A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) realiza, na próxima terça-feira, 8, a edição de outubro da Feira de Empreendedorismo Local. A venda de produtos artesanais, promovida pela Diretoria de Inovação e Empreendedorismo, acontece em frente à Biblioteca Central Comunitária, no campus professor Edison Villela - campus Itajaí.
Com o tema Dia da Criança, o evento é aberto à comunidade e acontece das 9h às 21h. Serão comercializados produtos como alimentos, peças decorativas, calçados, acessórios, bijuterias, artigos de higiene e perfumaria. Haverá também espaços para a troca de livros e para descarte de equipamentos eletrônicos.
Ao adquirir produtos durante o evento, os visitantes concorrem a uma cesta com itens disponibilizados pelos expositores. Para participar, basta preencher o cupom ofertado no ato da compra e colocar na urna localizada na Feira. O nome do sorteado será divulgado no mesmo dia, no perfil @univaliincubadora, no Instagram.
“Com o reajuste do salário mínimo, as pessoas que ganham dois mínimos parecem que vão voltar a pagar imposto de renda, mas não vão, porque nós vamos fazer as mudanças agora para que quem ganha até dois mínimos não pague imposto de renda”, disse Lula em entrevista à Rádio Metrópole nesta terça-feira (23).
O governo federal definiu o salário mínimo em R$ 1.412 para 2024. Com isso, as pessoas que ganham até dois mínimos ficariam de fora do teto da isenção, que está em R$ 2.112 e garante o benefício para trabalhadores que ganhem até R$ 2.640 devido o desconto opcional de R$ 528.
Mas com as mudanças mencionadas por Lula, trabalhadores possuem uma renda mensal de até R$ 2.824 ficarão isentos do Imposto de Renda.
Durante a entrevista, o presidente ainda reforçou o compromisso de isentar as pessoas que ganham até R$ 5 mil.
“É um compromisso de campanha, mas sobretudo é um compromisso de muita sinceridade. Nesse país quem vive de dividendo não paga imposto de renda, e quem vive de salário paga imposto de renda. O Haddad sabe que nós temos que fazer esses ajustes.”
Na segunda-feira (22), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo faria uma revisão da tabela do Imposto de Renda para corrigir a faixa de isenção.
“Nós vamos fazer uma nova revisão este ano, até por conta do aumento do salário mínimo, o presidente já pediu uma análise para acertarmos a questão da faixa de isenção”, disse ele em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
Nesta terça-feira, Haddad confirmou que o cálculo já está sendo feito e que o anúncio deve ser realizado até o fim do mês.
O programa Nova Indústria Brasil fortalece o setor no país, sobretudo, em Santa Catarina, que é um estado industrializado e tem na indústria seu grande vetor de desenvolvimento, afirma o presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar. “Todas as medidas que vêm no sentido de impulsionar as empresas são muito bem-vindas. Assim, a nova política industrial brasileira é um fato a ser comemorado”, completou, lembrando que o aporte de R$ 300 bilhões em recursos (entre reembolsáveis e não-reembolsáveis) são fundamentais e vão estimular os investimentos em tecnologia e inovação, com foco na neoindustrialização.
O programa, anunciado pelo governo federal nesta segunda-feira, dia 22, tem seis missões relacionadas à ampliação da autonomia, à transição ecológica e à modernização do parque industrial brasileiro. Entre os setores que receberão atenção estão agroindústria, saúde, infraestrutura urbana, tecnologia da informação, bioeconomia e defesa.
A maior parte dos recursos virá de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). Os financiamentos do BNDES relacionados à inovação e digitalização serão corrigidos pela Taxa Referencial (TR), que é mais baixa que a Taxa de Longo Prazo (TLP).
O economista-chefe da FIESC, Pablo Bittencourt, explica que a nova política adotada pelo Brasil está em linha com as melhores práticas internacionais. “As empresas catarinenses podem encontrar diversas possibilidades, mas sempre é preciso ter em perspectiva que a política trata do desenvolvimento de tecnologias voltadas ao novo paradigma, como novos materiais, especialmente em áreas como biotecnologia, nanotecnologia e ciência de dados, que encontram, em Santa Catarina, um conjunto de empresas especializadas”, disse.
O economista-chefe explica como funciona a nova política industrial na prática e quais setores de SC podem ser mais beneficiados.
Nesta terça-feira, 22, o governador Jorginho Mello anunciou medidas para impulsionar a produção pesqueira em Santa Catarina. Parcerias estratégicas e a subvenção do óleo diesel utilizado em embarcações foram os principais destaques do evento. A solenidade, realizada em Florianópolis, contou com a presença de diversas autoridades, incluindo secretários de Estado, representantes da indústria pesqueira e reitores de universidades.
O governador ressaltou a importância de olhar para os necessitados, mencionando a criação da Secretaria de Aquicultura e Pesca para estar próxima dos pequenos pescadores. "As parcerias, especialmente com as universidades, vão ajudar a atividade pesqueira com informações e dados que serão conquistas para Santa Catarina", afirmou Mello.
Entre as medidas anunciadas, destaca-se a subvenção para o óleo diesel usado por embarcações pesqueiras, representando aproximadamente R$ 30 milhões de investimento no setor. Parcerias foram firmadas com a Epagri e a Universidade do Vale do Itajaí (Univali) para ampliar o acesso às informações do setor.
Em entrevista à RCN, o secretário de Aquicultura e Pesca, Tiago Frigo, destacou o compromisso do governo com o setor pesqueiro. "O Estado está sendo pioneiro com um projeto de pesquisa que vai nos ajudar a trabalhar com a realidade dos dados, da ciência, gerando mais oportunidades", disse Frigo.
Outra colaboração foi estabelecida entre a SAQ, Udesc e Fapesc para o Projeto Biopesca SC, que coordenará pesquisas biológicas sobre peixes, camarões e siris no litoral catarinense.
"A conquista representa muito para a Secretaria e para o pescador catarinense que agora sabe que tem um lugar certo para tratar das pautas do setor. O governador Jorginho Mello elevou o patamar da aquicultura e pesca catarinenses, e os resultados serão ainda mais promissores", comentou o secretário Frigo.
Além disso, foi autorizado o uso temporário de uma área no lago artificial do Sapiens Parque S.A. para estudos sobre o cultivo de tainha e robalo. Essa parceria visa mensurar índices zootécnicos para avaliar a eficiência dessas espécies.
Dados revelam que Santa Catarina lidera a produção de ostras e mexilhões no Brasil, além de se destacar na produção de sementes de ostras e no cultivo de macroalgas. Com aproximadamente 31 mil piscicultores, o estado atinge uma produção anual de 51 mil toneladas, com espécies como Tilápia e Carpa. O estado é o que tem o maior número de embarcações pesqueiras no Brasil, o maior número de empresas e o que detém cerca de 25% do total dos empregos do setor no país.
