A partir de agora, empresários e empresárias brasileiras terão ainda mais oportunidades para fazer negócios nos Estados Unidos. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), por meio de seu programa ApexBrasil +Feiras, fechou neste mês uma parceria com a Emerald, a maior organizadora de feiras comerciais nos EUA. A empresa traz em seu portfólio uma grande variedade de eventos anuais, que vão complementar o vasto leque de opções que a Agência já oferece para quem deseja adentrar ou fortalecer sua presença no mercado norte-americano.
O acordo com a Emerald beneficia diretamente a promoção comercial de produtos e serviços brasileiros no mercado norte-americano, em setores variados da economia. Essa é uma prioridade para os negócios da ApexBrasil, conforme reiterou o presidente da Agência, Jorge Viana, durante as agendas que liderou junto de representantes dos Setores de Promoção Comercial (SECOMs) das embaixadas brasileiras nos EUA e no Canadá, entre 12 e 15 de março deste ano. ˜Queremos ampliar a presença das empresas nacionais no exterior, e isso exige uma estratégia diferenciada para estimular acordos bilaterais com os Estados Unidos, o principal mercado do mundo e o nosso segundo maior parceiro comercial", frisou Viana na cerimônia de abertura dos encontros.
A vice-presidente da Emerald, Indira Franca, brasileira baseada nos Estados Unidos, destacou a potência da parceria. "Nós, como Emerald, estamos muito honrados de ser o primeiro organizador americano a assinar o acordo com a ApexBrasil +Feiras, porque nós cremos que vamos poder apoiar e facilitar realmente a entrada das empresas brasileiras no mercado americano através das nossas plataformas, incluindo as nossas feiras", celebrou Franca, durante reunião na ApexBrasil para consolidar o acordo. A CEO complementou que o Brasil é um país com altíssimo potencial de destaque nesses eventos, tendo em vista também a diversidade de oportunidades no portfólio da Emerald.
O ApexBrasil +Feiras é uma das formas de apoio à participação de empresas brasileiras em eventos no exterior. O programa oferece acesso a um conjunto de feiras internacionais, em setores variados da economia e em mercados não tradicionais, facilitando a promoção comercial de micro e pequenas empresas e das que ainda estão iniciando sua jornada exportadora. O acordo com a Emerald, em especial, vai viabilizar a participação do Brasil em 13 novas feiras nos Estados Unidos, em diferentes segmentos. Uma delas é a Cocina Sabrosa, ponto de encontro para o mercado latino de alimentos e bebidas, que acontecerá em Irving, nos Texas – clique aqui para se inscrever até 31 maio.
Confira a lista dos eventos incluídos no portfólio do ApexBrasil +Feiras por meio da parceria com a Emerald:
- Design, reformas e construções
BOUTIQUE DESIGN NY
Hospitality and Destination (HD) EXPO & CONFERENCE
INTERNATIONAL FASTENER EXPO (IFE)
- Esportes e práticas desportivas em ambientes externos/ar livre
ACTIVE COLLECTIVE CA
ACTIVE COLLECTIVE NY
SWIM COLLECTIVE
OUTDOOR RETAILER
SURF EXPO
- Alimentos
COCINA SABROSA
PIZZA EXPO
- Casa, presentes e varejo no geral
ASD MARKET WEEK
NY NOW
- Tecnologia e marketing
CEDIA EXPO
Sobre a Emerald
Emerald é a maior produtora de feiras, conferências, conteúdo e comércio dos Estados Unidos. A empresa produz mais de 140 feiras anuais de negócios B2B e eventos para consumidores, buscando proporcionar conexões que impulsionam o crescimento de negócios variados. Seus conteúdos comerciais, disponíveis em meio impresso e digital, oferecem conhecimento especializado para manter os clientes na vanguarda de seus setores. Além disso, as soluções comerciais da empresa apostam em tecnologia de última geração para promover experiências de compra e venda mais econômicas e eficientes.
O Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) informou nesta quinta-feira (28) a decisão de suspender, de forma coletiva, temporária, pacífica e parcial as atividades dos trabalhadores autônomos e empregados em transporte rodoviário de cargas no país.
A categoria enviou um ofício para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) com o informe de que a greve terá início, por período indeterminado, em 1º de fevereiro.
No ofício, assinado pela diretoria executiva do CNTRC, a categoria deixa claro a insatisfação com a Petrobras acerca do aumento do preço do diesel e diz que a política de preços de paridade de importação não é errática, mas “conscienciosamente lesiva” para o mercado doméstico e o setor de transporte.
Segundo o CNTRC, mesmo durante a greve 30% do total dos trabalhadores continuarão trabalhando.
Para o Ministério da Infraestrutura, o CNTRC “não é entidade de classe representativa para falar em nome do setor”, que tem uma representatividade “difusa” e “fragmentada”.
Segue a nota da Pasta na íntegra:
O Ministério da Infraestrutura esclarece que o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) não é entidade de classe representativa para falar em nome do setor do transporte rodoviário de cargas autônomo e que qualquer declaração feita em relação à categoria corresponde apenas à posição isolada de seus dirigentes. O MInfra reforça a necessidade de entender o caráter difuso e fragmentado de representatividade do setor, seja regionalmente, seja pelo tipo de carga transportada, antes de divulgar qualquer informação referente à categoria. Nenhum associação isolada pode reivindicar para si falar em nome do transportador rodoviário de cargas autônomo e incorrer neste tipo de conclusão compromete qualquer divulgação fidedigna dos fatos referentes à categoria.
Santa Catarina teve o melhor resultado do país na geração de empregos formais em 2020. O dado foi confirmado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia na manhã desta quinta-feira, 28. Ao todo, foram geradas 53.050 vagas com carteira assinada no Estado no ano passado. O número representa 37,1% de todos os 142.690 empregos criados no Brasil em 2020. Para o governador Carlos Moisés, o dado mostra a competitividade da economia catarinense.
“Santa Catarina se manteve com a menor taxa de desemprego do país ao longo dos últimos anos. Isso reflete a confiança do setor empresarial em nosso Estado, onde há segurança jurídica e boas condições para se investir, gerando emprego e renda. Em 2020, tivemos a pandemia de Covid-19, que afetou a economia de todo o mundo, e, mesmo assim, conseguimos terminar o ano com um saldo expressivo na geração de empregos. É um resultado que deve ser comemorado, mas que não pode gerar relaxamento. Seguiremos com o trabalho forte para que Santa Catarina siga avançando”, conta o governador.
