Em agosto deste ano, as vendas do comércio varejista no Brasil recuaram 0,3% em comparação a julho. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo aponta, por outro lado, um crescimento de 5,1% em relação a agosto do ano passado e uma alta acumulada também de 5,1% ao longo dos oito primeiros meses de 2024. Já nos últimos 12 meses, o resultado acumulado é um crescimento de 4,0%.
Gerente da PMC, Cristiano Santos explica que a variação negativa no comércio varejista em agosto demonstrou estabilidade no setor, diante do crescimento em julho. “O comportamento do comércio em 2024 ainda é positivo, apenas em junho tivemos resultado efetivamente negativo (-0,9%). O aspecto negativo do resultado de agosto é o fato de quatro das oito atividades pesquisadas terem registrado queda significativa, três ficarem estáveis e só uma ter apresentado alta”.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de rendas reduziu 0,8% de julho para agosto. Em comparação, no mesmo período em 2023 houve um aumento de 3,1%.
Setores
Em relação às atividades, sete das oito avaliadas pela PMC sofreram redução. Foram elas: outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,9%), livros, revistas e papelaria (2,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,0%) e móveis e eletrodomésticos (1,6%) tiveram as maiores quedas.
Outros setores com queda no volume de venda foram tecidos, vestuários e calçados (0,4%), combustíveis e lubrificantes (0,2%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,1%). Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria foi o único setor que teve expansão entre julho e agosto de 2024, de 1,3%.
“As lojas de departamento são o principal tipo de empresa atuante no setor de Outros artigos de uso pessoal e doméstico. Elas tiveram, em 2023, um ano muito turbulento, com registros de problemas contábeis afetando alguns dos principais players desse mercado, fazendo com que revisassem seus balanços patrimoniais. Isso provocou ajustes em toda a cadeia produtiva, levando à redução do número de lojas físicas. O aumento da competição com outros nichos e a sazonalidade de promoções também influenciaram a queda no volume de vendas em agosto”, avalia Santos.
Estados
Nas unidades federativas, entre julho e agosto de 2024, 17 dos 26 estados tiveram desempenho negativo no volume de vendas. Os piores resultados foram Minas Gerais, com queda de 2,4%, Tocantins, com 2,0% e Rondônia, com 1,8%. Por outro lado, Roraima (2,2%), Ceará (2,1%) e Bahia (1,3%) foram os estados que se destacaram com resultados positivos, registrando aumentos.
Cenário semelhante se manteve no comércio varejista ampliado. Em 16 estados foram registrados menor volume de vendas, com destaque para Mato Grosso do Sul, com redução de 4,5%, Minas Gerais, de 2,9% e Acre, de 2,5%.
Enquanto isso, os estados do Rio Grande do Sul (1,9%), Rio Grande do Norte (1,3%) e Roraima (1,3%) encerraram o mês de agosto com resultados positivos. Amapá e Distrito Federal foram as unidades federativas a registrar estabilidade (0,0%) de acordo com a pesquisa.
*Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa.
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (28), o projeto de lei que revisa a isenção das compras internacionais de até US$ 50 em marketplaces. A medida, de acordo com a Federação das Indústrias de SC (FIESC) e entidades nacionais representativas do setor produtivo, como as confederações da Indústria (CNI), Comércio (CNC) e Agricultura (CNA), representa um passo bastante tímido na direção da isonomia tributária, ainda insuficiente para equilibrar a concorrência entre produtos brasileiros e importados.
Para o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, a manutenção da alíquota para bens importados menor do que o percentual de impostos pago pela indústria nacional consagra a desigualdade tributária e favorece a concorrência desleal. “Seguiremos empenhados na busca de regras que assegurem igualdade de condições, em prol da manutenção de empregos e renda no país”, afirma Aguiar.
Entre os setores mais afetados pelas importações de até US$ 50 estão os fabricantes e trabalhadores de produtos têxteis, de confecção, calçados, artefatos de couro, produtos de limpeza, cosméticos, perfumaria e higiene pessoal, móveis, entre outros. Em SC, o setor têxtil e do vestuário é o maior empregador da indústria, com 178,7 mil pessoas. 98% das empresas do setor são micro e pequenas indústrias. “Quem mais perde com a redução dos empregos nesses setores são as pessoas que ganham menos”, explica Aguiar.
Pesquisa do IPRI/FSB mostra que apenas 18% das pessoas que ganham até dois salários mínimos (R$ 2.824) fazem compras em sites internacionais ante 41% da parcela da população que ganha mais de cinco salários mínimos (R$ 7.060). Ou seja, as importações beneficiam os consumidores de renda mais alta.
Estimativas de empresários e trabalhadores apontam que as importações sem tributação federal levariam a indústria e o comércio nacionais a deixar de empregar 226 mil pessoas. Agora, com a nova tributação de 20% aprovada na Câmara, será necessário redimensionar o tamanho destas perdas.
O posicionamento em favor da isonomia tributária tem o apoio dos trabalhadores representados pelas Nova Central, Força Sindical, IndustriAll Brasil, Confederação Nacional de Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs), Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNMT), Central dos Sindicados Brasileiros (CSB) e União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
O número de aeronaves operando voos internacionais em Santa Catarina cresceu 88,6% no primeiro quadrimestre de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior. Esta alta se refletiu no movimento internacional de passageiros que cresceu 87,5%, nos primeiros quatro meses do ano em relação a 2023. De acordo com os números apurados pela Gerência de Aeroportos, da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), conforme dados da Agência Nacional de Aviação (Anac), foram 2.556 aeronaves e 358,3 mil passageiros internacionais.
“Temos buscado novos países parceiros, como o Panamá. Em outubro estive lá, com o pessoal da Copa Airlines e em fevereiro desse ano o presidente da empresa mesmo me deu a notícia do voo direto de Santa Catarina pra Cidade do Panamá. E esse trabalho que continua, temos potencial e vamos expandir ainda nossa parceria”, afirma o governador Jorginho Mello.
“Os números mantêm Santa Catarina com a terceira maior movimentação de passageiros internacionais do Brasil e com perspectivas de manutenção deste cenário e até mesmo um crescimento gradual com a confirmação de novas empresas, como a Copa Airlines”, avalia o secretário da SPAF, Beto Martins.
Os números do quadrimestre foram superiores ao do primeiro trimestre, quando o crescimento de passageiros foi de 84,8% e o de aeronaves foi de 83,9%.
Na movimentação de cargas internacionais, o primeiro quadrimestre de 2024 teve alta de 20,7% em relação ao mesmo período de 2023. O setor acumula até agora 1,3 mil toneladas, todas passando pelo Aeroporto de Florianópolis, que também registrou o maior número de passageiros internacionais, com 350,9 mil. Pelo Aeroporto de Navegantes foram 7,3 mil passageiros internacionais.
Movimento doméstico
Na movimentação de cargas domésticas, os aeroportos catarinenses registraram alta de 6% nas cargas chegando a 4 mil toneladas. Destaque para os Aeroportos de Navegantes com 1,7 mil toneladas e Aeroporto de Florianópolis com 1,6 mil toneladas.
Na movimentação de passageiros, o Aeroporto de Joinville registrou a maior alta do estado no primeiro quadrimestre. Foram 18,7% a mais do que no mesmo período de 2023. Até agora passaram por Joinville 158,3 mil passageiros.
O ranking do estado segue com o Aeroporto de Florianópolis sendo o mais movimentado 1,1 com milhões de passageiros, Navegantes com 718,4 mil, Chapecó com 191,3 mil, Joinville com 158,3 mil, Jaguaruna com 38 mil e Correia Pinto com 6,5 mil. No quadro geral, a movimentação doméstica teve queda de 1,8% nos primeiros meses de 2024, em relação a 2023.
A movimentação de cargas ferroviárias em Santa Catarina registrou crescimento de 10,4% no primeiro quadrimestre de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. Segundo os dados apurados pela Gerência de Ferrovias, da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), junto à Agência Nacional de Transportes Ferroviários (ANTT), foram 2,3 milhões de toneladas movimentadas nos primeiros quatro meses do ano. O resultado é superior à média nacional que foi de 8,5%. O mês de abril teve até agora o melhor desempenho do ano com 628,9 mil toneladas transportadas.
“A logística de Santa Catarina é um vetor de crescimento, de desenvolvimento das cidades e a gente não pode perder oportunidades. Já foi autorizado um plano estratégico pra que o governo do Estado possa investir em obras essenciais. As ferrovias estão incluídas e eu não tenho dúvidas que o desempenho será ainda melhor no futuro”, disse o governador Jorginho Mello.
Pela Rumo Logística, concessionária da Malha Sul, foram movimentadas 261,4 mil toneladas em abril, com um total de 1,3 milhãi de toneladas em 2024. Pela Ferrovia Tereza Cristina, foram movimentadas 267,5 mil toneladas em abril, totalizando 1,02 milhão de toneladas em 2024.
“O setor segue aproveitando um cenário favorável neste início de 2024. Cerca de 65% desta carga é voltada para o comércio exterior e fica a expectativa para que esse crescimento siga nesse ritmo até o final do ano”, avalia o secretário da SPAF, Beto Martins.
Entre as cargas movimentadas no primeiro quadrimestre se destacam a soja com 975,1 mil toneladas, o carvão mineral com 826,5 mil toneladas, o milho com 322,4 mil toneladas, cargas conteinerizadas com 198,4 mil toneladas, óleo diesel com 25.9 mil toneladas, gasolina com 16,2 mil toneladas, cloreto de potássio com 8,3 mil toneladas, adubo orgânico a granel com 2,3 mil toneladas e o fosfato com 417 toneladas.
A movimentação nos 763 quilômetros de malha ferroviária em operação corresponde a 1,47% da movimentação nacional que foi de 160,3 milhões de toneladas no primeiro quadrimestre de 2024.
A PortosRio anunciou a contratação de um novo sistema informatizado para modernizar a gestão de seus portos, com investimentos na ordem de R$ 6,5 milhões, por meio de um processo licitatório realizado em 2023. Este sistema foi desenvolvido para gerenciar de forma integrada todo o processo portuário, desde o pedido de uso da infraestrutura, passando pela operação, até o faturamento.
Nos dias 27 e 28 deste mês, a PortosRio realizou apresentações nos auditórios dos Portos do Rio de Janeiro e de Itaguaí, respectivamente, para os clientes que utilizarão o novo sistema. Durante os encontros, arrendatários, agentes marítimos e operadores portuários foram informados sobre os treinamentos que serão realizados no próximo mês de julho e a entrada em produção do sistema em setembro.
O novo sistema inclui funcionalidades e integrações com outros sistemas como o Porto Sem Papel (PSP) e SISCARGA com o objetivo de otimizar os processos, torná-los mais transparentes e evitar a redundância de trabalho nas inserções de informações. A PortosRio reforça seu compromisso com a inovação e a eficiência, visando sempre a melhoria contínua dos serviços prestados à comunidade portuária e à sociedade.
Com a implantação deste novo sistema, a Autoridade Portuária espera alcançar a modernização do processo de operação portuária e a obtenção de dados de agentes e sistemas externos de maneira integrada, eliminando a redigitação de informações. Além disso, o sistema visa agilizar a comunicação e troca de informações entre setores da companhia, como faturamento, operação portuária, contratos e controle de mercadorias.
Outros objetivos incluem a obtenção de informações gerenciais de maneira rápida e eficiente, e o uso de ferramentas ágeis de prestação de contas e fornecimento de informações integradas eletronicamente com intervenientes governamentais (Receita Federal, ANTAQ, entre outros). A disponibilização de informações para a comunidade portuária e a sociedade também é uma meta, assim como a melhoria da performance operacional em termos de custo, tempo e qualidade. Por fim, a PortosRio espera otimizar tarefas e alocação de recursos, por meio da eliminação de passos desnecessários e automação de procedimentos manuais.
Fortalecer o protagonismo das cooperativas na economia catarinense e ampliar a presença internacional são metas do novo presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), Vanir Zanatta, para o próximo quadriênio.
O presidente recém-eleito Vanir Zanatta tem 59 anos de idade. É natural de Jacinto Machado (SC). Graduou-se em Ciências Contábeis pela Univille, de Joinville (SC). Em 2006 cursou Gestão de Cooperativas pela Unisul. Pós-graduou-se em Administração pela Unesc. Há 34 anos é presidente da Cooperativa Agroindustrial Cooperja, de Jacinto Machado. É sócio-fundador da Credija (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Litorânea), a qual presidiu por 14 anos. Também foi fundador e presidente da Acijam (Associação Empresarial de Jacinto Machado).
É presidente da Brazilrice (Cooperativa Central Brasileira de Arroz). Ocupa a vice-presidência da Fecoagro (Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina), é representante do ramo agropecuário das cooperativas catarinenses junto a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e membro na Câmara Setorial do Arroz Nacional pela Brazilrice. Zanatta também presidirá o Conselho de Administração do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (SESCOOP/SC).
O cooperativismo de Santa Catarina continua em expansão, segundo balanço recentemente divulgado pela Ocesc, com crescimento em todas as áreas. Como o senhor avalia esses resultados?
Os resultados são amplamente positivos e animadores. Houve crescimento em movimento econômico, receita operacional, exportações e no quadro geral de cooperados, como chamamos os associados. Os catarinenses demonstram uma extraordinária vocação para o associativismo. Perceberam que o cooperativismo – que é uma das melhores formas de associativismo – tornou-se um caminho para o desenvolvimento das comunidades e o fortalecimento da economia. Acredito que essa é a explicação para esse fenômeno. Veja que em 2023 o número de associados das nossas 249 cooperativas cresceu quase 10%, com o ingresso de mais de 370 mil pessoas. No conjunto, as cooperativas reúnem, agora, 4,2 milhões de catarinenses, o que representa mais da metade da população barriga-verde vinculada ao sistema cooperativista.
