sábado, 20 de abril de 2024
19/04/2024

Entidades querem restringir a importação de leite


Mobilização contra o aumento do volume de importação de leite subsidiado, principalmente da Argentina, está sendo estimulada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc).

O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, diz que os transtornos que a cadeia produtiva do leite tem enfrentado – estiagens, enchentes e excesso de importação – recomendam a formulação de uma nova política pública para o desenvolvimento do setor, priorizando a matéria-prima local e o trabalho dos produtores brasileiros.

Nesse sentido, “é muito importante que cada Estado tome uma iniciativa para reduzir a compra do leite de outros países em uma atuação coordenada do setor em todo País”. Alguns Estados elevaram a alíquota de 0% para 12% aos importadores de leite em pó e de 2% para 18% na venda de produto fracionado. Em  outros, os lácteos importados foram excluídos da cesta básica, com aumento de ICMS sobre o leite importado.

Pedrozo informa que a CNA está elaborando um estudo para a aplicação de direitos antidumping à Argentina, com o objetivo de proteger o setor lácteo nacional. O dirigente lembra  que a excessiva importação de leite iniciada no primeiro semestre do ano passado achatou a remuneração do produtor nacional, impactando negativamente a competividade do pequeno e médio produtor de leite. As importações brasileiras de lácteos da Argentina e do Uruguai, em 2023, praticamente dobraram.

O presidente observa que grande parte dos produtores rurais atua na área de lácteos e que a crise no setor derruba a renda das famílias rurais. A forte presença de leite importado no mercado brasileiro provocou queda geral de preços, anulando a rentabilidade dos criadores de gado leiteiro.

            Pedrozo defende um debate do setor produtivo com o Ministério da Agricultura e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar para a definição de medidas de fortalecimento da pecuária leiteira no País com foco no aumento da produção e no fortalecimento do pequeno e do médio produtor de leite. Dessa forma será possível estimular, simultaneamente, a produção e o consumo, abrangendo a redução da tributação, combate às fraudes, criação de mercado futuro para as principais commodities lácteas, manutenção de medidas antidumping e consolidação da tarifa externa comum em 35% para leite em pó e queijo, além da utilização de leite e derivados de origem nacional em programas sociais.

            “Não podemos deixar nenhum produtor desamparado, por isso a mobilização das  Federações estaduais de agricultura e união de todo o setor são fundamentais para mudar o cenário de baixos preços pagos pelo litro de leite e altos custos de produção”, defende.

Pedrozo alerta que a crise na cadeia do leite afeta diretamente a agricultura familiar, levando milhares de produtores a abandonar a atividade, que já registra forte concentração da produção em Santa Catarina. “Talvez uma das soluções seja regular a importação, criando gatilhos e barreiras para que seu exagero não destrua as cadeias produtivas organizadas existentes”, sugere.



Blog

Conab estima produção total de 289,6 milhões de toneladas de grãos para safra 2021/22

Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou na quinta-feira (26/08), as Perspectivas para a Agropecuária Safra 2021/22 – Edição Grãos, publicação que traz as principais variáveis de mercado e as tendências para as culturas de soja, arroz, feijão, algodão e milho. Os dados apontam para uma produção total de 289,6 milhões de toneladas de grãos para a safra 2021/22. 

A publicação aponta, de forma geral, para a manutenção de preços em patamares remuneradores para as principais culturas, além de um novo recorde na produção de soja (141,3 milhões de toneladas) – mantendo o Brasil como o maior produtor e exportador da oleaginosa no mundo – e também recorde na produção de milho (115,9 milhões de toneladas).

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) ressaltou a importância da disponibilização de informações para que produtores tomem decisões mais orientadas para planejar sua produção. “Isso é muito importante principalmente para os médios produtores, que terão informações cada vez mais seguras para a suas tomadas de decisão, desde a época de plantio até de quando vender e para conhecer os números que temos tanto no mercado interno mas também nos mercados externos”, disse.  

Outro destaque é a projeção de recuperação de produtividade na casa dos 29% para o milho, após um ano marcado pela quebra em razão dos fatores climáticos. Além disso, espera-se uma recuperação dos estoques de passagens de milho, finalizando o próximo ciclo em 9,9 milhões de toneladas. A projeção é de recuperação das exportações do produto, saindo de 23,5 milhões de toneladas neste ano safra para 39 milhões de toneladas no próximo ano.

Para o arroz, a expectativa é de um pequeno aumento de produção (+0,4%), com projeção aproximada de 11,8 milhões de toneladas. Já para o feijão, a perspectiva é de manutenção de área e aumento da produção, devido à recuperação da produtividade (+5,65%), que foi afetada no último ciclo. Com isso, há a projeção de recuperação da produção e dos estoques finais, que voltarão a valores próximos ao da média dos últimos 5 anos.

Em relação ao algodão, a retomada da demanda pelo produto – vinda de importantes consumidores asiáticos –, o dólar valorizado e a menor produção dos EUA contribuíram para uma forte valorização dos preços internacionais, o que permitiu que o Brasil batesse recorde de exportações. Boa parte da safra a ser plantada já está comercializada e os produtores se esforçam para se firmarem no mercado internacional como exportadores regulares. As projeções da Companhia indicam uma elevação de 13,4% da área a ser plantada na safra 2021/22.

Sobre as Perspectivas

Nas Perspectivas para a Agropecuária, que chega ao seu oitavo ano, o leitor pode conferir estimativas detalhadas sobre área, produtividade, produção, consumo, exportações, importações, estoques, custos, preços e rentabilidade na Safra 2021/2022, além de um quadro de oferta e demanda, com as variáveis referentes às safras anteriores. O estudo também aborda questões como perspectivas econômicas, tendo como ponto de partida o desafiador cenário mundial.

Nesta publicação, foram adicionados modelos de séries temporais e modelos econométricos de rentabilidade e de preços reais para a previsão da área e produtividade agrícola para o próximo ciclo. Além disso, o documento conta também com cálculos da previsão do PIB Agropecuário em 2022, realizados pelo Instituto de Pesquisa de Economia Aplicada (Ipea) com base em dados da Conab.

As Perspectivas para a Agropecuária têm o objetivo de contribuir para a previsibilidade do setor, para a redução das assimetrias de informações e para o aumento da transparência das operações. A partir dos dados apresentados, diversos atores com participação no cenário agro poderão compreender o que esperar para o próximo ciclo e, por meio das análises, tomar decisões de maneira mais estratégica e com maior segurança.

Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

 
Portonave apoia o Proerd em Navegantes

Mais uma vez, a Portonave patrocina o Programa Educacional de Resistências às Drogas e à Violência – Proerd da Polícia Militar de Santa Catarina, em Navegantes. Materiais como notebook, camisetas, estojos, copos, mochilas e o mascote Leão Dare foram adquiridos pela empresa e entregues no início deste mês, no 25° Batalhão de Polícia Militar.

 

Neste ano, por conta das restrições da pandemia, o programa inicialmente atenderá sete escolas e mais de 350 estudantes das redes públicas e privadas de ensino, com todas as restrições e protocolos sanitários necessários. Em 2019, a Portonave já havia apoiado o programa, que teve mais de 25 mil estudantes formados.

