sexta, 19 de abril de 2024
17/04/2024

Fampesc e Sebrae lançam parceria para aumentar a competitividade empresarial


A Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas e Empreendedor Individual de Santa Catarina (Fampesc) e o Sebrae/SC acabam de lançar o Edital de Fomento às Ampes (EFAMPE 2024), com o objetivo de aportar recursos nas micro e pequenas empresas participantes dos núcleos setoriais ou associadas ao Sistema Fampesc. As inscrições foram abertas nesta terça-feira (16) e vão até 16 de junho.

A meta é aumentar a competitividade empresarial, por meio de três eixos:

Produtividade: desenvolvimento de ações que permitam o aumento da eficiência do processo produtivo das empresas.
Gestão empresarial: cursos ou consultorias nas áreas de gestão (estratégias, marketing e vendas, financeiro, processos e pessoas), visando potencializar os resultados das empresas.
Acesso ao mercado: visitas técnicas ou participação de feiras.

Para ter acesso ao EFAMPE, os empresários devem apresentar o seu pedido para a associação de sua cidade ou região. Após analisado, caso seja aprovado, a parceria da Fampesc com o Sebrae/SC garante um subsídio de 50% do valor total. A outra metade ainda pode ser parcelada. Todas as regras de funcionamento já estão nas associações do Sistema Fampesc.

“Esta é mais uma oportunidade que a Fampesc e o Sebrae oferecem para melhorar concretamente as atividades dos pequenos negócios, em benefício do segmento que mais gera emprego e desenvolvimento local e nacional”, enfatizou a presidente da Federação, Rosi Dedekind.

“O EFAMPE é uma maneira de fomentador muitas empresas, melhorado o ambiente empresarial, através da capacitação, gestão e o atendimento dos empresários, pois o fortalecimento do empresário acarretará em fortalecimento da sua empresa na cadeia produtiva, fomentando a geração de empregos e renda”, reforçou Luciano da Silva, Analista técnico do Sebrae e gestor do PNS - Programa de Núcleos Setoriais.



Blog

Rôgga lança mais um home club alto padrão no litoral Norte de SC

A pandemia acelerou tendências no mercado imobiliário. Apartamentos mais amplos e planejados, com home office, varandas, áreas de lazer e de convivência, espaços gourmet, integração com a natureza, foco em serviços, comodidades e mais segurança ganharam prioridade na hora da compra. 

 

De olho neste novo perfil de consumidor – que busca conforto, infraestrutura e lazer dentro do próprio condomínio, a Rôgga acaba de lançar neste mês o UpSide HomeClub, em Balneário Piçarras. Os detalhes foram apresentados ao mercado em um meeting online na noite desta quinta-feira (24/06). 

 

Com projetos assinados pelos escritórios BCMF Arquitetos e KZA Arquitetura, o UpSide terá três torres e 210 apartamentos entre 72m2 e 272,50m2, com valores entre R$ 646 mil e R$ 3 milhões. O empreendimento de alto padrão com VGV total de R$ 250 milhões conta ainda 23 lojas e praça de alimentação. 

 

O edifício de uso misto (residencial e comercial) é uma nova tendência no mercado imobiliário do país e deve movimentar a economia de Balneário Piçarras, promovendo o crescimento e o desenvolvimento da região. O início das obras está previsto para 2022, com previsão de entrega em 2025. 

 

O home club será o último empreendimento pé na areia com 19 andares a ser construído em Balneário Piçarras. De acordo com o novo Plano Diretor Municipal, os novos edifícios terão, no máximo, 14 pavimentos. 

 

Cuidado com o habitat humano 

O presidente da Rôgga, Vilson Buss, diz que o propósito da construtora é melhorar o habitat humano com o desenvolvimento de produtos cada vez melhores. “O UpSide faz parte da nossa linha de home clubs da quinta geração. Na Rôgga, a inovação nos move.” 

 

Em Balneário Piçarras, a construtora já entregou quatro empreendimentos, tem três condomínios em construção e dois lançamentos: o UpSide (apresentado neste mês) e o Pantai, lançado em dezembro de 2020. No total, são 22 torres e 2.200 unidades na cidade. 

 

De acordo com o diretor comercial da Rôgga, Thales Silva, o UpSide foi pensado para oferecer aos moradores não apenas um home club de férias.A pandemia provocou um movimento em todo o país: o êxodo urbano. Com o isolamento social, muitas famílias decidiram deixar os grandes centros para morar no campo ou na praia, longe do estresse, do congestionamento e da poluição, com todo o conforto dos empreendimentos de alto padrão. É justamente isso o que estamos oferecendo.” 

 

Localização estratégica 

Além da infraestrutura completa, a localização do UpSide é outro ponto alto: fica a apenas 65 quilômetros de Joinville (maior cidade catarinense), a cerca de uma hora e meia da capital do Estado, Florianópolis e ao lado de Penha, onde está o Beto Carrero World, o maior parque temático da América Latina. 

 

No condomínio, os moradores terão bar molhado, prainha (deck molhado), piscina infantil, solarium, lounge bar da piscina, quadra poliesportiva, piscina coberta aquecida, spa, sauna, espaço teens, game room, brinquedoteca, playground, academia, pomar e bosque, praça do fogo, petplace, bike compartilhada Rôgga, quiosques e churrasqueiras. 

 

O empreendimento conta com infraestrutura completa com portaria social - eclusa, hall social, portaria praia com acesso para banhista, box de apoio coletivo, área de apoio no bar molhado, vestiários, lavanderia coletiva, bicicletário e UpSide Mall, onde ficam as 23 lojas. 

 

 Sofisticação  

Com cores inspiradas nas falésias do Mediterrâneo, elementos diferenciados de design e mobiliário sofisticado, o UpSide traz um conceito atemporal e com muita personalidade. Sócia da KZA Arquitetura, Cristina Reinert explica que o empreendimento não é temático, mas remete ao clima de praia, com cores, texturas e relevos que lembram a areia, a brisa e o mar. 

 

“O conceito é contemporâneo, com detalhes cuidadosamente pensados. As pessoas ressignificaram a relação que têm com suas casas e, por isso, o UpSide é agradável, confortável, aconchegante e com requintes de sofisticação”, explica a arquiteta. 

 

Conexão com a natureza 

O UpSide HomeClub não encanta apenas pelos apartamentos amplos, áreas comuns do condomínio e pelo visual. Além de estar em um município com certificação internacional de balneabilidade (Certificado Bandeira Azul), o empreendimento é vizinho do Parque Natural Municipal de Balneário Piçarras. 

 

O projeto foi aprovado em agosto de 2020 e o objetivo da Prefeitura é garantir o equilíbrio entre o desenvolvimento da cidade, a conservação e a educação ambiental. Com uma área de 747 mil m2 em uma Zona de Preservação Permanente, o futuro parque terá três trilhas e um mirante panorâmico para observação da floresta nativa e da orla. 

Construção civil: mais confiante e com mais otimismo em junho

O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção (ICEI-Construção), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), cresceu 2,9 pontos em junho, alcançado 58,9 pontos. O índice varia de 0 a 100 e dados acima da linha de corte de 50 pontos indicam que os empresários estão confiantes.  O resultado atual mostra que a confiança está se tornando mais forte e disseminada. Esse é o segundo aumento consecutivo do índice, que reverte a maior parte da queda de confiança que havia sido registrada desde o início de 2021 até abril.

 

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, o avanço da confiança da construção de junho ocorreu principalmente pela melhora da percepção dos empresários com relação às condições atuais das empresas e da economia brasileira. “O índice de Condições Atuais da construção avançou de 47,1 pontos para 50,9 pontos. Ao ultrapassar a linha divisória dos 50 pontos, o indicador mostra a transição de uma percepção negativa para uma percepção positiva das condições atuais pelos empresários da construção”, explica.

 

A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) se manteve estável em 63%. O indicador contrasta com o nível observado em maio de 2020, quando o setor sentia os efeitos da crise econômica causada pelo surgimento da pandemia de Covid-19 no Brasil. Naquele mês a UCO havia sido de 53%.

 

Os níveis de atividade e emprego seguiram em queda, embora em um ritmo inferior às dos cinco meses anteriores.  O índice de evolução do nível de atividade da Indústria da Construção foi de 48,4 pontos no mês. Por se situar abaixo da linha divisória de 50 pontos, ele indica queda na atividade com relação ao mês anterior. Em abril, índice estava em 46,5 pontos. O índice de evolução do emprego ficou em 48,2 pontos, indicando queda com relação ao mês anterior. É o sexto mês consecutivo de queda.

Facisc completa 50 anos e anuncia retomada do Voz Única

Neste sábado (26), a Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc) completa 50 anos de história. Para celebrar a conquista, a entidade promoverá um encontro com ex-presidentes e está em fase final de lançamento de um livro para contar a trajetória da Federação. Uma das maiores representantes do setor empresarial do Estado, a Facisc está em 220 dos 295 municípios e congrega 34 mil empresas.  

Segundo o presidente da Federação, Sérgio Rodrigues Alves, a entidade também retomará, a partir de julho, a construção do Voz Única. A iniciativa reúne as demandas de todas as regiões de Santa Catarina e servirá como uma base de projetos para as discussões da eleição para o governo do Estado, em 2022.

Na última eleição, em 2018, o documento serviu como apoio para as candidaturas e apontou os caminhos para os gestores. Agora, diz Alves, o trabalho será retomado avaliando o que foi feito, o que ficou para trás, e quais são as atuais demandas. A construção do documento será acelerada a partir do segundo semestre. 

"Os últimos sinais são de retomada do desenvolvimento econômico do nosso Estado. A economia já está respondendo e temos várias demandas, como a privatização do porto seco de Dionísio Cerqueira", disse. 

