A expectativa de que o novo governo Trump intensifique a estratégia de competição tarifária, como forma de enfraquecer o regime econômico chinês, pode abrir oportunidades às exportações brasileiras e catarinenses para os Estados Unidos, principal destino das exportações do estado, na avaliação do presidente em exercício da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Gilberto Seleme. “Além disso, uma resposta chinesa, fechando o mercado para produtos norte-americanos, abriria espaço às vendas de commodities e de produtos da nossa agroindústria à China, já que os Estados Unidos são um grande exportador destes itens”, afirma.
“A volta à Casa Branca de um empresário e, por consequência, de um presidente que acredita na livre iniciativa, está alinhada com a visão dos industriais de Santa Catarina”, afirma Seleme.
Outra tendência é que empresas americanas que produzem na China busquem novos locais para suas fábricas e que o mesmo possa ocorrer com plantas fabris chinesas nos Estados Unidos. “Abre-se, assim, uma oportunidade para buscar atrair esses projetos”, acredita o presidente em exercício da FIESC.
No caso dos produtos de madeira, por exemplo, em 2021, o governo Trump elevou as tarifas de importação sobre produtos chineses em cerca de 25%, permitindo que países como Brasil e Vietnã superassem a China no ranking de exportadores para os EUA. Em 2024, o governo Biden, seguindo uma estratégia de competição comercial, aumentou as tarifas para máquinas de processamento de madeira com a mesma intensidade, abrindo oportunidades, inclusive para produtores catarinenses de equipamentos. Esse tipo de iniciativa tende a ganhar mais espaço na nova gestão de Trump.
Outro exemplo é o segmento de motores elétricos. No aumento tarifário do primeiro governo Trump, as tarifas sobre motores, geradores, transformadores elétricos e componentes chineses subiram 25%. Com isso, a dependência da China nas importações para os EUA caiu, beneficiando países como México, Alemanha e Brasil. Santa Catarina, em particular, foi beneficiada por sua já reconhecida competência exportadora nesses produtos. Como retaliação, a China também aumentou as tarifas a importações dos EUA.
Essa intensificação da guerra comercial pode ser positiva para a agroindústria catarinense, à medida que as tarifas de importação chinesas se elevem, em especial para carnes suínas. Em 2017 os Estados Unidos eram o 2º maior exportador de carne suína para a China. Atualmente, o Brasil ocupa essa posição, atrás apenas da União Europeia. Como essas tarifas foram aliviadas no acordo tarifário de 2020, é possível que uma nova rodada de elevação das tarifas aumente a propensão a investir na agroindústria em Santa Catarina.
Exportações de SC para os EUA
Em 2024, os Estados Unidos ganharam espaço em relação à China e assumiram a liderança isolada como destino das exportações catarinenses. De janeiro a setembro deste ano, os 20 principais produtos de Santa Catarina exportados para os EUA somaram US$ 1,314 bilhão. O ranking é liderado por obras de carpintaria para construções, com US$ 207 mihões em vendas, seguida por motores elétricos, com US$ 155 milhões, e partes de motor (US$ 144 milhões).
Cenário provável para exportações:
- Indústrias de SC que concorrem com indústrias chinesas podem ganhar mercado, já que é esperado um aumento maior nas tarifas para os produtos da China;
- Indústrias de SC que competem com players mundiais no mercado dos EUA devem sentir pouco impacto em um primeiro momento, pois todos terão seus preços elevados;
- Indústrias de SC que competem com produtores locais nos EUA devem ter perda de competitividade devido à elevação de seus preços locais.
Dólar e inflação: no campo financeiro, é esperado que a maior restrição à migração leve a um aumento nas pressões salariais, o que, em conjunto com o aumento tarifário, pode gerar um repique na inflação dos EUA. Como consequência, a taxa de juros deve limitar a redução nas taxas de juros locais. Este cenário poderia tornar mais difícil uma queda acentuada na taxa Selic no Brasil.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
Os rumores de que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgaria uma ação que pode proibir as empresas de demitir trabalhadores sem justa causa ganharam espaço nas redes sociais no início do ano e provocaram uma série de dúvidas em empregados e empregadores.
O advogado especialista em Direito do Trabalho Fernando Kede, do escritório Schwartz e Kede, explica que o que o STF vai analisar agora não é se as empresas podem demitir o empregado sem justa causa ou não, e sim sobre o decreto feito na época então presidente da república Fernando Henrique Cardoso suspendendo a adesão à Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). "A corte decidirá se o presidente da República pode ou não, sem anuência do Congresso Nacional, suspender essa adesão”, diz.