 

Desde então, a cada ano, a integração da Polícia Militar com as escolas e famílias encontram uma forma de contribuir para o fortalecimento da cultura e da paz. Uma iniciativa que visa à valorização da vida e a construção de uma sociedade mais segura e saudável, por meio da educação, capacitação de crianças e adolescentes e da formação de cidadãos.

Comunicado ao mercado: Wolff Cargo Serviços Logísticos

A Wolff Cargo Serviços Logísticos, de Itajaí, comunica ao mercado que a partir da data de hoje se integra à WOLFF HOLDING INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA, denominada WOLFF GROUP, trata-se de uma holding de capital fechado que engloba também as empresas Wolff Assessoria Aduaneira, Wolff Terminais e Wolff Florestal e Transportes.

Comunicamos ainda que a integração à holding não implica na fusão das empresas, as quais continuarão operando de forma independente e autônoma, cada uma em seu respectivo campo, porém com a possibilidade de atuação conjunta em projetos específicos que envolvam o desenvolvimento de soluções integradas para melhor atender as necessidades de nossos clientes.

A Wolff Group, juntamente com a Wolff Cargo tem seu endereço alterado a partir de 29 de agosto. Estarão sediadas no Absolute Businnes & Hotel, localizado estrategicamente ao lado do Porto de Itajaí, Receita Federal e outros entes atrelados às operações de comércio exterior.

O sócio fundador da Wolff Cargo, Jackson Emiliano Wolff, agora assume a frente da WOLFF GROUP como CEO, agregando à holding o  know-how e expertise adquiridos em uma carreira de mais 30 anos atuando em diversos segmentos da Logística e Comércio Exterior.

www.wolffcargo.com

Marina Itajaí anuncia construção de alameda comercial e nova fase de expansão

O aquecimento do mercado náutico no último ano, como é o caso do acréscimo de 20% nas vendas de barcos, conforme dados da associação Brasileira dos Construtores de Barcos e Seus Implementos (Acobar), também beneficiou diversos outros setores ligados a náutica, como: marinas, prestadores de serviços e comércio de produtos. Para atender essa crescente demanda, em Santa Catarina, a Marina Itajaí, que é uma das maiores marinas do país, investe R$ 1,2 milhão na ampliação do mix de lojas e do centro de serviços. A obra já iniciou e está prevista para ser concluída em outubro deste ano.

 

“Estamos ampliando a nossa área comercial e de serviços para oferecer espaços mais modernos para nossos clientes. Nosso objetivo é trazer operações cada vez mais segmentadas e qualificadas, e seguirmos como referência em turismo e entretenimento ligados à náutica”, explica o diretor da Marina Itajaí, Carlos Gayoso de Oliveira. 

 

Serão cinco novos comércios e 12 lojas de serviços que estão sendo reestruturadas, totalizando 450 metros quadrados. Além da empresa de aluguel de lanchas DDB Yatchs, de importação de veleiros Mastermarine e de venda de cotas de barcos Cia Lake, haverá duas novas empresas na alameda comercial:  um café gourmet com armazém e uma adega de bebidas premium. 

Reestruturação do píer flutuante

Além da expansão da área comercial e de serviços, com a alta procura por vagas molhadas, está prevista para os próximos meses a ampliação do número de vagas para embarcações e reestruturação do acesso aos píeres flutuantes que contarão com acesso individual por meio digital. Atualmente, a Marina Itajaí conta com 200 vagas molhadas e 155 vagas secas. 

“Com um número maior de barcos navegando na costa brasileira, a procura por vagas também cresceu e por isso pretendemos modernizar o acesso e ampliar o píer C para desenvolver ainda mais a nossa capacidade de atendimento”, enfatiza Oliveira.

Sobre a Marina Itajaí


Com início das operações em 2016, a Marina Itajaí está localizada no centro de Itajaí, SC, ao lado do Centreventos. Oferece 355 vagas, sendo 155 vagas secas e 200 vagas molhadas. Modernos equipamentos como ForkLift para até 12 toneladas e TravelLift para até 75 toneladas, são um diferencial na sua configuração, além do posto de combustível com bandeira BR, sendo a única marina no sul do país com Diesel Verana. Possui espaço gastronômico com dois restaurantes internacionais, o Zephyr Seafood & Nikkei e o Amare Restaurante e Bar, com amplo estacionamento, ponto de carregamento de carros elétricos e heliponto. É a única marina do Brasil com certificação internacional ISO 14.001/2015, relacionada ao sistema de gestão ambiental.

www.marinaitajai.com

Prazo para participar do Programa Catarinense de Recuperação Fiscal termina na próxima semana

O Programa Catarinense de Recuperação Fiscal (Prefis) de 2021 termina na próxima terça-feira, 31. Lançada há um mês, a medida da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) oferece descontos sobre multas e juros de até 90%.

Pelo programa, é possível regularizar débitos dos Impostos sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD); e Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). 

Em relação ao ICMS, podem ser objeto do Prefis-SC/2021 os créditos tributários constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive os ajuizados, para fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2020. “Para minimizar os efeitos da pandemia de Covid-19, o Governo do Estado lançou esta edição do programa. No caso do ICMS, para os fatos geradores acontecidos entre os dias 1º de março e 31 de dezembro de 2020, há a possibilidade de parcelamento das multas e juros em até 60 vezes, com desconto gradativo”, diz a diretora de Administração Tributária, Lenai Michels.

Sobre o ITCMD, é necessário que os créditos tributários tenham ocorrido até 31 de dezembro de 2020, inscritos ou não em dívida ativa. A redução sobre multas e juros varia entre 70% e 90%. Para os contribuintes com pagamento de IPVA atrasado, cujos fatos geradores tenham sido até 31 de dezembro de 2020, o desconto sobre multas será de 90%. “Lembrando que tanto para ITCMD quanto para IPVA é necessário que o pagamento seja em cota única até a próxima terça-feira”, alerta Lenai.

A adesão ao Prefis-SC/2021 deverá ser efetuada no site da Fazenda pelo Sistema de Administração Tributária (SAT). Dúvidas e outras informações serão atendidas pela Central de Atendimento Fazendária (CAF), neste link, ou no 0300-645-1515, das 13h às 18h, de segunda a sexta-feira. A SEF  disponibilizou também o email: prefis2021@sef.sc.gov.br.

Meeting promovido pela CDL BC e Experia Lab debate experiência em lojas físicas na era digital

Nunca se falou tanto na experiência do cliente como na atualidade. E faz todo o sentido. Com um mercado saturado de ofertas parecidas – quando não iguais – a melhor maneira de atrair para a compra é proporcionar uma experiência agradável ao público. Esse caminho, que vai desde a escolha do produto na vitrine até a definição da forma de pagamento, é essencial para o cliente concluir a compra de forma positiva e com grandes chances de voltar no futuro. 