Neste sentido, a entidade também sinalizou apoio à proposta de reforma da Previdência estadual e a iniciativa do governo do Estado de colocar recursos estaduais em obras federais de infraestrutura. 

"Essa reforma da Previdência não é a primeira e também não vai ser a última. Mas nesse momento é necessário e urgente ser feito isso. É um ato de responsabilidade que a sociedade tem, que os governantes têm com as contas públicas para sobrar dinheiro para investimentos", disso o presidente.

"Talvez o governador Moisés nem vá se beneficiar dessa reforma, mas os futuros governantes vão poder ter essa folga orçamentária para poder investir na saúde, educação, infraestrutura", complementou. 

Ainda de olho em acelerar a recuperação econômica, o presidente pediu que as pessoas tenham "mais consciência coletiva" e "evitem aglomerações" para que o Estado possa vencer rapidamente a pandemia. 

Nesta quinta (23), a entidade elaborou um ofício para entregar ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que está em visita ao Estado. Nele, a Facisc cobra mais atenção com as rodovias catarinenses. 

"Hoje nós deveríamos estar recebendo muito mais do que deveríamos do governo federal. Isso é inquestionável. De cada R$ 100 que nós recolhemos, a gente só recebe R$ 18", destacou Alves.

Santos Brasil opera 39 km de cabos de fibra ótica no TCG de Imbituba (SC)

O Terminal de Carga Geral (TCG) Imbituba (SC), administrado pela Santos Brasil, realizou na última semana uma operação de transferência de mais de 39 quilômetros de cabos de fibra ótica entre duas embarcações. A carga, que totalizou 1.450 toneladas, veio da Coreia do Sul e, depois da operação já finalizada, seguiu com destino a Florianópolis (SC).

A passagem de cabos foi totalmente automatizada por meio de dispositivos do navio sul-coreano Da Qing e da balsa C Tufão ZMAXX, fazendo com que a carga fosse encaminhada diretamente para o centro da balsa, onde o cabo ficou armazenado em forma de círculo.

Além de coordenar toda a comunicação junto ao Porto de Imbituba, comunidade portuária e órgãos intervenientes como Ministério da Agricultura e Receita Federal, a equipe da Santos Brasil fez a programação para atracação e preparo do comboio, além da operação com o portêiner do terminal, que movimentou geradores e equipamentos que integraram a carga entre as duas embarcações.

A operação, que levou cinco dias para ser realizada, é considerada complexa, uma vez que a transferência deve ser controlada metro a metro e a carga, posicionada de forma circular pela tripulação da balsa, sempre visando a segurança da embarcação. Para Danilo Ramos, Diretor Comercial de Operações Portuárias da Santos Brasil, o sucesso da operação se deve às condições operacionais seguras do porto de Imbituba para realização desse transbordo e à qualificação dos profissionais, exclusivamente dedicados à movimentação e armazenagem de cargas especiais como essa.

"A especialização na movimentação de cargas especiais é fundamental para o sucesso deste tipo de operação. A elaboração conjunta de um planejamento minucioso como esse reduz os riscos e contribui para o êxito da mesma", completa Danilo.

Sobre a Santos Brasil

A Santos Brasil é referência em operações portuárias e logísticas. Foi criada há 23 anos para operar o Tecon Santos (SP), maior e mais eficiente terminal de contêineres da América do Sul. Neste período, já investiu mais de R﹩ 5 bilhões, calculados a valor presente, em aquisições, expansões, novos equipamentos e tecnologia, contribuindo para o desenvolvimento do comércio exterior brasileiro.

Atua nacionalmente por meio dez terminais estrategicamente localizados - sendo três de contêineres (Tecon Santos em SP, Tecon Imbituba em SC e Tecon Vila do Conde no PA), um de veículos em Santos (SP), três de carga geral (um em Imbituba e dois arrendamentos temporários em Santos, na margem direita do porto), e três de granéis líquidos recém arrematados em Itaqui (MA). Através da Santos Brasil Logística, que opera de maneira integrada aos terminais, oferece soluções completas do porto ao e-commerce aos seus mais de 9.400 clientes.

A Santos Brasil é listada no Novo Mercado da B3, o mais elevado padrão de governança corporativa; signatária do Pacto Global, da ONU, que mobiliza empresas para o avanço relacionado à sustentabilidade; e faz parte do índice S&P/B3 ESG.

Governo do Estado encaminha projeto de Reforma da Previdência à Assembleia Legislativa

O Governo de Santa Catarina encaminhou à Assembleia Legislativa (Alesc) nesta segunda-feira, 28, o projeto de Reforma da Previdência dos servidores públicos estaduais. A medida tem como objetivo preservar a capacidade de pagamento das aposentadorias atuais e futuras e garantir a continuidade de investimento do Estado para atender a toda população.

Os documentos foram entregues pelo chefe da Casa Civil, Eron Giordani, e pelo presidente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (Iprev), Marcelo Mendonça, ao presidente da Alesc, deputado Mauro de Nadal. O líder de governo no Parlamento, deputado José Milton Scheffer, também participou do ato.

A proposta catarinense segue os mesmos parâmetros da reforma apresentada pelo Governo Federal e promulgada pelo Congresso em novembro de 2019 (Emenda Constitucional 103/19). O texto inclui adequações na idade mínima para aposentadoria, tempo de contribuição, alíquotas, limite de isenção, cálculos do benefício da aposentadoria e da pensão e regra de transição. São dois projetos, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e um Projeto de Lei Complementar (PLC).

A Previdência catarinense tem um deficit estimado em R$ 5 bilhões em 2021. Isso consome recursos que poderiam ser investidos na saúde, educação, segurança e outras atividades-fim do Executivo. Apenas neste ano, são mais de R$ 416 milhões por mês, em média, que deixam de ser aplicados em serviços públicos essenciais.

“A Reforma da Previdência é fundamental para o futuro de Santa Catarina. Essa adequação vai corrigir um problema histórico, o déficit financeiro crescente, e evitar que a situação se torne mais grave. Só assim conseguiremos garantir o pagamento dos benefícios aos servidores e atender às demandas básicas da população”, destaca o governador Carlos Moisés.

Com base em um amplo diagnóstico do cenário atual e de projeções para os próximos anos, o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) e o Projeto de Lei Complementar (PLC) que foram encaminhados à Alesc preveem ações para ampliar a base de arrecadação e reduzir o déficit atuarial.

“A situação é preocupante. A cada R$ 1 real arrecadado com ICMS líquido pelo Estado, R$ 0,48 vão para a previdência. Em 2019, ela consumiu 10 vezes o valor que foi destinado à Agricultura”, compara o chefe da Casa Civil, Eron Giordani.

A estimativa inicial é que a medida, se aprovada, gere uma economia de R$ 22 bilhões em 20 anos. Já no primeiro ano de implantação a economia chegaria a R$ 850 milhões.

“Isso não é uma reforma de governo. É uma reforma de Estado que esta gestão tem a coragem de enfrentar, sob a liderança do governador Carlos Moisés. É muito importante que a medida seja aprovada no mês de julho, pois quanto antes, maior a economia. Somente nestes próximos meses seriam R$ 300 milhões”, pontuou o presidente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (Iprev), Marcelo Panosso Mendonça.

Para dar uma ideia da importância da reforma, Mendonça reforça que cada catarinense paga, em média, mais de R$ 965 em impostos todos os anos só para arcar com a folha de pagamento da Previdência.

Em um ano, R$ 6,8 bilhões

Em 2019, foram utilizados R$ 6,8 bilhões para o pagamento de 70 mil benefícios previdenciários, montante nove vezes maior do que os recursos destinados à Infraestrutura ou dez vezes superior ao orçamento da Agricultura.

Há cinco anos, o número de aposentados e pensionistas ultrapassou o de servidores em atividade. “Não adianta o servidor ter o direito adquirido se não houver recursos no futuro. Então, essa composição que está sendo feita é na tentativa de garantir esses benefícios. Por outro lado, a sociedade catarinense precisa de investimentos, obras, enfim, o crescimento econômico e o bem estar social”, alerta o presidente do Iprev.

Impactos comparativos

Segundo projeções financeiras, a economia para o tesouro do estado de Santa Catarina a partir da implantação da reforma será de R$ 4,23 bilhões para os primeiros cinco anos. Com esse montante, o Governo do Estado poderia, para efeitos de comparação, asfaltar a distância de Florianópolis a Salvador (2.673 Km) e ainda sobraria asfalto para cobrir a distância de Florianópolis a Blumenau (140 Km).
 

Lei Federal retira militares do regime de previdência do Estado

Os militares não integram o projeto em razão da Lei Federal número 13.954/2019, que implantou o chamado regime de proteção social dos militares, desvinculando esta categoria do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS).

Portanto, a carreira militar está absolutamente desvinculada das demais carreiras do serviço público estadual, razão pela qual não poderia constar da proposta de reforma previdenciária dos servidores de Santa Catarina, visto que a proposta catarinense segue os mesmos parâmetros da reforma apresentada pelo Governo Federal.

Com relação às alíquotas de contribuição previdenciária o quadro civil dos inativos, atualmente é isento da contribuição para quem recebe até R$ 6.433,57 (teto do INSS), enquanto que sobre a remuneração da categoria dos militares inativos recaí a incidência de 10,5% sobre o total da folha, portanto sem isenção alguma.

Para um benefício previdenciário de R$ 8 mil, o quadro civil é isento de contribuição previdenciária até R$ 6.433,57, incidindo contribuição sobre a diferença de R$ 1.566,43, resultando no valor da contribuição previdenciária de R$ 219,30, portanto uma alíquota efetiva de 2,74%. No caso dos militares não há isenção sendo a alíquota efetiva de 10,5%.