Legislação trabalhista não deve sofrer alterações significativas no momento
O advogado explica que, ainda que a decisão seja de que o presidente não poderia ter suspendido a adesão à convenção, a empresa vai poder demitir os empregados por motivos relacionados a sua capacidade ou comportamento ou baseada nas necessidades de funcionamento da empresa, estabelecimento ou serviço.“Ainda que o STF decida que o presidente não poderia ter suspendido a adesão, deverá haver uma lei para regulamentar essa convenção da OIT e adequá-la à nossa legislação", observa.
Na avaliação do especialista, a legislação trabalhista não deve sofrer alterações significativas no momento. “Para mudar a legislação trabalhista é necessário aprovação de uma lei complementar pelo Congresso e há todo um trâmite legal para isso. Por enquanto, tudo permanece como está", completa.
*Por Roberto Folgueral
A portaria MTP 1010/2021, editada em 24 de dezembro de 2021, pelo então Ministro Onix Lorenzoni, em seu artigo 1º, obriga as empresas a emitir o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) - Exclusivamente em meio eletrônico, a partir de 01/01/2023.
Aparentemente um mero assunto burocrático, porém, com enormes consequências negativas para empresas e empresários que geram riqueza para o Brasil. A portaria resulta na transferência de custos, despesas ou gastos que deveriam ser de obrigação do Estado para o seu contribuinte, que já está esgotado em sua capacidade contributiva e devidamente ignorado pelas autoridades administrativas.
O Estado, como perdulário que é, gastando muito e nem sempre corretamente, vai transferindo suas obrigações de fiscalizar e de operacionalizar as atividades de controle para o contribuinte, através da criação de obrigações acessórias, tornando o custo de empreender no Brasil um dos maiores do mundo, senão o maior.
Ao empreendedor, notadamente os menores, não resta outra alternativa senão a de amargar com prejuízos, pois nem sempre consegue repassar esses custos aos seus produtos, bens ou serviços e, assim, a possibilidade de sucesso se reduz.
Não poderia ser diferente, com a exigência da Portaria 1010/2021 que transfere o trabalho do Estado de fiscalizar e monitorar a Saúde do trabalhador, durante todo o seu vínculo laboral, para o seu empregador, no que denominou de evento S-2220, no novo e-social. Esse evento não exclui a obrigatoriedade anterior, da realização de exames periódicos.
Além do evento S2220, criou ainda a obrigatoriedade da elaboração do evento S-2240, que correspondente às Condições Ambientais do Trabalho, não bastando a obrigatoriedade da elaboração dos correspondentes Laudos.
Ato contínuo: incrível majoração dos honorários cobrados por clínicas “credenciadas” desses serviços, onde independem o número de empregados, o valor do “laudo” não se altera.
PENALIDADES:
As entidades que não se adequarem à nova sistemática estarão sujeitas a multas que variam de R$402,53 até R$181.284,63 - pasmem!
EMPRESAS OBRIGADAS:
Todo e qualquer empregador, pessoa jurídica ou física, exceto os empregadores domésticos estão obrigados.
Essa obrigação independe do porte da empresa ou opção de regime tributário; pode ser MEI, Simples, Lucro Presumido, Lucro Real ou Lucro Arbitrado, ou ainda Pessoa Física equiparado à Pessoa Jurídica.
Apelamos aos gestores públicos de plantão para repensarem nessa nova obrigação acessória extremamente onerosa sobre a já onerada função de empreender e gerar riqueza no Brasil.
O Estado brasileiro necessita parar de criar problemas para o empreendedor brasileiro e sim pensar em gerar soluções sobre os problemas já existentes.
Que fique claro aqui; não estamos falando em redução de tributos e sim na exclusão das obrigações acessórias!
Roberto Folgueral é vice-presidente da FCDL-SP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo)
Em linha com o compromisso de atrair nomes técnicos para funções estratégicas na gestão pública, o Governo de Pernambuco traz para presidir o Complexo Industrial Portuário de Suape Marcio Guiot. O executivo tem extensa experiência no setor. Acumula passagens em cargos de liderança executiva por várias companhias do segmento, além de ter atuado como consultor em diversos projetos na área.
