O nível de atividade e o número de empregados da indústria da construção apresentaram queda menos intensa e menos disseminada em outubro de 2023, na comparação com o mesmo mês de anos anteriores. Os dados são da Sondagem Indústria da Construção, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Foram entrevistadas 356 empresas, entre 1º e 13 de novembro.
O índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção ficou em 49,7 pontos, em outubro, bem próximo da linha de corte de 50 pontos. Valores acima dessa marca representam aumento e, abaixo, mostram queda da atividade. Apesar de aparecer em campo ligeiramente negativo, o resultado de outubro apresentou avanço de 3,5 pontos em relação a setembro. Com a alta, o índice está acima da média dos meses de outubro, de 47,7 pontos.
De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a queda menor da atividade aponta um desempenho mais favorável do que o usual no período para a indústria da construção como um todo.
"O setor de Construção de edifícios, inclusive, chega a mostrar alta do nível de atividade na passagem de setembro para outubro", afirma o economista.
Além disso, Marcelo Azevedo explica que o índice de nível de produção subiu 4,7 pontos e alcançou 51,1 pontos, acima da linha divisória de 50 pontos. Os índices de outros setores, como o de Obras de infraestrutura e de Serviços especializados para a construção também apresentaram avanços, embora ainda estejam em patamar abaixo de 50 pontos.
Entre as contratações, o índice de evolução do número de empregados da construção foi de 48,4 pontos em outubro de 2023, um avanço de 0,1 ponto em relação a setembro. O índice está acima do comportamento médio dos meses de outubro, de 46,3 pontos, e aponta desempenho mais favorável do normalmente ocorre neste período.
Utilização da Capacidade Operacional registra alta em outubro
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) avançou 1 ponto percentual e encerrou outubro em 68%. A UCO mede o uso de recursos como mão de obra e equipamentos em relação à disponibilidade total da empresa. Desde maio deste ano, este indicador oscila em torno dos 68%.
Confiança do empresário da construção subiu em novembro de 2023
O Índice de Confiança do Empresário da Indústria (ICEI) da construção avançou 0,4 ponto em novembro de 2023 na comparação com outubro. Com essa alta, o indicador foi para 53,1 pontos, o que mostra confiança mais intensa e mais disseminada na passagem de outubro para novembro. Contudo, o índice segue abaixo de sua média histórica, o que revela certa moderação da confiança.
Otimismo para os próximos seis meses está mais moderado
Todos os índices de expectativas para a indústria da construção recuaram na passagem de outubro para novembro de 2023. Apesar do recuo, os indicadores permanecem acima dos 50 pontos e indicam uma percepção de otimismo menos intenso e disseminado para os próximos seis meses.
O índice de expectativa do empresário em relação ao nível de atividade foi de 52,8 pontos, queda de 1,6 ponto. O índice de expectativa de novos empreendimentos e serviços recuou 2,6 pontos e ficou em 51,1 pontos em novembro. Ainda assim, esses dois indicadores permanecem acima do patamar em que se encontravam em novembro de 2022.
O índice de expectativa de compra de insumos e matérias-primas caiu 1,5 ponto na passagem de outubro para novembro e atingiu 51,6 pontos. E o índice de expectativa do número de empregados recuou 1,3 ponto e alcançou 51,8 pontos no período.
O mercado imobiliário brasileiro registrou saldo positivo no ano passado, apesar de problemas como o aumento dos preços e da inflação. O número de vendas de novos imóveis cresceu 12,8% em comparação com 2020. Os lançamentos de imóveis registraram aumento de 25,9% e a oferta final (imóveis não vendidos) fechou o período com 3,8% de crescimento.
Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, “o maior problema que a construção civil tem hoje é a ausência de mão de obra, pois o setor está muito aquecido. Isso porque, em 2020 e no primeiro semestre de 2021, as vendas foram muito boas e batemos recordes atrás de recordes. Os números consolidados de 2021 são positivos, mas isso precisa ser lido com atenção, porque no último trimestre a curva estabiliza e começa a decrescer”.
“Lá atras, falávamos que o aumento de custo não era compatível com o aumento de renda das pessoas. O IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo] deve estar girando em torno de 10%, o Índice da Construção Civil está em torno de 20%, ou seja, o custo da construção subiu muito mais do que a capacidade de reposição dos salários.”.
De acordo com Celso Petrucci, presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da CBIC, os preços dos imóveis registraram aumento de 6,12% no último trimestre de 2021, em relação ao trimestre anterior. Petrucci destaca que as construtoras não estavam repassando o aumento nos custos ao preço, mas que agora o consumidor final está absorvendo a subida nos preços dos materiais.
Nos últimos 12 meses a intenção de compra de imóveis pela população se manteve estável, com 5% da população afirmando que pretende comprar imóveis.
No programa habitacional do governo Federal, o Casa Verde e Amarela (CVA), as vendas aumentaram 3,4% em 2021 em relação ao ano anterior. Para o presidente da CBIC, o mercado deve ser afetado positivamente pela nova curva de subsídios que entrará em vigor entre março e abril deste ano. A expectativa da é que a melhora nas vendas pode fazer com que os números dos indicadores fiquem próximos aos do ano passado.
