A unidade Porto Alegre da Portos RS registrou o melhor mês de fevereiro de toda a sua história ao atingir a movimentação de 107.274 toneladas. O aumento contribuiu para também fazer deste o melhor primeiro bimestre de todos os tempos, com o total de 175.227 toneladas nos dois primeiros meses de 2024, um crescimento de 81.02% em relação ao mesmo período de 2022.
Nos primeiros 60 dias de 2024 passaram pelo cais comercial porto-alegrense 43 embarcações entre barcaças de navegação interior e navios de longo curso. Somente as cargas de trigo movimentaram 89.811 toneladas, sendo seguidas pelos fertilizantes (45.996t), pelo sebo bovino (20.879t), pela cevada (17.291t) e por cargas gerais (1.250t).
O Brasil lidera a lista dos países de origem das mercadorias desembarcadas na unidade durante o primeiro bimestre, com 89.721 toneladas, o equivalente a 58.64% do total. Na sequência, aparecem a Rússia (38.936t), Argentina (12.530t), Alemanha (7.060t) e o Uruguai (4.761t).
Já os embarques realizados no Porto de Porto Alegre tiveram, principalmente, os Estados Unidos como destino (21.559t) e também o mercado interno (570t). Em fevereiro, a Portos RS anunciou que planeja executar ainda em 2024 a obra de requalificação da pavimentação da área operacional da unidade, o que dará mais agilidade e segurança às operações.
Ao comentar os resultados obtidos pela unidade, o gerente de planejamento e desenvolvimento da Portos RS, Fernando Estima, lembrou dos editais de novas áreas de arrendamento, da recuperação da sinalização náutica da hidrovia e das licenças operacionais obtidas junto à Fepam que colocam o Porto de Porto Alegre no caminho de um futuro ainda mais próspero.
“O mês de fevereiro é uma boa demonstração do quanto as empresas continuam apostando no Porto de Porto Alegre e do quanto a Portos RS continua apostando firmemente na hidrovia e no cais comercial de Porto Alegre”, afirmou Estima.
A Junta Comercial de Santa Catarina (Jucesc) lançou o Observatório Jucesc. Trata-se de uma plataforma que integra bases estratégicas e painéis estatísticos sobre o número de empresas. Dessa forma, os catarinenses, por meio de filtros, poderão analisar dados sobre o procedimento de registro de empresas no estado e/ou por município. A novidade foi apresentada no último Fórum Simplifica do ano, realizado nesta sexta-feira, 26, de forma híbrida, no Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Consultoria, Perícias, Informações e Pesquisa da Grande Florianópolis (Sescon GF).
“Nossa missão, orientados sempre pelo governador Moisés, é com a transparência. E tendo esta ferramenta de acesso gratuito, nossa intenção é fazer com que todos os públicos interessados tenham acesso a informações atualizadas e fidedignas. A ideia é também fomentar uma concorrência sadia, ao estimular a celeridade e simplificação dos processos mercantis por meio das ações da Junta, além de facilitar cada vez mais o ambiente de negócios”, salienta o presidente da Jucesc, Gilson Lucas Bugs.
Segundo o diretor de administração da Jucesc, Diego Holler, que apresentou o Observatório no fórum, os municípios poderão fazer, inclusive, cruzamento de dados. “Isto vai gerar subsídios para a formulação de políticas de incentivo locais, assim como promover insights para a tomada de decisões com qualidade aos investidores. O cidadão poderá acompanhar o número de empreendimentos abertos e fechados, inclusive com detalhes sobre ramo de atuação e natureza jurídica, ou seja, qual tipo de atividade está crescendo ou caindo”, detalha.
Responsável pela criação dos painéis estatísticos, o gerente de tecnologia da Jucesc, Aiter Sena Silvera, alerta para o cuidado ao utilizar os filtros. “Fique atento ao utilizar os filtros, como período, natureza, porte, município e setor/ramo de atuação. Eles podem ser combinados entre si, visando a melhor visualização dos dado e de acordo com as necessidades. Mas, é importante sempre conferir se as marcações ficaram corretas, para que a pessoa não corra o risco de sair com um número errado”, explica.
Além do Observatório Jucesc, o site da Junta passa a contar também, com um submenu para acesso ao painel Mapa de Empresas, do Governo Federal, que traz o tempo total de registro e viabilidade em cada município. E ainda, traz o mapa de integração à RedeSim em Santa Catarina. Até o momento, são 289 cidades catarinenses integradas à Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios. Apenas Aurora, Calmon, Campo Belo do Sul, Ermo, Matos Costa e São José ainda não estão conectados ao sistema integrador.
Para o Presidente do Sescon GF, o fórum foi histórico e mostra resultados, como é o caso do Observatório Jucesc, que foi uma sugestão dada em um dos encontros deste ano, para tornar os números mais disponíveis ao empresário do estado.
Mais três municípios integram o programa SC Bem Mais Simples
O SC Bem Mais Simples, um programa de política pública de simplificação do Governo do Estado, passa a contar com a integração de 41 municípios catarinenses. O anúncio também foi feito no encontro do Fórum Simplifica. Entre as últimas cidades que colocaram o sistema a rodar e já podem abrir ou fechar um negócio em apenas alguns cliques estão: Ibirama, Otacílio Costa e Florianópolis, que inclusive lançou a novidade no evento.
“Estamos muito satisfeitos com a entrada de Florianópolis no programa. Hoje somos a Capital que mais liberamos CNAEs no baixo risco, 543 atividades. Integrados ao programa, vamos ampliar estes números também para os de médio risco, por meio da autodeclaração, diminuindo o tempo para abrir ou fechar uma empresa. Nosso município continua na vanguarda de integração com a Jucesc, além de segurança, os investidores encontram aqui, um local propício para abrir seus negócios”, declara o secretário municipal de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, Juliano Richter Pires.
Instituído pela lei 17.071/17, o SC Bem Mais Simples funciona por meio do Enquadramento Empresarial Simplificado (EES). Desta forma, com base nas informações constantes da autodeclaração dos empreendedores, a lei permite que estabelecimentos com baixo potencial poluidor, baixo risco sanitário e pouca complexidade sejam abertos de forma simples e ágil.
Para fazer parte do programa, o primeiro passo é emitir uma legislação por parte do município, aderindo à lei estadual que institui o programa. Mais detalhes podem ser acessados aqui no site.
