A unidade Porto Alegre da Portos RS registrou o melhor mês de fevereiro de toda a sua história ao atingir a movimentação de 107.274 toneladas. O aumento contribuiu para também fazer deste o melhor primeiro bimestre de todos os tempos, com o total de 175.227 toneladas nos dois primeiros meses de 2024, um crescimento de 81.02% em relação ao mesmo período de 2022.
Nos primeiros 60 dias de 2024 passaram pelo cais comercial porto-alegrense 43 embarcações entre barcaças de navegação interior e navios de longo curso. Somente as cargas de trigo movimentaram 89.811 toneladas, sendo seguidas pelos fertilizantes (45.996t), pelo sebo bovino (20.879t), pela cevada (17.291t) e por cargas gerais (1.250t).
O Brasil lidera a lista dos países de origem das mercadorias desembarcadas na unidade durante o primeiro bimestre, com 89.721 toneladas, o equivalente a 58.64% do total. Na sequência, aparecem a Rússia (38.936t), Argentina (12.530t), Alemanha (7.060t) e o Uruguai (4.761t).
Já os embarques realizados no Porto de Porto Alegre tiveram, principalmente, os Estados Unidos como destino (21.559t) e também o mercado interno (570t). Em fevereiro, a Portos RS anunciou que planeja executar ainda em 2024 a obra de requalificação da pavimentação da área operacional da unidade, o que dará mais agilidade e segurança às operações.
Ao comentar os resultados obtidos pela unidade, o gerente de planejamento e desenvolvimento da Portos RS, Fernando Estima, lembrou dos editais de novas áreas de arrendamento, da recuperação da sinalização náutica da hidrovia e das licenças operacionais obtidas junto à Fepam que colocam o Porto de Porto Alegre no caminho de um futuro ainda mais próspero.
“O mês de fevereiro é uma boa demonstração do quanto as empresas continuam apostando no Porto de Porto Alegre e do quanto a Portos RS continua apostando firmemente na hidrovia e no cais comercial de Porto Alegre”, afirmou Estima.
O Conselho Deliberativo da Política do Café aprovou montante de R$ 5,9 bilhões para aplicação nas linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a safra 2021/22. São créditos para custeio, comercialização, aquisição de café, capital de giro e recuperação de cafezais. Na temporada anterior, foram destinados R$ 5,7 bilhões.
A destinação dos recursos ainda precisa passar pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Outro tema debatido foi sobre uma linha de financiamento para promoção do café brasileiro nos mercados interno e externo, com o objetivo de divulgar a qualidade do produto e buscar novos mercados consumidores.
Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou hoje (30) uma lista com 111 medidas que, segundo a entidade, podem ajudar o setor a recuperar a competitividade no comércio exterior. As propostas estão divididas em quatro eixos: política comercial, serviços de apoio à internacionalização, ações em mercados estratégicos e cooperação internacional.
Segundo a CNI, o Brasil passa por “um dos piores momentos históricos em seu comércio de produtos industrializados com o mundo”, uma vez que a participação dos bens industriais na pauta exportadora do país atingiu, em 2020, “o pior nível em 44 anos”.
“Na última década tivemos quase US$ 40 bilhões em perdas com exportações de bens industrializados”, disse o gerente de Negociações Internacionais da CNI, Fabrizio Panzini. Segundo Panzini, a maior perda foi relacionada às exportações para a América Latina (-US$ 20,5 bilhões) e para a União Europeia (-US$ 11 bilhões).
Das 111 medidas propostas na sexta edição da Agenda Internacional da Indústria, a CNI destaca 10 que considera prioritárias para reverter a situação. Uma da propostas é o ingresso na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) se “medidas compensatórias” que incluam “a adequação da definição de subsídios, a previsão de adoção de metodologias alternativas em casos de condições anormais de comércio e mudança da definição de indústria doméstica”.
Convidado para participar da cerimônia virtual de lançamento da Agenda Internacional de 2021, o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, do Ministério da Economia, Roberto Fendt, destacou que investigações de subsídios e medidas compensatórias são ferramentas importantes para a política de defesa comercial do Brasil.
“Nesse sentido, o Ministério da Economia está empenhado em viabilizar a publicação e colocar em vigor o novo decreto de medidas compensatórias, tão logo esteja concluído esse trabalho”, adiantou o secretário.
A Agenda Internacional da Indústria propõe também melhor governança do “sistema público de financiamento e garantias às exportações” – o que, de acordo com a entidade, deve ser feito por meio do aprimoramento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e de maior autonomia do Banco do Brasil para realizar as operações do Programa de Financiamento às Exportações (Proex).
A CNI defende “um novo BNDES”. Segundo a CNI, o governo brasileiro deve promulgar o acordo sobre a sede do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) e “sensibilizar o Legislativo sobre a necessidade de equalização do pagamento das contribuições brasileiras ao banco referentes aos anos de 2020 e 2021”.
Para a Confederação da Indústria, também é prioridade uma reforma tributária para o comércio exterior. Segundo a CNI, tal reforma deve assegurar a imunidade tributária das exportações, eliminar a cumulatividade e o resíduo tributário nas vendas externas, resolver a questão da acumulação de créditos tributários e manter os regimes aduaneiros especiais de Drawback, Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Aduaneiro Informatizado (Recof) e Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado do Sistema Público de Escrituração Digital (Recof-Sped).
A CNI propõe ainda a revisão da Lei de Lucros no Exterior com o objetivo de eliminar a tributação do lucro das empresas brasileiras com investimentos. “Investir no exterior é uma atividade estratégica para o Brasil e o fato de as multinacionais do país pagarem mais impostos que suas concorrentes no exterior faz com que o país deixe de ter benefícios, como aumento das exportações, da inovação interna e da produtividade”, argumenta a entidade.
Outro destaque na agenda é a importância econômica do Mercosul para a indústria nacional. A CNI propõe a defesa de propostas para o livre comércio entre os países do bloco; a internalização de acordos de liberação de compras governamentais; e a ampliação da integração externa do bloco, por meio da internalização do acordo Mercosul-União Europeia que, segundo a confederação, pode aumentar em até 20% as exportações do Brasil ao bloco.
A CNI aponta ainda como prioridade a conclusão e a implementação do Portal Único de Comércio Exterior, de forma a integrar os órgãos que autorizam as operações de importação e exportação e seus respectivos controles.
O Brasil gerou 401.639 novos postos de trabalho em fevereiro deste ano, resultado de 1.694.604 admissões e de 1.292.965 desligamentos de empregos com carteira assinada. O crescimento é o maior para o mês, de acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
“Mais uma vez, o vigor da economia brasileira, a resiliência da economia brasileira surpreendendo as expectativas”, disse, durante coletiva virtual de divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). “São 400 mil novos empregos, recorde para o mês de fevereiro, é o que indica que estamos, definitivamente, no caminho certo do ponto de vista da recuperação da atividade econômica”, completou.
O mês de fevereiro, entretanto, não contempla o período de intensificação das restrições das atividades, impostas por diversos estados e municípios para o enfrentamento à nova onda de casos de covid-19. Nesse sentido, para Guedes, o foco do governo agora deve ser a vacinação em massa da população, “principalmente dos 40 milhões de brasileiros do mercado informal”, que é o grupo mais vulnerável que foi atendido pelo auxílio emergencial do governo federal.
De acordo com o ministro, cerca de 10% das novas admissões, 173 mil vagas, foram no setor de serviços, que é o mais sensível também para a informalidade. “Nós precisamos vacinar em massa para que o brasileiro informal, os quase 40 milhões de invisíveis, não fique nessa escolha cruel entre sair [para trabalhar] e ser abatidos pelo vírus ou ficar em casa e ser abatido pela fome”, disse.
Com a intensificação da vacinação a partir do próximo mês, segundo ele, a população idosa estará praticamente toda vacinada, “o que significa que deve cair vertiginosamente a taxa de óbitos” por covid-19 e, então, “podemos pensar no retorno seguro ao trabalho, para que impacto [na economia] dessa vez seja menos profundo do que foi o baque em abril do ano passado”.
O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 40.022.748 vínculos, em fevereiro, o que representa uma variação de 1,01% em relação ao mês anterior. No acumulado de 2021, foi registrado saldo de 659.780 empregos, decorrente de 3.269.417 admissões e de 2.609.637 desligamentos.
No mês passado, os dados apresentam saldo positivo no nível de emprego nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 173.547 postos, distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; indústria geral, que criou 93.621 novos empregos, concentrados na indústria de transformação; comércio, mais 68.051 postos de trabalho gerados; construção, saldo positivo de 43.469 postos; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que registrou 23.055 novos trabalhadores.
Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego, sendo que houve aumento de trabalho formais em 24 das 27 unidades da Federação. Os destaques são para São Paulo com a abertura de 128.505 postos, aumento de 1,04%; Minas Gerais que criou 51.939 novas vagas (1,25%); e Paraná, com saldo positivo de 41.616 postos (1,50%).
Os estados com saldo negativo de empregos em fevereiro são Amazonas, que teve o fechamento de 625 postos, queda de 0,15%, o primeiro estado a sofrer com a segunda onda da pandemia; Alagoas, com saldo negativo de 485 postos, diminuição de 0,14%; e Paraíba, que encerrou o mês menos 136 postos de trabalho formal, queda de 0,03%.
Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em fevereiro de 2021 foi de R$1.727,04. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 47,53 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 2,68%.
As estatísticas completas do Caged estão disponíveis na página do Ministério da Economia . Os dados também podem ser consultados no Painel de Informações do Novo Caged.
Fundado em março de 1996, o Núcleo de Comércio Exterior da ACII foi criado com o objetivo de integrar a comunidade portuária e do comércio exterior a fim de contribuir na geração de negócios, solução de problemas e buscar informações que envolvam o meio portuário de Itajaí e região.
Dentre as principais atividades, o grupo desenvolve ações que visam o incremento de negócios que passam pela cidade, reúne profissionais do município e região que trabalham diretamente ou prestam serviços à cadeia portuária integram este grupo, representa os importadores e exportadores e todas as demais empresas do complexo portuário de Itajaí e Navegantes, juntos aos intervenientes e anuentes do comércio exterior e promove palestras onde são oportunizadas às empresas que apresentem seus cases, gerando a troca de experiências e conhecimentos aos envolvidos em toda cadeia do comércio exterior.
Atuam na liderança do núcleo o coordenador, Christian Neumann, e o vice-coordenador, Marco Kamers.
Histórico
Desde o início de suas atividades, o núcleo realiza um trabalho itinerante junto às cidades catarinenses e alguns Estados para apresentar o complexo portuário de Itajaí, suas atividades, seu plano de expansão e prestação de serviços.
Como parte de suas atividades, desenvolveu a realização de reuniões entre técnicos da Receita Federal e representantes dos órgãos públicos, recintos alfandegados e demais intervenientes do sistema de comércio exterior, com o objetivo eliminar os entraves nas operações de importação e exportação e agregar qualidade aos serviços oferecidos na região.
A participação junto ao Conselho de Autoridade Portuária (CAP) também é uma das ações, um importante mecanismo de discussão abrangendo todos os segmentos envolvidos na atividade portuária, este conselho tem a competência de estabelecer normas de regulamentação e de procedimento para operação portuária. A ACII participa do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), desta forma fortalecendo o trabalho do Núcleo de Comércio Exterior.
Entre as ações sociais do Núcleo de Comércio Exterior acontecia a famosa feijoada “Aportando Idéias”, que além de integrar pessoas, empresas e o poder público tem cunho social.