O ramo do agronegócio continua respondendo pela maior fatia do PIB do cooperativismo barriga-verde, mas enfrentaram dificuldades no último ano. Como o Sr. avalia esse setor hegemônico?
As cooperativas do ramo do agronegócio tiveram um ano muito difícil, com elevação dos custos de produção, queda de preços no mercado internacional e baixo desempenho do consumo no mercado doméstico. Praticamente todos os grupos agroindustriais do setor de alimentos – em especial, os do segmento da proteína animal – tiveram resultados negativos. Mesmo assim, as cooperativas do agronegócio foram, novamente, as mais expressivas na geração de empregos diretos e de receita operacional bruta, respondendo por 64% dos postos de trabalho e também por 64% das receitas globais do universo cooperativista.
Em 2024 qual deve ser o desempenho das cooperativas do agro catarinense? A tendência é manter esse crescimento?
O ano de 2024 se apresenta com um cenário mais animador, sem indícios de escassez de insumos – especialmente milho e farelo de soja – e com lenta recuperação de preços no mercado internacional. Acreditamos ser possível um crescimento entre 10% e 15% neste período porque está havendo uma clara recuperação de preços no mercado internacional.
As cooperativas também são impactadas pela alta carga tributária, embora muitos pensem que elas têm benefícios fiscais.
As cooperativas não gozam de benefícios fiscais, prova disso é que, no ano passado, recolheram R$ 3,4 bilhões aos cofres públicos em impostos sobre a receita bruta, um crescimento de 5% em relação ao exercício anterior. Esse aumento é fruto do movimento econômico e, ainda, não é reflexo da reforma tributária. O número de cooperativas permaneceu estável.
Quais serão suas diretrizes no comando da Ocesc para o cooperativismo catarinense?
Desejamos aumentar o protagonismo das cooperativas dos ramos de crédito, agropecuário e saúde, entre outros. Queremos aumentar nossa presença no mercado internacional. Iniciaremos um planejamento estratégico para a Organização e valorizaremos os vice-presidentes como legítimos representantes dos ramos do cooperativismo, tomando decisões estratégicas sempre em conjunto. Vamos reavaliar o regimento interno, criar conselhos consultivos por ramo, implementar o Conselho de Ética, ativar o Conselho Estadual do Cooperativismo (CECOOP) e dinamizar a representação sindical. Vamos prestigiar encontros de jovens e mulheres cooperativistas e o Fórum de Dirigentes Cooperativistas, estimular a sucessão nas propriedades rurais e nas cooperativas e, além disso, fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo de Santa Catarina (Frencoop).
Como o senhor avalia sua gestão e os desafios enfrentados até aqui?
Estamos iniciando uma jornada que, acredito, será muito gratificante graças à participação dos dirigentes cooperativistas, do corpo técnico do Sistema Ocesc/Sescoop-SC e dos cooperados. Manteremos a honrosa tradição do cooperativismo catarinense de ser uma das locomotivas da economia catarinense, contribuindo para uma sociedade mais humana e fraterna, com alta taxa de desenvolvimento.
Sua experiência e trajetória o tornaram no primeiro líder cooperativista do sul de SC a comandar a Ocesc.
Acredito que essa experiência, fruto de longa vivência no universo cooperativista, é positiva na medida em que fazemos dela uma aprendizagem contínua e retiramos, humildemente, lições para o exercício dos cargos de direção e comando. É com muita honra e sentimento de responsabilidade que assumo o Sistema Ocesc/Sescoop-SC como o primeiro presidente do sul de Santa Catarina, atribuindo essa eleição a um gesto de generosidade dos meus companheiros dirigentes cooperativistas e a uma homenagem ao sul barriga-verde. As cooperativas exercem importante papel na região, contribuindo com a dinamização da economia e a geração de empregos nas áreas urbanas e rurais.
Qual sua visão sobre o desenvolvimento do cooperativismo no estado?
Em Santa Catarina há uma cultura associativista muito forte. Aqui só existem fatores de estímulo e incentivo. Temos uma política estadual de apoio ao cooperativismo definida em lei, uma atuante Frente Parlamentar do Cooperativismo e muitas ações que integram todos os setores da economia.
Foto 01 – Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), Vanir Zanatta.
O Exponcentro comemora dois anos, no mês de maio, com um crescimento exponencial e com prospecções de eventos até 2030, se consolidando como um dos mais atuais equipamentos para eventos do País. Sob a concessão do consórcio BC Eventos, o espaço realizou, em 2023, 65 eventos e para 2024 os números são ainda mais positivos, o espaço já está com 84 eventos agendados. “Em pouco tempo, o Expocentro já é uma referência. Moderno e muito flexível, o espaço veio para ocupar um lugar ocioso em turismo de negócios”, fala Djalma Berger, gestor do Expocentro.
O portfólio do espaço conta atualmente com 18 eventos fixos de calendário dos mais diversos segmentos como: construção civil, supermercadista, variedades e utilidades, calçadista, vestuário, holístico, moveleiro, veículos, turismo, hoteleiro e insumos para o vestuário.
Desde sua inauguração o Expocentro tem contribuído para o desenvolvimento do turismo de negócios da região, fomentando diversos segmentos da economia, desde hotelaria, restaurantes, comércio a fornecedores o setor de eventos. “Os participantes de eventos têm vindo com a família e acabam ficando mais dias para desfrutar dos atrativos de toda a região”, explica Berger.
O Expocentro surpreende com sua estrutura moderna e funcional, são 33.534,71 mil metros quadrados de área construída em uma área total de 67.977,53 mil metros quadrados. A nave principal é composta por módulos internos, sendo dois laterais e um central, com dois pavilhões, com entradas individuais. Em um dos módulos laterais ficam os espaços administrativos, camarins e apoio. O módulo central, tem duas torres espelhadas, que comportam 24 salas modulares, que podem ser usadas individualmente ou em conjunto, com capacidade de até 1.300 pessoas. Neste módulo central tem ainda espaço para lojas, praça de alimentação, que terá cerca de 10 operações e é o único centro de eventos que tem um zoológico em anexo.
São dois grandes pavilhões, o primeiro com 8.696 metros quadrados e o segundo com 4.655 metros quadrados, que podem ser usados simultaneamente, ambos com 14 metros de pé direito e livre de colunas.
Expocentro em números
A produção industrial catarinense cresceu 1,1% no acumulado dos três primeiros meses do ano em relação ao 4º trimestre do ano passado, na série livre de efeitos sazonais. O percentual ficou acima da média nacional, que registrou expansão de 0,3% na mesma base de comparação.
A indústria de madeira foi destaque no primeiro trimestre de 2024, com crescimento de 4,0% frente ao último trimestre de 2023, demonstrando uma recuperação gradual, incentivada pela demanda externa crescente. “Esse setor industrial é um dos mais internacionalizados do estado, com boa parte da produção destinada à exportação. Diante da melhoria no mercado imobiliário nos EUA, principal comprador dos produtos de madeira catarinenses, as exportações têm aumentado, contribuindo para o desempenho positivo no início do ano”, ressalta o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar.
As atividades industriais ligadas à produção de bens de capital também apresentaram melhora. A fabricação de equipamentos elétricos teve aumento de 2,7% de janeiro a março em relação ao trimestre anterior. Segundo análise do Observatório FIESC, o desempenho foi motivado pelo consumo doméstico, aquecido pelo arrefecimento do preço de produtos como eletrodomésticos, além das vendas internacionais de motores elétricos.
Outro setor ligado a essa dinâmica é o de máquinas e equipamentos, que cresceu 1,6% no acumulado dos três primeiros meses de 2024 na comparação com o último trimestre de 2023. Para o economista do Observatório FIESC, Arthur Della Vecchia, o resultado foi ampliado pelas exportações de compressores de ar e a produção de maquinário agrícola.
No período analisado, o setor automotivo também apresentou desempenho positivo, com 2,2% acima do trimestre anterior. A indústria local foi estimulada pelo recuo nas importações de veículos e as exportações de partes e peças, especialmente para o México, contribuíram para a recuperação do segmento no estado.
No primeiro trimestre, as condições financeiras menos restritivas na economia doméstica estimularam ainda o setor de fabricação de minerais não metálicos, que aumentou 1,4%. O crescimento é explicado por um maior dinamismo da construção civil no início do ano, beneficiada pela queda dos juros, e tem registrado aumento nas contratações de mão de obra.
Setores em queda
Por outro lado, a fabricação de produtos de borracha e materiais plásticos registrou retração no trimestre. A queda pode ser explicada por uma menor demanda por embalagens vinda do setor de produtos alimentícios, que também apresentou decréscimo na produção no primeiro trimestre do ano.
“O setor de metalurgia teve queda de 5,1%, e o de produtos de metal recuou 9%. O desempenho pode ser parcialmente explicado pelo aumento das importações de aço e produtos de aço da China. Tanto a indústria brasileira quanto a catarinense vêm enfrentando dificuldades devido à concorrência com esses produtos importados”, enfatizou o economista do Observatório FIESC, Arthur Della Vecchia.
Segundo análise do Observatório FIESC, em relação ao primeiro trimestre de 2023, a produção industrial do estado teve alta de 3,7%, resultado da continuidade da recuperação nos níveis da produção industrial.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
Dario Rustico, Presidente Executivo da Costa Cruzeiros para as Américas, assume a presidência do Conselho de Administração da CLIA Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos), braço nacional da CLIA (Cruise Lines International Association), maior entidade do setor de cruzeiros no mundo.
O executivo inicia sua gestão a partir de 1º de junho de 2024 e segue pelos próximos dois anos.“Agradeço e parabenizo o Adrian Ursilli pela excelente atuação à frente da CLIA Brasil, juntamente com o Marco Ferraz, sempre trabalhando com o objetivo de transpor os gargalos e barreiras que impactam a indústria de cruzeiros”, ressalta Dario Rustico.
”Assumo este cargo institucional comprometido em trabalhar com o Ferraz, com os demais conselheiros e principais stakeholders sabendo que os próximos meses serão desafiadores e fundamentais para criar um roadmap estratégico que permita à indústria competir com outras regiões do mundo a partir de 2026. Competitividade de custos, segurança e previsibilidade ao mercado, além da sustentabilidade, serão prioridade”, finaliza Dario.
Adrian Ursilli, diretor geral da MSC Cruzeiros no Brasil, que esteve no cargo nos últimos dois anos, segue como conselheiro da entidade ao lado de Estela Farina, diretora geral da Norwegian Cruise Lines no Brasil e Mario Franco, diretor da Royal Caribbean no Brasil. “Nestes dois anos, trabalhamos incessantemente, como uma só voz, em busca de um ambiente mais favorável para atrair mais navios de cabotagem e internacionais para o Brasil, além de informar e capacitar ainda mais o Agente de Viagem brasileiro sobre o setor de cruzeiros e suas grandes oportunidades. O potencial do nosso país é enorme, mas proporcional aos obstáculos que enfrentamos. Tenho a certeza de que o Dario Rustico desempenhará um grande papel na continuidade desse trabalho”, disse Adrian Ursilli.
“Agradeço ao Adrian Ursilli, por toda competência e parceria nesses anos de retomada da nossa atividade, que contabilizou grandes resultados apesar de tantos desafios que tivemos e ainda enfrentamos. Foi um período de evolução do Fórum CLIA Brasil e de novidades que almejávamos há muito tempo, como a realização da primeira edição do Cruise360 Brasil, que teve sucesso de público e de engajamento”, disse Marco Ferraz, presidente executivo da CLIA. “Dou as boas-vindas ao Dario Rustico que, com certeza, trará uma importante contribuição para a entidade. Nosso trabalho para melhorar os custos de operação, a infraestrutura, a regulação e o desenvolvimento de novos destinos continua, e sua vasta atuação e experiência no setor serão essenciais nesse percurso”, completou Ferraz.
A Logistique, evento que acontece entre os dias 23 e 25 de julho, no Expocentro, em Balneário Camboriú (SC), será aberta oficialmente pelo ex-Presidente da República, Michel Temer. Ele vai ministrar a palestra “O Impacto da Política no Crescimento do Brasil e sua Relação com o Setor Produtivo”. O evento deve reunir 15 mil pessoas e cerca de 160 marcas participantes.
Autor de livros como “O Brasil no Mundo: Abertura e Responsabilidade” e membro da Academia Internacional de Direito Econômico e Economia (AIDE), Temer foi convidado para abrir a nova edição da Logistique, que propõe conectar a região Sul do país ao mercado global de logística.
“É uma presença ilustre que vai abrir as portas de um evento repleto de oportunidades. O setor busca se fortalecer no cenário internacional, e isso será possível a partir de grandes referências e integração do segmento para um objetivo comum: crescer para além das fronteiras”, declara o diretor da Zoom Feiras, empresa organizadora da Logistique, Leonardo Rinaldi.
O evento estreará nova sede este ano, situando-se mais próximo aos principais aeroportos da região, como Navegantes e Florianópolis, e a apenas 15km do Complexo Portuário Itajaí/Navegantes. Outra novidade desta edição é o Supply Chain, que busca contemplar todo o trajeto logístico que uma mercadoria percorre desde a saída da matéria-prima até a chegada ao cliente final. “Estamos, a cada dia, um passo mais próximos do mundo”, celebra o executivo.