Parceria firmada
Com foco no fortalecimento do programa e na simplificação do processo de abertura de empresa também nos municípios, o Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável e a Jucesc, contará com a parceria do Sebrae SC, para levar o programa SC Bem Mais Simples aos municípios que fazem parte do Programa Cidade Empreendedora.
Outras pautas em destaque
O Fórum Simplifica, que é uma iniciativa conjunta do Sescon GF e Jucesc, contou ainda, com uma apresentação do diretor de Registro Mercantil da Junta, Deoclésio Beckauser, sobre as alterações legais e os avanços para registros e legalizações de empresas; uma visão geral sobre a emissão de atestados de funcionamento e melhorias previstas no ambiente pelo Corpo de Bombeiros de SC; entre outras pautas.
Vilton João dos Santos foi reeleito para o cargo de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Balneário Camboriú (CDL BC) para o biênio 2022/2023. Com Vilton na presidência e o empresário Álvaro Santos, na vice presidência, a Chapa 1 somou 70 votos. A Chapa 2, encabeçada pelos empresários Daniel Cenci (candidato a presidente) e Eliane Colla (vice), recebeu 49 votos em eleição realizada na quarta, dia 24. A posse da nova diretoria ocorrerá no inicio do próximo ano.
A CDL é a entidade associativista empresarial mais antiga de Balneário Camboriú. Em 44 anos de história, esta foi a primeira vez que a entidade teve uma disputa eleitoral com duas chapas. O objetivo da nova diretoria é seguir incentivando o empreendedorismo local e ampliando oportunidades para geração de negócios ao setor do comércio, serviços e indústria de Balneário Camboriú. Uma das premissas da entidade é incentivar a capacitação profissional e a formação de líderes nas empresas.
Além de cursos e workshops presenciais que voltou a promover neste segundo semestre, a entidade também lançou em julho deste ano a UNICDL – Academia de Negócios, uma plataforma virtual de cursos e geração de conteúdo focados no Empreendedorismo e na capacitação para as áreas de Vendas, Marketing, E-commerce e Inteligência Emocional.
Além de fomentarem o associativismo e a representatividade da economia local junto à sociedade civil organizada, empresas associados à CDL BC dispõem de uma série de vantagens. Entre elas estão as consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), descontos especiais em cursos e workshops, serviços como a emissão de certificação digital, além de usufruir de convênios com clínicas médicas e odontológicas, plano de saúde, universidades, escolas de inglês, serviços de informática e lojas do comércio local. O empresário vinculado à entidade tem ainda participação gratuita nas Rodadas de Negócios da CDL e cafés da manhã com associados.
Para montar a diretoria que comandará a entidade nos próximos 2 anos, Vilton Santos se propôs a reunir um time de peso, com a participação de empresários com vasta experiência frente à entidades importante como Acibalc, Sinduscon e a própria CDL, e na gestão de seus próprios negócios. “Nossa missão é seguir buscando, cada vez mais, representatividade e voz ativa da CDL frente a assuntos importantes como funcionamento do centro de eventos, segurança, transporte público municipal e fortalecimento das pequenas e médias empresas da cidade”, conclui o presidente reeleito.
DIRETORIA CDL BC – Gestão 2022/2023
Presidente: Vilton Santos
Vice: Álvaro Santos
Diretora Financeira: Nizete Evaristo
Diretor SPC e serviços: Moises Rossi
Diretor Secretário: Carlos Ricardo Luz
Diretor de Relações Institucionais: Luis Aquino Vieira
Diretor de RP e eventos: Joao Tomas Pereira
Diretor de Câmaras Setoriais: Carlos Dalben
Diretor de Assessoria Pública e Política: Carlos Haacke
Diretor Comercial e de Marketing: Cláudio Machado
Diretora CDL mulher: Tayana Nitz
Conselho Fiscal:
Efetivos:
Fabio Colla
Beto Cruz
Thiago Karrer
Suplentes:
Miro Teixeira
Marina Silva
Nádia Rothemberg Luz
A construtora Pasqualotto>, que assina a obra do YACHTHOUSE by Pininfarina, foi vencedora do Prêmio Líderes SC na categoria Mercado Imobiliário. O anúncio dos vencedores foi nesta quarta-feira (24/11), durante cerimônia em Florianópolis. Promovida anualmente pelo LIDE Santa Catarina, a premiação tem o objetivo de reconhecer empresas, marcas e líderes inspiradores que se sobressaíram em diferentes setores da economia estadual.
“O Prêmio Líderes tem como essência contemplar corporações e personalidades de destaque que representam a pluralidade econômica de ações de sucesso no Estado. O grande simbolismo da premiação foi o engajamento das principais lideranças de Santa Catarina para a retomada da economia em 2022”, disse Delton Batista, presidente do LIDE SC.
A premiação é dividida em três categorias principais e 15 subcategorias. A Categoria Prêmio Líder Setorial premia empresas representantes do Agronegócio, Indústria, Mercado Imobiliário, Serviços, Tecnologia e Inovação, Turismo e Varejo.
O presidente da Pasqualotto>, Alcino Pasqualotto Neto, considera importante que a construtora tenha sido indicada e premiada porque reflete o trabalho desenvolvido em favor da economia catarinense. “Nossas obras têm grande porte e preocupação com o bem-estar e sustentabilidade. Ao longo dos anos, desde o início do projeto, fomos muito bem vistos e admirados, recebemos premiações importantes e ter mais esta na nossa história é sinal de que todo o trabalho e dedicação foram recompensados”, considera.
Os projetos da Pasqualotto> em Santa Catarina
Atualmente a Pasqualotto> mantém três grandes projetos em andamento. O YACHTHOUSE by Pininfarina, que é o maior residencial da América Latina e se destaca com o Prêmio de Arquitetura Americana em 2020 concedido pelo The Chicago Athenaeum Museum of Architecture and Design. O empreendimento possui 281 metros e 81 pavimentos e está localizado na Barra Sul, em Balneário Camboriú (SC). Com design do renomado estúdio Pininfarina, o empreendimento possui conceito do universo náutico e é inspirado em iates de luxo.
Outro empreendimento é o Vitra by Pininfarina, que segue em obras também em Balneário Camboriú. O empreendimento marca um avanço arquitetônico nacional e já possui reconhecimento internacional, sendo premiado duas vezes com prestígio na Europa pelo German Desing Award e destaque nas Américas com o American Architecture Award.
E o terceiro empreendimento é o La Città by Pininfarina, localizado no coração da cidade em uma das melhores áreas de Balneário Camboriú, que virá com uma nova linguagem estrutural e conceitual. Todo projeto arquitetônico tem como foco oferecer o que há de mais atual entre as melhores construções de alto padrão mundiais.
