quarta, 11 de dezembro de 2024
11/12/2024

Relações comerciais entre Índia e SC são pauta de encontro na FIESC


A Federação das Indústrias de SC (FIESC) recebeu nesta terça-feira (10) a visita do representante diplomático da Índia Suresh Reddy. O objetivo do encontro, que reuniu o presidente da Federação, Mario Cezar de Aguiar, a presidente da Câmara de Comércio Exterior, Maria Teresa Bustamante, empresários indianos e membros do governo catarinense foi estreitar o relacionamento entre o estado e o país asiático.

Um dos maiores mercados consumidores do mundo, a Índia conta com 1,4 bilhão de habitantes. Estudos do World Data Lab apontam que em 2030 a nação será a segunda maior do ranking, com 773 milhões de consumidores (um consumidor é classificado como alguém que gasta pelo menos U$ 12 por dia).

De acordo com Reddy, a Índia tem feito significativos investimentos em infraestrutura e no fomento a startups. Por isso, tem grande interesse em desenvolver um maior relacionamento com o ecossistema de startups do estado. Uma das frentes de interesse é o setor aeroespacial, em que a Índia é um dos líderes. “Já lançamos 400 satélites, inclusive para outros países”, explicou.

Aguiar destacou a expertise do Instituto SENAI de Inovação e Sistemas Embarcados, que participou do desenvolvimento de satélites em parceria com a Visiona, joint venture entre a Embraer e a Telebras. Além disso, o presidente da Federação destacou o potencial de incremento da corrente de comércio entre o estado e a Índia.

De janeiro a novembro, as exportações catarinenses para a Índia somaram US$ 99 milhões, colocando o país no 24º destino das vendas externas do estado. O país é a 6ª principal origem das importações de SC, somando US$ 771,5 milhões no acumulado do ano.


Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas



Blog

Porto Itapoá adiciona capacidade com mais 540 tomadas reefers

O Porto Itapoá finalizou a primeira fase de sua expansão de tomadas para contêineres refrigerados (reefers), com a instalação de 540 novas unidades. Com essa ampliação, o Terminal agora conta com 3.432 tomadas em operação, consolidando-se como o maior em capacidade de Santa Catarina e avançando para se tornar o segundo maior do Brasil. Em dezembro, mais 540 tomadas serão adicionadas, totalizando 3.972 unidades.

Nova expansão

O Porto Itapoá está dando início à sua Fase IV de expansão, com previsão de investimentos que somam R$ 500 milhões nos próximos 12 meses. Esse projeto é mais um passo no crescimento contínuo do Terminal – consolidado entre os quatro maiores do Brasil – que planeja ser o maior e mais eficiente da América do Sul até 2033.

Localizado na Baía da Babitonga, em Santa Catarina, o Porto Itapoá tem um pátio de 455 mil metros quadrados, com capacidade estática de 31 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e sua capacidade de movimentar até 1,8 milhão de TEUs por ano. 

Novos equipamentos

Entre os novos investimentos, destaca-se a aquisição de mais um portêiner - equipamento essencial para a movimentação de contêineres em navios de grande porte -, o oitavo da frota de Itapoá. 

O cais, estrutura onde atracam os navios, também deve ser ampliado em breve, ganhando mais 400m de comprimento, somando-se aos atuais 800m, o que permitirá a atracação de três navios de porte maior. Felipe Kaufmann revela que que a ampliação já está licenciada pelo Ibama e que a obra deve seguir um cronograma estratégico.

Ainda no pacote de modernizações, serão adquiridos 12 RTGs (guindastes sobre pneus) operados por controle remoto. Atualmente, o Porto Itapoá já conta com 10 RTGs controlados remotamente, sendo o primeiro terminal portuário da América do Sul a contar com essa tecnologia. 
Também serão adquiridos nove terminal tractors (TTs), caminh
al conta 49 TTs, sendo 20 deles elétricos, a maior frota do Brasil de TTs elétricos. “Esses TTs são carregados com energia 100% renovável, alinhando-se à política de sustentabilidade do Porto Itapoá”, reforça o diretor.

Outra importante aquisição anunciada é um novo scanner de última geração. O Porto Itapoá já conta com dois scanners, equipamentos fundamentais para garantir a segurança da circulação de cargas.

Governo do Paraná anuncia investimentos de R$ 250 milhões para implantação de novas estruturas náuticas no estado

No primeiro dia do Foz Internacional Boat Show, maior evento náutico de água doce que envolve os países da Tríplice Fronteira e que ocorre no Iate Clube Lago do Itaipu (ICLI) até domingo, 1º, em Foz do Iguaçu, lideranças do turismo e da náutica se reuniram para mais uma edição do Congresso Internacional Náutica, com o objetivo de trocar informações e projetos sobre o desenvolvimento e o futuro do setor, o qual tem grande potencial no Paraná e que reflete em desenvolvimento econômico e alta geração de empregos. 
Na ocasião, autoridades do governo do estado reafirmaram o compromisso com o turismo náutico para o fomento econômico e social já que além de praias, o estado é privilegiado com grande sistema de águas interiores, como é o caso do Lago do Itaipu. Além do apoio a eventos como o Foz Internacional Boat Show, que tem como foco aproximar as pessoas do “lazer sobre as águas” e apresentar novidades em produtos e serviços, o chefe do departamento de turismo náutico do Viaje Paraná, Rodrigo Neratika, trouxe informações sobre o mapeamento e os estudos realizados que identificam os principais produtos e atrativos náuticos do estado. Com a vocação para a náutica e variada gama de atrações levantadas, a principal necessidade para impulsionar o lazer e os esportes náuticos é a carência em infraestrutura, a qual gera acessibilidade das embarcações às variadas regiões, com enfoque para Foz do Iguaçu e seu potencial turístico incluindo atividades como a pesca esportiva.
Dessa forma, no estado, serão implantadas novas estruturas náuticas no decorrer dos próximos 2 anos, aproximadamente, conforme aprovações e liberações legais, fruto de um investimento de R$ 250 milhões do governo estadual. Tais estruturas vão somar às entregas do Governo do Paraná em 2024, como as sete rampas de acesso, 67 píeres flutuantes e 125km de estrada para acesso náutico.
“Daqui alguns anos, esperamos ver muito mais progresso nesta região por conta do turismo náutico”, destacou o presidente do Grupo Náutica, Ernani Paciornik, que detém a empresa que é líder na América Latina na organização de eventos no setor, por meio dos boat shows, e responsável por mais de 70% dos negócios náuticos realizados no país. Entre os exemplos do incentivo à náutica, além da exposição de grandes novidades que estão ocorrendo no Foz Internacional Boat Show, destacou atividades paralelas como o apoio à expedição de um grupo de 150 jets, que partiram ontem, 27 de Rosana/SP, pelo Rio Paraná, com destino final ao boat show no Lago do Itaipu, na tarde de hoje, 28. “O objetivo é, com essas atividades, mostrar as experiências maravilhosas que a náutica pode gerar e para o ano que vem, esperamos 200 jets participando da expedição”, destacou.
Outro tema abordado no congresso foi o incentivo aos fabricantes de barcos no país que já se destacam pela alta qualidade produtiva não apenas no Brasil, mas em exportações e, por ser um trabalho artesanal, diferentemente de uma indústria automotiva, gera ao ano no Brasil em torno de 120 mil empregos e há um enorme potencial a ser explorado. 
Eduardo Colunna, presidente da Associação Náutica Brasileira das Indústrias e seus Implementos, disse que enquanto os Estados Unidos, na liderança do mercado náutico global, fabricam 330 mil barcos por ano, o Brasil produz em torno de 4,5 mil e, por ser uma indústria jovem, apesar de referência em qualidade, precisa de incentivos para crescer e expandir. O especialista destacou o caso de sucesso em Santa Catarina com os benefícios gerados a fabricantes como o Pró Náutica e, hoje, o estado catarinense detém 70% da produção de barcos no país. O crescimento do Paraná, segundo Colunna, também é promissor, já que este ano o Governo anunciou benefícios por meio do programa Invest Paraná e que não beneficia apenas fabricantes, mas também as revendas e esse fato deve servir de modelo nacional. 
Durante o Congresso também foi anunciada a assinatura de um convênio que envolverá o Grupo Náutica junto ao Itaipu Binacional e Itaipu Parquetec, para a produção de uma embarcação “verde” movida a hidrogênio já que o centro de pesquisa, inovação e educação Parquetec conta com uma planta de desenvolvimento de hidrogênio há 10 anos. 
O Foz Internacional Boat Show segue até domingo no ICLI, em Foz de Iguaçu, aberto ao público com uma série de novidades em embarcações, produtos além de atrações de esportes e lazer para a família. Conta com o apoio de instituições, como o Fundo Iguaçu, voltado ao desenvolvimento e promoção turística, e o Viaje Paraná, programa do Governo do Paraná por meio da Secretaria de Turismo. Também apoiam o Foz Internacional Boat Show a Itaipu Parque Tecnológico, a Itaipu Binacional e o Foz do Iguaçu Destino do Mundo, além do Governo Federal.
Traslados para o Foz Internacional Boat Show
Para visitar o evento, há traslado do dia 28/11 até 01/12, partindo do centro de Foz do Iguaçu, a cada hora, a partir das 14h40 saindo do Cataratas JL Shopping. A volta, com saída do ICLI, inicia a partir das 19h20. Todas as viagens têm capacidade para até 16 pessoas e tempo de tolerância de 10 minutos.
Horários de ida: 14h40, 15h15, 16h30, 17h30 e 18h30.
Horários de volta: 19h20, 20h e 21h.

Sobre o Grupo Náutica
Com mais de 40 anos de mercado, o Grupo Náutica traz soluções em infraestrutura, eventos e comunicação náutica. É formado pela Revista Náutica (https://www.nautica.com.br), pioneira e líder absoluta no setor; o Boat Show, mais importante salão náutico da América Latina com as edições de São Paulo, Itajaí, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador e Foz do Iguaçu; a Metalu, maior fabricante de píeres e passarelas em alumínio do mundo. O grupo também se preocupa com as questões sociais e é detentora das ações “Só Jogue na Água o que Peixe pode Comer”, assinada pelo cartunista Ziraldo, e “Por Uma Cidade Navegável”, que busca a navegação em lugares inimagináveis, assim como desenvolve os principais Guias de Turismo Náutico do país.

Créditos: Carlos Perez/Revista Náutica

 

"Pacote fiscal do governo ainda penaliza população de baixa renda", diz Inesc

Embora tenha havido um esforço do governo em distribuir os encargos fiscais, as pessoas de baixa renda ainda continuam sendo as mais prejudicadas, quando deveriam ser beneficiadas devido à significativa dívida social, ambiental e climática do país. Com essas palavras, Nathalie Beghin, integrante do colegiado de gestão do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), avaliou o pacote fiscal anunciado pelo Ministério da Fazenda nesta quinta-feira.

Segundo ela, o avanço estaria na isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, um benefício que pode perder o efeito dada a austeridade da medida que afeta desproporcionalmente os mais pobres. Isso porque, mesmo com o aumento real das receitas, o governo insiste em cortar gastos para controlar o crescimento das despesas obrigatórias, o que mantém a incerteza sobre a renda das famílias de baixa renda.

Outras críticas dizem respeito à vinculação do aumento real do salário mínimo à regra fiscal, a redução progressiva do teto para acesso ao Abono Salarial, as novas barreiras para o acesso ao Benefício de Prestação Continuada e outras iniciativas que podem comprometer o financiamento dessas políticas sociais essenciais. 

Por Nathalie Beghin, colegiado de gestão do Inesc

1. Vê-se que há um esforço por parte do governo federal para que todos paguem a conta. Contudo, continuam sendo as pessoas empobrecidas a serem as mais penalizadas, pois não deveriam contribuir com nada, ao contrário, dever-se-ia aumentar os benefícios voltados a este público diante da enorme dívida social, ambiental e climática que caracteriza o Brasil de hoje.

2. Há que se reconhecer o ganho efetivo para as pessoas empobrecidas, que é a isenção de imposto de renda para quem ganha até cinco mil reais por mês.