O levantamento ainda analisou a participação do programa habitacional Casa Verde e Amarela no total de unidades lançadas e vendidas em todas as regiões brasileiras. No último trimestre de 2021, em relação ao trimestre anterior, o número de lançamentos subiu 28,3%, as vendas caíram 0,3% e a oferta final registrou 12,1% de alta.
Em comparação com 2020, os lançamentos aumentaram 25,9%. A Região Sudeste liderou com crescimento de 32% e 159.662 unidades lançadas no período. Centro-Oeste registrou aumento de 29,3%, com 20.186 unidades lançadas, o Nordeste cresceu 22,1%, com 37.643 lançamentos. Na Região Sul foram 41.884 lançamentos e aumento de 11,8% e a Norte teve 6.303 lançamentos, com crescimento de 0,8%.
No comparativo entre o 3º trimestre de 2021 e o 4º, o valor geral lançado (VGL), que é a multiplicação do número de unidades lançadas com o valor cobrado por cada uma, a variação foi de 42,5%, somando R$ 42 bilhões. Em 2021, a variação foi de 48,9% em relação ao ano anterior, com VGL de R$ 116 bilhões. Em 2020, o valor foi de R$ 78 bilhões.
No total do 4º trimestre, as vendas registraram aumento de 3,6%. Contudo, somente a região Sudeste registrou aumento nas vendas, com 15,5% e 39.556 unidades vendidas no trimestre. A região Norte foi a que registrou maior queda nas vendas no período, que chegou a 22,9%, com 1.428 unidades.
Fonte: Agência Brasil
Saúde e segurança em primeiro lugar! 2022 marca o retorno da Intermodal South America (o principal evento da América Latina para os setores logístico, intralogístico, de transporte de cargas, comércio exterior e de tecnologia associada a estes segmentos) aos pavilhões e o reencontro entre os principais players das cadeias de suprimentos, armazenagem e distribuição de todo o mundo.
A volta à dinâmica dos eventos presenciais exigiu dos organizadores agilidade para atender a todos os protocolos de saúde e segurança exigidos e para oferecer ao mercado um ambiente seguro para os visitantes e profissionais que fazem a Intermodal acontecer. “Além de implementar todos os protocolos de segurança estabelecidos pelas autoridades locais e pelas organizações sanitárias internacionais, a Informa Markets coloca em prática as ações desenvolvidas no Informa AllSecure - um conjunto próprio de processos de saúde e segurança que tem o intuito de oferecer toda a tranquilidade e confiança aos participantes do evento, de maneira que se sintam parte de um ambiente controlado”, afirma o diretor da Intermodal e do portfólio de infraestrutura da Informa Markets Brasil, Hermano Pinto Jr.
Por isso, o uso de máscaras de proteção facial será obrigatório durante todo o evento - que será promovido de 15 a 17 de março de 2022, no São Paulo Expo, em São Paulo (SP) - , bem como a apresentação do comprovante vacinal completo contra a Covid-19 (por meio do aplicativo ConecteSUS ou da caderneta de vacinação física) na entrada da feira. Da mesma maneira, será realizada a aferição de temperatura de todo o público nos portões de acesso ao evento.
Outra medida adotada, com o intuito de evitar aglomerações no evento, está na forma como as credenciais dos visitantes serão emitidas: elas devem ser impressas pelos próprios inscritos e levadas à feira. Para isso, basta se inscreverem no site da Intermodal (www.intermodal.com.br) - ao fazê-lo, as credenciais serão enviadas automaticamente aos e-mails cadastrados, prontas para a impressão.
O evento presencial contará ainda com outras iniciativas de segurança, como: disponibilização de dispensers de álcool em gel nas áreas comuns da feira e controle de acesso ao pavilhão (de acordo com a capacidade estabelecida pela prefeitura de São Paulo). Sem contar uma estrutura intensificada de atendimento médico e sinalizações/orientações referentes aos cuidados contra a Covid-19 disponíveis em todo o evento.
Exposição e Programação - Destaque também para o exclusivo espaço de exposição e networking da Intermodal 2022, que já conta com mais de 200 marcas expositoras, nacionais e internacionais, e com as últimas novidades em produtos, serviços e tecnologias para os setores contemplados pelo evento. Entre as companhias com participação garantida estão nomes como: MSC, DHL, American Airlines, Brasil Terminal Portuário, Log-In Logística, Porto de Santos, Porto do Pecém, Porto do Rio Grande, JSL Logística, Jadlog, Brado Logística, DP World, Imetame Logística, Latam Cargo, Liebherr, Coopercarga, Brink’s, United Nations Freight Trading Logistics, Modal GR e muitas outras. Mais detalhes - https://bit.ly/3I4qHNP
Assim como para a inédita grade de programação do evento, que traz um amplo temário de debates com os principais especialistas e formadores de opinião do setor. À exemplo da XXV Conferência Nacional de Logística (CNL), promovida em parceria com a Associação Brasileira de Logística (Abralog), que propicia a discussão sobre Aceleração Digital, Colaboração e Excelência em Logística ao longo dos três dias de feira. Mais informações - https://bit.ly/3I3C2hg
“Tudo isso poderá ser acompanhado também de forma virtual, já que a Intermodal 2022 será realizada, pela primeira vez na história, em formato híbrido e os visitantes poderão acompanhá-la tanto fisicamente quanto virtualmente, com transmissão de toda a CNL e dos outros eventos de conteúdo programados, além de flashes exclusivos do que estará acontecendo dentro do pavilhão”, conclui Hermano.