Alguns destaques da programação:
Sobre o evento
A Logistique nasceu com foco no transporte rodoviário e ampliou para a logística de ponta a ponta. Hoje, a feira abrange todas as etapas da cadeia logística e, em especial, os desafios logísticos para a indústria e para o agronegócio. “Ampliamos o escopo para abranger a intralogística, Real Estate, Last Mile, E-Commerce e abrir o Sul do país para o que acontece na logística do mundo”, resume Rinaldi. Segundo ele, Santa Catarina é o porto de entrada de grande parte da carga marítima que não fica no Estado, e segue para outras regiões do Brasil.
O Dia das Mães é uma data significativa para a economia catarinense. Os setores de comércio e turismo são especialmente beneficiados pelo aumento do consumo e pela movimentação no mercado de trabalho, gerando um impacto positivo nas vendas e no fluxo de visitantes.
A Fecomércio SC investigou diversos indicadores, incluindo o de contratação de trabalhadores temporários, para analisar os resultados das vendas do Dia das Mães 2024.
No âmbito do mercado de trabalho, manteve-se a trajetória de redução no número de empresas que fizeram contratações para atender a demanda extra do período. Em comparação com o Dia das Mães do ano passado, a contratação de temporários caiu três pontos percentuais, representando 5,4% dos empresários.
Apesar da queda, a quantidade média de colaboradores temporários chegou a 2,9 colaboradores, o maior valor registrado na série histórica. Os segmentos de ‘vestuário e acessórios’, de ‘floriculturas’ e de ‘perfumes e cosméticos’ se destacaram entre os que realizaram contratações no período.
Os consumidores gastaram, em média, R$ 266 no Dia das Mães de 2024. Em comparação com o ano passado, esse ticket caiu 17,4% e, descontando os efeitos da inflação, a queda foi de 21,1%. Mesmo assim, o gasto ficou acima do nível pré-pandemia e da intenção de gasto prevista.
Os segmentos de 'joalheria e relojoaria' e 'tecnologia e comunicação' apresentaram os maiores tickets médios, atingindo R$ 778 e R$ 432, respectivamente, devido ao alto valor agregado desses produtos. Destaca-se que o ticket médio no segmento de 'tecnologia e comunicação' aumentou 5,6% neste ano.
Os resultados do faturamento foram positivos, com um crescimento de 9,4% em comparação com os demais meses do ano. Adicionalmente, em relação ao Dia das Mães do ano anterior, verificou-se um aumento de 1,6%.
Pouco mais da metade dos consumidores preferiu realizar suas compras à vista (56,2%). A opção pelo pagamento parcelado cresceu 4,2 pontos percentuais, representando 42% do total. Essa tendência pode estar relacionada ao cenário de redução das taxas de juros, que tem tornado o parcelamento mais atrativo para os consumidores. Em relação à forma, predominou o pagamento parcelado no cartão de crédito (39%). A escolha por esse tipo cresceu 7,1 p.p. no período. Destaca-se o crescimento de 2,6 p.p. no pagamento via PIX, forma escolhida por 14,9% dos consumidores.
Para 36,2% dos empresários, a frequência dos clientes realizando pesquisa de preços foi razoável. Para 32,1% a frequência foi alta e para 30,5% a frequência foi baixa. O resultado desse indicador para este ano foi semelhante ao observado no ano passado. Por fim, a Fecomércio SC também questionou os empresários catarinenses a
respeito dos impactos das chuvas no próprio negócio. Do total de entrevistados, pouco mais da metade (53,3%) afirmou ter sofrido impacto com as chuvas, enquanto 46,7% não relataram impactos. Em relação ao faturamento, cerca de metade dos empresários (50,5%) relataram não ter observado mudanças. Para 47,2%, houve uma redução, enquanto 2,3% relataram um aumento. Entre os empresários que relataram ter enfrentado algum tipo de impacto, destaca-se a diminuição das vendas, afetando 87% deles, e os problemas relacionados à entrega de mercadorias para os
Contratações
A Fecomércio SC investigou diversos indicadores, incluindo o de contratação de trabalhadores temporários, para analisar os resultados das vendas do Dia das Mães 2024.
Os resultados indicam que 5,4% dos empresários contrataram colaboradores temporariamente para atender aos consumidores. Em comparação com o Dia das Mães do ano passado, a contratação de trabalhadores caiu três pontos percentuais, enquanto o percentual de empresários que não realizaram contratações no período aumentou em dois
pontos percentuais. Historicamente, os empresários catarinenses tendem a não contratar colaboradores temporários para esta data.
Entre os que realizaram contratações, a maioria foi nos segmentos de ‘vestuário e acessórios’, de ‘floriculturas’, e ‘perfumes e cosméticos’. Apesar do pequeno percentual de empresas contratantes, aquelas que efetuaram contratações tiveram em média 2,9 colaboradores para atender à demanda, o maior valor registrado na série histórica.
Ticket médio
O ticket médio nominal dos estabelecimentos comerciais no Dia das Mães caiu 17,4% em relação a 2023, totalizando R$ 266. Esse declínio interrompeu a trajetória de crescimento observada desde 2021. Apesar da queda, tal desempenho ficou acima do nível pré-pandemia (R$ 224 em 2019). Descontando o efeito da inflação, o ticket médio de 2024 é 21,1% inferior ao de 2023.
Quanto ao ticket médio por segmento econômico*, o destaque em termos absolutos foi Joalherias e Relojoarias, com uma média de R$ 778, representando uma queda de 0,6% em comparação com o Dia das Mães de 2023. O segundo ticket médio mais alto foi registrado no segmento de Tecnologia e Comunicação, com R$ 432, sendo o único segmento a apresentar crescimento no período, com um aumento de 5,6%. Em terceiro lugar, o segmento de Vestuário e Acessórios teve um ticket médio de R$ 282, registrando uma queda de 23,5% no período.
Variação do faturamento
Os empresários também foram questionados a respeito da variação do faturamento de suas empresas, tanto em relação à mesma data de 2023, quanto em relação aos demais meses do ano. Em comparação com o Dia das Mães de 2023, o faturamento cresceu 1,6%. Já em relação aos demais meses do ano, o faturamento nominal cresceu 9,4%. Os dados mostram que houve desaceleração desse crescimento. No ano passado, o faturamento cresceu 8,9% em relação ao dia das mães do ano anterior e 15,8% em relação aos meses comuns do ano. Ainda merece destaque o fato de que as vendas online e por telefone representaram 16,5% do faturamento do período
Formas de pagamento
Dentre as formas de pagamento das compras, a maioria dos consumidores preferiu pagar parcelado no cartão de crédito (39%). A opção por essa forma cresceu 7,1 p.p. em relação ao dia das mães do ano passado. A segunda forma de pagamento mais utilizada pelos consumidores catarinenses foi à vista no cartão de crédito, com 27,4% optando por essa modalidade.
O uso dessa forma de pagamento caiu 4,7 p.p. no período. O pagamento via PIX foi escolhido por 14,9% dos consumidores, representando um aumento de 2,6 pontos percentuais em comparação com o ano anterior. A popularidade desta forma de pagamento tem crescido em toda a economia catarinense em diversas datas comemorativas.
As demais formas de pagamento utilizadas foram: ‘à vista, cartão de débito’ (13,1%, com queda de 1 p.p.); parcelamento no crediário (3,1% e queda de 2,9 p.p.); outro (1,5% e aumento de 0,5 p.p.); ‘à vista em dinheiro’ (0,8% e queda de 1 p.p.
Impactos das chuvas no Rio Grande do Sul
A Fecomércio SC questionou os empresários a respeito dos impactos das chuvas no Rio Grande do Sul nos negócios. Considerando que a pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 16 de maio, os resultados apresentados ainda são preliminares. Os questionamentos abordaram o impacto no faturamento, o tipo de impacto sofrido, e o percentual desse impacto em relação ao faturamento previsto para o mês de maio deste ano.
Do total de entrevistados, pouco mais da metade (53,3%) afirmou ter sofrido impacto com as chuvas, enquanto 46,7% não relataram impactos. Em relação ao faturamento, cerca de metade dos empresários (50,5%) relataram não ter observado mudanças. Para 47,2%, houve uma redução, enquanto 2,3% relataram um aumento.
Do total de empresários que relataram algum impacto decorrente das chuvas, 87% registraram redução das vendas; 76,9% encontraram dificuldades em relação à entrega de mercadorias para os clientes; 24% relataram aumento no valor dos insumos; e 15,9% cancelaram seus compromissos; 2,9% tiveram colaboradores afetados e 1,9% tiveram mercadorias prejudicadas/avariadas. Por outro lado, 4,3% desses empresários registraram aumento.
Durante a Semana de Design de Milão, realizada recentemente na Itália, a Azimut Yachts, líder mundial na fabricação de iates de luxo, que tem no Brasil o único parque fabril fora da Itália, revelou as primeiras imagens do iate Seadeck 6, modelo inédito de uma linha que marca um novo momento em sustentabilidade para a indústria náutica internacional. A elegante embarcação, que tem 57 pés e 3 amplas cabines, é equipada com o primeiro sistema de propulsão híbrido da Volvo, capaz de reduzir as emissões de CO2 em 40%. Outra inovação apresentada no Seadeck 6 é a instalação de uma placa fotovoltaica de 10 metros quadrados, que gera energia suficiente para uma autonomia de 4 horas durante o dia e até 8 horas à noite, proporcionando operações silenciosas, sem ruídos e vibrações, e completamente elétricas, melhorando a experiência a bordo enquanto protege os ecossistemas marinhos.
"A apresentação das imagens e do projeto da Seadeck 6 representa um marco significativo para a Azimut Yachts e para a indústria náutica mundial. É fruto de anos de investimentos e estudos em novas tecnologias associadas à sustentabilidade. Este iate não é apenas um exemplo de inovação em design e tecnologia, mas também um testemunho do nosso compromisso em minimizar cada vez mais os impactos ao meio ambiente contribuindo com o setor náutico como um todo. Estamos orgulhosos de liderar o caminho para um futuro na náutica de luxo", afirma o CEO da Azimut Yachts no Brasil, Francesco Caputo.
A embarcação conta também com a utilização de materiais sustentáveis, como cortiça para o deck, substituindo a tradicional teca, e fibra de carbono, que reduz o peso do iate em até 30%, contribuindo para uma maior eficiência de combustível.
Resultado dos investimentos constantes em pesquisa e adoção de tecnologias e materiais sustentáveis, a nova série Seadeck é a primeira linha de iates do mundo a ser certificada com o RINA GREEN PLUS GOLD, uma certificação ambiental concedida pela RINA, entidade internacional que classifica navios e embarcações que possuem desempenho ambiental excepcional, além dos padrões regulatórios.
Com 17,5 metros de comprimento, o Seadeck 6 é um iate ideal para viagens longas pelo altíssimo conforto que proporciona. A embarcação conta com um amplo salão no deck principal, totalmente aberto, que possibilita maior conexão com o mar, assim como as grandes janelas, já características da marca. A cozinha foi posicionada estrategicamente para atender tanto áreas internas quanto externas, facilitando o acesso durante refeições e entretenimento, e é equipada com eletrodomésticos altamente modernos e materiais de qualidade, como superfícies de quartzo, armários em madeiras nobres e acabamentos em materiais resistentes à corrosão que adicionam um toque de luxo à embarcação.
A proa do Seadeck 6, que tem design mais aerodinâmico permitindo que o iate aquaplane e, consequentemente, reduza o arrasto em velocidades mais baixas, conta ainda com um solário para banhos de sol e socialização. Já a popa, que também por uma questão de navegabilidade é mais larga, é equipada com espreguiçadeiras e área para refeições, ideal para desfrutar do ambiente ao ar livre com uma vista panorâmica.
Em termos de motorização, o Seadeck 6 pode ser equipado com três motores Volvo IPS 500 ou 650 que podem produzir 380 cv e 480 cv. O modelo será fábricado na Itália.
Sobre a Azimut Yachts
Azimut Yachts é uma marca do Grupo Azimut | Benetti com matriz na Itália. Com suas coleções Atlantis, Verve, Magellano, Flybridge, S,Grande e Seadeck, oferece a maior variedade de iates de 40 a 120 pés e é reconhecida como a maior fabricante de iates de luxo do mundo. Está presente em mais de 70 países por meio de uma rede de 138 centros de vendas e assistência. Além disso, conta com fábrica no Brasil desde 2010, que produz embarcações entre 51 e 100 pés.
www.azimutyachts.com.br | @azimutyachts_brasil
A dragagem desempenha um papel crucial na manutenção e no aprofundamento das vias aquáticas, que é essencial para garantir a navegabilidade e a eficiência operacional das instalações portuárias, como marinas e estaleiros. “Em marinas, a dragagem é contratada para a manutenção ou aumento do calado original, visando a melhora comercial, para manter os clientes ou poder receber embarcações de maior porte. Já em estaleiros, o foco é na dragagem de manutenção e para o lançamento de navios, pois é necessário um calado maior para a embarcação não chocar-se com o fundo”, explica Rogério Júnior, engenheiro e sócio-administrador da Submar Dragagens.