Todos os setores econômicos registraram incremento no número de vagas no ano de 2020 em Santa Catarina. O melhor resultado veio da indústria, com um saldo de 25.452 empregos. Na sequência, aparece o setor de serviços, com 17.776 de saldo. O comércio surge em terceiro lugar, com 7.141 empregos criados em 2020. A construção civil (2.051) e a agropecuária (630) fecham a lista.
Ao longo de 2020, Santa Catarina teve 1.052.937 admissões e 999.887 demissões, segundo o Caged. No mês de dezembro, o saldo ficou negativo em 11.677 vagas. O último mês de ano normalmente registra mais demissões que admissões por conta da extinção de empregos temporários criados em meses anteriores.
Destaque nacional
Em 2019, Santa Catarina já havia sido destaque nacional ao registrar a melhor geração de emprego dos últimos nove anos, com 71.406 novas vagas. Segundo o secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Celso Albuquerque, trata-se de um reconhecimento da gestão correta adotada pelo Governo Estadual nos últimos dois anos. Ele também destaca a importância de se ter um emprego em um momento tão complicado como o atual.
“O emprego representa a dignidade das pessoas em poder pagar suas contas. Santa Catarina é um estado diferenciado, e o destaque no cenário nacional reforça a capacidade empreendedora do catarinense mesmo frente às adversidades. Continuamos trabalhando focados no nosso papel de construir oportunidades para o crescimento e desenvolvimento sustentável por meio de políticas públicas e ações que trazem competitividade e segurança aos empresários”, avalia.
O Brasil é o segundo maior produtor de resina vegetal, matéria-prima fundamental para o setor farmacêutico, químico e industrial. A mercadoria, que é exportada para todos os continentes do mundo, tem como uma das principais portas de saída o Terminal de Contêineres de Paranaguá – administrado pela TCP, no Paraná. Das 200 mil toneladas de resina e derivados produzidas pelo Brasil, 60% do volume é destinado à exportação e, deste percentual, quase 40% é escoado pelo Terminal, líder na movimentação do produto em todo o país.
Em 2019, a TCP movimentou 2.024 contêineres do produto. Em 2020, o volume alcançou 2.246 contêineres, o que representa um crescimento de 11% ano contra ano.Retirada do tronco do pinus, a goma – uma pasta esbranquiçada, espessa e viscosa, passa por um processo de destilação, dando origem a outros produtos como o breu e a terebintina, que podem ser utilizados, por exemplo, para a produção de goma de mascar, tintas, vernizes, borrachas sintéticas, produtos de limpeza, aditivos, entre outros.
“Entre os diferenciais para os exportadores de resina é o Armazém Alfandegado de Exportação, localizado em zona primária, um produto inovador que simplifica e reduz etapas trazendo redução de custo aos exportadores. Também somos o Terminal com maior número de linhas marítimas do país, além de oferecermos diversos produtos logísticos como a ferrovia interligando todo o estado além do acompanhamento da célula da gestão de fluxos”, explica Thomas Lima, diretor Comercial e Institucional da empresa.
Para os exportadores, a parceria com a TCP permitiu manter os negócios rodando em 2020, mesmo com as incertezas ocasionadas pela pandemia da COVID-19. Glauco Gabriel, gerente Comercial da Florpinus, indústria química com sede em Campo Largo, no Paraná, afirma que a pandemia causou impacto, com algumas exportações postergadas, alguns cancelamentos. “Abril foi o melhor mês, pois o mercado acreditava que haveria uma paragem e, no fim, veio um busca maior pelo produto solicitando, inclusive, antecipações do embarque”, conta.
Para ele, os serviços prestados pela TCP para o escoamento da carga beneficiaram os negócios da empresa, principalmente, pela proximidade do acesso da planta industrial ao Porto, acordos comerciais firmados e a disponibilidade de rotas. A empresa atende, principalmente, países da Europa, Américas e Ásia.
VANTAGENS COMPETITIVAS
Para Rafael de Castro Lopes, coordenador de Comercio Exterior do grupo Resinas Brasil, uma das vantagens competitivas de exportar via Paranaguá diz respeito as taxas portuárias praticadas pelo Terminal. A empresa localizada em Sengés, no Paraná, exporta pelo porto paranaense há 15 anos, movimentando de 400 toneladas por mês. O Grupo é referência no setor, sendo um dos maiores exportador de breu, colofonia e terebintina do mundo, responsável por pouco mais de 50% do mercado.
Já Conrado Neves, diretor Comercial da Resineves, destaca a qualidade e a rapidez nos serviços prestados. “Em especial a atenção e cuidados com os nossos produtos, principalmente, os registros fotográficos realizados no embarque”, destaca.
A empresa fica em São Paulo e tem unidades nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Bahia.
Sobre a TCP
A TCP é a empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá - o maior terminal de contêineres da América do Sul - e a subsidiária TCP Log, que oferece serviços de integração da cadeia logística para seus clientes.
Responsável pelo maior investimento do setor portuário Brasil na atualidade, onde foram aplicados mais de R$ 550 milhões nas obras de ampliação da capacidade de movimentação do terminal de 1,5 milhão TEUs/ano para 2,5 milhões TEUs/ano, a TCP está se preparando para atender a demanda de mercado brasileiro pelos próximos 30 anos.
Desde março de 2018, a TCP integra o portfólio da China Merchants Port Holding Company (CMPort), o maior e mais competitivo desenvolvedor, investidor e operador de portos públicos da China. Em março de 2020, o portfólio global de portos da CMPort abrangia 6 continentes, 26 países e regiões e 50 portos. Em 2019 a CMPort movimentou 110 milhões de TEUs.
ASecretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, do Ministério da Economia, lançou nesta quarta-feira (20) o Balcão Único, um projeto de sistema digital que permite a abertura de empresas por qualquer cidadão brasileiro, por meio de telefones celulares ou computadores, de maneira simplificada.
O diretor do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração, do Ministério da Economia, André Santa Cruz, afirmou que o projeto tem potencial de revolucionar o processo de abertura de empresas no Brasil. “Inicialmente, o projeto é apenas para abertura de empresário individual, empresa individual de responsabilidade limitada e sociedade limitada, apenas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, que são as cidades avaliadas pelo Banco Mundial no relatório Doing Business. A ideia é levá-lo para todo o Brasil, para que, num futuro próximo, toda e qualquer empresa em qualquer lugar do nosso país possa ser aberta de forma simples e rápida.”
Relatório do Banco Mundial, divulgado em 2019, mostrou que eram necessários pelo menos 11 procedimentos e uma média de 17 dias para abrir uma empresa no Rio de Janeiro ou em São Paulo. Com o Balcão Único, a expectativa é melhorar esses números e fazer o Brasil ganhar posições no ranking mundial.