O tema será foco do meeting “Novo Varejo. Como Oferecer Experiências Memoráveis e Preparar o Ponto de Venda Para a Era Digital”, com o arquiteto e diretor criativo da Tonin + Fonseca e da Experia Lab, Paulo Eduardo Tonin, e a comerciante Luciene Vieira no dia 24 de agosto (terça), às 19h30, no auditório da CDL de Balneário Camboriú. O evento também será transmitido pelas mídias sociais da entidade (Youtube, Facebook, Instagram: @cdl.bcsc). A mediação será de Juliano Zickuhr.

Especialista na área, Paulo Eduardo Tonin explica que o Design de Experiência é um conjunto de métodos que analisa o comportamento do cliente em toda a sua jornada de compra, desde antes da entrada na loja até o momento que retorna para a sua casa. Essa visão ampla e estratégica, segundo Tonin, permite mapear e aprimorar os diversos pontos de contato entre a marca e o público, fazendo com que a experiência de compra se torne mais prazerosa, memorável e, consequentemente, mais lucrativa para as empresas. “Isso inclui refletir sobre itens como a atmosfera sensorial da loja, o atendimento, as embalagens e a exposição dos produtos, que podem trazer sensações como aconchego, alegria, melancolia ou desejo de compra”, exemplifica.

Lojista do setor de moda, Luciene Vieira avalia que o acesso ilimitado à informação proporcionado pela era digital gerou um consumidor muito mais exigente e conectado. “Desde os primórdios das trocas comerciais, todo consumidor precisa ser encantado de alguma forma. A diferença é que, na era da internet, o encantamento precisa iniciar muito antes do público entrar na loja e seguir com experiências agradáveis depois que a compra for finalizada. Desta forma, a chance é muito maior de conseguir o que qualquer empresário busca: um cliente encantado que irá defender a marca e divulgar para suas redes de contatos”, observa Luciene.

Promovido pela CDL de Balneário Camboriú e Experia Lab, o meeting faz parte das ações de aniversário de 44 anos da entidade, comemorado em agosto. O público pode acompanhar o evento de duas formas: presencial (Auditório da CDL BC) e online (via redes sociais da entidade, no Youtube, Facebook e Instagram @cdl.bcsc). Basta acessar o site da entidade www.cdlbc.com.br para ser direcionado a uma das mídias de transmissão. Devido à limitação de público no espaço, quem for prestigiar o evento na CDL precisa confirmar presença pelo whatsapp (47) 99694-6188.

AGENDA
Meeting “Novo Varejo. Como Oferecer Experiências Memoráveis e Preparar o Ponto de Venda Para a Era Digital
Debatedores: Paulo Eduardo Tonin (especialista em Design de Experiência) e Luciene Vieira (lojsita), com medição de Juliano Zickuhr
Data: 24 de agosto (terça)
Horário: 19h30
Local: CDL de Balneário Camboriú, rua 902, 530, Centro, e pelas mídias sociais da CDL BC (Youtube, Facebook e Instagram @cdl.bcsc). Basta acessar o site da entidade www.cdlbc.com.br para ser direcionado a uma das mídias de transmissão
Valor: Gratuito (vagas presenciais limitadas)
* Necessário confirmar presença pelo whatsapp (47) 99694-6188

Paulo Ricardo Schwingel é indicado ao Prêmio Bunge

Paulo Ricardo Schwingel, professor da Escola do Mar, Ciência e Tecnologia da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) foi indicado, pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), ao Prêmio Fundação Bunge, na categoria Vida e Obra da área Ciências Agrárias - Impactos das mudanças climáticas na produção de alimentos.

Schwingel é graduado em Oceanologia, tem mestrado em Oceanografia Biológica e doutorado em Ciências Naturais. Atualmente é professor da Univali nos cursos de Engenharia Ambiental e Sanitária e Oceanografia e no mestrado e doutorado em Ciência e Tecnologia Ambiental.

 

Como pesquisador, atua nas áreas de dinâmica populacional, manejo e conservação de recursos pesqueiros marinhos; ictiologia (elasmobrânquios e teleósteos) e recursos hídricos (gestão de bacias hidrográficas e qualidade ambiental de rios e estuários).

 

A premiação é um dos mais importantes reconhecimentos de mérito científico, literário e artístico do País. São contemplas duas personalidades pelo conjunto de seus trabalhos (categoria Vida e Obra) e dois jovens talentos de até 35 anos que se destacam em seus campos de atuação (categoria Juventude).

 

Em novembro, em cerimônia on-line, os agraciados receberão o prêmio que contempla, além do reconhecimento público, medalha de ouro e quantia de R$ 150 mil para Vida e Obra e medalha de prata e R$ 60 mil para Juventude.

Gás natural em SC: proteger o mercado abastecido como um método regulatório necessário, por Leonardo Estrella

O mercado de gás natural no país vive um momento de transição com duas principais alterações: abertura do mercado de suprimento e acesso por novos players ao transporte (o que ainda depende de regulação da ANP) e potencial saída da Petrobras (a Gaspetro está à venda) do elo da distribuição.

O setor de distribuição de gás natural em Santa Catarina é um serviço regulado, que opera fruto de concessão pública e atinge resultados positivos em cada exercício - um setor lucrativo que, via de regra, mais distribui dividendos do que investe em infraestrutura. Todos os Estados que abastecem ao mercado possuem composições acionárias no qual o capital das empresas é, maioritariamente, privado.

Com 1% da área geográfica do país, SC se destaca nacionalmente no setor, puxado pela força da industrialização catarinense e suas especificidades regionais. São 65 cidades atendidas (14,38% dos municípios abastecidos no país), quase 1.300 km de rede implantada e mais de 300 indústrias atendidas, que juntas representam por volta de 50% do PIB deste segmento.

Dentro dessa realidade cabe um ponto de atenção. O mesmo pecado cometido pela Petrobras de se afastar do seu propósito original de dar ao país a soberania e independência energética, fruto de um forte processo "empresarização", deve servir de exemplo para as distribuidoras estaduais. O mercado é a razão da existência do serviço concebido e ele deve ser preservado.

Do ponto de vista econômico e do desenvolvimento regional é descabido e sem propósito ampliar significativamente o investimento em infraestrutura em territórios como o catarinense, que tem fatia importante do PIB atendida, se isso significa onerar as tarifas e fragilizar a competitividade de um setor que é exitoso na sua história. Noutros termos, deve-se encontrar o equilíbrio entre investimentos, remuneração e, em especial, tarifação. Diálogo oportuno no momento em que SC vê uma distribuidora paulista adquirir do supridor gás natural a preços muito mais competitivos e, ao mesmo tempo, o mercado enfrenta gargalo na oferta em razão da ausência histórica dos investimentos necessários em gasodutos de transporte.

Há um grau de irracionalidade quando se fomenta uma falsa privatização de um setor de capital privado, fortalecendo os interesses de oligopólios empresariais da cadeia produtiva do petróleo e gás, não garantindo preços mais competitivos aos usuários finais, e ignorando a ciranda dos ciclos econômicos, se distanciando da necessidade de resposta aos períodos da economia.