3. O problema é a regra fiscal leonina. Sem dúvida, ela representa um avanço em relação ao Teto de Gastos, mas continua penalizando as pessoas empobrecidas, uma vez que a austeridade imposta pelo governo as atinge proporcionalmente mais que o resto da população. Apesar do aumento real das receitas (“as receitas crescem, em 2024, 9,7% acima da inflação – 7,4% se desconsiderados os fatores não recorrentes. As receitas novas são equivalentes a mais de 1 p.p. do PIB”), o governo diz que é preciso cortar gastos para “o crescimento das despesas obrigatórias com os limites da nova regra fiscal para continuarmos no caminho certo”.

Sobre a contribuição das pessoas empobrecidas
1. Condiciona-se o aumento do salário mínimo acima da inflação à regra fiscal: ou seja, as rendas das pessoas que conformam a base da pirâmide social – assalariadas ou beneficiárias de programas sociais, como a Previdência Social, Benefício de Prestação Continuada, Seguro Desemprego, Abono Salarial – é incerta, pois sua variação anual é desconhecida, sujeita aos resultados de uma regra que em pouco, ou nada, beneficia esse conjunto da população. A incerteza quanto à renda dificulta o planejamento dos gastos futuros das famílias impossibilitando que saiam do ciclo de pobreza e pobreza extrema.

2. Diminui o número de pessoas que acessam o Abono Salarial. Atualmente, se beneficiam as pessoas inseridas no mercado formal de trabalho que ganham até 2 salários-mínimos. O governo irá diminuir progressivamente este teto para 1,5 SM até 2035. Tal medida irá contribuir para aumentar as desigualdades, pois reduz a renda das pessoas empobrecidas. E isso num país no qual os ricos ficam cada vez mais ricos. Análise recentemente publicada pelo economista Sergio Gobetti, do Ipea, revela que a concentração de renda no topo da pirâmide social brasileira aumentou expressivamente entre 2017 e 2022, pois os rendimentos dos mais ricos cresceram muito mais do que a renda média brasileira. Enquanto a maioria da população adulta (95%) viu sua renda aumentar apenas 1,6% em termos reais no período de cinco anos, a variação registrada pelos 0,1% do topo foi de 42% acima da inflação. E entre os 15 mil milionários que compõem o 0,01% mais rico, o crescimento foi ainda maior: 49%.

3. Dificulta o acesso ao Benefício de Prestação Continuada voltado para pessoas empobrecidas idosas ou com deficiência. As novas regras do governo impõem mais barreiras para gozar de um atendimento digno: doravante passam a contar a renda de cônjuge e companheiro/a não coabitante e renda de irmãos, filhos e enteados (não apenas solteiros) coabitantes. Ou seja, uma mãe que tem um filho com deficiência e não trabalha para poder cuidar dele, mas tem um companheiro que mora em outra casa e ganha 2 SM, não consegue acessar o benefício, porque a renda familiar per capita dos 3 é de 0,66 SM, maior que o corte de acesso, de 0,25 SM. É uma situação bastante revoltante que, mais uma vez, penaliza as mulheres, que são as que cuidam das pessoas com deficiência e das pessoas idosas. Além disso, será efetuado recadastramento com biometria, o que, novamente, prejudica as pessoas com dificuldade de locomoção, como são as pessoas idosas e as pessoas com deficiência.

4. Prorroga a DRU até 2032. A Desvinculação de Receitas da União (DRU) é um mecanismo que permite ao governo federal usar livremente 30% de todos os tributos federais vinculados por lei a fundos ou despesas. A principal fonte de recursos da DRU são as contribuições sociais, que respondem a cerca de 90% do montante desvinculado. Essa medida retira das políticas públicas recursos que são utilizados, no geral, para pagamento da dívida. O governo calcula retirar das políticas públicas cerca de R$ 26 bilhões nos próximos 6 anos (2025 a 2030). A DRU associada a cortes e bloqueios são mecanismos de contenção de gastos primários que, novamente, penalizam as pessoas empobrecidas.

5. Com relação à educação, o governo em seu pacote transfere aos entes subnacionais, com recursos do Fundeb, parte de sua responsabilidade com a educação em tempo integral, um dos compromissos de campanha. A complementação do Fundeb, feita pela União, vai para os estados e municípios com menor ou nenhuma capacidade arrecadatória, como é o caso de muitos municípios que vivem apenas do fundo de participação e os repasses estaduais e outros nacionais. Sabemos que boa parte deles não consegue sequer pagar o piso salarial da educação básica e agora terão de arcar com parte da oferta de ensino integral com recursos do Fundeb, o que provavelmente não ocorrerá, ampliando desigualdades regionais.

Sobre as contribuições das Forças Armadas
1. Acaba-se com benesses concedidas às Forças Armadas que há muito tempo deveriam ter sido extinguidas como, por exemplo, estabelecer uma idade mínima para reserva remunerada e por um fim nas transferências de pensão (finalmente, as filhas de militares deixarão progressivamente de receber as pensões de seus pais).

Sobre as contribuições do Congresso Nacional
1. Há limites ao crescimento das emendas parlamentares (o arcabouço fiscal e os cortes ou bloqueios também se aplicam às emendas) e destinação de parte delas para a Saúde (emendas de Comissão). Não há dúvida que restringir as emendas seja importante devido ao seu crescente impacto nos gastos do Executivo. Mas, por outro lado, destinar emendas à Saúde disfarça um enorme problema, pois engessa os recursos da pasta. Com efeito, parece que as verbas para a área aumentam quando na realidade impossibilitam que o Ministério faça um planejamento eficiente de suas despesas conforme os problemas nacionais, uma vez que tem que gastar de acordo com o indicado pelo parlamentar ou pela Comissão.

Sobre as contribuições do setor empresarial
1. Há limites potenciais ao crescimento de benefícios fiscais no futuro, mas não há revisão dos atuais: se houver déficit primário de 2025 em diante, no exercício seguinte à apuração do déficit fica vedada a criação, majoração ou prorrogação de benefícios tributários. Na realidade, não há qualquer proposta de avaliação ou revisão das benesses tributárias destinadas ao setor empresarial hoje. Sabe-se que boa parte delas é ineficiente, este é o caso, por exemplo, das renuncias fiscais do setor de óleo e gás, que foram da ordem de R$ 66 bilhões em 2023, de acordo com estudo do Inesc. São vultosos recursos que irrigam um setor que faz mal à saúde do planeta.

Sobre as (poucas) contribuições das pessoas mais ricas
1. Aumento do imposto de renda das pessoas mais ricas. O 1% dos mais abastados, que em 2022 tinha uma renda média mensal próxima a R$ 90 mil, contribui atualmente com uma alíquota efetiva de imposto de renda de pouco mais de 4%! Anuncia-se que irão pagar mais, mas não se diz quanto, ao que tudo indica, a nova alíquota está atrelada a necessidade de financiamento da isenção do IR de quem ganha até R$ 5 mil, mas deveria financiar muito mais, para ampliar benefícios sociais e fazer frente à crise climática.

Considerações finais
1. Trata-se de pacote injusto, diferentemente do que afirma o governo federal. Com exceção da isenção de imposto para quem tem renda de até R$ 5 mil, o resto das medidas retira vultosos recursos que deveriam se destinar as pessoas empobrecidas. Não se trata de cortar ou diminuir gastos, mas, ao contrário, é preciso aumentá-los diante das imensas mazelas sociais, ambientais e regionais que caracterizam o Brasil.

2. O pacote é racista e sexista: as pessoas que se beneficiam dos recursos cortados são majoritariamente negras e mulheres. Mais uma vez, são eles e elas que terão que pagar o custo de manutenção das regras fiscais. Com exceção da promessa de que os muito ricos pagarão um pouco mais de impostos, ainda assim, muito distante do que proporcionalmente pagam os demais, não há medidas concretas que façam com que os que mais têm – empresas e pessoas – contribuam com o ajuste.
3. As contas não fecham, pois, ademais de retirar recursos das políticas públicas garantidoras de direitos humanos, não se menciona a necessidade de financiamento adicional que será necessário para enfrentar as mudanças climáticas. Calcula-se que o impacto econômico causado pela enchente no Rio Grande do Sul em 2024 chegou a R$ 87 bilhões. E esse é apenas um dos episódios dos muitos que estão por vir. E, novamente, as pessoas mais afetadas pelas consequências do aquecimento global são negras e mulheres.

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

 

FIESC e Celesc lançam cartilha para instalações de tomadas para carros elétricos

 A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e a Celesc acabam de lançar uma cartilha orientativa sobre a instalação de estações de recargas para veículos elétricos. O documento é uma iniciativa do grupo de trabalho liderado pela Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Construção (CDIC) da Federação, em conjunto com a distribuidora catarinense, corpo de bombeiros e fabricantes dos carros elétricos (ABVE) e CREA-SC. 

A frota de veículos elétricos supera 78 mil veículos, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A projeção da entidade é que dois terços das vendas de veículos novos no Brasil serão de carros eletrificados até 2035. 

“A demanda crescente pelos elétricos e híbridos mostrou um mercado imobiliário despreparado quando o assunto é recarga”, avalia Marco Aurélio Alberton, da CDIC. “A falta de informação era o principal problema e a ideia da cartilha é justamente compilar normas já existentes, esclarecer a questão legal para condomínios e também ajudar as construtoras a incorporarem as estações de recargas nos seus lançamentos, com segurança”, explica. O documento foi apresentado nesta sexta-feira em reunião de diretoria da FIESC. 

A cartilha aborda quatro principais eixos: 
1 -  Orientação para usuários e síndicos, que traz explicações sobre as necessidades jurídicas dos condomínios para a instalação dos sistemas de recarga, num passo-a-passo, e também a necessidade de elaboração de um projeto elétrico para este fim.
2 - Orientação para empresas e profissionais de engenharia, sobre as normativas que tratam do tema e também instruções normativas da Celesc, detalhando processos e padrões. 
3 - Segurança contra incêndio, que traz orientações dos Bombeiros em caso de um veículo pegar fogo.
4 - Inspeções e manutenções preventivas, que orienta usuários e síndicos sobre a necessidade de manutenção dos sistemas de recarga.

Faça o download da cartilha.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

(foto: Freepik)

Vendas de vestuário devem subir 5,8% em novembro com Black Friday

A projeção de vendas do varejo de vestuário em novembro é de aumento de 5,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, o corresponde a R$ 26,2 bilhões. Um estudo do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) mostra que, levando em conta os indicadores econômicos para novembro - mês em que a Black Friday ajuda a aquecer as vendas - o número de peças comercializadas pode chegar a 544,1 milhões, um incremento de 2,4%.

A consultora do IEMI, Bárbara Castro, explica que a Black Friday, por sua proximidade com as festas de fim de ano, gera desejo e oportunidade de aquisição de produtos a preços mais atrativos. Além disso, a chegada da primeira parcela do 13º salário para muitos brasileiros também atua como grande estímulo às compras.

Para a indústria com presença no varejo, é uma oportunidade para reduzir estoques, mas também aproveitar o burburinho em torno da Black Friday e dos investimentos em marketing e publicidade para atrair novos consumidores, explica a consultora. Na avaliação dela, pode ser um bom momento também para apresentar lançamentos.

Dezembro

As festas de fim de ano movimentam as vendas em dezembro, seja para presentes ou para a renovação de peças para eventos e reuniões sociais durante o período. As projeções do estudo do IEMI apontam que no último mês do ano, o incremento de vendas deverá ser de 13,1% em comparação com o ano anterior, para R$ 47 bilhões. Em número de peças vendidas, a expectativa é de um aumento de 10,1%, correspondendo a cerca de 971,8 milhões de itens. 