No cenário internacional da produção avícola, o Japão anunciou recentemente o levantamento da suspensão temporária sobre a importação de aves vivas e ovos férteis provenientes de Mato Grosso do Sul. A medida, que estava em vigor desde de setembro, foi imposta em decorrência da detecção de um foco de influenza aviária de alta patogenicidade em produção doméstica de subsistência no estado brasileiro.
De acordo com informações atualizadas na plataforma de embargos e autorizações sanitárias do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão (MAF), o levantamento do embargo foi possível após o envio de informações adicionais pelo Ministério da Agricultura do Brasil e o posterior encerramento do foco em Bonito, Mato Grosso do Sul.
Durante o período de suspensão, o ministério japonês justificou a medida como uma precaução para evitar a possível propagação do vírus e por questões de higiene alimentar. A retomada das importações reflete a confiança na resolução eficaz do problema por parte das autoridades brasileiras e na adoção de medidas rigorosas para garantir a segurança dos produtos avícolas.
José Carlos Raposo, presidente da Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros (Feaduaneiros), comentou sobre a importância da retomada das operações comerciais entre os dois países. Ele afirmou: "A remoção da suspensão é uma notícia positiva para o setor, destacando a eficácia das ações tomadas pelo governo brasileiro para resolver a questão e garantir a segurança sanitária dos produtos exportados".
Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que o Japão impõe restrições comerciais ao Brasil em casos de influenza aviária. Mesmo diante das diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade), o Japão mantém uma abordagem mais conservadora, aplicando embargos comerciais inclusive em situações de subsistência, como ocorrido anteriormente no Espírito Santo, Santa Catarina e no próprio Mato Grosso do Sul.
O presidente ressalta a necessidade de diálogo constante entre as autoridades brasileiras e japonesas para alinhar entendimentos e evitar impactos desnecessários no comércio internacional de produtos avícolas. "A colaboração e a transparência são fundamentais para a manutenção das relações comerciais entre nossos países", acrescentou Raposo.
O levantamento do embargo às aves vivas e ovos férteis é mais um passo na normalização das atividades comerciais entre Mato Grosso do Sul e o Japão. Com a retirada da suspensão às importações de carne de frango e ovos do estado, a indústria avícola brasileira espera retomar sua posição no mercado japonês, o segundo maior consumidor dos produtos avícolas do Brasil.
Sobre a Feaduaneiros – A Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros foi criada em 21 de abril de 1953, com o objetivo de congregar e representar a categoria econômica dos Despachantes Aduaneiros em todo o território nacional. Suas atribuições incluem a luta pelos direitos e interesses da categoria, com representatividade para conciliar divergências e conflitos entre os sindicatos filiados, bem como promover a solidariedade e a união de toda a classe profissional; além de defender os princípios de liberdade para o exercício da profissão, a lealdade na concorrência e a ética no desempenho da atividade profissional.
Desde 2007, o compromisso do Grupo Pereira com a responsabilidade social segue firma através do programa Troco Solidário. Em 2023, os trocos doados pelos clientes no momento de finalizar as compras, nas 33 unidades da rede Fort Atacadista, braço atacarejo do Grupo Pereira, em Santa Catarina, somaram R$308.800,77. Esse valor agora será destinado para 19 instituições filantrópicas catarinenses que desempenham um papel fundamental em suas comunidades.
Nos últimos 16 anos, o programa já arrecadou mais de R$19 milhões, beneficiando 659 instituições em todos os estados em que o Grupo Pereira possui unidades de negócio. Em 2023, com a colaboração dos clientes, o Supermercado Comper arrecadou R$785.174,14 e o Fort Atacadista mais de R$1,4 milhão em todos os seis estados e no Distrito Federal.
O trabalho dos operadores de caixa é essencial para o projeto, sendo os maiores incentivadores ao reforçar a importância das doações para as instituições beneficiadas em cada região. “Qualquer valor a partir de R$ 0,01 (um centavo) é valioso, e a totalidade do montante arrecadado é integralmente doada às entidades locais, reforçando o compromisso do Grupo Pereira em estimular a promoção de uma sociedade mais solidária”, ressalta Simone Cotta, Head de Comunicação Corporativa e ESG do Grupo Pereira.
Das 19 instituições catarinenses beneficiadas nesta etapa do Troco, a Casa Espírita Recanto de Luz, que desde 1997 atua como entidade de assistência social promovendo ações de desenvolvimento social voltadas para crianças e adolescentes e suas famílias no bairro Monte Cristo, em Florianópolis, recebeu o montante de R$ 48.149,29.
Confira todas as instituições beneficiadas pela segunda etapa do Troco Solidário Fort Atacadista em 2023 em SC:
1 – Casa Espírita Recanto de Luz (Monte Cristo, Florianópolis) – RS 48.149,29
2 - Associação dos Voluntários de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente (Florianópolis) – R$ 35.457,68
3 – Programa Viver Ações Sociais (Chapecó) – R$ 34.643,79
4 – Associação Vida Nueva (Palhoça) – R$ 29.018,35
5 – Mitra Diocesana de Joinville (Joinville) – R$ 24.048,45
6 – Associação Lageana de Assistência aos Menores (Lages) – R$ 22.284,67
7 – Associação São Lourenço (Itajaí) – R$ 21.264,13
8 – Instituto Pelas Ruas (Joinville) – R$ 20.334,95
9 - Ação Beneficente Abadeus (Criciúma) – R$ 17.293,18
10 – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Navegantes (Navegantes) – R$ 11.031,43
11 – Instituição de Acolhimento Vovó Sebastiana (Biguaçu) – R$ 8.548,84
12 – Lar da Menina (Tubarão) – R$ 7.575,66
13 – Associação de Pais e Amigos dos Autistas (Bombinhas) – R$ 7.406,23
14 – AMA Litoral SC (Balneário Camboriú) – R$ 5.044,64
15 – Comunidade Bethânia (São João Batista) – R$ 4.919,89
16 – Associação de Cegos do Vale do Itajaí – ACEVALI (Blumenau) – R$ 3.321,87
17 – Barra Bicho Associação de Proteção Animal (Barra Velha) – R$ 3.011,43
18 – Associação Hospital São José (Jaraguá do Sul) – R$ 2.807,64
19 – Associação dos Programas Educacionais e Assistenciais (Indaial) – R$ 2.638,65
Em um ano bastante desafiador para o varejo nacional, o Itajaí Shopping cresceu 14% em vendas em 2023, comparando com o mesmo período do ano anterior. Nos meses de novembro e dezembro, o resultado em vendas no Itajaí shopping trouxe ainda, uma performance superior a 2022 em 30% e 19%, respectivamente, representando o maior faturamento da história do empreendimento no mês do Natal.
