quinta, 30 de novembro de 2023
28/11/2023

Atividade na indústria da construção teve leve recuo em outubro, aponta CNI


O nível de atividade e o número de empregados da indústria da construção apresentaram queda menos intensa e menos disseminada em outubro de 2023, na comparação com o mesmo mês de anos anteriores. Os dados são da Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Foram entrevistadas 356 empresas, entre 1º e 13 de novembro.

O índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção ficou em 49,7 pontos, em outubro, bem próximo da linha de corte de 50 pontos. Valores acima dessa marca representam aumento e, abaixo, mostram queda da atividade. Apesar de aparecer em campo ligeiramente negativo, o resultado de outubro apresentou avanço de 3,5 pontos em relação a setembro. Com a alta, o índice está acima da média dos meses de outubro, de 47,7 pontos.

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a queda menor da atividade aponta um desempenho mais favorável do que o usual no período para a indústria da construção como um todo.

"O setor de Construção de edifícios, inclusive, chega a mostrar alta do nível de atividade na passagem de setembro para outubro", afirma o economista.

Além disso, Marcelo Azevedo explica que o índice de nível de produção subiu 4,7 pontos e alcançou 51,1 pontos, acima da linha divisória de 50 pontos. Os índices de outros setores, como o de Obras de infraestrutura e de Serviços especializados para a construção também apresentaram avanços, embora ainda estejam em patamar abaixo de 50 pontos.

Entre as contratações, o índice de evolução do número de empregados da construção foi de 48,4 pontos em outubro de 2023, um avanço de 0,1 ponto em relação a setembro. O índice está acima do comportamento médio dos meses de outubro, de 46,3 pontos, e aponta desempenho mais favorável do normalmente ocorre neste período.

Utilização da Capacidade Operacional registra alta em outubro
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) avançou 1 ponto percentual e encerrou outubro em 68%. A UCO mede o uso de recursos como mão de obra e equipamentos em relação à disponibilidade total da empresa. Desde maio deste ano, este indicador oscila em torno dos 68%.

Confiança do empresário da construção subiu em novembro de 2023
O Índice de Confiança do Empresário da Indústria (ICEI) da construção avançou 0,4 ponto em novembro de 2023 na comparação com outubro. Com essa alta, o indicador foi para 53,1 pontos, o que mostra confiança mais intensa e mais disseminada na passagem de outubro para novembro. Contudo, o índice segue abaixo de sua média histórica, o que revela certa moderação da confiança.

Otimismo para os próximos seis meses está mais moderado
Todos os índices de expectativas para a indústria da construção recuaram na passagem de outubro para novembro de 2023. Apesar do recuo, os indicadores permanecem acima dos 50 pontos e indicam uma percepção de otimismo menos intenso e disseminado para os próximos seis meses.

O índice de expectativa do empresário em relação ao nível de atividade foi de 52,8 pontos, queda de 1,6 ponto. O índice de expectativa de novos empreendimentos e serviços recuou 2,6 pontos e ficou em 51,1 pontos em novembro. Ainda assim, esses dois indicadores permanecem acima do patamar em que se encontravam em novembro de 2022.

O índice de expectativa de compra de insumos e matérias-primas caiu 1,5 ponto na passagem de outubro para novembro e atingiu 51,6 pontos. E o índice de expectativa do número de empregados recuou 1,3 ponto e alcançou 51,8 pontos no período.



Blog

Superintendente do Porto de Itajaí é convidado para prestar esclarecimentos à Câmara Municipal de Itajaí nas próximas sessões

Câmara de Itajaí aprova requerimento que convida o Superintendente do Porto de Itajaí a prestar esclarecimento com relação ao EDITAL DE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA CONTRATO DE ARRENDAMENTO TRANSITÓRIO - ÁREA A - JANEIRO/2023.

O plenário da Câmara de Vereadores de Itajaí aprovou por unanimidade, na Sessão Ordinária desta terça-feira (30), um requerimento de autoria do vereador Roberto Rivelino da Cunha – Beto Cunha PSDB, para que o Superintendente do Porto de Itajaí Fábio da Veiga, preste os devidos esclarecimentos com relação ao Edital que anunciou como vencedora a empresa CTIL Logística.

A CTIL Logística foi declarada vencedora da etapa com a proposta de R$ 48,60 o metro quadrado, totalizando R$ 4.006.896,01 pelo arrendamento da Área A. A Power Log ofertou R$ 46,50 o metro quadrado, total de R$ 3.833.758,53, seguida pela Container's Service, com R$ 26,00 o metro quadrado, totalizando R$ 2.147.606,92.