A aprovação pelo Senado do Protocolo sobre Regras Comerciais e de Transparência ao Acordo de Comércio e Cooperação Econômica entre Brasil e Estados Unidos abre caminho para uma agenda bilateral mais ambiciosa entre os dois países. O instrumento foi celebrado pelos governos brasileiro e americano em outubro de 2020 e agora segue para promulgação do presidente da República, etapa que conclui a internalização do protocolo no Brasil.
Os compromissos envolvem medidas para facilitação de comércio, que visam a redução de burocracias e de custos e o aumento da agilidade e de previsibilidade para exportadores e importadores, boas práticas regulatórias e de combate à corrupção. Na avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o instrumento traz temas de última geração e possibilita a economia de tempo e de custos e a amplia a competitividade na relação entre os dois países.
“A agilidade na tramitação e aprovação pelo Congresso mostra alinhamento dos países na agenda bilateral e a importância dos Estados Unidos como parceiro comercial do Brasil. O ambiente é de expectativa no setor privado para célere promulgação e entrada em vigor dos compromissos, que podem gerar ganhos econômicos concretos com aumento dos fluxos bilaterais de comércio e de investimentos”, afirma o Superintendente de Desenvolvimento Industrial da CNI, Renato da Fonseca.
A redução da burocracia, dos custos de transação e dos atrasos desnecessários relacionados ao fluxo comercial de bens, a partir de medidas de facilitação de comércio, proporcionará maior competitividade e eficiência às operações comerciais realizadas entre os dois países.
Segundo estimativas da CNI, a adoção de apenas uma das iniciativas previstas no Protocolo, que é a implementação dos sistemas de janela única de comércio exterior, pode gerar um acréscimo das exportações do Brasil para o EUA em torno de US$ 10 bilhões, acumulados até 2040. Para a corrente de comércio entre os dois países, o acréscimo estimado é de US$ 17 bilhões até 2040.
Os setores produtivos do Brasil e dos Emirados Árabes Unidos estão empenhados em estreitar as relações econômicas e fomentar oportunidades de negócios e investimentos entre os dois países. Essa agenda será a missão do Conselho Empresarial Emirados Árabes Unidos-Brasil, instituído nesta quarta-feira (17), em Dubai, em solenidade durante a missão comercial que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lidera ao país da Península Arábica.
O memorando de entendimento que cria o conselho foi assinado pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, e pelo presidente da Federação das Câmaras de Comércio e Indústria dos Emirados Árabes Unidos (FCCI), Abdullah Al Mazrui.
"Pra nós, a importante estreitar as relações com o mundo árabe, em exportações e importações, e também em investimentos. Há muita oportunidade para investimentos árabes na infraestrutura e na indústria e na biodiversidade brasileira. E para nós, brasileiros, os investimentos das nossas empresas aqui são uma oportunidade de entrar em todo o mercado do Golfo Pérsico e da Ásia. Pode ser um enorme hub de produção e exportação de produtos brasileiros", afirmou o presidente da CNI.
Segundo o acordo, CNI e FCCI terão como missão promover maior entendimento entre os setores privados dos dois países sobre as respectivas políticas econômicas, comerciais e de investimentos, de forma a ampliar o conhecimento mútuo sobre os ambientes de negócios. Além disso, as entidades terão o papel de apresentar os governos de seus países conselhos, propostas e recomendações que contribuam para aprofundar as relações econômicas entre Brasil e EAU.
Os EAU são o 29º país em corrente de comércio com Brasil e o segundo no Oriente Médio, atrás apenas da Arábia Saudita, com US$ 2,1 bilhões em fluxo de mercadorias (no acumulado de janeiro a setembro de 2021). Para o Brasil, o país da Península Arábica representa uma das nações árabes com maior abertura para o mundo ocidental.
Setores da indústria brasileira como o alimentício, que adequaram suas práticas para que pudessem exportar alimentos em acordo com as regras islâmicas, já mantém operações nos emirados e respondem pelo principal produto da pauta de exportação ao mundo árabe.
A missão comercial liderada pela CNI, com mais de 320 representantes empresariais e de instituições, representa, assim, oportunidades para empresas de outros ramos fazerem contatos e conhecerem a cultura de negócios do país.
Um dos efeitos devastadores da pandemia da Covid-19 foi o impacto econômico. Com o isolamento social, muitos comércios tiveram dificuldade de caixa, o que impossibilitou manter os impostos em dia. Por isso, o projeto de lei 130/2020 propõe o Programa Especial de Regularização Tributária decorrente da crise causada pela pandemia da Covid-19 (Pert-Covid).
O texto, aprovado pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados, permite que empresas de micro e pequeno porte possam parcelar débitos tributários com o Simples Nacional. Os valores mínimos das parcelas serão de R$ 100 e, no caso de microempreendedores, R$ 50.
O empreendedor Francisco Pedro da Silva, dono de uma mercearia localizada na região administrativa do Guará, no Distrito Federal, conta que a pandemia não foi tão difícil para ele quanto para os colegas donos de restaurantes, que precisaram fechar as portas por falta de clientes. No entanto, um programa de renegociação de dívidas tributárias é urgente num momento de crise econômica.
“É muito bom, porque vai nos ajudar. O governo nos ajuda para que não fiquemos endividados.”
Para o relator, deputado José Ricardo (PT/AM), “as microempresas e empresas de pequeno porte - categoria que também inclui os microempreendedores individuais - já enfrentam dificuldades de toda ordem para manter seus negócios em funcionamento, em meio ao período de crise que se atravessa, no qual os índices de desemprego vêm batendo consecutivos recordes, com graves reflexos econômicos e sociais à população e às empresas”.
“Nesse sentido, é mais do que razoável a proposta de oferecer parcelamento de débitos tributários no âmbito do Simples Nacional. Não se trata de conceder isenção dos tributos devidos, mas de efetuar o parcelamento dos débitos devidos, mediante redução de juros, multas e honorários, de maneira que essas empresas e os microempreendedores consigam manter-se em atividade”, declarou o deputado.
De acordo com o PLP 130/2020, as empresas de micro e pequeno porte que aderirem ao Pert-Covid poderão escolher uma das seguintes modalidades de parcelamento:
O especialista em direito público Eliseu Silveira afirma que medidas como o Pert-Covid são essenciais para que os empresários - especialmente os menores, que foram mais afetados pelo fechamento do comércio - possam retomar o crescimento econômico.