A empresa realizou recentemente a dragagem em uma marina de Guaratuba (PR), o que garantiu uma passagem mais segura para embarcações, possibilitou uma maior capacidade operacional e ainda ajudou a proteger o meio ambiente. Foi feito o desassoreamento dos canais de acesso principal e das vagas para lanchas em uma marina. “Fizemos a dragagem da área com a Draga de Sucção e Recalque, aumentando o calado de 1,5 metro para 3,5 metros, o que permitiu a chegada de lanchas de até 60 pés. Esse serviço melhorou a capacidade comercial da marina, pois passou a receber lanchas de maior porte. Com o aumento da demanda por embarcações de maior porte, é essencial garantir um calado adequado para evitar danos às embarcações e garantir operações seguras e eficientes”, avalia Júnior.
Para que seja efetiva, é indicada a utilização do equipamento correto, de acordo com a dimensão da dragagem. Entre as limitações encontradas, está a dificuldade de manobrar o maquinário em meio a embarcações de alto valor, que oferece risco de causar acidentes e ter grandes prejuízos. “É fundamental saber o equipamento que deve ser usado e ter uma equipe experiente na condução e execução, levando em consideração o porte da obra. Detalhes podem provocar grandes problemas e perdas”, alerta Júnior.
De acordo com o engenheiro e sócio-administrador da Submar, a dragagem de manutenção depende da taxa de assoreamento do local da marina ou estaleiro. O indicado é que seja feito um monitoramento batimétrico de três em três meses por um ano para obter uma estimativa média de assoreamento. “Quanto mais profundo, mais assoreamento tem, portanto, precisará de uma frequência maior de manutenção”, afirma Júnior. É importante ressaltar que a dragagem de rotina não só melhora a navegabilidade e oferece mais segurança, como também auxilia a melhorar a qualidade da água e as condições ambientais.
Sobre a Submar Dragagens
Com 27 anos de atuação no mercado, a Submar Dragagens oferece serviços de dragagens, desassoreamento e batimetria em todo o Brasil, atuando em projetos de pequeno, médio e grande porte. Possui dragas, escavadeiras hidráulicas, balsas flutuantes e diversos equipamentos necessários para a execução dos serviços oferecidos pela empresa. Conta ainda com uma equipe de profissionais habilitados e treinados para garantir a melhor qualidade de seus serviços e transmitir segurança ao cliente.
Além disso, a Submar está em conformidade com as normas ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001, que asseguram o mais alto padrão de qualidade, segurança e respeito ao meio ambiente, através da certificação pelo Bureau Veritas Certification, com o escopo de “Prestação de serviços de batimetria, desaguamento de lodo, dragagem hidráulica e mecanizada, desassoreamento e alargamento utilizando draga de sucção e recalque e escavadeira hidráulica”.
Um dia histórico e um novo momento para a logística de Santa Catarina, com um direcionamento técnico e integrado aos investimentos em infraestrutura de transportes necessários para a competitividade da indústria. Essa foi a avaliação do presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, sobre a assinatura da autorização para a contratação da empresa que vai realizar o Plano Estadual de Logística de Transportes (PELT) de SC, que ocorreu nesta terça-feira (21) na sede da entidade em Florianópolis.
O PELT é um planejamento para determinar quais serão as diretrizes de investimentos, inovações, mudanças e continuidades no sistema logístico catarinense, em especial aos modais de transporte. No plano são avaliados todos os corredores logísticos disponíveis e potenciais considerando suprimento e distribuição de cargas.
“O plano era uma demanda muito antiga da FIESC e demais entidades do setor produtivo do estado. A maior vantagem do PELT é que ele é uma referência técnica para priorizar investimentos”, frisou o presidente da Federação.
Aguiar explicou ainda que, com o plano, será possível planejar o futuro da infraestrutura de transportes em SC, de forma a garantir a eficiência e a diminuição dos custos logísticos. “Isso traz benefícios ambientais e para a competitividade do Estado, pois a logística é um componente essencial para o desenvolvimento socioeconômico”, destacou.
O documento assinado hoje pelo governo do estado com a empresa Infra SA, contratada para a execução do plano, prevê o investimento de R$ 4,2 milhões para a iniciativa. Segundo o governador Jorginho Melo, os recursos são oriundos de dividendos pagos pelo Porto de Imbituba ao estado, por meio da SC Par. “Santa Catarina merece e precisa de uma cartilha como essa para guiar as decisões em logística. Esse plano vai dar segurança a essas decisões e vai permitir que se façam obras com inteligência, com justificativas técnicas”, afirmou o governador.
O secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários substituto, Fábio Lavor Teixeira, destacou a importância de o estado ter um plano atualizado, que olhe para todos os modais e que garanta a integração entre eles.
O secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins, afirmou que SC não tinha planejamento nenhum de logística. “Até aqui éramos um estado sem bússola. A partir de agora, com esse planejamento, poderemos definir com a devida prioridade os investimentos no estado”, salientou.
Execução
A previsão do governo do estado é de que o trabalho leve, pelo menos, 18 meses para ser concluído. Segundo Cristiano Della Giustina, diretor de planejamento da Infra SA, o trabalho será feito em 5 etapas: mapeamento de metas, objetivos e estratégias, com a participação efetiva da sociedade por meio de suas entidades representativas; mapeamento da atual demanda de transporte de carga e de passageiros; levantamento da atual infraestrutura existente em todos os modais e da demanda futura; plano de ação com sugestão de investimentos e considerando a forma de alocação de recursos mais adequada para eles (recurso público ou parcerias público-privadas); e ainda uma estrutura de governança para monitorar a execução do plano e fiscalizar.
Apoio da sociedade
Presentes no evento, os representantes de todas as entidades que compõem o Conselho de Entidades Empresariais (COFEM) parabenizaram o estado pela iniciativa e destacaram a importância de um documento técnico balizando as decisões e orientando prioridades e investimentos em infraestrutura de transportes para o desenvolvimento de SC.
O presidente da Assembleia Legislativa de SC, deputado Mauro de Nadal, lembrou da necessidade de parcerias entre governo e a iniciativa privada para que as obras a serem sugeridas possam sair do papel. “O governo não tem condições de ser pai e mãe e de todos os projetos e demandas. Precisamos de parcerias com o setor privado”, afirmou.
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Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
O UniSENAI deu início nesta terça-feira (21) ao Simpósio Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIMPEX), como parte da programação da Semana da Indústria promovida pela FIESC. O evento, que visa destacar o papel e a relevância das ações de inovação, ensino, pesquisa e extensão do UniSENAI, segue até quinta-feira (23) na Associação Empresarial de Joinville (ACIJ).
Na abertura do SIMPEX, Mauricio Cappra Pauletti, vice-reitor do UniSENAI, disse que “a vocação do SENAI é atender à indústria, então, cada vez mais estamos direcionando para que essas formações de ensino superior possam estar conectadas aos desafios atuais e futuros da sociedade e, principalmente, do setor”.
Pauletti citou a assinatura do protocolo de intenções com a American Global Tech University (AGTU), dos Estados Unidos, realizada horas antes da abertura do SIMPEX. “Estamos numa trajetória em busca de conexão com parceiros internacionais. A nossa rede de institutos, que desenvolve pesquisa aplicada voltada para a indústria, tem dado passos importantes nesse processo de internacionalização e cada vez mais queremos fazer essa conexão com o meio acadêmico, conectando os alunos aos desafios da indústria”, enfatizou
O presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Fábio Wagner Pinto, destacou a identificação do SENAI com a indústria, o que é vantajoso para o aluno que busca se inserir neste setor. “Essa é uma vantagem incontestável da rede SENAI e um diferencial enorme que faz uma grande diferença no sucesso dos profissionais que vão atender às demandas específicas do estado e da indústria”, disse.
Maria Regina Loyola Rodrigues Alves, presidente da ACIJ, lembrou que, ao longo da história, as empresas catarinenses têm sido exemplo de reinvenção, resiliência e adaptação às transformações de tecnologias, de costumes e de normas. “Iniciativas com o Simpex 2024 são decisivas para trocarmos informações e insights, sempre olhando para o futuro e para a perenidade dos negócios que geram empregos, rendas e tributos, fazendo girar o círculo virtuoso da economia,” ressaltou.
Especialistas também discutiram em painel mediado pelo gerente de tecnologia 4.0 dos Institutos SENAI de Inovação e Tecnologia, Marcelo Teixeira dos Santos, a transformação sustentável na indústria 4.0. Participaram o diretor de inovação e TI da Tupy, Daniel Moraes; o CEO da PPI-Multitask, empresa do grupo WEG, Marcelo Pinto; o diretor da Accenture, Natanael Kaminski; e o gerente de engenharia industrial da Whirlpool, Paulo Brandalise.
O protocolo de intenções foi assinado pelo vice-reitor do UniSENAI, Mauricio Cappra Pauletti, e pelo presidente da AGTU, Luiz Carlos Borges da Silveira Filho. A parceria entre as duas instituições prevê programas de pós-graduação (MBA) e de mestrado reconhecidos nos Estados Unidos, além do reconhecimento dos títulos do UniSENAI para tecnólogos superiores e engenharias. A iniciativa faz parte da estratégia do centro universitário para internacionalizar ensino, pesquisa e extensão.
Com informações da assessoria de imprensa regional da FIESC.
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Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
O presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, apresentou a Agenda da Água, em sessão na Assembleia Legislativa (ALESC), nesta quarta-feira, dia 22, em Florianópolis. O documento, baseado em cinco pilares: suprimento, qualidade, falta, excesso e governança, é uma contribuição da entidade para a construção de uma política de Estado para a água em SC.
“Lançamos a Agenda no final de 2023 para chamar a atenção da sociedade e dos gestores públicos para a sustentabilidade dos recursos hídricos. Estimativas mostram que, até 2027, praticamente todas as regiões hidrográficas catarinenses estarão com o balanço hídrico (qualidade e quantidade de água) em situação que vai de crítica a insustentável. E isso é preocupante e traz um alerta para a necessidade urgente de se construir uma política de Estado para a água”, afirma Aguiar.
Outro assunto destacado no documento são os desastres naturais. Dados do Atlas Digital de Desastres no Brasil (2023) mostra que, de 1991 a 2022, Santa Catarina registrou R$ 32,5 bilhões em prejuízos com desastres naturais — o sexto maior do país. Nesse montante, estão calculados desastres decorrentes de alagamentos, chuvas intensas, enxurradas, inundações, movimento de massa, rompimento/colapso de barragens, estiagem e seca.
Nesse mesmo período, os prejuízos da indústria catarinense, decorrentes de desastres naturais, totalizaram R$ 2,67 bilhões — o estado lidera o ranking brasileiro. Enxurradas e inundações correspondem a mais de 92% dos prejuízos causados às indústrias.
O saneamento é outra área preocupante. Santa Catarina ocupa a 19ª posição no índice de atendimento urbano de esgoto — com uma cobertura de apenas 32,2% — bem abaixo da média nacional, que é de 64% (dados do SNIS, ano-base 2021). De acordo com o Instituto Trata Brasil, SC precisaria investir cerca de R$ 6,4 bilhões nos próximos 33 anos para atingir a universalização do saneamento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, cada real investido em saneamento, gera uma economia de R$ 4 em saúde.
De acordo com Aguiar, a Agenda da Água, além de ser participativa, é dinâmica. “A atualização será anual, para apresentarmos a situação pontual e o atendimento às proposições. Vamos seguir monitorando as obras essenciais em andamento relacionadas com o saneamento e a mitigação e contenção de cheias por intermédio do Monitora FIESC. Temos que ser proativos quando se trata da água”, afirmou Aguiar.
Obras atrasadas: A ferramenta Monitora FIESC acompanha 10 obras e projetos relacionados à contenção e à mitigação dos efeitos das enchentes em SC. 77,8% das obras de saneamento estão paralisadas ou com o andamento comprometido. Os dados são de maio de 2024.
Leia a Agenda da Água aqui.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
A 33ª edição do Troféu Empresário do Ano será realizada no dia 24 de maio, a partir das 19h, no Clube Atiradores, em Itajaí. Além do troféu que será entregue ao Empresário do Ano, serão agraciados os destaques em outras categorias, que contemplam diversos segmentos de atividades empresariais. Após as homenagens, será servido um jantar comemorativo e haverá um baile, animado pela banda Society.
Um dos eventos mais tradicionais de Itajaí terá como novidade neste ano o Destaque na Inovação, categoria que será premiada pela primeira vez. Os homenageados foram escolhidos pela equipe interna da ACII, a partir de indicações dos membros da Diretoria Executiva, vice-presidentes e associados que participam dos núcleos da Associação.
As indicações levaram em conta critérios que variam conforme as categorias, mas que estão relacionados a fatores como tempo de associado, geração de empregos, histórico, tradição, atuação e trabalhos sociais desenvolvidos. “Reconhecemos os empresários não apenas por seus resultados financeiros, mas por suas ações em prol do desenvolvimento da nossa sociedade”, ressalta a presidente da ACII, Gabriela Kelm.
Além do troféu que será entregue ao Empresário do Ano, serão homenageados os destaques nas categorias: Associativista, Comércio, Gestor(a) do Ano, Indústria, Jovem Empresário(a), Mulher Empresária, Prestação de Serviços, Terceiro Setor e Inovação.
Reconhecimento
Desde a primeira edição, realizada em 1989, a Associação Empresarial de Itajaí homenageia um empresário que se destaca por sua atuação e por suas contribuições para o desenvolvimento econômico e social de Itajaí e região. Por esta razão o Troféu Empresário do Ano é um evento de grande importância não somente para o empresariado, mas para toda a sociedade itajaiense.
“O Troféu Empresário do Ano e as homenagens em todas as categorias representam o justo reconhecimento ao trabalho árduo desenvolvido por nossos empreendedores”, conclui Gabriela Kelm.
