–governamentais. Já a gestão do CRI será realizada por uma empresa pública do Município de Itajaí, que ficará vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, e será custeada pelo orçamento da Secretaria.
 
O PLO passará por outra votação e se aprovado será encaminhado para a sanção do prefeito.
 
Projeto autoriza R$28 milhões para enfrentamento à Covid-19 e gripe
Com 12 votos favoráveis, a Câmara de Vereadores de Itajaí aprovou, em primeira discussão, o Projeto de Lei Ordinária 08/2022, de autoria do Executivo Municipal. O projeto autoriza a prefeitura a reforçar a dotação para implementação e ações e serviços da atenção à saúde básica e de alta e média complexidade do Fundo Municipal de Saúde com até R$ 28 milhões.
 
Segundo o projeto, o recurso será utilizado para implantação de novas medidas para enfrentamento à Covid-19 e à variante H3N2 do vírus da gripe (influenza). A suplementação será suprida pelo provável excesso de arrecadação na fonte de recurso.
 
O projeto passará por uma segunda discussão e, se aprovado, será encaminhado ao Executivo Municipal para sanção do prefeito.
 
Projeto autoriza aumento de recurso para reformas nos prédios da Fundação Cultural de Itajaí
O Projeto de Lei Ordinária nº 15/2022, de autoria do Executivo Municipal, foi aprovado pela Câmara de Vereadores de Itajaí com 14 votos favoráveis. O projeto autoriza o Município a aumentar a dotação de manutenção de bens culturais imóveis da Fundação Cultural de Itajaí em até R$ 2,9 milhões.
 
O recurso será utilizado para ampliação dos serviços de manutenção, restauro e reformas nos prédios da Fundação Cultural de Itajaí, Teatro Municipal, Casa da Cultura Dide Brandão e Casa Burghardt. A suplementação será suprida pelo provável excesso de arrecadação na fonte do recurso.
 
O projeto passará por uma segunda discussão e, se aprovado, será encaminhado ao Executivo Municipal para sanção do prefeito.
 
Requerimentos
 
Vereador pede informações sobre piso salarial dos servidores
O vereador Rubens Angioletti (Podemos) é autor do Requerimento nº 45/2022, aprovado com 16 votos favoráveis. O parlamentar solicita informações à Prefeitura de Itajaí sobre o reajuste do salário inicial dos profissionais da Educação de Itajaí, em cumprimento da lei que estabelece o piso nacional do magistério. Entre os questionamentos estão: qual a insegurança jurídica alegada para não ser realizado o reajuste? Os recursos para o reajuste são de origem municipal ou repassados pelo Fundeb? Quantos servidores do magistério seriam beneficiados pelo reajuste?
 
Além da aprovação do requerimento, os vereadores receberam os profissionais da educação para ouvir as reivindicações sobre o cumprimento do piso nacional do Magistério. Também se propuseram a auxiliar nas conversas para se chegar a um consenso para o fim da greve.

Inscrições para o Selo Mais Integridade 2022/2023 estão abertas

Nessa segunda-feira (07/03) foram abertas as inscrições para o Selo Mais Integridade edição 2022/2023. A premiação reconhece empresas e cooperativas dedicadas à agropecuária, que adotam práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética.

O período de inscrição vai até o dia 3 de junho de 2022. Podem participar empresas e cooperativas do agronegócio, instaladas no país, dedicadas às práticas agropecuárias e pesqueiras de qualquer natureza.

As organizações interessadas devem realizar a inscrição diretamente no site oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), preenchendo o formulário disponível aqui.

Os requisitos de habilitação e de avaliação estão previstos no regulamento do prêmio, instituído pela Portaria nº 402/2022, publicada no Diário Oficial da União. Uma das principais novidades é voltada para as organizações que pretendem renovar a certificação e obter o Selo Amarelo. A partir desta edição, será necessário apresentar relatório técnico especificando o modo como a empresa ou cooperativa está contribuindo, ou planeja contribuir, para a descarbonização de seus processos, sistemas ou cadeias produtivas agropecuárias.

O selo, instituído pelo Mapa, por meio da Portaria nº 2.462/2017, visa estimular a implementação de programas de integridade, ética e de sustentabilidade e conscientizar empresas e cooperativas do agronegócio sobre seu relevante papel no enfrentamento às práticas concorrenciais corruptas e antiéticas. Outro propósito da iniciativa é mitigar riscos de ocorrência de fraudes e corrupção nas relações entre o setor público e o setor privado ligado ao agronegócio.

As organizações premiadas pela primeira vez recebem o Selo Verde e podem utilizá-lo em seus produtos e campanhas publicitárias pelo período de um ano. Aquelas que alcançam a renovação do certificado recebem o Selo Amarelo e podem utilizá-lo pelo período de dois anos. Empresas e cooperativas premiadas, de forma cumulativa, com o Selo Mais Integridade, do Mapa, e o Empresa Pró-Ética, da Controladoria Geral da União (CGU), poderão utilizar a Versão Especial, seguindo as orientações do Manual de Marcas.

Na última edição do prêmio, 17 organizações foram agraciadas, sendo nove com o Selo Verde e oito com o Selo Amarelo. Dentre os benefícios que podem ser alcançados pelas empresas premiadas estão: ganho de imagem e publicidade positiva junto aos cidadãos e concorrência direta; reconhecimento de possíveis parceiros internacionais; aumento motivacional da equipe e prestadores de serviços; e melhor classificação de risco em operações de crédito junto a instituições financeiras oficiais.

Requisitos

Para receber o Selo Mais Integridade, a empresa ou cooperativa deve comprovar a prática de requisitos como um programa de compliance; código de ética e conduta; canais de denúncia efetivos; ações com foco na responsabilidade social e sustentabilidade ambiental; e promover treinamentos para melhoria da cultura organizacional.

Além disso, é preciso estar em dia com as obrigações trabalhistas, não ter multas relacionadas ao tema nos últimos dois anos, não ter casos de adulteração ou falsificação de processos e produtos fiscalizados pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, ter ações de boas práticas agrícolas enquadradas nas metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e não ter cometido crimes ambientais nos últimos 24 meses.

Análise

Toda a documentação apresentada pelas organizações interessadas em obter o Selo Mais Integridade será analisada pela equipe da Secretaria-Executiva do Comitê Gestor do Selo Mais Integridade, que elaborará relatório técnico conclusivo denominado Relatório de Análise Final (RAF), com a avaliação do cumprimento, ou não, dos principais requisitos constantes da documentação apresentada pelas empresas e cooperativas inscritas.

O Comitê Gestor do Selo é composto por representantes do Mapa, Embrapa, Ministério da Transparência Controladoria Geral da União (CGU), Apex-Brasil, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Alliance for Integrity, Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Instituto Rede Brasil do Pacto Global, Instituto Ethos e Alliance for Integrity, entidade vinculada ao governo da Alemanha.