Guiot foi diretor da Brasil Terminal Portuário, porto de Itapoá e Libra Terminais Santos. Também ocupou a superintendência da Ceará Terminal Operator (CTO) – no Complexo de Pecém – e diversos outros cargos em companhias do segmento.
Formado em Ciências Náuticas pela Academia de Marinha Mercante do Rio de Janeiro, o novo presidente tem MBA pela Fundação Dom Cabral, especialização em ESG pela Fundação Instituto de Administração da USP, além de cursos de desenvolvimento executivo no Brasil e no exterior.
Governança
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti, reforça o compromisso com o perfil técnico da nova diretoria do complexo e com a dimensão estratégica para Suape no governo Raquel Lyra.
“O time que estamos montando tem como missão elevar Suape a um novo patamar de competitividade, sustentabilidade, efetividade e adequação a um modelo de governança orientado à atração de investimentos”, afirma.
“Vamos alinhar o complexo com os compromissos de sustentabilidade do século XXI, aprimorar sua gestão para permitir alianças estratégicas e conduzir seu desenvolvimento de forma a materializar tudo aquilo que o povo pernambucano aspira para esta que é uma das principais âncoras da economia do nosso estado”, detalha.
O secretário agradece à equipe atual que, em sintonia com a sua gestão, conduziu os trabalhos nestes últimos 30 dias e acompanhou todo o processo de transição.
Novo presidente
Marcio Guiot destaca o estilo de gestão que vai conduzir à frente de um porto-indústria que está entre os principais do Brasil. “Vamos trabalhar em sintonia com todas as partes envolvidas para que o complexo gere cada vez mais valor para o povo pernambucano”.
“Isso se dará por meio da valorização das pessoas e respeito ao meio ambiente, segurança jurídica e transparência para atrairmos mais negócios, melhoria contínua dos nossos processos e emprego de tecnologia para nos tornarmos ainda mais eficientes. Dessa forma, Suape ficará ainda mais forte para o estado e para toda a região”, explica.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Cumprindo a norma regimental, o Governo de Pernambuco indica o nome do novo presidente ao Conselho de Administração de Suape junto com o parecer do comitê de elegibilidade. O Conselho se reúne nesta quarta-feira (1/2) para promover a nomeação da nova diretoria.
Em tempos de volatilidade, incertezas e escândalos no mercado financeiro, os imóveis sempre representam interessante alternativa de investimento e proteção de capital. E Itajaí, que atualmente é a segunda maior economia de Santa Catarina atrás apenas de Joinville, é um dos principais focos do segmento da construção civil, com a charmosa praia Brava se destacando como recanto mais sofisticado e cobiçado da região. Nesse contexto, o Brava Beach Group foi pioneiro nos lançamentos de complexos imobiliários de alto padrão na Brava e se prepara para entregar, no próximo sábado (28), mais um empreendimento: o Bay House Praia Brava.
Seguindo o conceito “pé na areia’ que consagrou a empresa nacionalmente com os empreendimentos Brava Beach Internacional e Mirage Residence, o Bay House inova por trazer um conceito mais intimista e exclusivo, com uma única torre com seis pavimentos, para quem não abre mão da privacidade mantendo o padrão de sofisticação na arquitetura e nos detalhes. São apenas 11 unidades com apartamentos que variam entre 226m² e 435m² de área privativa.
As áreas de lazer como salão de festa gourmet, sala de jogos, espaço fitness e dog park seguem o mesmo padrão de todos os empreendimentos do Grupo. Da mesma forma os aspectos de sustentabilidade como otimização energética, racionalização do uso da água e luz solar, gerenciamento de resíduos e o controle da emissão de gases na obra, através do Programa CarbonOK.
Mas o destaque fica para o conceito diferenciado. Quem conhece o Bay House tem a sensação de estar em uma casa magnífica e sossegada, debruçada sobre o mar da praia Brava, num clima intimista de alto padrão. “O Bay House vem atender uma clientela que buscava o tradicional padrão dos nossos empreendimentos, mas desejava algo mais reservado, com mais tranquilidade e privacidade. Creio que acertamos, pois o empreendimento ficou com um charme diferenciado e muito especial, agregando uma nova opção na nossa cartela aqui na praia Brava”, destaca Tero Nunes, sócio diretor do Brava Beach Group.