MARIO CEZAR DE AGUIAR É REELEITO PRESIDENTE DA FIESC

Por unanimidade, o industrial Mario Cezar de Aguiar foi reeleito presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), nesta sexta-feira, dia 25, para a gestão 2021-2024. A chapa única, liderada pelo empresário, foi reeleita com a aprovação de todos os sindicatos industriais que votaram. O empresário Gilberto Seleme é o 1° vice-presidente e a mesa diretora também é composta pelos industriais: Edvaldo  Angelo, diretor 1º secretário; Ronaldo Baumgarten Júnior, diretor 2º secretário; Alexandre D’Ávila da Cunha, diretor 1º tesoureiro, e Rita Cássia Conti, diretora 2ª tesoureira. A posse está marcada para o dia 12 de agosto.

“Nosso mandato é de continuidade. Nos três anos da nossa primeira gestão atuamos em questões fundamentais para que Santa Catarina continue sendo um estado promissor, como melhorias na infraestrutura, internacionalização, inovação e inclusão de pessoas e empresas na nova economia. No segundo mandato, o foco do trabalho é ampliar ainda mais a participação do setor na geração de riquezas do estado. A indústria tem a capacidade de desenvolver os demais segmentos da economia, como serviços e comércio, por exemplo, o que faz com que ela tenha uma importância fundamental para que Santa Catarina possa se destacar cada vez mais”, afirmou Aguiar, agradecendo a confiança dos industriais catarinenses. 

Perfil: Mario Cezar de Aguiar é engenheiro civil e empresário dos setores da construção civil e do plástico. Preside a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), os conselhos regionais do SESI e do SENAI, a Câmara de Assuntos de Transporte e Logística da FIESC e o Conselho Estratégico para Infraestrutura de Transporte e a Logística Catarinense. É membro dos Conselhos Nacionais do SESI e do SENAI, do Sebrae/SC, além de delegado da FIESC junto à Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na FIESC, antes de ocupar a presidência, foi diretor, 1° secretário e 1° vice-presidente.

Formou-se em engenharia civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 1978. É especialista em construção civil pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB), em marketing pela Universidade da Região de Joinville (Univille) e em gestão empresarial pela Pensylvania State University, em 2000.

Sebrae lança 8ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo

Estão abertas as inscrições para a 8ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo, a partir do dia 1º de julho até 31 de agosto. A premiação será dividida em etapas estaduais, regionais e nacional, com previsão do resultado final a ser divulgado em janeiro de 2022. Na última edição, dos sete finalistas da etapa nacional, dois vencedores representavam Santa Catarina. As inscrições podem ser realizadas no site: https://premiosebraejornalismo.com.br/. 

O objetivo principal da iniciativa é reconhecer o trabalho de profissionais da imprensa na cobertura da atuação dos temas relacionados ao universo dos micro e pequenos negócios do país, por meio das diversas mídias existentes atualmente. O prêmio para o finalista de cada categoria é um notebook e um smartphone de última geração, com configurações de alto desempenho e capacidade de edição de vídeos e fotos. Também haverá premiação para os vencedores estaduais, que será divulgada em breve. 

Na última edição, Santa Catarina foi finalista com o trabalho de Marcos Andrei Meller, com o tema “Empreendedores Rurais: a nova cara da agricultura familiar”, na categoria Prêmio Sebrae de Radiojornalismo, pela rádio Peperi AM. Outro trabalho finalista representando o estado foi o de Carol Macário, Fabio Nienow e do fotógrafo Jessé Giotti, com o tema “Santa Catarina – O Paraíso da Maçã”, na categoria Prêmio Sebrae de Webjornalismo, pelo Diário Catarinense.

“Essa é uma ótima oportunidade para os profissionais da imprensa catarinense participarem e mostrarem a relevância de seus trabalhos no estado, valorizando o jornalismo de qualidade e comprometido com a informação. É importante ressaltar que Santa Catarina possui um ecossistema inovador, onde são promovidas diversas iniciativas em prol dos pequenos negócios, especialmente neste momento de pandemia, sendo referência na geração de conteúdos que envolvem o empreendedorismo, inovação, startups, transformação digital, entre outros temas, que estão diretamente relacionados a importância da micro e pequena empresa para o nosso desenvolvimento econômico”, afirma a gestora estadual do Prêmio Sebrae de Jornalismo, Juliane Schveitzer da Silva.

Categorias

Na 8ª edição, o Prêmio Sebrae de Jornalismo tem como tema geral “A importância da micro e pequena empresa para o enfrentamento da pandemia”. As reportagens poderão se encaixar em subcategorias temáticas que englobam o universo dos pequenos negócios: empreendedorismo, produtividade e competitividade, inovação e startups, inclusão produtiva e sustentabilidade, transformação digital, políticas públicas e legislação e acesso a crédito. Serão aceitos trabalhos produzidos entre o dia 1º de janeiro de 2020 até o dia 30 de agosto de 2021. 

Os profissionais interessados em participar poderão concorrer nas categorias de texto, abrangendo trabalhos publicados em veículos impressos, jornais ou revistas, sediados no Brasil (de periodicidade igual ou inferior à trimestral), ou portais e sites de notícias; de áudio, para reportagens em emissoras de rádio sediadas no Brasil ou para o melhor podcast veiculado em plataformas de streaming, em língua portuguesa, com duração igual ou menor a 60 minutos; em vídeo, para reportagens em canais televisivos ou plataformas de vídeo e streaming, em língua portuguesa e fotos para fotografias ou sequência de fotos publicadas em veículos ou sites jornalísticos sediados no país.

Jornalista Revelação

Estudantes da área ou recém-formados com até 25 anos poderão inscrever suas reportagens na categoria Jornalista Revelação. A única condição é que o profissional tenha seu trabalho publicado em algum veículo de imprensa nacional. A premiação para essa categoria é um notebook de última geração, com configurações de alta performance.

Santa Catarina terá espaços do Banco do Brasil especializados em agronegócio

Produtores rurais de Santa Catarina contarão com atendimento especializado do Banco do Brasil (BB). Até o final do ano a instituição financeira abrirá três espaços voltados para o agronegócio em Chapecó, Campos Novos e Canoinhas. A notícia foi dada ao governador Carlos Moisés, na manhã desta sexta-feira, 18, durante audiência com o Superintendente estadual do BB, Pedro Marques Júnior.

“O Banco do Brasil é um grande parceiro. Estes novos espaços com certeza serão importantes para o produtor. O agronegócio é uma das maiores forças da economia do estado. Precisamos apoiar cada vez mais os trabalhadores do campo para que tenham as melhores condições, qualidade de vida e renda”, destacou Carlos Moisés, que acrescentou que o BB está ao lado do governo também na execução do SC Mais Renda, o auxílio emergencial do Governo do Estado.

Marques Júnior salientou que a instituição apoia o Estado e o agronegócio: “Todos as agências do BB atendem os agricultores, mas esses três novos espaços serão voltados especificamente ao relacionamento e consultoria aos produtores rurais. Foram escolhidas três regiões estratégicas e grandes polos do agro no estado. Reforçamos junto ao governador o fortalecimento das parcerias para que possamos evoluir e nos desenvolver juntos”.

Segundo o secretário adjunto da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo Miotto, o Banco do Brasil é um dos principais operadores das políticas públicas do Governo do Estado. Em 2020, foram 1.358 projetos da Secretaria da Agricultura viabilizados através do BB, possibilitando R$ 64,2 milhões em investimentos no meio rural e pesqueiro de SC.

Durante a reunião, o governador tratou ainda sobre o fortalecimento de projetos para o meio ambiente, preservação de nascentes, geração de energia limpa e também de atender o déficit habitacional.

Acompanharam a reunião secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, diretor de Cooperativismo e Agronegócio da Secretaria da Agricultura, Léo Kroth, superintendente Regional Governo Banco do Brasil, Adilson Raulino Pfleger, gerente Geral Agência Setor Público SC, Marcelo Reali Andreola.

Comércio tem alta de 2,8% nas vendas para o Dia dos Namorados, aponta FCDL/SC

As vendas para o Dia dos Namorados deste ano no comércio catarinense registraram um aumento de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O cálculo da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC) foi realizado com base nos dados de crediário do SPC/SC. 


O número confirma o levantamento prévio que indicava o otimismo pela maior parte, 61,5%, dos empresários entrevistados. Depois do Natal e do Dia das Mães, o Dia dos Namorados é a comemoração que mais movimenta o varejo. Entre os itens mais procurados para a tradicional data, estiveram na preferência as roupas, calçados, perfumes e flores.


“Os desafios ainda são enormes, as dificuldades ainda estão presentes, mas o crescimento das vendas do varejo traz uma perspectiva mais favorável de equilíbrio”, avalia o presidente da FCDL/SC, Ivan Roberto Tauffer. Ele considera que a programação de vacinação contra a Covid 19 em Santa Catarina e a previsão de cobertura completa de imunização projetada para ser concluída em outubro próximo, abrangendo toda a população catarinense, também trazem um alento ao setor.


Tauffer ressalta que, mesmo sob o impacto da pandemia, as principais datas comemorativas têm registrado alta nas vendas. Além do Dia dos Namorados, o Dia das Mães registrou crescimento de 4,8% e a Páscoa de 2,45%, ambos na comparação com o mesmo período do ano anterior. 

 

Portonave doa equipamentos para equipar salas de vacinas

Foram entregues nessa terça-feira, dia 15 de junho, duas câmaras conservadoras de vacinas com 510 litros cada, cinco computadores completos com estabilizador, cinco lixeiras e cinco torneiras para a Secretaria de Saúde de Navegantes. A doação foi feita pelo Porto de Navegantes – Portonave. Com os equipamentos, será possível ampliar o atendimento nas salas de vacina da cidade e assim reforçar as ações de combate à COVID-19.