>> Clique aqui para saber mais sobre o Selo Mais Integridade

Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sebrae abre as inscrições para a 5º edição da Semana da Transformação Digital

Pensando em empoderar micro e pequenos negócios a respeito da cultura de inovação, direcionando os empreendedores para uma gestão de negócios que une ativos digitais e presenciais, o Sebrae, em parceria com a TD, promove a 5ª edição da Semana de Transformação Digital para Micro e Pequenas Empresas. O evento, online e gratuito, será realizado entre os dias 25 e 29 de abril. Interessados podem se inscrever pelo site: http://www.semanatd.com.
O objetivo do evento é ajudar as micro e pequenas empresas neste novo momento, reunindo empresários e consumidores de todo o país, para conscientizar os profissionais de pequenos negócios sobre a importância da transformação digital, oferecer conteúdo de qualidade sobre as tendências do mercado e contribuir com as empresas em seu processo de transformação digital.
Durante a semana serão oferecidos cerca de 25 conteúdos exclusivos sobre Transformação Digital e webinars com grandes players do mercado, em horários alternados que vão das 11h às 19h, abordando temas como redes sociais, marketing digital, presença digital, criptomoedas, atendimento ao cliente, metaverso, gestão financeira, liderança, marketplace e pagamentos digitais.
Participam do evento palestrantes como Alfredo Soares (Loja Integrada), Gustavo Caetano (Sambatech), Renata Centurion (Winning By Design), Frederico Flores (Scaleup), Bia Granja (Youpix), Diego Azevedo (CS Academy), Rocelo Lopes (Smartpay), Fernando Seabra (Angel Investor Club), Camely Rabelo (Escola Exchange), Thiago Rocha (RD Station), Evandro Mazuco (Codirect), Rafael Kiso (mLabs) e Edney Souza (Digital House Brasil).
A transformação digital já vinha sendo debatida e vivida por grandes empresas. Em 2020, ano em que a pandemia de Covid-19 impactou o mundo inteiro, essa movimentação chegou também, e com força, às micro e pequenas empresas (MPEs). Isso porque foi necessário adotar recursos emergenciais para assegurar a continuidade das operações. Entre as pequenas empresas, aproximadamente 5,3 milhões de estabelecimentos alteraram de alguma forma o seu funcionamento. Desse número, cerca de 41,9% decidiram continuar apenas com o atendimento online e entregas à domicílio, segundo dados do Sebrae.
De modo geral, os recursos incorporados na transformação digital em MPEs já existem há muito tempo. É o caso do e-commerce, e-mail marketing, atendimento por aplicativos de mensagens, páginas nas redes sociais, aplicativos mobile e marketplace. Pode-se dizer que a pandemia trouxe o empurrão que faltava para tirar muitos empreendedores da sua zona de conforto, limitados a operações físicas, fazendo com que pequenos negócios se reinventem e tornem-se mais competitivos e atrativos aos seus clientes.
“Queremos direcionar os empreendedores nas habilidades necessárias para uma gestão de negócio que equilibre os ativos digitais e presenciais, de acordo com as necessidades de cada negócio, ressaltando a importância de não abrir mão das plataformas digitais mesmo diante do retorno presencial, integrando o melhor dos dois formatos”, afirma o coordenador do evento, Alexandre Souza.
“Com a pandemia de covid-19, muitas pessoas perceberam que a transformação digital é o caminho para promover a competitividade de seus negócios, se recuperar e reinventar diante dos impactos sofridos pelos negócios em todo o país. Nosso objetivo com a Semana da Transformação Digital é justamente auxiliar os empreendedores no processo de digitalização dos seus negócios, demonstrando que a cultura de inovação é a chave para alavancar os negócios em um mundo que já é tão conectado”, conclui Alexandre.
"Ao longo das últimas edições, pudemos entender e mapear as reais dores dos pequenos e microempresários brasileiros. Os conteúdos oferecidos na Semana TD são desenhados com um grande objetivo: ajudar, de forma prática, os empreendedores a se tornarem mais competitivos no mercado, seja utilizando novas ferramentas digitais para otimizar processos, seja fazendo uso de "hacks" para tirar o melhor proveito dos recursos digitais", afirma Igor Lopes, diretor de conteúdo da Transformação Digital.
A edição de 2021 da Semana de Transformação Digital reuniu 70 mil participantes nos cinco dias de evento. A previsão é que neste ano o número de inscritos seja ainda maior.

Empretec 2022 I Fortaleça suas habilidades como empreendedor

Novas visões para o seu negócio, profissionalização e qualificação da equipe, além da comodidade para criar e seguir as próprias regras são algumas boas razões para empreender. Se o problema é a falta de motivação ou orientação, o Sebrae sabe como te ajudar.

Estimule o empreendedor que existe dentro de você. A partir do mês de maio, todos os caminhos levam ao Empretec - principal Programa de Formação de Empreendedores no mundo, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), e que no Brasil é exclusivo do Sebrae. O evento - aplicado em 40 países – já está com as inscrições abertas. Seis dias de imersão, com total de 60 horas. Um seminário intensivo que vai transformar o futuro do seu negócio.

No Brasil, realizado por especialistas, o Empretec tem por objetivo estimular o empreendedor a testar suas habilidades, fortalecer seu networking, e desta forma, potencializar seus resultados. As próximas turmas acontecem já no início do mês de maio. O candidato interessado, pode se inscrever no endereço https://promo.sebrae-sc.com.br/empretec. 

Como funciona
Baseado em atividades cientificamente comprovadas, a imersão desafia o participante a ter iniciativa, persistência e comprometimento. Requisitos básicos de um empreendedor de sucesso. Além disso, orienta a como planejar e estabelecer metas, para, possivelmente, saber como atuar em possíveis riscos. Ou seja, são 60 horas de muitas atividades práticas, pela busca da informação, independência e autoconfiança 

Inscrições abertas
Durante o processo de seleção, será agendada uma entrevista para identificar o perfil empreendedor do candidato. O objetivo é avaliar a aptidão para participar do seminário. Após a confirmação, o empreendedor já pode realizar a matrícula.
As próximas turmas têm início dia 9 de maio, em Itajaí, das 8hs às 18hs e na cidade de Brusque, dia 16 de maio. Para mais informações entre em contato pelo telefone (47)3351-3701 ou pelo e-mail: luciane.paes@sc.sebrae.com.br.

Representantes industriais acreditam que redução do IPI será repassada para os consumidores de forma rápida e quase integral

A redução em 25% da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) deve ser repassada aos consumidores de forma imediata e integral. É o que acredita José Ricardo Roriz, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). A declaração foi dada em evento que reuniu representantes de entidades do setor industrial nesta segunda-feira (7). 

No fim de fevereiro, o Governo Federal publicou decreto que diminuiu o imposto. O IPI incide sobre os produtos industrializados, como carro, geladeira, fogão, televisão, celular e computador. A redução da alíquota foi possível porque a União vem arrecadando acima das expectativas desde o ano passado. A projeção é que esses produtos fiquem mais baratos. 