“Ao invés do empreendedor ter diversas interações com vários órgãos públicos diferentes, ele vai ter uma única interação, com um único órgão, preenchendo uma única vez, fazendo uma única coleta de dados e recebendo de maneira quase automática as respostas e a documentação necessária para a abertura do seu negócio”, afirmou André Santa Cruz.
O projeto utiliza um único ambiente virtual para receber respostas necessárias da prefeitura, registro da empresa; obtenção do número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e inscrições fiscais; desbloqueio do cadastro de contribuintes; recebimento das licenças, quando necessárias; e ainda o cadastro dos empregados que serão contratados. O Balcão Único permitirá ainda que os empreendedores possam, no momento da abertura da empresa, fazer o cadastro de empregados pelo e-Social.
A implementação do Balcão Único é feita em parceria entre o Governo Federal e os governos municipais e estaduais. E o sistema é disponibilizado pela Junta Comercial do estado.
AReceita Federal disponibilizou nova versão do aplicativo Microempreendedor Individual (APP MEI), que permite ao contribuinte solicitar restituição do valor correspondente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) recolhido em Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS MEI) de forma indevida ou em duplicidade.
Pelo APP MEI – disponível nas lojas Apple e Android – também será possível consultar o histórico de restituições e a situação atual de cada pedido feito pelo contribuinte.
Antes de solicitar a restituição, o contribuinte deverá certificar-se de que os valores pleiteados foram, de fato, recolhidos em duplicidade ou indevidamente.
Confira as situações nas quais não é possível solicitar a restituição de valores:
– ICMS e/ou ISS: A restituição desses tributos deve ser requerida ao estado, ao Distrito Federal ou ao município competente;
– Pagamento feito em período maior que cinco anos da data atual;
– Pagamentos de períodos de apuração dos últimos dois meses, incluído o mês do pedido. Caso o pagamento se refira a um desses dois últimos meses, o contribuinte deverá aguardar o prazo para solicitar.
– Contribuinte desenquadrado do Simei com data retroativa. Os pagamentos efetuados no período em que o contribuinte ainda era optante não ficam disponíveis para restituição. Nessa hipótese, caso o contribuinte julgue possuir créditos passíveis de restituição, será necessário recorrer ao atendimento da Receita Federal e solicitar a liberação dos pagamentos.
Com informações do Ministério da Economia
Aregião da Planície Pantaneira, que abrange partes de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, contará com R$ 180,5 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para ajudar na recuperação econômica das atividades produtivas afetadas pela ocorrência de estiagem e incêndios florestais de grande proporção.
O montante foi aprovado pelo Conselho Deliberativo (Condel) da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). A área é elencada como prioritária pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), formulada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
“Estamos criando condições para que os produtores e empreendedores do Pantanal possam recuperar suas atividades no período mais breve possível. É um crédito importante, com condições bastante atrativas, e que vai ajudar na recuperação da atividade econômica da região”, observou o ministro do MDR, Rogério Marinho.
A medida atenderá empreendedores de atividades rurais e urbanas de 22 municípios da região, sendo 13 de Mato Grosso – Barão de Melgaço, Cáceres, Cuiabá, Curvelândia, Figueirópolis do Oeste, Itiquira, Lambari D’Oeste, Mirassol D’Oeste, Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Porto Esperidião, Santo Antônio do Lerveger e Várzea Grande – e nove de Mato Grosso do Sul – Aquidauana, Bodoquena, Corumbá, Coxim, Ladário, Miranda, Porto Murtinho, Rio Verde de Mato Grosso do Sul e Sonora.
Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional
A pandemia paralisou o setor de viagens com proibições, restrições e cancelamentos de voos e hospedagens. Agora, com as campanhas de vacinação sendo iniciadas em diversos países, muitos viajantes, seja a lazer ou a negócios, planejam retomar o seu estilo de vida, mas ainda com muito receio de contrair o Covid-19. Para Ross Thompson, CEO e fundador da Covac Global, uma seguradora que organiza a repatriação privada dos seus associados, “os desafios são profundos e o próximo obstáculo é o medo de contrair o vírus ao viajar e ficar preso em quarentena por semanas ou hospitalizado em outro país”.
Se o viajante manifestar os sintomas ou se tiver um teste positivo para a doença enquanto estiver no exterior, ele não poderá embarcar em um voo comercial de volta para casa. A única alternativa é fazer uma quarentena e, se precisar de tratamento médico, recorrer à disponibilidade dos serviços médicos locais. Os seguros de viagens tradicionais cobrirão as despesas médicas no país de destino e poderão até incluir um traslado com jatinho, mas somente para o hospital mais próximo. Os serviços médicos de transporte aéreo não atendem pacientes infectados com o Covid-19.
A Covac Global atua nas lacunas deixadas por outras seguradoras, especificamente em programas de proteção voltados a doenças contagiosas ou relacionadas a pandemias. A empresa afirma fazer o que outras não podem ou não querem. Com relação ao Covid-19, basta um diagnóstico positivo para acionar a cobertura, sem outros requisitos médicos ou de hospitalização associados. A COVAC GLOBAL providencia e cobre o custo de uma aeronave particular para levar o viajante à sua cidade de origem. O único segmento de viagem não atendido pela cobertura do seguro é o de cruzeiros, considerado ambiente de alto risco. Os seguros individuais estão cotados em USD 995 para 30 dias de viagem dentro de um ano, com outras opções para 60 dias e 90 dias de cobertura. Seguros familiares e corporativos também estão disponíveis.
“A empresa é uma virada de jogo nestes tempos de coronavírus”, diz Ross Thompson. “Nosso programa oferece a tranquilidade de saber que você pode deixar um país mesmo depois de começar a se sentir mal. A proposta é levá-lo para casa antes que precise ir a um hospital. Queremos ser capazes de evitar todo esse processo de hospitalização em outro país”.
Thompson traz na bagagem a experiência em serviços de inteligência e gerenciamento de crises, enquanto que sua equipe é formada por médicos especialistas e veteranos do FBI e de operações especiais militares dos EUA, incluindo sequestros e resgates. A ideia de criar a Covac Global surgiu quando Thompson temeu ficar preso em seu local de trabalho na Cidade do México, sem conseguir chegar a sua casa em Palm Beach, Flórida, no início do Covid-19. Agora, ele oferece a possibilidade de repatriamento aos seus associados.
Abastecer os lares, disponibilizando produtos de alta qualidade, como, onde e quando o cliente quiser. Esse é o propósito da rede de supermercados Super Nosso, que acaba de dar mais um passo no cumprimento desse propósito, ao firmar uma parceria com a Be Honest, um modelo inovador de mercado de conveniência, já presente em diversos condomínios de Belo Horizonte.