Ignacio Rangel defendia nas décadas de 70 e 80, quando Brasil passava por um processo de estatização de diversos serviços, atingindo mais de três centenas de empresa públicas federais e crescendo acima da média mundial nos padrões da antiga URSS e do Japão, que "é descabido e sem propósito ser estatista ou privatista dentro do abstrato". Para o economista, o que deve ser discutido é o que, quando e o porquê de privatizar ou estatizar.

Neste cenário, o Estado de SC está diante de uma oportunidade ímpar e com dinheiro em caixa que pode garantir, ao adquirir a parte da Gaspetro na companhia de gás estadual, que a competitividade de parte importante do pujante setor industrial catarinense seja protegido na linha do tempo da concessão do serviço, que finda em 2044.

Por Leonardo Mosimann Estrella, mestrando da Udesc; voluntário no Instituto Ignacio Rangel; empregado público na SCGÁS

Caixa tem lucro de R$ 10,8 bilhões no primeiro semestre de 2021

A Caixa lucrou R$ 6,3 bilhões no segundo trimestre de 2021. O valor representa aumento de 144,7% na comparação com o mesmo período de 2020. Com o resultado, o lucro total do banco no semestre chega a R$ 10,8 bilhões. Se comparado ao primeiro semestre do ano passado, o lucro do banco aumentou 93,4%. Os números são destaque dos resultados econômicos apresentados hoje (19) pela Caixa.

O saldo na carteira de crédito total obtido no segundo trimestre está em R$ 816,3 bilhões, o que representa crescimento de 13,4%, se comparado ao segundo trimestre de 2020. Já o saldo em poupança apresentou uma evolução de 2,1% em 12 meses, chegando a R$ 371,4 bilhões.

As contratações de crédito imobiliário cresceram 101,3% no primeiro semestre, na comparação com igual período do ano anterior, totalizando R$ 37,4 bilhões. No mesmo período, o volume de contratações Agro aumentou 79,3%, percentual que corresponde a R$ 5,8 bilhões.

Segundo os resultados econômicos da Caixa, foram contratados R$ 17,6 bilhões em crédito consignado no segundo trimestre, valor que é 35,9% maior do que o obtido no primeiro trimestre de 2021.

A economia estimada pelo banco para o triênio 2019-2021 está em R$ 333,6 milhões, com a devolução de 133 imóveis administrativos feitas até junho. As despesas com pessoal caíram 0,6% em 12 meses.

A renegociação de aluguéis, atualizado a Valor Presente Líquido (VPL), possibilitou, ao banco, uma economia de R$ 4,2 bilhões, considerando a perpetuidade dos contratos. Já a devolução dos imóveis – também atualizada a VPL e considerando a perpetuidade dos contratos – representa uma economia de R$ 6 bilhões.

Plano de expansão

De acordo com o plano de expansão da Caixa, está prevista a inauguração de 268 novas unidades. Destas, 168 voltadas ao atendimento de clientes do varejo e 100 unidades especializadas no agronegócio.

O IPO (da sigla em inglês para oferta pública inicial de ações) da Caixa Seguridade registrou volume financeiro de R$ 5 bilhões. Foram vendidas 17,25% de ações da Caixa Seguridade a 150 mil investidores. Além disso, cinco parcerias estratégicas foram concluídas com essa empresa de seguridade, a um valor total de R$ 9,8 bilhões. Já o desinvestimento total no Banco PAN, controlado conjuntamente pela Caixa Participações S.A., gerou lucro líquido de R$ 2 bilhões.

A margem financeira do banco ficou em R$ 11,1 bilhões, valor 19,7% maior do que o registrado no segundo trimestre do ano passado e 0,8% maior do que o registrado no primeiro trimestre de 2021.

CNI: alta na produção e no emprego mostra aquecimento da indústria

A produção industrial apresentou crescimento pelo terceiro mês consecutivo em julho e o emprego no setor não cai há 13 meses, de acordo com dados apresentados pela pesquisa Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de evolução do nível de produção industrial cresceu 1,7 ponto em relação a junho e fechou em 53,7 pontos, acima da linha de 50 pontos, o que indica aumento da produção.

O indicador varia de 0 a 100 pontos, sendo 50 pontos a linha de corte. Quanto mais acima da linha divisória, maior e mais intenso é o aumento da produção na comparação com o mês anterior.

De acordo com a CNI, o emprego industrial também segue em trajetória de expansão. O índice de evolução do número de empregados alcançou 52 pontos. Nos últimos 13 meses, o indicador de evolução do número de empregados ficou acima da linha de 50 pontos em 12, o que revela alta do emprego industrial frente ao mês anterior. Além disso, a utilização da capacidade instalada (UCI) ficou em 71%, a maior para o mês de julho em oito anos.

Por outro lado, os estoques caíram em julho e permanecem abaixo do planejado pelas empresas. Ainda assim, para a entidade, a situação é melhor que no segundo semestre de 2020, quando a falta de insumos atingiu o ponto mais crítico.

Para os próximos seis meses, as expectativas são positivas e têm elevado as intenções de investimentos do setor, acrescenta a CNI. Os empresários esperam aumento da demanda e das exportações e, consequentemente, do número de trabalhadores e da compra de matérias primas.

A pesquisa Sondagem Industrial está disponível na página da CNI.  

Guedes fala em modernizar Mercosul e sugere reduzir tarifa do bloco

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (19) que o Mercosul não tem, para o Brasil, a mesma importância que teve em seu momento inicial, quando foi “uma espécie de trampolim” para o país avançar em termos de competitividade. 

Segundo ele, o bloco “não está correspondendo às expectativas”, ainda que não tenha deixado de ser uma “ferramenta válida e importante”. A solução para isso, disse Guedes, passa pela modernização do bloco. As afirmações foram feitas durante audiência pública no Senado, destinada a debater a ampliação e a modernização do bloco constituído por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

“Nos últimos 30 anos, o comércio global aumentou muito e tirou 3,7 bilhões de pessoas da miséria, aumentando a renda per capita. Enquanto isso, nós, quando fomos pioneiros em criar grandes blocos de integração comercial, fomos ficando para trás”, disse o ministro ao iniciar sua participação na comissão. 

Guedes disse que o Mercosul foi “um grande sucesso” como plataforma para aumentar a integração do bloco e para lançar a economia brasileira na economia global. “Foi uma espécie de trampolim para o Brasil se integrar à economia global”, disse o ministro ao lembrar que, entre 1991 e 1998, a participação do Mercosul na corrente de comércio brasileira subir de 9% para 18%. “Depois disso começou a cair”, complementou.

“No início foi uma força de sustentação para essa força de integração nossa. Dali pra frente veio descendo e hoje está entre 6% e 7%. É menos da metade do que já foi. O Mercosul não está correspondendo às expectativas que foram lançadas, e depois de um início forte, com a integração regional, foi perdendo a importância ao longo do tempo”, argumentou.