O contrato provisório da Área Operacional A terá validade de seis meses, prorrogável por até dois anos, a partir de janeiro de 2023, estipulado na prorrogação da autoridade portuária ao Município de Itajaí, ou até que se encerre o processo licitatório de desestatização pelo Governo Federal.

"O requerimento vem de encontro ao anseio da população, dos empresários do setor e trabalhadores portuários que temem o processo de Transição, pois o Edital proposto pela Superintendência não impõe garantias de movimentação mínima, nem de obrigações ao arrendatário de apresentar propostas de possíveis linhas de navios para operarem neste período transitório", pontuou o proponente do requerimento.

A Câmara Municipal de Itajaí, por meio deste convite, espera esclarecer as dúvidas que estão sendo levantadas com relação ao referido Edital.

 

Ray-Ban terá primeira loja em Santa Catarina

A famosa marca de óculos Ray-Ban irá abrir sua primeira loja própria em Santa Catarina no Balneário Shopping. A marca de óculos premium oferece opções atemporais e icônicas, como os famosos modelos Aviator e Wayfarer. O propósito da loja é levar a experiência completa da Ray-Ban para os consumidores, oferecendo um sortimento amplo e lançamentos globais. 
 
Pertencente ao grupo EssilorLuxottica, hoje, a Ray-Ban possui oito pontos de vendas nas principais capitais do país e agora, também, em Santa Catarina através do Balneário Shopping. Fundada em 1937, a marca é especializada em oferecer lentes e armações, produtos originais com estilo atemporal e de alta qualidade. 
 
Para a superintendente do Balneário Shopping, Elizângela Cardoso, a chegada da loja da Ray-Ban reforça ainda mais o mix de marcas premium do Balneário Shopping. “Estamos sempre buscando marcas que trazem as tendências e tenham qualidade e a chegada da primeira loja da Ray-Ban no Estado é um importante complemento para o mix Balneário Shopping ”. 
 
Novidades no mix do Balneário Shopping 
 
Entre as novidades no Balneário Shopping, as marcas esportivas Oakley, Quiksilver, Body for Sure e Paquetá Esportes chegam para complementar o mix esportivo do shopping. A californiana Oakley é uma das marcas líderes no mundo em design de produto e desempenho esportivo. Com mais de 800 patentes, possui uma rica cultura de profissionais focados no uso, design e inovação. O mix de produtos da loja conta com linhas femininas e masculinas com roupas, calçados e acessórios. 
 
Recém inaugurada no Balneário Shopping, a loja da marca de produtos fitness Body for Sure preza por estilo, conforto e qualidade em roupas para o universo esportivo. Focada na mente em estado ativo (Active State of Mind), os produtos da marca visam o movimento do corpo, para um lifestyle vibrante e desejo de superação. Já para os amantes do estilo de vida do surf, a Quiksilver chega com suas peças que prezam por qualidade e estilo, sendo referência em surf, ski e snowboard. E na Paquetá Esportes é possível encontrar uma grande variedade de opções para quem gosta de praticar esportes. 
 
Também estão chegando no mix do Balneário Shopping a joalheria Dvoskinkulkes, que é distribuidora de oficial da Rolex, autorizada a vender e auxiliar na manutenção das peças da marca; a loja da marca Life by Vivara com suas famosas pulseiras e berloques; e a Luiza Barcelos, marca de sapatos, bolsas e acessórios premium voltada ao público feminino.

 

Com milho como protagonista, Brasil deverá bater recorde na produção de grãos em 2022

Os indicadores brasileiros para a produção de grãos na safra 2021/2022 apontam para um número recorde. Segundo o 11º Levantamento da Safra de Grãos, produzido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado neste mês de agosto, as projeções indicam uma produção de 271,4 milhões de toneladas de grãos. O volume estimado é 6,2% superior ao colhido em 2020/2021, o que significa 15,9 milhões de toneladas a mais na produção, que fechou a safra passada com 255,5 milhões de toneladas.
 
O milho ocupa papel de protagonista no cenário nacional, com produção estimada de 114,7 milhões de toneladas, 31,7% superior ao produzido em 2020/2021. A primeira safra de 2021/2022 está com a colheita sendo finalizada, a segunda está em fase de colheita e a terceira safra teve o plantio finalizado em julho.
 
Recorde de área semeada
 
O clima seco e quente registrado em julho favoreceu o avanço da colheita da segunda safra de milho 2021/2022 na maioria das regiões produtoras, passando de 70% da área semeada, que alcançou 16.372,1 mil hectares. A área semeada é 9,2% superior ao da safra 2020/2021 e é a maior área já registrada para o cultivo do cereal. 
 