Serviço:
Intermodal South America 2022
Quando: 15 a 17 de março de 2022.
Horário: Das 13 às 21 horas.
Onde: São Paulo Expo - São Paulo (SP).
Sobre a Intermodal - www.intermodal.com.br
A Intermodal, hoje, se transformou em uma plataforma de negócios completa para os setores de logística, intralogística, transporte de cargas e comércio exterior, gerando negócios, relacionamentos e entregando conteúdos de qualidade em todos os ambientes: digital e físico, sinergicamente. Atualmente, possui uma base de dados qualificada, com mais de 150 mil contatos de profissionais do setor e diversos canais, como plataforma digital, website, redes sociais e uma plataforma de conteúdos e negócios exclusivos, com os quais consegue promover marcas, lançar produtos, gerar leads e realizar ações personalizadas para obtenção de um melhor retorno dos investimentos, com mais foco e assertividade.
Sobre a Informa Markets
A Informa Markets cria plataformas para indústrias e mercados especializados em fazer negócios, inovar e crescer. Seu portfólio global é composto por mais de 550 eventos e marcas internacionais, sendo mais de 30 no Brasil, em mercados como Saúde e Nutrição, Infraestrutura, Construção, Alimentos e Bebidas, Agronegócio, Tecnologia e Telecom, Metal Mecânico, entre outros. Oferecendo aos clientes e parceiros em todo o mundo oportunidades de networking, de viver experiências e de fazer negócios por meio de feiras e eventos híbridos, conteúdo digital especializado e soluções de inteligência de mercado, construindo uma jornada de relacionamento e negócios entre empresas e mercados 365 dias por ano. Para mais informações, visite www.informamarkets.com.br ou entre em contato pelo e-mail institucional@informa.com.
Contribuintes catarinenses têm até a próxima sexta-feira, 25, para regularizarem seus débitos com Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) com descontos que chegam a 90% nas multas e juros.
“Muitas empresas tiveram prejuízos na pandemia de Covid-19 e não conseguiram honrar seus compromissos. Por isso, no ano passado, a Secretaria da Fazenda solicitou a ampliação do prazo do Prefis junto ao Confaz até 25 de fevereiro”, explica a diretora de Administração Tributária (Diat) da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), Lenai Michels.
Podem ser objeto do Prefis os créditos tributários relativos ao ICMS, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive os ajuizados, desde que os fatos geradores tenham ocorrido até 31 de maio de 2021. Para as empresas que tiveram dificuldades de manter o pagamento do ICMS em dia durante a pandemia de Covid-19, há a possibilidade de parcelamento, com abatimentos que variam entre 30% até 80% sobre as multas e juros, sendo possível parcelar os débitos em até 60 vezes, com desconto gradativo da multa e juros.
Para ITCMD, serão objeto do desconto mencionado acima os créditos tributários não constituídos de ofício, vencidos até 31 de maio de 2021; e constituídos de ofício, inscritos ou não em dívida ativa, até a mesma data.
Dúvidas e outras informações serão atendidas pela Central de Atendimento Fazendária, neste link, ou no 0800 048 1515, das 13h às 18h, de segunda a sexta-feira. A SEF/SC disponibilizou também o email: prefis2021@sef.sc.gov.br .
Também na sexta-feira, 25, termina o prazo para a regularização das inconsistências apresentadas nas Malhas Fiscais de 2020. A diretora da Diat alerta que a regularização deve ser realizada dentro do prazo, para evitar o início de fiscalização. “Após esse prazo, há o lançamento do crédito tributário de ofício, além da consequente aplicação de multa mais gravosa”, diz Lenai.
Para detalhes e encaminhamento das soluções, ela recomenda aos contabilistas a utilização do Sistema de Administração Tributária, no módulo Malhas Fiscais. No perfil para contabilistas, há um canal de comunicação para esclarecimento das dúvidas, via chat, com os auditores responsáveis, além de todas as informações pertinentes e instruções para regularização.
Para o economista Luiz Carlos Hauly, que defende a aprovação da reforma tributária (PEC 110/2019), uma saída válida para simplificar o sistema brasileira é a implementação de tecnologia para cobrança automática de impostos. O especialista em tributação destacou o modelo Abuhab 5.0, que cobra o imposto a partir da nota fiscal.
“Ao fazer automatizado, nós vamos eliminar uma gordura trans enorme desse processo. Deixando as cadeias produtivas neutras, o Brasil vai se tornar o país com maior capacidade concorrencial do mundo, e vai crescer a 9% ao ano. Crédito frio, nota calçada, nota paralela, isso vai ser totalmente eliminado com automação proposta”, considerou.
A declaração foi feita nesta sexta-feira (11), na Comissão Senado do Futuro (CSF), onde senadores e especialistas na área tributária se reuniram com objetivo de debater a necessidade de reduzir a burocracia no sistema brasileiro de cobrança de impostos.
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) também defendeu a modernização no sistema de cobrança de impostos. Segundo o parlamentar, o Brasil precisa investir mais em processos que diminuam burocracias que impedem o crescimento econômico e social do país.