Nesta semana, o Grupo Marlan, fábrica de roupas infantis de Santa Catarina conhecido pela criatividade e qualidade de acabamentos de suas peças, completou 34 anos de atuação no mercado. Com mais de 3 milhões de roupas produzidas ao ano, a empresa é uma das pioneiras do segmento de vestuários em Guaramirim (SC). Em comemoração, a empresa preparou para os colaboradores um bolo em metro e apresentou aplicativo para comunicação interna de colaboradores: o “UAU!”. A ferramenta servirá como uma rede social interna que irá concentrar informações sobre o mercado da moda e novidades sobre a fábrica, além de conectar colaboradores, a direção da empresa e também o RH.
“É com muita alegria que comemoramos os 34 anos do Grupo Marlan, que vem crescendo ano a ano em atuação no Brasil. Atualmente, temos mais de 10 mil m² de fábrica, 185 colaboradores diretos e mais de 3 mil lojistas multimarcas no país. Logo, a comunicação se torna ainda mais desafiadora e essencial para a produtividade. Pensando nisso, lançamos essa novidade aos colaboradores, um aplicativo onde iremos compartilhar, além de bons momentos e reforço à união entre colaboradores, também as novidades que ocorrem na fábrica e fora dela”, comenta a gerente de marketing do Grupo Marlan, Tálita Forlin.
Sobre a Marlan
O Grupo Marlan é conhecido pela criatividade das roupas infantis, qualidade e excelência em acabamentos como estampas, apliques e bordados. Reúne peças de roupas para crianças de até 16 anos, dentro das quatro marcas do Grupo – Marlan, Marlan Baby, Milli&Nina e Ioluigi - com atendimento por e-commerce em todo o território nacional, além de mais de 3 mil clientes lojistas multimarcas. Ao todo, são mais de 10 mil m² de fábrica, com sede em Guaramirim (SC), e mais 30 anos de atuação no mercado. Créditos: Divulgação
Analistas de mercado projetam inflação de 5,48% para 2023, uma nova alta em relação à semana passada, quando a projeção era de 5,39%. É a sexta semana seguida em que o mercado projeta inflação maior para 2023. Há quatro semanas, o índice projetado era de 5,23%.
Os números constam do Boletim Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira, 23, pelo Banco Central.
O relatório também projeta crescimento econômico maior para 2023 em relação à semana passada, de 0,77% para 0,79%, mesmo índice projetado há quatro semanas.
Os analistas mantiveram a projeção quanto à taxa de juros, em 12,5%. Há quatro semanas o índice projetado era de 12%.
Quanto à taxa de câmbio, o Boletim Focus manteve a projeção de que o dólar fechará 2023 em R$ 5,28.
O Relatório Focus, divulgado toda segunda-feira pelo Banco Central, resume as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação. O relatório traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções do mercado para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores.
Para celebrar os 85 anos de história, comemorados em 23 de janeiro, a Círculo S/A faz um resgate a dois de seus mais antigos e tradicionais produtos, traz uma grande novidade aos usuários do aplicativo Love Círculo, entrelaça histórias de quem acompanha essa trajetória e expande sua distribuição para o mundo, exportando para mais de 45 países e levando a beleza do “feito à mão” para lugares belíssimos.
Os fios Cléa e Anne são os mais antigos da marca e seguem até hoje entre os queridinhos de artesãos e artesãs. Indicados para produzir peças de moda e decoração, possuem ótimo rendimento e caimento. “Nossos designers redesenharam os rótulos de Anne e Cléa de 1948, que serão aplicados em uma edição especial dos produtos Anne 500 e Cléa 1000, na cor branca. Serão cerca de 20 mil novelos contemplados com esta edição limitada”, explica o diretor de Marketing da Círculo S/A, Osni de Oliveira Junior.
Para reforçar a vocação inovadora da Círculo S/A no segmento de artes manuais, o aplicativo da marca, o primeiro sobre artesanato do Brasil, que reúne receitas e gráficos, eventos, além da ferramenta de precificação de projetos, receberá uma atualização. Além de uma nova interface, remodelada e mais intuitiva, o lançamento também contará com uma versão premium do app. “Funcionará por meio de assinatura, assim como Spotify, Prime e outros. Quem se tornar usuário premium do Love Círculo terá acesso a materiais exclusivos digitais como apostilas de Amigurumis, revistas, vídeos, receitas e ações especiais em feiras e eventos. Mensalmente, o assinante terá livre acesso a novos materiais”, esclarece Junior. O aplicativo está disponível para iOS e Android.