Com informações da Abit.IEMI

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

Revê Empreendimentos ousa com a Campanha Acelera 2024 e aquece o mercado imobiliário

A Revê Empreendimentos entregou a premiação da Campanha Acelera Revê 2024 e comemora a capilarização dos negócios da empresa, que garantiu mais de 400 corretores comercializando os imóveis da marca, hoje sinônimo de ousadia, criatividade, elevado padrão construtivo e disruptividade. A primeira colocada foi a Lincon Negócios Imobiliários, que levou um Porsche Macan; a segunda colocada, Imobiliária Santorini, ficou com o jet ski Sea Doo e; a terceira, a Taurus Investimentos Imobiliários, ficou com um um Renault Kwid zero quilômetro. Foram contemplados os corretores que somaram os maiores volumes de vendas no período compreendido entre janeiro e 17 de novembro de 2024. 
Além da premiação final, no decorrer do ano os corretores inscritos na campanha também tiveram oportunidade de trocar pontos por IPads, IPhones e viagens para Buenos Aires, Paris e Dubai. O resultado superou as expectativas. “Iniciativas como a campanha Acelera 2024 são muito importantes para engajar os corretores em torno de um objetivo concreto. Nos fez pensar fora da curva e impactou em uma movimentação comercial bem acima do que esperávamos”, pontua André Luiz Melo de Souza, da Imobiliária Santorini. 
Lincon Sper, da Lincon Negócios Imobiliários, vê a campanha promovida pela construtora e incorporadora Revê Empreendimentos como uma forma inteligente de atrair a performance, dedicação e a determinação dos corretores que atuam no mercado local. “A grande maioria dos corretores têm por objetivo fazer grandes negócios para os clientes que confiam na informação e a ação da Revê, de premiar e enaltecer as imobiliárias e corretores, envolveu também o cliente, que contribuiu para as conquistas que estamos celebrando hoje”.
Adilson Bueno, sócio gerente da Santorini, classifica a campanha como um grande marco e um incentivo para as equipes buscarem fazer um pouco mais a cada dia e como uma ferramenta para alavancar o mercado de Porto Belo, em constante crescimento. “Hoje Porto Belo é o terceiro maior mercado do Brasil, com altíssimos índices de valorização, atrás apenas de Balneário Camboriú e Itapema”, destaca.
Porto Belo é a nova aposta do setor imobiliário no litoral norte de Santa Catarina e vive um boom de construções. A estimativa da administração municipal é de que  o setor tenha crescido entre 300% e 400% desde 2018. Já a plataforma DWV, que reúne informações de imóveis de todo o país, aponta que Balneário Perequê, em Porto Belo, segue liderando o disputado mercado imobiliário neste ano, entre os bairros preferidos dos investidores em SC. 
No primeiro semestre de 2024, segundo a plataforma, foram vendidas 843 unidades habitacionais no bairro, o que totaliza mais de R$ 1 bilhão em negociações. A expectativa é que até o final de dezembro as vendas ultrapassem R$ 1,7 bilhões.
 
O que é a “Campanha Acelera 2024 - Revê”
O Acelera 2024 - Revê está em sua primeira edição. O programa foi criado para ser uma ferramenta de engajamento de corretores e imobiliárias em torno dos produtos que levam a marca Revê Empreendimentos e já se mostrou bastante eficiente no primeiro ano. “Além de impulsionar as vendas, que cresceram significativamente em comparação com o ano passado, encontramos uma forma de incentivar e reconhecer o trabalho do corretor, mostrando que ele também pode chegar ao melhor lugar no pódio”, diz o sócio proprietário e CEO da Revê Empreendimentos, Roland Heil Neto.  
Neto acrescenta que não tem conhecimento de nenhuma outra incorporadora que presenteie seu corretor com um Porsche zero quilômetro, dentro de uma meta atingível, de uma realidade comercial e de mercado. “Só tenho a agradecer aos corretores e imobiliárias que alavancaram as vendas da Revê e que nos alçaram ao papel de protagonista no mercado imobiliário local e regional.”
O diretor Comercial da construtora e incorporadora, João Jaques, classifica a campanha como um case de superação dentre as mais de 200 construtoras que atuam no mercado de Porto Belo. “Que venha 2025 para que possamos fazer mais um ano espetacular como foi este que está no final”, arremata João. 
A incorporadora completou oito anos de operações em 2024, está consolidada no mercado de Porto Belo e amplia seu leque para os mercados regional e gaúcho. Tem diversos empreendimentos já entregues, em obras e em fase de lançamento em Porto Belo, Itapema, Balneário Camboriú e Gramado. Conta ainda com áreas permutadas e compradas, o que possibilita à empresa um planejamento até 2031.

Texto: Joca Baggio
Imagens: Eliandro Polidoro/Divulgação

Conheça as práticas sustentáveis mais adotadas pela indústria brasileira apontadas em pesquisa

A integração da biodiversidade aos negócios é uma realidade para mais da metade das indústrias no Brasil, mostra uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Lançada na Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP16), em Cali, na Colômbia, os resultados também estão sendo levados à Conferência do Clima, que começa hoje (11) em Baku, no Azerbaijão. 

O levantamento com mais de 1,5 mil indústrias de transformação e extrativas dá conta de que seis em cada dez empresas adotam práticas relacionadas à biodiversidade nos negócios (58%), como tecnologias, certificações e uso sustentável de recursos. 

Quando questionados, os entrevistados afirmaram que as principais medidas adotadas são:

adoção de tecnologias sustentáveis (35%);
certificações ambientais (32%); e
uso sustentável de recursos biológicos (29%). 
A pesquisa mostra que quanto maior o porte da indústria, maior é a integração da biodiversidade aos negócios. A porcentagem poderia ser maior não fosse o custo de implementação de práticas sustentáveis, principal barreira citada pelas empresas (28%), seguida de falta de incentivos governamentais (24%) e de dificuldades regulatórias ou legais (19%).

Empresários percebem benefícios à imagem ao usar biodiversidade

Quando se trata dos benefícios, 35% das indústrias disseram que o principal benefício de integrar a biodiversidade aos negócios é melhorar a imagem das empresas. Em seguida, indicaram o cumprimento de requisitos legais ou regulatórios (31%).

“O Fórum Econômico Mundial aponta que a perda da biodiversidade está entre os maiores riscos de longo prazo para a economia e a sociedade. Nesse sentido, percebe-se um movimento global para que os negócios, em diferentes setores econômicos, estejam orientados pela sustentabilidade. A indústria brasileira se mostra alinhada a essa tendência há anos”, afirma o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz.

Retornos econômicos  
A pesquisa revelou também que 55% dos respondentes concordam total ou parcialmente que investir em práticas de conservação, recuperação e uso sustentável da biodiversidade atrai consumidores e investidores. E 45% das indústrias no país têm um plano futuro para a biodiversidade. Entre as ações previstas, as principais são:

conscientização e educação ambiental (29%);
certificações relacionadas à biodiversidade (16%) e;
inclusão da biodiversidade nas políticas e estratégias da empresa (15%). 
Para ter ideia da capacidade da integração da biodiversidade às empresas, o levantamento aponta que 20% das indústrias brasileiras ouvidas fabricam insumos ou produtos que incluem recursos vegetais, animais ou microrganismos na formulação. Dentre estes, 76% dizem que o recurso contribui para as características funcionais do produto.

Bioeconomia pode adicionar US$ 284 bi por ano ao faturamento da indústria 
Quando abordamos especificamente o potencial da bioeconomia nos negócios, em 2016, o valor das vendas atribuíveis a essa atividade chegou a US$ 285,9 bilhões no Brasil, o equivalente a 13,8% do PIB, segundo estudo do BNDES.

E esse número pode ser ainda maior. A bioeconomia pode adicionar US$ 284 bilhões por ano até 2050 no faturamento industrial brasileiro, de acordo com estimativa da Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) em estudo feito com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). 

“O Brasil é o país mais biodiverso do mundo, com mais de 20% do número total de espécies da Terra. Por isso, temos a chance de ser protagonista na agenda da bioeconomia, que pode, inclusive, ser um dos motores da neoindustrialização brasileira, com sustentabilidade, alta na competitividade e justa repartição de benefícios”, destaca o superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo.

Participação da CNI na COP29 
De 11 a 22 de novembro, diplomatas, especialistas e representantes de organizações não governamentais, e dos setores público e privado estarão reunidos na 29ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP29), em Baku, no Azerbaijão, em busca de soluções para a crise climática. A CNI tem um estande próprio para apresentar as iniciativas da indústria para tornar o setor cada vez mais sustentável.

O espaço de 200 m², na zona verde, vai sediar debates, painéis e apresentações de empresas convidadas e parceiras. São mais de 60 atividades previstas, em que serão discutidos temas como financiamento climático, adaptação, mitigação, mercado de carbono, transição energética, economia circular e bioeconomia. A abertura oficial do estande será nesta terça-feira (12). 

Por: Letícia Carvalho
Foto: Banco de Mídia da Indústria
Da Agência de Notícias da Indústria

Black Friday sob ataque: entenda os riscos dos DDoS para o e-commerce e consumidores

por Pedro Campiteli Morgato* 
 
Com a chegada da Black Friday e o aumento do tráfego on-line, a segurança cibernética se torna uma prioridade para empresas e usuários em todo o mundo. E um dos tipos mais comuns e preocupantes de ataques cibernéticos são os DDoS (Distributed Denial of Service), um tipo de ameaça que pode interromper o funcionamento normal de um serviço on-line, tornando-o inacessível para os usuários.
 
De acordo com a Cloudflare, o quarto trimestre de 2023 apresentou aumento de 117% nos ataques DDoS na camada de rede e um aumento geral de DDoS visando sites de varejo e remessas durante a Black Friday e a temporada de final de ano. 
 
O relatório também mostra que os sites do setor de embalagens e entrega de carga ficaram em segundo lugar no número de ataques, devido à sua correlação com as compras on-line durante o período. 
 
Neste crime cibernético, os invasores tentam interferir nos destinos dos presentes e bens adquiridos e, diferente de um ataque DoS (Denial of Service), também conhecido como ataque de negação de serviço, que vem de um único sistema, os DDoS utilizam múltiplos sistemas comprometidos, muitas vezes em uma rede de dispositivos conhecida como botnet, ou rede de robôs, que é uma rede de computadores infectados por malware que estão sob o controle de uma única parte invasora. 
 
Eles podem ser computadores, servidores ou até mesmo dispositivos IoT (Internet das Coisas) que foram infectados por malware. Quando isso acontece, o acesso ao serviço é interrompido, levando à perda de acessibilidade e, em muitos casos, prejuízos financeiros significativos.
 
Além disso, os ataques DDoS são realizados geralmente em três etapas. Na primeira, o atacante infecta múltiplos dispositivos com malware, criando uma rede de bots que podem ser controlados remotamente. Depois, o hacker envia comandos para os dispositivos comprometidos, direcionando uma quantidade massiva de solicitações a um servidor específico . Por fim, o servidor alvo fica sobrecarregado, resultando em lentidão ou indisponibilidade total para os usuários.
 
Os impactos de um ataque DDoS podem ser devastadores. Além da perda imediata de receita devido à inatividade, as consequências podem incluir danos à reputação e custos significativos para recuperar os efeitos do ataque e restaurar os serviços. Já os impactos a longo prazo afetam a estratégia de negócios e a infraestrutura de segurança cibernética.
 
Para evitar os riscos de ataques DDoS, as empresas podem adotar estratégias como a implementação de soluções de mitigação para ajudar a filtrar o tráfego malicioso antes que ele atinja os servidores, assim como adotar uma arquitetura de rede escalável, permitindo que o serviço se adapte ao aumento repentino de tráfego, e ferramentas de monitoramento contínuo para ajudar a identificar padrões de tráfego suspeitos, permitindo uma resposta rápida. E, por fim, , mas não menos importante, é essencial treinar as equipes sobre a importância da segurança cibernética e as melhores práticas.
 
Os ataques DDoS representam uma ameaça significativa no ambiente digital atual. Entender como eles funcionam e os impactos que podem causar é crucial para empresas e organizações que dependem de serviços on-line, principalmente neste período de Black Friday, em que os hackers se aproveitam das vulnerabilidades e os números de ataques aumentam. 
 
Implementar medidas de mitigação e estar preparado para responder a incidentes pode ajudar a proteger a infraestrutura e garantir a continuidade dos negócios, lembrando sempre que as tecnologias evoluem e as táticas dos atacantes também se aprimoram, cenário que exige uma postura proativa contínua em relação à segurança cibernética.


Sobre a Protiviti 
 
A Protiviti é uma empresa global, com 85 escritórios em 25 países, e mais de 7.000 profissionais que atendem a 60% das empresas da FORTUNE 1000®. Reconhecida como Great Place To Work e com faturamento anual superior a USD 1,5 bilhão, atua por meio de uma rede de subsidiárias e firmas-membro independentes. No Brasil ela é representada pela ICTS, uma empresa brasileira de consultoria empresarial que combina a ampla experiência e serviços especializados em gestão de riscos, compliance, ESG, cybersecurity, privacidade, auditoria interna e investigação empresarial.
 