“Não dá para se ter uma boa arrecadação e um bom sistema funcionando se não houver um sistema informatizado, digitalizado. E, no Brasil, não tem. O próprio governo é totalmente analógico. No Brasil, temos um orçamento de R$ de 150 bilhões para a Saúde, mas não há controle de estoque de medicamento”, pontuou.
Se a tecnologia sugerida for de fato implantada, os impactos serão imediatos no dia a dia das transações de consumo. A medida visa simplificar a comercialização de qualquer mercadoria.
Segundo o idealizador dessa ferramenta, o empresário e fundador do Destrava Brasil, Miguel Abuhab, o modelo já foi apresentado ao Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington, e para as principais instituições financeiras do Brasil.
“A nossa proposta é que o valor e o número da nota fiscal sejam integrados com o sistema bancário. O imposto passa a ser calculado e conferido pelo estado, o recolhimento é automático pelo sistema bancário, as transações bancárias passam a ter suporte contábil. Teremos uma carga tributária adequada na base do consumo e, finalmente, impostos não cumulativos”, explicou.
A partir desse modelo, a cobrança do imposto será feita a cada circulação do dinheiro e não da mercadoria, como é atualmente. O tributo será retido de forma automática a cada pagamento de nota fiscal e ficará na cidade e estado onde se realiza o consumo.
A expectativa é de que isso também acarrete o fim da cumulatividade de impostos para as empresas, e a partilha e a transferência diária da arrecadação do IBS (Imposto sobre bens e serviços) para a União, estados e municípios. Para o contribuinte, será o fim da autodeclaração e da maior parte da burocracia contábil.
Fonte: Brasil 61
A partir de agora qualquer pessoa física não contribuinte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) terá de pagar valores distintos na taxa ao adquirir produtos de outros estados. A medida está regulamentada na Lei Complementar de nº 190, promulgada no dia 4 de janeiro de 2022. Com a publicação do dispositivo, estima-se que, ao todo, a cobrança aumente em até 10% o preço médio dos produtos comercializados.
Entretanto, de acordo com o advogado e especialista tributário Dr. João Carlos Martins, a exigência de arrecadação do diferencial de alíquota não poderá entrar em vigor ainda neste ano. “O formato desta lei é inconstitucional, pois ela não atende ao princípio da anterioridade, que estabelece a necessidade de uma antecipação anunciada nas reformas tributárias. Desse modo, as cobranças provenientes da legislação só poderão ocorrer a partir de janeiro de 2023”, ressalta o especialista.
O ICMS é conhecido por todos os empreendedores brasileiros cientes de suas devidas obrigações fiscais desde a sua criação por meio da Lei Complementar 87/1996, também conhecida como Lei Kandir. Esse imposto incide sobre diferentes tipos de mercadorias, sejam elas nacionais ou importadas, que visam à titularidade do produto pelo consumidor ao fim da prestação de serviços. No entanto, o tributo indireto acaba de receber mudanças em suas diretrizes jurídicas.
Com a divergência de determinações sobre a legislação, representantes do Comitê Nacional dos Secretários de Estado da Fazenda (Comsenfaz) afirmam que a lei não faz jus ao princípio da anualidade pelo fato de não se tratar de um novo tributo, mas de uma cobrança que já era regulamentada por meio do Convênio ICMS, Lei de n° 93/2015.
Essa norma de 2015 prevê que os Estados podem passar a exigir a diferença de alíquota do ICMS entre os estados, o DIFAL, a partir de abril desse mesmo ano em respeito à anterioridade nonagesimal, que faz jus à impossibilidade de cobrança dos tributos anteriores a 90 dias da instituição da legislação. No entanto, o Dr. João Carlos enfatiza que a cobrança poderá ser prorrogada para o próximo ano caso as empresas busquem assistência jurídica e tributária.
“Conforme os Estados e o Distrito Federal divulgam em seus portais as informações cabíveis necessárias ao cumprimento das obrigações tributárias, é necessário que os empresários estejam atentos para reivindicar seus direitos intrínsecos garantidos pela Constituição”, reforça o especialista.
Sobre o Dr. João Carlos Martins - Administrador, Contador e Advogado, João Carlos Martins é também Diretor Contábil da Sena Martins, empresa especializada em consultoria administrativa financeira. Além disso, é diretor administrativo da Fênix Capital e diretor jurídico da João Carlos Martins Advocacia e um dos nomes mais experientes no ramo de atuação. O especialista também se dedica a consultorias empresariais tanto no Distrito Federal como em outras unidades da Federação.
Santa Catarina tem 9.228 vagas de emprego disponíveis pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine/SC), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE). As ofertas estão disponíveis em várias cidades e englobam como pré-requisito desde nível fundamental a superior. Além disso, 185 oportunidades são para pessoas com deficiência (PcD).
Para o diretor de Emprego e Renda da SDE, Diego Goulart, o Estado vem atingindo números recordes no que diz respeito à captação de vagas do Sine de Santa Catarina. “Vale destacar a importância da qualificação profissional para acessar as vagas disponíveis pelos contratantes. Há muitas oportunidades em Santa Catarina", aponta Goulart.
Para concorrer a uma das vagas disponibilizadas, os candidatos devem procurar uma das mais de 130 unidades do Sine. Para realizar o cadastro pessoalmente, é necessário apresentar documentos pessoais, como RG, CPF e carteira de trabalho.