As entidades que integram a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) - SESI, SENAI e IEL - realizam de 20 a 24 de maio em todo o estado a Semana da Indústria. Palestras, oficinas e visitas técnicas fazem parte da programação que é gratuita e voltada à comunidade industrial.
Em Itajaí, será realizado o workshop “Saúde Mental nas Empresas: desafios e oportunidades", dia 21 de maio, às 14h, no Auditório do SENAI. O evento contará com a presença da psicóloga e consultora em saúde mental, Rubia Fernando Candido Pein. O workshop é uma oportunidade para explorar estratégias e práticas inovadoras voltadas para o bem-estar dos colaboradores e o sucesso sustentável de sua empresa.
O evento integra a programação da Semana da Indústria, realizada anualmente em maio, e que em 2024 vai discutir aspectos relacionados à competitividade, incluindo a jornada ESG (governança, sustentabilidade e social), além de celebrar o Dia da Indústria e o aniversário de 74 anos da FIESC.
Nos dias 22 e 23 de maio serão realizadas palestras on-line, transmitidas pela plataforma Youtube. Rodrigo Zoppei, coordenador do Instituto de Excelência Operacional, explica que serão tratados temas relevantes para o setor. “Vamos mostrar a capacidade do SENAI de apoiar o setor nas iniciativas ligadas a esses temas, que são determinantes para a competitividade do setor”, afirma.
Programação das palestras online
Dia 22/05, das 10h às 11h30: Economia de Baixo Carbono e Transição Energética, com os consultores e pesquisadores Charles Leber e Alexandre Araújo.
Dia 23, das 10h às 11h30: Robótica Industrial Assistiva e Educação e Tecnologia, com Carlos Jahn, Doglas Negri e Thamiris Lima Costa.
Dia 23, das 19h às 20h30: Produtividade e Transformação Digital, com Rodrigo Zoppei, Nilton Bendini e Ismael Secco.
Inscrições:
Para se inscrever nas palestras online basta acessar o seguinte endereço eletrônico: https://materiais.sc.senai.br/instituto-senai-semana-da-industria
As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul deixaram vítimas, milhares de desabrigados, além de prejuízos econômicos incalculáveis. Para apoiar a reestruturação do estado, a Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) isentará empresas gaúchas das taxas de inscrição para participar de todas as ações realizadas diretamente pela Agência.
A diretriz ficará vigente por seis meses, período no qual serão realizados mais de 50 eventos da ApexBrasil. O valor custeado pode chegar a R$ 600 mil. Podem se beneficiar da medida empresas que têm sede municípios do estado do Rio Grande do Sul que decretaram estado de calamidade pública.
Para o presidente da Agência, Jorge Viana, o momento é de união para ajudar o Rio Grande do Sul. “As empresas do estado podem contar com a ApexBrasil. Nós vamos facilitar a participação nos nossos eventos, com o objetivo de alavancar as vendas internacionais e estimular a atividade econômica, que será a base da reconstrução do estado. Nesse momento difícil, desejamos força para todos os gaúchos. Contem conosco”, afirmou.
Empresas afetadas
Na maior feira supermercadista do mundo, a APAS SHOW 2024, que ocorre em São Paulo de 13 a 16 de junho, a ausência de muitas empresas gaúchas foi sentida. Na delegação da ApexBrasil, das 11 participantes do estado esperadas, muitas não puderam comparecer.
Uma das que marcaram presença nas rodadas organizadas pela ApexBrasil na APAS foi a Florestal Alimentos, de Lajeado (RS), representada pelo Roberto Debiasi. O empresário conta que demorou mais de 30 horas para chegar em São Paulo, depois de ir até Curitiba de van, onde voou até Campinas.
“A empresa, na medida do possível, está bem, os colaboradores estão sendo cuidados, e a gente está com as atividades em andamento. Para nós foi um desafio chegar aqui na APAS”, conta Deblasi. “A notícia da isenção que a ApexBrasil está dando é muito importante, porque não há outro caminho: nós, o setor privado, precisamos nos organizar, e quem tiver condições tem que manter a atividade econômica funcionando”, complementa.
Hércules Berselli, representante da Carrer Alimentos, frigoríficos produtores e exportadores de frango de Farroupilha (RS) conta que a empresa foi severamente. “O nosso incubatório, na cidade de Encantado, foi invadido pela água pela segunda vez em menos de um ano”, relata. “Nós também fomos impactados indiretamente, devido aos bloqueios logísticos”, acrescenta.
A ApexBrasil presta solidariedade a todos os afetados, acompanhando de perto os desdobramentos da devastação no estado. A Agência avaliará outras medidas a serem tomadas para apoiar o estado nesse momento difícil.
ApexBrasil com o Rio Grande do Sul
De janeiro a abril de 2024, 1.186 empresas do estado foram atendidas pela ApexBrasil, o que corresponde a mais de 10% do total de atendimentos. São companhias dos mais diversos setores industriais, como as de couros, calçados e móveis, e do agronegócio, como vinhos, arroz, frutas e proteína animal. Só neste ano, a Agência já capacitou 446 empresas iniciantes nas exportações, e atendeu empresários de 167 municípios do Rio Grande do Sul. Muitos deles estão entre os que decretaram estado de calamidade pública em decorrência das enchentes.
O gerente de Agronegócios da ApexBrasil, André Müller, garante que todo o time da Agência está acompanhando de perto a situação no Sul do país. “Nós continuamos apoiando o estado, não só na parte humanitária, em que toda a nossa equipe está ajudando, mas também nessa retomada econômica, que tem que vir a partir das empresas. A ApexBrasil se soma ao esforço federal para apoiar os gaúchos e se solidariza com todos os empresários e funcionários afetados pelas enchentes”, reforça.
Além da decisão e isentar as taxas de inscrição para empresas gaúchas, a diretoria de Negócios da Agência, com apoio da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) e da Herval Colchões, doou 12 mil colchões para o Rio Grande do Sul. O custo total é de R$ 1,5 milhões. Além disso, por meio da diretoria de Gestão Corporativa, estão sendo recebidas doações na sede da Agência, que serão encaminhadas para Base Aérea de Brasília, de onde aviões da Força Aérea Brasileira têm transportado todo o tipo de ajuda até o Sul do país.
Sobre a ApexBrasil
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. Para alcançar os objetivos, a ApexBrasil realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil.
O Município de Itajaí, por meio da Secretaria Municipal da Fazenda e do Espaço do Empreendedor, vai promover entre os dias 20 a 24 de maio a Semana do Microempreendedor Individual (MEI). A iniciativa contará com mutirão de atendimentos e consultorias individuais do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) nas áreas de Gestão Financeira, Marketing e Vendas. A programação acontece na rua Alberto Werner, nº 17, sala 1, das 13h às 19h, e é destinada aos empreendedores individuais e empresas de pequeno porte. O evento visa incentivar o setor por meio de serviços e capacitações gratuitas.
Para efetuar as inscrições das consultorias individuais do Sebrae nas áreas de Gestão Financeira, Marketing e Vendas, clique aqui.
O MEI é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Itajaí foi uma das primeiras em Santa Catarina a oferecer o serviço. Podem se tornar MEI, pessoas que faturam no máximo R$ 81 mil por ano e não tenham participação em outra empresa como sócio ou titular. O MEI também pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.
Espaço do Empreendedor
O Espaço do Empreendedor é um serviço que pertence à Secretaria Municipal da Fazenda. A área atende Microempreendedores Individuais de Itajaí, presencialmente, e empresas de pequeno, médio e grande porte, via sistema on-line Aprova digital. O local atende cerca de 1.000 empresas mensalmente e realiza serviços como emissão de guias, entrada de alvará e abertura de MEI.
Para se cadastrar como MEI, é necessário ter em mãos carteira de identidade, CPF, título de eleitor, acesso ao sistema GOV.BR com selo prata ou ouro, e comprovante de endereço de onde será a sede da empresa – que pode ser a residência do MEI. No momento de inscrição, é feita a pesquisa de viabilidade do negócio e, se aprovada, já é feito o cadastro no Portal do Empreendedor e solicitado o alvará de funcionamento.
Para mais informações, o Espaço do Empreendedor atende pelo número (47) 3241-4212, WhatsApp (47) 99704-0086 ou pelo e-mail empreendedor@itajai.sc.gov.br.
Os empreendedores catarinenses terão mais uma oportunidade de receber apoio financeiro para o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços inovadores. A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), com a colaboração do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Santa Catarina (Sebrae/SC), lançou nesta quarta-feira, 15, a quarta edição do Programa Acelera Startup SC. O edital 17/2024 vai fomentar até 20 projetos de empreendedorismo, com até R$ 80 mil para cada.
O edital tem o objetivo de colaborar na aceleração do empreendedorismo inovador em Santa Catarina e tem um valor global de até R$ 1,6 milhão, recursos oriundos do orçamento da Fapesc. O Programa Acelera Startup SC é voltado para os participantes da Programa Startup SC, realizado pelo Sebrae, e que oferece capacitações para empreendedores.
Podem enviar propostas startups que tiverem faturamento igual ou inferior a R$ 4,8 milhões entre 1º de janeiro de 2023 e 31 de dezembro de 2023. O prazo de submissão das propostas é até 18 horas do dia 17 de junho, no Sistema SIGFapesc. Os projetos selecionados deverão dar uma contrapartida financeira de, no mínimo, 5% do valor recebido.
A Fapesc irá divulgar os projetos selecionados no 4º Programa Acelera Startup SC no dia 16 de agosto, durante a programação do Startup Summit, que ocorrerá em Florianópolis.
Um grande público compareceu a abertura oficial do 39º Congresso Nacional de Sindicatos Empresariais (CNSE), na noite dessa quarta-feira, 15. O evento acontece no Expocentro, em Balneário Camboriú, e reúne presidentes, executivos, assessores jurídicos e de comunicação de sindicatos empresariais de todo o país.
Para os congressistas, é uma oportunidade de networking e de compartilhar boas práticas e iniciativas que deram certo. Toda programação foi pautada no compromisso de proporcionar novas discussões e trazer painéis modernos com temas diferenciados, como enfatizou a presidente do congresso, Rosemari Tomazino, em seu discurso de boas-vindas.
“Nosso desejo é que cada participante vivencie novas experiências em nossa cidade. Esperamos que os temas abordados no congresso, em especial as negociações coletivas, os serviços que garantem a sustentabilidade das entidades, o jurídico com as legislações, sejam assuntos produtivos e de relevância, trazendo o crescimento profissional de cada participante”.
O CNSE é realizado todos os anos e congrega micros, pequenos, médios e grandes empresários do Brasil, com o objetivo de propor melhorias e avanços produtivos para as empresas, além de inovações para o setor. Pela primeira vez, o turismo é debatido no evento como um fomentador do comércio.
“Santa Catarina precisa se fortalecer do turismo, principalmente o internacional. Hoje nós temos aqui cerca de mil sindicatos empresariais do Brasil. Queremos discutir, trazer soluções e novas ideias para que a gente possa, cada vez mais, captar o turista para o nosso estado”, destacou Hélio Dagnoni, presidente da Fecomércio.
O evento segue até sexta-feira, 17 e a expectativa é reunir mais de 1500 pessoas.
O primeiro lote da restituição do Imposto de Renda 2024 será pago no dia 31 de maio e R$ 1,1 bilhão será destinado aos contribuintes do Rio Grande do Sul (RS). Apenas neste lote estão incluídos cerca de 900 mil gaúchos.
De acordo com Robinson Barreirinhas, secretário especial da Receita Federal, a medida supera as estimativas anunciadas. Além disso, as mudanças no sistema, que viabilizaram o fechamento do 1° lote no dia 15 de maio ao invés do dia 10, foram responsáveis pela ampliação do número de contribuintes beneficiados.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dentre as medidas anunciadas no pacote Reconstrução: A Medida Provisória do Rio Grande do Sul e do Brasil, priorizou a restituição aos contribuintes gaúchos.
Mutirão de Acessibilidade Digital no Rio Grande do Sul
A Receita Federal também afirmou que promoverá nos próximos dias o Mutirão de Acessibilidade Digital no Rio Grande do Sul. A iniciativa tem como principal propósito levar àqueles que se encontram em abrigos acesso a serviços públicos digitais disponibilizando computadores, tablets e internet.
Os serviços disponibilizados serão:
Acesso a serviços públicos pelo portal gov.br;
Acesso à conta bancária e contas de email;
Antecipação da restituição do Imposto de Renda.
Para o secretário da Receita Federal Robinson Barreirinhas, o Mutirão se soma a uma série de outras medidas anunciadas pelo órgão, como:
Doação de mercadorias;
Postergação do pagamento de tributos e entregas de declarações, a exemplo do imposto de renda;
Disponibilização de helicóptero e drones da instituição;
Lançamento do Receita Via Rápida para facilitar o recebimento de doações do exterior.
Data dos lotes de restituição do Imposto de Renda
1° lote: 31/05/2024
2° lote: 28/06/2024
3° lote: 31/07/2024
4° lote: 30/08/2024
5° lote: 30/09/2024
1° lote residual: 31/10/2024
2° lote residual: 29/11/2024
3° lote residual: 31/12/2024
4° lote residual: 31/01/2025
5° lote residual: 28/02/2025
As entidades que integram a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) - SESI, SENAI e IEL - realizam de 20 a 24 de maio em todo o estado a Semana da Indústria. Palestras, oficinas e visitas técnicas fazem parte da programação que é gratuita e voltada à comunidade industrial.