A união de deep expertise, com a capacidade de transformação e excelência na execução, proporciona aos nossos clientes soluções que endereçam os principais riscos, problemas e desafios de negócio, protegendo e maximizando o valor das organizações.
 
Reconhecidos com o selo Pró-Ética desde 2015, contamos no Brasil com cerca de 200 profissionais e servimos a mais de 1.000 clientes, incluindo 58% dos 200 maiores grupos empresariais do Brasil¹, a partir dos nossos escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Barueri.

Economia & Negócios

Augusto César Diegoli (acdiegoli@gmail.com)

 

Olhares catarinenses

A vitória do republicano Donald Trump faz com que os olhares de SC se voltem para pelo menos três pilares. Mesmo distante de nós, o pleito norte-americano e as políticas públicas de lá causam um sério dominó nas Américas. Com um plano de governo cujas propostas são mais protecionistas, ou seja, que tendem a defender mais as indústrias e empresas dos EUA, economicamente o nosso Estado precisa ficar atento. Com tom nacionalista, Trump tem como foco evitar a invasão de produtos chineses. Isso pode fazer com que uma eventual taxação sobre importações também cause impacto no Brasil. Mas é como diz o ditado: enquanto uns choram, outros vendem lenços. Há oportunidades que surgem.

País sem plano

A Fundação Certi completou 40 anos. É um orgulho para Santa Catarina. Neste período, foram mais de 12 mil clientes, 2 mil projetos de inovação e tecnologia em 15 diferentes setores econômicos, mais de 60 projetos em parques e polos de inovação, cerca de 8 mil startups monitoradas e mais de 200 mil metros quadrados em ambientes de inovação. Há projetos fantásticos e que são desconhecidos de grande parte dos catarinenses, como o sistema tecnológico que identifica o melhor momento de troca dos dutos da Petrobrás no fundo do mar, reduzindo custos e riscos de vazamentos. Foram realizados muitos trabalhos e projetos fantásticos, a maioria deles grandes projetos para o Brasil, mas que acabaram na gaveta por falta de continuidade. Estamos muito aquém daquilo que podemos. O Brasil não consegue avançar pela descontinuidade e falta de foco.

Jeitinho

Quem não deve, não teme, diz o velho ditado. Isso se aplica também ao trânsito. Quem dirige na linha e na lei, não precisa temer radares. Por isso falta um propósito nobre em projeto de lei que está pronto para ser votado na Assembleia Legislativa que proíbe tais equipamentos quando móveis e operados por drones para a fiscalização da velocidade dos automóveis nas rodovias do Estado.

Evasões

O primeiro pedágio com passagem livre em São Paulo, modelo chamado de “free flow”, que está em estudo para implantação nas rodovias de SC em futuro próximo, teve cerca de 12 mil evasões (de motoristas que não pagaram a tarifa) em um mês de operação em uma praça na rodovia estadual Laurentino Mascari, que liga a cidade de São Paulo ao noroeste paulista. O número representa cerca de 8,4% do tráfego de 143 mil veículos no local. Para veículos com tags válidas, a cobrança é feita automaticamente pela operadora. Quem não tem o dispositivo colado no para-brisa tem até 30 dias para fazer o pagamento por meios disponibilizados pelos responsáveis pela rodovia.

Castigo

Quem viu, leu, ouviu e até testemunhou de perto os atos de terror em vários pontos da região metropolitana de Florianópolis dias 18 e 19 de outubro, sente certo alívio. Todos os 18 integrantes da organização criminosa responsável por aquela impagável onda de atentados, estão presos e denunciados. De cara o Ministério Público quer que os criminosos paguem R$ 1 milhão de indenização à sociedade pelos estragos que causaram, não apenas patrimoniais.

SC fica maior

Santa Catarina “ganhou” cinco quilômetros quadrados de território do Paraná. Essa ampliação ocorreu após um morador encontrar uma “falha” nas linhas que dividem as cidades de Garuva (SC) e Guaratuba (PR). A localização da divisa no mapa estava longe dos marcos originais definidos pelo Exército Brasileiro. Toda a linha que divide os dois estados foi revisada e, quinta-feira (31) o erro foi oficialmente corrigido. No fim do mês de outubro, o secretário de Estado do Planejamento de SC entregou ao secretário de Estado do Planejamento do Paraná, o relatório técnico que respalda a decisão acerca da readequação dos marcos de divisa entre PR e SC. Após estudos minuciosos de ambos os estados, os pareceres orientaram para a mesma definição territorial que existia na década de 1920. A análise técnica concluiu que a área de 490 hectares, equivalentes a 490 campos de futebol, considerada território do estado vizinho, agora vai pertencer a Santa Catarina.

Expectativa para economia global

As expectativas sobre os reflexos da vitória de Trump na questão de atração de investimentos permanecem as mesmas de antes da eleição nos EUA. Caso a nova gestão do bilionário republicano resulte em inflação nos EUA (que poderia ser decorrente de aumento nos gastos públicos ou de aumento dos preços causados pela taxação de produtos importados), o resultado poderia ser uma taxa de juros mais alta nos Estados Unidos. Por consequência, o Brasil também precisaria manter os juros elevados, para evitar um grande fluxo de investidores que optem por aportar recursos nos Estados Unidos em detrimento ao Brasil.

Cargos

Prefeitos eleitos dia 6 de outubro e que já estão montando suas equipes de governo vem enfrentando um problema: se há filas de políticos interessados nos cargos, a maioria com a pior das intenções, faltam técnicos profissionais para muitos deles. O prefeito eleito de Tubarão é um dos que tem expressado publicamente a dificuldade.

Fortunas

Sem despertar atenção maior da mídia, na última semana a Câmara dos Deputados derrubou projeto para taxação de grandes fortunas. De SC, só três deputados federais votaram a favor.

Déficit

Na apresentação do Atlas do Serviço Público de SC, elaborado pelo Departamento Intersindical de estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), um dado chamou a atenção: SC foi o único Estado do Sul do país onde o número de trabalhadores do serviço público cresceu menos que a população entre 2012 e 2022. Enquanto a população aumento 19,6%, o número de servidores cresceu apenas 9,6%.

Empreendedorismo

Se você quer ser um grande empreendedor, não poderá ter medo de correr riscos e falhar. Errará não poucas vezes. Mas este é o preço. Quem vence sem riscos triunfará sem honra.

Queda nos roubos

De janeiro a outubro deste ano, foram registrados 36 roubos em Brusque. O número representa uma queda de 42,8% em comparação aos casos de assaltos ocorridos no mesmo período em 2023, quando ocorreram 63 roubos, sendo 67 considerando o ano inteiro. Os dados foram divulgados pelo delegado regional da Polícia Civil.

Migrantes de ontem e hoje

A grande maioria, quando perguntado de onde vieram, respondem, geralmente, do Pará e da Bahia. Para algumas pessoas, isso pode surpreender. Mas, a verdade é que, desde a sua origem, Brusque tem sido uma comunidade formada por migrantes vindos de muitos lugares. No começo foram os europeus. Primeiro, só alemães. Depois chegaram poloneses e italianos. Até franceses, ingleses e irlandeses por aqui também estiveram em busca de um lugar para se estabelecer, mas não deu certo. Não gostaram de pegar no cabo da enxada ou do machado e voltaram às suas origens sem deixar saudade. Para o migrante dos dias atuais, deve ser mais fácil botar o pé na estrada rumo à cidade das fiações, das malharias, das confecções e de outras atividades econômicas, à procura de emprego e salário não oferecidos em sua terra natal. Afinal, o migrante de hoje não precisa atravessar o oceano nem aprender a língua portuguesa. E o mais importante, não é um estrangeiro, pois nasceu neste mesmo torrão nacional verde-amarelo.

Acabou

A Justiça de SC determinou o leilão dos bens da Bonato Couros, uma empresa tradicional do setor coureiro, localizado em Joaçaba, que pertenceu à família Bonato, uma das fundadoras do Grupo Perdigão. Com mais de 70 anos de atuação no mercado nacional e internacional, a indústria teve sua falência decretada em maio deste ano. O valor total dos bens ultrapassa R$ 72 milhões. Suas dívidas somam R$ 63 milhões. Até o momento, cinco empresas já se habilitaram para participar da disputa.

Invasão argentina

O Brasil já é o destino mais procurado pelos argentinos para as férias de janeiro e fevereiro de 2025, representando 50% das preferências entre os destinos internacionais preferidos por eles, segundo a operadora Decolar. O que favorece tanto é a valorização do peso argentino diante do derretimento do real.

 Primeiro jornal

Há exatamente 110 anos, em 31 de outubro de 1914, o primeiro jornal da história de Brusque, o Brusquer Zeitung, foi publicado pela primeira vez em português. Fundado em 1º de janeiro de 1912, o semanário até então circulava exclusivamente em alemão. Com a transição para o novo idioma, o jornal também adotou um novo nome: Gazeta Brusquense. O Brusquer Zeitung foi idealizado (e dirigido em alemão) por Otto Gruber. Além de redator, o imigrante alemão liderou um grupo de teatro formado por meninas, entre 1910 e 1915 e presidiu a Sociedade Esportiva Bandeirante de 1913 a 1920. Há quem diga que uma cidade se conhece através do jornal que ela edita. Sendo assim, os brusquenses conhecem sua cidade, via imprensa, quando Otto publicou a primeira edição do Brusquer Zeitung. Sobre o fato de Brusque ter demorado para ter um semanário em português, a fundação de um jornal em alemão justificava-se pelo pouco conhecimento do português entre a população.

Mercados inexplorados

A imensidão territorial brasileira é causa disso. A Agência Nacional de Transporte Terrestre abriu semana passada a janela para novos pedidos de autorização de linhas de transporte rodoviário interestadual de passageiros para mercados pouco explorados ou inexplorados. Dentre os mercados desassistidos a serem disponibilizados estão a rota para São Miguel do Oeste, em SC.

Patrimônio

Pomerode contabiliza atualmente 233 casas em enxaimel (fachwerk), técnica tradicional alemã em que as estruturas de madeira são construídas sem nenhum prego ou parafuso, apenas com encaixes. O que poucos sabem é que é um dos maiores acervos neste estilo fora da Alemanha. Motivo especial para muitos alemães visitarem a cidade e saberem que se trata de patrimônio arquitetônico e paisagístico nacional, o que os deixa muito envaidecidos.

Intelbras é segurança

Fundada em 1976 por Diomício Freitas, em São José, a Intelbras está em todo lugar. Das lojinhas de bairro a grandes empresas. Da sala de casas aos bancos. As soluções da Intelbras estão por toda a parte. E, mais uma vez, ser a marca mais lembrada pelos catarinenses no segmento de eletroeletrônicos é a prova de que a proximidade é o seu talento. Por isso, a empresa planeja continuar usando sua criatividade e inteligência para desenvolver soluções e serviços de tecnologia que não só a diferenciam no mercado, mas que de fato resolvem e facilitam a vida e os negócios dos brasileiros. Por meio da Intelbras Itec, sua academia de conhecimentos, a empresa oferece em torno de 980 cursos, na sua maioria gratuitos, tanto online quanto presenciais, que capacitem desde iniciantes até profissionais experientes. Para mais informações sobre os cursos oferecidos pela Intelbras, visite o portal: cursos.intelbras.com.br.

SC e Musk

Recentemente, a nave Starship, da SpaceX, fez história ao dar ré e estacionar em sua torre de lançamento nos Estados Unidos. Um feito inédito, essencial para tornar viagens espaciais mais eficientes e baratas. Em 2000, Elon Musk esteve em Florianópolis com seu amigo Peter Diamandis. Foi aqui que começaram as conversas que levaram a criação da SpaceX. Três anos depois, a empresa nasceu com o objetivo de reduzir custos e transformar a indústria espacial. Essa conexão ficou ainda mais forte no ano passado. A multinacional catarinense Weg, maior fabricante de motores elétricos do mundo, foi escolhida pela SpaceX para fornecer os motores usados na produção de oxigênio, produto essencial para o funcionamento dos foguetes. SC não só faz parte do início dessa história, como também está ajudando a construir o futuro da exploração espacial.