As assinaturas seguirão três modelos: mensal (R$19,98), semestral (R$ 17,90) e anual (R$ 14,99). Essa novidade será divulgada em detalhes em um live no perfil da Círculo S/A no Instagram, no dia 23 de janeiro, às 15h.
E mais uma ação celebra os 85 anos da Círculo S/A, que envolve o relacionamento afetivo da empresa com seu público interno e externo. Foram recebidas e selecionadas 85 histórias de consumidores, colaboradores, ex-colaboradores, lojistas e representantes, que compartilharam algum momento especial, emocionante, engraçado, de superação ou de amor que viveram com a marca. Uma comissão interna fez a avaliação das 85 melhores histórias que serão publicadas no blog da Círculo S/A no decorrer de 2023. “Nos surpreendemos com tantas memórias incríveis que foram compartilhadas que as pessoas construíram junto aos nossos produtos, que ultrapassam gerações, conectam famílias, ressignificam sentimentos, concedem independência e empoderamento e transformam vidas”, comenta Fernanda Wieser, coordenadora de Marketing da Círculo S/A.
Círculo S/A pelo mundo
Em 2023, a Círculo S/A registra mais de 45 países alcançados em seu núcleo de exportação. A marca está presente em cinco continentes e já possui mais de 60 distribuidores pelo mundo. “A expansão no mercado internacional começou em 1972 e, para celebrarmos esse importante marco, lançamos a campanha Círculo S/A pelo mundo – 85 anos, em que levamos a beleza do trabalho feito à mão e o artesanato brasileiro a cenários incríveis, como Trancoso, Mykonos, Miami, Paris, Nova York e Turim. Nossa equipe vai trabalhar a cada mês em um local diferente, com diversos materiais com muito conteúdo e receitas. Estamos desenvolvendo um cartão-postal com cada cidade que vamos passar, para prepararmos ações especiais, eventos e atividades com influencers”, pontua o diretor de Marketing da Círculo S/A.
Círculo S/A
A empresa é a maior fabricante de fios para trabalhos manuais da América Latina e desenvolve produtos e acessórios para artesanato. Há 85 anos no mercado, conta com mais de 1,5 mil colaboradores ativos na empresa, exporta para mais de 45 países e é a marca com maior atuação do segmento no país. Conta com mais de 500 produtos em seu mix e, através do Time de Artesãos, que soma 13 profissionais, oferece suporte na educação e profissionalização do artesanato, com workshops em todo o Brasil, além de estimular quem pratica o trabalho manual como hobby, oferecendo e-books gratuitos, aplicativo próprio e publicações especializadas em tricô, crochê, amigurumi e bordado.
As agências de turismo e os setores hoteleiros podem comemorar. Com diversos feriados no ano e pontos facultativos prolongados, 2023 já é um ano positivo para o turismo no Brasil.
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), tudo indica que, apenas este ano, o setor deve movimentar cerca de R$ 74,3 bilhões. Desde 2018, o turismo não via um crescimento expressivo como esse.
O agente de viagens, Juracy Marques, conta que a perspectiva é sempre muito boa e que o público pode esperar uma baixa nos valores dos pacotes e passagens. “Eu acredito fielmente que nós teremos um aumento dos nossos passageiros, de pessoas que vão querer viajar. Em relação a valores, a nossa expectativa é que a economia melhore, porque isso vai fazer com que o pessoal viaje mais e procure as agências e os pacotes. Mas, ainda há uma incógnita na economia do ponto de vista de como ela vai se comportar. Os pacotes são voláteis a partir do momento que há uma alteração no preço dos combustíveis", afirmou
Viajar fica mais caro, mas gasto pode ser visto como investimento, Economistas dão dicas de como economizar nas viagens de fim de ano
Com tantos feriados previstos, o melhor é se programar para aproveitar todos da melhor forma.
Confira os feriados de 2023:
No total, serão 8 feriados nacionais e 5 pontos facultativos. Em 4 deles, será possível emendar o feriado com o fim de semana. São eles: Paixão de Cristo, Tiradentes, Dia do Trabalhador e Natal.
Fonte: Brasil 61
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Estado de Santa Catarina (PEIC), realizada mensalmente pela Fecomércio SC há dez anos, aponta para um crescimento contínuo nos percentuais de famílias endividadas e inadimplentes ao longo de 2022.