Com mais de 90% da área já colhida e com a melhor média de produtividade do país, alcançando o rendimento de 6.338 kg/ha, Mato Grosso é o estado mais adiantado nos trabalhos relativos à colheita do milho de segunda safra. A produtividade média esperada para esta safra é de 5.339 kg/ha, 31,8% superior à da safra de 2020/2021. 
 
Outros grãos
 
A principal colheita de grãos no Brasil vem da soja, com uma produção estimada de 124 milhões de toneladas. A colheita já está concluída e, apesar do enorme volume, houve uma redução de 10,2% na produção, resultado de uma severa estiagem observada no Sul do País no final de 2021.
 
Além do milho, o algodão e o feijão tiveram aumento na produção levando-se em conta a safra 2020/2021. Para o algodão, a produção estimada é de 2,74 milhões de toneladas, 16% superior à safra passada. A finalização da colheita está prevista para setembro.
 
O feijão tem produção estimada 3,05 milhões de toneladas, 5,3% superior à safra anterior. Do total, 1.813 mil toneladas são de feijão-comum cores, 576,4 mil toneladas de feijão-comum preto e 656,9 mil toneladas de feijão-caupi. A primeira safra está com a colheita encerrada. A segunda já tem a colheita finalizada, com exceção das áreas irrigadas no oeste da Bahia, e a terceira safra está iniciando a colheita. Para o arroz, a produção está estimada em 10,8 milhões de toneladas e a colheita já está concluída.
 
Já outros grãos, como aveia, canola, cevada, trigo e triticale (cereal híbrido resultante do cruzamento entre o trigo duro e o centeio) também têm produção recorde. Só para o trigo, a estimativa é de 9,2 milhões de toneladas, sendo que a colheita já foi iniciada no Centro-Oeste. 
 
Outros produtos, como amendoim, gergelim, girassol e mamona, também tiveram aumentos expressivos quando comparados à 2020/2021. O gergelim saltou de 56,7 mil toneladas para 98,1 mil toneladas em 2021/2022, um aumento de 73%. A mamona passou de 27,4 mil toneladas para 43,7 mil toneladas (variação positiva de 59,5%) e o amendoim saltou de 596,9 mil toneladas para 746,7 mil toneladas (25,1% a mais). Já no girassol, a produção na safra passada foi de 36,2 mil toneladas e subiu para 40,8 mil toneladas (12,7% a mais) nesta safra.
 
Regiões produzem mais
 
O 11º Levantamento da Safra de Grãos da Conab também mostrou que a produção teve um ganho considerável em quatro das cinco regiões brasileiras. O maior salto foi observado no Nordeste, que na safra 2020/2021 teve uma produção de 23,706 milhões de toneladas. Para a safra 2021/2022, o volume deve saltar para 27,540 milhões de toneladas, uma variação positiva de 16,2%.
 
O percentual é praticamente o mesmo da Região Centro-Oeste, que saltou de 117,371 milhões de toneladas na safra 2020/2021 para 136,194 milhões na safra 2021/2022, um aumento de 16%. 
 
As Regiões Norte e Sudeste também tiveram ganhos expressivos. A produção no Norte, que na safra 2020/2021 foi de 12,245 milhões de toneladas, subiu para 14,127 milhões de toneladas (+ 15,4%) nesta safra. Já no Sudeste, o ganho foi de 12,7%, com a produção saltando de 24,091 milhões de toneladas para 27,149 milhões de toneladas na safra 2021/2022.
 
O recorde de produção de grãos da safra 2021/2022 no Brasil teria sido ainda maior se não fossem as variações climáticas. Em novembro do ano passado, quando as áreas das culturas de primeira safra já estavam definidas e as condições do clima vinham ocorrendo dentro dos padrões ideais, previa-se uma produção total de grãos em 291,1 milhões de toneladas, o que corresponderia a um crescimento de 13,9% em relação à safra anterior.

 

Exportação da Asia Shipping cresce 33% no primeiro semestre

Mesmo com o mercado em dificuldades e queda de 15% na exportação neste primeiro semestre de 2022, a Asia Shipping, multinacional especialista na integração de cargas, atingiu um crescimento de 33,52% no mesmo período, segundo dados da LogComex.
 
Com grande representatividade no setor marítimo, a empresa se evidencia pelas soluções logísticas diferenciadas e praticidade nos negócios. Nos últimos cinco anos a companhia investiu cerca de cinco milhões de dólares em estrutura, sistemas e tecnologia focada para a exportação, além de treinamento constante de uma equipe especializada em atendimento. 
 