Com o propósito de disseminar a honestidade, três jovens se uniram para criar um mercado de conveniência especial. Diferente de tudo o que já foi visto com relação às lojas do futuro, o honest market, ou “mercado da honestidade” - não tem funcionário, catraca, câmeras de reconhecimento facial ou qualquer outra forma de controle e, pasmem, funciona. Tamanha visão de mercado e força de propósito chamaram atenção do Grupo Super Nosso, que acaba de adquirir uma participação na Be Honest.
Aberta em junho deste ano, durante a pandemia do novo Coronavírus, a primeira Be Honest foi instalada em um condomínio em Belo Horizonte/MG. Hoje, já são mais de 50 unidades, sempre em condomínios residenciais e ofertando cerca de 300 itens de conveniência, como alimentos, higiene e limpeza. Marcelo Carneiro, um dos jovens empreendedores da Be Honest, conta que o sistema de controle de cada uma das lojas é acoplado a um totem de cartão de crédito/débito no qual os clientes podem escolher os produtos e realizar a compra sem nenhuma fiscalização, e sem ter que sair nem mesmo do próprio condomínio para resolver suas principais necessidades de abastecimento doméstico.
“Esse mesmo sistema gera um inventário sobre o estoque mínimo de cada produto. E, por meio desse relatório, fazemos o chamado "cálculo de honestidade" para ver qual foi a diferença entre o inventário e o real estoque do local. Essa diferença é considerada um desvio”, explica. Segundo Carneiro, a maioria das pessoas paga corretamente, “mas, se alguém não pagar, a responsabilidade é inteiramente nossa, de atuar mais fortemente em alguma unidade que eventualmente tenha um índice maior de desonestidade”, garante.
E por que o Grupo Super Nosso se encantou pelo projeto?
“Sentimos que havia total sintonia e sinergia entre a proposta da Be Honest e a nossa. Queremos que nossa curadoria de produtos de alta qualidade possa chegar cada vez mais facilmente e da forma mais acessível para o máximo de clientes. A história do Super Nosso sempre foi marcada pela inovação e transformação, e é isso que nos permite a honra de abastecer os lares de milhares de famílias, disponibilizando produtos como, onde e quando o cliente quiser. Queremos ser solução, rápida, confiável e descomplicada. Sem dúvida, a Be Honest concretiza ainda mais nossa proposta”, afirma Rodolfo Nejm, vice-presidente do Grupo Super Nosso.
Multicanalidade
Nejm destaca ainda que a nova parceria trará, para os atuais clientes dos condomínios, toda a expertise do grupo. “Inovamos trazendo o primeiro e-commerce de supermercado para Belo Horizonte. Já temos o Clique e Retire, somos omnichannel e temos formatos e tamanhos diferentes de loja - não só as lojas Super Nosso, com mais de 12 mil variedades de produtos, como também o Momento Super Nosso, em torno de 5 mil itens”, diz.
“Portanto, já é da nossa expertise oferecer a seleção de uma variedade de produtos mais adequada para cada canal e cada momento de compra, conforme as necessidades do consumidor. E é isso que pretendemos agregar com nossos novos parceiros: saber escolher os melhores e mais adequados produtos para solucionar as necessidades dos nossos clientes nas lojas de conveniência Be Honest”.
Segundo o vice-presidente, não serão economizados esforços para se fazer uma curadoria única, “pois acreditamos que isso é o segredo da experiência de compra”, finaliza.
2021
O Super Nosso começará a atuar de forma colaborativa com os fundadores da Be Honest a partir de janeiro de 2021, agregando know how de curadoria de produtos, gestão, logística de abastecimento, planograma das restritas gôndolas dos mercados, entre diversos outros aspectos. “Acreditamos que marcas fortes são aquelas que inspiram algo maior - e como parceiros, ficamos empolgados não só em agregar solução de abastecimento e levar qualidade para as famílias, mas também estimular a população a exercer um valor tão nobre quanto o de autorresponsabilidade, através do conceito de compras e pagamento autosserviço oferecido pela Be Honest. Realmente, algo muito forte e inspirador, uma verdadeira evolução para o varejo”, destaca Rafaela Nejm, sócia do Grupo Super Nosso.
Já Marcelo Carneiro ressalta: “Temos como cultura que o mais importante para nós é o aprendizado. Costumamos dizer que nosso negócio é uma escola sem professores, na qual nós mesmos precisamos abrir o livro e resolver os desafios que vierem pela frente. Agora, pela primeira vez em muitos meses, teremos um professor para nos dar uma aula sobre gestão, varejo e simplicidade.”
Sobre o Grupo Super Nosso
O Grupo Super Nosso possui 51 lojas físicas em Belo Horizonte e na região metropolitana. São 21 unidades Super Nosso, que é a rede de supermercados gourmet; 11 lojas de proximidade, lojas menores com foco em conveniência, com a bandeira Momento Super Nosso e 19 atacarejos com a marca Apoio Mineiro. Além do Super Nosso em Casa, canal de vendas online do Super Nosso e o Apoio Entrega, canal de vendas online do Apoio Mineiro.
Também integram o Grupo uma indústria, a Raro Alimentos, que manipula carnes e frios com SIF para atender às lojas do Grupo, e uma infraestrutura completa de panificação, que produz pães artesanais e alimentos prontos de marca própria para venda nas lojas. E a distribuidora especializada Decminas, que atende mais de 800 municípios mineiros. Ao todo, são mais de 8 mil funcionários trabalhando para atender com excelência e oferecer uma ótima experiência de compra. A empresa é uma das maiores do setor varejista em Minas Gerais e ocupa a 15ª posição no ranking nacional da Abras de maiores empresas supermercadistas no Brasil.
O Decreto n° 1.098, publicado no Diário Oficial desta quinta-feira, 14, consolidou as atividades do laboratório Nidus como o responsável por promover a inovação aberta no âmbito do Governo do Estado de Santa Catarina. Ele tem a finalidade de estimular o empreendedorismo na gestão pública estadual, além de desenvolver, implementar, fortalecer e disseminar iniciativas inovadoras de forma articulada.
Coordenado pela Gerência de Inovação em Governo (Gerig), vinculada à Diretoria de Tecnologia e Inovação (DITI) da Secretaria de Estado da Administração (SEA), o Nidus permite a conexão entre os principais atores dos ecossistemas de inovação. De acordo com a gerente de Inovação, Luana Bayestorff, o grande desafio é disseminar uma nova cultura entre os servidores.
“O ato de desenvolver processos e projetos inovadores, envolvendo instituições de pesquisas, startups e empresas, além gestão pública estadual é algo novo para Santa Catarina, mas estamos construindo uma boa base de conhecimento entre os servidores, com muitos cursos, oficinas e webinares, para transformar a gestão pública estadual e tornar o Governo de Santa Catarina digital, inovador e eficaz”, afirma.