Os números excelentes, segundo o superintendente do Itajaí Shopping, Michael Domingues, resultam do fortalecimento do mix de marcas nacionais e internacionais. O endereço ainda protagonizou campanhas estratégicas que valorizam os momentos em família e presenteou clientes com peças colecionáveis em porcelana, além do fortalecimento da marca em diferentes pontos de mídias na cidade.
O Itajaí Shopping cresceu mais de 28% em fluxos de pessoas, sendo o principal destino para compras, lazer, gastronomia e para utilização do hub de serviços, que é um dos mais completos de Santa Catarina. Em 2024, segundo o superintendente do shopping, grandes obras acontecerão no empreendimento, incluindo a ampliação da praça de alimentação, a renovação do sistema de refrigeração e um novo layout do piso L3, com a primeira sala vip de cinema da cidade. “Itajaí está em novo momento e estamos juntos neste desenvolvimento. O endereço se tornou um local desejado para morar, passear e investir, o que tem atraído a atenção de grandes marcas para o empreendimento”, pontua Domingues.
Em 2023, operações importantes chegaram ao Itajaí Shopping. O mix recebeu o reforço de marcas como Live!, Luz da Lua, Blessing Store, L’Occitane Au Brésil, restaurante L'aitaliana e Empório DuHomem, com grifes internacionais focadas na moda masculina.
Além de lojas como Vivara, Lez a Lez, Chilli Beans, Arezzo, Renner, Riachuelo, Studio Z, Hering, Jorge Bischoff, e operações de entretenimento, o empreendimento é também referência em serviços, incluindo casa de câmbio, agência de viagens, aluguel de veículos e posto da Polícia Federal para emissão de passaportes. Atualmente, são 13 serviços diferentes e 26 espaços gastronômicos focados no público, entre restaurantes, lanchonetes e cafés.
A tendência é que as vendas do Itajaí Shopping mantenham um crescimento significativo em 2024. Segundo Michael Domingues, a expectativa é de um salto de pelo menos 10% nas vendas ao longo do ano, puxado principalmente pela chegada da Inova Academia e uma nova âncora internacional – a rede de fast fashion C&A, com aproximadamente 2.000m² de loja. “Estamos bastante confiantes com 2024 e com o crescimento de Itajaí. Além disso, deveremos ter outras novidades importantes para o mix do empreendimento ao longo do ano”, finaliza.
Dezenas de navios cargueiros que utilizam o Canal de Suez e arredores diariamente seguem realizando o desvio pela África para chegar aos seus destinos. Isso tem acontecido devido a investidas constantes dos Houthis, grupo do Iêmen que apoia os palestinos do Hamas na guerra contra Israel. Os ataques no Mar Vermelho estão ocorrendo desde final de novembro de 2023, e as maiores empresas do ramo optaram por suspender ou redirecionar o trajeto das frotas, visando a segurança das cargas.
O Canal de Suez, no Egito, facilita a ligação entre o Norte da África e o Oriente Médio, assim como a Ásia, sendo responsável pelo trânsito de 12% do comércio global, e o desvio, contornando a África, pode elevar o tempo do transporte em até 15 dias, podendo levar, consequentemente, a um aumento do custo das viagens, analisa o Diretor Corporativo de FLC (Full Container Load) da Craft, Jorge Freitas.
“Duas semanas a mais de tempo de trânsito significa custo de estoque em trânsito, o que impacta na cadeia de suprimentos global, e pode causar efeitos econômicos parecidos com o que evidenciamos na pandemia, caso esse desvio de rotas se torne estrutural, e de médio / longo prazo", explica Freitas. “É preciso considerar ainda que temos outros fatores acontecendo ao mesmo tempo que também afetam toda a cadeia de abastecimento, como a seca no Canal do Panamá, que reduz a quantidade de navios que transitam por essa importante rota, e o bloqueio da ferrovia que perfaz o cruzamento da fronteira entre México e Estados Unidos, através do estado do Texas", acrescenta.
Cerca de 50 navios atravessam o Canal de Suez diariamente, e dados da empresa de análise Sea-Intelligence calculam que entre 1 e 1,7 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), em capacidade de navios, estejam agora contornando a África para chegar ao destino. Para minimizar o impacto dessa situação, os armadores poderão aumentar o número de embarcações na rota para continuar oferecendo serviços semanais (em razão dos percursos mais alongado), o que reflete nos custos de frete.
O valor do frete de um contêiner sofreu um aumento de mais de 121% em janeiro, se comparado a dezembro de 2023, passando de US$ 1.179,20 para US$ 2.613,00, de acordo com dados do Freightos Baltic, índice diário que mede as taxas globais de frete de contêineres.
Estima-se que 20% do que é consumido no Brasil vêm de outros países, e a Ásia representa 50% dessa importação. “O Brasil tem cinco serviços diretos da Ásia para a Costa Leste da América do Sul, e custo do frete poderá dobrar em janeiro, se comparado aos valores anteriores ao início do conflito”, aponta o diretor. E a tendência é que aumente ainda mais, na medida que uma parte do volume da Ásia ao Brasil, que hoje é movimentada conectando em serviços para a Europa (que cruzam o Canal de Suez), pressionem a demanda nos serviços diretos. “Isso pode causar um impacto inflacionário não só no Brasil, mas no mundo todo, devido à redução da oferta e aumento da demanda de produtos e insumos, reduzindo o poder de compra da população”, ressalta.
Apesar de ainda estarem limitados, os impactos nas cadeias de suprimentos podem começar a ser sentidos com mais intensidade a partir das próximas semanas, caso a situação não melhore. Com a aproximação do feriado do Ano Novo Chinês, época em que ocorre a redução da capacidade operacional dos portos chineses, os atrasos nos envios podem se agravar, causando uma nova alta nos custos de transporte, que pode ser refletida na demanda e nos preços dos produtos diretamente ao consumidor.
Sobre a Craft
A Craft é uma multinacional brasileira especializada em transporte internacional de carga, focada na consolidação de embarques e negociação de contratos marítimos, aéreos e terrestres para todos os intervenientes da cadeia logística. Fundada em 1997, tem operação própria em 10 países por meio de 35 escritórios espalhados na América do Sul e do Norte. Suas soluções em escala otimizam, garantem a qualidade, frequência e controle de cada embarque, conectando seus 1100 especialistas às redes globais especializadas por modal. A Craft é fundadora de centros de procurement marítimo e terrestre na Ásia, Europa e Estados Unidos (LP Global e WSL) e reconhecida pelo relacionamento próximo a seus clientes e parceiros. A empresa oferece rotas e serviços exclusivos que somente um intermediador neutro com amplo volume e flexibilidade é capaz de entregar. Para mais informações, acesse: www.craftmulti.com.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) vão protocolar ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a isenção do imposto de importação para bens de pequeno valor destinados a pessoas físicas no Brasil.