“Nos segmentos onde existe mais concorrência, é lógico que a redução do IPI vai ser repassada quase que imediatamente, e as [empresas] que não repassarem isso vão perder parte no mercado. A própria concorrência vai pressionar para que esse repasse venha o mais rápido possível para o consumidor final”, avaliou Roriz. 

Valores a receber: dinheiro esquecido em bancos pode ser resgatado a partir desta segunda-feira (7)

Governo quer diminuir IPI em 25%, diz ministro Paulo Guedes

Reindustrialização
O ministro Paulo Guedes trata a redução do IPI como uma das iniciativas para promover a “reindustrialização brasileira”, ou seja, para que o setor volte a ter papel de destaque na economia do país em resposta à diminuição da importância nas últimas décadas. 

Para as entidades que compõem o setor industrial, a reindustrialização só é possível com a diminuição do Custo Brasil e isso passa, entre outras coisas, pela redução de impostos sobre a indústria, que reduzem a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional. 

“É um imposto que não deveria ter existido. Incide somente sobre a indústria e onera toda produção industrial e, também, os mais pobres, porque é um imposto regressivo. Essa decisão parcial de cortar para todos os segmentos industriais vai na direção do começo da reindustrialização brasileira, mas ainda precisamos de muito mais para que o Brasil se torne competitivo contra produtos estrangeiros e temos um caminho grande para restabelecer essa produtividade”, afirmou Roriz. 

Amortecedor
Segundo empresários do setor industrial, a redução do IPI vem em momento oportuno, também, porque a guerra entre a Rússia e a Ucrânia já tem impacto sobre as cadeias globais de produção. Dessa forma, a disparada no preço das commodities, como o petróleo, e de matérias-primas, e suas consequências sobre as empresas e os consumidores, podem ser minimizadas, no nível local. “Essa redução contrabalança esse aumento de preços que vem por aí”, disse Roriz. 

“Apesar do contexto, nós da Coalizão Indústria não compartilhamos com as previsões negativas que vêm sendo apresentadas para 2022”, ressaltou Marco Polo de Mello, coordenador da entidade e presidente-executivo do Instituto Aço Brasil. 

Arrecadação
Embora seja arrecadado pela União, o IPI é partilhado com estados e municípios. Por isso, desde o anúncio da redução do imposto, há reclamação desses entes, que alegam que a medida vai causar queda de arrecadação sem ter uma compensação. No entanto, há quem discorde que a iniciativa do Governo Federal vá causar prejuízo aos cofres estaduais e municipais. Pelo contrário, projeta Fernando Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. 

“Há uma expectativa que o PIB nos próximos 15 anos com base nessa redução possa ganhar R$ 467 bilhões, ou seja, mais de R$ 30 bi por ano, para uma redução da ordem de R$ 20 bi de arrecadação do IPI. Portanto, está muito claro, materializando-se essas expectativas e perspectivas que a indústria vai se beneficiar aumentando competitividade e isso, também, vai acabar chegando em emprego e salário”, estima. 



Fonte: Brasil 61

Itajaí Shopping anuncia cinco novas marcas em seu mix de operações

Cinco novas marcas estão chegando ao Itajaí Shopping e reforçam o mix de operações neste primeiro semestre. Chilli Beans Ótica, Mensageiro dos Sonhos, Maria’s Concept, Brasil Games e Prazeres da Carne são as novidades do empreendimento. “O ano de 2022 começou com tudo. A chegada destas cinco novas operações vem ao encontro da estratégia de trazer constante renovação e inovação ao mall. É o resultado de um empreendimento já consolidado na região”, cita o superintendente do Itajaí Shopping, Michael Domingues.

O mix de acessórios do shopping será reforçado com a chegada da Chilli Beans Ótica. Focada em óculos de grau, a loja é a primeira da marca na cidade direcionada ao segmento de ótica e irá trazer o mesmo dinamismo da co-irmã Chilli Beans (segmentada em óculos de sol e relógios). “Teremos em torno de 200 modelos diferentes, com coleções e novidades que chegam semanalmente à loja. A ótica chega para completar o mix do shopping, que vem em uma crescente surpreendente”, cita Eduardo Conte, franqueado da marca.

Com previsão de inaugurar na segunda quinzena de março, a nova Mensageiro dos Sonhos busca reforçar presença da marca catarinense de pijamas e acessórios no Vale do Itajaí. A loja já virá com a coleção Inverno 2022 – Night to Dream & Day to Live – com peças divertidas e coloridas, sem abandonar os modelos mais clássicos e que agradam todos os gostos. “Itajaí é a localização ideal para nosso projeto de expansão por ser estruturada para o turista que visita a cidade o ano todo. Além disso, por ser um empreendimento já consolidado, maduro e com âncoras importantes, o Itajaí Shopping é perfeito para este momento”, revela Patricia Conti, diretora comercial da Mensageiro dos Sonhos.

Outra novidade do mix é a chegada da Maria’s Concept, multimarcas de moda feminina que traz peças elegantes e funcionais da Loyal Denin, Consciência Jeans e o tradicional tricô mineiro, além de várias outras marcas. A loja, que também foca na linha de vestidos e camisaria executiva em crepes e tecidos nobres, tem previsão de inaugurar na primeira semana de abril.

Já o público do universo gamer será contemplado com uma grande novidade: a Brasil Games, marca já estabelecida em outros shoppings do Grupo Tacla, no Paraná. A loja – com previsão de abrir no início do próximo mês – trará consoles como Nintendo Switch, XBox, Playstation 4 e 5, além de jogos, computadores, modens e cadeiras gamers. “A ideia é expandir a marca para Santa Catarina, iniciando pelo Itajaí Shopping”, cita Meury Miranda, administradora da Brasil Games.

Na Praça de Alimentação, a novidade é o restaurante Prazeres da Carne. Focado em carnes variadas – incluindo o churrasco assado, picanha, alcatra, costelaço na tábua e pernil – o menu em quilo traz ainda saladas variadas e acompanhamentos. À noite, o restaurante também servirá sanduíches e porções de petiscos para happy hour.

Além destas, muitas outras novidades ainda estão por vir nos próximos meses para o Itajaí Shopping, que iniciou 2022 com crescimento em vendas e fluxo de visitantes acima de dois dígitos. 

 

 

Projetos para conter preço dos combustíveis ganham prioridade no Senado com a Guerra da Rússia e Ucrânia

Visando reduzir a alta dos preços de combustíveis, impulsionada pela Guerra entre Rússia e Ucrânia, o presidente do Senado, Rodrigo Pachedo (PSD/MG), confirmou para esta semana a votação dos dois projetos que pretendem conter o aumento dos combustíveis para o consumidor no Brasil.

Os dois projetos  devem ser votados na mesma sessão. O PLP 11/2020 que mexe na cobrança do ICMS tem apoio do governo e deve ser o primeiro a ser discutido e votado. A proposta visa que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne todos os secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal, defina um valor unitário do ICMS para ser cobrado sobre o litro do combustível. No projeto, o ICMS seria cobrado uma vez, ou na refinaria ou na importação do combustíve,l e não mais no final da cadeia de distribuição incidindo em cima de outros impostos. O PLP também amplia o auxílio-gás. A intenção é dobrar o número de casas atendidas hoje, chegando a 11 milhões de famílias.