Capital do Tiro

Um detalhe chama atenção na promulgação, pelo Congresso Nacional, de lei federal a Jaraguá do Sul com o título de “Capital Nacional dos Atiradores”. O título se dá porque o município tem tradição da prática do tiro esportivo, influenciada pela chegada de imigrantes alemães na segunda metade do século 19. Jaraguá do Sul é sede da Schuetzenfest ou Festa do Tiro, feita anualmente em novembro.

Fiesc

A Federação das Indústrias de SC (Fiesc) e os Institutos Senai de Inovação e de Tecnologia participarão da Semana de Inovação Suécia-Brasil, um conjunto de eventos de cooperação binacional, que deve acontecer em Florianópolis neste mês de novembro, no Sapiens Parque. Bioeconomia, ciências da saúde, cidades sustentáveis, mineração sustentável, aeronáutica e aeroespacial estão na pauta.

Soluções da Celesc

O novo sistema comercial implantado pela Celesc gerou problemas e reclamações de consumidores que possuem geração própria de energia e que não estão recebendo os créditos pela produção excedente. Pequenos e médios empresários, cooperativas, produtores rurais e usuários não estão tendo o excedente de produção creditado pela empresa de energia desde o mês de maio. Na prática não está havendo abatimento das faturas pela energia extra enviada para a rede elétrica. O impasse se ampliou ao afetar os geradores e consumidores de energia. Chamado para dar explicações na Assembleia Legislativa, o presidente da estatal prometeu dar respostas até o final do mês.

Indústria de SC

A indústria de SC foi responsável pela criação de 3,2 mil novos postos de trabalho em setembro. No acumulado do ano, o setor foi responsável por 54,5 mil vagas no estado, com o segmento da construção liderando a geração de empregos com carteira assinada (13,2 mil), seguido pelo setor têxtil de confecções, couro e calçados, 9,5 mil oportunidades criadas. Os dados são do Caged do Ministério do Trabalho. Para o presidente da Fiesc, o desempenho da indústria catarinense na geração de empregos, responsável por 42% do total de oportunidades criadas no ano, reflete o aquecimento do mercado de trabalho. O consumo das famílias tem impulsionado todos os grandes setores, principalmente a indústria e serviços. Além disso, o crescimento das exportações, especialmente em alguns segmentos industriais catarinenses, em comparação com 2023, tem estimulado novas contratações no estado.

Observatório Fiesc

Análise do Observatório Fiesc aponta que setores tradicionalmente exportadores, como de madeira e móveis e o de máquinas e equipamentos estão sendo beneficiados pelo incremento da demanda externa. No ano, o segmento de madeira e móveis acumula saldo positivo de 4,1 mil vagas. O setor automotivo também está sendo impactado positivamente pelas exportações, em conjunto com a demanda doméstica. Setores como o têxtil e de confecções, o automotivo e o de produtos químicos e plásticos, usados na fabricação de embalagens, por exemplo, estão sendo favorecidos pela alta no consumo das famílias, analisa o economista do Observatório Fiesc.

Investimentos em aeroportos

Um investimento superior a R$ 254 milhões para realizar obras e serviços em 19 aeroportos públicos no estado. Esta é a primeira meta do Plano Aeroviário de SC (Paesc) que foi entregue pela Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias ao governador do Estado. O evento na sede da Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc) em Florianópolis, já que o estudo foi elaborado em conjunto com o LabTrans da UFSC, mas ouvindo empresários catarinenses. A primeira edição do Paesc aconteceu em 1989, ainda no governo Pedro Ivo, projetando 20 anos a seguir, mas caiu no esquecimento. Esta nova versão projeta as próximas duas décadas e prevê revisão a cada cinco anos, tempo considerado ideal para não ficar adormecido novamente.

Desafios para o mercado

A vitória de Trump deve provocar impactos na economia e na política internacional, com reflexos até mesmo em indústrias catarinenses. As eleições nos EUA eram consideradas importantes para a economia de SC sobretudo pelas possíveis consequências na política de importação norte-americana, um dos assuntos debatidos ao longo da campanha. Há possíveis reflexos previstos em pelo menos três aspectos, com desdobramentos no comércio exterior catarinense, na taxa de juros do país e no campo político com um fortalecimento da extrema direita. A plataforma do novo governo americano tem como uma das principais medidas, a criação de uma tarifa de 10% a 20% sobre produtos importados. A medida protecionista é vista pelo republicano como forma de proteger empresas e empregos norte-americanos. O alvo principal é a invasão de produtos chineses, mas, se implantada, a medida deve trazer reflexos globais, incluindo SC.

Sem calado

Dizem as folhas que quase metade da capacidade dos grandes navios porta-contêineres que chegam ao mercado até 2026 não pode vir para o Brasil porque não há calado (profundidade) e berços de atracação em mais da metade dos portos. Como solução, o setor cobra o governo para que sejam realizadas mais obras de dragagens como em São Francisco do Sul, onde sua autoridade portuária pretende publicar ainda neste ano o edital para alargamento e aprofundamento do acesso à Baia de Babitonga, onde estão localizados o terminal e o porto de Itapoá. Estima-se uma perda de receita anual para o país de US$ 20,6 bilhões (mais de R$ 116,5 milhões) em importações e exportações devido às restrições.

Triste liderança

Santa Catarina é o Estado com maior taxa de incidência de câncer de mama no Brasil, com 74,7 casos para cada 100 mil mulheres, de acordo com últimos dados atualizados do Ministério da Saúde.

Cervejas nos estádios

Pela lei estadual 19.020, sancionada em julho passado pelo governador de SC, a venda de cerveja nos estádios e arenas esportivas no Estado tem um regulamento: deve iniciar, no máximo, duas horas antes do início do evento, cessando até duas horas após seu encerramento. Tem funcionado bem desde então. Mas agora, na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, aprovou projeto que proíbe a venda, a distribuição e o porte de bebidas alcoólicas nos campeonatos profissionais de futebol de âmbito nacional. O texto altera a Lei Geral do Esporte. Tal venda, atualmente, é regulada por leis estaduais e municipais.

Samu

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) está completando 19 anos salvando vidas em SC. Fundado em 5 de novembro de 2005, teve início com a instalação da primeira Central de Regulação de Urgência em Chapecó. Atualmente ele oferece cobertura em 100% do território catarinense através do telefone 192. Tem 27 Unidades de Suporte Avançado (USAs) e de 99 unidades de Suporte Básico (USBs). Em 2023 foram implantadas três motolâncias e neste ano mais duas. Em 2022, o SAMU iniciou o projeto Sangue Total em SC, pioneiro no Brasil, que opera nas aeronaves Arcanjo 01, em Florianópolis e o Arcanjo 03, em Blumenau. O projeto disponibiliza sangue para transfusão em casos de choque hemorrágico grave no momento do atendimento ao paciente. SC é o quarto lugar no mundo a oferecer esse serviço, ao lado de países como estados Unidos, Noruega e Israel, o que torna o Estado uma referência nacional e internacional.

Crimes de trânsito

SC tem 28 casos por dia na Justiça de crimes de trânsito, ante 480 em todo o país, conforme levantamento inédito compreendendo o período de janeiro a agosto deste ano. Aqui foram 6.781 novos casos. Os crimes mais comuns são homicídio culposo na direção de veículo automotor, lesão corporal culposa, omissão de socorro, fuga do local de acidente, conduzir veículo automotor sob influência de álcool ou substância psicoativa, racha e dirigir sem permissão ou habilitação.

Competitividade

Promover bem estar social por meio de um conjunto de ações, instituições e políticas. É esta a definição de competitividade segundo o Centro de Liderança Pública (CLP), entidade que avalia a qualidade de vida de uma população por meio de indicadores e que promove o Ranking de Competitividade dos Municípios. No quinto ano consecutivo em que é divulgado, está lá Florianópolis, em primeiro lugar dentre 404 municípios avaliados com mais de 80 mil habitantes.

Suspeita

O Ministério da Saúde não explicou qual o motivo que o levou a trocar a simpática gotinha contra a poliomielite pela vacina injetável, que é muito mais cara, por exigir seringas e agulhas descartáveis, dentre outros materiais. A gotinha é adotada há 35 anos e, de repente, não serve mais.

Proibição

Começou a tramitar na Assembleia Legislativa projeto que proíbe a celebração do Dia das Bruxas nas escolas públicas de SC. O legislador diz que sua proposta visa “resguardar a integridade cultural, ética e moral dos estudantes e preservar os valores educacionais e familiares do Estado”.

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SC quer fortalecer parceria com país de origem do Skype, Spotify e aplicativos de games

 Terra de origem do Skype, do Spotify e da fabricante de aviões SAAB, que há cerca de 15 anos venceu uma forte concorrência internacional para a venda de caças ao Brasil, a Suécia desperta no ecossistema de inovação de Florianópolis um forte interesse para cooperação. Por isso, sediar a Semana de Inovação Brasil-Suécia é um motivo de celebração para o setor. O evento foi aberto nesta segunda (11), com atividades na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e visitas ao Sapiens Parque.

Aeronáutica, aeroespacial, inteligência artificial, automação e sustentabilidade estão entre os temas de discussão. 

O país nórdico tem sido citado entre os cinco mais inovadores em estudos internacionais sobre o tema. Além disso, a capital, Estocolmo, só perde para o americano Silicon Valley em número per capita de clusters de tecnologia. A Suécia é o maior cluster europeu (e terceiro mundial) de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).

Zíper, marcapasso e chave inglesa surgiram na Suécia
Inovação não é coisa recente naquele país. Foi lá que surgiram o marcapasso (pacemaker), o sistema de embalagem Tetra Pak, os rolamentos de esferas, o zíper e, apesar do nome, a chave inglesa. Na era das TICs, além dos já citados Skype e Spotify, podem ser listados King, Mojang (indústrias de jogos digitais) Klarna (aplicativo de serviços financeiros) e Truecaller (segurança digital e bloqueio de spam).

A Semana de Inovação Brasil-Suécia está em sua 12ª edição, pela primeira vez realizada no Sul do Brasil. Antes disso, apenas uma edição em Salvador-BA havia sido fora do eixo Rio-São Paulo. A expressividade de seu ecossistema de inovação foi o principal atrativo catarinense.

A expectativa pela consolidação de parcerias binacionais é mútua, conforme expressou Tobias Karlström, o funcionário de mais elevado escalão no escritório do primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, e que representa o governo de seu país no evento em Santa Catarina. 

Expectativa
Na abertura da 10ª reunião do Grupo de Alto Nível Brasil-Suécia em Aeronáutica, a primeira atividade técnica da Semana, Karlström disse que a colaboração com o Brasil foca em muitas áreas de interesse para a atual administração sueca. Ele citou áreas como aeronáutica “em que ambos os países têm experiência e conhecimentos especializados”. Ele também disse aguardar com muita expectativa os resultados das tratativas em áreas como domínio aéreo, mobilidade, inteligência artificial e automação.

Pelo lado brasileiro, com participação on-line, o diretor do departamento de Ciência, Tecnologia e Propriedade Intelectual do Itamaraty, ministro Eugenio Garcia, destacou os benefícios que podem advir da cooperação bilateral, impulsionada por eventos do gênero.

Expertise em aeronáutica
Walter Pinto Júnior, representante da Embraer, destacou que a decisão da Força Aérea Brasileira, em 2014, de escolher o grupo SAAB como o novo caça de próxima geração do mercado misto, deu início a uma colaboração promissora entre os dois países. “Os dois países são altamente inovadores nesta área e, desde então, talentos suecos e brasileiros engendraram força gigante para projetar e fabricar um dos caças mais tecnológicos do mundo e que agora estão voando sob a bandeira da Força Aérea Brasileira”, afirmou na fala de abertura. Ele destacou ainda que no último sábado os dois países deram um passo importante para levar essa aliança para o próximo nível, com a assinatura de mais um acordo.