Para as entidades, na época da criação das leis que regulam este tema - décadas de 1980 e 1990 - o contexto socioeconômico era outro. Isto porque, sem a presença da internet, o comércio eletrônico, se existente, tinha dimensões muito menores que atualmente e não impactava a economia e a sociedade tal como se vê hoje.
Os dados econômicos atuais mostram que a total desoneração do imposto de importação resulta em relevante impacto negativo em indicadores nacionais, como crescimento do PIB, emprego, massa salarial e arrecadação tributária.
A CNI e a CNC argumentam que o vício de constitucionalidade ocorre, uma vez que a desoneração tributária das importações de bens de pequeno valor em remessas postais internacionais não possui equivalência para as transações inteiramente nacionais (que suportam integralmente a carga tributária brasileira). Assim, ficariam configuradas violações aos princípios da isonomia, da livre concorrência, do mercado interno como patrimônio nacional e do desenvolvimento nacional.
Em 10 anos, entre 2013 e 2022, as importações de pequeno valor saltaram de US$ 800 milhões para US$ 13,1 bilhões, montante que representou 4,4% do total de bens importados em 2022.
O empresário industrial entrou em 2024 mais otimista, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) avançou 2,2 pontos, de 51,0 pontos para 53,2 pontos, entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024. O indicador varia de 0 a 100, com uma linha divisória de 50 pontos, valores abaixo dessa linha representam falta de confiança dos empresários e acima apontam confiança. Foram entrevistadas 1.271 empresas, entre 4 e 10 de janeiro.
A economista da CNI Larissa Nocko explica que o resultado demonstra que a indústria iniciou o ano com a confiança mais intensa e disseminada, depois de subir em dezembro e janeiro.
O ICEI é composto por dois indicadores: um que mede a percepção da indústria sobre as condições atuais e outro que mede as expectativas futuras.
Sobre as Condições Atuais, o índice avançou 1,5 ponto, para 48,3 pontos. Por estar abaixo dos 50 pontos, ele mostra percepção de piora em relação aos últimos seis meses. Embora a avaliação dos empresários com relação às condições atuais de uma forma geral seja negativa, a avaliação com relação às próprias empresas deixou o campo negativo, ao passar para 50,2 pontos.
O Índice de Expectativas avançou 2,6 pontos, para 55,7 pontos, e mostra otimismo da indústria para os próximos seis meses. Em particular, as expectativas sobre a economia brasileira para os próximos seis meses deixaram o campo pessimista na passagem de dezembro de 2023 para janeiro de 2024. O índice de expectativas relativo à economia brasileira registrou avanço expressivo no mesmo período, de 46,3 pontos para 50,1 pontos.
Foi lançado o edital do processo seletivo público de contratação de profissionais para a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). A ser realizado no primeiro trimestre de 2024, o processo prevê 15 vagas, além da formação de cadastro reserva. As inscrições estarão abertas entre 19/1 e 1/2. Leia o edital completo aqui.
A ApexBrasil atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior, tendo como missão: ampliar a presença do Brasil na economia global para impulsionar o desenvolvimento sustentável do país, contribuindo com as políticas públicas nacionais por meio da promoção de exportações, internacionalização e atração de investimentos estrangeiros. Assim, os colaboradores selecionados no processo terão a oportunidade de apoiar as empresas brasileiras na jornada da exportação e da atração de investimentos cooperando para o desenvolvimento do país.
O diretor de Gestão Corporativa da ApexBrasil, Floriano Pesaro, enfatiza a oportunidade de trabalhar na ApexBrasil: “A ApexBrasil é uma das instituições com o corpo técnico mais qualificado em que já trabalhei. São pessoas altamente comprometidas com a missão da Agência e com o desenvolvimento das empresas brasileiras. Por determinação do presidente Jorge Viana, estamos abrindo o primeiro processo seletivo público dessa gestão com a retomada do critério de heteroidentificação racial para ampliar a diversidade nos quadros da Agência”.
Sobre a experiência de trabalhar na Agência, Mariele Christ, analista da Gerência de Indústria e Serviços da ApexBrasil, compartilha: “A ApexBrasil tem um propósito muito nobre. Nós contribuímos muito para o desenvolvimento das empresas brasileiras, o que acaba gerando um efeito multiplicador para as empresas em si e, também, para a sociedade”.
Ótimo clima e excelentes benefícios
A ApexBrasil se destaca pelo seu excelente clima organizacional e alto nível do seu corpo técnico. Rodrigo Fonseca, analista na área de Tecnologia de Informação, comenta: “Trabalhar na ApexBrasil tem sido uma experiência muito virtuosa, porque é o local onde eu tive o contato com o maior número de pessoas qualificadas em diversos níveis, tanto para área de negócios, quanto na minha própria área de TI”.
Em adição ao excelente ambiente de trabalho, a vaga na Agência também oferece ótimos benefícios. Além do salário-base inicial ofertado no valor de R$ 9.485,62, confira outras vantagens oferecidas pela ApexBrasil: Auxílio-alimentação e/ou auxílio-refeição no valor de R$ 1.879,42; Plano de saúde Bradesco; Plano de Assistência Odontológica; Auxílio-creche/escola/babá; Auxílio-educação; Auxílio-idioma; Plano de Previdência Complementar; entre outros.
Perfis oferecidos no processo
Como consta no edital, a ApexBrasil selecionará profissionais para seis perfis, todos dentro do cargo de analista. Confira abaixo:
· Aquisições e Jurídico;
· Infraestrutura e Patrimônio;
· Negócios Internacionais;
· Operações e Segurança de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) – Especialidade: Infraestrutura;
· Operações e Segurança de TIC – Especialidade: Segurança da Informação;
· e Processos Contábeis.
Vale ressaltar que, dentre as vagas destinadas a cada perfil/especialidade e das que vierem a ser criadas durante o prazo de validade do processo seletivo, haverá reserva para pessoas negras e para pessoas com deficiência.
Para participar da seleção e fazer parte da equipe da ApexBrasil, acompanhe a página do processo, acessando:
A Facisc continua atenta aos movimentos referentes à reoneração da folha de pagamento. O que mais preocupa a entidade é a insegurança jurídica. Em vigor desde janeiro de 2012, a desoneração da folha de pagamento tem como objetivo diminuir a carga tributária sobre as empresas dos setores beneficiados e incentivar a geração de empregos. O mecanismo permite que as empresas optem pela contribuição patronal de 20% sobre a folha de salários ou o pagamento de uma alíquota de 1% a 4,5% sobre o faturamento — receita bruta — do negócio.
A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, a CACB, entidade mãe do Sistema Facisc, emitiu um manifesto no final de 2023, sobre a MP 1202/23, o qual a Federação concorda integralmente.