O destaque da Asia Shipping na exportação também é confirmado pela consultoria Datamar. Segundo o ranking divulgado recentemente pela consultoria, a Asia Shipping ocupa a 3ª posição entre os agenciadores de cargas nas operações de exportação. Com 40 escritórios espalhados pelo mundo, a empresa ainda tem grande expectativa para este segundo semestre com a alta temporada da safra de algodão e o aquecimento do agronegócio brasileiro.
 
Sobre a Asia Shipping
Criada em Santos em 1996, a Asia Shipping é uma multinacional brasileira que atua na gestão de processos logísticos de mercadorias tanto na importação quanto na exportação, utilizando diversos modais como aéreo, marítimo e rodoviário. Além disso, a companhia também é especializada em Inteligência Fiscal e Tributária e Desembaraço Aduaneiro.
A Asia Shipping comemora 26 anos de existência como maior integradora logística da América Latina e a única da região presente no Ranking dos 50 maiores agentes de carga do mundo. Também foi certificada pelo Great Place to Work como uma das “Melhores Empresas para se Trabalhar” no Brasil. A companhia está em 11 países, com 40 escritórios no mundo -- 10 no Brasil -- e mais de 1.000 colaboradores. A empresa aderiu ao Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado, o OEA, e ao Pacto Global da ONU. 

 

Profissões do futuro: conheça as tendências e os desafios para os próximos anos

O perfil do mercado de trabalho muda constantemente conforme avançam as tecnologias e as demandas da sociedade. Até o final do século 19, existia a profissão de acendedor de poste, que perdeu a função com a chegada das primeiras luzes elétricas. Com o atual aumento da digitalização e da automação, a tendência é que surjam novas profissões e, com elas, novos desafios, conforme explica a especialista em carreiras Juliana Guimarães.

“As mudanças macroambientais nos permitem identificar possíveis postos de trabalho que estão a caminho, porque eles estão intimamente ligados à combinação de tecnologia e informação, ou seja, a colaboração entre pessoas e máquinas; seja por meio de inteligência artificial, big data, internet das coisas ou machine learning.”

Segundo a especialista, a transformação digital é o principal desafio das empresas para a manutenção da competitividade. Para isso, é necessário investir em capacitação.
“Os profissionais das mais diversas áreas vão ter que se adaptar ao uso massivo de dados e seu uso de forma estratégica nos próximos anos. Isso quer dizer que esses profissionais têm que estar qualificados com todas as atualizações das novas tecnologias. Ou seja, ele tem que estar preparado para ser um lifelong learning, que é aquele que vai ser um eterno aprendiz.”

De acordo com a especialista, algumas das novas oportunidades de trabalho surgirão no Metaverso, que é um ambiente virtual, onde os seres humanos podem interagir socialmente, e até economicamente, por meio de realidade aumentada. Ela cita profissões com aumento da demanda. 

“Nesse contexto, podemos falar que começam a surgir alguns novos postos de trabalho como, por exemplo, o gestor de novos negócios de inteligência artificial, analista de dados com foco em internet das coisas, gestão de influenciadores digitais, agricultor digital, especialista em impressão 3D de grande porte. E tem todo um universo sendo criado dentro do Metaverso que dá a possibilidade, por exemplo, de ter corretores imobiliários especializados no ambiente digital.” 

Juliana Guimarães ressalta que, paralelamente ao avanço das máquinas, o profissional precisa desenvolver suas habilidades humanas, conhecidas como soft skills, que são inteligência emocional, pensamento crítico, flexibilidade, resiliência, foco em resolução de problemas, consciência social e autogestão. 

Para quem se preocupa com o desemprego, a especialista em carreiras afirma que, na medida que alguns postos de trabalho caminham para a extinção, outros vão surgindo. 

“A era do emprego como conhecemos, aquela lógica de vender seu tempo para entregar algumas tarefas em troca, não existe mais. A questão é como vamos capacitar as pessoas para essa nova realidade de mercado. Até hoje nos adaptamos bem. E agora, em um mercado que exige um profissional preparado para se atualizar o tempo inteiro, além de ter o desenvolvimento soft skills?”

Principais áreas

A professora do Departamento de Administração da Universidade de Brasília (UnB), Débora Barem, classifica as profissões com maior demanda em bolsões ou áreas de atuação. Dentre elas, a especialista destaca as profissões baseadas em novas tecnologias.

“Todos os profissionais que viabilizem a redução de barreiras entre o mundo virtual e o físico vão ser muito muito solicitados, seja de gerenciamento de banco de dados, segurança de dados e informações, desenvolvimento de aplicativos. Além das profissões que nós já temos tradicionalmente como analista de sistemas, engenharia de computação, engenharia de software.”

Laura Jorge Donato é analista e desenvolvedora de sistemas em Mococa, interior de São Paulo. Formada há quatro anos em nível superior, ela conta o que a motivou a entrar na área de tecnologia da informação.