Veja o endereço da sua cidade aqui.
Devido a pandemia, o atendimento em algumas unidades está sendo feito via agendamento por telefone. Outra possibilidade é o acompanhamento das vagas via aplicativo do Governo Federal Sine Fácil, que pode ser baixado no smartphone ou tablet. Lá o trabalhador poderá conferir as oportunidades de emprego, candidatar-se a uma vaga e também dar entrada no seguro-desemprego. As mesmas funcionalidades também estão disponíveis no portal Emprega Brasil.
Caravana do Emprego em Indaial
O Sistema Nacional do Emprego (Sine), da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), estará em Indaial na quinta e sexta-feira, 17 e 18, para divulgar oportunidades de emprego. A ação do Gente Catarina faz parte do programa Caravanas do Emprego que pretende aproximar ainda mais o empregador e o trabalhador.
A edição em Indaial vai ocorrer na quinta-feira, 17, na Rua Alameda Juiz de Fora, 69, no Bairro Benedito e na sexta-feira, 18 de fevereiro, no Centro Esportivo Bernardo Pisetta, Rua Leoberto Leal, Bairro Tapajós. O horário será das 8h às 16h.
O Governo Federal inicia o pagamento do Auxílio Brasil de fevereiro nesta segunda-feira (14/02) para quem tem Número de Identificação Social (NIS) final 1. Neste mês, 556,54 mil novas famílias ingressam na folha de pagamento. Mais uma vez, todas as pessoas elegíveis foram selecionadas, mantendo a fila do programa zerada. Com as inclusões, o benefício bate novo recorde de contemplados em um mês, passando de 17,5 milhões para 18,05 milhões de famílias. O investimento total supera os R$ 7,3 bilhões.
“A cada mês, o Governo Federal reforça o compromisso com as pessoas mais vulneráveis do país, mostrando a preocupação em garantir a dignidade e promover a cidadania de todos. Mais uma vez, a gestão do Presidente Jair Bolsonaro alcança uma marca inédita, com o recorde que ultrapassa os 18 milhões de beneficiados”, destacou o ministro da Cidadania, João Roma.
Os pagamentos seguem o calendário habitual do programa, de acordo com o Número de Identificação Social (NIS). As transferências vão de 14 a 25 de fevereiro, sempre nos dias úteis.
Para serem habilitadas no programa, as famílias devem atender aos critérios de elegibilidade, ter os dados atualizados no Cadastro Único nos últimos 24 meses e não podem ter informações divergentes entre as declaradas no cadastro e as de outras bases do Governo Federal.
A seleção é feita de forma automática, considerando a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário anual do Auxílio Brasil, por meio do Sistema de Benefícios ao Cidadão (Sibec). Ao entrar no programa, as famílias recebem, pelos Correios, no endereço informado durante o cadastramento, duas cartas encaminhadas pela Caixa: a primeira com orientações gerais sobre o Auxílio Brasil e a segunda com o cartão para movimentação bancária do benefício.
O cartão é gerado automaticamente para todas as famílias que ingressam no Auxílio Brasil, em nome do responsável familiar. Com o cartão, a pessoa pode fazer saques parciais ou no valor integral do benefício. Além disso, pelo aplicativo Caixa Tem, o beneficiário pode pagar contas, realizar transferências e consultar extratos, entre outros serviços.
Pelas regras do Auxílio Brasil, as famílias que tiverem aumento da renda mensal acima do valor estipulado para o perfil do programa, de R$ 210 por pessoa, e que apresentem em sua composição crianças, jovens de até 21 anos ou gestantes, e este aumento não ultrapassar o valor de R$ 525 por pessoa, poderão permanecer no programa por até 24 meses, sem que o benefício seja cancelado em razão desse aumento.
O objetivo é dar aos beneficiários a segurança de que eles terão o acompanhamento e a proteção de renda do Governo Federal durante o processo de construção da sua autonomia financeira.
“O programa é libertador. Se o beneficiário consegue um emprego com carteira assinada, ele não perde o programa social. Ganha o salário, mais um estímulo para superar a condição de pobreza. Nesse ano que a gente comemora 200 anos da Independência, é a certeza de poder marchar de cabeça erguida”, explicou o ministro João Roma.
Em caso de perda de renda após deixar o programa, a família pode solicitar novamente para ser atendida pelo Auxílio Brasil junto à gestão municipal. Com isso, caso atenda aos requisitos estabelecidos para o recebimento dos benefícios, a família terá prioridade na concessão do benefício.
A permanência no Auxílio Brasil depende, entre outras questões, do cumprimento de algumas condições que têm o objetivo de estimular as famílias a exercerem o direito de acesso às políticas públicas de assistência social, educação e saúde. Entre os critérios estão a frequência escolar mensal mínima de 60%, para crianças de quatro e cinco anos de idade, e de 75%, para as de seis a 21 anos, a observância do calendário nacional de vacinação instituído pelo Ministério da Saúde, o acompanhamento nutricional de crianças com até sete anos incompletos e o acompanhamento do pré-natal para as gestantes.
