A Superintendência do Porto de Itajaí inaugurou, com dois anos de atraso, as obras de reforço e realinhamento do Berço 3. A obra já está concluída desde o final de novembro e a cura do concreto está pronta. No entanto, o trecho do cais ficou sem operar durante todo o mês de dezembro – porque a Autoridade Portuária e Município optaram por esperar a presença do ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa no evento, o que não ocorreu.
Para agravar ainda mais a situação, agora o local também não poderá ser usado para as operações portuárias, porque está servindo de depósito das estrutural pré-moldadas de concreto que estão sendo utilizadas nas obras do Berço 4.
O mais intrigante nisso tudo é que o Porto de Itajaí, que necessita dessa área para ampliar suas operações, não pode usá-la, pois pretendia usar a retroárea do Berço 4 para depositar os materiais, mas não tem autorização da Receita Federal para fazer isso. E assim como o Berço 3, o 4 também está inoperante.
Com relação ao Berço 4, o termo e compromisso, já com as revisões das perfurações, está na consultoria jurídica do MTPAC, em analise, com a conclusão prevista para janeiro de 2018, no máximo fevereiros. A tendência é que, a partir daí, a obra seja aditivada e, finalmente, concluída.
O montante a ser aditivado será de R$ 26 milhões e o valor já consta no orçamento da União para 2018. Segundo o superintendente Marcelo Werner Salles, os recursos estão garantidos e agora se aguarda apenas o cumprimento dos prazos burocráticos para que, efetivamente, as coisas aconteçam.
Contraponto
Por sua vez, a Receita Federal informou que apenas não autorizou a utilização da retroárea do berço 4 para abrigar os pré-moldados porque está aguardando a Autoridade Portuária melhorar a segurança da área, conforme já foi solicitado.