Tarifa Externa Comum

Guedes acrescentou que continua considerando o bloco uma plataforma "válida e importante”. “Mas precisamos modernizar essa ferramenta. Essa modernização passa pela redução da tarifa externa comum (TEC) porque estamos acima do resto do mundo, que se integrou. No mundo, ela está, em média, entre 4% e 5%, e no Mercosul está em 13%”, disse o ministro em meio a críticas pelas dificuldades que a Argentina tem imposto para essa redução.

No início do ano, o Brasil propôs ao bloco a primeira revisão da TEC, cuja média de alíquotas está em 13,4%. Inicialmente a proposta era de uma redução de 20% dessa alíquota. Posteriormente a equipe econômica brasileira suavizou a redução para 10% em 2021 e outros 10% em 2022 – percentual a ser aplicado sobre a atual alíquota.

Outro ponto que está em discussão é a proposta de flexibilizar as negociações comerciais do grupo regional com outros países, por meio da alteração do Tratado de Assunção, de forma a atenuar a exigência de negociação conjunta dos quatro países membros. 

“Não gostaríamos que a cláusula de consenso do Mercosul virasse um veto ou uma cláusula de veto, que diz que se alguém não quer andar, o outro também não pode andar. Nós achamos que o Brasil é grande demais, com grande potencial e desafios enormes. Não podemos ser prisioneiros de um arranjo institucional que não se modernize e degenere o fluxo de comércio. O Brasil não pode virar prisioneiro de uma filosofia de protecionismo e atraso”, disse Guedes.

O ministro reiterou que a ferramenta que é o Mercosul não está correspondendo às necessidades brasileira e que, nas conversas com o governo argentino, tem dito que “sem fechar acordo, ou sem que nos acertemos, a ferramenta não fará sentido para nós”.

Atividade econômica tem alta de 1,14% em junho, diz Banco Central

A atividade econômica brasileira registrou alta em junho deste ano, de acordo com dados divulgados hoje (13) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou aumento de 1,14% em junho de 2021 em relação ao mês anterior, de acordo com os dados dessazonalizados (ajustados para o período).

Até fevereiro, o IBC-Br vinha apresentando crescimento, após os choques sofridos em março e abril do ano passado, em razão das medidas de isolamento social necessárias para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Nos últimos quatro meses, os resultados oscilaram. Foram registrados recuos em março (1,98%) e em maio (0,55%) deste ano. Em abril, houve crescimento de 0,90%.

Em junho, o IBC-Br atingiu 140,58 pontos. Na comparação com junho de 2020, houve crescimento de 9,07% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). No acumulado em 12 meses, o indicador também ficou positivo, em 2,33%.

O índice é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 5,25% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia, a indústria, o comércio e os serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

O indicador foi criado pelo Banco Central para tentar antecipar a evolução da atividade econômica. Entretanto, o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2020, o PIB do Brasil caiu 4,1%, totalizando R$ 7,4 trilhões. Foi a maior queda anual da série do IBGE, iniciada em 1996 e que interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB acumulou alta de 4,6%.

Compartilhamento de dados do open banking começa hoje

Começa a funcionar hoje (13) o open banking - sistema que permite aos clientes autorizarem o compartilhamento de dados pessoais e financeiros entre instituições bancárias. Assim, o cliente vai permitir que uma instituição financeira acesse as informações de outra com a qual o usuário tem relação estabelecida.

O objetivo é facilitar o acesso a produtos e serviços bancários, como empréstimos e cartões de crédito, que poderão ser oferecidos por outras instituições em condições semelhantes ou melhores às concedidas por bancos com os quais o consumidor já se relaciona. A intenção também é permitir que sejam disponibilizados produtos e serviços adaptados ao perfil do cliente.

Esse procedimento será vinculado a uma oferta de produto ou serviço específico, como financiamento, abertura de conta ou cartão de crédito. O tempo máximo do compartilhamento será de um ano. As operações são limitadas entre os bancos autorizados pelo usuário. As instituições serão responsáveis pela segurança desses dados.

O sistema foi elaborado para que seja possível aceitar o compartilhamento de forma intuitiva, para que ao demonstrar interesse na oferta de um banco, o usuário indique as informações que quer compartilhar e seja encaminhado à plataforma da instituição que irá fornecer os dados.

Etapas

open banking vai ser estabelecido gradualmente e com consentimento dos usuários, que vão poder escolher quais dados, por quanto tempo e entre quais instituições compartilhar. A partir de hoje (13) poderão ser compartilhadas as informações de cadastro, que incluem os dados pessoais, o endereço e a renda.

A partir do dia 30 de agosto, será possível fazer pagamentos pelo Pix usando o open banking, o que vai permitir que essas transações sejam feitas pelos chamados iniciadores de pagamento, que podem ser aplicativos de compras ou até de mensagens.

A partir do dia 13 de setembro, poderão ser autorizadas as trocas de informações sobre contas e movimentação financeira. Depois do dia 27 de setembro, os usuários vão poder disponibilizar os dados sobre operações de crédito e cartões de crédito.

De acordo com a regulamentação estabelecida pelo Banco Central, é obrigatória a participação no open banking de todas as grandes e médias instituições financeiras do país.

Mais informações sobre o sistema, cronograma de implantação e instituições participantes estão disponíveis em uma página criada pelas instituições participantes.

BRDE contabiliza mais de R$ 2 milhões em operações do SC Mais Renda Empresarial

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) iniciou a liberação das primeiras operações de crédito vinculadas ao Programa SC Mais Renda Empresarial. Em menos de uma semana do início dos atendimentos, o valor em financiamento para micro e pequenos empresários catarinenses já chega a R$ 2,1 milhões. "De forma prática, já estamos atendendo os primeiros empreendedores, respondendo a iniciativa lançada pelo Governo do Estado de auxiliar as empresas com oferta de crédito, prazo e subsídio integral", destaca o diretor de Acompanhamento e Recuperação de Crédito do banco, Marcelo Haendchen Dutra.

A empresária Luciana Heidt é proprietária de uma floricultura em Cunha Porã, no Oeste catarinense. Ela sentiu os efeitos da crise e agora com os recursos disponibilizados pelo BRDE, através do SC Mais Renda Empresarial, vai conseguir investir em infraestrutura, novos produtos e ainda manter o emprego dos 32 funcionários. "Em 29 anos de empresa nunca tínhamos tido acesso a um recurso como este com juro zero e facilidade de pagamento. O programa chega em boa hora dando perspectiva de crescimento do nosso negócio. Agradeço por acreditarem no empreendedorismo catarinense", comemora. O financiamento de R$ 100 mil foi feito através da Sicoob de Cunha Porã, uma das instituições credenciadas pelo BRDE.

Com o objetivo de auxiliar os empreendedores na busca dos recursos de forma mais ágil, o banco firmou parceria com as cooperativas de crédito em todas as regiões catarinenses. "No site do banco há uma lista das instituições credenciadas para que o empresário tenha o atendimento mais próximo do seu negócio. As garantias serão negociadas diretamente com a instituição onde o financiamento será solicitado", explica o diretor financeiro, Vladimir Arthur Fey.