Em dezembro de 2002, também aconteciam os Grupos de Trabalho (GTs) no âmbito da Câmara do Porto. GT – Relações Associativas; GT – Legislação; GT – Infra-estrutura Retroportuária; GT – Infra-estrutura Aquaviária e GT – Assuntos Aduaneiros e Transportes.
Pandemia e futuro
Em 2020, com o surgimento da pandemia do coronavírus, o Núcleo de Comércio Exterior se adaptou aos meios digitais, realizando suas reuniões em ambiente virtual e buscando temas relativos aos impactos da Covid-19. Vários encontros foram realizados nesta plataforma com pautas diversas como as mudanças na legislação e soluções de câmbio em tempos de pandemia, entre outros.
Ainda assim, o coordenador do núcleo não desperdiçou oportunidades e, no ano passado, estreitou laços com o cônsul adjunto da Argentina em Santa Catarina, Lisandro Parra, que visitou a ACII, conhecendo também o presidente, Mário Cesar dos Santos. O intuito do encontro foi iniciar tratativas para realização de evento entre importadores e exportadores dos dois países para incrementar negócios, especialmente junto às províncias de Mendonza e Santa Fé.
Apesar do momento delicado, o Núcleo de Comércio Exterior segue com uma gestão eficiente e focada, sempre superando desafios e atuante junto aos órgãos técnicos do município e região.
Foto é com o cônsul da Argentina (citado no texto. Foto: Mari Pezzini)
A partir de hoje, 24 de março, está disponível a funcionalidade da declaração pré-preenchida do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) para mais de 10 milhões de brasileiros. A facilidade estava restrita anteriormente apenas aos contribuintes com certificado digital. Agora, a Receita Federal em parceria com o Serpro, empresa de tecnologia do Governo Federal, ampliou o benefício aos usuários do gov.br que têm conta no portal do governo com os mais rígidos níveis de segurança: prata e ouro.
A declaração pré-preenchida faz parte de um projeto-piloto para democratizar o uso universal da funcionalidade, que foi possível graças às novas regras trazidas pelo Decreto nº10.543/ 2020. O normativo permite que outros tipos de assinatura eletrônica também sejam aceitas no tratamento de dados protegidos por sigilo fiscal. “É um serviço digital de extremo valor para o cidadão. Uma ampliação de acesso de milhões de usuários para um público potencial de mais de 97 milhões, que é o número total de brasileiros cadastrados no portal gov.br”, avalia o secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, Luiz Felipe Monteiro.
O presidente do Serpro, Gileno Barreto, destacou a evolução do Imposto de Renda e o esforço conjunto no governo para impulsionar a transformação digital do Brasil. “Nos orgulha afirmar que a Receita Federal do Brasil, conforme a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), é uma das Receitas Federais mais avançadas no uso intensivo de tecnologia da informação do mundo. Nossa missão é conectar governo e sociedade e tornar a vida dos contribuintes mais simples”, afirmou.
Para o subsecretário de Arrecadação, Cadastros e Atendimento da Receita Federal, Frederico Igor, a solução de preenchimento automático foi desenvolvida também para simplificar a vida do contribuinte. “O preenchimento não é apenas uma facilidade para o cidadão, ele aumenta a sua conformidade, evitando a incidência em parâmetros de malha fiscal, seja por rendimento, seja por despesas médicas, garantindo a segurança jurídica da declaração”, complementou.
O prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda termina no dia 30 de abril. A previsão é receber mais de 32 milhões de declarações neste ano, de acordo com a Receita Federal.
Para ter acesso à funcionalidade da declaração pré-preenchida, o contribuinte deve declarar o Imposto de Renda no portal de atendimento virtual ao contribuinte, o e-Cac, ou no programa do IRPF (neste caso somente para portadores de certificado digital), disponível no site da Receita. O aplicativo Meu Imposto de Renda ainda não permite recuperar diretamente as informações, mas o contribuinte pode iniciar a declaração em um dos dois ambientes, continuar o preenchimento e enviar pelo aplicativo.
A declaração pré-preenchida traz, automaticamente, todas as informações do exercício anterior do contribuinte, bem como informações atuais advindas das declarações Dmed, Dirf e Dimob. O contribuinte só que só precisa fazer a atualização, conferindo os dados e inserindo novos, caso necessário. Além de mais prática, a nova funcionalidade evita a ocorrência de erros e omissões.
O cidadão deve ter um acesso com nível de assinatura digital qualificado no portal do governo, do tipo prata ou ouro, para poder utilizar a funcionalidade da declaração pré-preenchida, se não tiver o certificado digital.
Além da assinatura qualificada, é necessário atender, ainda, a mais um requisito de segurança: habilitar, no aplicativo, a chamada “verificação em duas etapas”. Assim, toda vez que o cidadão tentar entrar no gov.br ele vai receber um código, por aplicativo móvel, que deverá ser utilizado no login, em processo de dupla autenticação.
Para criar uma conta no gov.br, é preciso seguir os seguintes passos:
1. baixe o aplicativo “meu.gov.br", na App Store ou Google Play, e insira seus dados;
2. após a autenticação, será iniciada a captura de imagens para a validação facial;
3. siga as instruções solicitadas pelo App para que o seu reconhecimento facial seja feito corretamente;
4. após o procedimento de biometria, você já tem a conta ouro;
5. entre então em https://contas.acesso.gov.br e habilite "verificação em duas etapas" na opção “segurança”;
6. com a habilitação do duplo fator de verificação, já é possível acessar suas informações fiscais no ambiente do e-Cac;
7. na tela inicial do e-Cac, aparecerá a opção de acesso pelo portal gov.br. Basta fazer o login do portal gov.br, inserindo CPF, senha, mais fator duplo de autenticação, ou por certificado digital.
O portal gov.br tem três níveis de acesso: bronze, prata e ouro. A declaração pré-preenchida está disponível aos usuários prata e ouro. Atualmente, cerca de 5 milhões de brasileiros possuem conta ouro, 5 milhões têm conta prata e mais de 87 milhões possuem conta bronze.
A conta prata é aquela permitida ao usuário que acessa o gov.br por meio de seu internet banking, além daqueles que já tenham feito validação, seja em atendimentos presenciais do INSS, sejam servidores públicos, junto ao serviço de gestão de pessoas de seu órgão.
Já a ouro está disponível para todos os cidadãos com cadastramento biométrico realizado para o título eleitoral, ou que tenham feito a biometria facial no aplicativo gov.br, além dos portadores de certificado digital.
Os presidentes das Federações das Indústrias do Sul, Mario Cezar de Aguiar, da FIESC; Gilberto Petry, da FIERGS; e Carlos Valter Martins Pedro, da FIEP, reuniram-se nesta quarta-feira, dia 24, para definir ações conjuntas em prol dos estados do sul. No encontro, as entidades definiram a criação de um movimento, que possivelmente vai se chamar Sul Pujante, para defender a importância da região e da indústria para o país. Infraestrutura, tarifa e suprimento de gás natural e as principais ações de SESI e SENAI em educação, saúde e inovação também estiveram na pauta de discussão.
No encontro, Aguiar destacou que, juntos, Santa Catarina, Paraná e o Rio Grande do Sul respondem por quase um quarto da arrecadação federal. “Isso mostra a importância da região. A reunião desta quarta foi um laboratório para compartilhar ações e debater propostas para agir politicamente na defesa do Sul”, disse, salientando que o objetivo é sempre melhorar o atendimento à indústria. “O Sul do país dá uma forte contribuição econômica para o Brasil. Então é natural que possamos discutir as práticas comuns. Aliás, nossa indústria tem muita similaridade. Então, podemos compartilhar experiências e melhorar o atendimento ao setor”, completou.
Em relação à questão do gás, FIESC, FIEP e FIERGS contrataram uma consultoria especializada que está estudando a complexidade da composição dos custos do insumo. O trabalho deve ser finalizado em abril, quando será apresentado à indústria e à sociedade. “É um insumo extremamente importante, notadamente para o sul. Temos dificuldade em receber gás para a nossa produção. Entendemos que juntos podemos discutir questões como volume de entrega do insumo, assim como o custo, já que ele impacta fortemente diversos setores. Em alguns casos, o gás representa 25% do custo de produção”, declarou Aguiar. “Contratamos a empresa para ela nos dizer se os contratos estão coerentes. Se não estiverem, vamos reclamar, uma vez que o gás é fator de competitividade para a indústria. E temos que ter preços competitivos”, ressaltou Petry, da FIERGS, que participou da reunião na sede da FIESC.
“Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul têm uma similaridade grande em termos industriais. Hoje realizamos a primeira reunião e conhecemos uma série de ações importantes de Santa Catarina e trocamos outras informações para que os três estados avancem de uma maneira unida. Então, criamos este movimento para mostrar a força da nossa indústria. Esse é o objetivo e o trabalho que vamos fazer: mostrar ao Brasil, aos parlamentares e aos governantes a força do Sul, que responde por uma parcela significativa do PIB nacional”, afirmou Petry.
“É muito importante a articulação dos nossos estados com os parlamentares. Temos que organizar esse compartilhamento de ações. Podemos fazer mais ações conjuntas e trocar informações e os bons exemplos”, disse o presidente da FIEP, que participou do encontro virtualmente. Ele também chamou a atenção para como a indústria gera valor para a economia e a sociedade.
Já imaginou ter um imóvel que capta energia solar por meio de suas janelas? E que tal se as luminárias das rodovias também produzissem energia elétrica através de painéis solares no poste e armazenassem essa energia para alimentação da iluminação e de câmeras? A partir de agora essas duas opções são viáveis. A L8 Energy, pioneira em distribuir a telha solar para o Brasil, agora é a responsável por trazer ao mercado o vidro e a luminária solar. Ambos os produtos serão destaques no 8º Fórum Regional de Geração Distribuída, o Fórum GD Sul 2021, que ocorrerá entre os dias 30 de março e 1 de abril para debater o segmento.
Quem apresentará as novidades é o Diretor Executivo da L8 Energy, Guilherme Nagamine, que palestra no evento on-line no dia 30, às 18:30 horas. “A L8 já tem o histórico de trazer novidades neste segmento ao Brasil. Depois das telhas, mochilas, ombrelones solares, agora apresentamos dois novos produtos que só têm a agregar no quesito sustentabilidade. Imaginem o impacto que um vidro solar pode ter em futuras construções? Prédios inteiros captando energia solar pelas suas janelas. Estamos muito felizes por participar deste evento e ter contato com grandes empreendedores da área que também poderão agregar em muito conteúdo", conta Nagamine.
Algumas tecnologias por trás desses produtos têm a ver com a película de filme fino, produto de alto poder de absorção da luz solar que já vem aplicado nestes formatos. Essa explicação é um dos assuntos que a L8 irá abordar em sua palestra, segundo Nagamine. “Por ser um evento virtual, mostraremos as inovações por meio de vídeos e fotos. Apresentaremos detalhes que vão da inovação ao design moderno. E acreditamos que o evento proporcionará uma troca de conhecimento muito relevante por haver tantos profissionais qualificados do mercado”, explica Nagamine. 8º Fórum GD Sul traz mais de 70 palestras on-line O Fórum será realizado pelo Grupo FRG Mídias & Eventos e promovido pela ABGD - Associação Brasileira de Geração Distribuída. Após o agravamento da pandemia de Covid-19 no País o evento acontecerá totalmente on-line. As palestras serão transmitidas ao vivo pela internet e haverá interação entre os participantes e os convidados, por meio de perguntas que poderão ser enviadas pelos internautas. O evento é gratuito e será conduzido por 14 palestrantes, que falarão sobre temas como: negócios, barreiras regulatórias, impedimentos jurídicos, tecnologias inovadoras, financiamento, capacitação e perspectivas de crescimento. "Neste momento de lockdown, manter o Fórum GD Sul online é importante para nos atualizarmos sobre as últimas novidades do setor. Estamos em uma fase crítica de alterações regulatórias, que são fundamentais para o futuro da Geração Distribuída no Brasil. O evento também tem o objetivo de manter o setor unido e alinhado nesta fase." comenta Leandro Kuhn, CEO da L8.