Manifesto da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, onde a FACISC faz parte como associada
Após quatro décadas de existência, a transferência por meio de Documento de Ordem de Crédito (DOC) acaba nesta segunda-feira (15), às 22h. Nesse horário, os bancos deixarão de oferecer o serviço de emissão e de agendamento, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, para transferência entre instituições financeiras distintas.
No ano passado, as instituições bancárias haviam anunciado o fim da modalidade de transferência. A data máxima de agendamento do DOC vai até 29 de fevereiro, quando os bancos terminam de processar os pagamentos, encerrando o sistema definitivamente.
Além do DOC, deixará de ser oferecida também, as 22h de hoje, a Transferência Especial de Crédito (TEC), modalidade por meio da qual empresas podem pagar benefícios a funcionários e que também está em desuso.
Nos últimos anos, o DOC e a TEC perderam espaço para o Pix, sistema de transferência instantânea do Banco Central sem custo para pessoas físicas. Criado em 1985, o DOC permite o repasse de recursos até as 22h, com a transação sendo quitada no dia útil seguinte à ordem. Caso seja feito após esse horário, a transferência só é concluída dois dias úteis depois.
Estatísticas
Segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com base em dados do Banco Central, as transações por DOC somaram 18,3 milhões de operações no primeiro semestre de 2023, apenas 0,05% do total de 37 bilhões de operações feitas no período.
Em número de transações, o DOC ficou bem atrás dos cheques (125 milhões), da TED (448 milhões), dos boletos (2,09 bilhões), do cartão de débito (8,4 bilhões), do cartão de crédito (8,4 bilhões) e do Pix, a modalidade preferida dos brasileiros, com 17,6 bilhões de operações.
Utilizada principalmente para transferência de grandes valores, a Transferência Eletrônica Disponível (TED) continuará em vigor. Criada em 2002, a TED permite o envio dos recursos entre instituições diferentes até as 17h dos dias úteis, com a transação levando até meia-hora para ser quitada.
Fonte Agência Brasil
São dois lados de uma mesma moeda: em 2023 as maciças importações de lácteos beneficiaram o consumidor brasileiro com a queda de preços no varejo, mas abalaram a cadeia produtiva e levaram muitos produtores rurais a abandonar a atividade leiteira, criando séria ameaça de desabastecimento de matéria-prima para as indústrias laticínias nacionais.
A complexidade dessa questão foi levantada em junho do ano passado, quando a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) alertou o Ministério da Agricultura que as importações excessivas estavam desorganizando a cadeia produtiva e afetando diretamente a agricultura familiar, fazendo-a desistir desse segmento da agropecuária barriga-verde. A FAESC participou de manifestações e articulações políticas que envolveram toda a cadeia produtiva.
Nesta semana, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) confirmou que as importações de lácteos quase dobraram em 2023. De acordo com o MDIC, as importações brasileiras de lácteos (leite, creme de leite e laticínios, exceto manteiga ou queijo) encerraram o ano de 2023 com alta de 74,2% em relação ao ano anterior. As compras totalizaram 231,3 mil toneladas de janeiro a dezembro, e os desembolsos, 853,62 milhões de dólares (+66%).
São Paulo foi o estado que mais importou lácteos em 2023 (26,8%) – quase um terço do total nacional – com desembolso de 229 milhões de dólares, quantia 64,8% maior que a aplicada em 2022. Santa Catarina ficou na segunda posição, com aquisições que somam 168 milhões de dólares (+54,9%) e participação de 19,7%.
O presidente da FAESC José Zeferino Pedrozo fez um apelo para que os laticínios e as redes de varejo reduzam as importações e voltem a priorizar o leite do produtor rural brasileiro. “A cadeia produtiva do leite é essencial para a segurança alimentar do Brasil”, assinalou o dirigente. Lembrou que o ano de 2023 foi penoso para o produtor de leite em consequência da conjunção de estiagem no verão, enchentes provocadas pelo El Niño ao longo do ano e entrada massiva de lácteos do Mercosul. Acredita que neste ano a tendência é de melhoria a partir de março, com retomada do consumo pela volta das atividades escolares.
Uma das soluções que a FAESC propõe em sintonia com a CNA é regular a importação, criando gatilhos e barreiras para que seu exagero não destrua as cadeias produtivas organizadas existentes no Brasil. Paralelamente, o presidente Pedrozo defende uma política de apoio ao setor que inclua medidas articuladas entre os governos da União e dos Estados para estimular, simultaneamente, a produção e o consumo, abrangendo a redução da tributação, EGF (empréstimos do Governo Federal) para o leite, combate às fraudes, criação de mercado futuro para as principais commodities lácteas, manutenção de medidas antidumping e consolidação da tarifa externa comum em 35% para leite em pó e queijo. Outras medidas incluem aquisição subsidiada de tanques de resfriamento e outros equipamentos para pequenos e médios produtores, o uso obrigatório de leite e derivados de origem nacional em programas sociais.
IMPORTAÇÕES
A maior parte do leite importado em 2023 era de origem argentina e uruguaia, países do Mercosul cujas operações são isentas da Tarifa Externa Comum (TEC). Foi o segundo ano consecutivo com alta na aquisição externa de lácteos, principalmente com origem no Uruguai e na Argentina. Em 2022, o país importou 514 milhões de dólares e acumulou um crescimento de 64% ante os 12 meses de 2021, ou seja, dez pontos percentuais a menos que o resultado acumulado em 2023 sobre o ano anterior.
De acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), a Argentina consolidou-se como líder nas remessas ao Brasil, com participação de 45,5% no total de produtos lácteos importados pelos brasileiros no ano passado. O incremento é de 40% em relação ao ano anterior, com faturamento de 388 milhões de dólares - acréscimo de 111 milhões de dólares sobre os negócios de 2022. De outro lado, o Uruguai deu um salto ainda maior, com variação de 87,7% nos negócios realizados de um ano para outro. O país faturou 354 milhões de dólares, mais 166 milhões de dólares que em 2022, abocanhando uma fatia de 41,5% das transações.
A PROTESTE, maior associação de consumidores da América Latina, listou sete dicas para os pais que irão às compras dos itens da lista de material escolar deste ano. Nessa época do ano os preços costumar disparar e, as crianças tendem a optar por itens de marcas com grande marketing publicitário, o que dificulta ainda mais na hora da escolha.
A forma mais simples de economizar é não comprar logo na primeira papelaria. Há uma variação de preço para cada item e ela pode pesar na hora de fechar as contas. De acordo com a PROTESTE, associação de consumidores, é preciso conferir se há produtos que podem ser reaproveitados do ano anterior. Fracionar a compra também pode contribuir na diminuição de contas no começo do semestre. Confira as dicas da PROTESTE:
Em sua primeira reunião em 2024, realizada na manhã desta quarta-feira, 10, o Conselho de Entidades de Itajaí elegeu a sua primeira diretoria. O encontro aconteceu na sede da Câmara de Diretores Lojistas – CDL Itajaí.