No BRDE, além dos recursos próprios, serão utilizadas linhas do BNDES e do Fungetur - o Fundo Geral do Turismo do Ministério do Turismo (Mtur) com crédito para empresas ligadas ao setor. "Com essa medida, mais empregos serão mantidos e a economia aquecida. São ações como essa que fazem Santa Catarina ter o menor índice de desemprego do Brasil", reforça Fey.

 

Como funciona o SC Mais Renda Empresarial?

A linha de crédito poderá ser solicitada por micro e pequenas empresas com sede em Santa Catarina e faturamento bruto de até R$ 4,8 milhões por ano, que tenham a atividade principal ou secundária nos setores de turismo, bares, restaurantes, eventos, educação e transportes. É possível solicitar crédito de R$ 10 mil a R$ 100 mil, de acordo com análise realizada pela instituição de crédito. Além dos critérios inerentes a cada conveniado, deverão ser considerados os 24 meses de faturamento anteriores a 31 de dezembro de 2020 ou desde o início das atividades, quando estas forem posteriores a 1º de janeiro de 2019.

Os empreendedores poderão aderir aos financiamentos com 12 meses de carência e 36 meses para amortização. Os juros serão totalmente subsidiados pelo Governo do Estado para aqueles que permanecerem adimplentes. Além do pagamento das parcelas em dia para ter direito aos juros subsidiados, os micros e pequenos empreendedores beneficiados devem manter o quadro de funcionários compatível pelo período da carência concedida.

Mais informações sobre o acesso ao SC Mais Renda Empresarial e outras linhas de crédito estão disponíveis no site brde.com.br.

Iates de luxo inspiram a carenagem da fachada do Maior Residencial da América Latina

Com assinatura do renomado escritório de design europeu Pininfarina, o maior residencial da América Latina ganha forma no Litoral-Norte catarinense com conceito no universo náutico. Essa referência será retratada no design da fachada do YACHTHOUSE by Pininfarina inspirado na leveza, conforto e bem-estar dos iates de luxo. A base do empreendimento de 281 metros terá uma enorme carenagem, similar as melhores embarcações já fabricadas.

Para garantia do design ideal, na produção dos painéis da fachada são empregados os mesmos materiais e processos industriais utilizados na fabricação dos cascos, conveses, e principais componentes estruturais dos iates mais luxuosos do mercado, com o uso de compósitos de polímero reforçado com fibras, aliados a materiais recicláveis. O projeto é efetuado com base nos requisitos específicos de condição de efeitos climáticos e localização da obra.

“Todo o processo precisa ser perfeito e seguir a qualidade padrão, geometrias e detalhes do imponente design assinado pelo renomado estúdio Pininfarina. Cada superfície, linha de caráter e raio precisa ser preservado priorizando segurança na formulação do compósito e no sistema de ancoragem dos enormes painéis que compõe o conjunto da obra”, afirma Renan Holzmann, Gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios da BFG Brasil, empresa responsável pela execução da carenagem. Com a característica, o empreendimento foi batizado de YACHTHOUSE, que traduzido remete a “Casa de Iate”.

A fachada do empreendimento está em fase de fabricação, com instalação prevista para os próximos meses. “Podemos dizer que a carenagem é como a cereja do bolo, que dará o toque final neste projeto ousado e inovador. A colocação será um marco significante, que de fato comprova que estamos em reta final, rumo a conclusão da maior obra da América Latina”, afirma o engenheiro da Pasqualotto&GT, Davi Rotilli.

Após a conclusão do YACHTHOUSE by Pininfarina, a inspiração do universo náutico poderá ser vivenciada pelos moradores do edifício, que terão entrada exclusiva para a marina, proximidade ao rio, e para o mar de um dos destinos mais procurados da América Latina, Balneário Camboriú (SC).

 

Sobre a Pasqualotto&GT

A Pasqualotto&GT é a construtora de empreendimentos de luxo como o YACHTHOUSE by Pininfarina, o maior residencial da América Latina, com 81 andares e 281 metros de altura. Com vocação para edifícios verticais acima de 50 andares, também possui outros empreendimentos em parceria by Pininfarina, como o Vitra, reconhecido na América e Europa como ícone da arquitetura internacional, e o futuro empreendimento La Città by Pininfarina.

Itajaí lança o Ciclo 2 do Programa Cidade Empreendedora do Sebrae/SC

Para potencializar soluções que incentivam o desenvolvimento econômico local, o município de Itajaí acaba de aderir ao segundo ciclo do Programa Cidade Empreendedora. A iniciativa acontece em parceria com o Sebrae/SC, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. A nova etapa será oficialmente lançada no próximo dia 16, às 19h, em evento on-line organizado em parceria com a Associação Empresarial de Itajaí (ACII).

“Nesse ciclo vamos trabalhar, por exemplo, a simplificação de processos, o desenvolvimento das principais matrizes econômicas e a capacitação dos empreendedores para expansão de suas atividades. Por isso, queremos novamente contar com a participação massiva dos empresários”, detalha o secretário de Desenvolvimento Econômico de Itajaí, Thiago Morastoni.

Nos próximos dois anos serão trabalhados os eixos base para melhorar o ambiente de negócios locais como: Liderança, preparando os atores principais do município para pensarem em estratégias de desenvolvimento, Desburocratização com a diminuição no tempo de abertura das empresas e simplificação dos processos, Compras Públicas para que pequenos negócios forneçam seus produtos para o município, e o eixo Educação Empreendedora com trilhas, oficinas e seminários para professores.

O Programa contará também com soluções estratégicas com mais de 500 horas de consultorias e capacitações gratuitas direcionadas aos empreendedores e consultorias para o desenvolvimento do artesanato local.

 Segundo o Gerente Regional do Sebrae da Foz, Alcides Sgrott Filho, a expectativa é de que o programa Cidade Empreendedora contribua para o crescimento de Itajaí proporcionando melhora na economia. “Temos um ambiente de negócios muito favorável e o programa vem para ajudar a fomentar cada vez mais empresas para desenvolver a economia local, gerando emprego e renda para a população”, destaca.

Para participar do lançamento e conhecer todo o programa Cidade Empreendedora os interessados podem entrar em contato com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico pelo WhatsApp (47) 9 8857-6171. Confirmando a presença os participantes receberão o link para o evento no dia 16 de agosto.

Santa Catarina reafirma seu compromisso de manter a sanidade dos rebanhos

O foco de peste suína africana na República Dominicana, primeiro caso nas Américas, foi o principal tema levantado durante a abertura do 13° Simpósio Brasil Sul de Suinocultura, na tarde desta terça-feira, 10. O evento reúne especialistas no assunto e conta com grande capacidade para indicar as tendências e atualizar os atores do complexo universo da suinocultura mundial.

Maior produtor e exportador de suínos do Brasil, Santa Catarina reforça as ações de defesa agropecuária do setor. “A sanidade é o nosso maior desafio. Para isso Santa Catarina tem colocado profissionais da CIDASC à disposição do Ministério da Agricultura, no sentido de contribuir não só com as ações no estado, mas com outras regiões do país que possam precisar da nossa contribuição”, destacou o Secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina, Altair Silva.