As câmaras conservadoras eram uma necessidade da prefeitura, segundo a coordenadora do Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVE), Thais Jessica Sarmento Bonfim. Hoje o município tem capacidade de guardar 2 mil doses e vai passar a poder armazenar o dobro de vacinas – não só para o Coronavírus, mas todos imunizantes em geral.

O Porto de Navegantes já investiu mais de R$ 245 mil na compra de equipamentos e outros produtos para doação. Em abril de 2020, a Portonave fez a entrega de uma unidade de terapia semi-intensiva (semi UTI) ao Hospital Municipal de Navegantes, composta por um respirador, um monitor, uma bomba de infusão e um aspirador cirúrgico.

 

PORTO DE ITAJAÍ NA PAUTA DO FÓRUM PARLAMENTAR CATARINENSE

Formado pelos 16 deputados federais catarinenses, pelos 3 senadores do estado e atualmente coordenado pela deputada Angela Amin, o Fórum tem seus trabalhos voltados a viabilizar as demandas nos ministérios, participar de votações de interesse de Santa Catarina no Congresso Nacional e também cuidar da destinação de emendas coletivas.

No dia do aniversário de Itajaí (15/6) aconteceu a última reunião do grupo, em formato online. Na pauta, estavam assuntos relacionados ao Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Estado de Santa Catarina e o Porto de Itajaí. Na oportunidade, foram convidados, para falar sobre a possível desestatização do porto e demais assuntos relacionados, o vereador Beto Cunha (Presidente da Comissão Parlamentar Mista sobre a desestatização) e Fábio da Veiga (superintendente do Porto de Itajaí).

Durante a exposição os dois representantes defenderam a manutenção da Autoridade Portuária Pública, com a prorrogação do convênio de delegação ao município de Itajaí. "Quanto antes o governo se posicionar sobre o modelo da nova concessão, menos nosso Porto sofrerá prejuízos com a instabilidade. Foi isso que pedimos aos deputados", pontuou o vereador Beto Cunha, em sua fala.

Os parlamentares presentes se dispuseram a acompanhar os trabalhos da Comissão Mista e, até mesmo, estarem presentes na próxima reunião da Comissão que será 16 de Julho e contará com a participação da EPL (Empresa de Planejamento e Logística – empresa pública do Brasil, vinculada ao Ministério de Infraestrutura).

A inclusão de temas de interesse estadual no Fórum Parlamentar Catarinense é um importante passo para que o assunto ganhe força e unidade entre nossos representantes, concluiu Beto Cunha.


Créditos: Assessoria do Vereador Beto Cunha

Ipea lança estudo inédito sobre mercado de trabalho

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou hoje (14) um estudo com indicadores inéditos no Brasil sobre mercado de trabalho e produtividade. Um deles é o Índice de Qualidade do Trabalho (IQT), que analisa dados de escolaridade e de experiência da população ocupada do país.

De acordo com o estudo, a mudança de composição na população ocupada (PO) provocou o crescimento mais acelerado do indicador durante as fases de recessão, com crescimento de 2,7% ao ano entre o primeiro trimestre de 2014 até o quarto de 2016 e de 11,9% a.a. no período do quarto trimestre de 2019 ao segundo de 2020. Em contrapartida, nas fases de expansão econômica, os percentuais de crescimento médio ficaram entre 0,90% e 1,5% a.a., respectivamente.

Conforme o estudo, em períodos de crise há um avanço na proporção relativa de trabalhadores mais qualificados na população ocupada, em razão da maior perda líquida de empregos para os menos escolarizados e com menor grau de experiência. Como resultado, em termos de capacidade produtiva, o efeito composição gera um aumento da qualidade das horas efetivamente trabalhadas no período.

Escolaridade

O estudo mostrou ainda que houve uma perda muito grande de horas trabalhadas na população de baixa escolaridade, o que não ocorre para quem tem escolaridade com nível superior, que não teve perda quando se compara o primeiro trimestre deste ano com o do ano passado e na verdade registrou alta. “Há uma recuperação bastante distinta também na economia, que com a recuperação acabou sendo melhor para a população com mais escolaridade do que da população com baixa escolaridade”, disse o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea e um dos autores do estudo, José Ronaldo Souza Júnior, em entrevista à Agência Brasil.

O diretor disse que estudos feitos até agora indicam um aumento muito grande de produtividade no período da crise da pandemia, o que é incomum em tempos iguais, com o IQT deixou claro que não houve esse aumento tão grande na produtividade e o que ocorreu foi maior participação de pessoas com mais escolaridade na mão de obra. “Na verdade está aumentando a produção do trabalhador porque a participação do com formação melhor está maior”, disse.

O estudo se baseia em dados da Pnad Contínua, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do segundo trimestre de 2012, que corresponde ao início da série, até o primeiro trimestre de 2021, uma vez que a pesquisa de abrangência nacional investiga de maneira permanente características gerais da população relacionada à educação. Os resultados mostram também um crescimento médio de 2,31% ao ano na qualidade da população ocupada no mercado de trabalho brasileiro nesse período.

O Índice Ajustado de Contribuição do Fator Trabalho (IACFT), indicador criado para ponderar o estoque de horas trabalhadas pela qualidade da composição da população ocupada em cada período, apresentou alta de 1,36% no primeiro trimestre de 2021, se comparado ao trimestre anterior. No entanto, em relação ao primeiro trimestre de 2020, subiu 3,75% na contribuição efetiva do insumo trabalho, apesar da queda de 3,01% no fluxo de horas efetivamente trabalhadas. A avaliação é que isso comprova que a mudança na composição da população ocupada mais que compensou a redução no total de horas efetivas trabalhadas no período.

O estudo apontou que a produtividade total dos fatores (PTF) estimada da forma convencional, em que o fator trabalho é mensurado pelas horas efetivamente trabalhadas, superestima em 13,30 pontos percentuais (p.p.) o indicador no período analisado, quando comparado à PTF ajustada pela qualidade do trabalho.

Segundo o Ipea, é a primeira vez, que pesquisadores brasileiros fazem esse tipo de avaliação, que é utilizada para análise de conjuntura por órgãos institucionais internacionais como Federal Reserve Bank of San Francisco (nos Estados Unidos), Office for National Statistics (no Reino Unido), Australian Bureau of Statistics (na Austrália) e Eurostat (na União Europeia). De acordo com o Ipea, a construção do novo indicador contribui também para analisar a evolução da economia brasileira no contexto mundial.

José Ronaldo Souza Júnior disse que a intenção ao criar os indicadores foi avaliar o quanto de capacidade produtiva existe no Brasil com a mão de obra disponível. “A gente consegue avaliar melhor a produtividade diferenciando trabalhadores em indicadores que ajudam a medir melhor a produtividade, como a escolaridade. Também consegue medir melhor o grau de ociosidade dessa mão de obra. Então, tem um desemprego alto, mas qual é o tamanho da ociosidade? Ociosidade que estamos falando é em termos de capacidade produtiva e tem que levar em consideração que há trabalhadores com níveis de escolaridade diferentes”, afirmou.

Porto de Itajaí recebe diploma da CESPORTOS

Em maio deste ano a Superintendência do Porto de Itajaí, na condição de Autoridade Portuária, foi contemplada com a CESPORTOS (Comissões Estaduais de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis), através da realização de um Exercício Simulado de Gerenciamento de Crises na retroárea do Porto de Itajaí, sendo reproduzida uma tentativa de invasão às instalações portuárias com tomada de reféns.

O propósito desta ação foi avaliar a efetiva implementação dos Planos de Segurança Portuária do Porto de Itajaí (área pública e área arrendada), da mesma maneira que, os níveis de resposta local, regional e central da Policia Federal referente a crises em instalações portuárias catarinenses também fossem avaliados.

“Eu tenho a imensa satisfação de entregar para o Porto de Itajaí, a deliberação da CONPORTOS (Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis), e a Declaração de Cumprimento Nº 14/2021 ao qual atesta a Superintendência do Porto de Itajaí por cumprir o ISPS Code (Código Internacional para Proteção de Navios e Instalações Portuárias). Para a CESPORTOS, demonstra que o Porto de Itajaí, é um porto que leva muito a sério a segurança, e isso mostra que temos um porto seguro”, afirma Dr. Thiago Giavarotti - Coordenador da CESPORTOS/SC e Delegado da Polícia Federal, em ato comemorado nesta sexta-feira, 11, na sede da superintendência.

A CONPORTOS (Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis) foi desenvolvida no Brasil em 1995, e possui suas ramificações nos estados brasileiros, denominada Cesportos sendo coordenada pela Policia Federal e integrada pela Receita Federal, Autoridades Portuárias, Governo de Santa Catarina, ANTAC (Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído), e Marinha do Brasil.

“A entrega hoje da declaração de cumprimento, indica que o Porto de Itajaí cumpre integralmente esses dispositivos nacionais. O simulado foi aplicado justamente para verificar se o plano de segurança portuária está sendo cumprido”, comenta Dr. Jorge Mauricio Froeder - Chefe do Nepom de Itajai/SC.

Para o Superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga, a declaração de conformidade do ISPS CODE (Código Internacional para Proteção de Navios e Instalações Portuárias) resulta em completa satisfação, devido aos avanços realizados em conjunto nos últimos anos.

“O simulado efetuado pela Polícia Federal realizado semanas atrás, na verdade veio testar todos os nossos sistemas de segurança, e felizmente a polícia federal elogiou todo o controle. Para nós, é uma medida entusiasmada principalmente por sabermos que todo o setor da Superintendência tem se esmerado a realizar o melhor trabalho possível. Neste ponto é importante ressaltar todo o efetivo da Guarda Portuária que vem desenvolvendo a segurança de nossas instalações com muito êxito”, comenta.