Foram eleitos, por aclamação, a presidente Gabriela Kelm, o vice-presidente Bento Ferrari, a primeira secretária Nathane Maia, o segundo secretário Mario da Silva e a tesoureira Andreza Vieira dos Santos.
A diretoria terá um mandato com duração de dois anos, sem direito à recondução. O Conselho de Entidades de Itajaí é um grupo de lideranças que representam diversos setores econômicos e sociais, com o objetivo de defender os interesses locais e regionais. “Questões relacionadas ao nosso desenvolvimento e também os desafios enfrentados por Itajaí e região estão na pauta do Conselho”, afirma Gabriela Kelm.
Pautas
Na reunião desta quarta-feira, também foi apresentado o estatuto do Conselho de Entidades. Elaborado pelas advogadas Nathane Maia e Ana Paula Colzani, o documento foi aprovado pelo grupo. A aprovação do estatuto formaliza a criação do Conselho, cujas articulações foram iniciadas em setembro do ano passado.
Outra pauta importante tratado durante o encontro foi a segurança. Foi apresentado ao Conselho o trabalho de segurança e monitoramento da empresa Analítico Protenet, de Brusque.
Diretoria do Conselho de Entidades:
Presidente: Gabriela Kelm do Nascimento - ACII
Vice: Bento Ferrari - Intersindical Patronal
1ª secretaria: Nathane Maia – OAB/Itajaí
2º secretário: Mario da Silva – CDL
Tesoureira - Andreza Patrícia Vieira dos Santos – Sindicont
* Conselheiros fiscais:
Ricardo Collyer - Observatório Social de Itajaí
Silvio Vieira – SINCADI
Djonas Fernandes –Seveiculos
Integram o Conselho de Entidades de Itajaí:
ACII
ADAC
AMFRI
CDL
Intersindical Patronal
Itajaí Convention Bureau
OAB/SC
Seveículos
Sincadi
Sincombustíveis
Sindasc
Sindaesc
Sindicont
Sindilojas
Sindipi
Sinditrade
Sindmad
Sinduscon
Sinter
Univali
A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores de Santa Catarina (Fenabrave-SC), entidade que representa 551 concessionárias de veículos automotores de todo o estado dos segmentos de automóveis, comerciais leves, caminhões, tratores e máquinas agrícolas, motocicletas e implementos rodoviários, divulga o desempenho do setor automotivo nos doze meses de 2023.
Os emplacamentos de veículos automotores no estado de Santa Catarina, encerraram os doze meses de 2023 com 183.840 unidades licenciadas, enquanto no mesmo período de 2022 foram 164.940, o que representou um aumento de 11,46%.
Quando comparadas as vendas de dezembro em relação a novembro houve crescimento de 13,20%. Foram vendidas 18.228 unidades em dezembro contra 16.102 em novembro.
Quando comparado a dezembro de 2022, o setor também registra crescimento de 10.23%.
O segmento de Tratores e Máquinas Agrícolas, por não serem emplacados, apresentam dados com um mês de defasagem, pois dependem de levantamento junto aos fabricantes. As informações que se seguem são ao nível nacional. Em novembro de 2023, as vendas de Tratores e Máquinas Agrícolas tiveram queda de 25,62% em relação ao mês de outubro. Na comparação com novembro de 2022, houve queda de 29,11%. No acumulado dos onze meses de 2023 em relação ao mesmo período de 2022, o setor também experimentou queda de 13,26%.
De acordo com Alfredo Breitkopf, Diretor Regional da Fenabrave-SC e em linha com as informações divulgadas pela nossa entidade mater, Santa Catarina também teve um ano onde o setor experimentou uma recuperação importante. Porém, ressalta Breitkopf, que estamos abaixo dos nossos melhores anos de venda.
“Além dos incentivos concedidos pelo governo no mês de junho (vide MPs 1175 e 1178), o que mais impactou no aumento das vendas em 2023 foi o aumento da disponibilidade de crédito e a diminuição do seu custo”, analisa Breitkopf, presidente da Fenabrave-SC.
A frota circulante em Santa Catarina soma hoje 5.966.186 veículos, sendo que a maioria é de automóveis, em um total de 3.254.867 (Fonte: Detran SC).
Nas tabelas que se seguem, veja dados de emplacamentos de veículos novos em Santa Catarina para cada segmento automotivo e por região.
Com o embarque de 1,85 milhão de toneladas de carnes e receitas que chegaram a US$ 4,022 bilhões, Santa Catarina bateu o recorde na exportação de carnes em 2023, considerando todas as espécies produzidas no estado (frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras). Esse desempenho supera os totais de quantidade e receita registradas na série histórica desde 1997. No comparativo com o acumulado do ano anterior, a alta em 2023 foi de 8,6% na quantidade exportada e de 5,3% na receita.
Os números são divulgados pelo Ministério da Economia e sistematizados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). SC foi responsável por 21% do total de carnes exportadas pelo Brasil em 2023, percentual superior ao registrado no ano anterior, quando a participação foi de 20,4%.
"Nossos produtos são de excelência. O mundo todo quer comprar de Santa Catarina. E trabalhamos duro para atender essa demanda que só aumenta. Começa no produtor comprometido, passa por um trabalho sério de manter a saúde dos nossos rebanhos e termina no melhor corredor logístico do país para exportar a produção", explica o governador Jorginho Mello.
“A cada cinco quilos de carnes exportadas pelo Brasil, um é de Santa Catarina. Esse resultado demonstra a força da produção de Santa Catarina e a preocupação em manter a sanidade animal e vegetal. Mesmo sendo um estado pequeno territorialmente, temos uma participação muito grande na exportação desses produtos tão relevantes na balança comercial do nosso país, que são as carnes”, afirma o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.
Aves
O frango foi a carne mais exportada no ano passado e foi responsável por cerca de 57% das receitas totais de exportação de proteínas de origem animal. Em 2023, as exportações desse produto atingiram 1,10 milhão de toneladas e US$ 2,29 bilhões, altas de 8,6% e 4,1% em relação aos totais do ano anterior, respectivamente. Em termos de receitas, no ano passado o Estado registrou seu segundo melhor resultado de toda a série histórica, atrás apenas de 2011. No que diz respeito à quantidade de frango, o montante exportado em 2023 é o terceiro melhor já registrado, atrás apenas de 2018 e 2019.
Segundo o analista da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl, os resultados do período são decorrentes do crescimento dos embarques para a maioria dos principais destinos, com destaque para a China (alta de 35% em quantidade e 22,1% em receitas, na comparação com o mesmo período de 2022), Arábia Saudita (altas de 19,2% em quantidade e 16,7% em receitas) e Países Baixos (altas de 5,7% em quantidade e 12,6% em receitas).