As famílias incluídas na folha de pagamento do Auxílio Brasil em fevereiro já começaram a receber as notificações, mas a mensagem informa um valor parcial, pois a folha ainda está em processamento. Os valores totais, incluindo o Benefício Extraordinário, que elevou o valor mínimo do Auxílio Brasil para R$ 400 até dezembro de 2022, só estarão integralmente disponíveis nos canais de consulta a partir da próxima segunda-feira (14/02).
Há três canais de atendimento. O número 121, do Ministério da Cidadania, reúne informações e é a central para denúncias. O número 111 é o canal de Atendimento ao Cidadão da CAIXA e congrega informações sobre o cartão e o saque do benefício. Também é possível acompanhar as principais informações sobre o benefício pelo aplicativo Auxílio Brasil.
Com informações do Ministério da Cidadania
OBrasil encerrou 2021 com alta de 21,1% no Índice de Atividades Turísticas, confirmando a tendência de recuperação do setor. É o que aponta a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de dezembro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (10/02). Segundo o estudo, a taxa foi impactada principalmente pelos ramos de transporte aéreo, hotéis, restaurantes, rodoviário coletivo de passageiros e locação de automóveis.
O levantamento revela que houve avanços nos 12 locais investigados, com destaque para São Paulo (11,9%), Rio de Janeiro (16,9%), Minas Gerais (31,6%), Bahia (47,3%), Pernambuco (40,9%) e Rio Grande do Sul (39,0%). O índice também apresentou crescimento em dezembro frente a novembro de 2021, alcançando uma elevação de 3,5%. Trata-se da sétima taxa positiva nos últimos oito meses, período em que o setor acumula um ganho de 66,7%.
O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, atribui os resultados, que cada vez mais se aproximam dos registrados antes da crise sanitária da Covid-19, ao empenho do Governo Federal em socorrer o segmento. “Desde o início da pandemia, agimos para reduzir ao máximo as perdas do setor. Disponibilizamos crédito a empresários, regulamos as relações de consumo e definimos protocolos sanitários para atividades turísticas. Esse trabalho segue até que o turismo recupere toda a força econômica que tinha antes da pandemia”, enfatiza.
“Desde o início da pandemia, agimos para reduzir ao máximo as perdas do setor. Disponibilizamos crédito a empresários, regulamos as relações de consumo e definimos protocolos sanitários para atividades turísticas. Esse trabalho segue até que o turismo recupere toda a força econômica que tinha antes da pandemia”, enfatiza o ministro do Turismo Gilson Machado.
Já na comparação entre os meses de dezembro de 2021 e de 2020, o Índice de Atividades Turísticas medido pelo IBGE registrou crescimento de 30,7%. A elevação foi verificada nas 12 Unidades da Federação onde o indicador é investigado, com destaque para os estados de São Paulo (34%), Minas Gerais (48,5%), Rio de Janeiro (17,6%), Rio Grande do Sul (57,2%) e Bahia (33,1%).
Dados que refletem a movimentação de turistas no Brasil corroboram as perspectivas de recuperação do setor. Ao longo de 2021, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), por exemplo, mais de 62,5 milhões de pessoas foram transportadas nos aeroportos do país, número que representa um crescimento de 20,4% na comparação com o ano anterior (51,9 milhões de passageiros).
O Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo disponibiliza gratuitamente o Selo Turismo Responsável, que indica o cumprimento de medidas de prevenção à Covid-19 por 15 atividades do ramo. Para obter a sinalização, o interessado deve estar em situação regular no Cadastur, o Cadastro Nacional de Prestadores de Serviços Turísticos. (Faça AQUI o registro). Depois, é preciso acessar o site do Selo, ler as orientações e declarar cumprir os pré-requisitos (Confira AQUI).
Com informações do Ministério do Turismo
A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2022 deve totalizar o recorde de 271,9 milhões de toneladas, 7,4% acima (18,7 milhões de toneladas) da obtida em 2021 (253,2 milhões de toneladas).
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola divulgado hoje (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que a área a ser colhida é de 71,2 milhões de hectares, 3,8% (2,6 milhões de hectares) maior que a de 2021 e 0,3% (217,2 mil hectares) maior do que o previsto em dezembro.
O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos deste grupo, somados, representam 93% da estimativa da produção e respondem por 87,8% da área a ser colhida. Frente a 2021, houve acréscimos de 5,8% na área do milho (6,9% na primeira safra e 5,4% na segunda), de 7,2% na do algodão herbáceo e de 3,6% na da soja. Houve declínio de 0,9% na área do arroz e de 1,7% na do trigo.
Espera-se que a produção de soja totalize 131,8 milhões de toneladas, com redução de 4,7% em relação ao terceiro prognóstico, divulgado em janeiro, e de 2,3% na comparação com a produção do ano anterior.
A produção de milho foi estimada em 109,9 milhões de toneladas, com crescimento de 0,9% frente ao mês anterior e 25,2% em relação a 2021. Já a estimativa de produção do arroz foi de 11 milhões de toneladas, queda de 4,9% frente ao produzido no ano passado.
A região Nordeste foi a única a ter aumento (1,1%) em sua estimativa frente a dezembro. Ela deve produzir 24,4 milhões de toneladas (9% do total do país). O maior declínio foi no Sul (-5,7%), que deve somar 80,2 milhões de toneladas (29,5% do total). O Norte teve queda de 2,6% e deve chegar a 12 milhões de toneladas (4,4% do total), enquanto o Centro-Oeste, com declínio de 0,2%, deve produzir 128,4 milhões de toneladas, ou 47,2% da produção nacional. O Sudeste deverá produzir 26,8 milhões de toneladas (9,9% do total).
