A Petrobras constatou, após inspeção com submarino operado remotamente, o naufrágio de dois módulos de geração de energia da plataforma P-71, mas avalia alternativas de reposição dos equipamentos de forma a evitar impactos sobre o cronograma da unidade, afirmou a petroleira em comunicado nesta quarta-feira 922).
"Análises, preliminares, indicam que, ainda que ocorra a perda integral dos módulos, é possível mitigar o impacto do acidente na conclusão da obra de construção e montagem da Unidade. A Petrobras está envidando todos os esforços necessários para que não haja atraso na data prevista de entrada em operação da plataforma P-71, tampouco perda de receita para o consórcio", afirmou a companhia.
O comunicado da estatal veio após questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em meio a notícias na imprensa sobre o naufrágio, que aconteceu na noite de sábado perto de Itajaí, em Santa Catarina.
Nos esclarecimentos à CVM, a Petrobras não comentou possíveis impactos financeiros do naufrágio e afirmou que "não reconhece" valores publicados na imprensa sobre eventuais perdas caso a P-71 não seja concluída no cronograma antes previsto.
"A companhia está mobilizando todos os recursos que tem à sua disposição para mitigar os eventuais efeitos decorrentes deste acidente e informará ao mercado caso ocorram impactos relevantes no seu Plano de Negócios e Gestão 2019-2023", finalizou a petroleira.