O vice-líder do governo, senador Carlos Viana (MDB/MG) afirma que o projeto que muda a cobrança do ICMS não está 100% do jeito que o governo gostaria. Mas já é um avanço e deve ser aprovado com facilidade.

“A grande vantagem desse projeto é que os brasileiros deixarão de pagar uma bitributação sobre os combustíveis. Como funciona hoje? O litro do combustível da gasolina sai da refinaria é acrescido IPI, a CID, outras taxas e quando chega na bomba nos estados, o ICMS é cobrado sobre o total. Ou seja, nós pagamos imposto sobre imposto e é claro que isso aumenta o preço e torna a carga tributária muito mais pesada para os contribuintes brasileiros”, destacou o senador.

GIRO 61: Caderneta do Raro, Suspensão de exportação de fertilizantes, Alta dos combustíveis e Imposto de Renda

PIB cresce 4,6% em 2021 e país retoma patamar anterior à pandemia, diz IBGE

COMBUSTÍVEIS: senador pede urgência em tramitação de PEC que busca reduzir preço do diesel e do gás de cozinha

O outro projeto é o PL 1472/2021. Ele cria a Conta de Estabilização de Preços de Combustíveis (CEP-Combustíveis), que será usada para financiar um sistema de bandas de preços para proteger os motoristas da variação do preço de mercado dos combustíveis. O Governo Federal definirá limites mínimo e máximo para os preços. Quando os preços de mercado estiverem abaixo do limite inferior da banda, os recursos correspondentes à diferença serão acumulados na conta, quando estiverem acima do limite superior, o governo usa os recursos para compensar e manter o preço dentro da margem definida.

O relator dos dois projetos, senador Jean Paul Prates (PT/RN), está confiante na aprovação dos dois projetos que, segundo ele, só juntos podem conter o impacto sobre a alta dos combustíveis.

“Os projetos que nós relatamos e que alteram a forma de cobrança do ICMS, e também criam, principalmente, a conta da estabilização de preço, podem com certeza ajudar o governo brasileiro a enfrentar essa situação de crise dando maior tranquilidade ao consumidor e com efeitos positivos no controle da inflação. Os dois projetos vão ser colocados em votação na próxima semana e eu mantenho a certeza de que eles devem ser aprovados sem maiores problemas. Nós estamos trabalhando desde a última sessão do Senado no constante aperfeiçoamento de relatório de cada um deles. E as mudanças se resumem, por enquanto, a tornar mais clara essa mecânica para todos os cidadãos e cidadãs”, detalhou Jean Paul.

O senador Izalci Lucas (PSDB/DF) acha que está na hora dos governos federal e estaduais arcarem um pouco com essa conta que está explodindo no bolso da população.

“Eu vou votar favorável, porque agora tem o foco no consumidor, não dá para repassar o preço para o consumidor e ele pagar sozinho. Acho que cada um tem que contribuir: Estado, contribuinte e mas também a união tem que pagar por isso”, reclamou Izalci.

A votação dos dois projetos está marcada para a próxima sessão do Senado, que acontece nesta terça-feira. Caso aprovados, os dois projetos voltam para a Câmara dos Deputados.  



Fonte: Brasil 61

Estado investirá R$ 10 milhões para incentivar o cultivo de cereais de inverno em Santa Catarina

Grande produtor de aves e suínos, Santa Catarina investe na produção de cereais de inverno para diversificar a oferta de matéria-prima para alimentação animal. Este ano, o Governo do Estado investirá R$ 10 milhões para apoiar, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, o plantio de mais de 20 mil hectares de trigo, triticale, aveia e centeio destinados à fabricação de ração e produção de silagem. A ação faz parte do Programa Terra Boa e foi anunciada pelo secretário Altair Silva durante a abertura do 6º Campo Demonstrativo da Coopervil nesta sexta-feira, 4, em Videira.

“Este será o segundo ano consecutivo que apoiaremos o plantio de cereais de inverno em Santa Catarina e dessa vez com o dobro de recursos. Serão R$ 10 milhões em investimentos, utilizados para incentivar os produtores, que poderão inovar e cultivar suas áreas também no inverno. Nós não podemos depender totalmente do milho para fabricação de ração ou produção silagem, é importante que diversifiquemos nossos cultivos, trazendo mais renda para os produtores e mais competitividade para as cadeias produtivas de carnes e leite instaladas no estado”, destaca Altair Silva.

Com o Terra Boa, a Secretaria da Agricultura dará uma subvenção de R$300,00 por hectare efetivamente plantado com cereais de inverno, em um limite de 10 hectares por produtor. Os produtores rurais devem procurar as cooperativas agropecuárias participantes do Programa para manifestar o interesse em fazer a semeadura de cereais de inverno. As cooperativas e casas agropecuárias fornecem as sementes e insumos para o plantio e o produtor realiza o pagamento ao final da safra, quando entrega os grãos e recebem o subsídio por hectare cultivado.

Os grãos entregues pelos produtores às cooperativas são destinados às agroindústrias e fábricas de ração instaladas no estado. Além disso, haverá uma cota de recursos disponíveis para o incentivo à produção de silagem com cereais de inverno nas propriedades rurais.

Esforço para reduzir as importações de milho

O grande esforço de Santa Catarina para aumentar o cultivo de cereais de inverno se dá pelo imenso consumo de milho das cadeias produtivas de carnes e leite. O agro catarinense consome mais de sete milhões de toneladas do grão por ano e grande parte desse volume é importado de outros estados ou países. Na safra 2021/2022, as lavouras do estado sofreram com a estiagem prolongada e a produção deve ter uma queda de 34,5%. As estimativas do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) apontam para uma colheita de 1,7 milhão de toneladas, sendo necessário importar cerca de 6 milhões de toneladas do grão este ano.

Terra Boa

Em 2022, o Programa Terra Boa receberá o maior investimento da história, com R$ 105,2 milhões para apoiar a aquisição de sementes de milho, calcário, kits para melhoria de pastagens e do solo, além do incentivo à apicultura, à meliponicultura e ao cultivo de cereais de inverno. O aporte disponibilizado é 86% superior em relação a 2021.

PIB cresce 4,6% em 2021 e país retoma patamar anterior à pandemia, diz IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 4,6% em 2021. Em valores correntes, a soma dos bens e serviços que o país produziu totalizou R$ 8,7 trilhões e recuperou as perdas da economia causadas pela pandemia da Covid-19. Já o PIB per capita foi de R$ 40.688,10 o que representa alta de 3,9% em relação a 2020. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (4). 

Em 2020, após a chegada da Covid-19 ao país, a economia brasileira encolheu 3,9%. O crescimento de 4,6% em 2021 está um pouco acima das projeções do mercado financeiro, que até o fim do ano passado falavam em alta de 4,5% do PIB, enquanto o governo, mais otimista, estimava elevação de 5,1% da atividade econômica. 