O desempenho do simulado resultou na re-certificação desta declaração designada ao Porto após o ano de 2004, gerando outras certificações durante todo o período de funcionamento. Com a declaração apresentada nesta sexta-feira na sede da superintendência, os diretores da Autoridade Portuária tiveram conhecimento pelos representantes da Polícia Federal, de que o documento foi publicado no Diário Oficial da União.

“A declaração de cumprimento é uma coroação de um trabalho que vem sendo realizado há quatro anos, foi um trabalho feito em conjunto, uma integração de todos os setores da SPI (Superintendência do Porto de Itajaí), inclusive com a participação direta da CESPORTOS e os demais órgãos que compõem a mesma, comenta Diogo Henrique Schmitt - Inspetor de Segurança Portuária, no ato representando o Coordenador-Geral de Sistema de Segurança Portuária, Sandro de Ramos.

O porto de Itajaí tem uma característica única no país de ter dois recintos alfandegados sem uma divisão física, e isso importou na implementação de controles gerenciais através de sistemas de informática e câmeras, demonstrando a segurança total das instalações portuárias.

“Na data de hoje, fomos agraciados com a entrega dessa declaração de conformidade que é extremamente importante para manter as operações de comércio exterior no Porto de Itajaí. Todo o comprometimento que os membros do CESPORTOS tiveram para a comunidade local, orientando, cobrando e inovando, fazendo com que o Porto de Itajaí seja um terminal de exemplo quanto a estas questões de segurança de suas operações”, conclui Fábio.

Balneário Shopping investe em iniciativas com foco na qualidade de vida dos moradores do Litoral

Um dos principais shoppings do Sul do Brasil - situado numa cidade que recebe turistas de todo o país e tem uma natureza privilegiada - o Balneário Shopping é mais do que uma referência em compras, entretenimento e gastronomia. O empreendimento tem como compromisso contribuir para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dos moradores de Balneário e demais cidades do Litoral Norte. Neste sentido, uma das iniciativas do shopping é a participação em diversas ações comunitárias e de responsabilidade socioambiental, como a recente limpeza do Rio Camboriú.

A superintendente do Balneário Shopping, Elisângela Cardoso, ressalta que o shopping sempre esteve envolvido em projetos que visam melhorias para a comunidade, seja por meio de ações sociais, de inclusão ou com foco na sustentabilidade. “O Balneário Shopping tem uma conexão muito forte com as pessoas e a cidade, além, é claro, dos outros municípios do Litoral. Por essa razão, temos como uma das nossas metas colaborar e apoiar iniciativas que são importantes para melhorar a qualidade de vida da cidade e região”, comenta.

No mês de abril, por exemplo, o Balneário Shopping se engajou em uma ação importante para os municípios de Balneário Camboriú e Camboriú: a Ação Integrada de Limpeza Rio Camboriú. O evento de mobilização voluntária teve como objetivo conscientizar a população sobre a problemática dos resíduos e a poluição, além de promover a limpeza do rio que corta as duas cidades. Na ação #JuntosPeloRioCamboriú - promovida pelo  Lions Clube Balneário Camboriú Centro, o Conselho Comunitário de Segurança Náutica de BC (Conseg Mar) e a Federação dos Conselhos Comunitários de Segurança (FECONSEG-SC) - foram recolhidos do rio 50 metros cúbicos de lixo.

 

Outra ação com participação do Balneário Shopping foi na época da Páscoa, com início na Sexta-feira Santa. Na ocasião, o empreendimento aderiu ao Tempo de Renascer BC, movimento de apagar as luzes e acender lanternas de celular que envolveu moradores, empresas, instituições e pontos turísticos da cidade. A ideia era aproveitar o período de Páscoa, que simboliza renascimento e renovação, para transmitir uma mensagem de esperança a todos os brasileiros neste momento de pandemia.

Em maio, o shopping também participou de outro projeto de inclusão social: a exposição fotográfica 'Rainhas da Cidade’, que reuniu fotos de mulheres que trabalham como garis. O intuito da mostra, idealizada pela Hope Lingeries e o Rotary Club de Balneário Camboriú Praia do Atlântico, era dar visibilidade a mulheres anônimas, que contribuem com o seu trabalho para deixar a cidade limpa e bonita, mas que são “invisíveis” aos olhos de muitas pessoas. A exposição contou com 14 fotografias de colaboradoras da empresa Ambiental, que participaram de ensaio fotográfico, minidocumentário e um dia de beleza. 

 

Peninha leva pedido dos produtores de cebola e alho para a ministra Tereza Cristina

Uma comitiva liderada pelo deputado federal catarinense Rogério Peninha (MDB) esteve com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, nesta quarta-feira (09), na busca pela solução de um problema que afeta milhares de produtores de alho e cebola de todo o Brasil e pode causar desabastecimento na próxima safra. “Pedimos para que a análise do substituto do herbicida  do Totril, que saiu do mercado, seja feita até setembro”, explica Peninha.

O presidente da Associação Nacional dos Produtores de Alho (ANAPA) e Cebola (ANACE), Rafael Corsino, também participou e explicou à ministra que há anos os produtores vinham utilizando o Totril (à base de ioxynil octonoato) para combater ervas daninhas sem prejudicar a planta. Agora, os produtores ficaram desassistidos. “Haverá um aumento de 7% no custo de produção com a saída do Totril, prejudicando muito a competitividade”, afirmou Corsino.

Alternativa em análise

De acordo com os especialistas, de todos os compostos analisados até agora, apenas uma alternativa mostrou-se viável para substituir o Totril, denominada “Fico”. A ANACE já havia protocolado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento o pedido, que é urgente, segundo as lideranças.

De acordo com a ministra, a solução mais rápida para que a próxima safra não seja prejudicada é emitir um decreto para enquadrar o uso emergencial do herbicida, até a lei ser aprovada e sancionada.

SC é o maior produtor do Brasil

As culturas de alho e cebola no Brasil somam uma área de 63 mil hectares e geram mais de R$ 5 bilhões para a economia nacional. Santa Catarina é o estado que mais produz e a cidade de Ituporanga, no Alto Vale do Itajaí, é reconhecida como a Capital Nacional da Cebola.

Também participou da audiência, o deputado José Victor (PL), de Minas de Gerais, estado que tem a maior área de alho plantada do Brasil, com 7.500 hectares e é o quarto maior produtor de cebola.

 

Rodrigo Casado é o novo presidente da Localfrio

A Localfrio, um dos maiores operadores logísticos nacionais, anuncia a chegada de Rodrigo Casado como novo CEO e presidente da companhia. O executivo chega com a missão de ampliar negócios e projetos de logística integrada.

O novo presidente da Locafrio possui mais de 20 anos de trajetória profissional e já liderou projetos em mais de 15 países. Trabalhou em grandes empresas como Praxair, Linde e sua última responsabilidade foi como COO da Messer Gases Brasil. O executivo é graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal Fluminense, mestre em Logística pela PUC-RJ e possui formação em Liderança e Negociação pela Universidade de Harvard.

"Estou muito feliz e extremamente motivado com o novo desafio. Liderar uma das maiores companhias de logística integrada do país será uma grande honra. Pretendemos utilizar nosso capital humano e todo o expertise conquistado em décadas de uma história de sucesso para expandir cada vez mais nossa atuação no país, apostando em soluções seguras, inovadoras e customizadas com o objetivo de gerar valor para nossos clientes".

A Localfrio é a única empresa do setor com terminais alfandegados localizados nos principais hubs marítimos de comércio exterior no país (Santos, Suape e Itajaí). A companhia se destaca ainda por ser dona do único terminal alfandegado frigorificado do Porto de Santos. A companhia é um dos maiores operadores logísticos de produtos químicos do país e, no porto de Suape, detém a liderança de cargas de projeto para grandes parques eólicos do Norte e Nordeste.

Pedidos de recuperação judicial crescem 48,4% em maio, diz Serasa

A quantidade de pedidos de recuperação judicial por parte de empresas chegou a 92 solicitações em maio deste ano, o que representa um aumento de 48,4% na comparação com abril, de acordo com levantamento feito pela Serasa Experian. A maioria é de micro e pequenas empresas. Com relação a maio do ano passado (94), houve queda de 2,1% no total de solicitações.

Quando analisados os segmentos, serviços se destacou com 62 pedidos em maio de 2021, seguindo por comércio (15) e indústria (12).

No caso das falências requeridas, os dados indicam que no comparativo com maio de 2020, houve queda de 2,1% no total de solicitações, mas as companhias de menor porte apresentaram crescimento no período, de 54 em maio do ano passado, para  60 em maio de 2021.

Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, os números acompanham o aumento da inadimplência das empresas, que aparece maior entre as micro ou pequenas. O levantamento mostra que as empresas desses portes são 92,4% do total de pessoas jurídicas com contas negativadas.

“Os abre e fecha impacta diretamente as companhias menores, que não contam com reservas e enfrentam a redução das linhas de crédito especiais. Por isso, elas ainda patinam na recuperação e são maioria nesses indicadores”, explicou Rabi.

Para o economista e professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Fábio Astrauskas, embora os pedidos de recuperação tenham subido quase 50% em maio na comparação com abril, não há motivo para preocupação de imediato, já que analisando os dados dos meses anteriores os números estavam alinhados com maio.

“Se compararmos com os meses mais fortes da pandemia de covid-19 no ano passado, os números atuais são inferiores. Portanto, o cenário ainda é inferior àquele que se esperava em 2020 e provavelmente não deverão ser muito superiores aos próximos meses”.