O ecossistema de inovação de Santa Catarina conta com a participação dos Institutos SENAI de Inovação e de Tecnologia, que totalizam dez unidades. “O processo de internacionalização dos Institutos SENAI SC e do UniSENAI conta com parcerias estratégicas que fortalecem a inovação e ampliam o alcance global de nossas atividades, criando um ecossistema de colaboração robusto”, explica o gerente-executivo de Inovação e Tecnologia do SENAI/SC e vice reitor do UniSENAI, Maurício Cappra Pauletti. Segundo ele, existem acordos firmados com instituições de ponta em países como Portugal, Alemanha, Equador, Guiana Francesa e Estados Unidos, com foco em objetivos como a certificação conjunta em programas de engenharia, transformação digital e intercâmbio de conhecimento técnico e acadêmico. “Além disso, estamos avançando nas tratativas com o Canadá, China e Reino Unido para expandir ainda mais nossas frentes de atuação”, acrescenta Pauletti.

Entre as parcerias que ele cita, estão as de fomento à pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) por meio de chamadas bilaterais, especialmente com Alemanha, República Tcheca, Canadá e Noruega. “Essas colaborações internacionais são estruturadas para gerar benefícios mútuos, como mobilidade acadêmica, transferência de tecnologia e fortalecimento de práticas sustentáveis, contribuindo diretamente para o desenvolvimento da indústria catarinense e impulsionando nossa competitividade global”, afirma o gerente do SENAI.

Semana de Inovação Brasil-Suécia 
Nesta terça (12), a Semana terá continuidade com reuniões e debates sobre agências de fomento, alta tecnologia, além do 4º workshop sobre aeronáutica e a 34ª reunião do comitê executivo de aeronáutica. Na quarta (13), serão debatidos os temas saúde digital  e Inteligência Artificial e Aprendizagem de Máquina, aeroespacial e reunião de pesquisadores. Também na quarta, na parte da tarde, no Instituto SENAI de Inovação, ocorre o Matchmaking Brasil-Suécia, evento paralelo, que vai tratar de temas como bioeconomia, ciências da saúde e sustentabilidade nas cidades e na mineração. 

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC   
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

Grupo de Alto Nível Suécia-Brasil de Aeronáutica (foto: Filipe Scotti)

 

 

Indústria de SC inicia participação na COP29, no Azerbaijão

A Federação das Indústrias (FIESC) inicia na segunda-feira, dia 11, a participação na 29ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP29) — que é realizada em Baku, a capital do Azerbaijão. O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, integra a comitiva da indústria brasileira no evento, que é liderada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A indústria brasileira participará das negociações como membro observador. “O setor é um ator relevante nas discussões sobre mudanças climáticas. Isso é muito importante para Santa Catarina, pois o setor exporta para mais de 200 destinos. Participar desse ambiente de discussões reforça o nosso compromisso com o futuro sustentável do planeta”, afirma Aguiar.

Na Conferência, o setor vai defender o avanço da agenda de adaptação à mudança do clima, a aprovação da operacionalização do mercado global de carbono e a mobilização dos países para o financiamento climático. Essas medidas são consideradas necessárias pela indústria para o desenvolvimento da agenda climática.

O Azerbaijão está localizado entre a Europa e a Ásia e tem pouco mais de 10 milhões de habitantes. A COP29 será realizada no estádio olímpico de Baku.

O evento é dividido em duas zonas: a azul e verde. A verde é a área mais acessível da conferência, destinada a eventos paralelos não-oficiais, exposições, workshops e outras atividades que envolvem ONGs, empresas e instituições acadêmicas. É este o espaço que a sociedade civil tem para se manifestar sobre o tema. É neste ambiente que ficará o estande da CNI, que vai contar com mais de 60 atividades.

A zona azul é a área onde ocorrem as negociações oficiais, reuniões de grupos de trabalho e sessões plenárias da COP. Nesse espaço, representantes dos países se reúnem para discutir e negociar acordos e tomar decisões. É geralmente acessível apenas para os representantes das nações e observadores credenciados. A área também abriga pavilhões dos países, eventos do organizador local e atividades paralelas.

Com informações da CNI.

Brasil precisa de competitividade para ter papel relevante em cadeias globais

O Brasil tem uma cadeia produtiva bem estruturada e uma das mais completas para fabricar motores a combustão e exportá-los para os países em que a adoção dos carros elétricos será mais lenta. Mas para assumir a liderança nesse segmento será necessário aumentar a competitividade para inserir o país na nova configuração das cadeias de suprimentos. A avaliação foi feita pelo presidente do Sindipeças Nacional, Cláudio Sahad, em reunião da Câmara de Desenvolvimento da Indústria Automotiva da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), na sexta-feira, 08.

Ele destacou que o Brasil pode se inserir na descarbonização do setor de transporte por duas principais vias. “Podemos ser grandes fabricantes de veículos abastecidos com etanol e nos tornar um hub produtor e exportador de motores e veículos a combustão, que deixarão de ser produzidos nos EUA e Europa”. Para ele, o país pode ocupar esse espaço, já que o mundo ainda vai observar a coexistência de várias rotas tecnológicas pró-descarbonização, que levam em conta as especificidades de cada mercado.

A segunda via é a atração de investimentos dentro da nova configuração das cadeias globais de suprimento, em virtude da matriz energética brasileira, que com 47,4% oriunda de fontes renováveis, contra 14,7% do resto do mundo.  Na avaliação de Sahad, para que o país possa se aproveitar desse diferencial competitivo, é preciso pensar em políticas públicas capazes de explorar adequadamente esse potencial. Entre elas a aceleração da criação do mercado de carbono.

Elétricos
Por outro lado, o presidente do Sindipeças Nacional destaca que o país precisa de uma política mais incisiva em relação às importações de veículos elétricos da China, a exemplo dos Estados Unidos e Europa, que recentemente sobretaxaram os automóveis de fabricação chinesa.

Segundo ele, o Brasil tem um dos mercados mais atrativos para exportações e é necessário revisar o atual nível tarifário aplicado na importação de veículos elétricos, híbridos e suas autopeças. “Temos de pressionar o governo pela recomposição do imposto de importação para 35%, e fazer isso já. A China tem 40% de ociosidade em suas montadoras e precisa desovar sua produção para o mundo”, frisa Sahad.  

Ele explica que o Brasil ganha atratividade para as vendas chinesas também porque os elétricos estão ocupando espaços mais lentamente do que o previsto em mercados como Europa e EUA. Isso porque os investimentos na infraestrutura de recarga nesses países são elevados e com prazo de retorno lento.

 

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

Vitória de Trump pode abrir mercado a exportações de SC, diz FIESC

A expectativa de que o novo governo Trump intensifique a estratégia de competição tarifária, como forma de enfraquecer o regime econômico chinês, pode abrir oportunidades às exportações brasileiras e catarinenses para os Estados Unidos, principal destino das exportações do estado, na avaliação do presidente em exercício da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Gilberto Seleme. “Além disso, uma resposta chinesa, fechando o mercado para produtos norte-americanos, abriria espaço às vendas de commodities e de produtos da nossa agroindústria à China, já que os Estados Unidos são um grande exportador destes itens”, afirma.

“A volta à Casa Branca de um empresário e, por consequência, de um presidente que acredita na livre iniciativa, está alinhada com a visão dos industriais de Santa Catarina”, afirma Seleme.

Outra tendência é que empresas americanas que produzem na China busquem novos locais para suas fábricas e que o mesmo possa ocorrer com plantas fabris chinesas nos Estados Unidos. “Abre-se, assim, uma oportunidade para buscar atrair esses projetos”, acredita o presidente em exercício da FIESC.

No caso dos produtos de madeira, por exemplo, em 2021, o governo Trump elevou as tarifas de importação sobre produtos chineses em cerca de 25%, permitindo que países como Brasil e Vietnã superassem a China no ranking de exportadores para os EUA. Em 2024, o governo Biden, seguindo uma estratégia de competição comercial, aumentou as tarifas para máquinas de processamento de madeira com a mesma intensidade, abrindo oportunidades, inclusive para produtores catarinenses de equipamentos. Esse tipo de iniciativa tende a ganhar mais espaço na nova gestão de Trump.

Outro exemplo é o segmento de motores elétricos. No aumento tarifário do primeiro governo Trump, as tarifas sobre motores, geradores, transformadores elétricos e componentes chineses subiram 25%. Com isso, a dependência da China nas importações para os EUA caiu, beneficiando países como México, Alemanha e Brasil. Santa Catarina, em particular, foi beneficiada por sua já reconhecida competência exportadora nesses produtos. Como retaliação, a China também aumentou as tarifas a importações dos EUA.

Essa intensificação da guerra comercial pode ser positiva para a agroindústria catarinense, à medida que as tarifas de importação chinesas se elevem, em especial para carnes suínas. Em 2017 os Estados Unidos eram o 2º maior exportador de carne suína para a China. Atualmente, o Brasil ocupa essa posição, atrás apenas da União Europeia. Como essas tarifas foram aliviadas no acordo tarifário de 2020, é possível que uma nova rodada de elevação das tarifas aumente a propensão a investir na agroindústria em Santa Catarina.

Exportações de SC para os EUA

Em 2024, os Estados Unidos ganharam espaço em relação à China e assumiram a liderança isolada como destino das exportações catarinenses. De janeiro a setembro deste ano, os 20 principais produtos de Santa Catarina exportados para os EUA somaram US$ 1,314 bilhão. O ranking é liderado por obras de carpintaria para construções, com US$ 207 mihões em vendas, seguida por motores elétricos, com US$ 155 milhões, e partes de motor (US$ 144 milhões). 


Cenário provável para exportações:

- Indústrias de SC que concorrem com indústrias chinesas podem ganhar mercado, já que é esperado um aumento maior nas tarifas para os produtos da China;

- Indústrias de SC que competem com players mundiais no mercado dos EUA devem sentir pouco impacto em um primeiro momento, pois todos terão seus preços elevados;

- Indústrias de SC que competem com produtores locais nos EUA devem ter perda de competitividade devido à elevação de seus preços locais.

Dólar e inflação: no campo financeiro, é esperado que a maior restrição à migração leve a um aumento nas pressões salariais, o que, em conjunto com o aumento tarifário, pode gerar um repique na inflação dos EUA. Como consequência, a taxa de juros deve limitar a redução nas taxas de juros locais. Este cenário poderia tornar mais difícil uma queda acentuada na taxa Selic no Brasil.

 

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

Transporte é o mercado mais competitivo para biogás

O potencial brasileiro - especialmente o catarinense - para a produção de biogás e os desafios para o desenvolvimento do mercado foram temas do Cogen Sul, evento promovido pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia e realizado nesta quarta-feira, 6, na Federação das Indústrias de SC, em Florianópolis.

As metas de ESG e os compromissos de descarbonização da indústria estão entre os principais motivadores do investimento em projetos de produção de biogás, na avaliação dos especialistas. Além de oferecer uma solução para a questão dos resíduos, a oportunidade de migrar parte da matriz energética para uma fonte 100% renovável tem motivado investimentos e novos projetos em SC.

Para Viviane Coutinho, especialista em biogás da Ecogen, o setor de transporte tem mais potencial de aproveitamento do biometano dentro do contexto atual.  O contexto regional é um fator que os investidores em projetos de biogás também precisam levar em consideração, afirma Lorenzo Piangini, da SebingásCótica.

O executivo da (re)energisa - braço da Energisa para soluções em energia renovável-, Frederico Botelho, explica que a despeito desse maior potencial, a transição é lenta, e depende de o potencial cliente do biometano fazer um investimento para migrar da frota a diesel para o gás. “Esse mercado também tem suas complexidades, mas diante da competitividade de outras fontes de energia para a geração elétrica, ainda é o mais interessante”, explica.

Investimentos em SC

O investimento de cerca de R$ 95 milhões da (re)energisa na Agric, uma empresa de tratamento de resíduos em Campos Novos - é um dos exemplos. O executivo Frederico Botelho explica que a planta será 100% autossustentável, produzindo desde a energia consumida na unidade até o combustível da frota (transporte de resíduos, fertilizante e biometano).

O potencial catarinense para esse tipo de empreendimento - dada a necessidade dos produtores de proteína animal de cumprir metas de descarbonização não só nas suas operações fabris, mas também na criação animal, levou a FIESC a priorizar a produção de biogás no projeto-piloto do  Hub FIESC de Descarbonização. A afirmação é do pesquisador do Instituto SENAI de Tecnologia Ambiental, Charles Leber.