Inaugurado em dezembro de 2019, o Nidus já apresentou propostas para todas as áreas do governo catarinense. Neste tempo, foram realizados 11 webinares de temas ligados à inovação da gestão pública, 11 desafios lançados e 151 novas startups conectadas, além do programa destinado aos servidores do Estado chamado Nidus Motivator.
Com a publicação do decreto, Luana acredita que poderá fortalecer ainda mais o laboratório. “Já temos programados projetos com a Defesa Civil, IMA, Santur, Arquivo Público de Santa Catarina, Defensoria Pública, Procuradoria-Geral do Estado e Secretaria da Fazenda, além de uma nova parceria de editais de fomento com Fapesc”, conclui.
Desde que foi indicado pelo prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni, para ocupar o cargo de Superintendente do Porto de Itajaí nesta nova gestão municipal, Fábio da Veiga, teve sua nomeação confirmada oficialmente através do Jornal do Município em 01º de janeiro de 2021.
Esta é a segunda vez que Fábio ocupa a cadeira de Superintendente da Autoridade Portuária.
“É com grande orgulho que recebi o convite do prefeito Volnei Morastoni para nessa segunda oportunidade assumir a Superintendência do Porto de Itajaí. Obviamente, isso é fruto de muito trabalho, de muita correção e de muita fidelidade ao prefeito no sentido de ele ter essa confiança. Obviamente, toda a parte do planejamento que foi desenvolvido pelo antigo gestor, ao qual fez um excelente trabalho, a de se dizer, terão total continuidade, e acima de tudo, o mesmo comprometimento pelo crescimento do nosso porto e também a valorização ao trabalhador portuário”, destaca Fábio da Veiga.
Em maio de 2019, seu nome já havia sido indicado pelo prefeito para ocupar o cargo, e, como normativa do governo legislativo por meio de Lei Orgânica do Município, foi sabatinado durante Sessão Extraordinária e naquela oportunidade recebeu aprovação de todos os vereadores presentes para assumir o cargo devido ter demonstrado competência e conhecimentos técnicos. Depois que passou pelo processo de Arguição Pública na sede da Câmara Municipal, assumiu oficialmente naquele mês a função de superintendente onde permaneceu por cinco meses.
Fábio da Veiga tem 41 anos de idade, nasceu em Itajaí, é casado e pai de dois filhos. É graduado em Direito, com especialização em Direito Empresarial e Negócios. Na primeira gestão do prefeito Volnei Morastoni, trabalhou na Superintendência do Porto de Itajaí entre 2005 e 2008, tendo exercido os cargos de Assessor Jurídico, Diretor Jurídico e Assessor de Auditoria. Na gestão passada, a partir de janeiro de 2017, também integrou a equipe estando ocupando os cargos de Assessor de Auditoria e Assessor Jurídico.
Durante o período em que atuou na gestão anterior, importantes ações estruturantes foram conquistadas, entre elas, a recuperação e conclusão das obras dos berços 3 e 4, a implantação da 1ª etapa da Nova Bacia de Evolução do Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes, nova sinalização náutica, nova poligonal do Porto Organizado, expansão portuária e plano de desapropriações, mais de 30 operações do sistema (Roll On Roll Off), dragagem de restabelecimento, atualização da Carta Náutica, estudos de ampliação e modernização do Porto de Itajaí (Projeto de Desestatização), entre outras ações entregues a sociedade de Itajaí, assim como também para toda a classe dos trabalhadores portuários que atuam diretamente no porto de Itajaí e no complexo em geral.
Fábio reconhece e sabe dos desafios que podem surgir frente à Autoridade Portuária, e afirma que, em sua gestão, juntamente acompanhado por todos que compõem suas coordenadorias e demais setores do atual quadro de servidores da superintendência, tem como objetivo dar sequência as obras que estão programadas para acontecer:
“Seja através de atos administrativos ou estruturais, vamos continuar a busca incessante pelas melhorias, destacando o novo processo de desestatização, ao qual tive o prazer nos anos anteriores, juntamente com outros servidores, de contribuir para esse planejamento onde a Empresa Pública de Logística (EPL), e a Secretaria Nacional de Portos (SNP), tem visto com bons olhos toda essa organização que o Porto de Itajaí vem demonstrando paralelo ao seu vínculo direto e estrita com a comunidade portuária e com a cidade, e, diga-se de passagem, o processo de desestatização terá continuidade com as mesmas prerrogativas e principalmente com a manutenção da Autoridade Portuária, de que ela permaneça pública e municipal. Ainda pela frente, uma atenção especial aos motoristas que a exemplo dos últimos meses passaram por dificuldades ao adentrar no porto, tendo base nisso, e com o apoio direto da APM Terminals, de que estão sendo colocados em prática melhorias de rapidez, de diminuição ou cessar filas, do importador ter a informação online, onde já tem muitas delas, mas de uma forma muito mais assertiva, e isso não abriremos mão. Dado a aprovação da Receita Federal, de fato a oficialização do Sistema Carrossel onde os caminhões entram por quatro linhas de acesso pelo Gate 01 e saem por três linhas pelo Gate 02. Iremos continuar buscando pela segunda etapa das obras da Bacia de Evolução, onde visa preparar o porto para uma profundidade ainda maior, num futuro próximo, estimando chegar a marca de até 17 metros de profundidade, e com isso receber navios de até 400 metros de comprimento, que ainda não estão frequentando a costa brasileira, mas a primeira etapa da Bacia de Evolução já demonstrou total qualificação para grandes manobras. Destaco ainda a busca incansável pelo crescimento dos números de movimentações de cargas e operações de contêineres, que a exemplo de 2020, o porto fechou sua movimentação recorde de 1.4 milhão de contêineres operados no complexo portuário de Itajaí e de Navegantes, colocando sempre nosso porto, mesmos sendo um porto pequeno, demonstrando ser um gigante em suas estatísticas, e, provando cada vez mais que está apto, após o processo de desestatização, garantindo a cidade de Itajaí para mais três, quatros décadas de liderança na atividade portuária do Sul do país”, pontua o novo superintendente.