“A área de tecnologia da informação segue crescendo muito. Hoje, existem muitas oportunidades no mercado, mas não tem profissionais o suficiente para suprir a demanda. Minha primeira oportunidade foi na faculdade, como estagiária. E hoje tenho quatro anos e quatro meses de empresa.”

Barem também cita a área de fidelização do consumidor, como personal shopper, design de experiências, marketing digital e gerenciamento de mídias sociais. Já na saúde, destacam-se as profissões relacionadas ao bem-estar do indivíduo como um todo, como nutricionista e personal trainer.

Outra área em evidência são as profissões que envolvem meio ambiente e sustentabilidade. “Toda essa parte de gerenciamento do lixo, de novos formatos para nos relacionarmos com o meio ambiente, [profissões] relacionadas a novas energias”, afirma.

Segundo a professora da UnB, as empresas também demandam, cada vez mais, profissionais que possam lidar com gerenciamento de crise, ética, governança e combate à corrupção empresarial.

Profissões na Indústria

A indústria é o terceiro setor que mais emprega atualmente, com 8.143.560 empregos acumulados em junho de 2022, e o segundo que paga os maiores salários de admissão, com uma média de R$ 1.991,28. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

De acordo com o Mapa do Trabalho Industrial, compilado pelo Observatório Nacional da Indústria, o setor vai demandar ainda 9,6 milhões de trabalhadores qualificados em ocupações industriais até 2025.

As áreas com maior demanda por formação são: transversais; metalmecânica; construção; logística e transporte; e alimentos e bebidas. 

Formação inicial

  • Transversais (411.149) 
  • Construção (346.145) 
  • Metalmecânica (231.619) 
  • Logística e Transporte (194.898) 
  • Alimentos e Bebidas (181.117) 
  • Têxtil e Vestuário (137.996) 
  • Automotiva (92.004) 
  • Tecnologia da Informação (76.656) 
  • Eletroeletrônica (55.747) 
  • Couro e calçados (48.868) 

Formação continuada 

  • Transversais (1.393.283) 
  • Metalmecânica (1.300.675) 
  • Logística e Transporte (1.095.765) 
  • Construção (780.504)  
  • Alimentos e Bebidas (583.685) 
  • Têxtil e vestuário (509.354) 
  • Tecnologia da Informação (397.836) 
  • Eletroeletrônica (248.790) 
  • Gestão (226.176) 
  • Automotiva (208.317) 

O gerente executivo do Observatório Nacional da Indústria, Márcio Guerra, destaca a relevância das ocupações nas áreas transversais. “Ou seja, aquelas ocupações coringas, aquelas profissões que são absorvidas por diversos setores da economia, que vão desde o setor automotivo até o setor de alimentos. No que diz respeito às áreas, vale destacar também aquelas profissões que estão relacionadas com a indústria 4.0, relacionada a automação de processos industriais.”

 