>>> Confira a análise completa da PEIC 2022
Em 2021, a parcela dos endividados oscilou entre 36,5% e 45,6%, apresentando recordes mínimos- em agosto (36,5%) atingiu o menor índice de toda a série histórica e fechou o ano com média de 41,0%. Já em 2022 houve forte tendência de aumento do índice, que acelerou ainda no segundo semestre. No ano passado, a variação foi entre 41,5% (janeiro) e 65,4% (dezembro), alcançando a média de 51,0%.
O cenário de 2022 foi oposto ao observado durante quase todo o período da pandemia (2020 e 2021), quando as famílias catarinenses reduziram o nível de endividamento a mínimas históricas. E, por essa razão, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o crescimento é bastante expressivo (25,8 p.p.). Em dezembro de 2021, a taxa era de 39,6%.
A escalada do endividamento das famílias em Santa Catarina é um fenômeno que requer atenção, conforme pontua o economista da Fecomércio SC, Pedro Henrique Pontes.
“O nível de endividamento não é um indicador negativo para a economia, uma vez que consumidores mais seguros de sua situação econômica fazem uso de crédito e compram de forma parcelada. O problema surge quando os endividados não conseguem honrar seus compromissos, passando assim para o grupo dos inadimplentes. Em 2022, a dinâmica do consumo e do endividamento foi diretamente pela impactada pela inflação e taxa de juros, que encareceu as dívidas e apertou o orçamento familiar”, analisa Pontes.
No vermelho
O comportamento anual da inadimplência foi bastante semelhante ao do endividamento. Enquanto em 2021 o percentual oscilou, chegando a atingir a mínima histórica (5,5%) nos meses de setembro e novembro, em 2022 percebe-se claramente o forte crescimento da taxa, sobretudo no segundo semestre. Desde junho de 2022, o índice vem apresentando variações mensais positivas consecutivas. De janeiro a dezembro, a taxa escalou 10,9 p.p. e fechou o ano em 18,6%, ou seja, quase dois em cada dez estão com contas atrasadas.
O resultado de dezembro é 6,8% superior ao de novembro (17,4%) e é o maior desde março de 2020 (19,2%), início do período mais crítico da pandemia. Na comparação com as taxas médias anuais, o percentual em 2022 é superior apenas a de 2021 (8,5%), mas inferior aos últimos anos da série histórica: 2020 (13,8%); 2019 (17,9%); 2018 (18,9%) e; 2017 (20,3%).
Leia mais: 77,9% das famílias brasileiras estavam endividadas em 2022
PEIC- Realizada em cinco cidades (Blumenau, Chapecó, Florianópolis, Itajaí e Joinville), a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência (PEIC) mensura o nível da saúde financeira dos catarinenses. Pondera diversos fatores, como as condições para pagar as dívidas, tempo médio de atraso das contas, parcela da renda comprometida, tipos de dívidas, entre outros. Os dados podem ser importantes ferramentas para avaliar a situação do consumo e de acesso ao crédito no Estado e auxiliar os empresários nas estratégias de vendas e investimentos. Saiba mais
Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a inflação do Brasil em 2022 fechou menor que a dos Estados Unidos e da maior parte das nações da Zona do Euro, como a Alemanha. O feito é inédito, considerando o histórico do IBGE.
Nos EUA, a variação dos preços ficou em 6,5%. Na Zona do Euro, apenas a Espanha teve uma inflação menor que a brasileira em 2022. Ainda assim, a diferença entre espanhóis e brasileiros fechou com números próximos.
No caso do Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE, fechou em 5,8%. Para a Espanha, a variação do custo de vida, ficou em 5,6% — quase um empate.
Já em países como Alemanha, por exemplo, a diferença foi equivalente a um salto. O custo de vida dos germânicos subiu 9,6% durante 2022. Ou seja: os 4,6 pontos percentuais extras geraram um aumento 65% maior que o brasileiro.
Outras nações europeias que também são conhecidas por sua solidez econômica ficaram com a inflação acima dos dois dígitos. Fato registrado em Áustria (10,5%), Bélgica (10,2%) e Holanda (11%).
Na Zona do Euro, a inflação para 2022 ficou com a média de 9,2%. As piores situações ficaram para Letônia (20,7%), Lituânia (20%) e Estônia (17,5%) — países que no passado fizeram parte da União Soviética, cuja nação mais influente era a Rússia.