Uma Gestão Humanizada
Por fim, o novo superintendente do Porto de Itajaí, acredita numa gestão mais próxima da cidade onde todos tenham o direito de serem ouvidos e com isso possam se juntar a administração, falando a mesma língua:
“Cada um tem suas características, e uma das minhas ao qual sempre demonstrei, ainda mais por ser natural de Itajaí, é o ato de poder circular em todos os meios da sociedade, tendo essa particularidade de conviver com todos, e quando digo mais humana, neste caso voltado para a nossa atividade, é a total assistência direta a classe dos trabalhadores portuários que envolvem desde o arrumador, o estivador, o conferente, o efetivo do bloco, o vigia portuário, o motorista, os armadores em geral, o trade do comércio que atua nas áreas de exportação e importação, a relação direta com os nossos representantes dos Órgãos Intervenientes e demais representantes dos TUPs (Terminais de Uso Privado), do complexo portuário, a participação direta e colaborativa com os membros da sociedade civil organizada, entre outros profissionais.
Gostaria de destacar também a nossa relação direta com a APM Terminals, que é a empresa arrendatária do Porto de Itajaí, ao qual temos o compromisso de caminharmos sempre juntos, lado a lado, de entender cada vez mais a necessidade de buscar avanços, e, que apesar das nossas instalações terem um limite de áreas, que saibamos sempre em união, encontrar soluções para continuar com incrementos nas nossas movimentações.
Também enalteço que grande parte da equipe do porto, foi reconduzida aos seus cargos para mais essa nova gestão. Isso demonstra o quão qualificado foi a gestão dos últimos quatro anos, e essa recondução demonstra que o prefeito Volnei Morastoni continua exigindo do porto, e assim será, uma administração competente, mas acima de tudo técnica, acima de tudo sem as amarras político partidárias, onde todos os agentes da comunidade portuária sejam atendidos de forma legal e de forma republicana, e assim estava ocorrendo e assim continuará sendo feito.
A Autoridade Portuária terá na minha pessoa, um diálogo constante, permanente de visitação, de rapidez nas respostas para que possamos aos poucos ir avançando frente aos problemas que vão surgir, que sabemos que toda a autoridade portuária tem, mas, que em Itajaí, nós temos a característica da união e da resolução desses problemas em conjunto e isso será cada vez mais fomentado nessa gestão que recém iniciou”, conclui Fábio da Veiga.
O primeiro Boletim Hidrometeorológico deste ano divulgado nesta quarta-feira, 13, pela Secretaria Executiva do Meio Ambiente (SEMA), integrada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), apontou uma trégua na seca no estado. O quadro é justificado pelo volume de chuva significativo nos dois últimos meses. Porém, o cenário ainda é de estiagem e exige monitoramento contínuo.
“Conforme as previsões apresentadas, as perspectivas de precipitação para os próximos meses continuam boas para Santa Catarina, representando ainda uma atenuação da ausência de armazenamento de água no solo. Entretanto, o comprometimento do abastecimento urbano em diversos municípios, assim como a intensidade da seca hidrológica sobre o Estado permanecem e exigem o uso racional deste bem”, frisa o diretor de Recursos Hídricos e Saneamento da SEMA/SDE, Leonardo Ferreira.
Na análise da situação do abastecimento público, dos 295 municípios catarinenses, 197 permanecem em condição de normalidade; 66 em estado de atenção; 15 em alerta e três em estado crítico em relação à estiagem. Esse resultado representou uma melhora em comparação ao observado no estudo anterior. Assim, 11 municípios saíram do estado de alerta e oito da situação de criticidade.
A avaliação do Índice Integrado de Secas (ISS) apontou 82 municípios em seca grave, 15 em extrema, 103 em moderada e nenhum em condição excepcional.
“Embora a estiagem tenha dado uma estagnada, é necessário dar continuidade ao monitoramento, ainda mais por estarmos em uma época de maior consumo de água, principalmente nas regiões litorâneas. Estamos acompanhando as medidas contidas nos planos de emergência das concessionárias”, observa a gerente de Fiscalização de Saneamento da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc), Luiza Burgardt.
Conforme as previsões apresentadas, as perspectivas de precipitação para os próximos meses continuam boas para todo o Estado, principalmente no litoral.
O estudo de monitoramento, coordenado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da SEMA, em parceria com a Defesa Civil de Santa Catarina, Aresc e outras agências reguladoras do Estado, tem o objetivo de monitorar e divulgar a situação hídrica catarinense.
Os produtores catarinenses de pitaia entram em 2021 começando a colheita da fruta com boas perspectivas. A previsão para a safra 2020/21 é de um aumento de 30% em relação ao ano anterior. De acordo com o engenheiro agrônomo da Epagri Ricardo Martins, na safra passada foram colhidas 600 toneladas de pitaia no Sul do estado, onde se concentra a produção catarinense.
“O crescimento da cultura na região é esperado em virtude da transformação dos pomares que até então eram jovens em adultos e da capacidade de ampliação das cooperativas”, explica.
De acordo com estimativa da Epagri, a área de cultivo de pitaia é de cerca de 200 hectares e está em plena expansão. Santa Catarina já é o segundo maior produtor da fruta no Brasil. “É um crescimento um pouco acelerado que nos preocupa em relação ao escoamento da fruta e à capacidade operacional das cooperativas. Por outro lado, é uma oportunidade de diversificação das atividades da agricultura familiar”, ressalta o agrônomo.
Diego Adílio da Silva, coordenador de fruticultura da Epagri na região, diz que a pitaia era uma fruta desconhecida pelos brasileiros há poucos anos. “Porém, por conta de suas propriedades nutracêuticas, vem caindo no gosto do consumidor, e a demanda está aumentando”, afirma. Ele explica que, mesmo com a redução do preço nas últimas safras, a cultura ainda oferece alta rentabilidade por metro quadrado. “Mesmo sendo vendida a R$ 2 o quilo, tendo por base uma capacidade produtiva de 30 a 40t/ha de fruta, a renda bruta pode chegar a R$ 80 mil por hectare”, calcula.
Ele reforça que, antes de implantar o pomar, é fundamental que o agricultor se associe a alguma cooperativa ou indústria para poder escoar a produção.
O clima também deve favorecer a safra catarinense neste ano. De acordo com a previsão da Epagri/Ciram, haverá chuva próxima à acima da média climatológica em Santa Catarina no primeiro trimestre de 2020. O período também deve ter temperatura acima da média. A colheita da pitaia em Santa Catarina vai de janeiro a maio.
A Epagri orienta os fruticultores sobre o uso de técnicas preconizadas no Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH), contribuindo para o crescimento dessa cadeia produtiva sobre bases sustentáveis em Santa Catarina. “Como é uma cultura jovem, é raro encontrarmos pomares sem quebra-ventos e cobertura de solo, com destaque para o uso do amendoim-forrageiro ou grama-amendoim (Arachis pintoi)”, diz Martins.
É com as tecnologias orientadas pela Epagri que o agricultor Édio Damorim conduz um pomar de 6 mil metros quadrados em Forquilhinha, no Sul de SC. Na última safra, ele colheu 24,6 toneladas e agora planeja colher cerca de 30 toneladas. “Nesta época, trabalhamos eu e a esposa e ainda contratamos cinco pessoas para ajudar na colheita, classificação e pesagem das frutas”, conta.