Entre os grandes nomes do Fórum GD Sul estão Guilherme Nagamine e Leandro Kuhn, da L8; a advogada Marina Meyer, que é diretora jurídica da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) e também membro da comissão de energia da OAB, e Carlos Evangelista que também é da ABGD e atua no setor de energia há mais de 20 anos, sendo que desde 2009 participa de projetos de geração distribuída com fonte solar fotovoltaica. Para participar, basta fazer a inscrição pelo link:https://www.forumgdsul.com.br/site/inscricao/ Sobre a L8 Energy A L8 Energy é uma empresa do Grupo L8 e atua na Industrialização e Distribuição de Sistemas Fotovoltaicos por todo o Brasil. Com Matriz em Curitiba - PR, é referência em soluções inovadoras para geração de energia como a Telha Solar L8. Os produtos L8 podem ser encontrados no site: loja.l8energy.com Saiba mais sobre a L8 - https://www.l8group.net/
8º Fórum GD Sul Data do evento: 30 de março a 01 de abril de 2021 Site: https://www.forumgdsul.com.br/site/evento/ Link para inscrição: https://www.forumgdsul.com.br/site/inscricao/
*Por Ricardo Saraiva
É fato que a pandemia de Covid-19 tem impactado a economia de diversas formas. Uma prova disso é a alta do número de desocupados que vem crescendo à medida que novas restrições aumentam Brasil afora. No entanto, não são todos os setores que estão sendo impactados negativamente, pelo contrário, alguns, como o mercado solar fotovoltaico, nunca contratou tanto, podendo ser uma alternativa viável para quem deseja começar 2021 em uma área nova e mais promissora.
Segundo estudos conduzidos pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar), o mercado de energia solar cresce exponencialmente desde 2012, graças ao marco regulatório da RN482. De acordo com o levantamento, o setor já recebeu R$ 38 bilhões em investimentos, gerou mais de 224 mil novos postos de empregos, sendo 86 mil novas vagas somente em 2020, além de aumentar a arrecadação de tributos na ordem de R$ 11 bilhões.
Na contramão das projeções de baixo crescimento da economia e de alta no desemprego no mercado em geral, o setor solar chama a atenção não só pelo desenvolvimento sustentável nos últimos anos, mas pela forma democrática na geração de emprego e renda com alta rentabilidade de norte a sul do Brasil. Dia após dia, o mercado solar fotovoltaico encoraja novos empreendedores a investir em uma nova carreira profissional com uma grande diversidade de oportunidades em toda a cadeia.
Segundo estimativas da ABSOLAR, espera-se que exista mais de 15 mil empresas com foco na elaboração de projetos, instalação e homologação de sistemas de energia solar no modelo de geração distribuída, atuando de forma pulverizada em mais de cinco mil municípios por todo Brasil.
É um mercado nada saturado, com muitas oportunidades e modelos diversos para se fazer negócios. O número de empresários do sol é desproporcional se comparado com a capacidade de penetração por fonte solar na matriz energética brasileira.
O mercado de energia solar, no Brasil, não chega a 1,6% na matriz elétrica, pouco se comparado a países mais desenvolvidos como a Alemanha, onde representou 12,4% do total da matriz energética no país em 2020. De fato, é um mercado que tem muito a crescer e ser explorado, uma excelente escolha para se ter uma fonte de renda fixa ou complementar.
Abaixo, destaquei cinco dicas para os interessados em ingressar nesse mercado tão promissor que, diferente do que muitos imaginam, não requer conhecimento técnico específico, estando ao alcance da grande maioria das pessoas que desejam voltar ao mercado de trabalho nesses tempos tão difíceis ou ganhar uma renda extra.
Estude muito, seja apaixonado e inspire a sua equipe!
Seja um entusiasta do setor. Faça cursos, invista no conhecimento e se atualize sempre. Dessa forma você ficará atento às novidades e soluções tanto técnicas quanto comerciais e administrativas direcionadas especialmente ao público do mercado solar. Amplie seu networking e participe de grupos de aplicativos focados em troca de experiências. Inscreva-se em fóruns de discursões e eventos no setor. Descubra novas soluções tecnológicas em áreas complementares, como storages, veículos elétricos, smart cities, redes inteligentes, usinas de modalidades diferentes em funcionamento, projetos inovadores e disruptivos, ou seja, explore o universo solar. Acompanhe os lançamentos no setor e visite seu fornecedor, fabricante ou distribuidor. Tenha uma boa relação com eles. Seja curioso e incentive que a sua equipe faça o mesmo.
Fique atento às mudanças!
Fique atento às condições gerais de mercado, tanto na volatilidade de preços quanto nas alterações na legislação através do processo de revisão da 482 ou Projetos de Lei que estão em debate. Importante ter uma rede de contatos e acompanhar semanalmente o que esses atores do mercado estão falando em suas redes sociais. A imprevisibilidade pode afetar a rentabilidade do seu negócio. É comum os diversos percalços do mercado, desde a escassez de equipamentos, passando pelas substituições de marcas e produtos disponíveis e o reflexo nos custos pela variação cambial, frete marítimo ou reajustes de fábrica devido à falta de insumo de vidro na China. Então, tenha uma rede de apoio para debater esses assuntos e trace com a sua equipe um bom planejamento para minimizar os impactos nos seus negócios.
Planeje e tenha uma gestão financeira compartilhada!
Faça um bom planejamento estratégico da sua empresa a curto, médio e longo prazo. Aproxime-se de empresas com sinergia similares para uma gestão colaborativa, de compartilhamento de boas práticas e, quem sabe, de despesas em comum. Além de poupar tempo e recursos, essa prática é uma maneira simples de pensar e aplicar algo diferente e que gere resultados mais rápidos. Incentive a formação de grupos de cooperação e união de empresas de diferentes realidades com o intuito de aperfeiçoar o conhecimento e boas práticas com diversidade de pensamentos. Utilize softwares ou aplicativos que facilitam a gestão online com novas forma de pagamento e com antecipação de recebíveis. São produtos que ajudam no dia a dia de forma segura, simples, sem burocracia, super práticos e que possibilita ganhar tempo para focar mais no seu negócio.
Investir em um negócio próprio ou em franquia?
Uma dúvida recorrente no setor é se é melhor começar do zero ou investir em uma rede de franquia com expertise no solar para resultados mais rápidos e eficazes. Depende. Caso você já tenha experiência em projetos elétricos, registro no CREA, know-how em instalação em acordo com as normas técnicas vigentes e muita flexibilidade para lidar com os desafios do empreendedorismo sem um backoffice, talvez a resposta seja ter o próprio negócio. Majoritariamente, o mercado solar conta com um perfil de empresas no modelo sem franquia. Mas se você quer arriscar no mercado tendo um conforto de um ambiente seguro onde os riscos são controlados, baixo investimento inicial, utilizar uma marca consolidada, provido de uma consultoria personalizada para o seu perfil empreendedor e que você não precise ter conhecimentos técnicos sobre energia solar, talvez seu perfil seja mais voltado para se tornar um franqueado. O que não pode faltar é a energia que vai te mover para um novo degrau da sua carreira!
Recorra à tecnologia!
Existem ferramentas disponíveis no mercado que ajudam interessados em ingressar no mercado de energia, mesmo sem conhecimento técnico. São plataformas gratuitas e personalizáveis de comercialização de equipamentos fotovoltaicos, que auxiliam integradores e instaladores a formular projetos e gerar os kits de produtos que mais se adequam às necessidades do consumidor final, e que permitem ainda comparar marcas e fazer combinações quanto à produção energética, eficiência e retorno do investimento para que o usuário escolha qual a melhor decisão a ser feita. Aproveite.
*Ricardo Saraiva é CCO e Cofundador da Edmond
Sobre a Edmond - Fundada em 2020, a Edmond é uma fintech que fornece soluções de meios de pagamentos para o mercado de energia solar fotovoltaica. Suas tecnologias facilitam o acesso ao desenvolvimento econômico sustentável e empoderam a liberdade e a independência no mercado de geração distribuída. Por meio da AppSolar, plataforma de comercialização de equipamentos fotovoltaicos, 100% gratuita, a empresa auxilia integradores e instaladores a formular projetos e gerar os kits de produtos que mais se adequam às necessidades do consumidor final. A Edmond desenvolveu ainda todo o seu ecossistema digital composto pela sua própria solução de pagamento inteligente, o Edmond Pay, e seu próprio banco, o Edmond Bank. Para mais informações, acesse https://edmond.com.br/
O vereador Victor Forte (PL) protocolou na Câmara de Balneário Camboriú uma indicação que sugere ao prefeito Fabrício Oliveira a realização de estudos para viabilizar a possibilidade da criação de um benefício temporário específico para os Microempreendedores Individuais (MEIs) de Balneário Camboriú, os quais estão há mais de um ano sofrendo economicamente com a pandemia do novo coronavírus.
“Balneário Camboriú conta atualmente com mais 3.500 Microempreendedores Individuais (MEIs) cadastrados, que a cada dia que passa sentem a angústia e a incerteza de dias melhores. Neste momento de crise é preciso pensar nestas pessoas que colaboram com o desenvolvimento de nossa cidade e oferecer a elas condições para que os seus negócios possam permanecer abertos”, comenta Victor Forte.
Para fazer jus ao benefício, o vereador indica que o beneficiário deve estar cadastrado junto à sala do empreendedor da prefeitura, não estar recebendo qualquer outro benefício federal ou previdenciário e ter como seu único sustento a atividade de Microempreendedor.
“Nos últimos dias tenho sido procurado por muitos comerciantes e empreendedores de nosso município que abordam temas relacionados à pandemia, como o lockdown. Não deveria existir esta briga entre quem defende o lockdown e quem é contra, o foco deveria ser a união dos poderes e da sociedade para que viabilizem estudos para o desenvolvimento de políticas públicas que ofereçam condições para que pessoas e empresas possam sobreviver a este momento, onde as restrições impostas para o combate do aumento exponencial do novo coronavírus trazem muitas consequências. Entendo que este é o nosso papel como representantes públicos. As pessoas não deveriam ter que escolher entre trabalhar ou morrer”, ressalta o vereador.
O vereador defende a implantação deste auxílio como uma forma de manter a saúde financeira dos microempreendedores de Balneário Camboriú, através de benefícios mensais, por período e valores que se enquadrem nas despesas do município.
Um ano marcado por paralisações, retomadas surpreendentes e aumento na antecedência das compras. 2020 foi um ano desafiador para todo o mundo, para o Turismo e, inclusive para os cruzeiros de luxo. É o que mostra o Brazil´s Luxury Cruise Market Report, relatório produzido pela Pier 1 Cruise Experts, especialista em cruzeiros de luxo, que traz dados da operadora referentes a 2020.
As expectativas para o setor de cruzeiros de luxo no início de 2020 eram as melhores, com a economia brasileira aquecida, previsão de crescimento do PIB de 2%, além da expectativa de lançamento de diversos novos navios – sendo cinco embarcações de luxo, que somam aproximadamente 3 mil leitos, que foram lançadas e aguardam inauguração oficial.
Mesmo com a iminência do decreto de uma pandemia, janeiro se configurou como um mês positivo, com crescimento de vendas 29,1% superior ao mesmo período de 2019.