Suínos
No acumulado de 2023, Santa Catarina exportou 658,2 mil toneladas de suínos, com receitas de US$ 1,57 bilhão, altas de 9,3% no volume e 9,7% na receita, em relação às exportações do ano anterior. Esses resultados representam um novo recorde de exportação de carne suína de Santa Catarina, tanto em quantidade quanto de receitas.
Os resultados positivos desse período devem-se ao crescimento dos embarques para a maioria dos principais compradores, em especial as Filipinas (altas de 50,7% em quantidade e de 57,4% em receitas), o Chile (43,3% e 42,8%) e o Japão (47,0% e 30,2%). A China responde por 34,6% das exportações catarinenses de carne suína de 2023, sendo o principal destino do produto. Santa Catarina foi responsável por 54,8% da quantidade e 56,4% das receitas das exportações brasileiras de carne suína em 2023.
Comparativo dos resultados novembro/dezembro
No total, Santa Catarina exportou 183,0 mil toneladas de carnes (frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras) em dezembro de 2023, alta de 16,3% em relação aos embarques do mês anterior e de 23,8% na comparação com os do mesmo mês de 2022. Em receitas, o estado atingiu o montante de US$ 355,3 milhões, elevação de 11,9% em relação às de novembro e de 4,2% na comparação com as receitas de dezembro de 2022.
Santa Catarina exportou 110,7 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em dezembro de 2023, alta de 21,1% em relação aos embarques do mês anterior e de 26,9% na comparação com os de dezembro de 2022. Esse é o melhor resultado mensal desde maio de 2019. As receitas, por sua vez, foram de US$ 204,2 milhões, crescimento de 18,3% em relação às do mês anterior e de 6,6% na comparação com as de dezembro de 2022.
O estado exportou 62,8 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em dezembro, alta de 10,4% em relação aos embarques do mês anterior e de 16,9% na comparação com os de dezembro de 2022. Esse é o melhor resultado mensal de toda a série histórica (iniciada em 1997) . As receitas de dezembro, por sua vez, foram de US$ 137,9 milhões, crescimento de 8,3% na comparação com as do mês anterior e de 1,1% em relação às de dezembro de 2022.
A cidade de Itapema, no litoral norte de Santa Catarina, que tem o segundo metro quadrado mais caro no Brasil, e que registrou a maior variação de preços nos últimos doze meses, +19,18%, segundo índice FipeZap divulgado em novembro, vai abrigar uma mansão suspensa de R$ 40 milhões. O triplex de 966m² que foi colocado à venda no Edify One, é um empreendimento que tem como um dos investidores a NR Sports, empresa responsável pelo gerenciamento de imagem do atleta Neymar Jr.
A obra-prima arquitetônica fica a 125 metros de altura e oferece uma vista de 360 graus da orla de Meia Praia, em Itapema, uma das mais cobiçadas do Brasil. Tudo tem proporções gigantes: a cobertura tem seis suítes e oito vagas de garagem, com projeto especial feito pela GaragePlan, e carregador para veículos elétricos. Para transitar entre os três andares da mansão, um elevador privativo está à disposição dos moradores do apartamento, além de escadas e entrada social e de serviço independentes.
Por dentro do imóvel milionário
O acesso ao imóvel ocorre pelo elevador que chega ao segundo andar, ou intermediário, onde está a área social. Neste pavimento, estão as salas de estar e de televisão extragrandes e sala de jantar com projeto que prevê mesa para 18 pessoas, totalmente integradas com a ampla sacada frente mar. Cozinha, lavanderia e área de serviço principal, além de apartamento de funcionários com quarto, copa, sala e banheiro, e o sexto quarto de visitas completam o pavimento.
No andar inferior está a área íntima onde estão cinco suítes, sala de estar e copa com acesso independente para funcionários. A suíte máster, frente mar, merece destaque com lounge de relaxamento, ampla sacada planejada para receber espreguiçadeiras, banheira com vista para o mar, banheiro com cuba dupla e closet, totalizando 131m².
O terceiro, e último, andar é dedicado ao bem-estar e entretenimento. Há uma área de festas com sinuca, churrasqueira e sala de jogos, perfeito para receber amigos. Também possui ambientes para relaxar como a piscina privativa com 29 m² e abertura de teto retrátil, que protege contra o calor e a luz solar ou frio intenso, além de sauna a vapor e spa com piscina de 11m² com hidromassagem.
Acabamentos de alto padrão
O apartamento é todo contornado por esquadrias de vidros com alto desempenho que vão do chão ao teto, e banham a propriedade com iluminação natural, enquadram a vista para o mar e o horizonte. As sacadas dos três andares têm abertura total e os revestimentos são todos em porcelanato de grandes dimensões nas áreas sociais e de madeira natural nas áreas íntimas. O imóvel ainda tem aquecimento de água com gás natural e é todo preparado para receber automação de iluminação, áudio, vídeo, climatização, cortinas e persianas e banheira.
Saiba mais sobre o empreendimento
O empreendimento Edify One já está em fase de construção na avenida Beira-Mar, de Itapema, esquina com a Rua 307. Terá 60 apartamentos, sendo 46 tipos, 10 diferenciados, 3 top view (apartamentos que ocupam andares inteiros) e 1 triplex. No total, serão 41 pavimentos e 32 mil m² de área construída com previsão de conclusão para dezembro de 2028.
Tem como um dos diferenciais uma piscina frente-mar com borda infinita e academia especial, também com vista para a praia, assinada pela arquiteta Patrícia Totaro, especializada no ramo esportivo.
Ao todo, são 2.700 m² de área de lazer divididos em dois andares com pub, spa, sauna e sala de massagens. Conta com wineroom, dedicado aos apreciadores de vinhos, piscina infantil, piscina aquecida, sala de jogos, espaço kids e para pets, além de lounges ao ar livre. Local para realização de eventos e ambientes com mobiliário de design de renomados profissionais brasileiros são mais atrativos.
Sobre o Edify One
A Construtora e Incorporadora Edify nasceu da união de experientes empresários do ramo da construção civil e imobiliário com o objetivo de trazer inovações ao mercado catarinense, em franco crescimento, além de oportunidades de investimentos de alto potencial de rentabilidade e produtos de excelência que aliem conforto, tecnologia e sustentabilidade, para férias ou moradia. Por meio da sociedade de diversas empresas e parceria com a NR Sports (dona do terreno), a construtora apresenta o empreendimento Edify One na categoria de alto padrão em frente ao mar da cidade catarinense de Itapema, que está no topo do ranking de valorização imobiliária com altos índices de desenvolvimento, além de atrativos variados, belezas naturais, praias, serviços e localização privilegiada.
Com aumento de 34% com relação a 2022, a movimentação de mercadorias do Porto de São Francisco do Sul chegou a 16,9 milhões de toneladas em 2023.