O pomar da família é conduzido no sistema orgânico – e a pitaia tem se adaptado muito bem a esse cultivo na região. Em toda a área do pomar, Édio usa amendoim-forrageiro como planta de cobertura do solo. “Ele serve para proteger o solo e contribui para não aumentar muito a temperatura em dias quentes”, explica o produtor.
Práticas como o planejamento do pomar, desde a escolha da área, a realização de análise de solo e o suprimento de alguns nutrientes no momento da implantação também estão bem difundidas entre os produtores catarinenses de pitaia. “Promoção da vida do solo e arredores e saúde às plantas do pomar são os motes que guiam nossas recomendações”, reforça o engenheiro agrônomo Ricardo Martins.
A Epagri publicou neste ano um Boletim técnico sobre o Cultivo da pitaia, com uma série de recomendações para o manejo sustentável da espécie. Para fazer download, basta clicar aqui e digite “pitaia” no campo de busca.
O percentual de famílias de Santa Catarina com alguma dívida em atraso caiu de 10,9% para 10,6% na passagem de novembro para dezembro de 2020. O valor apurado é quase metade dos 20,8% registrados em dezembro de 2019.
Também caiu o percentual de famílias que afirmam que não têm condições de pagar essas dívidas. Eram 11,5% em dezembro de 2019 e passaram a 5,2% em dezembro último. Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de SC (Fecomércio/SC).
A queda da inadimplência acompanha a queda no endividamento. Santa Catarina fechou 2020 com cerca de 41,3% das famílias endividadas, contra 56,1% do ano anterior. Segundo a entidade, o motivo para a redução é de que as famílias, durante a pandemia, liquidaram as dívidas correntes e reduziram o consumo a prazo.
Neste sentido, a redução do endividamento pode ser um ponto negativo para o comércio, já que demonstra que o catarinense não está consumindo como fazia antes da crise sanitária.
Entre os perfis de dívida, o cartão de crédito (72,2%) lidera. Em seguida, estão carnês (39,5%), financiamento de carros (36,8%), crédito consignado (20,1%), e financiamento de casa (20%).
Os dados da Fecomércio/SC mostram também que a parcela da renda das famílias comprometida com dívidas chegou a 30,8%. Além disso, o tempo médio para quitação é de 9,9 meses.
Entre as cidades pesquisadas, Florianópolis lidera o endividamento com 51,8% das famílias. Na sequência, estão Blumenau (40,4%), Joinville (38,5%), e Chapecó (26,8%).
A SCPAR Porto de Imbituba, no Sul do Estado, firmou nesta terça-feira, 12, o Termo de Colaboração com o repasse financeiro de R$ 2 milhões para o Hospital São Camilo. Os recursos serão destinados ao combate à Covid-19, para a aquisição de equipamentos hospitalares e insumos. A transferência foi autorizada pela Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA).
“Estamos extremamente gratos em poder iniciar 2021 formalizando essa colaboração com o hospital. A pandemia é uma batalha que ainda precisa de atenção e cuidado e o porto, como parceiro da cidade, quer ajudar a superar o atual contexto de crise sanitária”, pontuou o diretor-presidente da SCPAR Porto de Imbituba, Luís Antonio Braga Martins, informando que os recursos serão repassados em três etapas.
Presente no ato, em Imbituba, a primeira-dama Késia Martins da Silva, lembrou que tanto o Porto quanto o Hospital São Camilo fazem parte da sua história de vida. O pai trabalhou no Porto e o irmão e ela nasceram neste hospital.
“Tenho uma grande gratidão por essa cidade. Acompanhar este repasse é um momento muito significativo e de alegria, vai garantir um atendimento de ainda mais qualidade e excelência à população. Desde quando o Moisés assumiu o Governo, me propus a ver o que poderia ser feito pelos hospitais, pelas unidades de saúde. Tenho a certeza que todos estamos sensíveis às necessidades dos catarinenses”, relatou.
O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, destacou que há 10 meses o estado está no enfrentamento da pandemia e o Governo e a secretaria da Saúde trouxeram várias necessidades de organização de serviços, dentre eles, Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
“Conseguimos trazer para o estado mais 790 leitos de UTI Covid Adultos SUS novos, destes 10 foram ativados no Hospital São Camilo. O recurso que hoje é aportado, é fundamental para que consigamos aumentar ainda mais os serviços para o tratamento de UTI de Covid e outros para a cidade e região”, destaca.
O diretor-presidente da SCPAR Participações e Parcerias (holding), Enio Parmeggiani, disse que o recurso para o hospital é fruto de uma articulação do Porto de Imbituba com a anuência dos órgãos federais. “É o resultado do trabalho do Porto. Teve toda uma estruturação dos aspectos legais, de normativas e que hoje se consolida. É uma grande conquista para Imbituba e região”.
“Vemos essas atitudes de forma muito positiva e parabenizamos a SCPAR Porto de Imbituba. Outras autoridades portuárias também tiveram essa mesma iniciativa e já foram aplicados, no total, cerca de R$ 30 milhões advindos de receitas portuárias para o enfrentamento da pandemia. São recursos que ajudam a salvar vidas”, observou Alessandro Marques, coordenador-geral de Descentralização e Delegações da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA), que participou por videoconferência, representando o Ministério da Infraestrutura.
Durante o ano de 2020, devido à pandemia do coronavírus, o Hospital São Camilo passou a ofertar para a Secretaria de Estado da Saúde 26 leitos clínicos para internações hospitalares de isolamento e 10 leitos de UTI Adulto Covid-19. A unidade filantrópica é administrada pela Sociedade Beneficente São Camilo.
“Somos gratos pela iniciativa que vai beneficiar a população. Sem as tantas ajudas e parcerias não teríamos condições financeiras, nem estruturais para enfrentar esta pandemia”, contou a procuradora da Sociedade Beneficente São Camilo, Luciene Basso Meurer.
Participaram do ato, o diretor de Infraestrutura e Logística da SCPAR Porto de Imbituba, Fábio Riera, prefeito do município, Rosenvaldo da Silva Júnior, vice-prefeito, Antônio Clesio Costa, procuradora da Sociedade Beneficente São Camilo, Talita Coutinho Elbert, e outras autoridades.
Com a conclusão da aquisição do estaleiro Oceana pela thyssenkrupp Marine Systems do Brasil, a empresa rebatizou a instalação, que passa a se chamar thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul.