Na avaliação do economista, o aumento observado entre as micro e pequenas empresas se deve ao fato de que as empresas desses portes foram aquelas que tiveram menos condições de proteção ante as melhores estabelecidas e capitalizadas.

“A falta de capital de giro é o que leva as empresas à recuperação judicial. As de grande porte tem mais acesso as ferramentas de capital de giro e condições que impedem que elas tenham perda de liquidez e que entrem em recuperação.

Com relação ao setor de serviços, Astrauskas disse que esse segmento trata de transportes, vestuário, calçados, cuja venda e faturamento depende muito da presença do consumidor.

Empresário saiu da periferia para ser skatista na Europa e hoje administra um dos maiores conglomerados econômicos do país

Aos 18 anos, João Neto saiu da periferia da Grande Florianópolis para realizar o sonho de ser skatista na Europa. Largou o estágio que recebia pouco mais de R﹩ 200 e fez as malas para Portugal, com apenas 500 euros no bolso. Mas, para conseguir se manter em um país diferente e longe da família, João precisou começar a trabalhar com vendas.

Para realizar seu sonho, o brasileiro e recém-chegado em Portugal batia de porta em porta para vender tv a cabo por assinatura. No primeiro mês de empresa, foi a um evento fechado da companhia que premiava os melhores vendedores com 5 mil euros e televisões. A virada de chave do empresário foi naquele momento. João começou a trabalhar dobrado, de segunda a segunda, para ser um dos premiados no mês seguinte. Na premiação seguinte, João, com apenas 18 anos, subiu no palco para receber o prêmio, com um resultado três vezes maior que o segundo colocado.

Com o tempo, aprendeu argumentação de vendas e postura de vendedor, mas precisou deixar de lado o sonho de ser skatista. Em pouco tempo, passou a ser chefe de equipe, depois coordenador e, por fim, gerente geral. Com bons resultados, recebeu um convite de uma empresa concorrente para liderar uma nova área de várias equipes. Após mais resultados serem superados e menos de um ano depois, foi convidado por um para abrir um negócio em parceria com a Portugal Telecom. Mas não deu certo. Sem experiência de gestor, a companhia, em pouco tempo, faliu. Foi então que, sem dinheiro no bolso, resolveu voltar para o Brasil.

Foi preciso voltar do zero. João voltou a morar com os pais e procurou um emprego em vendas, mas, além do modelo de negócio ser diferente, a remuneração era muito abaixo do que ele recebia na Europa. Foi quando tentou arriscar em outro negócio: na área de entretenimento virou empresário de banda de pagode. Por dois anos viveu de shows, mas sem estabilidade financeira. Quando estava quase falido, foi convidado por Arthur Oliveira para fazer um orçamento de final de ano da empresa. A partir de então, foi convidado a ser sócio do empresário.

João começou a implantar seus conhecimentos da Europa na J&A e fez com que a companhia tivesse um resultado diferenciado. Desde que entrou no grupo, a empresa cresceu 141.000%. Além disso, depois de falir duas vezes, João faturou o primeiro milhão aos 25 anos, dinheiro que usou para comprar a primeira casa própria.

Hoje, aos 37 anos, João Neto administra o grupo J&A, um dos maiores conglomerados econômicos do país, com mais de R﹩ 20 bilhões de ativos. O grupo, atualmente, tem 14 empresas, entre elas a Fontes, a segunda maior correspondente bancária do Brasil e com expectativa de se tornar líder em 2021. No segundo semestre deste ano, passou por uma grande expansão de equipe, com mais de 50 novos gerentes comerciais no Brasil todo, além de lançar outras cinco ferramentas tecnológicas de apoio para a performance interna e externa.

Em 2021, o grupo espera um crescimento de 20%. A J&A tem atualmente cerca de mil colaboradores em 26 estados do Brasil, além de uma equipe na Flórida (EUA), que mantém em sociedade com Arthur Oliveira.

Fazzenda Park Hotel amplia área comercial com foco na região sudeste

O Fazzenda Park Hotel, que figura entre os principais hotéis fazendas do país, dentro do seu planejamento de expansão, apresenta um novo gestor que irá focar na região sudeste e, também, no Mato Grosso do Sul. Essa será a primeira vez que o empreendimento contará com um executivo exclusivo nesta região de São Paulo. Tairon Santos tem mais de dez anos de experiência no segmento, é graduado em administração hoteleira pela Anhembi-Morumbi e possui vários cursos voltados a área de vendas e marketing. Agora assume como representante comercial do Fazzenda, localizado em Gaspar, na região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina.

Tairon passou por hotéis como Aguativa Golf Resort, Blue Tree Parks Lins e Hotel Interacity Bauru (Implantação), sendo responsável por novos negócios no interior de São Paulo e norte do Paraná. Já em 2018, foi convidado pelo Jurema Águas Quentes, que passava por um rebranding na marca. No Paraná e em São Paulo ainda, como gerente, foi responsável pela carteira de clientes, participando da implantação do Jardins de Jurema em 2019.

O executivo foi convidado por Antônio Coradini a conhecer o Fazzenda Park Hotel com sua família. “Confesso que fiquei encantado com a estrutura e o atendimento. O Fazzenda Park Hotel é um lugar único, um verdadeiro paraíso”, comentou Tairon. “Me sinto privilegiado por poder compartilhar essa experiência maravilhosa com meus clientes. Estou muito feliz em fazer parte desse time de campeões”.

Sobre seu trabalho e objetivos como novo gestor do hotel, ele explica: “São pouquíssimos os hotéis que podem comemorar uma taxa média de ocupação atual de 81%. Meu desafio é desenvolver uma estratégia de crescimento e identificar oportunidades de novos negócios nos mercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais”.

Marco Legal das Startups modernizará ambiente de negócios brasileiro

A

s startups agora têm um marco legal que estimula a criação dessas empresas que têm como foco a inovação e facilita a atração de investimentos para o modelo de negócio. A lei que institui o Marco Legal das Startups e do Empreendedorismo Inovador registra que, entre os objetivos, está a modernização do ambiente de negócios brasileiro e o incentivo ao empreendedorismo inovador como meio de promoção da produtividade e da competitividade da economia brasileira e de geração de postos de trabalho qualificados.

“O Marco Legal irá alavancar o ecossistema de startups no Brasil com a melhoria do ambiente de negócios, a criação de novas empresas inovadoras, o aumento da oferta de capital para investimentos, maior segurança jurídica para empreendedores e investidores e também facilitará a contratação de startups pela Administração Pública”, afirmou o secretário especial adjunto da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, do Ministério da Economia, Bruno Portela.

O secretário explicou que o Marco Legal foi elaborado pelo Ministério da Economia, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e o setor produtivo, e passou pelo Congresso Nacional antes da sanção presidencial.

Para o presidente da Associação Brasileira de Startups (Abstartups), Felipe Matos, é o primeiro passo de uma caminhada para colocar o setor em linha com as boas práticas internacionais. “Pontos positivos do marco que podemos destacar são, primeiro, o próprio reconhecimento da importância das startups para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. E a definição legal do que é uma startup. A partir desse reconhecimento, acreditamos que vai ser possível o desenvolvimento de novas legislações e novas iniciativas de apoio.”

Recursos

A partir da nova legislação, as startups poderão receber investimentos de pessoas físicas ou jurídicas que poderão resultar ou não em participação no capital social da startup, a depender da modalidade escolhida pelas partes.

O investidor que fizer o aporte de capital sem ingressar no capital social não será considerado sócio. Essa medida afasta a responsabilização do investidor, que não responderá por qualquer dívida da startup, exceto em caso de conduta dolosa, ilícita ou de má-fé por parte do investidor.

As startups poderão ainda receber recursos de empresas que têm obrigações de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação, possibilitando a injeção de recursos nas startups com soluções para esses setores.

Essas empresas podem aportar as obrigações em Fundos Patrimoniais ou Fundos de Investimento em Participações que invistam em startups. Ou em programas, editais ou concursos destinados a financiamento e aceleração de startups gerenciados por instituições públicas.

Ambiente experimental

Outro ponto que o Marco Legal traz é a criação do ambiente regulatório experimental, o chamado sandbox regulatório, um regime diferenciado onde a empresa pode lançar novos produtos e serviços experimentais com menos burocracia e mais flexibilidade no modelo.

No sandbox, órgãos ou agências com competência de regulação setorial podem afastar normas para que empresas inovadoras experimentem modelos de negócios inovadores e testem técnicas e tecnologias, com acompanhamento do regulador. Cabe aos órgãos e agências definir os critérios de seleção das empresas participantes, as normas que poderão ser suspensas e o período de duração.

Contratação pela Administração Pública

A nova legislação também disciplina a licitação e a contratação de soluções inovadoras pela Administração Pública, facilitando para o governo a aquisição de soluções de startups inovadoras. A legislação vigente de compras públicas inviabiliza a contratação de soluções inovadoras desenvolvidas por startups devido às especificidades das exigências.

O que é uma startup

São consideradas startups as organizações empresariais ou societárias com atuação na inovação aplicada a modelo de negócios ou a produtos e serviços ofertados. Essas empresas devem ter receita bruta anual de até R$ 16 milhões e até dez anos de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Vagas em logística crescem 37% neste ano

O Dia da Logística, comemorado em 6 de junho, ficará marcado pelo aumento de 37% em vagas abertas no setor nos primeiros cinco meses de 2021, segundo levantamento do Banco Nacional de Empregos (BNE). De janeiro a maio, foram 13.544 oportunidades, o que corresponde a uma média mensal de 2.708 vagas. No ano passado, as oportunidades no mesmo período somaram 9.859 - foram 3.685 postos de trabalho a menos neste comparativo.