Mas os planos e expectativas para 2020 começaram a mudar com a chegada da pandemia. Em março, todas as companhias assoviadas à CLIA, decidiram, voluntariamente, paralisar todas as operações, começando um grande trabalho conjunto de repatriação de todos os hóspedes e tripulantes em condições desafiadoras com muitos portos e fronteiras fechadas, além de poucos voos disponíveis em operação.
O ápice da crise chegou em maio, com uma queda de 82,5% nas vendas e faturamento da operadora. O pior mês do ano também foi um ponto de inflexão, pois, os meses seguintes foram marcados por uma gradativa recuperação do volume de vendas, motivada, na época, pelas notícias sobre o desenvolvimento de potenciais vacinas e de alguns países que começavam a flexibilizar seus acessos.
O auge da recuperação aconteceu em outubro, quando, pela primeira vez desde o início da pandemia, a Pier 1 apresentou uma performance 24,1% superior ao ano anterior. Porém, com as novas ondas de COVID-19 ao redor do globo e, como consequência, o fechamento das fronteiras, os dois últimos meses do ano voltaram a apresentar resultados negativos.
Destinos destacados
A pandemia também trouxe mudanças entre os destinos mais procurados, muito por conta da oscilação de possibilidade de navegação em diversos pontos. A Europa Fluvial, com share de 20,1%, passou a ocupar a segunda posição, no lugar do Mar Báltico & Norte da Europa. Já a Ásia & Oriente Médio, que apresentava um share de 12,6% em 2019, teve o percentual reduzido para 3,8%.
Antecipação
Outro dado que sofreu grande variação em relação ao ano anterior foi o de antecipação da data da compra do Cruzeiro. Já no final do 1° semestre de 2020, foi observado que esse quesito havia ultrapassado, também pela primeira vez, a marca de 200 dias antes da data de embarque.
À medida que os cruzeiros ao longo do 2° semestre eram cancelados, as remarcações começaram a ser feitas para datas cada vez mais distantes, chegando à marca dos 265 dias, um aumento de 33,8% em relação a 2019.
Ticket Médio
Um dos dados mais interessantes de 2020, foi o valor do ticket médio por hóspede, que ultrapassou o patamar de US$7 mil, apesar de todas as adversidades e da desvalorização do Real. Esse fato pode ser uma consequência dos bônus em créditos futuros oferecidos pelas companhias aos hóspedes que tiveram seus cruzeiros suspensos. Em alguns casos, chegaram a ser 25% além do valor originalmente pago. Entretanto, ainda será necessário aguardar a retomada das operações e normalização das condições comerciais das vendas dos cruzeiros para confirmar a consolidação desse novo patamar.
Perspectivas, medidas e ampliação do portifólio
Apesar de todas as adversidades do ano, vale ressaltar aspectos positivos como o lançamento de 16 novos navios, cinco deles das Companhias de luxo. Para 2021, o planejamento é para o lançamento de outras nove embarcações. Quando as companhias retomarem suas operações, o mercado e os cruzeiristas terão à sua disposição uma das mais modernas frotas de cruzeiros de todos os tempos.
Além disso, merecem destaque as políticas adotadas por grande parte das companhias de cruzeiros para protegerem os agentes de viagem durante essa crise sem precedentes, como honrar o pagamento das comissões das viagens canceladas e das remarcadas, e o oferecimento de bônus em créditos futuros para os clientes escolherem a viagem ideal.
“É inegável que o ano de 2020 foi o mais desafiador para todo o setor turismo, em especial, para a indústria de cruzeiros, mas também foi um período de aprendizado e de fortalecimento da parceria entre companhias, operadoras e agentes de viagens. Trabalhamos para oferecer a melhor matéria-prima para a retomada dos agentes, nosso principal canal de vendas: novos roteiros, navios e destinos, além de ações promocionais e ferramentas facilitadoras”, disse Thiago Vasconcelos, Diretor Executivo da Pier 1. “Acreditamos que a vacinação em massa da população e a exigência das companhias de cruzeiros de embarcar apenas hóspedes vacinados sejam importantes passos para alcançarmos patamares atingidos antes da pandemia”, completa.
Sobre a Pier 1
A Pier 1 Cruise Experts é uma operadora de turismo, especializada em viagens de cruzeiros marítimos, fluviais, de expedição e iates de luxo. Fundada em 1986, é referência nacional e líder de mercado nesse segmento, e distribuidora oficial das mais renomadas companhias do mundo. Virtuoso Cruise Preferred Partner na América Latina, dispõe de uma estrutura sofisticada para atender às principais necessidades do público com seu atendimento Cruise Concierge. www.pier1.com.br.
Adelto Gonçalves (*)
Na contramão dos demais setores da economia brasileira, a agroindústria vai muito bem, tanto no mercado interno quanto no externo. Essa situação privilegiada é resultado de trabalho de muitos anos dos empresários do campo que fizeram grandes investimentos em tecnologia, tanto na qualidade da genética das mudas como na mecanização da lavoura, ações que determinaram um significativo aumento na produtividade no campo.
Dessa maneira, os fatores qualidade e quantidade determinaram a expansão das vendas externas à medida que os exportadores têm demonstrado cada vez mais maturidade, diferentemente de outros tempos, quando, diante de qualquer alteração de preços, os embarques eram paralisados para renegociações de contratos já fechados, o que causava descrédito.
Apesar dos impactos da pandemia de coronavírus (covid-19), em 2020, o País registrou recordes de volumes embarcados de suas principais commodities, com destaque para o petróleo, açúcar e carnes, que tiveram apoio de compras da China, enquanto o café também teve um desempenho histórico.
Em 2020, o Brasil arrecadou mais de US$ 28,4 bilhões com a venda de soja em grão para a China, 16% a mais em comparação com 2019. Já em 2018, ano dos recordes de exportações do Brasil, o valor arrecadado com a venda de soja para os chineses superou os US$ 31,4 bilhões. Além disso, sete dos dez principais produtos de exportação em 2020 tiveram como destino o país asiático. A China foi o maior comprador de açúcar, carne bovina, celulose e carne de frango.
A participação chinesa em tudo que o Brasil vende ao exterior cresce desde 2015. Entre 2018 e 2019, esse crescimento foi de pouco mais de 1%. Mas, com a pandemia, essa participação avançou: de pouco mais de um quarto para um terço das exportações, batendo em 32,3% em 2020.
Em um ano, as vendas aos chineses subiram de US$ 63,4 bilhões para US$ 67,8 bilhões (alta de 7%), segundo dados do Ministério da Economia. Já as exportações brasileiras caíram de US$ 225,4 bilhões, em 2019, para US$ 209,9 bilhões em 2020, em função da crise internacional.
Seja como for, hoje, os exportadores brasileiros têm know-how bastante consolidado em relação ao mercado externo, em especial no agronegócio, e, assim, o nível de ruído atualmente é baixo, o que traz bastante tranquilidade às negociações entre os países, a ponto de declarações extemporâneas por parte de ministros de outras áreas pouco afetarem esse relacionamento, como foi o caso do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, que insinuou em uma rede social que a China poderia se beneficiar, de propósito, da crise mundial causada pelo coronavírus.
Dentro desse cenário, as indústrias brasileiras que dão suporte às atividades agrícolas e agropecuárias, num momento em que o real está subvalorizado em decorrência da política do Banco Central, precisam aproveitar essas condições e aumentar as suas exportações, pois logo os especuladores voltarão ao mercado brasileiro, considerando que lá fora não encontram melhores condições para a aplicação de seu especulativo dinheiro.
Afinal, devemos considerar que o nosso parque industrial ainda é um dos maiores e mais modernos do mundo, embora a nossa produção esteja em níveis bastante baixos. E que temos trabalhadores preparados, além de muitos desempregados, que constituem uma mão de obra que pode ser chamada e utilizada a qualquer momento.
Como se vê, a bola está com os empresários, pois, se dependermos do atual ministro das Relações Exteriores e do presidente da República, não vai acontecer nada, pois, para eles, o mundo e o País se dividem entre amigos e inimigos do governo. Portanto, não dá para ficar mais dois anos à espera de um “salvador da pátria”. Até porque, como disse o presidente norte-americano Ronald Reagan (1911-2004), em seu discurso de posse, a 20 de janeiro de 1981, “o governo não é a solução, é o problema”.
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(*) Adelto Gonçalves, jornalista, é assessor de imprensa do Grupo Fiorde (Fiorde Logística Internacional, FTA Transportes e Armazéns Gerais e Barter Comércio Internacional). E-mail: fiorde@fiorde.com.br Site: www.fiorde.com.br
O alerta do colapso nos hospitais e demais unidades de saúde na Grande Florianópolis mobilizou entidades empresariais - municipais e estaduais - a auxiliarem o poder público no combate à Covid-19. De forma efetiva, uma força-tarefa une a Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF), a CDL Florianópolis, a empresa ENGIE Brasil Energia, o Sindicato das Empresas da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon), a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), o movimento Floripa Sustentável, a Associação Catarinense de Medicina (ACM), a Federação das Indústrias de SC (FIESC) e a OAB/SC. Tudo para disponibilizar, nos próximos dias, um atendimento gratuito aos pacientes em casos na fase chamada pré-inflamatória da doença, com a intensificação dos sintomas iniciais e antes da necessidade de internação. Esse suporte adicional procura evitar que os pacientes fiquem sem assistência médica, enquanto as unidades públicas e privadas estão sobrecarregadas.
A iniciativa contempla os municípios de Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu, nos moldes de atendimento domiciliar e de telemedicina, já implantado em alguns municípios brasileiros. Diante da urgência da ação, com o maior agravamento da pandemia no momento, optou-se por um sistema adicional até que os municípios possam desenvolver iniciativas integradas aos seus sistemas públicos, a exemplo do serviço ‘Alô Saúde’, já implantado pela Prefeitura da Capital.
A ideia inicial é uma operação de 30 dias (prorrogáveis), com contrato junto à empresa HELP Emergências Médicas para atendimento em domicílio (cerca de 25 por dia) e 200 atendimentos diários via telemedicina, com parceria médica do Hospital SOS Cárdio. “É um movimento que retrata o comprometimento do setor produtivo, com aportes de entidades, empresas e pessoas físicas à causa”, explica Rodrigo Rossoni, presidente da ACIF. As entidades organizam as doações - com o objetivo de atingir R$ 3 milhões – até o momento, cerca de R$ 2,4 milhões já foram arrecadados.
O foco é desafogar o atendimento presencial às unidades de saúde e fazer o possível para que os pacientes possam ser atendidos sem colapsar os sistemas públicos e privados. “Queremos auxiliar na triagem dos casos mais graves, ajudando a salvar vidas”, explica Marcos Brinhosa, presidente da CDL de Florianópolis.
Em fevereiro, a China alcançou um feito histórico: seu volume de exportações em fevereiro deste ano cresceu em 154,9% em relação ao mesmo período em 2020, o que aponta um reaquecimento do mercado internacional. E o Brasil, como um dos principais parceiros comerciais do país, pode navegar nessa onda.
“Nosso país hoje exporta quase 30% de tudo que produz para a China. Muitas empresas daqui também estão sendo ofertadas para empresas chinesas que querem entrar em ramos no Brasil, ou seja, os negócios oferecem diversas oportunidades para quem quer entrar no mercado entre estes dois países. É um caminho sem volta”, explica Claus Malamud, o Mr.China, especialista em comércio exterior que trabalha há mais de 20 anos com importação do Gigante Asiático.