O professor e economista Adriano Paranaíba ressalta que o resultado do PIB é maior do que o previsto por boa parte dos analistas. “A expectativa do mercado era de 4% a 4,5%. Ou seja, esse resultado surpreende porque ficou um pouco [acima], por mais que se fale um pouco, mas pra um ano com cenário de pandemia que nós tivemos, podemos, sim, colocar que é uma surpresa muito positiva”, analisa. 

Margarida Gutierrez, economista e professora do Coppead/UFRJ, lembra que o crescimento da economia brasileira também está acima das projeções do início do ano passado. 

“As estimativas, em média, eram de um PIB crescendo 3,6% a 3,7%.  Ao longo do ano, essas previsões foram sendo revistas para cima e acho que tem a ver com o processo de abertura da economia, com o avanço do controle da pandemia e o avanço da vacinação. Isso também gerou, além de expectativas mais favoráveis, a abertura de importantes segmentos, como o setor de serviços”, destaca. 

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Indústria e serviços puxam PIB para cima
Segundo o Sistema de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, o crescimento da economia brasileira foi puxado pelo setor de serviços, que cresceu 4,7%, e pela indústria, que registrou alta de 4,5%. Juntos, eles representam 90% do PIB do país. 

Segundo o IBGE, todas as atividades que compõem o setor de serviços cresceram em 2021. Destaque para os segmentos de transporte, armazenagem e correio (11,4%) e informação e comunicação (12,3%). O comércio também apresentou alta (5,5%). 

Margarida explica que o setor de serviços foi retomando espaço de forma gradual em 2021 em resposta à reabertura da atividade econômica. Ela destaca que o setor responde por cerca de 70% do PIB brasileiro e que o avanço do segmento de informação e comunicação é positivo.

“É um subsetor do setor de serviços que vem tendo uma performance espetacular. Inicialmente, por razões da pandemia, os lockdowns obrigaram as pessoas a comprar em plataformas e sem contato físico, mas isso é uma tendência no mundo. Isso é um aspecto muito positivo, porque aumenta muito a produtividade da economia e veio para ficar”, avalia. 

No caso da indústria, o avanço foi possível, sobretudo, pelo desempenho do setor de construção civil, que cresceu 9,7% em 2021, recuperando-se do tombo de 6,3% no ano anterior. 

Agropecuária
Surpreendeu negativamente o resultado da agropecuária, que recuou 0,2% no ano passado. Em 2020, foi o setor que puxou o PIB brasileiro em meio à queda geral da economia, com alta de 3,8%, ao passo em que serviços e indústria caíram. 

O órgão explica que a queda em 2021 ocorreu, principalmente, por conta da estiagem prolongada e das geadas. Mesmo com o crescimento de 11% na produção anual de soja, houve baixa na produção do café (- 21,1%), do milho (- 15%), e da cana-de-açúcar (- 10,1%). Na pecuária, o desempenho abaixo das expectativas se explica, sobretudo, pela queda nas estimativas de produção dos bovinos e de leite. 

A professora Margarida lembra que o ano de 2021 foi conturbado para o agronegócio. Ela estima que se, em vez de cair 7% no terceiro trimestre, o PIB do setor apenas tivesse ficado estagnado, o resultado da economia brasileira como um todo no ano passado poderia ter se aproximado mais dos 5%. 

“Essa queda da agropecuária a gente não explica por motivos econômicos. É um resultado que foi, basicamente, determinado por condições climáticas muito adversas que o Brasil vivenciou nas lavouras, como seca, geada e enchentes. Então, teve de tudo, e isso acabou impactando na queda de importantes produções de lavouras, que são relevantes na atividade agropecuária”, diz. 

Demanda interna
No ano passado, o consumo das famílias cresceu 3,6% e o do governo teve alta de 2%. Dessa forma, todos os componentes da demanda se recuperaram da queda em 2020. “Houve uma recuperação da ocupação em 2021, mas a inflação alta afetou muito a capacidade de consumo das famílias. Os juros começaram a subir. Tivemos também os programas assistenciais do governo. Ou seja, fatores positivos e negativos impactaram o resultado do consumo das famílias no ano passado”, afirmou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis. 

Outro resultado positivo foi o avanço da taxa de investimento, que saltou de 16,6% para 19,2% entre 2020 e 2021. Isso se deve ao avanço da indústria da construção e à produção interna de bens de capital. Para o professor e economista Adriano Paranaíba, o aumento do investimento é a notícia mais importante que o balanço do PIB traz. 

“Não tem como a gente fazer a economia crescer de forma que gere renda e emprego sem ser via investimento. Junto com ele também tivemos outro dado importante, que é a redução do gasto público de 2%, o que mostra que a pauta tem que ser adiantada para mais abertura de mercado, mais investimento privado, que é o que traz, de fato, o crescimento econômico. Uma economia mais aberta traria ainda mais investimentos e poderíamos sair mais rapidamente desse cenário de recessão técnica”, avalia. 

A economista Margarida ressalta que, na comparação com 2020, a taxa de investimento aumentou 17% em 2021. “Esse é um dado muito importante, porque diferente do consumo, que é um componente que estimula o PIB, o investimento, além de expandir o PIB, aumenta a capacidade produtiva da economia para os períodos seguintes. E para o investimento acontecer depende de expectativas favoráveis. Se essa taxa de investimento cresceu tanto, é um sinal de expectativas altamente favoráveis para o médio e longo prazo”, explica. 

Já a balança de bens e serviços apresentou alta de 12,4% nas importações e de 5,8% nas exportações. Ambos os indicadores caíram em 2020. “Como a economia aqueceu, o país importou mais do que exportou, o que gerou esse déficit na balança de bens e serviços. Isso puxou o PIB um pouco para baixo, contribuindo negativamente para o desempenho da economia”, justificou Rebeca Palis.

Comparativo
O PIB do quarto trimestre de 2021 cresceu 0,5% na comparação com o resultado do terceiro trimestre do ano, que vinha de queda de 0,1%. Vale lembrar que no primeiro trimestre do ano passado a economia subiu 1,4% e, no segundo, caiu 0,3%. Já em relação ao quarto trimestre de 2020, o PIB dos últimos três meses de 2021 aumentou 1,6%. 