Entre os estados, Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 28,5%, seguido pelo Rio Grande do Sul (14,1%), Paraná (13,1%), Goiás (9,9%), Mato Grosso do Sul (8,5%) e Minas Gerais (6,2%), que, somados, representaram 80,3% do total nacional.
As principais variações positivas nas estimativas da produção, em relação a dezembro, ocorreram no Piauí (267,9 mil toneladas), no Pará (179,5 mil toneladas), no Distrito Federal (35,3 mil toneladas), em Rondônia (35 mil toneladas), no Maranhão (5,4 mil toneladas) e no Rio de Janeiro (424 toneladas).
As principais variações negativas foram registradas no Paraná (-4 milhões de toneladas), em Santa Catarina (-860 mil toneladas), no Tocantins (-538,4 mil toneladas), em Mato Grosso (-336,3 mil toneladas) e no Ceará (-9,9 mil toneladas).
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) avançou 0,72% em janeiro, o que significa 0,20 ponto percentual sobre o resultado de dezembro de 2021, quando cresceu 0,52%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou hoje (9) o indicador, o resultado de janeiro foi o menor índice desde agosto de 2021.
No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa alcançou 17,17%, ficando abaixo dos 18,65% registrados no período imediatamente anterior. Em janeiro de 2021, o índice ficou em 1,99%.
De acordo com o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira, o início de 2022 foi marcado por menor pressão de aumento de preços. Oliveira destacou que janeiro foi o terceiro mês consecutivo em que a parcela dos materiais exerceu menor pressão na variação mensal. Em novembro, houve alta de 1,66%, mas em dezembro ficou em 0,76% e em janeiro, em 0,63%.
Quanto à mão de obra, ele disse que, nas categorias sem qualificação, pesou o aumento do salário mínimo nacional. “Fora os acordos coletivos em Alagoas, no Tocantins e no Piauí, janeiro teve como característica o impacto do aumento do salário mínimo nacional nas categorias sem qualificação, que têm piso muito perto desse valor. O reajuste de serventes e auxiliares não é relacionado aos dissídios captados, porque as empresas precisam se adequar ao novo piso nacional, que teve alta de 10,2%”, explicou.
O custo nacional da construção por metro quadrado, que fechou 2021 em R$ 1.514,52, chegou a R$ 1.525,48 em janeiro. Nesse valor, R$ 915,79 correspondem aos materiais e R$ 609,69 à mão de obra.
A variação na parcela dos materiais ficou em 0,63%, o que representa recuo de 0,13 ponto percentual na comparação com dezembro de 2021, que foi de 0,76%. Em relação a janeiro de 2021, houve alta de 2,96%, mas observa-se queda mais significativa, 2,33 pontos percentuais. “A inflação dos materiais está desacelerando. Estamos inclusive encontrando deflação em certos produtos como os pertencentes do segmento do aço”, informou.
Em todos os estados, houve alta na parcela dos materiais em janeiro. A maior variação regional foi na Região Norte (1,24%), com os ajustes observados nas categorias profissionais no Tocantins. No Nordeste, o aumento ficou em 1,05%; no Sudeste, em 0,48%; no Sul, em 0,32%; e, no Centro-Oeste, em 0,79%.
Os custos regionais, por metro quadrado atingiram R$ 1.525,10 no Norte; R$ 1.433,20 no Nordeste; R$ 1.579,80 no Sudeste; R$ 1.599,93 no Sul e R$ 1.515,22 no Centro-Oeste.
A maior variação mensal entre os estados foi em Alagoas (4,30%), por causa da alta na parcela dos materiais e do dissídio coletivo registrado nas categorias profissionais. Tocantins, com 4,14%, e o Piauí, com 3,34%, também foram destaques.
Conforme o IBGE, a finalidade do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, elaborado pelo IBGE e pela Caixa Econômica Federal, é a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, bem como de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.
“As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos”, diz o IBGE.
Santa Catarina encerrou 2021 com a criação de 167,9 mil postos de trabalho. O resultado representou que 92,2% dos 295 municípios catarinenses chegaram ao fim do ano passado com um saldo positivo na abertura de vagas formais de emprego. Conforme análise do Observatório FIESC, com base nos dados do Novo Caged, o percentual é o terceiro maior do Brasil e o maior da Região Sul do país.
O estado fica atrás apenas do Rio de Janeiro (96,74%) e do Espírito Santo (94,87%) no percentual de municípios que tiveram saldo positivo de empregos em 2021 e acima da proporção nacional, de 86,9% - sem considerar os municípios de Santa Catarina. O resultado também é o melhor do Sul do país, à frente de Paraná (91,9%) e do Rio Grande do Sul (88,5%).
De acordo com Gabriel Barni, analista de dados do Observatório FIESC, o desempenho de Santa Catarina corrobora a força dos municípios do estado e a diversidade da economia catarinense. O setor de Serviços foi responsável pelo maior número de vagas geradas no estado (66.806), em seguida vem a Indústria e Construção (66.229), Comércio (33.548) e Agropecuária (1.271).