O negócio é parte da estratégia internacional da thyssenkrupp para o fortalecimento da área de defesa naval no Brasil e América do Sul. O Estaleiro Brasil Sul, localizado em Itajaí (SC), será destinado à construção das quatro fragatas da Classe Tamandaré para a Marinha do Brasil, que contarão com a tecnologia naval comprovada de construção de navios de defesa da Classe MEKO®, que já opera em 15 países.
Dr. Rolf Wirtz, CEO da thyssenkrupp Marine Systems: "Com o Estaleiro Brasil Sul, nós temos uma infraestrutura excelente para construir a mais moderna fragata para a Marinha do Brasil. O estaleiro também nos oferece a perspectiva de novos pedidos, não só localmente, mas também em outros países da América do Sul."
Com mais de 20 anos de experiência, o estaleiro é um dos mais modernos do Brasil. Localizado em região com forte vocação naval, em uma área de 310.000 m², tem alta capacidade de construção e aplica os mais inovadores processos de produção com alto nível de automação e tecnologia de ponta. Nos últimos anos, já entregou grandes embarcações, como por exemplo, navios para operações offshore de, aproximadamente, 90 metros de comprimento e 19 metros de largura.
Sobre a thyssenkrupp Marine Systems
A thyssenkrupp Marine Systems é a empresa majoritária da sociedade de propósito específico, Águas Azuis, estabelecida com a Embraer Defesa & Segurança e a Atech, subsidiária da Embraer - para a ampliação e modernização da esquadra da Marinha do Brasil. Uma das empresas navais líderes mundiais, com cerca de 6.000 funcionários, atua como fornecedora de sistemas de construção naval de superfície, submarinos e em eletrônica marítima/tecnologia de segurança. Com mais de 180 anos de história e uma busca constante pelo aprimoramento, a empresa está sempre estabelecendo novos padrões. A thyssenkrupp Marine Systems oferece aos seus clientes soluções personalizadas em todo o mundo para desafios altamente complexos em um mundo em mudança. A chave para isso são os colaboradores da empresa, que moldam o futuro da thyssenkrupp Marine Systems com paixão e compromisso todos os dias. Mais informações.
Sobre a thyssenkrupp
A thyssenkrupp é um grupo internacional composto por empresas industriais e tecnológicas independentes. O Grupo gerou vendas de €29 bilhões em 60 países no ano fiscal de 2019/2020. Sob uma forte marca de referência, nossos produtos e serviços contribuem com a criação de um futuro melhor e mais sustentável. A competência e o comprometimento de nossos mais de 104 mil colaboradores ao redor do mundo são a base do nosso sucesso. Com nossa tecnologia e inovação, trabalhamos com nossos clientes para desenvolver soluções de baixo custo e consumo eficiente de recursos para os desafios futuros. Nós combinamos a orientação aos resultados com a responsabilidade empresarial e social.
Desenvolvendo negócios na América do Sul desde 1837, a thyssenkrupp emprega cerca de 3.500 colaboradores na região nos segmentos automotivo, mineração, química e defesa naval. Na América do Sul, a empresa contabilizou durante o ano fiscal 2019/2020 o faturamento equivalente a R$ 3 bilhões.
Santa Catarina se despede de 2020 com números positivos na economia. Impulsionada principalmente pelos setores de materiais de construção (alta de 19,4%), medicamentos (+ 13,3%) e supermercados (+ 13,2%), a arrecadação do Estado fechou o ano com saldo positivo de 2,3% no total em comparação com 2019. Os dados são da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF/SC).
"Estamos encerrando o ano com a arrecadação melhor que a prevista no primeiro semestre. A retomada econômica é resultado de um trabalho de gestão em consonância com o setor produtivo", disse a secretária de Estado da Fazenda (SEF/SC) em exercício, Michele Roncalio.
Segundo ela, o resultado anual ficou abaixo da inflação dos últimos 12 meses, que foi de 4,23% de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A maior queda registrada entre 2020 e 2019 foi no setor de automóveis, com variação de - 15,9%.
Somente em dezembro, a arrecadação subiu 12,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, um total de R$ 2,89 bilhões. Com o ICMS, principal tributo estadual, a alta foi de 12,8%.
"Ainda há setores sofrendo com a crise, contudo, temos uma expectativa positiva para o próximo ano. Vamos trabalhar para que 2021 tenha resultados melhores em todos os segmentos", concluiu Michele.
O engenheiro civil e de segurança do trabalho Carlos Alberto Kita Xavier iniciou na última segunda-feira (4) a gestão à frente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (CREA/SC). Kita vai ocupar o cargo no mandato 2021/2023.
A primeira atividade foi uma reunião na sede do Conselho, pela manhã, com lideranças, assessores e alguns colaboradores, dando as boas vindas e apresentação do trabalho. Kita destacou o espírito de equipe, o foco nas ações para a união dos profissionais e a expansão do CREA/SC em Santa Catarina, um trabalho em conjunto com os profissionais, empresas, entidades, instituições, órgãos parceiros, conselheiros, diretores e colaboradores em todo o Estado.
Entre as principais metas da gestão estão o incremento da fiscalização, buscando convênios com prefeituras e órgãos públicos para atuação em conjunto, abrindo assim novas frentes de trabalho aos profissionais catarinenses; a informatização dos processos e serviços; a solicitação junto ao Confea para a reformulação de algumas resoluções, por exemplo a que trata de Pessoa Jurídica para reduzir a anuidade e valorizar o profissional do quadro técnico da empresa.
Outra ação importante será a criação da Universidade Corporativa do CREA-SC, em parceria com as instituições de ensino e as entidades de classe, para realização de cursos de capacitação e qualificação do público interno e dos profissionais registrados.
Apesar de aguardado com ansiedade pelos hoteleiros, o início da temporada ficou aquém do esperado pelo setor – um dos mais atingidos pela pandemia. De acordo com levantamento do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Grande Florianópolis (SHRBS), a ocupação na região em dezembro ficou em 44,66% - uma queda de 35,49% em relação ao mesmo período de 2019. No Natal, a situação foi pior, com 36,95% dos leitos ativos (redução de 43,93%). Já no Réveillon, a taxa ficou em 63,42% - 34,29% a menos que no ano passado.
Para Estanislau Bresolin, presidente do Sindicato, a insegurança da população, somada às informações controversas sobre o que era permitido em Santa Catarina, contribuiu para o mau desempenho. “Mesmo com uma hotelaria de excelência e respeitando rigidamente todos os protocolos, não foi um fim de ano satisfatório. Logicamente não esperávamos números iguais aos de 2019, mas a expectativa era grande para a manutenção dos negócios e dos empregos”, diz. O levantamento foi realizado junto a 59 estabelecimentos, com 5.897 unidades habitacionais disponíveis.