Entre os destaques da programação está a entrega de novas estruturas de saúde e educação do SESI em Criciúma. A solenidade ocorre às 10h do dia 23 de maio. Além da nova biblioteca, a unidade escolar ganhou Espaço STEAM e revitalizou o parque infantil. A unidade de saúde do SESI também foi modernizada e passa a contar com clínica de vacinação.
Em Blumenau, a programação inclui um café exclusivo para empresários com o diretor de inovação e competitividade da FIESC, José Eduardo Fiates, que abordará a proposta de plano para a neoindustrialização do estado. O encontro é no SENAI (Rua São Paulo, 1147) e se inicia às 8h.
Os Institutos SENAI de Inovação e de Tecnologia promovem eventos que vão discutir aspectos relacionados à competitividade da indústria, incluindo a jornada ESG (governança, sustentabilidade e social). Saiba mais.
Simpósio UniSENAI
Também faz parte da programação da Semana da Indústria o Simpósio Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão do UniSENAI (SIMPEX), que ocorre de 21 a 23 de maio na Associação Empresarial de Joinville (ACIJ). O evento visa destacar o papel e a relevância das ações de inovação, ensino, pesquisa e extensão do UniSENAI por meio de abordagens interdisciplinares realizadas na transformação sustentável da indústria 4.0.
Inscreva-se aqui para o SIMPEX.
A abertura oficial do simpósio será às 19h do dia 21 de maio. Antes disso, às 17h, o SENAI assina protocolo de intenções com a American Global Tech University (AGTU), dos Estados Unidos. Entre as parcerias viabilizadas por meio do acordo estão programas de pós-graduação (MBA) e de mestrado reconhecidos nos Estados Unidos, além do reconhecimento dos títulos do UniSENAI para tecnólogos superiores e engenharias. A iniciativa faz parte da estratégia do centro universitário para internacionalizar ensino, pesquisa e extensão.
Um dos motores do desenvolvimento de novas tecnologias no país, o setor de defesa e segurança foi responsável por 3,72% do PIB brasileiro em 2022 e movimentou R$ 86,6 bilhões só no primeiro semestre do ano passado. A informação foi transmitida pelo presidente da Federação das Indústrias de SC (FIESC) e presidente do Conselho da Indústria de Defesa e de Segurança (Condefesa) da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mario Cezar de Aguiar. Em seu discurso na abertura da SC Expo Defense, Aguiar destacou a relevância do setor para a indústria, incluído entre as missões prioritárias do governo federal na sua nova política industrial.
“O setor de defesa e segurança foi responsável por R$ 7,47 bilhões em investimentos no acumulado do primeiro semestre do ano passado e por exportações de R$ 11,57 bilhões. São produtos de altíssimo valor agregado em um setor que gera empregos extremamente qualificados na indústria”, afirmou Aguiar.
O presidente da FIESC destacou ainda que o segmento ajuda a movimentar outros setores, como os de máquinas e equipamentos mecânicos; equipamentos de informática; produtos eletrônicos e ópticos; automóveis, caminhões e ônibus e até a construção civil. “Também movimenta o ecossistema de inovação, fomentando a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias, beneficiando, além das indústrias, institutos de pesquisa e universidades”, destacou.
O secretário de produtos de defesa do Ministério da Defesa, Major-Brigadeiro do Ar Rui Chagas Mesquita, afirmou que o evento oferece uma plataforma para empresas regionais mostrarem suas capacidades na área de defesa, para promover cooperação com parceiros internacionais, abrir espaço para o desenvolvimento de novos produtos e impulsionar a inovação tecnológica.
“É um ambiente propício para o desenvolvimento de novas colaborações e parcerias duradouras e contribui para a soberania tecnológica. A presença das financiadoras ajuda a fortalecer a pesquisa, incentivando retenção e repatriação de talentos e a minimizar os gargalos em tecnologias críticas para a defesa”, afirmou. Também destacou que o Ministério da Defesa está trabalhando pela manutenção dos incentivos fiscais disponíveis para empresas do setor na regulamentação da reforma tributária.
Investimentos de SC
Durante o evento, o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc) anunciou um novo programa estadual para fomentar a indústria de defesa em Santa Catarina. O Programa de Estímulo a Tecnologias de Interesse para a Soberania e Defesa Nacionais será lançado no próximo dia 29 de maio, com um edital da Fapesc.
O edital do programa vai conceder R$ 6 milhões em subvenção econômica para indústrias de todos os portes que atendam a áreas de interesse da Base Industrial da Defesa, identificados pela Portaria MD 1112, de 4 de março de 2024.
“Temos no estado polos de desenvolvimento extraordinários e com ampla possibilidade de sinergia a demandas do setor de defesa. Tecnologias que hoje temos nas mãos todos os dias emergiram de demandas de órgãos da defesa e essa migração irá se repetir no futuro”, afirmou Fábio Wagner Pinto, presidente da Fapesc.
Para Marcelo Fett, secretário de estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, o setor de defesa é fundamental para a indústria e a economia de SC pela sua capacidade de gerar inovação tecnológica. “O setor sempre foi estratégico para SC, e o estado dispõe de mecanismos e políticas públicas que contribuem para desenvolver o setor de defesa. O desenvolvimento das Fragatas Tamandaré no estado é um exemplo disso”, destacou Fett.
Oportunidades para a indústria
Na abertura, foi assinado ainda um protocolo de intenções para a criação de uma Câmara de Nacionalização, com os objetivos de desenvolver uma cadeia de suprimentos para a defesa baseada em fornecedores nacionais, aumentar a participação das empresas brasileiras na construção naval e reduzir a dependência estrangeira e geração de empregos.
O primeiro dia de evento contou ainda com apresentações das Forças Armadas detalhando suas demandas e as oportunidades de aquisições de produtos e serviços de empresas participantes do evento.
Programação de 17/5
Nesta sexta (17), a programação traz a palestra de Fiona Murray, professora de empreendedorismo e decana associada para Inovação e Inclusão no MIT Sloan. O trabalho de Murray se concentra na transformação de investimentos em ciência e tecnologia em inovação, especialmente em startups de alta tecnologia. Além disso, é membro do conselho do Fundo de Inovação da OTAN.
Com o objetivo de fomentar novas parcerias comerciais entre empresas brasileiras e italianas no segmento de Defesa e Segurança, a SC Expo Defense vai sediar o Diálogo de Defesa Brasil-Itália. A iniciativa dos Ministérios da Defesa do Brasil e da Itália tem como foco identificar oportunidades de intercâmbio tecnológico e novos negócios entre empresas dos dois países.
A SC Expo Defense, evento focado em inovação e tecnologias para o setor de Defesa e Segurança, e que teve início hoje (16) e segue nesta sexta-feira na sede da FIESC em Florianópolis, reforça a vocação catarinense em tecnologia e inovação, trazendo discussões, troca de experiências e apresentação de produtos e projetos de base tecnológica de defesa.
A atividade econômica catarinense cresceu 5,1% no segundo mês do ano, em relação a fevereiro do ano passado. O percentual está acima da média brasileira, de 2,6% no mesmo período. De acordo com análise do Observatório FIESC, o desempenho foi motivado pelo ciclo de redução da taxa de juros no Brasil e pela manutenção do consumo das famílias, além de crescimento de exportações.
A indústria cresceu 6,6% em Santa Catarina em fevereiro, em relação ao mesmo mês de 2023. O setor de equipamentos elétricos cresceu 21,3% no período, enquanto o segmento de máquinas e equipamentos avançou 3,7%, ambos incentivados pela trajetória de queda da Selic, que favorece a aquisição de bens de capital.
“A contribuição da indústria para a atividade econômica catarinense também foi decorrente do volume recorde de exportações do estado no primeiro trimestre de 2024. A venda ao exterior de bens de capital intensivos em tecnologia cresceu 11,3% de janeiro a março deste ano e impulsionou a economia catarinense”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias de SC, Mario Cezar de Aguiar.
A economista Camila Morais, do Observatório FIESC, ressalta que a demanda externa no setor madeireiro também contribuiu para o desempenho, com a expansão de 13,5% em fevereiro, contra o mesmo mês de 2023. “As melhores condições da indústria da construção dos Estados Unidos têm ampliado as exportações do setor e também as vendas de motores elétricos”, destacou.
Camila explicou também que as exportações de bombas de líquidos, máquinas e aparelhos mecânicos com função própria e máquinas agrícolas para países da América Latina também contribuíram para o desempenho.
Consumo das famílias
O crescimento da atividade econômica de Santa Catarina refletiu ainda o impacto positivo da manutenção do nível de consumo das famílias no mercado interno, que favoreceu o crescimento da produção de produtos alimentícios. A indústria de produtos têxteis expandiu motivada, dentre outros aspectos, pela fabricação de tecidos de malhas para atender as novas coleções de outono/inverno.
Outros setores
De acordo com análise do Observatório FIESC, o comércio teve a maior variação em fevereiro em relação ao segundo mês do ano passado, com expansão de 11,3%. O resultado também refletiu o ciclo de queda das taxas de juros e a manutenção do nível elevado do consumo das famílias. As vendas de eletrodomésticos, por exemplo, tiveram crescimento de 18,4%, sendo a sexta expansão consecutiva em comparação ao mesmo mês do ano anterior.
Nesse cenário, destaque também para a comercialização de veículos, motocicletas, partes e peças, com alta de 22,7% no período. Essa atividade impulsionou a venda de combustíveis e lubrificantes, que cresceu 4,8% no período analisado. Já a melhoria nas condições de acesso ao crédito e a queda nos preços incentivaram o aumento das vendas de materiais de construção, que cresceram 5,0% em fevereiro.
A venda de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação também teve aumento, de 19,5% em fevereiro, em relação ao mesmo mês do ano anterior, influenciada pela expansão das atividades administrativas e serviços complementares, que envolvem locação de mão de obra e serviços de escritório.
O segmento de serviços cresceu 8,4% no segundo mês de 2024 contra 2023, também puxado pelo consumo elevado das famílias, que impulsionou os serviços de transporte e armazenagem, que cresceram 9,3% na análise interanual, especialmente o transporte rodoviário de cargas.
Responsável por 3,72% do PIB brasileiro em 2022, o setor de Defesa e Segurança vem se consolidando como estratégico para o país. Diante desse cenário, a Federação das Indústrias de SC (FIESC) realiza, nos dias 16 e 17 de maio, a SC Expo Defense. O evento reforça a vocação catarinense e vai focar em tecnologia e inovação, trazendo discussões, troca de experiências e apresentação de produtos e projetos de base tecnológica de defesa.
Após ser incluído como prioritário na nova política industrial do país, a expectativa é de que o tratamento estratégico que o governo federal tem dado ao segmento se reflita em mais investimentos e recursos para o desenvolvimento do setor, com impactos positivos para as indústrias nacionais.
“A nova fase da SC Expo Defense está totalmente alinhada com o novo momento do setor de defesa. Teremos um espaço para que startups possam apresentar seus projetos e conhecer as demandas das Forças Armadas Brasileiras para desenvolvimento conjunto de novas tecnologias”, explica o presidente da FIESC e do Conselho da Indústria de Defesa (Condefesa) da CNI, Mario Cezar de Aguiar.
Entre as empresas brasileiras credenciadas como Empresas Estratégicas de Defesa (EEDs) e Empresas de Defesa (EDs), a maioria são micro e pequenas. “Envolvê-las em projetos de defesa significa fomentar a economia de um estado que possui nas MPEs uma grande força”, diz Aguiar.
Formato do evento
Além de uma área de exposição de indústrias e potenciais fornecedores de materiais para o segmento, o evento vai promover a aproximação entre a indústria, as Forças Armadas, centros de pesquisa e a academia, por meio de rodadas de negócios, palestras e um palco interativo, onde as empresas poderão apresentar seus produtos para os visitantes.
“Com foco em inovação e tecnologia, será possível conhecer protótipos e produtos inovadores, com a possibilidade de experimentação por meio de simuladores”, afirma o presidente do Condefesa da FIESC, Cesar Olsen.
A Rodada de Oportunidades é um dos destaques da SC Expo Defense, com empresas e entidades apresentando suas demandas e necessidades para 40 empresas. Entre os participantes estão Marinha, Exército, Aeronáutica e Forças de Segurança. As empresas participantes poderão apresentar produtos e serviços a esses órgãos, além de tirar dúvidas sobre os processos de compra (editais e licitações, por exemplo).
Destaques da Programação
Diálogo de Defesa Brasil-Itália - Com o objetivo de fomentar novas parcerias comerciais entre empresas brasileiras e italianas no segmento de Defesa e Segurança, a SC Expo Defense vai sediar o Diálogo de Defesa Brasil-Itália. A iniciativa dos Ministérios da Defesa do Brasil e da Itália tem como foco identificar oportunidades de intercâmbio tecnológico e novos negócios entre empresas dos dois países. Durante o encontro, os participantes poderão debater áreas de interesse mútuo para cooperação em pesquisa, desenvolvimento e produção de produtos e serviços de defesa e promover o intercâmbio de tecnologias entre empresas da Base Industrial de Defesa (BID) brasileira e italiana.
Palestra de Fiona Murray - Dame Fiona E. Murray é professora de empreendedorismo e decana associada para Inovação e Inclusão no MIT Sloan. Ela é co-diretora da Iniciativa de Inovação do MIT e atua como Diretora Acadêmica do Centro Legatum. O trabalho de Murray se concentra na transformação de investimentos em ciência e tecnologia em inovação, especialmente em startups de alta tecnologia. Além disso, é membro do conselho do Fundo de Inovação da OTAN, onde contribui para a direção estratégica e supervisão de investimentos em tecnologias inovadoras. Também é membro do conselho de Ciência e Tecnologia do Reino Unido.