O agronegócio é o carro-chefe da economia catarinense, responsável por quase 70% de toda exportação e por mais de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. As agroindústrias empregam mais de 60 mil pessoas de forma direta e contam com 55 mil famílias integradas no campo. A produção catarinense é exportada para mais de 150 países, entre eles os mercados mais exigentes e competitivos do mundo.

“Temos um grande desafio, que é a peste suína africana chegando na América. Temos muitas oportunidades e só poderemos aproveitá-las se mantivermos a nossa sanidade animal. Santa Catarina deve continuar trabalhando diuturnamente, buscando manter a nossa produção com sanidade e qualidade para abastecer o mundo”, reforçou o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.

Organizado pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (NUCLEOVET), o Simpósio contribui para o aprimoramento de médicos veterinários, zootecnistas, consultores, pesquisadores, profissionais da agroindústria, produtores e demais profissionais envolvidos na cadeia de suinocultura. Em mais de uma década, transformou-se em um dos principais fóruns de discussão do setor na América Latina, reunindo especialistas brasileiros e internacionais, ao lado de agentes de mercado, para o compartilhamento de conhecimentos e tecnologias.

Exportações

Em junho, SC alcançou o faturamento de US$ 143,6 milhões de dólares com as exportações de carne suína, maior valor da série histórica para um único mês. O resultado demonstra um crescimento de 52,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. No primeiro semestre de 2021, foram 283 mil toneladas de carne suína exportadas e um faturamento de US$ 705 milhões de dólares - aumento de 29% em relação ao mesmo período de 2020.

O Brasil é 4° maior produtor e exportador mundial de carne suína. Proteger a saúde animal é proteger sua economia e uma das principais fontes de renda de milhares de famílias catarinenses. “Nós precisamos proteger o nosso rebanho, é o momento de todos os estados se unirem. Não podemos deixar que a peste suína venha para o Brasil, porque não é só um estado que será prejudicado, é todo um pais. Precisamos focar em todas as fronteiras, portes e aeroportos. Precisamos estar todos vigilantes para juntos vencermos mais esse grande desafio”, completou o secretário.

Peste Suína Africana

A Peste Suína Africana (PSA) é uma doença viral que não oferece risco à saúde humana, mas pode dizimar criações de suínos, pois é altamente transmissível e leva a altas taxas de mortalidade e morbidade. A doença é considerada pela OIE como uma das mais prejudiciais para o comércio internacional de produtos suínos.

No Brasil, a PSA foi introduzida em 1978 no estado do Rio de Janeiro, por meio de resíduos contaminados de alimentos provenientes de voos internacionais com origem em países onde a doença estava presente. A última ocorrência no Brasil foi registrada em 1981 e, desde 1984, o país é livre de peste suína africana.

Agentes e operadores de 20 países podem participar de capacitação gratuita da Costa Verde & Mar

Um dos setores mais afetados com a pandemia, o turismo buscou se reinventar para superar a situação. Após garantir a adequação dos serviços e atrativos, o segmento reforça as ações de retomada. Considerada uma das regiões turísticas que mais atrai interessados na América Latina e que chega a registrar 4 milhões de visitantes por temporada de Verão, a Costa Verde & Mar (SC) busca agora ampliar a divulgação dos seus atrativos e serviços. Para isso, promove uma capacitação para operadores e agentes no Meeting Brasil 2021, um dos principais eventos do setor na América Latina, que chega a atingir mais de 8,5 mil profissionais. Agendado para o dia 19 de agosto, o evento será gratuito e transmitido de forma on-line e ao vivo para interessados de cerca de 20 países.

Na capacitação serão apresentados detalhes dos roteiros da Costa Verde & Mar, como o de Ecoturismo e Aventura, o Cultural, o Guia Náutico, o Circuito de Cicloturismo e o Tour da Experiência, bem como as principais novidades dos municípios da região. Os interessados também receberão informações sobre novas atrações e serão atualizados sobre os detalhes dos serviços e atrativos locais. “Ainda não é o momento de relaxarmos nas medidas adotadas, mas estamos trabalhando com o olhar no futuro. O objetivo é divulgar agora para atrair o interesse dos visitantes e, assim, fazer com que eles escolham o nosso destino quando tudo estiver superado”, explica a presidente do Colegiado de Secretários de Turismo da Amfri, Zene Drodowski.

O evento é gratuito, mas para garantir a participação os interessados precisam fazer um cadastro através do site www.meetingbrasil.com.br.

 

Meeting Brasil 2021

Com o slogan “necessário para a retomada do turismo e fortalecimento dos seus negócios na América Latina”, o Meeting Brasil 2021 será on-line, assim como a edição já realizada em 2020. A meta é ultrapassar os números atingidos no ano passado, quando atraiu de forma virtual 8,5 mil profissionais de 17 países e 100 operadoras. Nesta edição, o evento será dividido em três momentos: o Destination, com capacitações de oito destinos brasileiros; o Experience, em que profissionais apresentarão novidades dos seus destinos e irão tirar dúvidas ao vivo e on-line; e o Business Day, que será o dia reservado para o networking, as capacitações e reuniões entre operadores e empresários.

 

Cidades da Costa Verde & Mar (SC): Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Bombinhas, Camboriú, Itajaí, Itapema, Navegantes, Penha e Porto Belo.

OCESC completa 50 anos com expressão e reconhecimento estadual

          A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC) comemora seu quinquagésimo aniversário neste mês de agosto. Presidida, atualmente, por Luiz Vicente Suzin, a OCESC é uma das mais atuantes organizações estaduais com uma equipe técnica qualificada, capaz de dar apoio para todo o sistema institucional cooperativo.

         Nessa entrevista, Suzin analisa o atual estágio, os desafios e as perspectivas do cooperativismo catarinense:

Quando e como surgiram as primeiras cooperativas no Brasil e em Santa Catarina?

Por volta de 1880 já havia cooperativas formalmente operando em Minas Gerais. Em Santa Catarina as primeiras iniciativas de cooperativismo ocorreram em 1910.

Qual a principal conquista do cooperativismo catarinense nesses 50 anos de existência e funcionamento da OCESC?

A principal conquista foi convencer as pessoas a se unirem em prol de objetivos comuns, o cooperativismo. A OCESC sempre desfrutou de muita credibilidade na sociedade, e esse é seu maior papel. Com muito trabalho e persistência as pessoas foram se associando em cooperativas dos mais diversos ramos de atividade e perceberam que elas podem gerir seus negócios e partilhar os resultados.

Como as cooperativas catarinenses se posicionam no cenário nacional?

As cooperativas catarinenses destacam-se por vários vetores, mas os principais são: união, organização e profissionalismo, fornecendo para seus associados e/ou sociedade produtos e serviços de qualidade com respeito ao consumidor e ao meio ambiente.

Qual é o tamanho do cooperativismo catarinense?

Segundo dados consolidados de 31 de dezembro de 2020, as 251 cooperativas registradas na OCESC tiveram receita/ingressos totais de R$ 49,8 bilhões, gerando 73 mil empregos diretos e 3,2 milhões de associados.