Gestão baseada em dados
O acompanhamento do desempenho municipal de geração de vagas é um importante termômetro da economia local. Dados de emprego, renda média dos trabalhadores e setores mais aquecidos na contratação de profissionais também são indicadores que ajudam prefeituras a criar estratégias de desenvolvimento regional.
“Com o avanço na disponibilização de plataformas de dados abertos na última década, uma cultura analítica incentivada pela reutilização de dados passa a ser fundamental para o gestor público percorrer o ciclo de políticas públicas de forma responsiva: identificar o problema; formar a agenda e alternativas; tomar decisões; e implementar e avaliar a política pública” afirma Barni. O analista de dados está à frente do Cidade Única, uma plataforma que reúne informações das 5.570 cidades do Brasil e permite o monitoramento online dos principais indicadores econômicos, sociais e demográficos disponíveis.
De acordo com a analista de negócios do Sebrae/SC, Soraya Tonelli, o bom desempenho dos municípios catarinenses e a análise dos dados permitem que os administradores criem políticas públicas assertivas para o estímulo ao empreendedorismo. "O Sebrae/SC, por meio do sistema de inteligência municipal Cidade Única, vem apostando na análise de dados como protagonista na criação de planejamentos públicos eficientes e que vão ao encontro das reais necessidades dos municípios catarinenses. Por meio do Programa Cidade Empreendedora, estamos trabalhando com as lideranças públicas para fortalecer o ambiente de negócios do nosso estado e fazer com que dados positivos, como esses do Caged, sejam a regra no nosso estado, consolidando cada vez mais a força dos pequenos negócios e da nossa economia", comenta.
Sobre o Cidade Única
O Cidade Única é uma solução desenvolvida em uma parceria entre o Observatório de Negócios do Sebrae/SC e o Instituto Euvaldo Lodi, por meio do Observatório FIESC, que já está em funcionamento em 72 municípios catarinenses.
Ele permite monitorar indicadores dos 5.570 municípios do Brasil. São mais de duzentos indicadores sociais, demográficos e econômicos que contribuem para o desenvolvimento da inteligência analítica nas prefeituras.
O sistema é constantemente atualizado e abastecido por dados oficiais provenientes de mais de 40 bases públicas, com pelo menos cinco anos de série histórica, o que permite o acompanhamento do desempenho de cada município em nove eixos: Demografia, Social, Infraestrutura, Orçamento Público, Economia, Setor Primário, Saúde, Educação e Potencial de Consumo.
O acesso é online, simplificado e dinâmico. Em alguns cliques, o gestor público municipal pode acompanhar os principais indicadores de sua e de outras cidades brasileiras, cruzando informações de diferentes eixos temáticos e verificando a evolução dos dados ao longo do tempo.
Acesse em www.cidadeunica.com.br
Ranking dos 20 municípios com maior saldo de empregos em SC 2021
A EMBRAED, construtora reconhecida como uma das maiores e melhores empresas do país segundo a revista Exame, e com 43 edifícios de luxo já entregues em Balneário Camboriú (SC), acaba de inaugurar uma Central de Vendas em Itapema. A cidade foi escolhida para a construção do L’Atelier Concept Homes, edifício, com quase 200 metros de altura, que inclusive deve entrar no ranking dos mais altos do país.
Interessados podem visitar a Central de Vendas da construtora, em Itapema, na avenida Nereu Ramos, 4514, esquina com a rua 268, segunda a sábado, das 9h às 21h.
O L’Atelier ficará a apenas 100 metros da praia de Itapema, SC e terá uma torre com 61 pavimentos, sendo dois apartamentos por andar. As plantas têm 213,72 m² e também duas coberturas duplexs com 427,44 m², incluindo terraço com piscina privativa de 31,15m². A previsão é que o empreendimento seja entregue em setembro de 2027. O valor médio dos apartamentos é de e preço médio de R$ 3,6 milhões.
Sempre preocupada com os detalhes, a Embraed vai entregará os apartamentos com rebaixo de gesso em todos os ambientes, porcelanato de grandes formatos, tomadas USB e, persianas motorizadas nas suítes. Também possuem infraestrutura para automação de itens como: iluminação, áudio e vídeo, climatização, cortinas, persianas e banheira. Além de vaga de garagem com ponto próprio de abastecimento de carros elétricos (um por apartamento) e vagas próprias para bicicletas no ‘bike station’.
Outra preocupação da construtora é com as questões de segurança, por conta disso, as áreas comuns terão controle de acesso por biometria ou senha. Já as áreas de acesso de serviço e social serão entregues com reconhecimento facial, além de todo o empreendimento ter monitoramento por câmeras. A guarita ainda terá controle automatizado de itens como: iluminação, sonorização e climatização em todos os ambientes de lazer e áreas comuns.
Sobre a EMBRAED Empreendimentos
Desde 1984, a EMBRAED atua na incorporação e construção de empreendimentos de alto luxo em Santa Catarina. É referência internacional pela excelência de produtos, reconhecida pela incomparável qualidade dos empreendimentos. Os edifícios são considerados verdadeiras obras de arte com acabamentos exclusivos em vidro, madeira, pedras nobres e gesso feitos em ateliês próprios. Possui alta confiabilidade, resultado da gestão baseada nas mais modernas práticas de governança corporativa, além de ações de responsabilidade social e ambiental.
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