Fonte: Brasil 61

Aurora Coop embarca o 1º contêiner de carne suína para o Canadá
Aurora Coop embarca o 1º contêiner de carne suína para o Canadá
        A Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) é a primeira empresa do Brasil a exportar carne suína para o Canadá, mercado recentemente aberto.
        A Aurora Coop atendeu todas as especificações técnicas (sanitárias e de bem-estar animal) previstas no acordo entre Brasil e Canadá celebrado em março deste ano, com a habilitação das plantas brasileiras anunciadas na metade de junho passado,  que autorizou a exportação de carne suína para aquele mercado.
O primeiro contêiner contendo 25,3 toneladas de cortes de carne suína para aquele mercado partiu hoje (23 de agosto) do porto de Navegantes (SC) a bordo do navio Lyon II, que vai atracar no Porto de Montreal.
        O diretor comercial de mercado externo Dilvo Casagranda realça que se trata de um primeiro embarque com cortes específicos de acordo com a demanda do importador canadense, a fim de que os consumidores possam experimentar a qualidade do produto brasileiro, abrindo portas para este novo mercado para as exportações de carne suína do Brasil.
Destaca que todos os setores da Aurora – desde o campo, indústria,  logística e controle de qualidade – empenharam-se para o atendimento dessa demanda. A primeira operação de exportação foi negociada pela equipe comercial junto a clientes da Aurora Coop, no Canadá, que já importam carne de frango para aquele país.
Produtor de cerca de 2 milhões de toneladas anuais de carne suína, o Canadá é o terceiro exportador mundial à frente do Brasil. Mesmo com importante participação no comércio internacional de carne suína, o país importa em torno de 200 mil toneladas anuais, o que demonstra um importante espaço a ser conquistado pelos exportadores brasileiros.
Para ampliar sua presença no novo mercado a estratégia é atender as exigências de alguns nichos específicos. “Vamos enfrentar esse desafio para a Aurora crescer e se consolidar como grande exportador para o Canadá”, observa Casagranda. Esse é considerado um dos mercados mais exigentes em qualidade e especificidades. Com exportações consolidadas para Estados Unidos, Japão e outros mercados, a Aurora Coop atuará para tornar-se importante fornecedor ao mercado canadense.
O presidente Neivor Canton aponta que a empresa repete o feito de novembro de 2014, quando foi a primeira empresa brasileira a exportar carne suína para os Estados Unidos. “A exportação, embora modesta por envolver apenas um contêiner, representa um importante marco no reconhecimento internacional da qualidade da nossa suinocultura industrial”, comemora o dirigente. 
        SOBRE A AURORA COOP
        A Cooperativa Centra Aurora Alimentos (Aurora Coop), com sede em Chapecó (SC), é o terceiro maior conglomerado brasileiro de proteína animal. Emprega diretamente 40 mil trabalhadores e mantém um portfólio com mais de 800 produtos a base de carnes, lácteos, massas e vegetais.  
A receita operacional bruta, em 2021, atingiu R$ 19,4 bilhões, sendo 62,5% obtida no mercado nacional e 37,5% no mercado externo.  As vendas no mercado interno ficaram em R$ 12,5 bilhões. 
As exportações contemplaram carnes suínas e de aves, derivados lácteos e massas. A Aurora Coop ampliou em 39,6% as vendas no mercado mundial, onde obteve divisas da ordem de R$ 7,3 bilhões. Esse movimento foi essencial para os bons resultados do ano, compensando o baixo desempenho do mercado doméstico, impactado pelo desemprego, pandemia, aumento geral de custos e inflação.
Setor de serviços cresce 0,7% em junho, diz IBGE

O setor de serviços cresceu 0,7% entre maio e junho. É a segunda alta seguida do setor, que acumula ganho de 2,2% desde março, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada na última quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, o setor está 7,5% acima do patamar de fevereiro de 2020, antes do início da pandemia da Covid-19, e 3,2% abaixo de novembro de 2014, resultado recorde da série histórica. 

A recuperação do setor de serviços é importante para a geração de empregos e o crescimento do país, já que responde por cerca de 70% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Pierre Souza, professor de Finanças Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV), comenta a retomada do setor. 

“Foi o setor mais impactado pela pandemia, naturalmente, porque foi aquele em que as pessoas foram impedidas de trabalhar. Mas é o setor, agora, que mais se supera, porque as pessoas estão voltando a consumir, a circular”, explica. 

O setor concentra a maior proporção de pequenos negócios da economia, de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Metade dos Microempreendedores Individuais (MEI) do país são do setor de serviços, assim como quatro a cada dez micro e pequenas empresas. Isso tem relação direta com a geração de empregos, já que 70% das novas vagas do primeiro semestre deste ano vieram das MPE. 

Saiba mais:

Das cinco atividades que compõem a pesquisa, quatro cresceram em junho. O segmento de transportes, com alta de 0,6%, foi o que mais influenciou a alta geral. Segundo Luiz Almeida, analista da pesquisa, o segmento está 16,9% acima do patamar pré-pandemia. Uma das principais causas para o desempenho é o crescimento do transporte de cargas devido às vendas online durante a pandemia. 

Já o segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares subiu 0,7%, com destaque para as atividades relacionadas à organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções; atividades técnicas ligadas à arquitetura e engenharia; serviços de engenharia; e vigilância e segurança privada. 

No início do ano, Vinicíus Lima, morador de Belo Horizonte, em Minas Gerais, deixou a empresa em que trabalhava na área de engenharia para abrir o próprio negócio. Ele conta que presta serviços de engenharia e que o momento é positivo para a expansão das atividades. 

“O mercado da construção civil está muito aquecido e não parou durante a pandemia. Peguei essa "onda". Estamos atuando com reformas e realizando projetos de cálculos estruturais. Não esperava que iriam aparecer outros serviços de uma forma tão rápida. Mas nem tudo são flores. Mão de obra, por exemplo; com o mercado em alta, está difícil achar bons profissionais disponíveis e os custos de insumos não param de subir”, afirma. 

O segmento de “outros serviços” cresceu 0,8%, puxado pela melhora das atividades das corretoras de títulos e valores mobiliários e administração de fundos por contrato ou comissão. Os serviços prestados às famílias registraram alta de 0,6%. Destaque para as atividades de artes cênicas e espetáculos e a gestão de instalações esportivas. Já o segmento de informação e comunicação caiu 0,2%. Foi o único a recuar na passagem de maio para junho, segundo a pesquisa. 