Essa expansão está relacionada à mudança comportamental dos consumidores após chegada da Covid-19, conforme o CEO do BNE, Marcelo de Abreu. "Vimos um aumento das vagas desde o ano passado. Depois da chegada da pandemia, o consumidor se adaptou ao consumo online, optando por delivery e e-commerce, o que explica o crescimento do número de oportunidades do setor", conta Abreu.

O segmento, inclusive, conseguiu bom desempenho mesmo durante o início da eclosão da pandemia e das restrições sociais mais severas, em abril e maio do ano passado. Ao analisar os primeiros cinco meses de 2019 e de 2020, o aumento foi de 10% na abertura de postos de trabalho. Em 2019, foram 8.666 vagas abertas contra 9.859 em 2020.

De acordo com o levantamento, os meses de janeiro e de fevereiro são os melhores momentos para se buscar oportunidades no setor, indica a avaliação dos últimos três anos. "Janeiro costuma ser um dos melhores meses no ano. Há 77% de aumento da movimentação do mercado de trabalho", comenta Abreu.

Vagas que se destacam

Em um cenário de crescimento de oportunidades no segmento, existem algumas profissões que se destacam. Os 10 principais cargos mais buscados em logística são: motorista; estoquista; operador de empilhadeira; entregador; motorista de caminhão; auxiliar de expedição; auxiliar de almoxarifado; auxiliar de estoque; conferente de estoque; e ajudante de carga e descarga.

Os candidatos em busca de uma oportunidade devem ficar atentos às vagas de maior demanda no mercado. "Os interessados devem priorizar as plataformas digitais, que hoje são mais efetivas e seguras. Além de se inscrever no site, é necessário deixar os currículos atualizados sempre que possível", finaliza Marcelo.

Por que se celebra a data

O dia 6 de junho é considerado uma data especial para a logística devido a um dos principais acontecimentos da Segunda Guerra Mundial. Foi nesta data em que houve o desembarque das forças aliadas na Normandia, que contou com um planejamento de sucesso e foi determinante no desfecho do conflito. O momento é considerado um dos maiores e mais importantes movimentos logísticos do mundo na história.

BNE - Banco Nacional de Empregos

Há mais de 20 anos no mercado, o BNE é um dos sites de currículos mais importantes do Brasil. O principal objetivo é facilitar a interligação entre o empregador e empregado no mercado de trabalho de maneira rápida e eficiente. O BNE conta com mais de 135 mil empresas cadastradas, que buscam currículos diariamente e oferecem diversas novas oportunidades de trabalho todos os dias. Saiba mais em: https://www.bne.com.br/

Metade dos brasileiros tem pretensão de viajar nos próximos 12 meses, diz pesquisa

Estamos em um momento crucial da pandemia, no qual a quarentena, devidamente necessária, ainda é uma realidade do Brasil. Ao redor do mundo muitos países já voltam aos poucos ao novo normal. A vontade dos brasileiros de poder retomar hábitos de descompressão, como o de viajar, ir para o campo no fim de semana, ou mesmo descer para a cidade praiana mais próxima, cresce na mesma intensidade da vontade, e possibilidade de finalmente tomar a vacina. Novo estudo da Hibou - empresa de monitoramento de mercado e consumo - revelou que 47% da população tem a intenção viajar nos próximos 12 meses, mesmo com medidas de isolamento ainda em operação e sem previsão final de vacina para toda a população.

"O brasileiro está cansado de ficar em casa. Ele entende o valor da quarentena, mas não vê a hora de tomar a vacina e, finalmente, poder sair de casa. O turismo em si sempre ocupou espaço de destaque entre os principais objetivos da lista de desejos, mais forte que comprar um carro ou uma casa, por exemplo. Com isso em mente, a previsão é que, assim que puder sair de casa com segurança, o brasileiro vai se endividar, curtir em pouco espaço de tempo tudo o que ficou reprimido nesse um ano e meio em quarentena. Então, teremos um "boom" no turismo, que é a principal válvula de escape as população aqui.", afirma Ligia Mello, sócia da Hibou.

O turismo brasileiro por brasileiros

Sim, as pessoas agora querem conhecer melhor o próprio país. Parece que a empatia e a união criada com a situação sensível vivida pela pandemia até aqui tornou a nossa própria grama ainda mais verde. Viajando no Brasil as viagens podem ser feitas de carro ou com voos curtos, que são opções mais seguras. O idioma também tem um papel importante aqui, já que, caso aconteça algum problema, de saúde ou imprevisto de viagem mesmo, fica muito mais fácil pedir ajuda no idioma nativo. Entre os destinos mais almejados, 55,7% dos brasileiros quer conhecer outros estados dentro do Brasil, 22,9% tem em mente conhecer melhor o próprio Estado, ou seja, se somarmos, 78,6% da intenção de viagem está em terras tupiniquins. Para o exterior, 20,5% pretende ir para a América do Norte e 19% gostaria de embarcar em uma Euro Trip.

Hotéis de redes conhecidas são a principal opção de acomodação para 49%, seguido de aluguel de imóvel por temporada, para 21,8%, e casa de parentes ou amigos para 11,8%.

Viagens para o exterior?

O coronavírus atrapalhou a vida e os planos de muita gente, e 24,1% desmarcou viagens por completo, enquanto 17,5% apenas adiou o passeio. Pensando em viagens nacionais, a maior parte dos entrevistados (69,5%) acredita que as pessoas voltarão a viajar somente após fevereiro de 2022.

No caso das viagens internacionais, a população está ainda mais cética sobre o retorno, já que 81,4% aposta em uma normalização apenas após fevereiro de 2022 também. Ainda assim, seja aqui no Brasil ou no exterior, 51,6% da população sente vontade em viajar ainda em 2021.

Colocando na balança

Para 53,5% dos entrevistados, a principal preocupação em relação a viagens atualmente é, obviamente, a possível contaminação por coronavírus. No entanto, há, ainda, uma parcela de 35,7% que se preocupa com o risco de que essas viagens contribuam para uma nova onda casos de COVID-19 no país.

Entre as dificuldades, não menos relevante em uma pandemia, 33,1% se preocupa mesmo é com a própria situação financeira atual, 24,1% define como impeditivo o fato de que os pontos turísticos estejam ainda fechados e 19,6% vê como dificuldade a alta cotação do dólar.

Na hora de planejar uma viagem, o brasileiro acha importante considerar a estação do ano (55,2%), o orçamento final (46,2%), ter um roteiro bem estruturado (43,3%), a forma de pagamento (40,1%) e ter acesso a pacotes promocionais (37.5%).

"A companhia também é muito importante, família e companheiros, sejam casados ou namorados, juntos, correspondem por 73,4% das preferências do brasileiro para uma viagem. A pesquisa mostrou também que a população prefere planejar com antecedência essas viagens, sendo 24,8% com um ano antes e 36,3% entre 3 e 6 meses", completa, Ligia.

Metodologia

Um total de 2.258 brasileiros respondeu a pesquisa de forma digital, garantindo resultado com 2,06% de margem de erro. A pesquisa engloba todo o Brasil, níveis de renda ABC e público 18+.

APM Terminals realiza ações na Semana do Meio Ambiente

A Semana do Meio Ambiente foi comemorada do dia 01 a 05 de junho e APM Terminals Itajaí preparou diversas ações de conscientização a respeito da temática. Foram realizadas intervenções como comunicações sobre educação ambiental, coleta de materiais eletrônicos, doação de mudas para o incentivo ao plantio, entre outras iniciativas, promovidas em parceria com a Superintendência do Porto de Itajaí (SPI).

A campanha está alinhada ao Movimento ODS Santa Catarina, do qual a empresa é apoiadora desde 2019. Como apoiadora oficial, é feito referência a esta iniciativa em eventos internos, participa-se das cerimônias organizadas pelo movimento e é trabalhado de forma mais intensa o cumprimento dos objetivos.

No decorrer da semana foram enviados informes para os colaboradores via e-mail e WhatsApp explicando os processos de Gestão de Resíduos, Gestão de Emergências Ambientais Gestão de Água, SGA - Sistema de Gestão Ambiental realizados pela empresa.

Foram oferecidas também duas palestras de forma online, em parceria com a Superintendência da Autoridade Portuária de Itajaí (SPI). No primeiro diálogo foi tratado sobre a Agenda 2030: medidas locais e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável global, realizado pela Coordenadora de Comunicação do Comitê Itajaí do Movimento ODS de Santa Catarina, Natália Pires. No segundo dia, o Professor Dr. Marcus Polette, que é Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental na Univali, falou sobre os desafios do Desenvolvimento Sustentável no setor portuário.

Para incentivar o plantio e o cuidado com a natureza foram entregues mudas de árvores frutíferas de 20 espécies deferentes e suculentas para todos os colaboradores, Trabalhadores portuários avulsos, e funcionários da SPI, Órgão de Gestão de Mão de Obra do Trabalho Portuário Avulso (OGMO) e terceiros.  

Para Diogo Stupp, a realização de ações educativas é fundamental para ampliar a consciência das pessoas em torno das atitudes pessoais e coletivas. “Nosso Sistema de Gestão Ambiental é voltado para a adoção de práticas sustentáveis e prevenção da poluição. Entendemos que a busca pela melhora do desempenho ambiental depende da capacitação e conscientização dos nossos colaboradores”, destaca o Gerente de HSSE, Diogo Stupp. 

Durante a semana foram disponibilizados dois pontos de coleta de materiais eletrônicos localizados no prédio administrativo da APM Terminals e no prédio da Superintendência do Porto de Itajaí.