Ele lembra que as obrigações tributárias não foram suspensas. “Nos meses em que os empresários ficaram com o seu comércio fechado, não se gerou um abatimento no valor dos impostos, ou uma diminuição; [mas] apenas a prorrogação do prazo de pagamento. Então é de suma importância a aprovação de política de renegociação de dívidas tributárias, porque são esses empresários que garantem até 70% dos empregos do país; os micro e pequenos empresários”.
O economista William Baghdassarian concorda que, em um contexto de calamidade pública, as empresas de micro e pequeno porte e os microempreendedores individuais, que foram bastante fragilizados, podem ser beneficiados por programas de renegociação de dívidas tributárias.
“Em um contexto de pós-pandemia, de elevado desemprego, de baixo crescimento econômico, eles [programas de renegociação] podem ajudar no processo de retomada [da economia] e acabam liberando essas empresas para poderem voltar a produzir, liberando um pouco de fluxo de caixa”, afirma.
Eliseu Silveira explica que, pelo modelo do Pert-Covid, não há nenhuma oneração aos cofres públicos; pelo contrário: “na verdade os cofres públicos já não tem esse dinheiro, porque só vai poder aderir ao parcelamento quem estiver em atraso. Em razão desse motivo, os cofres públicos vão se encher com os parcelamentos”.
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Além do PLP 130/2020, também tramita no Congresso Nacional o projeto de lei 46/2021, que institui o Programa de Renegociação em Longo Prazo de débitos para com a Fazenda Nacional ou devidos no âmbito do Simples Nacional (RELP). O texto já foi aprovado no Senado e aguarda despacho para ser avaliado pela Câmara dos Deputados.
A proposta permite que micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais, optantes do Simples Nacional, paguem suas dívidas com a União em até 15 anos (180 parcelas). Podem aderir, inclusive, empresas em recuperação judicial.
Apenas as contribuições previdenciárias não poderão ser divididas em 180 parcelas, porque a Constituição Federal proíbe o parcelamento delas em prazo maior que 60 vezes.
Fonte: Brasil 61
Ao completar cinco anos neste mês, a operação da Wilson Sons no Tecon Santa Clara é a que mais movimenta contêineres no Brasil, de acordo com o anuário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Nesse período, o terminal fluvial localizado na cidade de Triunfo (RS) apresentou média de crescimento de 27% por ano e transportou 196.539 TEU (unidade correspondente a um contêiner de 20 pés) em 1.756 viagens.
A alta movimentação do terminal fluvial da Wilson Sons, que opera integrado ao Tecon Rio Grande, rendeu à Companhia o Prêmio Portos + Brasil 2021. A iniciativa do Ministério da Infraestrutura contemplou as melhores práticas adotadas pelos portos organizados do país.
"O Tecon Santa Clara vem demonstrando sua eficiência e, cada vez mais, ganha a atenção das grandes indústrias no Rio Grande do Sul. Esses resultados mostram o quanto a navegação interior é importante para a economia gaúcha”, ressalta o diretor-presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti.
Empresas da região enxergam no modal uma série de benefícios como a otimização de custos logísticos e menor risco de acidentes e avarias para as cargas. É o caso da Tramontina, cliente do Tecon Santa Clara desde o primeiro mês de operação em outubro de 2016: “O Tecon Santa Clara tem sido um parceiro estratégico para os negócios da Tramontina, tanto nas exportações quanto nas importações. Por estar logisticamente próximo à fábrica, temos um atendimento mais previsível e personalizado, além de contarmos com um ponto de apoio para coleta e entrega de contêineres, o que é um diferencial”, destaca Sônia Deitos, diretora Administrativa Financeira da Tramontina.”
Com a ampliação dos princípios de ESG (sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança), a navegação interior também tem sido um importante aliado para as empresas no desenvolvimento de projetos logísticos mais verdes. Estudo realizado pela Wilson Sons mostrou que o transporte de contêineres via Tecon Santa Clara pode reduzir em mais de 70% a emissão de gases do efeito estufa se comparada com o transporte rodoviário. Sônia Deitos comenta que outro fator que avalia positivamente “é o resultado da combinação do modal fluvial com o rodoviário, que gera menor volume de poluentes e também proporciona maior equilíbrio da matriz de transportes.”
Resinas, madeira, produtos químicos, frango congelado, borrachas e utensílios domésticos representam 80% das mercadorias que passam pelo Tecon Santa Clara. Os produtos – de importação, exportação e cabotagem – têm como origem ou destino as cidades de Farroupilha, Carlos Barbosa, Garibaldi, Caxias do Sul, Veranópolis, Cruz Alta, Lajeado, Taquari e Serafina Corrêa. Entre os serviços disponibilizados pelo terminal, está a possibilidade de estufar e desovar produtos nos contêineres.
O Tecon Santa Clara iniciou suas operações com uma barcaça, em outubro de 2016, quando a parceria entre Wilson Sons e Braskem reativou o Píer IV do terminal e retomou o transporte de carga pelo Rio Jacuí entre Triunfo e o Porto do Rio Grande. Dois anos depois, a Wilson Sons ampliou sua capacidade com a disponibilização de mais uma barcaça, passando a oferecer quatro viagens semanais.
Sobre a Wilson Sons
A Wilson Sons é o maior operador integrado de logística portuária e marítima do mercado brasileiro e oferece soluções da cadeia de suprimento, com mais de 180 anos de experiência. A Companhia presta uma gama completa de serviços para as empresas que atuam na indústria de óleo e gás, no comércio internacional e na economia doméstica. Com presença nacional, atua de forma inovadora, acompanhando as tendências do mercado.
A ANP (Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis) autorizou, no último dia 5, a construção do Terminal Gás Sul (THS), na Baía de Babitonga, porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. O empreendimento da empresa New Fortress Energy, que recentemente comprou a Golar Power LNG, aguardava autorização da agência desde fevereiro e está previsto para entrar em operação no primeiro trimestre de 2022. Em maio deste ano, o terminal recebeu também a Licença Ambiental de Instalação, emitida pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Santa Catarina.
Outra opção de ampliação da oferta de Gás Natural ao Estado é via Gasoduto de Transporte Bolívia-Brasil (Gasbol), o gasoduto que abastece Santa Catarina. Recentemente, a TBG, empresa que opera o gasoduto, informou a possibilidade de ampliação de até quatro milhões de m³ por dia de Gás Natural, projeto que aguarda aprovação pela ANP.