Fonte: Brasil 61

Rússia x Ucrânia: o que pode afetar o Brasil

                                                                                    Liana Lourenço Martinelli (*)
            SÃO PAULO – Como não poderia deixar de ser, a guerra na Ucrânia pode afetar bastante o comércio exterior brasileiro, ainda que a corrente de comércio com a Rússia não seja significativa, pois, embora tenha a nona maior população do planeta, aquele país ocupa apenas o 36º lugar no ranking das nações que mais recebem produtos brasileiros, tendo importado, em 2021, US$ 1,7 bilhão, especialmente mercadorias ligadas ao setor agropecuário (soja e carnes). Por outro lado, é o sexto país que mais vende produtos para o Brasil: US$ 5,7 bilhões em 2021, segundo dados do Mi nistério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
            O setor que mais preocupa, porém, é aquele ligado a adubos e fertilizantes químicos, que responde por mais de 60% de tudo o que o Brasil compra da Rússia, que, aliás, é o principal fornecedor desses insumos no mundo. Tão importante é o setor que foi a razão pela qual o presidente brasileiro, mesmo diante da iminência da declaração de guerra da Rússia a Ucrânia, fez sua visita a Moscou, ainda que essa ação possa ser agora interpretada como uma afronta aos países que formam a União do Tratado Atlântico Norte (Otan) e à União Europeia (UE), parceiros mais i mportantes no contexto do comércio exterior brasileiro.
            Hoje, a Rússia é o principal parceiro comercial do Brasil no setor de fertilizantes, sendo responsável por 23% das nossas importações, especialmente de fosfato monoamônico, potássio e ureia. Para diminuir essa dependência, há a perspectiva de que uma empresa russa venha a reativar uma fábrica de fertilizantes em Mato Grosso do Sul. Mas, até aqui, a expectativa para 2023 é que o Brasil possa dobrar o volume de importações que faz da Rússia, desde que não ocorra nenhum desdobramento negativo da guerra na Ucrânia, como sanções por parte da Otan, da UE e mesmo dos Estados Unidos.
            A princípio, a atual crise pode se refletir de maneira positiva apenas num setor da área agropecuária. A Ucrânia é o quarto maior exportador de milho do planeta e, se ocorrerem as sanções previstas, os países europeus serão obrigados a buscar o grão em outros mercados, inclusive no Brasil.  Hoje, Rússia e Ucrânia respondem por um quinto das exportações mundiais de milho (18%). O mesmo pode ocorrer em outros segmentos: os dois países respondem por um terço das exportações globais de trigo (28%) e por 80% das exportações mundiais de óleo de girassol.
            Seja como for, esses possíveis benefícios não compensarão os prejuízos que podem advir dessa crise, pois, a persistirem agressões e retaliações, os custos logísticos e do frete poderão aumentar, com impactos diretos no comércio exterior, atingindo principalmente os insumos industriais que o Brasil costuma importar do Leste Europeu. Sem contar que a alta dos preços de commodities pode se agravar. Aqui se deve lembrar que o Brasil produz soja, mas antes necessita de fertilizantes que vêm da Rússia e de outros países para preparar o solo e aumentar a produtividade do plantio.
            Não se pode esquecer também que o planeta já vivia os problemas causados pela pandemia de coronavírus (covid-19) e que, para o segundo semestre de 2022, estava previsto o fim da crise dos contêineres, mas, se o conflito se estender e atrair outras nações, a cadeia logística mundial e a navegação podem ser prejudicadas ainda mais.
            Por enquanto, o que há é muita incerteza com os desdobramentos da guerra, mas a esperança é que os líderes venham a se sentar a uma mesa de negociações para buscar uma solução de paz. O que joga a favor dessa expectativa é que o comércio exterior está muito disseminado, contribuindo para que as retaliações não sejam tomadas de maneira intempestiva.
            Basta ver que os países da UE dependem muito do gás importado da Rússia e que uma interrupção nessa corrente de comércio afetaria sobremaneira a vida das populações. Por isso, a previsão é que, se sanções produtivas vierem por parte da Europa e dos Estados Unidos, serão brandas, mais para marcar posição. De qualquer forma, não se pode deixar de prever uma desaceleração mundial, com reflexos na economia brasileira. Tempos mais difíceis hão de vir.
__________________________________
(*) Liana Lourenço Martinelli, advogada, pós-graduada em Gestão de Negócios e Comércio Internacional, é gerente de Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG) do Grupo Fiorde, constituído pelas empresas Fiorde Logística Internacional, FTA Transportes e Armazéns Gerais e Barter Comércio Internacional. E-mail: lianalourenco@fiorde.com.br. Site: www.fiorde.com.br
 

BC divulga passo a passo para sacar dinheiro esquecido

O Banco Central (BC) divulgou hoje (2) o passo a passo para que pessoas físicas e empresas saquem recursos esquecidos em instituições financeiras. O agendamento dos saques começará na próxima segunda-feira (7) para os nascidos antes de 1968 e para empresas abertas antes deste ano.

Segundo o balanço mais recente do BC, cerca de 114 milhões de pessoas a 2,7 milhões de empresas acessaram o sistema de consultas criado para o resgate do dinheiro. Desse total, 25,9 milhões de pessoas físicas e 253 mil empresas descobriram que têm recursos a receber.

No caso de existência de saldos residuais em instituições financeiras, o próprio site informou uma data e um horário de retorno para agendar a retirada. Essa etapa exigirá conta nível prata ou ouro do Portal Gov.br.

Confira abaixo o passo a passo para a retirada do dinheiro:

Passo 1

Acessar o site valoresareceber.bcb.gov.br na data e no período de saque informado na primeira consulta. Quem esqueceu a data pode repetir o processo, sem esperar o dia 7 de março.

Passo 2

Fazer login com a conta Gov.br (nível prata ou ouro). Se o cidadão ainda não tiver conta nesse nível, deve fazer logo o cadastro ou aumentar o nível de segurança (no caso de contas tipo bronze) no site ou no aplicativo Gov.br. O BC aconselha ao correntista não deixar para criar a conta e ajustar o nível no dia de agendar o resgate.

Passo 3

Ler e aceitar o termo de responsabilidade

Passo 4

Verificar o valor a receber, a instituição que deve devolver o valor e a origem (tipo) do valor a receber. O sistema poderá fornecer informações adicionais, se for o caso. A primeira etapa da consulta só informava a existência de valores a receber, sem dar detalhes.

Passo 5

Clicar na opção indicada pelo sistema:

"Solicitar por aqui": para devolução do valor via Pix em até 12 dias úteis. O usuário deverá escolher uma das chaves Pix e informar os dados pessoais e guardar o número de protocolo, caso precise entrar em contato com a instituição.

"Solicitar via instituição": a instituição financeira não oferece a devolução por Pix. O usuário deverá entrar em contato pelo telefone ou e-mail informado para combinar com a instituição a forma de retirada.

Importante: Na tela de informações dos valores a receber, o cidadão deve consultar os canais de atendimento da instituição clicando no nome dela.

Calendário

Quem nasceu antes de 1968 ou abriu a empresa antes desse ano poderá conhecer o saldo residual e pedir o resgate entre 7 e 11 de março, no mesmo site. A própria página informará o horário e a data para pedir o saque. Caso o usuário perca o horário, haverá uma repescagem no sábado seguinte, em 12 de março, das 4h às 24h.

Para pessoas nascidas entre 1968 e 1983 ou empresas fundadas nesse período, o prazo será de 14 a 18 de março, com repescagem em 19 de março. Quem nasceu a partir de 1984 ou abriu empresa nesse ano, a data vai de 21 e 25 de março, com repescagem em 26 de março. As repescagens também ocorrerão aos sábados no mesmo horário, das 4h às 24h.