Vale lembrar que a China já era o líder de crescimento mundial, mas, devido à pandemia, a fabricação de vários itens foi afetada e milhares de negócios foram encerrados. Agora, com a parcial reabertura do mundo e um controle da população rigoroso, diversos ramos estão se recuperando. “É necessário que as pessoas entendam que a China não é uma ameaça e sim uma oportunidade, com questões que vão desde a ciência até a parceria entre mercados”, destaca Claus.
O especialista em mercado chinês cita, ainda, as vantagens que as empresas brasileiras têm ao exportar para a China. “Acesso ao maior mercado consumidor do mundo quase 10 vezes maior do que o Brasil é o ponto forte. Os chineses gostam de produtos inovadores de outros países, mas é importante que seja feito um estudo do mercado para não cometer gafes”, explica.
Como dar seus primeiros passos na importação - A pandemia levou milhares de brasileiros a empreender. Segundo dados divulgados pelo Portal do Empreendedor, há cerca de 11,3 milhões de MEIs ativos no país, 1,9 milhões a mais que em 2019. E com a explosão do e-commerce no Brasil, que faturou R$41,92 bilhões em 2020 - segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) em parceria com o Movimento Compre&Confie - a importação se torna uma grande aliada como diferenciação de mercado.
“Hoje em dia, mesmo com MEI, é possível importar. E, para quem está começando, gera um diferencial estratégico, com acesso a produtos que não estão disponíveis no mercado nacional, e consequentemente aumentando sua margem de lucro. Sem falar na possibilidade, para quem já está com um faturamento mais robusto, de personalizar o produto, fazer uma embalagem exclusiva, e oferecer aos seus clientes um diferencial de alta qualidade e baixo custo que não conseguiria se dependesse de fornecedores brasileiros”, afirma Claus Malamud.
Para ajudar empreendedores nessa jornada, Malamud, lançou o eBook Importação Sem Mistérios (http://bit.ly/3sZ3wwu), que mapeia as oportunidade de negócios com o gigante asiático e como desenvolver relações comerciais com os fornecedores de lá; e o curso Plano Negócios da China (https://mrchinaimports.com.br/planonegociodachina/), que capacita os alunos a darem os primeiros passos no universo de importação, sabendo selecionar fornecedores, realizar pedidos na plataforma Alibaba e planejamento logístico e alfandegário.
Sobre Claus Malamud - especialista há mais de 20 anos de experiência de relações comerciais com a China, é mentor de mercados asiáticos na Link School, escola de negócios da xp investimentos, sócio da Mr. China, especializada em facilitar o acesso de empresas brasileiras ao comércio exterior, e digital influencer do Clube Importador, um coletivo de importação que conta com mais de 1000 empresários de todo Brasil.
A união das empresas em busca de soluções em comum é o melhor caminho em tempos desafiadores como o cenário atual de enfrentamento à pandemia do Coronavírus. E para promover ainda mais o associativismo do varejo catarinense, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de SC (FCDL/SC) lançou a campanha "Onde tem apoio ao comércio, tem uma CDL".
"O momento é de união pelo crescimento do comércio local. Ser um associado CDL é estar representado por uma entidade forte, que trabalha todos os dias pelo comércio e pelo comerciante. Queremos que o espírito associativista traga ainda mais sucesso para o lojista", afirma o presidente da entidade, Ivan Roberto Tauffer.
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) é uma entidade de classe com representatividade no âmbito municipal. Em Santa Catarina são mais de 200 CDLs que, juntas, reúnem em torno de 40 mil lojistas associados. Além de representatividade, as CDLs oferecem diversos serviços, cursos, palestras, assessoria jurídica e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) para seus associados. Para participar, a empresa deve procurar a CDL de sua cidade ou do município mais próximo.
Foto: Arquivo / SCGás
O gás natural veicular (GNV) manteve sua competitividade frente aos combustíveis líquidos no mês de fevereiro em Santa Catarina. A economia para quem usa o GNV é de cerca de 41% quando comparado à gasolina e de 50% em relação ao etanol. O valor médio da venda do GNV no Estado em fevereiro foi de R$ 3,513. A gasolina, por outro lado, teve uma média de R$ 4,830 e o etanol, de R$ 3,956. Os dados são de levantamento da Associação Nacional do Petróleo (ANP).
Além da economia, outra vantagem para os usuários de GNV é a tarifa regulada. Em 2021, a gasolina já sofreu seis aumentos, o diesel teve cinco e o etanol acaba sendo indexado por esses índices de variação. No acumulado do ano, os combustíveis líquidos acumulam alta de até 54%.
A variação de preço do GNV acontece ordinariamente apenas duas vezes no ano: em janeiro e julho considerando as tarifas praticadas pela distribuidora aos postos. Em 2020, por exemplo, a tarifa do produto teve alta acumulada de apenas 5,36% em Santa Catarina.
A economia e competitividade do GNV frente aos combustíveis líquidos leva a sucessivos aumentos no consumo, mesmo em meio à pandemia. As vendas registraram crescimento de 26% no volume comercializado desde abril de 2020. Em fevereiro de 2021, a SCGÁS informa que comercializou mais de 330 mil metros cúbicos por dia de GNV, volume cerca de 5% superior ao registrado no mês anterior.
Atualmente, Santa Catarina tem 138 postos de GNV e quase 110 mil veículos adaptados para uso do insumo, conforme dados do Denatran de dezembro de 2020. Somente no ano passado, a frota de GNV em Santa Catarina teve um aumento de mais de 3 mil usuários.
Além da competitividade, os usuários de GNV conseguem rodar mais quilômetros por litro. Segundo cálculos realizados pela gerência comercial da SCGÁS, abastecendo R$ 50, o veículo com GNV roda 187 km, enquanto com gasolina roda 102 km e com etanol, 81 km.
Os valores foram definidos utilizando a média de rendimento estabelecida no manual do único veículo que sai de fábrica com o kit GNV, o modelo Siena tetrafuel, da montadora Fiat. Nesse caso, a média de rendimento definido pelo fabricante do veículo é de 10,7 km/l para a gasolina, 7,5 km/l para o etanol e 13,2 km/m3 para o GNV.
Usuários que rodam, em média, 4 mil quilômetros por mês têm uma economia mensal com GNV de quase R$ 900. Nesse cenário, o retorno do investimento com a instalação do kit de GNV acontece em menos de cinco meses.
Falecido em agosto de 2020 quando o seu segundo livro estava quase pronto para ir à gráfica, o empresário Milton Lourenço, ex-presidente da Fiorde Logística Internacional, recebe agora homenagem póstuma com o lançamento da obra. Com o título Logística: os novos desafios, o livro reúne artigos sobre as áreas de logística, portos e comércio exterior que foram publicados entre 2018 e 2020 em jornais, revistas e sites do Brasil e do mundo lusófono.
“O livro estava, praticamente, pronto quando veio o inesperado desaparecimento de meu pai. Por isso, dar sequência às tratativas para a publicação da obra foi uma forma de homenagearmos e agradecermos por tudo o que aprendemos e vivemos com ele”, disse Luiza Lourenço, gerente de Recursos Humanos e Qualidade da Fiorde, em nome da família. Segundo a empresária, não haverá o ato de lançamento formal do livro e a edição será distribuída entre clientes, parceiros, funcionários e amigos do Grupo Fiorde, que reúne também as empresas FTA Transportes e Armazéns Gerais e a Barter Comércio Exterior (trading company). O exemplar também pode ser adquirido por meio do e-mail: livro@fiorde.com.br
Trajetória
Nascido em 1953, Milton Lourenço dedicou sua vida profissional ao comércio exterior, desde 1967 quando começou a trabalhar como auxiliar de escritório na antiga Sociedade Brasileira de Despachos, no centro de Santos. Nessa empresa, que depois passou a se chamar Companhia Brasileira de Comércio Exterior, trabalhou por 15 anos, chegando ao cargo de gerente-geral. A essa época, teve a oportunidade de fazer muitas viagens pela América Latina, Estados Unidos e África, acompanhando a entrega de equipamentos, às vezes enfrentando situações difíceis e perigosas.
Em seguida, teve uma passagem pela empresa Engesa, até que, em 1985, decidiu criar a Fiorde Assessoria e Despachos Ltda., hoje mais conhecida como Fiorde Logística Internacional, instalando-a num pequeno escritório na Praça da República, no centro de São Paulo. “Em pouco tempo, criou uma divisão de transitário de cargas e, em seguida, a divisão de transporte rodoviário e, em 1989, inaugurou o armazém geral”, lembrou o engenheiro eletrônico Mauro Lourenço Dias, vice-presidente da Fiorde Logística Internacional, que desde o início, ao lado das irmãs Maria Alice e Marisa, procurou apoiar o espírito empreendedor do irmão.
Da praça da República, a empresa transferiu-se para um andar num edifício ainda no centro de São Paulo, mudando em seguida para um casarão na rua Avanhandava, no bairro da Bela Vista, até que, em 2005, instalou-se num prédio de cinco andares localizado à rua Frei Caneca, 739, nas proximidades da avenida Paulista, centro propulsor da economia nacional. Contando com mais de 400 funcionários, a empresa mantém filiais em Santos, Campinas, Jacareí, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Manaus e Itajaí e nos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, além de agentes subcontratados nos principais portos e aeroportos do País e parcerias nos cinco continentes.
Oferece amplo programa de serviços que inclui carga projeto, door to door, Delivery Duty Paid (DDP), Delivery Duty Unpaid (DDU), assessoria e consultoria aduaneiras, projetos de drawback, laudos técnicos, embarques aéreos e marítimos FCL/LCL, entre outros. “Com foco na tecnologia de ponta, o Grupo Fiorde mantém equipe própria e qualificada no desenvolvimento de sistemas totalmente em dia com as mudanças e automações na área de comércio exterior”, acrescentou Mauro Lourenço Dias, autor do prefácio do livro.
Articulista
A par de sua atividade empresarial, Milton Lourenço sempre procurou ter participação ativa em seu ramo de comércio exterior e em entidades de classe. A partir de 2001, passou a escrever artigos de opinião sobre a sua área de atuação, que eram publicados em jornais, revistas e sites do Brasil e dos países de expressão portuguesa. Em seus textos, sempre procurou defender a ideia de que o Brasil, para aumentar a sua participação no comércio exterior, teria de assinar mais acordos com grandes países e blocos, sugerindo ainda novos projetos para o setor, além de condenar procedimentos anacrônicos e burocráticos que impedem o País de crescer.
Seus primeiros artigos foram reunidos no livro Logística: os desafios do século XXI, publicado em 2005. Continuou a exercer a atividade de articulista, chegando a publicar textos em jornais da grande imprensa paulista, como O Estado de S. Paulo e a antiga Gazeta Mercantil. A partir de dezembro de 2018, a convite, passou a assinar uma coluna semanal exclusiva na seção Porto & Mar do jornal A Tribuna, de Santos.
Entre seus funcionários e parceiros comerciais, sempre foi tido como exemplo de liderança. “Meu pai tinha um espírito generoso e agregador e sempre procurava passar, de maneira simples, o que vivenciara em sua longa carreira. Estava sempre disposto a passar entusiasmo a quem se acercava dele. Foi um exemplo de vida”, lembra Luiza Lourenço.
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Logística: os novos desafios, de Milton Lourenço. São Paulo: Fiorde Logística Internacional, 316 páginas, 2020. O exemplar pode ser adquirido pelo e-mail: livro@fiorde.com.br
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Foto: Divulgação
Com o objetivo de reforçar a presença em Santa Catarina, a segunda maior região em número de clientes, o estaleiro italiano Azimut Yachts com unidade produtiva no Brasil anuncia que já está em funcionamento o novo espaço da marca no Iate Clube de Joinville. O ambiente dedicado especialmente para clientes e associados do Joinville Iate Clube, também será utilizado para atendimento especializado em vendas, pós-vendas e suporte para assistência técnica da Azimut Yachts.