A ampliação é importante porque o Gasbol atualmente opera no limite de capacidade na zona denominada SC2, que abrange os pontos de entrega das estações de recebimento catarinenses, de Biguaçu até Nova Veneza. Desde a sua construção, há mais de 20 anos, não houve nenhuma ampliação da capacidade total que hoje é de até 30 milhões de m³. O gasoduto abastece outros estados brasileiros, como o Mato Grosso do Sul, toda a região Sul e parte de São Paulo. Também é interligado ao sistema de gasodutos de transporte da NTS no Sudeste, podendo, portanto, enviar gás para outras regiões. A ampliação do gasoduto poderá aumentar a capacidade total em 13%.
Terminal de GNL
A autorização da ANP ao terminal na Baía da Babitonga prevê ainda a construção do gasoduto de transporte entre Itapoá-Garuva, de 33 km de extensão, interligando o terminal de regaseificação de GNL (Gás Natural Liquefeito) da New Fortress ao Gasbol.
O projeto do Terminal Gás Sul consiste em um navio FSRU amarrado a dolfins (estruturas marítimas acima do nível do mar, sem conexão com infraestrutura em terra) na Baía de Babitonga, a 300 metros da costa. O GNL será transferido por navios metaneiros. O empreendimento tem capacidade de regaseificação prevista de 15 milhões de m³ de gás natural por dia, o que poderá ampliar em 179% a oferta do insumo ao Estado.
A alta procura por hotéis e pousadas no último feriadão – cujo dia da proclamação da República caiu na última segunda-feira (15) – indicam uma temporada digna das melhores de Santa Catarina, mesmo em comparação com os anos pré-pandemia. Apesar de uma queda de 12,8% em relação a 2019 (em 2020 o setor estava sobre severas restrições impostas pelos decretos decorrentes da Covid-19), o levantamento do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da região (SHRBS) aponta uma temporada com um grande número de turistas.
“O movimento tem aumentado sistematicamente após cada feriado, chegando a esses dados, que são um excelente prenúncio”, afirma Estanislau Bresolin, presidente da entidade. “Somos um destino seguro, com um dos maiores índices de vacinação do país e, obviamente, um dos preferidos dos turistas, que têm em Santa Catarina a garantia de boas experiências, tanto no litoral quanto no interior do estado”, completa.
Com o avanço da vacinação contra o coronavírus em todo o país, as atividades turísticas têm sido retomadas dia após dia. Como mostra do reaquecimento do setor, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta a contratação de 478,1 mil trabalhadores formais entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022. Deste total, 81,7 mil atenderão a demanda da alta temporada, com vagas temporárias.
Para o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, o número demonstra o impacto do setor no país e seu potencial de contribuição para a recuperação econômica, a partir da geração de emprego e desenvolvimento. “Estamos vindo de um ano atípico, em que o nosso setor foi duramente impactado pela pandemia. Esse dado só confirma que temos potencial para gerar mais emprego e desenvolvimento, liderando a recuperação da economia do nosso país”, disse.
No último mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou um crescimento de 4,6% em agosto no Índice de Atividades Turísticas. O aumento na movimentação econômica do setor de turismo chegou a 49,1% no acumulado entre maio e agosto – o melhor resultado desde fevereiro de 2020.
Diante deste cenário, ainda segundo a CNC, a projeção é de que as atividades turísticas faturem R$ 171,9 bilhões ao longo da próxima alta temporada.
Em 2020, diante da crise sanitária de Covid-19, o setor havia apresentado retração de 36% no volume de receitas. Já em relação às contratações, o saldo negativo chegou a 238,6 mil, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Neste ano, entre janeiro e setembro de 2021, as empresas do segmento já haviam registrado um saldo positivo de 167,53 mil postos formais.
Em relação às novas contratações para o período de alta temporada que se aproxima, o segmento de bares e restaurantes deve oferecer a maior parte das oportunidades. “Para a temporada iniciada este ano, o ramo deverá responder por 77,5% ou 63,4 mil vagas. Outro destaque é o segmento de hospedagem que, historicamente, oferece durante o período a quase totalidade (97,2%) das suas vagas temporárias ao longo de doze meses. Para a alta temporada 2021/2022, esse segmento deverá responder por 13,8% (11,2 mil) do total de empregos criados no turismo”, aponta economista da CNC responsável pela pesquisa, Fabio Bentes.
Os principais profissionais demandados devem ser recepcionistas (14,49 mil vagas); cozinheiros e auxiliares (8,09 mil); camareiros (7,30 mil); garçons e auxiliares (4,76 mil); e auxiliares de lavanderia (7,76 mil). Em relação aos estados que devem registrar o maior número de contratações estão: São Paulo (23,49 mil vagas), Rio de Janeiro (10,34 mil) e Minas Gerais (7,43 mil).
Para o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio, “o início da primeira alta temporada após a adoção das medidas de flexibilização não apenas gera expectativas positivas, mas ajuda a definir o andamento da economia brasileira”.
Com informações do Ministério do Turismo
O Governo Federal decidiu reduzir em 10% as alíquotas do imposto de importação do Brasil de diversos produtos como: feijão, carne, massas, biscoitos, arroz, materiais de construção, dentre outros. A redução é temporária e excepcional, com objetivo de contribuir para aliviar uma das consequências econômicas negativas da crise sanitária da Covid-19, que foi o aumento dos preços em diversos setores da economia e para o consumidor final.
A Resolução Gecex nº 269/2021 foi tomada na 6ª reunião extraordinária do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e irá contribuir para o barateamento de quase todos os bens importados, beneficiando diretamente a população e as empresas que consomem esses insumos em seu setor produtivo.
O secretário executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys explicou que a decisão vai ajudar o país a enfrentar os impactos econômicos causados pela pandemia. “Estamos vendo uma situação global de alta de preços de alimentos, de combustíveis. É importante que utilizemos os instrumentos ao nosso alcance para ajudar a população a ter preços menores, custos menores, a ter melhores condições de concorrência em nossa economia”, destacou.
A redução de alíquotas do imposto de importação contribuirá para refrear a pressão disseminada sobre os preços e possibilitará o maior acesso a bens de consumo, diminuindo o impacto na renda real das famílias. O Gecex levou em consideração o atual contexto macroeconômico nacional, que está sob graves restrições de oferta, em particular de bens comercializáveis. Foram considerados, por exemplo, dados presentes na mais recente edição do Relatório de Inflação do Banco Central (BC). O relatório destaca, entre outras informações, a alta de 5,56% nos preços da indústria de transformação apurada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) no trimestre encerrado em agosto.
O secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Roberto Fendt, destacou que a pandemia provocou altas de preços não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. “Essa medida tem por objetivo atenuar as consequências para a população de menor poder aquisitivo, que está sofrendo com a inflação. Temos enorme interesse em atenuar esse impacto”, afirmou.
A Votorantim Cimentos, empresa de materiais de construção e soluções sustentáveis, registrou lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre de 2021, crescimento de 57% em relação ao mesmo período do ano passado.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 1,7 bilhão, crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado, e margem Ebitda de 26%, redução de 4 pontos porcentuais sobre o terceiro trimestre de 2020, impactada pela inflação de custos.
A companhia obteve receita líquida global de R$ 6,4 bilhões no terceiro trimestre do ano, aumento de 24% em relação a igual período de 2020, explicado principalmente pelo aumento do volume de vendas e dinâmica de preços favorável.
As vendas globais de cimento da empresa somaram 10,4 milhões de toneladas no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 7% em relação aos 9,7 milhões de toneladas comercializadas no mesmo período de 2020. A recuperação da economia global continua, porém em ritmo mais lento, ainda afetada pela pandemia da Covid-19, segundo a empresa.
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“Nossos resultados neste trimestre foram sólidos e em linha com as nossas expectativas, principalmente devido à forte base de comparação com o terceiro trimestre de 2020. Aumentamos a nossa capacidade e seguimos focados em atender os mercados em que atuamos”, diz o CEO Global da Votorantim Cimentos, Marcelo Castelli.
Ele afirma que o cenário é desafiador pela frente por conta da inflação de custos, mas comenta que a companhia está preparada, com boas métricas operacionais e financeiras, para seguir com o seu plano estratégico de longo prazo.
A alavancagem da Votorantim Cimentos, medida pelo índice dívida líquida/Ebitda ajustado, foi de 1,54 vez, queda de 0,42 vez em relação a dezembro de 2020, mantendo-se dentro da política financeira da companhia.
“Nossa alavancagem segue em queda desde o final do ano passado e temos mantido nossa tradicional disciplina financeira e gestão ativa de endividamento, fazendo frente a todas as aquisições internacionais anunciadas durante os nove primeiros meses do ano, como a operação recém-concluída da Cementos Balboa, na Espanha”, afirma o CFO Global da Votorantim Cimentos, Osvaldo Ayres Filho.
Fonte: Brasil 61
O Índice Nacional da Construção Civil subiu 1,01% em outubro, 0,13 ponto percentual acima da taxa de setembro, quando houve variação de 0,88%. No acumulado de 12 meses, alcançou 21,22%, pouco abaixo dos 22,06% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Já de janeiro a outubro acumulou 16,79%.
Em outubro de 2020, o índice havia sido 1,71%. Os dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) para outubro foram divulgados hoje (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O custo nacional da construção, por metro quadrado, saiu de R$ 1.475,96 em setembro para R$ 1.490,88 em outubro. Neste valor, R$ 888,45 são relacionados aos materiais e R$ 602,43 à mão de obra. Segundo o IBGE, a parcela dos materiais subiu 1,27%, o que representa alta de 0,06 ponto percentual em relação a setembro (1,21%).
Na comparação com o índice de outubro de 2020, quando ficou em 3,17%, houve queda de 1,9 ponto percentual. Em relação ao índice de setembro, apresentou elevação de 0,24 ponto percentual, que refletiu a parcela da mão de obra, com taxa de 0,64% e de um acordo coletivo de trabalho realizado no mês no Pará.
Comparada a outubro de 2020 (0,04%), a alta é de 0,6 ponto percentual. Os acumulados do ano, são 25,08% nos materiais e 6,42% na mão de obra. No período de 12 meses, foram 33,39% nos materiais e 6,88% na mão de obra.
A maior variação mensal em outubro (2,57%) foi registrada na Região Norte, com alta significativa na parcela dos materiais, em todos os estados, e o acordo coletivo celebrado no Pará. Nas outras regiões, o Nordeste ficou em 0,67%, Sudeste 1,06%, Sul 0,45% e o Centro-Oeste 1,22%.
Os custos regionais, por metro quadrado atingiram R$ 1.475,26 na Norte; R$ 1.395,40 no Nordeste; R$ 1.551,51 no Sudeste; R$ 1.572,52 no Sul e R$ 1.470,62 no Centro-Oeste.
O Pará foi o estado que teve a maior variação mensal. Chegou a 4,61%, com a alta na parcela dos materiais e o dissídio coletivo.
Criado em 1969, a finalidade do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil é produzir informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional para a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.
No ano alusivo aos 40 anos, a Adjori/SC se reinventa e dá outro passo importante rumo à qualificação dos seus processos e ações: a implantação do planejamento estratégico, bem como seus planos de governança e de comunicação e marketing decorrentes. O objetivo é, por meio de uma gestão alinhada e voltada a resultados, consolidar uma Associação ainda mais inovadora e excelente, cujo foco é atender com precisão aos anseios dos jornais associados (elo, voz e vez do interior) e, por conseguinte, promover o desenvolvimento local e regional, por meio da geração de informações e, principalmente, conhecimento de qualidade.
Nas palavras do presidente da Associação, que também preside a Adjori Brasil, José Roberto Deschamps, legitimar uma Adjori/SC proativa que atue em bloco, em todos os cantos e recantos catarinenses, preservando a sua essência, mas, ao mesmo tempo, edificando o progresso: "desde que fomos eleitos e assumimos em junho de 2019, com a nova Diretoria Executiva, composta por representantes de todas as macrorregiões do Estado - ao percebermos o impacto das mudanças e tendências, focamos nossos esforços - de forma colaborativa - em um novo movimento: fazer uma Adjori/SC maior e melhor. Não faremos nada sozinhos. Temos a convicção de que contaremos com o apoio imprescindível de cada associado, funcionário e parceiros (governamentais, institucionais, comerciais e editoriais)", disse Deschamps.
Na oportunidade, e entre as novidades, o presidente da entidade compartilhou, com os funcionários, um dos passos relevantes desse planejamento: o anúncio do Diretor Executivo da entidade, Marcos André de Siqueira.