No mundo, a inflação deste ano foi impulsionada pela invasão Russa à Ucrânia, que elevou o custo da energia — sobretudo a de origem em matérias-primas como gás natural, carvão e petróleo — e dos alimentos. Além disso, as cadeias globais de suprimento ainda se recuperam da desestruturação causada durante a pandemia por covid-19.
Em meio ao ambiente hostil, o governo brasileiro, sob o comando do ex-presidente Jair Bolsonaro e a orientação do ex-ministro da economia Paulo Guedes, aplicou medidas para amenizar os efeitos. Entre elas, a redução dos impostos sobre o preço dos combustíveis.
O Banco Central (BC) do Brasil, que recebeu sua autonomia no mandato de Bolsonaro, também fez os ajustes necessários, conforme explicou Hugo Garbe, economista-chefe da G11 Finance e professor do curso de economia e finanças da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
“Prevendo o incremento da inflação no pós pandemia, o Banco Central do Brasil começou a aumentar a taxa de juros muito antes que os EUA e os países da Europa”, comentou o economista. “Como resultado, o processo inflacionário brasileiro começou a ceder antes. Os norte-americanos começaram a subir os juros quase um ano depois e os europeus demoraram ainda mais.”
De acordo com Garbe, o BC teve uma política monetária muito eficiente diante da crise. Contudo, ele avisa que é importante manter o mesmo rumo.
“Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, enviou uma carta aberta ao Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informando o que foi feito e o que precisa acontecer para continuarmos nesse ritmo”, disse o economista. “O comprometimento fiscal e a responsabilidade nas contas públicas são fundamentais.”
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quinta-feira, 12, um pacote de medidas que visa a melhorar a situação fiscal do país neste ano.
Uma dessas medidas é o retorno parcial, a partir de março, da cobrança de impostos federais sobre combustíveis. A proposta está na planilha do Ministério da Fazenda, mas o governo só deve oficializar o retorno da cobrança depois que a nova diretora da Petrobras for empossada.
O ex-presidente Jair Bolsonaro zerou os impostos federais sobre os combustíveis, como forma de amenizar os efeitos da alta do petróleo no mercado internacional e, consequentemente, frear a alta do combustíveis no país. As medidas eram válidas até 31 de dezembro do ano passado.
Em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva contrariou a decisão de Haddad e assinou um ato que prorrogou a desoneração dos combustíveis. Com isso, as alíquotas Cide-combustíveis, PIS/Pasep e Cofins não vão incidir sobre combustíveis como gasolina e etanol por 60 dias.
O objetivo de Haddad é conter o déficit de R$ 231,5 bilhões previstos no Orçamento da União em 2023. Segundo o governo, as propostas podem ajudar a terminar o ano com saldo positivo de R$ 11,1 bilhões.
Outras medidas também foram apresentadas pelo ministro, como o programa “Litígio Zero”. A proposta permitirá a renegociação de dívidas de pessoas físicas e empresas, com descontos e prazo de até 12 meses para o pagamento.
Haddad anunciou ainda a extinção de recursos de ofício para dívidas abaixo de R$ 15 milhões — quando a Fazenda recorre de uma derrota sofrida na disputa por uma cobrança. Assim, se o contribuinte vencer na primeira instância, o litígio acaba definitivamente. Isso levaria à extinção de cerca de R$ 6 bilhões em cobranças, discutidas em quase mil processos no Conselho de Administração de Recursos Fiscais.
A Bolsa de Valores do Brasil (B3) encerrou com o Ibovespa em ligeira queda de 0,59%, aos 111.850 mil pontos, nesta quinta-feira, 12. Ao mesmo tempo, o dólar terminou o dia cotado em baixa, valendo R$ 5,10. Trata-se do menor valor desde agosto de 2022.
A leve instabilidade do índice brasileiro foi puxada pela espera dos investidores sobre o anúncio das primeiras medidas fiscais do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Durante coletiva nesta quinta-feira, Haddad apresentou um plano de recuperação fiscal de até R$ 242,7 bilhões, prevendo fechar o ano com superávit de R$ 11,13 bilhões.
Já o dólar respondeu à divulgação dos dados da inflação dos Estado Unidos e seguiu a tendência internacional. A visão global reforça que o Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, pode desacelerar o ciclo de alta nos juros.
Outro ponto importante do dia de negociações do mercado foi a identificação de um buraco contábil na varejista Americanas — negociada como AMER3 na Bolsa de Valores — de R$ 20 bilhões. Isso resultou na queda de 77% das ações e na renúncia de seu CEO, Sergio Rial.