“Projetamos esse ambiente, juntamente com a Sanáutica e o Joinville Iate Clube, em uma localização estratégica, situado no norte do Estado de Santa Catarina, em Joinville, para nos aproximarmos ainda mais dos clientes da região”, destaca o diretor da Azimut Yachts Francesco Caputo.
Além da assistência dos consultores especializados, o aconchegante ambiente conta com confortáveis lounges, catálogos da marca e conexão wi-fi.
Atualmente, a Azimut Yachts está presente em 70 países com uma rede de vendas de 138 escritórios. No Brasil, mesmo em períodos de desafios econômicos, além da fábrica inaugurada em 2010, em Santa Catarina, a marca ampliou seu atendimento em locais estratégicos brasileiros em importantes marinas e iates clubes. Além da unidade de produção em Itajaí (SC) e do escritório recém aberto em Joinville (SC) tem escritório na capital paulista, espaço no Iate Clube de Santos (SP), na Marina Itajaí (SC) e na Marina Porto Frade (RJ).
Foto: Mauricio Vieira / Secom
A segunda-feira, 15, começou com 4.550 vagas de emprego em aberto nas unidades do Sistema Nacional do Emprego de Santa Catarina (Sine), de acordo com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Do total de ofertas, 71 são destinadas para Pessoas com Deficiência (PCD). As remunerações são a partir de um salário mínimo e há oportunidades para todos os níveis de escolaridade.
A relação completa das vagas pode ser conferida pelo aplicativo Sine Fácil, pelo site https://empregabrasil.mte.gov.br/, ou ainda, presencialmente nas unidades do sistema, por meio de agendamento via telefone. Entre os setores com mais oportunidades de emprego estão comércio, indústria, construção civil e prestação de serviços.
O município com mais vagas abertas é São Miguel do Oeste. A unidade dispõe de 963 oportunidades. O cargo de auxiliar de linha de produção é o que tem mais oferta, com 460 ao todo. Para operador de processo de produção, são outras 200.
Outro município em destaque é Tubarão, que possui cerca de 296 postos abertos, sendo 3 PCDs. Do total da região, mais de 130 oportunidades são para o ramo da construção civil. Há ainda vagas para enfermeiros, serviços gerais, vendedor, cozinheiro, entre outras.
Em Itajaí, no Litoral Norte, há outras 274 vagas, sendo 1 PCD. Destas, 120 são destinadas às funções de pedreiro e servente de obra. Existem ainda outras oportunidades para os segmentos da construção civil e serviços.
No Planalto Norte, o destaque fica com Itaiópolis, com 218 vagas abertas. Destas, 100 são para costureira, outras 70 para auxiliar de linha de produção e operador de processo de produção, 49 para pedreiro e servente de obra, além de outras oportunidades disponíveis.
Chegou ao Complexo Portuário de Itajaí e de Navegantes às 06:15 desta segunda-feira, 15, a nova draga hopper para reforçar as atividades de dragagem na região. A embarcação estava operando no Porto de São Francisco do Sul (SC).
Trata-se da Draga Hopper Lelystad, do tipo TSHD (trailing Suction Hopper Dredger), ao qual opera succionando sedimentos no fundo do rio através de dois tubos, um de cada bordo. Sua origem de fabricação é holandesa, construída em 1986, possui 136,97 metros de comprimento por 26,07 de boca (largura). Com um peso bruto de 13.200 toneladas, comporta dois motores diesel Wartsila de 09 cilindros cada. Sua quantidade de volume dragado pode chegar a 10 mil metros cúbicos em cada viagem.
De acordo com o Superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga, os serviços de dragagem fazem parte de um plano contratual entre Autoridade Portuária e a Van Oord (empresa responsável pela manutenção do calado operacional do Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes, através de um contrato ativo de 05 anos (2019/2024), objetivando a manutenção do calado operacional em até 14 metros de profundidade.
“O porto de Itajaí provavelmente é o porto que a mais tempo executa serviços de dragagem permanente no país, tendo que dragar um quantitativo anual de até 3,5 milhões de metros cúbicos. Primordial a dragagem para a manutenção de suas atividades e acima de tudo primordial a vinda desta draga, pois assim conseguimos manter a profundidade entre 14 metros e 14.5 metros. Ela irá restabelecer alguns locais em que foi perdida a profundidade em decorrência do período chuvoso que enfrentamos desde dezembro, e, com sua chegada neste dia, já operando, demonstra ainda mais a seriedade que tratamos esse assunto, com profissionalismo em manter todas as licenças ambientais e condicionantes válidas para que a draga chegasse e já iniciasse os seus trabalhos. Demonstra ainda junto aos Armadores a confiança que eles podem ter em programar as suas embarcações, vindo carregadas e no limite operacional ao qual o complexo portuário do rio Itajaí pontua, diminuindo os custos de frete, trazendo mais movimento e, como sempre digo: tudo isso resulta em geração de trabalho e renda para a nossa população”, destaca Fábio.
Em janeiro, a draga já estava operando no complexo portuário de Itajaí e Navegantes devido à necessidade de reforçar a dragagem devido ao grande volume de chuvas que atingiram a região do Vale do Itajaí e consequentemente, viriam a desembocar no leito do canal de acesso e próximo a entrada dos molhes.
A draga Hopper Lelystad tem capacidade para dragar 10 mil metros cúbicos por viagem e em média serão realizadas de 10 a 12 viagens por dia, despejando os sedimentos na região do bota-fora, cerca de 5 milhas náuticas (próximo de 10 quilômetros), distantes da entrada do canal de acesso.
Além da Draga hopper Lelystad que chegou nesta segunda-feira, o complexo portuário de Itajaí e Navegantes também conta com as atividades da draga de fabricação alemã “NJörd”. Vinda da Alemanha em 21 de fevereiro, apenas em 03 de março iniciou seus trabalhos. É uma draga de injeção de água e possui três vezes mais potência que a draga Odin, que estava atuando no complexo e foi substituída pela NJörd. Não há previsão de sua saída e diariamente atua na manutenção do canal.
A Draga hopper Lelystad fará todos os serviços de dragagem ao longo do canal de acesso ao complexo portuário até a saída dos molhes, também em frente a área da bacia de evolução 01 (nas áreas da APMT, cais público e Portonave), e ainda na região norte na área da nova bacia de evolução (bacia 02).
“O Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes, através destas dragas, vem trabalhando com esses dois métodos de aplicação, pois assim conseguimos aumentar a nossa periodicidade nas dragagens de manutenção com a hopper. Enquanto uma faz a sucção do material, carrega o material e leva lá para a região do bota-fora e despeja, a outra faz uma injeção de jatos de água, suspende o material e a corrente leva. As duas não podem trabalhar juntas, elas trabalham separadamente, porque enquanto uma vai aplicar um jato de água para levantar o material a outra precisa do material lá para ela sugar”, afirma Guilherme Malimpensa Knoll, Coordenador de Gestão de Obras e Projetos da Superintendência do Porto de Itajaí.
O Núcleo de Comércio Exterior da ACII (NCE) foi fundado em 18 de março de 1996, com objetivo de integrar toda comunidade portuária e de comércio exterior, ajudar e buscando soluções para as questões decorrentes do segmento.
Os participantes do núcleo, que chamamos de nucleados, desenvolvem ações que visam o incremento de negócios, contribuindo para a funcionalidade do próprio segmento.
Principais Atividades do Núcleo:
Contribuição com sugestões de pauta para a reunião do COLFAC - Comissão Local de Facilitação de Comércio. As reuniões ocorrem mensalmente;
Promoção de palestras;
As empresas apresentam seus cases, promovendo troca de experiências e conhecimentos aos envolvidos na cadeia do comércio exterior;
A ACII nomeia voluntários da área para estarem a frente do Núcleo, que possam contribuir com ações pertinentes ao setor.
Na gestão atual, temos como Coordenador, Christian Werner Neumann - Consultoria em Logística de Importação e Exportação e o Vice-Coordenador, Marco Kamers - Kamers Brasil Importação e Exportação.
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA - a inflação oficial do país) deste ano subiu de 3,98% para 4,60%. A estimativa está no boletim Focus de hoje (15), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,50%. Tanto para 2023 como para 2024 as previsões são de 3,25%.
O cálculo para 2021 está acima do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 2% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2021 em 4,50% ao ano. No boletim passado, a projeção para os juros básicos da economia era de 4%. Para o fim de 2022, a estimativa é que a taxa básica suba para 5,50% ao ano. E para o fim de 2023 e 2024, a previsão é 6% ao ano.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
As instituições financeiras consultadas pelo BC reduziram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 3,26% para 3,23%. Para o próximo ano, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 2,39%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,50%.
A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 5,15 para R$ 5,30 ao final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,20.
O Banco Central (BC) adiou novamente a implementação do Pix Cobrança, ferramenta que permitirá cobranças com vencimento em datas futuras. Inicialmente prevista para começar em janeiro, a nova funcionalidade do Pix entraria em operação nesta segunda-feira (15), mas agora só começará a funcionar em 14 de maio.
A instrução normativa, com a nova data, foi publicada hoje no Diário Oficial da União.
O Pix Cobrança para pagamentos com vencimento permitirá que empresas ou microempreendedores gerem um código QR (versão avançada do código de barras) para transações em data futura, como um boleto. Desde o lançamento do Pix, em 16 de novembro, é possível gerar um código QR para pagamentos imediatos.
O BC não informou o motivo do adiamento. Mas, de acordo com a instrução normativa, os participantes do Pix que já ofertam o Pix Cobrança agora terão até 30 de abril para concluir as etapas de validação de QR Codes.
Sistema de pagamentos instantâneos do BC, o Pix permite a transferência de recursos entre contas bancárias 24 horas por dia. As transações são executadas em até 10 segundos, sem custo para pessoas físicas. Para usar o Pix, o correntista deve ir ao aplicativo da instituição financeira e cadastrar as chaves eletrônicas, que podem seguir o número do celular, o e-mail, o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), para pessoas físicas ou o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), para empresas.
O usuário também pode gerar uma chave aleatória, com um código de até 32 dígitos ou mesmo usar os dados da conta. Cada chave eletrônica está associada a uma conta bancária. Pessoas físicas podem ter até cinco chaves por conta. Para pessoas jurídicas, o limite sobe para 20.
Diante da grave situação da pandemia do coronavírus em Santa Catarina, a Acibalc vem a público se manifestar acerca das medidas que vêm sendo tomadas pelos governos constituídos.
É inaceitável que um ano após o início da pandemia ainda estejamos vivendo as mesmas dúvidas e medos de março de 2020, agravados por recordes diários de casos e mortes, sem um plano concreto, objetivo, claro e eficiente de combate à doença e que considere a manutenção da vida e das atividades econômicas com segurança para todos.
Por isso, a Acibalc pleiteia:
1 – Que o Governo do Estado aja de maneira rápida e eficiente para assistir às mais de 400 pessoas que estão em fila de espera por um leito de UTI no Estado, privadas de um tratamento digno e praticamente condenadas à morte pela falta de ação prévia do Poder Público.
2 – Que o Governo Federal enfrente a situação da pandemia no Brasil com seriedade e amplie substancialmente os esforços na aquisição e distribuição de vacinas, que são a única medida cientificamente comprovada que poderá nos tirar desse trágico momento mundial.
3 – Que o Governo do Estado pare de impor tensões à classe empresarial com medidas seletivas e incoerentes que prejudicam parte dos setores e privilegiam outros, sem um plano claro e eficiente de enfrentamento da pandemia.