Marcos de Siqueira é natural de Maravilha (oeste do Estado) e morou 28 anos em Curitiba (PR). É casado, pai de três filhas, possui graduação em Administração pela Unibrasil e MBA em Marketing pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Atua como consultor há 20 anos, com vários trabalhos desenvolvidos na área de marketing para o setor privado. Foi sócio-diretor da empresa Share Marketing até julho de 2021, prestando serviços em branding, expansão de marca, desenvolvimento de projetos, novos produtos, comunicação digital e impressa, entre outros atributos, com vasta experiência em gestão, além do setor de comunicação e editoras, com trabalhos realizados para empresas de médio e grande porte.
O diretor executivo da Adjori/SC, função que inexistia, tem ciência dos desafios, e, sobretudo, com entusiasmo: "não é fácil iniciar, ser o primeiro. Tenho noção do tamanho da minha responsabilidade, do que temos de fazer e onde queremos chegar. Como disse, não farei nada sozinho. A Adjori/SC chegou até aqui com o apoio de todos, funcionários, associados, diretoria, parceiros e tenho convicção que faremos mais e venceremos juntos, um passo por vez", reitera Siqueira.
O planejamento estratégico, com o apoio da diretoria e funcionários, foi elaborado pela empresa WM Consultoria em Comunicação, Gestão e Imagem. Para o Prof. Dr. Willian Máximo, consultor da WM, com a sinergia de todos, a consequência será a colheita de resultados positivos: "a Adjori sempre se reinventou, com a competência, esmero e apoio de cada colaborador, seja interno ou externo. Semeamos juntos esse movimento e colheremos juntos, gradativamente, resultados promissores", disse Máximo.
O lançamento, que iniciou pelos colaboradores da entidade, aconteceu no último dia 5, na sede da entidade.
Os três estados do Sul estão juntos para fortalecer a cadeia produtiva do leite. Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul querem preparar o setor para ganhar o mercado internacional, trazendo mais renda e reduzindo os custos de produção. Este é um dos objetivos da Aliança Láctea Sul Brasileira, que, a partir desta terça-feira, 9, volta a ser coordenada pelos catarinenses.
“A Secretaria da Agricultura dará todo o suporte para que a Aliança Láctea continue sendo protagonista nas discussões para o fortalecimento do setor leiteiro na região Sul. Temos certeza do potencial de crescimento do setor produtivo e principalmente das oportunidades no mercado internacional. Santa Catarina já trilhou esse caminho com a produção de suínos e aves, agora chegou a hora de o leite se tornar mais uma estrela do nosso agronegócio”, destacou o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva (foto acima).
A Aliança Láctea, que estava sob coordenação do Paraná, será agora liderada por Santa Catarina na figura do ex-secretário de Estado da Agricultura e doutor em Economia dos Recursos Naturais pela University of Queensland (na Austrália), Airton Spies (foto abaixo). Segundo ele, os produtores de leite têm grandes oportunidades e desafios pela frente, principalmente para equilibrar oferta e demanda. “No Brasil, há uma sazonalidade da produção; no verão, acontece um aumento gradativo da produção e há também uma queda no consumo. Isso cria uma tendência de baixa nos preços pagos aos produtores e uma dificuldade para a indústria vender seus produtos. É o que está acontecendo agora, quando a cadeia produtiva vive um momento extremamente difícil, por causa desse desequilíbrio entre excesso de oferta e a queda na demanda”, explicou.
As exportações podem ser a saída perfeita para trazer mais competitivdade ao setor produtivo, equilibrar os preços e dar previsibilidade aos produtores. De acordo com o novo coordenador da Aliança Láctea, a conquista do mercado internacional diminuiria, inclusive, as importações de leite e possibilitaria um aumento significativo da produção local. “Para isso, precisamos melhorar a eficiência da cadeia produtiva, precisamos produzir leite com alta qualidade a um custo competitivo e com a organização logística mais eficiente. Estamos trabalhando para, um dia, exportarmos manteiga, leite em pó e queijos para o mundo, como já fazemos com o nosso frango e suínos. Com isso, criaremos mais renda e mais empregos na nossa economia, principalmente para as famílias rurais, já que a produção de leite é majoritariamente feita pela agricultura familiar.”
Aliança Láctea Sul Brasileira
Formada pelo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a Aliança Láctea foi criada para discutir os desafios e oportunidades comuns entre o setor produtivo do leite nos três estados. O fórum atua em cinco eixos de trabalho: assistência técnica e geração de tecnologia para aumentar a produção e a produtividade; sanidade animal; qualidade do leite; organização do setor e redução de assimetrias tributárias, para que não haja competição desleal no mercado.
Produção de Leite no Sul
Segundo dados do IBGE, os três estados do Sul produziram 11,6 bilhões de litros de leite em 2019 – 33,4% do total produzido no país.
Em Santa Catarina, o leite é uma das atividades agropecuárias com o maior crescimento. Envolvendo 45 mil produtores em todo o estado, a produção girou em torno de 3 bilhões de litros em 2019.
Dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) na última quarta-feira (03/11) mostraram que a balança comercial brasileira atingiu novos resultados históricos no ano. O superávit acumulado de 2021 chegou a US$ 2 bilhões em outubro, com saldo positivo no acumulado do ano, em um total de US$ 58,578 bilhões, alta de 29,6%. Apesar disso, ainda existem muitos desafios para o comércio exterior brasileiro e, ao mesmo tempo, temos as condições necessárias para melhorarmos esses gargalos.
Segundo Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, empresa de assessoria no comércio exterior, a padronização dos processos e a diminuição da burocracia devem ser prioridades para o avanço do setor. "Hoje vivemos em um mundo globalizado em que a integração do comércio internacional deve ser prioridade. Porém, o Brasil tem a capacidade de importar e exportar muito mais produtos, mas isso deve ser feito por intermédio de ações públicas como formas de desburocratizar o processo. Este ano, tivemos o OEA Integrado, um grande passo nessa direção, mas ainda precisamos buscar a simplificação dos impostos e a diminuição burocrática", afirma o executivo.
Um dos principais problemas encontrados no Brasil ainda são relacionados a logística e problemas estruturais nas estradas. O Índice da Movimentação de Cargas do Brasil, realizado pela AT&M, o Brasil registrou, no primeiro quadrimestre de 2021, R$ 3 milhões em movimentação de cargas, um aumento de 38% em comparação ao ano anterior. Porém, a 23ª Pesquisa CNT de Rodovias mostra que 59% das estradas apresentam problemas, como o pavimento, sinalização e geometria.
"Outro ponto que devemos destacar são as tarifas cobradas pelo transporte aéreo e marítimo. Isso, somado às dificuldades estruturais aumentam o valor dos produtos nacionais, dificultando muito em relação a competitividade dos produtos brasileiros quando falamos de exportação. Precisamos simplificar as taxas além do setor público precisa pensar em isenções. Tudo isso poderá gerar mais competitividade para os produtos nacionais", afirma Fábio.
