A temporada da Volvo Ocean Race 2017-2018 está na reta final. Nesta quinta-feira (21), começará a última etapa da competição, que ainda não tem um campeão definido. MAPFRE e Team Brunel, ambos com 65 pontos, e Dongfeng Race Team com 64 estão, têm chances de título!.
Será a primeira vez, em 45 anos de história da Volta ao mundo, que o campeonato será definido na última etapa. A perna, que possui 700 milhas de distância, será entre Gotemburgo (Suécia) e Haia (Holanda). Na prática, quem chegar em primeiro leva.
Nesta quarta-feira (20), véspera da prova final, os comandantes se reuniram em entrevista coletiva em Gotemburgo. Sobre o equilíbrio da competição, o comandante do barco Dongfeng Race Team, Charles Caudrelier, disse que está ansioso e confiante para conquista da Volvo Ocean Race.
“É incrível ver três barcos com o mesmo número de pontos. Todos merecem vencer. Estamos animados e prontos. Agora cabe a nós nos esforçarmos e chegar em Haia como campeões”, disse o francês.
Já Xabi Fernández, do MAPFRE, falou um pouco da pressão que o barco tem, já que foi a equipe liderou a competição por mais tempo. “É uma situação incrível. Estou feliz por já estar entre os três barcos da frente. Nós temos uma missão: temos que vencê-los”.
Sobre o Team Brunel, vale destacar a recuperação do barco, que estava em sexto lugar na perna de Auckland, na Nova Zelândia, e conseguiu saltar para segunda posição. “Estamos na briga. Nas últimas etapas fomos os melhores. Agora estou em casa. Moro na Dinamarca há mais de 25 anos. Temos todos os ingredientes para vencer”, disse o Bouwe Bekking, do Team Brunel.
A briga também está na boa na parte de baixo da tabela. SHK/Scallywag está na penúltima colocação com 30 pontos, um a mais que o lanterna Turn The Tide on Plastic. A definição da posição final dos dois barcos também só será definida em Haia, no fim da competição.
A Volvo Ocean Race começou em 1973 com o nome de Whitbread Round the World Race. Durante as 12 edições e mais de 40 anos de história, o evento estabeleceu uma grande reputação como a principal regata oceânica do mundo e uma das provas mais difíceis do planeta.
Sete times com velejadores profissionais participam deste edição, incluindo a campeã olímpica Martine Grael. Outros três velejadores portugueses fazem parte do evento.
Serão 12 cidades-sede, com Brasil e Portugal como paradas estratégicas. Os barcos já estão velejando. Serão 45 mil milhas náuticas pelos mares do mundo. A rota passará três vezes mais pelos mares do sul em relação à edição passada.
Os barcos são os Volvo Ocean 65 one-design. É a segunda vez consecutiva que o veleiro será usado no evento. O monocasco de 65 pés (19,8 metros) é igual para todos e pronto para velejar.
Os barcos contém a última tecnologia de equipamentos via-satélite, transmissão e vídeo, facilitando a vida dos Repórteres A Bordo (OBR's), que estão na regata desde 2008-09. Todas as equipes contam com mulheres a bordo.
Sustentabilidade na Volvo Ocean Race
O programa de sustentabilidade da Volvo Ocean Race, em conjunto com o seus apoiadores 11thHour Racing, Fundação Mirpuri e nossos outros principais parceiros como Volvo, AkzoNobel, Ocean Family Foundation, Stena Recycling e Bluewater estão tomando medidas para evitar que os plásticos poluam ainda mais os nossos mares, maximizando nosso impacto nas cidades-sede, minimizando a poluição de nossas Vilas da Regata e fornecendo inspiração para que possamos deixar um legado positivo para a futura saúde de nossos oceanos. O programa também é um apoiador da campanha de Clean Seas das Nações Unidas.