Quem perder o sábado de repescagem poderá pedir o resgate a partir de 28 de março, independentemente da data de nascimento ou de criação da empresa. O BC esclarece que o cidadão ou empresa que perderem os prazos não precisam se preocupar. O direito a receber os recursos são definitivos e continuarão guardados pelas instituições financeiras até o correntista pedir o saque.

Após o pedido de saque, a instituição financeira terá até 12 dias úteis para fazer a transferência. A expectativa é que pagamentos realizados por meio do Pix ocorram mais rápido. Nesta primeira fase, estão sendo liberados R$ 3,9 bilhões esquecidos em instituições financeiras. Em maio, haverá uma nova rodada de consultas, com mais R$ 4,1 bilhões disponíveis.

Além dos valores residuais em bancos, o cidadão pode ter outras fontes de dinheiro esquecido, como cotas de fundos públicos, revisão de benefícios da Previdência Social, restituições na malha fina do Imposto de Renda e até pequenos prêmios de loterias. A Agência Brasil preparou um guia para facilitar a busca por recursos adicionais.

Camex zera tarifas de importação de 30 produtos aeronáuticos

Desde ontem (2), 30 produtos ligados ao setor aeronáutico passam a entrar no país sem pagar Imposto de Importação. O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) zerou as tarifas nas importações para o uso em atividades relacionadas ao setor.

Entre os produtos beneficiados, estão impressoras, máquinas de corte, planadores, dirigíveis e aparelhos de telefone, desde que usados pelo setor aeronáutico.

Em nota, o Ministério da Economia informou que a medida alinha as alíquotas brasileiras ao Acordo sobre Comércio de Aeronaves da Organização Mundial do Comércio (OMC) A redução das alíquotas a zero foi proposta pela própria equipe econômica.

A Camex também atualizou a norma para importação de produtos aeronáuticos, estabelecendo os requisitos para que as empresas interessadas possam comprar produtos no exterior sem pagar Imposto de Importação.

Receita alerta para golpe de saque imediato da restituição do IRPF

A Receita Federal divulgou um alerta sobre mais uma tentativa de golpe envolvendo a restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Segundo o órgão, golpistas estão utilizando informações a respeito desses valores para lesar os cidadãos.

O órgão alerta para os cuidados com e-mails recebidos. “As comunicações da Receita Federal não possuem links de acesso por e-mail. Todas as informações recebidas devem ser confirmadas diretamente no Portal e-CAC, com acesso seguro por meio do Gov.br ou por certificado digital”, informou o Ministério da Economia, em nota.

Golpes do tipo são bastante comuns. Desta vez, com uma mensagem que traz no assunto Saque Imediato, os criminosos disponibilizam um link malicioso chamado Baixar Chave de Acesso. Os contribuintes não devem acessar o link.

IRPF 2022

A Receita Federal vai disponibilizar, em 7 de março, o Programa Gerador da Declaração (PGD), que marca o início da entrega da Declaração de Ajuste Anual de Imposto de Renda de 2022. O prazo termina às 23h59 do dia 29 de abril e, até lá, de acordo com o órgão, a expectativa é que 34,1 milhões de declarações sejam enviadas – desse total, estima-se que 60% terão valor a restituir.

Intermodal South America 2022 exige uso de máscaras e comprovante de esquema vacinal completo contra a Covid-19

Saúde e segurança em primeiro lugar! 2022 marca o retorno da Intermodal South America (o principal evento da América Latina para os setores logístico, intralogístico, de transporte de cargas, comércio exterior e de tecnologia associada a estes segmentos) aos pavilhões e o reencontro entre os principais players das cadeias de suprimentos, armazenagem e distribuição de todo o mundo. 

 

A volta à dinâmica dos eventos presenciais exigiu dos organizadores agilidade para atender a todos os protocolos de saúde e segurança exigidos e para oferecer ao mercado um ambiente seguro para os visitantes e profissionais que fazem a Intermodal acontecer. “Além de implementar todos os protocolos de segurança estabelecidos pelas autoridades locais e pelas organizações sanitárias internacionais, a Informa Markets coloca em prática as ações desenvolvidas no Informa AllSecure - um conjunto próprio de processos de saúde e segurança que tem o intuito de oferecer toda a tranquilidade e confiança aos participantes do evento, de maneira que se sintam parte de um ambiente controlado”, afirma o diretor da Intermodal e do portfólio de infraestrutura da Informa Markets Brasil, Hermano Pinto Jr.

 

Por isso, o uso de máscaras de proteção facial será obrigatório durante todo o evento - que será promovido de 15 a 17 de março de 2022, no São Paulo Expo, em São Paulo (SP) - , bem como a apresentação do comprovante vacinal completo contra a Covid-19 (por meio do aplicativo ConecteSUS ou da caderneta de vacinação física) na entrada da feira. Da mesma maneira, será realizada a aferição de temperatura de todo o público nos portões de acesso ao evento.

 

Outra medida adotada, com o intuito de evitar aglomerações no evento, está na forma como as credenciais dos visitantes serão emitidas: elas devem ser impressas pelos próprios inscritos e levadas à feira. Para isso, basta se inscreverem no site da Intermodal (www.intermodal.com.br) - ao fazê-lo, as credenciais serão enviadas automaticamente aos e-mails cadastrados, prontas para a impressão.

 

O evento presencial contará ainda com outras iniciativas de segurança, como: disponibilização de dispensers de álcool em gel nas áreas comuns da feira e controle de acesso ao pavilhão (de acordo com a capacidade estabelecida pela prefeitura de São Paulo). Sem contar uma estrutura intensificada de atendimento médico e sinalizações/orientações referentes aos cuidados contra a Covid-19 disponíveis em todo o evento.

 

Exposição e Programação - Destaque também para o exclusivo espaço de exposição e networking da Intermodal 2022, que já conta com mais de 200 marcas expositoras, nacionais e internacionais, e com as últimas novidades em produtos, serviços e tecnologias para os setores contemplados pelo evento. Entre as companhias com participação garantida estão nomes como: MSC, DHL, American Airlines, Brasil Terminal Portuário, Log-In Logística, Porto de Santos, Porto do Pecém, Porto do Rio Grande, JSL Logística, Jadlog, Brado Logística, DP World, Imetame Logística, Latam Cargo, Liebherr, Coopercarga, Brink’s, United Nations Freight Trading Logistics, Modal GR e muitas outras. Mais detalhes - https://bit.ly/3I4qHNP

 

Assim como para a inédita grade de programação do evento, que traz um amplo temário de debates com os principais especialistas e formadores de opinião do setor. À exemplo da XXV Conferência Nacional de Logística (CNL), promovida em parceria com a Associação Brasileira de Logística (Abralog), que propicia a discussão sobre Aceleração Digital, Colaboração e Excelência em Logística ao longo dos três dias de feira. Mais informações - https://bit.ly/3I3C2hg

 

“Tudo isso poderá ser acompanhado também de forma virtual, já que a Intermodal 2022 será realizada, pela primeira vez na história, em formato híbrido e os visitantes poderão acompanhá-la tanto fisicamente quanto virtualmente, com transmissão de toda a CNL e dos outros eventos de conteúdo programados, além de flashes exclusivos do que estará acontecendo dentro do pavilhão”, conclui Hermano.