Empresas participantes
A SC Expo Defense pretende conectar empresas de todos os portes e segmentos com as Forças Armadas, não somente as que produzem produtos ou serviços específicos de defesa e segurança. Apesar de focado em tecnologia e inovação, o evento está aberto a indústrias que possam fornecer materiais para as atividades de apoio e também materiais de consumo para o efetivo, que vão desde meias a alimentos, por exemplo.
O evento vai contar com a participação da Marinha, Exército e Aeronáutica e já tem a confirmação da participação de empresas como Clemar Engenharia, Intelbras, Emgepron, Fundação CiTeb, Schaefer Yatchs, Imbel, Olsen, Altona, Dígitro, Viposa, Black Marine, SMC Technologic, 4C Foresee, entre outras.
Boas perspectivas
Nova Indústria Brasil - Missão 6. A perspectiva da injeção de recursos não reembolsáveis por meio de chamadas públicas de subvenção econômica como as lançadas pela Finep, no valor de R$ 280 milhões, e de novas fontes de financiamento previstas na política do governo federal tem como meta alcançar a autonomia na produção de 50% das tecnologias críticas de maneira a fortalecer a soberania nacional no setor.
DEFARS - Além da previsão de investimentos por meio das chamadas públicas da Finep, os bons ventos para o setor também incluem discussões para que o Brasil seja signatário de um acordo com o Departamento de Defesa norte-americano.
A adesão ao chamado DEFARS, documento de regulação e compliance norte-americano que estipula regras para o fornecimento de materiais para as forças armadas e demais órgãos vinculados ao Departamento de Defesa dos EUA, permitiria a exportação de produtos e serviços brasileiros para o maior mercado de defesa do mundo e também para os demais países da OTAN e aliados dos Estados Unidos.
As empresas aéreas que atuam em Santa Catarina estão definindo voos extras para atender o Rio Grande do Sul no transporte de passageiros e cargas. Uma malha área emergencial deve adicionar pelo menos 58 voos por semana nos aeroportos de Florianópolis e Jaguaruna.
A medida é uma alternativa para manter Porto Alegre (RS) e sua região metropolitana conectada com o restante do Brasil e atender as necessidades de transporte de pessoas e cargas. As operações no aeroporto da capital gaúcha estão suspensas até 30 de maio em virtude dos impactos das fortes chuvas.
“Desde o início dessa crise climática sem precedentes estamos em contato com as empresas aéreas para colocar os aeroportos de Santa Catarina à disposição e como alternativa para atender a essas demandas. Sabemos que o planejamento de malha é muito complexo e que todos os esforços estão sendo feitos para que esses voos extras ocorram”, afirma o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Beto Martins.
A Latam informa que a partir desta sexta-feira (10/5), até 30/5, a operação Guarulhos-Florianópolis-Guarulhos será temporariamente ampliada de 10 para 14 voos diários, Guarulhos-Jaguaruna-Guarulhos passará de 2 para 4 voos diários. No total serão 42 voos extras.
Todas as rotas com incrementos emergenciais da LATAM na Região Sul do Brasil são operadas com aeronaves A321 (capacidade para até 216 passageiros) e A320 (capacidade para até 174 passageiros).
Já a Azul, também informou que aumentou a capacidade de 22 voos, trocando aeronaves modelo ATR-72 (de até 70 passageiros) por modelos A320 (174 passageiros) e também fará 16 operações extras para Florianópolis, Navegantes e Jaguaruna. A empresa ainda aguarda as autorizações da ANAC para oficializar as rotas.
Os voos das empresas podem sofrer alterações em razão de mudanças operacionais, demanda e por regulação dos órgãos de controle.
Análise da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que a substituição de produtos brasileiros por importados afetou negativamente a produção da indústria de transformação em 2023. Enquanto houve aumento da demanda por bens de consumo, empresários industriais registraram queda na produção. Ao mesmo tempo, segundo a Sondagem Industrialda CNI, intensificaram as queixas de competição desleal entre os principais problemas enfrentados pela indústria, cuja assinalação subiu de 16,3% para 20%, e de competição com importados, que saiu de 6,1% para 11,6% na transição de 2022 para 2023.
O levantamento da CNI mostra que houve aumento da demanda por produtos industriais, mas não foi direcionada para a indústria brasileira. Consumidores têm comprado mais produtos importados por conta do preço, mais barato que o dos itens produzidos pela indústria nacional.
“É impossível competir em um ambiente de negócios tão hostil. As taxas de juros elevadas e o sistema tributário impõem uma série de custos para a produção nacional, seja para os insumos, seja para o bem final, seja na hora de procurar investir ou inovar. E mais, a base industrial também está insatisfeita com a falta de fiscalização e a prática de dumping. Não são questões recentes, mas estão cada vez mais intensas e prejudiciais para indústria brasileira”, explica o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Rafael Lucchesi.
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro Geográfico e Estatística (IBGE) e o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais mostram que as vendas no comércio varejista e a demanda por bens de consumo cresceram em 2023.
Logo, a questão de demanda interna insuficiente, apontada como um dos principais problemas enfrentados pela indústria em 2023, não pode ser justificada por uma queda no consumo dos brasileiros, mas pela dificuldade de concorrer com os produtos importados.
Setores que apontaram queda da produção e alta de importações em 2023
Sete dos 21 setores da indústria de transformação analisados registraram aumento das importações e, simultaneamente, queda da produção em 2023: madeira; vestuário e acessórios; couro e calçados; metalurgia; produtos diversos; produtos de metal; e móveis.
Quando o período de análise é ampliado para cinco anos, de 2019 a 2023, a proporção de empresas que registraram aumento das importações e queda da produção passa para dois terços dos setores industriais. Portanto, não se trata de um comportamento conjuntural ou particular do ano passado, segundo a CNI.
CNI consultou empresários industriais
Para os empresários industriais entrevistados pela CNI, esse processo não deve ser revertido dentro dos próximos cinco anos. Dentre os motivos, estão os baixos preços praticados pelos produtos chineses, que tornam os produtos mais competitivos e contrastam com os custos elevados de produção nacional, inflados pelo Custo Brasil, além das dificuldades relacionadas aos baixos investimentos, atraso tecnológico, dificuldades logísticas e excesso de burocracia. Foram consultados 152 empresários da indústria de transformação entre 4 e 15 de março de 2024.
Em 2023, enquanto houve uma redução de 4,3% na importação de bens intermediários (itens que compõem produtos como elementos elétricos, minerais, têxteis, borrachas, plásticos), em linha com a queda da produção nacional, ao mesmo tempo foi registrado um aumento da importação de 4,8% de bens de consumo (produtos destinados, diretamente, ao consumidor como carros, eletrodomésticos, roupas, calçados, alimentos e medicamentos).
No mesmo período, houve uma queda de 1% da produção industrial; de 2,6% do faturamento real; de 0,7% do número de horas trabalhadas na produção; e um recuo de 1,9 ponto percentual da utilização da capacidade instalada média da indústria de transformação, segundo a pesquisa Indicadores Industriaisda CNI.
Sobre a Nota Econômica da CNI
Os insumos mencionados no texto constam na Nota Econômica nº 33. O documento compõe uma série que divulga análises sintéticas, elaboradas pelo corpo técnico da CNI, para estimular discussões sobre temas da atualidade econômica e política do Brasil, sobretudo aqueles que afetam diretamente o desenvolvimento e a competitividade da indústria.
Foto: José Paulo Lacerda / CNI
Da Agência de Notícias da Indústria
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, enfatiza mais uma vez que a situação inflacionária no Brasil permite, há algum tempo, que o Banco Central abandone o conservadorismo na condução da política monetária em busca de um maior crescimento econômico. Nesse cenário, espera-se que o Banco ao menos mantenha o ritmo de queda da taxa Selic, em 0,5 ponto percentual, nesta reunião de maio de 2024.
“Essa decisão seria compatível com o atual cenário de inflação, sob controle, além de impedir uma redução mais acentuada do crescimento econômico. Além disso, é impraticável a continuidade do projeto de neoindustrialização com altos níveis de taxa de juros”, enfatiza Alban.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses caiu de 4,62%, em dezembro de 2023, para 3,93%, em março de 2024. Além disso, os núcleos de inflação, que excluem preços mais voláteis ou sujeitos a choques temporários, mostram números ainda mais favoráveis: no acumulado em 12 meses até março de 2024, a média de cinco núcleos de inflação foi de 3,6%. A título de comparação, essa média foi de 4,3% no acumulado em 12 meses até dezembro de 2023.
Além da desaceleração efetiva da inflação, as expectativas também são positivas. De acordo o Relatório Focus, do Banco Central, as expectativas apontam inflação de 3,72%, no final de 2024, dentro do limite superior da meta de inflação para 2024, de 4,5%, e mais próximo do centro da meta, de 3%, do que em 2023, quando a inflação de 4,62% ficou mais distante do centro da meta (3,25%).
Portanto, se os preços estão sob controle, manter o ritmo de queda da Selic evita penalizar ainda mais a atividade econômica no Brasil. A taxa de juros real em nível tão elevado, provoca danos consideráveis à economia brasileira. Mesmo com os cortes da taxa Selic realizados desde agosto de 2023, a taxa de juros real está em 6,9% ao ano, ou seja, 2,4 pontos percentuais acima da taxa de juros neutra, que não estimula nem desestimula a atividade econômica.
Impactos da alta taxa de juros real na economia
A consequência do alto nível da taxa de juros real é a perda de dinamismo da economia brasileira. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), calculado pelo Banco Central, apontou crescimento de apenas 1,23% no trimestre encerrado em fevereiro de 2024, na comparação com o trimestre anterior. Para uma economia que cresceu 2,9% em 2023, é evidente a perda de ritmo de crescimento.
O principal mecanismo através do qual a elevada taxa de juros real atua sobre a atividade econômica é o mercado de crédito. Os dados mostram que, apesar do aumento real de 1,1% nas concessões totais de crédito no acumulado em 12 meses até março de 2024, em comparação com acumulado em 12 meses até março de 2023, as concessões para as empresas tiveram queda real de 1,9%.
É preciso salientar que as projeções para crescimento do PIB brasileiro em 2024 (2,05%), apesar de terem sofrido revisões para cima, indicam queda no crescimento em relação ao registrado em 2022 (3%) e 2023 (2,9%).
Além de crescer menos do que nos anos anteriores, o Brasil deve crescer menos que os demais países emergentes. O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que o PIB brasileiro deve crescer 1,7% em 2024, enquanto os países emergentes de renda média devem crescer 4%, em média, em 2024.
Ainda que o PIB cresça acima de 2% em 2024, esse ritmo de crescimento não traz pressão inflacionária, pois se encontra abaixo do ritmo de crescimento potencial, estimado entre 2% e 2,5% pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda e em 2,3% pela CNI.
Por esses motivos, uma redução no ritmo de queda dos juros será inadequada, pois há espaço para manutenção do corte de juros por parte do Banco Central, o que contribuiria para melhorar a situação enfrentada pela atividade econômica brasileira.
A redução do custo financeiro suportado pelas empresas, que se acumula ao longo das cadeias produtivas, e pelos consumidores é ponto fundamental para a impedir uma desaceleração ainda maior do crescimento econômico.
Mesmo com um mercado gigantesco e um povo cheio de ideias, empreender no Brasil pode ser um verdadeiro labirinto. Estudos importantes como o Índice de Facilidade de Fazer Negócios, do Banco Mundial, e o Relatório Global de Competitividade, do Fórum Econômico Mundial, colocam o Brasil numa posição nada invejável. Eles mostram como a burocracia, os impostos altos e os problemas de infraestrutura complicam a vida de quem quer abrir e manter uma empresa aqui. Além disso, a economia do país sobe e desce como uma montanha-russa, tornando tudo ainda mais imprevisível para negócios e investidores.
Mas será que tudo está realmente perdido? O contador e mestre em negócios internacionais, André Charone, que estudou Empreendedorismo em Países Emergentes na Universidade de Harvard, acredita que, com algumas mudanças importantes, como simplificar as regras para as empresas, rever os impostos e melhorar estradas e portos, o Brasil pode sim se tornar um lugar incrível para empreender.
“O Brasil tem tudo para ser um líder econômico global, só precisa ajustar os trilhos para que os negócios possam acelerar sem tantos obstáculos”, André Charone.
Labirinto Burocrático: A Complexidade que Atrasa os Negócios
No Brasil, enfrentar a burocracia é como tentar sair de um labirinto sem fim, especialmente para quem está tentando dar vida a uma nova empresa. André Charone aponta que esse emaranhado de procedimentos e regulamentações não só atrasa a abertura de empresas, mas também faz com que os custos operacionais disparem. Em um cenário global onde agilidade e eficiência são fundamentais, essa realidade coloca as empresas brasileiras em uma posição desfavorável na corrida internacional.
Esse problema burocrático é tão sério que o Brasil figura na 124ª posição no Índice de Facilidade de Fazer Negócios, entre 190 países avaliados. Para se ter uma ideia do impacto disso no dia a dia das empresas, estudos apontam que, em média, são necessárias cerca de 1.500 horas por ano apenas para que uma empresa consiga cumprir com todas as exigências tributárias e fiscais do país. “Esse número exorbitante de horas dedicadas à burocracia não só consome um tempo valioso, mas também representa um custo elevado para as empresas, dificultando ainda mais a jornada de quem empreende no Brasil”, reforça Charone.