4 – Que o Governo Federal seja ágil na reedição de medidas como o auxílio emergencial, planos de auxílio financeiro às empresas nos moldes do Pronampe e a possibilidade de redução de carga horária de colaboradores com subsídios públicos.
5 – Que o Governo do Estado, seguindo o exemplo de outros governos pelo país, edite emergencialmente um auxílio para trabalhadores desempregados, garantindo renda mínima para a população que agoniza a falta de empregos diante desta crise histórica também na economia.
6 – Que o Governo do Estado, também seguindo exemplo de outros estados do Brasil, promova o parcelamento de tributos como ICMS, diminuindo a pressão financeira sobre as empresas neste momento difícil. E que também estude a isenção do IPVA 2021 para veículos de empresas e MEIs.
7 – Que os Governos Municipais de Camboriú e Balneário Camboriú reforcem campanhas de conscientização e a fiscalização em eventos clandestinos que ampliam a proliferação do vírus. Além de que decretem multas pesadas para quem desobedecer o uso de máscaras nas ruas e nos ambientes empresariais e promovam a real fiscalização desta obrigatoriedade.
8 – Que os Governos Municipais de Camboriú e Balneário Camboriú avaliem a flexibilização, parcelamento ou redução de impostos municipais, desafogando as empresas de obrigações financeira em um momento tão complicado para a manutenção de empregos e renda das famílias. Principalmente pelas afetadas pelos constantes lockdown.
Por fim, ressaltamos que a Acibalc entende que as medidas restritivas impostas recentemente em Santa Catarina – com lockdown seletivo nos finais de semana, escolhendo setores para serem fechados enquanto muitos outros que promovem aglomerações se mantêm em funcionamento e sem fiscalização - não demonstraram nenhuma eficácia contra o avanço da pandemia. Nós, da classe empresarial, seguimos cumprindo todo regramento sanitário imposto e não nos furtaremos em auxiliar ainda mais o Poder Público nas medidas contra o coronavírus – mesmo que elas incluam novos sacrifícios às empresas, desde que elas sejam feitas com planejamento claro, transparência, justiça, fiscalização efetiva nas esferas estadual e municipal e união de todos em prol da vida.
Att.
Héderson Cassimiro
Presidente da Acibalc
Foto: Ricardo Wolffenbuttel / Secom
Em Santa Catarina, o comércio varejista ampliado começou 2021 com crescimento de 0,4%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Um desempenho melhor que a média nacional (-2,9%) e entre os estados do Sul do país, em que Rio Grande do Sul (-9,2%) e Paraná também registraram queda (-2%). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 12, pelo IBGE, na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).
O crescimento, na comparação com janeiro de 2020, foi impulsionado pelos segmentos de materiais de construção (13,0%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos de perfumaria e cosméticos (10,1%); hipermercados e supermercados (4,9%); móveis e eletrodomésticos (1,0%); e tecidos, vestuário e calçados (0,7%).
"Mais uma vez Santa Catarina mostra sua resiliência diante da crise provocada pela pandemia. O setor de construção civil foi um dos que mais puxou o comércio varejista e nos trouxe um saldo positivo diferente da média nacional, marcada pela retração. Com o comando do Governo do Estado em conjunto com os demais setores, Santa Catarina segue na contramão da crise e sairá na frente na retomada econômica", pontua o secretário da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), Luciano Buligon.
Frente ao mês anterior, dezembro de 2020, na série com ajuste sazonal, o Estado catarinense apresentou retração de 0,4%, enquanto o Brasil recuou 2,1%. Já na variação acumulada de 12 meses, Santa Catarina se destaca com alta de 2,4%.
Em receita nominal, o comércio varejista ampliado cresceu 0,3% em janeiro, frente ao mês anterior, 10,2% na comparação com o mesmo mês de 2020 e 7,4% em 12 meses.
Por Danilo Gato* |
A reserva de emergência é uma das ações mais importantes em um bom planejamento financeiro, vamos entender o porquê.
Todo investimento presume tempo, ou seja, normalmente investimos para ter benefícios financeiros em algum momento do futuro. A questão é que, entre hoje e essa data futura, podemos ter imprevistos financeiros na nossa vida, como: danos em bens materiais, desemprego, auxílio a familiares, entre outras situações.
Nessas situações, normalmente vamos precisar de dinheiro com certa urgência. O problema é que, normalmente na nossa carteira, existem vários investimentos que não permitem resgate no meio do caminho ou até mesmo investimentos como ações, por exemplo, que até permitem a venda a qualquer momento, mas dependendo do mercado podemos ter prejuízos.
Então, fica claro que se precisarmos resgatar os investimentos da nossa carteira sem planejamento, podemos ter altos prejuízos e comprometer a realização dos nossos objetivos.
Por isso, todos os investidores precisam ter uma reserva de emergências. Ela consiste em um valor que devemos ter aplicado em investimentos muito seguros e de alta liquidez (que permitem resgate a qualquer momento) para que possamos usá-lo no caso de imprevistos. Essa reserva é considerada separadamente de nossas carteiras para os outros objetivos.
Mas quanto devemos ter guardado na reserva de emergências?
É um consenso no mercado financeiro que um valor acumulado de aproximadamente 6 meses dos seus gastos básicos investidos para a reserva de emergências é suficiente para superar a maioria dos imprevistos. Investidores que querem ter ainda mais segurança podem ter até 1 ano de suas despesas básicas para esse tipo de reserva.
Todo investidor iniciante deveria ter como principal objetivo inicial consolidar sua reserva de emergências.
É extremamente comum, na empolgação inicial para investir em opções mais arriscadas e rentáveis, os iniciantes negligenciarem a reserva de emergência, apenas para verem suas carteiras destruídas nos próximos anos porque tiveram que resgatá-las por causa de algum imprevisto. Então, realmente precisamos consolidá-la antes de começarmos a investir para outros objetivos.
Quais investimentos são bons para a reserva de emergência?
Normalmente, buscamos investimentos que possuam 3 características principais:
1 - Alta liquidez: muitos investimentos não podem ser resgatados a qualquer momento. Isso seria um grande problema se tivéssemos algum imprevisto e precisássemos do dinheiro com urgência. Por isso, precisamos escolher apenas as opções que permitem resgate imediato, ou seja, que possuam alta liquidez.
2 - Estabilidade: se fizermos o cálculo para nossa reserva possuir o equivalente a 6 meses dos nossos gastos, ela precisa ter, no mínimo, sempre esse valor disponível para resgate. Não podemos usar opções onde o valor investido fica oscilando, como ações, por exemplo.
3 - Segurança: essa reserva é feita para emergências, logo, não podemos correr o risco de usarmos investimentos arriscados ou de procedência duvidosa, já que poderia acontecer uma situação delicada de o dinheiro “desaparecer” bem no momento que precisamos.
Notem que não citei rentabilidade. Para a reserva de emergência, ela é apenas um fator de desempate entre as opções que seguem os 3 fatores acima. Se um investimento é mais rentável, mas não possui alguma das 3 características principais, ele não é compatível e não deve ser utilizado.
Hoje, algumas das opções mais populares para a reserva de emergência, que possuem as 3 características, são:
- CDBs com liquidez diária: são investimentos emitidos por bancos que são considerados muito seguros porque são protegidos pelo FGC (uma espécie de seguro que reembolsa os investidores em até R$ 250.000,00 no caso de falência do banco). Porém, precisa ser a opção com liquidez diária, já que as outras só permitem resgate no vencimento.
- Tesouro Selic: é o título mais conservador do Tesouro Direto e o único que normalmente pode ser resgatado a qualquer momento sem perdas. É considerado por muitos o investimento mais seguro do país.
- Fundos DI: são fundos de investimento muito conservadores que investem praticamente todo seu patrimônio em investimentos muito seguros, como o próprio Tesouro Selic. Também podem ser resgatados a qualquer hora.
- Contas correntes remuneradas de bancos digitais: essa é uma modalidade muito recente, mas que está ganhando muito espaço por sua praticidade. Alguns bancos digitais possuem esse serviço, onde só de transferirmos nosso dinheiro para a conta corrente, ele automaticamente passa a render a taxa Selic diariamente. São considerados seguros porque esse dinheiro das contas fica separado do patrimônio do banco.
Então, fica aqui minha recomendação para quem está começando a investir agora: consolidem primeiramente a reserva de emergência para que possam depois investir para outros objetivos com mais tranquilidade e segurança.
*Danilo Gato é um educador financeiro, autor do livro “Aprenda a Investir seu dinheiro”, criador do canal Finanças em desenho e possui mais de 5 anos de experiência atuando no mercado financeiro com planejamento de proteção financeira para mais de mil famílias e ensinando investidores a investir por conta própria através do seu curso de investimentos, que já conta com dezenas de alunos formados e capacitados a administrar seus próprios investimentos. Mais informações @financas_em_desenho
Ao tentar obter uma Declaração Anual de Isento, o vigilante Pedro Lima Pereira descobriu que tinha uma empresa de materiais de construção com irregularidades aberta no nome dele. Isso ocorreu após ele ter tido os documentos roubados. Pedro contou que, desde então, só tem dor de cabeça.
“Em 2005, fui fazer uma Declaração Anual de Isento e acusou que eu tinha que procurar a Receita Federal. Fui lá e constava que eu tinha uma empresa de materiais de construção. Desde então, só tenho problema, não posso abrir conta em banco, vaga de emprego foi difícil conseguir, cartão, comprar em loja. Então, ficou tudo mais difícil porque uma pessoa usou meus dados, meus documentos, identidade, CPF”, relatou.
Esse tipo de problema pode ser descoberto e revertido com mais agilidade por meio do Registrato, sistema do Banco Central. Por meio dele, é possível ao cidadão monitorar, pela internet, informações sobre o relacionamento com as instituições financeiras, operações de crédito e de câmbio e descobrir se seu nome ou de sua empresa está sendo usado por terceiros. É possível verificar, por exemplo, todas as contas bancárias ativas ou inativas abertas no nome de uma pessoa, as dívidas liquidadas ou não e envio de dinheiro para o exterior.
O cidadão também pode conferir o Relatório de Chaves Pix, documento que traz a lista dos bancos, cooperativas de crédito e outras instituições financeiras e de pagamento onde o cidadão tem uma chave do novo meio de pagamento. Os dados do relatório são fornecidos pelas próprias instituições participantes do Pix.
O cadastro no Registrato pode ser feito por pessoas físicas e jurídicas pelo aplicativo e site do banco de relacionamento ou diretamente com o Banco Central. É preciso estar com o CPF ou CNPJ válido. A consulta no sistema é feita de forma rápida, segura e gratuita.
O Banco Central orienta que, em caso de constatação ou suspeita de informações incorretas, o cidadão deve entrar em contato com a instituição financeira prestadora da informação.
É importante lembrar que há defasagem de tempo entre o envio das informações pelas instituições financeiras e a apresentação delas por meio dos relatórios do Registrato.
No Registrato, o cidadão pode consultar:
Informações sobre empréstimos e financiamentos em seu nome;
Indicação das suas chaves Pix cadastradas em bancos, instituições de pagamento e outros;
Lista dos bancos e financeiras onde tem conta ou outro tipo de relacionamento, como investimentos; e
Dados sobre operações de câmbio e transferências internacionais.
Quem não possui conta ativa em um banco, pode emitir a certidão de inexistências de contas em bancos.
https://www.bcb.gov.br/cidadaniafinanceira/registrato
Após intenso trabalho, iniciado em 2020, Brasil e Argentina solucionaram 49 temas pendentes na relação bilateral agropecuária, de um total de 54 itens. A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e o ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Luis Basterra, se reuniram, nessa terça-feira (9), para avaliar as medidas e estreitar o comércio e a cooperação entre os dois países.