O resultado representa o recorde histórico na movimentação anual do terminal portuário do Norte catarinense, superando os 13,6 milhões de toneladas de 2021, o melhor rendimento até agora.
Aumento de 71% em dezembro
O balanço final de 2023 foi possível a partir da divulgação, pela autoridade portuária, esta semana, da movimentação do mês de dezembro, que alcançou 1,6 milhão de toneladas, o segundo melhor mês do ano, ficando atrás de agosto (1,8 milhão).
O resultado de dezembro significou um aumento de 71%, quando comparado com o mesmo mês de 2022 (938 mil toneladas).
Assim, a movimentação de 2023 (16,9 milhões de toneladas) superou em 34% o ano de 2022 (12,6 milhões).
Para o presidente do Porto, Cleverton Vieira, uma conjugação de fatores permitiu alcançar essa expressiva marca, que consolida o Porto de São Francisco como o maior terminal portuário de SC.
“Podemos destacar os investimentos públicos, realizados com receita própria do Porto, para aquisição e recuperação de equipamentos - balanças rodoviárias e ferroviárias e shiploaders -, manutenção de vias internas de circulação de veículos de carga e a abertura do novo acesso, com três balanças completamente automatizadas”.
Ele ressalta, também, a profissionalização da administração, com a consolidação do sistema de gestão integrado a partir das certificações ISO 9001 e 14001, além da obtenção da permissão para exportar milho à China e o início da licitação para contratação de derrocagem de rocha no cais.
Exportação supera importação
As exportações foram responsáveis por 60% do fluxo de produtos que passaram pelo Porto em 2023, com 10,2 milhões de toneladas.
Os maiores volumes operados no ano foram de grãos, com 9,6 milhões de toneladas (soja, 5 milhões, e milho, 4,6 milhões), seguido pelo óleo vegetal (250 mil litros) e madeiras, (196 mil toneladas).
As importações alcançaram 6,7 milhões de toneladas, com destaque para as bobinas e barras de aço (3,5 milhões) e fertilizantes (2,8 milhões).
"Só temos a parabenizar a gestão do Porto por ter conseguido dar maior eficiência nas operações e melhor aproveitar o bom momento que vivemos em alguns segmentos de carga, especialmente o mercado de grãos", comemorou o secretário estadual de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins.
Crescimento constante
Desde o início de 2023 o aumento na movimentação de carga mensal, com relação ao ano anterior, foi ininterrupto.
Em janeiro, por exemplo, foi 46% maior que o mesmo mês de 2022, assim como em maio (+48%) e em novembro (+35%).
O presidente Cleverton Vieira salienta, ainda, o importante papel da comunidade portuária francisquense para alcançar a maior movimentação de todos os tempos.
“Sem a dedicação e profissionalismo dos trabalhadores portuários avulsos, servidores da SCPar e operadores portuários, além do arrendatário Tesc, cooperativas de motorista e órgãos intervenientes não teria sido possível alcançar números tão expressivos de 2023”.
Os portos do Rio Grande do Sul encerraram o ano de 2023 com um crescimento geral de 13.88%, em relação a 2022. Os dados mostram, ainda, aumentos de 14.40% na unidade Rio Grande da Portos RS, de 5.27% na unidade de Pelotas e de 2.65% na unidade de Porto Alegre, atingindo o total de 44.835.679 toneladas movimentadas.
Ao longo dos 365 dias do último ano, passaram pelas hidrovias gaúchas 3.691 embarcações, sendo 2.971 delas com destino ao Porto do Rio Grande, 571 para o Porto de Pelotas e outras 149 em direção ao Porto de Porto Alegre. Os granéis sólidos foram a maioria dos produtos movimentados, com 29.312.912 toneladas.
O desempenho obtido pelos portos públicos gaúchos em 2023 foi o segundo melhor resultado dos últimos cinco anos e a expectativa é de que os próximos sejam de números ainda maiores, em razão dos investimentos em infraestrutura e da estratégia de internacionalização da marca, colocada em prática desde a consolidação da mudança de natureza jurídica.
O primeiro ano completo de atuação como empresa pública permitiu a realização de obras estruturantes que deram maior mobilidade, agilidade e modernidade para o principal porto marítimo do estado. Algumas delas já foram concluídas e outras, como a do novo Portão 2, devem ser finalizadas e entregues em breve à comunidade portuária.
Uma operação complexa vai movimentar a região do Porto de Rio Grande nesta semana. Dezenas de profissionais de diferentes órgãos e empresas participarão do processo para a chegada da plataforma P-32, que chegará até sexta-feira (8) ao Estaleiro Rio Grande, onde será desmantelada.
O trabalho envolve mais de dois meses de preparação para que a embarcação, que tem mais de 40 mil toneladas, desloque-se em segurança até o dique do Estaleiro. Os esforços unem a Portos RS, Marinha do Brasil, Praticagem da Barra e diversas empresas.
"É um dos movimentos mais complexos que já tivemos na região. Inclusive o acesso ao canal do Porto de Rio Grande ficará interrompido por algumas horas. Estamos tomando todas as medidas para que a operação seja concluída com máxima segurança", destacou o gerente de planejamento e desenvolvimento da Portos RS, Fernando Estima.
Entre 50 e 70 pessoas estarão envolvidas no deslocamento da P-32, entre profissionais de praticagem e equipes de solo. Para a chegada da plataforma, foram implementadas medidas como o monitoramento em tempo real da correnteza oriunda da Lagoa dos Patos.
A embarcação chega ao Estaleiro Rio Grande para ser totalmente desmantelada, sendo a maior unidade marítima a passar por esse processo no país. A plataforma foi adquirida pela Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, que contratou a Ecovix, proprietária do estaleiro, para a desmontagem.
No trabalho, que levará cerca de um ano, a sucata metálica será utilizada como matéria-prima pela Gerdau para produção de aço em suas usinas de Charqueadas (RS) e Sapucaia do Sul (RS). Outros materiais serão enviados para descarte seguro, com praticamente 100% da unidade sendo reciclada, em um processo ambientalmente responsável. Mais de 200 vagas de emprego serão geradas com a operação.
"É um enorme avanço para toda a região, que se coloca numa condição ímpar no setor naval, contribuindo com a geração de empregos, renda e colocando Rio Grande como referência na destinação sustentável de plataformas", enfatizou Estima.
Além da P-32, a plataforma P-33 também será desmantelada no estaleiro. O resultado do leilão foi anunciado no dia 1º, com a Gerdau como vencedora do certame. A embarcação deve chegar em meados de 2024 e, assim como na P-32, o processo levará cerca de um ano, com a geração de 200 empregos. "São notícias muito positivas, que dão um novo impulso ao Polo Naval do Rio Grande, trazendo ótimas perspectivas para toda a região", comemorou o prefeito do Rio Grande, Fábio Branco.