Das 27 unidades da federação, dez registraram aumento no volume de serviços entre maio e junho. Paraná (2,5%), Rio de Janeiro (2,4%) e Rio Grande do Sul (2,1%) lideraram. Os estados do Amazonas (-5,1%), Minas Gerais (-3%), Ceará (-3,8%) e Pernambuco (-2,4%) tiveram as quedas mais expressivas. 

Crescimento anual

O volume do setor de serviços em junho cresceu 6,3% na comparação com o volume registrado no mesmo mês do ano passado. Apenas a atividade de “outros serviços” caiu na comparação interanual. Os segmentos de transportes, serviços prestados às famílias, informação e comunicação e o de serviços profissionais, administrativos e complementares subiram no período. 

No primeiro semestre deste ano, o volume de serviços já cresceu 8,8%, bastante influenciado pelo setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio. 



Fonte: Brasil 61

Setor cerâmico enfrenta retração no primeiro semestre

No primeiro semestre de 2022, o volume de vendas de revestimentos cerâmicos no mercado interno teve queda de 14% na comparação com igual período de 2021, com retração de 449,3 milhões para 386,37 milhões de metros quadrados. Os resultados refletem a conjuntura de incertezas da economia brasileira e mundial, num cenário ainda impactado pela pandemia e, mais recentemente, pela invasão da Rússia à Ucrânia. Os dados foram tabulados pela Anfacer (Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres).
 

O desempenho do setor cerâmico é muito atrelado ao da indústria da construção, cuja receita deflacionada acumulada no primeiro semestre de 2022 apresentou queda de 8,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O volume de vendas no varejo dos materiais de construção também teve redução, que foi de 6,4% nos primeiros cinco meses na comparação com o verificado de janeiro a maio de 2021.
 

Produção

A produção nacional de revestimentos cerâmicos foi de 501,9 milhões de metros quadrados no primeiro semestre de 2022, ante 519,6 milhões em igual período do ano passado, com uma queda de 3,40%. Cabe ressaltar que a produção total havia crescido 24,8% em 2021 ante o ano anterior, passando de 840,1 milhões de metros quadrados para 1,04 bilhão.
 

Exportações

As exportações brasileiras de revestimentos cerâmicos no primeiro semestre de 2022 foram de 63,19 milhões de metros quadrados, com divisas de US$ 281,16 milhões. O volume ficou praticamente estabilizado em relação aos 63,89 milhões de metros quadrados verificados em igual período de 2021, mas a receita cresceu 25,12% ante os US$ 224,7 milhões do ano passado.
 

No acumulado de 2021, as exportações somaram 130,3 milhões de metros quadrados, uma alta de 38,5% em relação a 2020, e receita foi de US$ 448,14 milhões, com avanço de 48,1%. Foi estabelecido recorde no mês de abril. Os Estados Unidos foram os principais compradores no primeiro semestre de 2022, com 11,29 milhões de metros quadrados. Seguem-se: Paraguai (8,51 milhões), Argentina (6,26 milhões), Colômbia (5,91 milhões), Chile (5,72 milhões), República Dominicana (4,84 milhões), Bolívia (3,21 milhões) e Uruguai (2,51 milhões).

Compra de euro em espécie ultrapassa dólar pelo segundo mês seguido no Itaú Unibanco

A aproximação da cotação do dólar e do euro, que chegou à paridade entre as duas moedas pela primeira vez em 20 anos em julho deste ano, levou a uma mudança de comportamento entre os brasileiros que compram moeda estrangeira em espécie. Pelo segundo mês consecutivo, a venda de euro em espécie superou a do dólar no Itaú Unibanco, com a moeda europeia representando 55% do total comprado pelos clientes pessoa física do banco durante julho.

 

“Na série histórica, o dólar representa em média 65% do total de moeda estrangeira em espécie vendida pelo Itaú aos seus clientes. Começamos a ver esse movimento de aproximação do euro em maio deste ano, quando ambas as moedas tiveram quase que o mesmo montante vendido no mês; em junho, o euro já passou a ser mais procurado, movimento que se ampliou no último mês e que já observamos como tendência neste mês -- na primeira semana de agosto, o euro segue superando o dólar nas vendas para clientes”, explica Gabriel Rombenso, superintendente de Câmbio do Itaú Unibanco.

 

A procura pelas duas moedas em espécie cresceu bastante este ano no Itaú, alcançando pico em março e superando o total comercializado no mesmo período de 2019, pré-pandemia. Clientes Itaú podem realizar a compra de moeda estrangeira via app, garantindo a taxa de câmbio no momento da transação, e efetuar a retirada de dólar e euro em espécie nos caixas exclusivos do Banco24Horas Moeda Estrangeira e na rede de agências Itaú habilitadas.