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), para o avanço do setor e a maior competitividade da indústria nacional, é necessária redução de entraves, como a complexidade das leis, greves, encargos, taxas e tarifas, além da diminuição do tempo para a liberação das mercadorias destinadas ao comércio exterior. Atualmente, o Brasil leva cerca de 13 dias para a exportação de produtos e tem um prazo ainda maior para a importação, cerca de 17 dias.
O executivo ainda completa, afirmando que a solução dos problemas encontrados no comércio exterior do Brasil podem transformar a realidade da importação e exportação no país, destacando que o potencial existe mas acaba sendo reprimido por dificuldades logísticas, estruturais e principalmente tributárias e administrativas.
Sobre a Efficienza
A Efficienza é uma empresa fundada em 1996 com o intuito de prestar serviços de assessoria em comércio internacional, a Efficienza se destaca como solução integral na área de despacho aduaneiro, logística internacional e assessoria em comércio internacional.
A 3ª edição do Prêmio Regional de Inovação organizado pela Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú (Acibalc) contará com o apoio do Sebrae/SC para realização do evento. A premiação tem como objetivo incentivar e reconhecer os esforços bem sucedidos de inovação das empresas, órgãos públicos e organizações sociais localizadas nos municípios de Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Bombinhas, Camboriú, Ilhota, Itajaí, Itapema, Luiz Alves, Navegantes, Penha e Porto Belo. As inscrições são gratuitas e encerram no dia 15 de novembro.
Ao todo serão cinco categorias e o destaque ficará por conta da categoria de inovações sociais, que premiará ações que estejam alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis da ONU, os ODS. Serão quatro etapas de avaliação dos candidatos, sendo a inscrição do candidato feita de forma online, vídeo de até 3 minutos contando o case de inovação, visita presencial da comissão avaliadora para os finalistas de cada categoria e definição dos vencedores pelos critérios: necessidade de inovar, coerência de inovação, utilização de ferramentas de inovação, envolvimento de clientes, planejamento de inovação, aprendizado organizacional, originalidade de inovação e resultados alcançados.
As categorias desta edição são: Gestão e Processo, Produtos ou Serviços, Modelo de Negócio, Gestão Pública e Inovação Social. As concorrentes poderão se inscrever nas cinco categorias, mas serão reconhecidas apenas em uma. Os vencedores reconhecidos em cada categoria ganharão troféu, 36 horas de capacitação em cursos de curta duração e divulgação dos cases durante o período de 12 meses pelos parceiros na realização do Prêmio. A festa de premiação acontecerá dia 03 de dezembro, em Itajaí.
“A região da Amfri se destaca por seus negócios e o Sebrae da Foz tem o papel de incentivar essas empresas, fortalecendo o trabalho dos pequenos e microempreendedores. Por isso, esperamos a participação ativa dos empresários para que sejam reconhecidos na premiação por suas práticas de inovação e sustentabilidade”, destaca o Gerente Regional do Sebrae, Alcides Sgrott Filho.
O 3º Prêmio Regional de Inovação é realizado pela Associação Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú – ACIBALC, AMFRI, CIM Amfri, Costa Valley, Centro Regional de Inovação, PoloTech, BC Investimentos, Itajaí Participações, Sebrae e Associação Empresarial de Itajaí - ACI. As inscrições devem ser realizadas pelo site: www.acibalc.com.br.
O mix de serviços do Itajaí Shopping acaba de ficar ainda mais robusto. Reconhecido por concentrar operações importantes como o posto de emissão de passaportes da Polícia Federal, agência de vistos de viagens, locadora de veículos, entre vários outros, o empreendimento passa a abrigar também a unidade do Instituto Geral de Perícia (IGP) de Itajaí para produção de cédulas de identidade.
O IGP do Itajaí Shopping inaugura nesta segunda-feira, 8 de novembro, já com a emissão do novo modelo de carteira de identidade (RG) nacional. Santa Catarina é o primeiro estado do Brasil a emitir o documento no novo modelo. A partir de agora, o número do registro geral (RG) é o mesmo do CPF. Quem já tiver o RG, o número continua valendo, mas quem for emitir a primeira via já não vai contar com um número separado do RG.
Segundo a perita regional do IGP de Itajaí, Júlia Rehn, a nova unidade do IGP no Itajaí Shopping foi pensada para melhor atender a demanda local e facilitar o acesso da população ao serviço. “Fica evidente a importância da parceria público-privada na hora de formatar a chegada de serviços importantes como o IGP”, completa o superintendente do Itajaí Shopping, Michael Domingues.
Com a unificação do RG com o número do CPF, especialistas acreditam que fica mais fácil evitar fraudes, uma vez que a tecnologia une a biometria, que é única, com um número de identificação nacional. Para emitir a nova carteira de identidade é preciso fazer o agendamento no site do IGP pelo site http://agendamento.igp.sc.gov.br/
Excelente momento
Além da unidade do IGP para emissão da carteira de identidade, o Itajaí Shopping acaba de confirmar duas novidades de peso para os próximos meses: a chegada da Sonho dos Pés e a nova World Games, tradicional espaço de jogos e diversão do empreendimento que virá completamente remodelada com a temática de fundo do mar.
Os investimentos refletem o ótimo momento do Itajaí Shopping em 2021. O fluxo de vendas dos últimos 6 meses registra um crescimento médio de 73% sobre 2020 e 14% sobre 2019 – ano que já tinha sido excelente para as marcas.
No ano que completa 21 anos de história, o empreendimento também investe em diferentes pontos de atendimento ao cliente, a exemplo do novo Banheiro Família/Fraldário, o novo Terraço Panorâmico com vista para o complexo portuário de Itajaí e Navegantes, a Alameda de Serviços, e a inauguração do Espaço Delivery para melhor atendimento ao serviço de entrega das operações. “Nossas campanhas e comunicação com o público também estão focadas em reforçar o elo que o shopping sempre teve com a cultura e a economia de Itajaí e região”, cita Michael Domingues.
A preocupação com a sustentabilidade ambiental também está presente. O shopping está concluindo uma central de tratamento de água, para reutilização de água da chuva, trazendo redução de consumo da concessionária e preservação dos recursos naturais do município. O empreendimento também projeta a revitalização da subestação de energia elétrica para modernizar os equipamentos que atendem as operações e ampliar a confiabilidade de infraestrutura.