 

Serviço:

 

Intermodal South America 2022

Quando: 15 a 17 de março de 2022.

Horário: Das 13 às 21 horas. 

Onde: São Paulo Expo - São Paulo (SP).

 

 

Sobre a Intermodal - www.intermodal.com.br

A Intermodal, hoje, se transformou em uma plataforma de negócios completa para os setores de logística, intralogística, transporte de cargas e comércio exterior, gerando negócios, relacionamentos e entregando conteúdos de qualidade em todos os ambientes: digital e físico, sinergicamente. Atualmente, possui uma base de dados qualificada, com mais de 150 mil contatos de profissionais do setor e diversos canais, como plataforma digital, website, redes sociais e uma plataforma de conteúdos e negócios exclusivos, com os quais consegue promover marcas, lançar produtos, gerar leads e realizar ações personalizadas para obtenção de um melhor retorno dos investimentos, com mais foco e assertividade.

 

Sobre a Informa Markets  

A Informa Markets cria plataformas para indústrias e mercados especializados em fazer negócios, inovar e crescer. Seu portfólio global é composto por mais de 550 eventos e marcas internacionais, sendo mais de 30 no Brasil, em mercados como Saúde e Nutrição, Infraestrutura, Construção, Alimentos e Bebidas, Agronegócio, Tecnologia e Telecom, Metal Mecânico, entre outros. Oferecendo aos clientes e parceiros em todo o mundo oportunidades de networking, de viver experiências e de fazer negócios por meio de feiras e eventos híbridos, conteúdo digital especializado e soluções de inteligência de mercado, construindo uma jornada de relacionamento e negócios entre empresas e mercados 365 dias por ano. Para mais informações, visite www.informamarkets.com.br ou entre em contato pelo e-mail institucional@informa.com

Empresário catarinense Leonardo Straliotto participa de evento para gestores do Brasil

O CEO e fundador do Grupo Stra Leonardo Straliotto, referência em vendas e distribuição de produtos para farmácias, hospitais, laboratórios, bancos de sangue e consumidores finais de todo território brasileiro, participou da Imersão e Mentoria Gestão 4.0, programa de formação do G4 Educação, edtech com foco em educação executiva. O evento voltado para fundadores, líderes e gestores de negócios de grandes empresas brasileiras foi realizado ao final de fevereiro.

 

Durante o encontro, o executivo trocou experiências com nomes como: Tallis Gomes, co-founder e chairman do G4 Educação e founder da Singu e Easy Taxi, que se tornou um case icônico - o empresário levou sua empresa para 35 países em 4 anos e conta isso em seu livro best-seller "Nada Easy" -; Bruno Nardon, co-founder do G4 Educação e founder da Kanui e Rappi, duas empresas cujo valor de mercado somado ultrapassa bilhões, e Alfredo Soares, que, além de co-founder do G4 Educação, é Presidente da Loja Integrada e sócio da VTEX, bem como founder da Xtech Commerce e autor dos livros best-sellers “Bora Vender” e “Bora Varejo”. 

 

“O Grupo Stra está sempre atento às novidades, em termos de soluções e treinamentos que contribuam com a jornada dos nossos stakeholders em saúde. Prova da nossa profissionalização são os resultados e o crescimento constante da nossa participação de mercado no Brasil. E, por isso, participar de uma imersão com os maiores gestores e empreendedores do país foi uma jornada rica de conhecimento, ferramentas e de networking”, avalia Leonardo Straliotto.

 

Ao todo, o evento promovido pelo G4 Educação teve 3 dias de imersão, 30 horas de duração, 4 sessões de mentoria e reuniu cerca de 50 executivos e empresários brasileiros de diversas regiões do país.

 

Sobre o Grupo Stra

Fundado em 2009 por Leonardo Straliotto, o Grupo Stra é referência em vendas e distribuição de produtos na área de saúde e bem-estar. Possui sede em Santa Catarina e atua em território nacional com a venda de itens importados para farmácias, hospitais, laboratórios, bancos de sangue e consumidores finais. Além do e-commerce Stra Medical, possui amplo portfólio de produtos com marcas próprias em áreas como: suplementos alimentares, exames citopatológicos, testes de urease, biópsias, entre outros. É responsável pela concepção, desenvolvimento, fabricação e distribuição do inovador Flux Air, dilatador nasal interno indicado para o tratamento de problemas respiratórios como: rinite, sinusite, desvio de septo e ronco, além de auxiliar na falta de disposição e rendimento em atividades físicas.

Mais informações: https://grupostra.com.br

 

Concurso Brasileiro de Cervejas inicia como o maior do mundo em cervejarias independentes

Às vésperas de seu início, o Concurso Brasileiro de Cervejas (CBC), que começa no sábado (05), em Blumenau, traz o reconhecimento da competição como a maior do mundo em número de cervejarias independentes. O que sustenta o título é o recorde de mais de 3,5 mil rótulos inscritos para a edição, a décima do evento. "Não é nenhum exagero afirmar que temos mais da metade do setor nacional inscrito, o que nos confere orgulho, porém muita responsabilidade", afirma Develon da Rocha, presidente da Associação Blumenauense de Turismo, Eventos e Cultura (Ablutec), organizadora do concurso e do primeiro Congresso Internacional da Cerveja (Conib), que acontecerá nos dias 9 e 10 de março.

Os dois eventos serão no Don Concept Hall, na cidade que leva o título de Capital Brasileira da Cerveja. O Concurso Brasileiro de Cervejas reunirá mais de 100 renomados jurados, nacionais e internacionais, além do ineditismo da parceria com o Brussels Beer Challenge, da Bélgica, e com o Barcelona Beer Challenge, da Espanha. "Será uma valiosa troca de conhecimento que facilitará o intercâmbio de jurados e agregará ainda mais qualidade ao portfólio das cervejarias participantes do concurso", afirma Rocha. Esta troca incorrerá em isenção da taxa de inscrição na disputa europeia de 2022 aos três primeiros colocados no Best of Show - prêmio de Melhor Cerveja no CBC - e presença confirmada de sommeliers e palestrantes europeus nas próximas edições no Brasil.

Congresso Internacional da Cerveja

De caráter global, é uma oportunidade única para os profissionais do setor atualizarem seus conhecimentos na área da ciência e de mercado. Híbrido, contará com 20 palestrantes e degustação da cerveja polonesa Grodziskie. Um exemplo que chancela a importância do Conib é a presença de importantes palestrantes internacionais do segmento, como Kilian Kittl, gerente de Projetos do European Beer Star - organizado na Alemanha pela Private Brauereien, que tutela a excelência das cervejarias familiares daquele país.

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