Para trazer a temática de um a forma mais divertida e lúdica foi lançado um quiz de conhecimentos gerais sobre Sustentabilidade. As 20 perguntas levavam temáticas como uso consciente da água e energia, descarte de resíduos, recursos naturais, normas ambientais, entre outros temas. Como prêmio foram entregues kits com bolsa ecológica, copo de Fibra de Bambu e Kit de Talheres de Bambu.

APM Terminals firma parceria com a Secretaria de Educação de Itajaí na Semana do Meio ambiente

Também em alusão a Semana do Meio ambiente e como uma extensão das ações realizadas na empresa, a APM Terminals firmou uma parceria com a Secretaria de Educação de Itajaí. Como ação inicial, foi realizado no dia 01/06 a troca do uso de copos descartáveis por garrafinhas permanentes doadas pela empresa.

“Este foi o primeiro passo, no futuro a empresa pretende desenvolver um programa de Educação ambiental e coleta de resíduos eletrônicos nas escolas do Município”, explica Diogo.

Fiesp: PIB do 1º trimestre indica que crescimento da economia pode chegar a 6% neste ano

Nesta terça-feira (1/6), o IBGE divulgou o crescimento do PIB do 1º trimestre do ano, que mostrou avanço de 1,2% na comparação com o trimestre imediatamente anterior.

No início do ano, com o fim do pagamento do auxílio emergencial e das operações de crédito com garantia do governo federal, muitos anteviram a possibilidade de crescimento nulo ou até mesmo encolhimento do PIB neste 1º trimestre.

Porém, a economia mostrou resiliência e dinamismo, com Agropecuária crescendo 5,7%, Serviços 0,4% e Industria geral com crescimento de 0,7%. A indústria de transformação, apesar do recuo de 0,5%, segue em nível mais de 4% acima do trimestre anterior à pandemia.

Esperamos continuidade do processo de crescimento, com fechamento da variação do PIB no ano de 2021 em 5,7%. Surpresas positivas, como por exemplo a aceleração do processo de vacinação, melhoria no desempenho das exportações e na confiança do consumidor, poderão elevar o crescimento do ano a 6%.

Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp 

Santa Catarina registra alta de 15% no consumo de eletricidade na primeira quinzena de maio

O consumo de energia elétrica em Santa Catarina segue com as maiores taxas de crescimento na região Sul. Depois de avançar 18% em abril, dados prévios da primeira quinzena de maio apontam alta de 15% em relação ao mesmo período do ano passado. Nas duas primeiras semanas do mês, o estado consumiu 3.193 megawatts médios.

Os dados fazem parte de um levantamento periódico feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE . Na avaliação da Câmara, o avanço no consumo de eletricidade demonstra uma curva de aprendizagem de setores da economia para operação durante a pandemia e reflete a flexibilização das medidas restritivas recentemente no estado.

A CCEE também monitora 15 ramos de atividade econômica que negociam energia no mercado livre e, entre eles, os que mais ampliaram o consumo nos primeiros quinze dias deste mês, também em comparação com o mesmo período do ano passado, foram os setores de Químicos (82%), Veículos (79%) e Têxteis (70%).

Sobre a CCEE

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE (www.ccee.org.br) é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia - no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo - por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo).

“Brasil precisa de uma reforma tributária ampla e não pode mais esperar”, avalia o presidente da CNI

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, afirmou que, nas últimas três décadas, o Brasil perdeu inúmeras oportunidades de modernizar a tributação no país e crescer de forma sustentável. “O Brasil cresceu 0,3% ao ano nos últimos dez anos. Isso é, no mínimo, ridículo, para uma economia desse tamanho, com o nosso conhecimento, com o nosso povo”, avaliou Robson Andrade, durante a Live “Propostas da Indústria para o Brasil Vencer a Crise e Voltar a Crescer”, na tarde desta segunda-feira (31/05). Veja o debate completo: https://youtu.be/3YkAJqtRZio

 

Também participaram do debate, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), o ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e do presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney.

 

Robson Braga de Andrade afirma que o país precisa crescer, na média, 4% na próxima década para melhorar a qualidade de vida da população, gerar emprego e renda. Para isso, é fundamental uma reforma tributária ampla, que englobe todos os impostos: federais, estaduais e municipais. O empresário explica que, inclusive, os secretários de fazenda dos estados estão convencidos da urgência e da necessidade da agenda de reformas.

 

“A reforma do ministério da Economia é boa, mas não vai resolver o problema. E corremos o risco de aumentar o nosso contencioso na Justiça, que é quase um PIB brasileiro. Precisamos da reforma tributária ampla e da reforma administrativa, assim como precisamos muito trabalhar a questão da insegurança jurídica. Temos inúmeros investidores querendo vir para o Brasil, mas é quase impossível entender o sistema tributário brasileiro. O investidor consegue calcular o risco do seu investimento, mas não consegue calcular os riscos da insegurança jurídica e dos contenciosos”, explica o presidente da CNI.

 

Ele lembra que, nas eleições para a presidência da Câmara e do Senador, o senador Rodrigo Pacheco e o deputado Arthur Lira mostraram sua capacidade de articulação e essa habilidade será essencial para a aprovação da reforma tributária.

 

REFORMAS

 

Diante disso, o presidente do Senado afirmou que vai colocar em pauta tanto a proposta de reforma do ministério da Economia, que cria a CBS, em substituição ao PIS/Cofins e também a PEC da Reforma Tributária, que unifica os demais impostos federais, estaduais e municipais.

 

Rodrigo Pacheco afirmou que, além da reforma tributária, as duas Casas também vão votar a reforma administrativa ainda este ano. No entanto, ele diz que, no cenário de crise, as reformas estruturantes, por si só, não devem ser a solução. Ele criticou as ações da Receita Federal, que fazer interpretações da lei e criam instruções normativas, que acabam por ser questionadas na justiça, e defendeu a criação de um novo programa social para substituir o bolsa família.

 

“A melhor forma de reduzir desigualdade é a partir da geração de oportunidade e do crescimento. Mas esse discurso ainda está um pouco distante da realidade atual. Temos que estabelecer no Brasil um programa de renda mínima, renda básica, renda cidadã, que substitua ou incremente o bolsa família. É esse esforço que nós vamos fazer, uma reforma tributária, para que parte do aumento da arrecadação seja para socorrer essa população”, afirmou Pacheco.

 

O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que tem mantido quórum de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nas votações – para se aprovar um PEC são necessários 308 dos 513 deputados – para mostrar o perfil reformador do atual legislativo. Ele explica que será mais fácil aprovar a reforma administrativa do que tributária, porque a reforma administrativa só altera as regras para os funcionários públicos do futuro, e que teria uma resistência menos.  

 

SEGURANÇA JURÍDICA

 

Ele também responsabiliza as interpretações da Receita Federal pelo grande número de disputas judiciais. “Até onde a Receita Federal pode legislar com interpretações? Sempre teremos problemas de interpretações. Não temos leis ruins, mas temos um problema que a hermenêutica de quem executa atrapalha”, defende. Segundo ele, a reforma tributária possível não pode ser a maior, mas será melhor do que o sistema atual.

 

O ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, lembra das mudanças importantes que ocorreram no governo, com os leilões de infraestrutura e a aprovação de marcos legais. “Não é por acaso que a economia tem reagido de forma tão vigorosa. No ano passado, as medidas emergenciais para os mais vulneráveis e para as empresas, com medidas para facilitar o crédito, permitiram a retomada que já está acontecendo, mas é importante que tenha bases sólidas”, explicou o ministro. Ele responsabiliza as medidas de restrição, que impedem a circulação das pessoas e “sufocam o trabalho informal”, pelo elevado número de desemprego. “Mas, nesses quatro primeiros meses do ano, tivemos mais de 1 milhão de novos empregos formais”, comemora.

 

Para ele, as reformas tributárias e reformas administrativas são igualmente importantes. “Precisamos ter um estado enxuto. Defendo que o estado precisa dar o tom do crescimento, ele precisa existir, mas ele precisa ser eficiente, temos que modernizar o estado. Mas também é preciso estabelecer um equilíbrio contributivo. O Robson falou que qualquer estrangeiro que venha para cá precisa fazer um MBA no nosso sistema tributário. É verdade. Ele é complexo e mutável, o que é hoje não é amanhã”, explica.

 

INVESTIMENTOS

 

O presidente da Federação Brasileira de Bancos, Isaac Sidney, afirmou que a antecipação do debate político para as eleições de 2022 só atrapalha a recuperação da economia. “Não é construtivo, a cada final de semana, o país ficar trocando a cor das bandeiras e alternando gritos de guerra”.

 

Na visão dele, há muito o que se fazer neste ano, como a fragilidade fiscal, a inflação, a crise hídrica e uma possível terceira onda da covid-19. “É hora de trabalharmos duro pelas reformas de que tanto o Brasil precisa”, afirma.

 

Ele lembra que a economia brasileira tem mostrado muita resiliência, e o cenário é mais positivo e mais otimista do que se apresentava no começo do ano. “Investimentos já anunciados, da ordem de R$ 165 bilhões, dão o tom, por exemplo, de que precisamos avançar nas reformas. Não temos, portanto, o direito de deixarmos a oportunidade passar”, disse, acrescentando que não há atalhos para o país crescer.

 

“Nosso desafio não é só voltar a crescer, mas voltar a crescer de forma sustentável. Todos queremos uma reforma tributária que possa romper com o modelo tributário que não se sustenta mais. É complexo e permeado de insegurança jurídica. O crescimento a longo prazo passa por uma máquina mais enxuta e disciplina fiscal. O teto de gastos deve ser inegociável. O que os bancos querem é economia saudável e com juros mais baratos. Só assim o crédito será mais amplo para um número de famílias e empresas”, afirma.

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