A iniciativa visa mobilizar, além do setor produtivo, governo, universidades e centros de pesquisa em busca de uma economia de baixo carbono. O primeiro programa temático tem como foco a produção de biogás por meio do tratamento de dejetos suínos. O objetivo é ter, em dez anos, 100% dos dejetos suínos sendo aproveitados para a geração de biogás em Santa Catarina.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
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Micro e Pequenas empresas poderão renegociar dívidas do Pronampe

As micro e pequenas indústrias com parcelas de financiamento em atraso no âmbito do Pronampe poderão renegociar a dívida com a instituição financeira. A  Lei 14.995/2024, publicada em 10 de outubro de 2024, traz as novas regras para a negociação de novas condições para as operações de crédito contratadas no Pronampe. O destaque está no maior prazo para o pagamento, que pode alcançar até 72 meses.

Em nota técnica, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), detalha as condições estabelecidas pela lei. Além do prazo de até 72 meses para quitação, as normas prevêem que as instituições financeiras têm autonomia para definir as condições da renegociação, de acordo com seus critérios individuais e de acordo com suas políticas de crédito.

Outra boa notícia é que a legislação não estipulou um período para que as empresas renegociem suas dívidas, ou seja, a medida tem caráter permanente. A lei também autoriza que os bancos façam a cessão dos débitos, caso a dívida tenha sido honrada pelo FGO.

Confira a Nota Técnica CNI - Pronampe.pdf
 

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
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Fabiano Ventura é o novo vice-presidente da FIESC na Serra Catarinense

O industrial Fabiano Ventura é o novo vice-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) para a Serra Catarinense. Ele substitui a Israel José Marcon.

“Ventura traz uma bagagem muito importante, que certamente vai nos ajudar muito a vencer os desafios que temos na Serra Catarinense, bem como em todo o estado de Santa Catarina”, afirmou o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, que agradeceu a contribuição e dedicação do ex-vice-presidente às causas da indústria na FIESC por uma década. 

“Assumir a vice-presidência da FIESC é uma grande honra e ao mesmo tempo traz grandes desafios e responsabilidades”, afirma Ventura. “A Serra Catarinense é um celeiro de oportunidades e passa por um momento muito positivo, espero que possamos contribuir para construir um cenário cada vez mais favorável ao crescimento e desenvolvimento da indústria na região”, completa.

Engenheiro civil de formação e com vasta experiência como empresário do ramo da construção civil, Fabiano Ventura assume a vice-presidência da FIESC para a Serra Catarinense com o objetivo de manter a FIESC como uma das protagonistas do desenvolvimento econômico da região, aproximando indústria, poder público e comunidade.

Desde 2018, Ventura preside o Sindicato da Indústria da Construção Civil de Lages (Sinduscon) e em 2024 assumiu também a coordenação do Pacto pela Aceleração Territorial - Lages, uma iniciativa cujo foco é a aceleração do desenvolvimento regional. Além disso, já comandou o Observatório Social de Lages, instituição dedicada à transparência e ao controle social na gestão pública. 

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC  
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

Febraban dá dicas para compras seguras no “Esquenta Black Friday”

Nem bem o mês de novembro começou e as lojas virtuais e físicas de comércio já se agitam com os anúncios de ofertas e promoções para a Black Friday, num movimento que ficou conhecido como “Esquenta Black Friday”.
 
O que à primeira vista representa uma oportunidade para aproveitar os bons preços e adiantar as compras de Natal pode esconder alguns perigos. As pessoas são bombardeadas com grandes quantidades de ofertas, enquanto quadrilhas aproveitam o momento de euforia para aplicar golpes usando “engenharia social”, que consiste em enganar os usuários, se passando por empresas conhecidas ou lojas específicas, para que eles forneçam informações pessoais e confidenciais que serão utilizadas para concretizar golpes financeiros.
 
Nesta época do ano são comuns abordagens de criminosos com páginas falsas que simulam e-commerce conhecidos; promoções falsas enviadas por e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp, e a criação de perfis falsos que investem em mídia para aparecer em páginas e stories de redes sociais, inclusive com depoimentos falsos de compradores. 
 
“Tome muito cuidado em ofertas com preços muito abaixo do normal e com links enviados em mensagens. Dê preferência para sites e lojas conhecidas em suas compras, pesquise a reputação do varejista e faça comparação de preços. Não compre por impulso”, alerta José Gomes, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.
 
“Também esteja alerta com a criação de páginas e perfis falsos em redes sociais, como Instagram. As quadrilhas copiam a identidade visual de grandes marcas e patrocinam posts com ofertas tentadoras. O patrocínio de posts é uma estratégia para potencializar a visualização com a finalidade de concretizar os golpes”, acrescenta Gomes.
 
 
Leia a seguir dicas para não cair em golpes
 
 
Cuidados com compras online
 
- Dê preferência aos sites conhecidos para as compras e verifique a reputação de sites não conhecidos em páginas de reclamações
 
- Nunca use um computador público ou de um estranho para efetuar compras ou coloque seus dados bancários
 
- Verifique com atenção as formas de pagamento oferecidas pelo e-commerce e desconfie quando existem poucas opções
 
- Sempre cheque as políticas de troca e devoluções das lojas
 
- Dê preferência ao modelo de compra garantida, onde a plataforma retém o valor até a sinalização positiva do comprador
 
Atenção nas redes sociais e com perfis falsos
 
- Desconfie das promoções cujos preços sejam muito menores que o valor real do produto, pois criminosos se utilizam da empolgação dos consumidores em fazer um grande negócio para coletar informações e aplicar golpes 
 
- Nunca preencha formulários com dados pessoais para ter acesso às promoções da Black Friday
 
- Golpistas criam perfis falsos de lojas e patrocinam posts nas redes sociais para enganar o consumidor. Verifique se a página tem selo de autenticação, número de seguidores compatíveis e também comentários de outros compradores. Desconfie de páginas recém-criadas
 
Cuidados com o cartão
 
- De preferência para o uso de cartão virtual nas compras online
 
- Use o serviço de avisos por SMS de transações feitas ou outros meios disponibilizados pelos bancos, que informam o valor realizado para cada transação, instantaneamente
 
- Se for fazer uma compra presencial com cartão, sempre confira o valor na maquininha antes de digitar a sua senha. Identificando problemas no visor, a transação não deve ser concluída
 
- Insira você mesmo o cartão na maquininha. Caso tenha entregado o cartão ao vendedor, sempre verifique se o cartão devolvido é realmente o seu. Golpistas costumam aproveitar o momento de empolgação e aglomeração no comércio de rua para trocar o seu cartão.
 
 
Fique atento na hora de pagar com Pix e boletos 
 
- Se for pagar com Pix, sempre faça o pagamento dentro do ambiente da loja virtual. Quando o varejista fornecer o código QR Code, confira com atenção todos os dados do pagamento e se a loja escolhida é realmente quem irá receber o dinheiro. Só após essa checagem detalhada, faça a transferência
 
- Se for pagar a compra com boleto, confira quem é a empresa beneficiária que aparece no momento do pagamento do boleto, no aplicativo ou site do banco. Se o nome for diferente da marca ou empresa onde a compra foi feita, a transação não deve ser concluída. 
 
Cuidados com links 
 
- Ao usar sites de busca, verificar cuidadosamente o endereço (URL) para garantir que se trata do site que deseja acessar. Fraudadores usam “links falsos patrocinados” para ganhar visibilidade nos resultados de buscas
 
- Tenha muito cuidado com e-mails de promoções que tenham links. Ao receber um e-mail não solicitado ou de um site no qual não esteja cadastrado para receber promoções, é importante verificar se realmente se trata de uma empresa idônea. Acesse o site digitando os dados no navegador e não clicando no link
 
- Fique atento ao e-mail do remetente. Empresas de grande porte não utilizam contas privadas como @gmail, @hotmail ou @terra e entidades públicas sempre usam @gov.br ou @org.br.
 
 
Febraban - Federação Brasileira de Bancos

 

Eleições americanas: quais os impactos para o Brasil?

Nesta terça (5), os americanos vão às urnas para eleger o próximo presidente nos EUA. A disputa acirrada acontece entre Kamala Harris, do Partido Democrata, e Donald Trump, do Partido Republicano. A expectativa é que os resultados possam sair ainda na quarta-feira, mas é possível que a contagem de votos se prolongue, já que cada estado possui as próprias regras de contagem de votos. 
 
Rodrigo Cohen, analista de investimentos, observa que, além das eleições americanas, nessa semana, há também o anúncio do FED em relação a decisão de juros por lá. Aqui no Brasil, a agenda econômica também está agitada com a decisão do Copom sobre juros e dados de inflação com o mercado ainda em compasso de espera em relação à divulgação do pacote de corte de gastos. “Acredito que teremos dias de bastante volatilidade. O cenário é muito incerto e temos uma semana cheia de dados aqui. O investidor precisa ficar com o pé atras e ser bem seletivo nas operações porque qualquer notícia pode mexer muito com mercado”, afirma.
 
Carolina Bohnert, especialista em investimentos e sócia da The Hill Capital, destaca que as eleições americanas trazem incertezas, mas também abrem possibilidades para mudanças significativas. “Na minha visão, as eleições sempre trazem incertezas, mas também oportunidades para mudanças significativas”, afirma. Segundo Bohnert, o resultado eleitoral influencia nas decisões do Federal Reserve, o que pode afetar diretamente a economia brasileira. “Um dólar forte pode prejudicar a competitividade das exportações brasileiras, afetando negativamente a bolsa”, alerta a especialista.
 
A disputa eleitoral, marcada pela polarização, tem, segundo Idean Alves, planejador financeiro e especialista em mercado de capitais, um papel decisivo no comportamento do mercado brasileiro. Ele enfatiza o papel crucial dos eleitores indecisos na definição do resultado, que é apontado como um dos mais equilibrados das últimas décadas. Além disso, Alves observa que o desempenho recente do índice S&P 500 sugere um viés de continuidade do governo democrata, embora tenha havido erros em previsões passadas.
 
“O S&P 500 aponta para a manutenção do governo democrata com a vitória da Kamala Harris, com o índice tendo subido mais de 10% recentemente. Tal parâmetro errou apenas quatro vezes em 96 anos, inclusive na eleição de 2020 quando o Biden foi eleito e as apostas eram em Trump, então será realmente um resultado bem apertado”, diz. 
 
Na análise dos possíveis vencedores, os especialistas apontam cenários distintos para o mercado brasileiro. Caso Donald Trump retome a presidência, Bohnert acredita que o agronegócio brasileiro poderia sair fortalecido. "Os ramos da economia voltados para a exportação de matérias-primas, com destaque para o setor agrícola e pecuário, estão propensos a colher vantagens. Este segmento em particular experimentou ganhos significativos durante o período de tensões comerciais envolvendo a China", elucida.
 
Empresas como SLC Agrícola e BrasilAgro, focadas no setor de grãos, poderiam ser impulsionadas pelo aumento da demanda chinesa, que tradicionalmente busca alternativas ao mercado americano em períodos de tensão. Além do agronegócio, a mineração também ganharia destaque, com empresas como a Gerdau podendo capitalizar sobre o aumento dos preços do aço. “A Braskem, que tem parte de sua receita em dólar, poderia ser beneficiada”, completa Bohnert.
 
Já com a possível eleição de Kamala Harris, Alves sugere um posicionamento mais cauteloso para o investidor brasileiro. Ele recomenda focar em empresas pagadoras de dividendos, que oferecem maior previsibilidade de receita. “O governo democrata já é mais austero, e portanto a busca por segurança através de empresas que ajudam a compor patrimônio acaba sendo uma alternativa mais intuitiva”, explica Alves. Segundo ele, setores como energia elétrica, saneamento básico e seguradoras poderiam oferecer uma base mais sólida em um cenário de governança mais rígida e de controle inflacionário. 
 
Bohnert complementa, destacando que um governo Harris poderia favorecer investimentos verdes e a demanda por minerais críticos, beneficiando mineradoras brasileiras, bem como empresas voltadas para energia renovável, como a WEG. "Na minha perspectiva, a necessidade crescente por minerais essenciais para viabilizar a transição para energias limpas tem o potencial de alavancar o desempenho de empresas de mineração do Brasil, com destaque para a Vale", diz. 
 