BOSS, da Hugo Boss irá abrir sua primeira loja em Santa Catarina

Conhecida por sua elegância e precisão, o grupo Hugo Boss chega à Santa Catarina com a primeira loja da BOSS, no Balneário Shopping. A abertura está prevista para o mês de outubro. É a 29ª loja no Brasil do grupo, e será aberta em um dos pontos mais badalados da América Latina, em Balneário Camboriú.  “A chegada da BOSS, principal marca do grupo Hugo Boss, ao mix do Balneário Shopping traz ainda mais sofisticação, qualidade e exclusividades para os clientes”, comenta Elizângela Cardoso, superintendente do Balneário Shopping.  
 
Pertencente ao grupo Hugo Boss, a BOSS expandiu além dos limites da alfaiataria para oferecer uma gama completa de roupas casuais, bodywear, acessórios e athleisure que formam um guarda-roupa completo. A variedade de produtos inclui produtos licenciados, como fragrâncias, óculos, relógios e roupas infantis.
 
Parte da nova geração de lojas da BOSS, a loja no Balneário Shopping tem como foco principal a criação de uma atmosfera convidativa para fazer o cliente sentir-se em casa. Isso é transmitido por meio de materiais arquitetônicos mais quentes como armários em madeira, assentos confortáveis, assim como o piso de granito. Tudo seguindo a nova identidade visual da marca, que conta com as cores branco, preto e camel, sendo destaques no contraste visual.

Novidades no mix do Balneário Shopping

Também estão chegando no próximo mês, no Balneário Shopping, as primeiras lojas da Ray-Ban e Sephora, em Santa Catarina. Além das marcas inéditas no estado também irão abrir suas lojas no mix do shopping a Oakley, Body for Sure, Quiksilver, Luiza Barcelos, Life by Vivara e Paquetá Esportes. “Estamos sempre buscando marcas que tragam as tendências e tenham qualidade para o mix do Balneário Shopping”, conta Elizângela Cardoso.    

Países do ‘BRICS’ debatem como alavancar qualificação para indústria 4.0

A qualificação de profissionais para ocupações cada vez mais tecnológicas é foco dos trabalhos de um grupo de especialistas do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o chamado BRICS. A participação brasileira é liderada pela Confederação Nacional da Indústria, por meio do SENAI, a partir de indicação dos ministérios da Casa Civil e da Educação. O objetivo é criar estratégias para promover a capacitação padronizada entre os países.

“Somos reconhecidos por aliar a teoria e a prática. As discussões que estão em curso no grupo formado pelos países do BRICS vêm sendo amplamente abordadas em nossas formações. Não é uma agenda apenas de entidades privadas, ela exige políticas públicas mais robustas, com respaldo técnico e competência para guiar os debates”, destaca o diretor-regional do SENAI, Fabrizio Machado Pereira.

São oito grupos de trabalho, sendo um deles voltado para as áreas de inteligência artificial, machine learning e big data, coordenado pelo professor Valério Junior Piana, do Centro Universitário do SENAI em Chapecó. “Os grupos debatem temas como a falta de profissionais qualificados para atuar com as tecnologias da indústria 4.0 e as habilidades fundamentais para o futuro do trabalho, não apenas na indústria, mas também em outras áreas”, afirma Piana. “Estamos focando nas ocupações mais tecnológicas e o que fazer diante da falta de profissionais”, acrescenta.

Piana, que no SENAI coordena os cursos de graduação e pós-graduação em TI, cita, principalmente, a falta de profissionais qualificados na área de tecnologia para atuar com programação, automação e outros setores. O grupo de trabalho do BRICS atua com base no relatório do Fórum Econômico Mundial, que elenca habilidades que as pessoas precisam ter ou desenvolver, como criatividade, solução de problemas complexos, trabalho em equipe, entre outras, incluindo as habilidades e conhecimentos técnicos.

O grupo está elaborando uma proposta de esforço conjunto dos países para capacitar a força de trabalho. “Algumas alternativas que estamos sugerindo são a implementação de laboratórios-modelo, equipados para desenvolver as capacidades necessárias para o mundo do trabalho, e cursos de graduação e pós-graduação com currículos padronizados entre os países”, relata Piana.

O SENAI é referência mundial em qualidade de ensino. Capacita os trabalhadores da indústria por meio de educação profissional e superior, consultorias especializadas e serviços de inovação voltados ao desenvolvimento e à competitividade industrial. A instituição está presente em todos os estados brasileiros.

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