Carga Tributária Exorbitante e Complexidade Fiscal
No Brasil, lidar com os impostos é como tentar encontrar a saída de um labirinto especialmente complexo e cheio de armadilhas. As empresas se deparam com uma teia de taxas, contribuições e regras fiscais que frequentemente se contradizem ou se sobrepõem, tornando o sistema tributário brasileiro um dos mais complicados do mundo. André Charone ressalta que essa complexidade e a alta carga tributária não só reduzem os lucros das empresas, mas também as obrigam a buscar especialistas para não se perderem nesse emaranhado. Segundo o contador e mestre em negócios internacionais, isso eleva ainda mais os custos operacionais dos empreendimentos tupiniquins.
Para ilustrar o peso dessa carga, um estudo recente da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revela que a carga tributária no Brasil é uma das mais elevadas entre os países emergentes, representando mais de 33% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse índice coloca uma pressão enorme sobre as empresas, que precisam dedicar uma parcela significativa de seu tempo e recursos apenas para o cumprimento dessas obrigações fiscais.
Infraestrutura e Logística: Desafios na Distribuição
A infraestrutura e a logística no Brasil trazem desafios significativos para as empresas, impactando diretamente sua eficiência e elevando os custos de operação. Problemas como estradas em condições ruins, uma rede ferroviária limitada, e o alto custo de transporte são verdadeiras pedras no sapato para quem tenta fazer negócios no país. Estas questões não só aumentam as despesas com logística, mas também colocam um freio na capacidade das empresas de competir de igual para igual no mercado.
Dados indicam que o Brasil gasta apenas uma fração do que seria necessário em infraestrutura, com cerca de 2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) investido na área, enquanto especialistas recomendam um investimento de pelo menos 4% para atender às necessidades básicas de desenvolvimento. Segundo André, essa deficiência se reflete diretamente no custo Brasil - um termo que descreve os diversos custos adicionais que as empresas enfrentam operando no país, incluindo, mas não limitado a, custos logísticos elevados. “Esses desafios infraestruturais e logísticos não apenas tornam mais caro fazer negócios no Brasil, mas também afetam a agilidade e a capacidade das empresas de servir seus clientes de maneira eficaz, sublinhando a urgente necessidade de investimentos e reformas nessa área”, ressalta o mestre em negócios internacionais.
Existe Luz no Fim do Túnel?
Apesar dos numerosos desafios que delineiam o cenário empresarial do Brasil, o país ostenta um potencial inegável para se tornar uma potência econômica. No entanto, para transformar esse potencial em realidade, é imperativo que sejam implementadas reformas estruturais profundas e coerentes. Segundo Charone, as soluções passam necessariamente por uma reforma tributária completa e abrangente que verdadeiramente simplifique o sistema de impostos, tornando-o mais justo e menos oneroso para as empresas. Tal medida reduziria a complexidade e o custo associado à conformidade fiscal, incentivando assim o empreendedorismo e atração de investimentos.
Além disso, o contador destaca que uma reforma administrativa que modernize a máquina pública é essencial para desburocratizar os processos de abertura e gestão de empresas no país. Segundo ele, isso inclui a digitalização de serviços, a implementação de janelas únicas para processos empresariais e a eliminação de redundâncias regulatórias que hoje asfixiam o potencial empresarial. Investimentos maciços em infraestrutura e educação também se fazem necessários para garantir que as empresas possam operar eficientemente e que o país possa desenvolver o capital humano capaz de sustentar e expandir a inovação. A colaboração entre o setor privado e o governo é fundamental nesse processo, requerendo um comprometimento conjunto para uma visão de longo prazo do desenvolvimento econômico do Brasil.
Para Charone, a implementação dessas reformas não apenas criaria um ambiente mais favorável aos negócios, mas também posicionaria o Brasil como um líder atrativo no mercado global, capaz de competir de igual para igual com outras economias avançadas. O caminho para um Brasil mais próspero e inovador está claro. Agora, é essencial que haja vontade política e um esforço conjunto da sociedade para realizar as mudanças necessárias, garantindo assim um futuro econômico brilhante para o país.PageMaker including versions of Lorem Ipsum.
Sobre o autor:
André Charone é contador, professor universitário, Mestre em Negócios Internacionais pela Must University (Flórida-EUA), possui MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV (São Paulo – Brasil) e certificação internacional pela Universidade de Harvard (Massachusetts-EUA) e Disney Institute (Flórida-EUA).
É sócio do escritório Belconta – Belém Contabilidade e do Portal Neo Ensino, autor de livros e dezenas de artigos na área contábil, empresarial e educacional.
André lançou dois livros com o tema "Negócios de Nerd", que na primeira versão vendeu mais de 10 mil exemplares. Os livros trazem lições de gestão e contabilidade, baseados em desenhos e ícones da cultura pop.
Instagram: @andrecharone
Imagem: Consultório da Fama
A floricultura nacional está bastante otimista com as vendas de flores e plantas ornamentais para o Dia das Mães. Os produtores, principalmente os associados às cooperativas, já venderam antecipadamente entre 60% e 95%, dependendo da espécie, de toda a produção programada para a data. A expectativa é a de que as vendas sejam 8% melhores do que em 2023. O Dia das Mães responde por 16% do comércio anual de flores e plantas ornamentais, sendo, por isso, considerado o “Natal” da floricultura brasileira.
As reservas e compras antecipadas de flores pelos distribuidores, garden centers, floriculturas, rede de supermercados e outros varejistas já são uma prática comum há muitos anos. “Essa logística permite aos atacadistas garantirem tanto preço quanto produto para a ocasião”, lembra Renato Opitz, diretor do Ibraflor – Instituto Brasileiro de Floricultura.
Vários produtores aguardaram para lançar novas variedades para alavancar as vendas no Dia das Mães. No Veiling Market, por exemplo, realizado pela Cooperativa Veiling, o Sitio Panorama, de Holambra, apresentou a “Joybera”, uma nova variedade de gérbera com maior durabilidade, cores mais vistosas e que trazem mais de uma florada, contra seis variedades até então encontradas no mercado. O produtor Jordi Vernooy explica que o pico de colheita para o Dia das Mães é sete vezes maior do que a comercialização semanal, e representa cerca de 15% da sua produção anual. “Nossa venda antecipada foi em torno de 60%, e as cores mais procuradas foram a vermelha, a rosa e a laranja. Este lançamento inclui, ainda as cores amarela e branca. O sítio Panorama também produz cyclamen nos potes 11 e 14, flor também bastante procurada para presentear as mães.
Tradicionais
Tradicionalmente, as flores mais procuradas nesta data são as rosas, as orquídeas, as hortênsias, os girassóis, as gérberas, os lírios e outras plantas com flores clássicas ou coloridas. A Ecoflora, uma das maiores produtoras de orquídeas do Brasil, sextuplicou a sua produção no sítio Filomena, localizado em Mogi Mirim, na comparação com a demanda normal, só para poder atender aos milhares de pedidos para o Dia das Mães. Em relação ao ano passado, a produção de vasos em 2024, neste período, está 20% maior. Vale destacar que quase 95% da produção já foi vendido com antecedência, considerando que o mercado, nesta data, não pode prescindir desta flor, principalmente da variedade phalaenopsisis.
A procura é tanta que, na próxima semana, tão logo seja concluída a colheita para atender a procura deste ano, o produtor iniciará o plantio das mudas já encomendadas há um ano para breeders (melhoristas) holandeses para o comercializá-las para o Dia das Mães do ano que vem (2025). Isso porque, embora as mudas já estejam no Brasil, o ciclo desta variedade de orquídea na estufa é de, aproximadamente, 12 meses. Um planejamento que precisa ser muito estratégico para que nunca faltem orquídeas para as mães.
“As cores mais tradicionais são a rosa e a branca. Mas, para o Dia das Mães, há grande procura pelas tonalidades mais escuras, como as cor-de-vinho, as alaranjadas e as amarelas. As mescladas, as exóticas e as tinturadas também chamam muito a atenção”, explica Carlos Alberto Marangon, gerente geral da Ecolfora. Os produtores também investiram forte nas embalagens alusivas.
O Ceaflor, maior mercado de flores, plantas e acessórios para floricultura, paisagismo e decoração do país, localizado em Jaguariúna (SP), teve que incrementar a logística de distribuição para que as flores e plantas cheguem aos quatro cantos do País no período que antecede o Dia das Mães. A operação se dará de 4 a 10 de maio, quando é esperada a circulação de até 1.500 caminhões e utilitários de comércio atacadista, por dia, o que representa o dobro da movimentação habitual.
Campanhas
Os associados do Ibraflor, assim como o próprio Instituto, investiram em campanhas bem emotivas para destacar os relacionamentos afetivos, o que faz com que o ato de presentear com flores tenha um significado ainda mais profundo. A Cooperflora ilustra a campanha com seus próprios produtores para contar suas histórias com as flores, trazendo-as diretamente do campo para os braços das mães. “Das nossas mães, para todas as mães! Neste Dia das Mães, aposte no que as flores podem dizer por você: Flores conectam”.
O Valor da Produção Agropecuária (VPA) de Santa Catarina em 2023 alcançou o recorde de R$64,3 bilhões, representando um crescimento nominal de 6,6% sobre o VPA de 2022, que era o recorde anterior. A produção animal – leite e suínos, frango e bovinos para abate – representou 52,6% da composição do VPA. Esses e outros dados integram a 44ª edição da Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina, lançada pela Epagri nesta segunda-feira, 6 de maio, em evento online.
Os suínos para abate respondem por 20,2% da composição do VPA em 2023 (Foto: Divulgação / Cidasc)
A publicação é coordenada pelo analista de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri/Cepa, Tabajara Marcondes. Ele explica que o cálculo do VPA de 2023 considerou os 62 produtos de maior valor de produção no Estado. São os da produção animal (pecuária e aquicultura), os da produção das lavouras (grãos, outras lavouras temporárias, hortaliças e lavouras permanentes) e os da produção da silvicultura e extração vegetal.
Tabajara revela que, em termos de composição do VPA, os destaque são: suínos para abate, 20,2%; frangos para abate, 16,4%; leite, 12,3%; e soja, 10,9%. “Dos demais produtos, apenas o tabaco (5,6%) e o milho-grão (5,2%) tiveram participação superior a 5% no VPA estadual de 2023”, diz o analista.
A publicação traz também dados das exportações do agronegócio catarinense, análises sobre o crédito rural e sobre o desempenho das principais atividades agrícolas e pecuárias desenvolvidas no Estado.
Agro responde por 64,7% das exportações de SC
No caso do mercado internacional, a análise mostra que em 2023 o agronegócio alcançou o segundo melhor desempenho da história. O valor exportado, de US$7,49 bilhões, é superado apenas pelos US$7,74 bilhões de 2022. Com isso, o agro respondeu por 64,7% dos US$11,58 bilhões gerados pelas exportações totais de Santa Catarina. O setor também foi responsável por 4,5% dos US$165,45 bilhões exportados pelo agro brasileiro.
Em 2023, os maiores valores exportados foram de carnes de frango e derivados (Foto: Arquivo/Secom)
Os maiores valores exportados foram de carnes de frango e derivados; carnes de suínos e derivados; madeira e obras de madeira; produtos do complexo soja e de papel e celulose, que representaram 83,4% dos US$7,49 bilhões exportados pelo agro catarinense.
SC foi o estado que mais aplicou crédito do Pronaf na pecuária
Para a safra 2023/24 (julho/23 a junho/24), houve aumento do crédito disponibilizado aos agricultores catarinenses: R$364,22 bilhões para os enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais produtores, e R$71,60 bilhões para a agricultura familiar. “Esses valores significam aumentos nominais de 27% e 34% sobre os disponibilizados na safra 2022/23”, salienta Tabajara.
Em 2023 Santa Catarina respondeu por 5,1% do valor do crédito aplicado no Brasil e foi o estado que mais aplicou recursos do Pronaf em pecuária. O número de contratos de crédito em 2023 foi 6,6% maior do que em 2022. Em valores aplicados, a indexação pelo IGP-DI mostra que os R$20,369 bilhões de 2023 são 17,2% maiores do que os R$17,387 bilhões de 2022.
Dados auxiliam nas políticas públicas
O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, participou do evento e destaca a importância da publicação. “O olhar analítico sobre o desempenho da agricultura é fundamental para balizar as políticas públicas que chegam ao campo. Os dados mostram a diversidade da nossa produção, nos auxiliando no planejamento dos programas e projetos para atender as reais necessidades dos agricultores”, diz ele.
O presidente da Epagri, Dirceu Leite, comenta que a Síntese começou a ser publicada em 1976 e se caracteriza como uma das publicações mais longevas em sua categoria. “Esta publicação anual sintetiza o esforço da pesquisa socioeconômica da Epagri em organizar, analisar e disponibilizar dados estruturados para o agronegócio catarinense. São informações confiáveis que auxiliam o segmento do agro na tomada de decisões”, frisa Dirceu.
A gerente da Epagri Cepa, Edilente Steinwandter, destaca a inovação nesta 44ª edição Síntese. “O documento traz novos recursos interativos no arquivo digital, permitindo uma leitura rápida, dinâmica e interativa. Com a inclusão de links e botões de acesso em cada uma das seções, os leitores podem facilmente navegar entre as diferentes seções da publiicação”, informa. Ela também agradece a todos que possibilitaram a geração de dados, como as entidades representativas do agro, os parceiros informantes e a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária, por meio de suas empresas vinculadas – Cidasc, Epagri e Ceasa.