Como o senhor avalia o crescimento do cooperativismo catarinense?

O crescimento das cooperativas pode ser separado em duas vertentes: o crescimento pelo planejamento e pela visão de longo prazo e o crescimento pelas oportunidades de curto prazo. O cooperativismo vem se consolidando, ao longo dos anos, independentemente de fatores políticos e crises políticas, em função do planejamento e da execução assertiva com visão de longo prazo. Investimento na profissionalização da gestão das cooperativas e dos empregados em nada deixa a desejar para qualquer empresa não cooperativa tida como referência no mercado. A pandemia de covid-19 representou, para algumas atividades em que as cooperativas atuam, uma oportunidade de crescimento acima daquilo que poderia ser planejado. Demandas específicas deram um impulso, especialmente, para as cooperativas que atuam no agro, na saúde, no consumo e na infraestrutura.

A juventude está engajada no cooperativismo? O que os jovens representam para o cooperativismo?

Atualmente, uma faixa de 18% da população brasileira é formada por jovens e por isso temos que apostar neles. Com base nessa realidade estamos trabalhando em cima do quinto princípio: educação, formação e informação. Os jovens representam a continuidade do cooperativismo, portanto é neles que devemos acreditar e investir. O jovem tem procurado seu espaço e isso tem surtido um efeito muito gratificante. Muitas cooperativas têm programas específicos para essa faixa etária, os quais procuram levar informações sobre o funcionamento do cooperativismo.

Qual a importância das mulheres no desenvolvimento das cooperativas?

Incluir as mulheres na sociedade está na essência das cooperativas. Não se trata de um modismo, as cooperativas sempre deram esta oportunidade. Apenas, cada vez mais, as mulheres estão preparadas para desempenharem funções que no passado estavam mais distantes, até por questões culturais. O fenômeno da urbanização e universalização da educação propiciou oportunidade às mulheres terem a independência econômica. Como efeito direto observa-se a crescente participação da mulher no cooperativismo de crédito, de saúde, de consumo, produção de bens e serviços e agro.

Quais as prioridades da OCESC para o futuro?

A OCESC tem as suas funções definidas em lei, de forma que não tem muito espaço para “criatividade”. Nossa prioridade é continuar defendendo o modelo societário para que ele seja reconhecido e tratado de forma justa pelos Governos e reconhecido pela sociedade como entidades comprometidas com as questões sustentáveis e integrativas. Uma coisa é certa, a OCESC continuará a ser guardiã do modelo societário, princípios e valores do cooperativismo, bem como preservará a imagem e credibilidade do Sistema. Em parceria com o SESCOOP/SC, entidades congêneres e as próprias cooperativas, continuará o trabalho de capacitar dirigentes e empregados criando um ambiente profissional capaz de manter vínculos locais permanentes.

Quais os atuais desafios que o cooperativismo se impõe?

Os desafios dependem do ramo de atividade que a cooperativa atua. Para algumas, pode ser a necessidade de recursos financeiros para expansão de indústrias, hospitais, lojas. Para outras, é a limitação regulatória, e assim vai. Contudo, um dos principais desafios do cooperativismo é o de continuar a atrair pessoas para o modelo de negócio coletivo. Numa sociedade de consumo volátil e movida por necessidade de consumo de curto prazo e oferta abundante de produtos e serviços, será um grande desafio para os idealizadores e gestores cooperativistas captarem essas tendências para manterem fidelizado o associado por um propósito comum. 

Porto Itapoá finaliza o primeiro semestre com aumento de 40% nas importações e de 11% na movimentação de contêineres

A retomada da economia global após a crise causada pela Covid-19 em 2020 está sendo mais forte do que as previsões iniciais e o setor portuário cresce na mesma proporção. O Porto Itapoá vem acompanhando essa performance positiva como um importante elo nesta cadeia de abastecimento do Brasil com os mercados internacionais e na cabotagem entre portos de outros estados.

Frente a este cenário, o Terminal registrou um aumento de 41,3% nas importações no primeiro semestre de 2021. Foram quase 70 mil contêineres contra 48 mil no mesmo período de 2020. As exportações tiveram um peso menor, mas ainda assim foram 8,5% maiores que o mesmo período do ano anterior: quase 50 mil contêineres em 2021 contra 45 mil em 2020.

Nas cargas de cabotagem houve um crescimento de 9,7%. Foram mais de 15 mil contêineres neste primeiro semestre de 2021 contra pouco mais de 13 mil movimentados neste período em 2020. Considerando a movimentação total, o Porto Itapoá teve um aumento de 11,3%: 238 mil contêineres em 2021 contra 214 mil nos primeiros seis meses de 2020.

Ao completar 10 anos de operação em junho de 2021, o Porto Itapoá já se tornou um dos maiores e mais importantes terminais portuários do Brasil e é considerado um dos terminais mais ágeis e eficientes da América Latina. Entre os diferenciais estão sua localização estratégica no litoral Norte de Santa Catarina e a capacidade de receber os maiores navios em operação no Brasil. O Porto Itapoá está posicionado entre as regiões mais produtivas do Brasil, contemplando importadores e exportadores de diversos segmentos empresariais.

Do total de cargas movimentadas pelo Porto Itapoá cerca de 50% são de empresas de outros estados que buscam a eficiência do Terminal catarinense, principalmente para a importação de eletrônicos, entre outros itens. A outra metade da movimentação é de cargas de companhias de Santa Catarina, incluindo automóveis e autopeças, motores elétricos, metalmecânica, linha branca e exportação de carga frigorificada, atendendo a forte agroindústria do Estado. Outra operação em que o Porto Itapoá vem sendo reconhecido é o de cargas especiais chamadas BreakBulk, como foi o caso da exportação de duas lanchas de grande porte para os Estados Unidos.

Sua localização privilegiada na Baía da Babitonga, proporciona condições seguras e facilitadas para receber grandes navios que operam em nosso país, uma tendência cada vez mais adotada na navegação mundial. Investimentos no complexo portuário da Babitonga devem incluir a dragagem de aprofundamento do canal de acesso à baía até 2022. Essa obra vai ampliar de 14 metros para 16 metros a profundidade do calado dos navios, permitindo receber grandes embarcações de até 400 metros.

Com essa demanda crescente, o Porto Itapoá já planeja a nova etapa de expansão que está orçada em R$ 1,5 bilhão e tem previsão de conclusão em cinco anos. Com isso, a capacidade de movimentação anual de até 1,2 milhão de TEUs (unidade de medida de contêineres) vai superar a marca de 2 milhões de TEUs por ano.

Outro destaque do Terminal é o atendimento e relacionamento próximo com os clientes. Conquistando altos índices de satisfação e fidelização, o Porto Itapoá é uma referência em modelos de atendimento ao cliente entre grandes marcas nacionais e internacionais com atuação no Brasil. Ao centralizar as demandas dos clientes em um único processo de atendimento, entrega alto índice de resolução ao usuário, seja ele importador, exportador, armador, despachante ou transportador.

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