Independentemente do resultado, os especialistas concordam que a eleição nos Estados Unidos trará volatilidade para o mercado global, e o Brasil não ficará imune a esse movimento. E fato é que o investidor deve estar preparado para ajustar suas estratégias conforme o desenrolar dos eventos nos Estados Unidos.

SHZ Agência
Adriane Schultz

Maersk reporta resultados sólidos no terceiro trimestre de 2024, em todos os segmentos de negócio

A A.P. Moller - Maersk (Maersk) segue com sólido desempenho em seus negócios no terceiro trimestre de 2024. A Maersk reportou crescimento em todos os seus negócios e resultados financeiros significativamente superiores aos registrados no ano anterior, impulsionados principalmente pelo negócio de Transporte Marítimo, enquanto tanto Logística e Serviços como Terminais também contribuíram, por meio da melhoria dos lucros. Graças ao forte trimestre, marcado pela combinação de procura robusta do mercado de contêineres e a permanência da situação do Mar Vermelho, a Maersk atualizou a sua orientação para 2024 em 21 de outubro, esperando agora um EBIT subjacente para o ano inteiro entre US$ 5,2 e 5,7 bilhões (anteriormente, a expectativa era de alcançar entre US$ 3,0 a 5,0 bilhões).
 
“Ao longo desse trimestre, mais uma vez apoiamos nossos clientes em momentos de alta volatilidade e baixa visibilidade. Reafirmamos nosso compromisso com o crescimento rentável e o progresso operacional, impulsionando resultados em todas as áreas do negócio por meio de um foco rigoroso e contínuo na disciplina de custos, ganhos de produtividade e utilização eficiente de ativos. Em Logística e Serviços, o nosso esforço concentrado impulsionou melhorias sustentadas nas margens e promoveu crescimento por meio da aquisição de novos clientes. Em Terminais, alcançamos melhorias adicionais, aproveitando nosso já elevado nível de desempenho. Nossa equipe de transporte respondeu com agilidade às interrupções recorrentes da rede, aproveitando nossos terminais centrais e investindo em capacidade e equipamentos para atenuar o impacto na cadeia de suprimentos de nossos clientes, otimizando simultaneamente os custos unitários”, comenta Vincent Clerc, CEO da Maersk.
 
O aumento da rentabilidade do Transporte Marítimo foi impulsionado pela alta das tarifas de frete e pelo crescimento positivo do volume, que resultou numa elevação de 41% na receita. O desvio da rede para sul do Cabo da Boa Esperança continuou a ser um fator significativo na nossa base de custos, afetando o consumo de combustível e os custos operacionais globais. Essas pressões de custos foram largamente compensadas por uma execução operacional eficiente, resultando num aumento do EBIT de US$ 2,9 bilhões e numa margem de 25,5%.
 
O segmento de Logística e Serviços alcançou um terceiro trimestre forte, com crescimento de receita de 11%, em relação ao ano anterior, e 7,2%, na comparação trimestral, devido ao aumento de volumes na maioria dos produtos. A rentabilidade continuou a sua recuperação, atingindo um EBIT de US$ 200 milhões, um aumento de US$ 64 milhões, em relação ao ano anterior, principalmente devido ao crescimento rentável em logística principal e no frete aéreo, resultando numa margem EBIT de 5,1%.
 
Terminais continuaram a gerar um forte crescimento de receitas, especialmente na América do Norte. As receitas de movimentação atingiram máximos históricos durante o trimestre, impulsionadas por maiores volumes, melhores tarifas e mix de produtos. Desta forma, o segmento de Terminais alcançou o seu melhor EBITDA desde o primeiro trimestre de 2022, de US$ 424 milhões, e encerrou o trimestre com uma rentabilidade do capital investido nos últimos 12 meses de 13%.
 
Orientações financeiras para 2024
 
Conforme anunciado em 21 de outubro de 2024, graças aos fortes resultados do terceiro trimestre, combinados com a grande demanda do mercado de contêineres e a permanência da situação no Mar Vermelho e no Golfo de Aden, a Maersk melhorou suas previsões financeiras para todo o ano de 2024, conforme apresentado na tabela a seguir. A Maersk espera, agora, que o comércio global de contêineres fique em torno de 6% (anteriormente a previsão era para algo entre 4% - 6%) durante todo o ano. A orientação de CAPEX permanece inalterada.

Sobre a Maersk

A A.P. Moller - Maersk é uma empresa de logística integrada que trabalha para conectar e simplificar as cadeias de suprimentos dos seus clientes. Como líder global em serviços de logística, a empresa opera em mais de 130 países e emprega cerca de 100.000 pessoas. A Maersk tem como objetivo atingir o net 

 

Wilson Sons iniciará, em 2025, construção de três rebocadores potentes com tecnologia sustentável, em seu estaleiro, no Guarujá (SP)

A Wilson Sons, maior operador de logística portuária e marítima do mercado brasileiro, iniciará, no próximo ano, a construção da nova série de três rebocadores com tecnologia sustentável e grande potência, em seu estaleiro no Guarujá (SP). O objetivo é a renovação e modernização da frota de mais de 80 rebocadores da companhia, que atuam ao longo da costa brasileira. 
 
As três embarcações são da classe ASD 2312 (23 metros de comprimento e 12 metros de largura), com propulsão azimutal e potência de 70 toneladas de bollard pull (tração estática), capazes de apoiar supernavios de contêineres de 366 metros, em manobras de atracação e desatracação nos principais portos do País.
 
As novas embarcações seguem o padrão IMO TIER III, da Organização Marítima Internacional, que atesta a redução de até 70% dos óxidos de nitrogênio, semelhantes aos seis rebocadores do ciclo de construção anterior, do modelo 2513 (de 90 toneladas). O projeto de casco, da Damen Shipyards, permite com suas duplas quilhas (twin fins) diminuir as emissões de gases de efeito estufa, com redução estimada de até 14% no consumo de combustíveis fósseis, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar dos portos onde operam. 
 
O COO da Wilson Sons, Arnaldo Calbucci, ressalta que as novas embarcações fazem parte da estratégia de renovação da frota da companhia e reforçam o compromisso da empresa com a modernização das operações. 
 
“O novo ciclo de construção de rebocadores gera emprego e renda para toda a comunidade marítima e portuária, contribuindo com o desenvolvimento do setor e do Brasil, facilitando os fluxos comerciais”, afirma.
 
Com recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM), tendo o BNDES como agente financeiro, os novos rebocadores terão sistema de combate a incêndio com capacidade de 2.400 litros/hr (FiFi I). Outra característica das embarcações são seus motores principais, com menor quantidade de cilindros, contribuindo para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, mantendo o mesmo bollard pull de 70 toneladas.
 
As entregas dos novos rebocadores estão previstas para novembro de 2025, março e junho de 2026. 
“A Wilson Sons emprega tecnologia de ponta na construção dos rebocadores, sempre com foco na segurança e eficiência operacional. Com a capacidade técnica dos nossos profissionais e a expertise da Damen, vamos assegurar a excelência do projeto”, diz o diretor-executivo da divisão de estaleiro da Wilson Sons, Adalberto Souza. 
 
Com a nova série, a Wilson Sons alcançará a marca de 156 embarcações construídas em seu estaleiro, que possui mais de mais de 80 anos de trajetória.
 
Manutenções programadas de embarcações crescem mais de 20% este ano
 
Além do novo ciclo de construções, a Wilson Sons está realizando, em seu estaleiro, a docagem de três rebocadores de diferentes armadores. Entre os serviços de manutenção programada executados, de forma simultânea, estão pintura de casco, casaria, reparos estruturais, manutenção e reparo de válvulas e manutenção nos propulsores e sistemas elétricos. Para realizar os serviços de docagens e construir os novos rebocadores, a empresa conta, atualmente, com cerca de 300 profissionais especializados. 
 
Segundo a previsão da divisão de estaleiro, o ano de 2024, vai terminar com a realização de 27 docagens de embarcações. Com isso, a unidade de negócio deve registrar crescimento de 22% nas manutenções programadas este ano.
 
Sobre a Wilson Sons 

A Wilson Sons é o maior operador de logística portuária e marítima do mercado brasileiro, com mais de 186 anos de experiência. A companhia tem abrangência nacional e oferece soluções completas para mais de 5 mil clientes, incluindo armadores, importadores e exportadores, indústria de energia offshore, projetos de energia renovável, setor do agronegócio, além de outros participantes em diversos segmentos da economia. Saiba mais clicando aqui.
 
Informações para a imprensa
Danthi Comunicação Integrada 

 

Super Terminais é reconhecido por esforços para manter logística durante seca no Amazonas

O Super Terminais, mais eficiente terminal privativo no Polo Industrial de Manaus e o único porto do Brasil a ser considerado verde, foi reconhecido pelo Governo do Estado do Amazonas por seu esforço com a Operação Itacoatiara – que garante o abastecimento da indústria da região. a homenagem foi entregue ao diretor Marcello di Gregorio na 310ª reunião ordinária do Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Codam), realizada nesta quinta-feira (31).

Desde o dia 12 de setembro, o Super Terminais já recebeu em seu píer flutuante em Itacoatiara 13 navios, que movimentaram mais de 19 mil contêineres e transferiram mais de 417 mil toneladas de cargas. Foram executados cerca de 30 Movimentos por hora (MPH), tudo para assegurar o escoamento de produtos do Polo Industrial de Manaus e a continuidade do abastecimento local.
“Números tão expressivos e importantes para nossa economia são operados por profissionais competentes, por isso, gostaríamos de agradecer especialmente à nossa equipe, cuja dedicação e comprometimento foram fundamentais para o sucesso do projeto. Cada um contribuiu incansavelmente para superar os desafios impostos pela estiagem, o que demonstra resiliência e compromisso com o Amazonas”, lembrou Marcello di Gregorio ao receber a homenagem.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Serafim Corrêa, destacou o empenho do governo e do setor privado na mitigação dos efeitos da estiagem. “Em abril foi apresentada a ideia dos píeres temporários e o Governo do Amazonas, em parceria com órgãos de controle e empresários, não mediu esforços para tornar essa solução realidade. Hoje, estamos vendo os resultados dessa ousada iniciativa.”


A Operação
A Operação Itacoatiara foi desenvolvida por Heitor Augusto de Souza Lima, engenheiro naval da empresa PGE. A equipe envolvida no projeto se concentrou em criar uma solução complexa, mas essencial para a continuidade da indústria amazonense.
Ela é realizada em uma área adquirida exclusivamente para o uso do Super Terminais, com especificações robustas: espaço de 300 mil metros quadrados, localizado na margem esquerda do Rio Amazonas, com acesso rodoviário asfaltado pela estrada do Aeroporto de Itacoatiara, e a apenas 1,4 km do porto público local.
O módulo da operação está posicionado a 100 metros da margem, com uma profundidade de 34 metros de calado e permite a recepção de todos os tipos e tamanhos de navios operados atualmente, sem dificuldades. A navegação entre Itacoatiara e Manaus fica otimizada, com tempo de viagem estimado em 18 horas na ida (108 milhas náuticas ou aproximadamente 200 km) e 12 horas na volta.
A iniciativa foca no transbordo de contêineres, com estrutura disponível de setembro a dezembro ou até que o calado do rio seja normalizado. Um píer flutuante de 240 metros de comprimento e 24 metros de largura comporta três guindastes Konecranes ESP10, cada um com 64 metros de lança e alimentados por quatro geradores de 500 Kva, incluindo um gerador de backup.
As operações ocorrem 24 horas por dia, 7 dias por semana, em três turnos, sendo o Super Terminais o único porto a ter autorização para o funcionamento ininterrupto. O objetivo principal é descarregar 100% da carga dos navios e seguir com a operação de balsas até o porto de Manaus.


Super Terminais
Com mais de 25 anos de experiência no mercado de transporte e logística, o Super Terminais é o mais eficiente terminal privativo no Polo Industrial de Manaus e o único porto do Brasil a ser considerado verde. Opera cargas em contêineres, cargas de projetos e cargas soltas. A estrutura oferece ainda os equipamentos mais modernos do mercado. Entre as grandes preocupações da empresa estão a preservação da maior floresta tropical do mundo – a Floresta Amazônica –, a capacitação para promover um ambiente focado em sustentabilidade.


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