Os temas incluem abertura e reabertura de mercado de diversos produtos, como farinhas, cárneos (bovino, suíno e de aves), lácteos, grãos, pet food e frutas. Um exemplo é a autorização para importação de camarões inteiros e limpos da Argentina (chamados langostinos) e a resolução de pendências sanitárias para exportação de uva e maçã.
“A pauta com a Argentina é daqui para frente. O pra trás está encerrado. Nós zeramos todos os nossos problemas de certificado. Hoje, na agricultura e pecuária, o Brasil e a Argentina não têm mais nenhum produto que tenha algum tipo de problema”, destacou a ministra Tereza Cristina.
O ministro Basterra lembrou que algumas dessas pendências já duravam mais de 10 anos e foram solucionadas graças à celeridade e credibilidade das equipes dos países vizinhos. “Agora temos uma agenda positiva para trabalhar com posições internacionais de cooperação.”
Os ministros estimam que o fluxo comercial bilateral de produtos agropecuários deve se intensificar. Atualmente, a Argentina é o 16º destino das exportações brasileiras, somando US$ 1,17 bilhão, o que representa mais de 1% das vendas externas do agronegócio. Os principais itens são soja, café não torrado, frutas e nozes não oleaginosas, frescas e secas. A maior parte das importações do Brasil tem origem argentina. Em 2020, as compras corresponderam a um quarto do total das importações do país (US$ 3,18 bilhões).
Na área de pesquisa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (Inta) renovaram por mais cinco anos o acordo de cooperação bilateral.
De acordo com o presidente da Embrapa, Celso Moretti, a Argentina é o terceiro país com maior interação de pesquisas com a Embrapa, ficando atrás somente dos Estados Unidos e da França. As áreas com grande intercâmbio de informações são soja, florestas e recursos genéticos.
A presidente do Inta, Susana Mirassou, destacou que um dos próximos projetos é aprofundar a troca de informações sobre germoplasma. Moretti citou ainda o desenvolvimento de programas de rádio e televisão, em português e espanhol, para capacitação de pequenos produtores.
Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
A Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) é destino de 25% das vendas de produtos industriais do Brasil, mas há o desafio de ampliar os acordos comerciais, disse o diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Abijaodi. “O Brasil possui acordos comerciais com praticamente todos os países da ALADI, exceto Panamá. Mas, ao mesmo tempo, há muita coisa para ser construída. Os acordos se concentraram muito em tarifas e no comércio de bens, atualmente têm uma extensão maior. Podemos incluir serviços, investimentos e compras governamentais. Isso vai revigorar nossa economia e trazer oportunidades em outros campos que não sejam só o das tarifas”, explicou ele, durante live, nesta terça-feira, dia 9, que debateu o futuro da Associação, que completou 40 anos em 2020. O evento foi uma iniciativa conjunta da FIESC, FIERGS e FIEP. Integram a ALADI a Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, Cuba e Panamá.
Abijaodi informou que 80% do valor exportado pelo Brasil para países da ALADI se beneficiam de preferências tarifárias. “É um grande destino das vendas brasileiras e de produtos industriais. A integração que temos hoje com a ALADI é muito importante para o Brasil. Não resta dúvida. Há um estímulo cada vez maior para os países e regiões celebrarem acordos comerciais. O que temos é uma possibilidade muito grande de termos uma comunicação mais próxima com os nossos vizinhos que representam tanto para nós em termos de comércio e nas relações internacionais”, declarou.
O secretário-geral da ALADI, Sérgio Abreu, destacou que as micro, pequenas e médias empresas representam de 85% a 90% da estrutura produtiva dos países da ALADI. “Elas estão sentindo a pressão da situação comercial e do novo panorama da economia internacional. Nosso desafio é a abertura e a inclusão de novas agendas e a dinamização das micros, pequenas e médias, que são a base social e de estabilidade política dos países. Temos que dar a elas a possibilidade de digitalizar-se, exportar, importar. Sem comércio não há emprego e sem emprego há desestabilização social”, afirmou. Ele também chamou a atenção para o crescimento da importância da China no cenário internacional e que isso deve ser observado pelas companhias.
A presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante, também chamou a atenção para a importância de conhecer o poder que tem a China e a Ásia. “Não tem como fazer planejamento e políticas que não contemplam a aproximação com a China”, salientou. Ela também observou que é preciso olhar para a integração regional. “Precisamos encontrar propostas e soluções que nos aproximem cada vez mais disso. Somos países fronteiriços e isso já é uma imposição obrigatória do ponto de vista social, político, econômico e financeiro. Então, a integração fronteiriça é o ponto de partida para qualquer decisão”, explicou.
Claudia Schittini, da área internacional da FIEP, destacou o trabalho que vem sendo feito pelas federações de indústrias para auxiliar principalmente as pequenas empresas na área de comércio exterior. “Temos um papel de identificar as oportunidades e necessidades”, afirmou.
“A ALADI é extremamente importante. É um bloco econômico que está entre os maiores do mundo, com uma população de 575 milhões de pessoas. Então é preciso considerar os fatores macro da ALADI para fins de avaliação do processo de integração da nossa região”, frisou Luciano D’Andrea, da área internacional da FIERGS.
O que é a ALADI: A ALADI foi instituída pelo Tratado de Montevidéu de 1980, assinado originariamente em 12 de agosto de 1980 pelos governos de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela e, posteriormente, por Cuba (1999) e Panamá (2012). Juntos, os países da ALADI abrangem uma superfície de 20 milhões de km².
A Associação promove a criação de uma área de preferências econômicas na região, objetivando um mercado comum latino-americano, através de três mecanismos: preferência tarifária regional, aplicada a produtos originários dos países-membros frente às tarifas em vigor para terceiros países; acordos de alcance regional (comuns a todos os países-membros) e acordos de alcance parcial, com a participação de dois ou mais países da área.
Com informações da ALADI
Apesar de ser um mercado predominantemente masculino, a atividade portuária vem ganhando mais adeptas mulheres, com um número cada vez maior de profissionais do sexo feminino atuando em diversas áreas, não apenas no setor administrativo como também técnico e operacional. Atualmente, 79 mulheres integram o quadro de colaboradores da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), nas mais variadas funções. Nas instalações portuárias propriamente ditas, a força de trabalho feminina ainda é pequena, mas não menos significativa: o Porto de Paranaguá conta com duas mulheres conferentes de carga, em um universo de 1,8 mil homens.
Já no Ogmo Paranaguá - Órgão de Gestão de Mão de Obra do Trabalho Portuário do Porto de Paranaguá, são 15 mulheres exercendo atividades cruciais para o bom funcionamento do maior porto graneleiro da América Latina, o que corresponde a 35% do total de cargos. Dos 11 cargos de chefia do Ogmo Paranaguá, quatro são ocupados por mulheres, um total de 36% de liderança feminina. O Conselho de Diretores da entidade também ganhou, pela primeira vez na história, representatividade feminina, com a participação da Gerente de RH e Qualidade da TCP Terminal de Contêineres de Paranaguá, Thais Marques.
Marggie Morita, 55 anos, é uma dessas mulheres. Há 26 anos à frente do setor de Tecnologia da Informação do Ogmo Paranaguá, Marggie é também pioneira em sua área de atuação, a Programação, nicho da Informática onde, até nos dias de hoje, é difícil encontrar mulheres em posições de comando. Apesar de ser uma entre poucas, Marggie diz nunca ter se sentido vítima de preconceito no trabalho por ser mulher, mas reconhece que a presença feminina na área de TI, especialmente de Programação, poderia ser bem maior. “Acredito que o maior desafio para a mulher profissional de qualquer área é encontrar o equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal. Muitas vezes, nossas maiores conquistas profissionais acontecem ao mesmo tempo que nossos desafios pessoais mais difíceis. É um dilema diário, que só conseguimos vencer com a ajuda de uma rede de apoio”, analisa.
Há cinco anos, a assistente operacional Jamile Gomes Nunes, 31, encarou o desafio de ser a primeira mulher transferida da área administrativa do Ogmo Paranaguá para atuar diretamente no porto. “Eu sequer conhecia um navio e não era algo que eu havia escolhido para aquele momento, mas nós, mulheres, não fugimos de nada, não é mesmo?”, brinca a jovem, que se apaixonou pelo ambiente da faixa portuária e hoje é responsável por realizar a escala de trabalho dos TPAs (trabalhadores portuários avulsos), fiscalizar as presenças e ocorrências e também atender os OPs (operadores portuários).
Mas nem tudo foram flores. A cultura masculina enraizada no ambiente portuário foi um desafio a ser vencido por Jamile, com muita paciência e empatia. “No início, foi bem difícil, pois os trabalhadores não aceitavam ser coordenados por nós, mulheres. A cultura que eles tinham de um ambiente onde só existiam homens foi mudando somente com o tempo, no dia-a-dia mesmo”, conta a assistente operacional.
A engenheira de segurança do trabalho Karla Alves Santos, 32 anos, concorda com a colega Jamile. Atuando diariamente no planejamento de ações de prevenção a acidentes e doenças do trabalho, Karla revela que a maior diferença sentida em sua rotina profissional pelo fato de ser mulher está na aceitação dos homens a uma liderança feminina. “Como mulher em uma posição de liderança, eu percebo que não conquisto o reconhecimento de forma automática. Preciso sempre provar minha competência antes de conquistar o respeito. Pela minha experiência, comparo que quando um homem é colocado como líder, ele já inicia no cargo com a confiança pré estabelecida, e pode perdê-la, dependendo das suas ações na equipe. Para a mulher, o processo é sempre o contrário, especialmente se a equipe é composta majoritariamente por homens”, explica a engenheira, que aposta no diálogo como forma de transpor essas barreiras.
Diretora executiva do Ogmo Paranaguá, a advogada Shana Carolina Bertol, 40 anos, lida diretamente com a gestão de pessoas e a resolução de conflitos relacionados ao trabalho portuário, funções que, como muitas mulheres, ela concilia com os papéis de mãe, esposa e filha. Para ela, independente do gênero, o respeito é alcançado com muito esforço, dedicação e estudo. Shana comemora o incremento cada vez mais sólido da participação feminina no setor portuário, especialmente em cargos de gestão e no cais do porto, mas destaca: “ainda temos muito espaço a ocupar”.
A diretora executiva ressalta a importância do Dia Internacional da Mullher como uma data de reconhecimento às mulheres que lutaram para que hoje todas possamos votar, estudar e trabalhar. Uma batalha que ainda é diária e que Shana não enfrenta sozinha. “As mulheres ainda são minoria nos cargos de liderança e chefia, muito embora tenham uma qualificação igual ou superior à dos homens. Assim como ainda não alcançamos a paridade salarial ao ocupar os mesmos cargos. Temos que continuar unidas e praticar a sororidade, pois ainda estamos longe de alcançar a equidade de gênero e só conseguiremos juntas”, conclui.
Ogmo Paranaguá
Responsável por conectar os operadores portuários aos trabalhadores, o Ogmo Paranaguá - Órgão de Gestão de Mão de Obra do Trabalho Portuário do Porto de Paranaguá, entidade civil sem fins lucrativos, atua há 26 anos na administração do fornecimento de mão de obra avulsa aos trabalhadores portuários do Porto de Paranaguá, no litoral paranaense. Atualmente, o órgão gerencia cerca de 3 mil trabalhadores, representados por seis sindicatos laborais que atendem 28 operadores portuários, ofertando 274 mil oportunidades de trabalho no ano de 2020.
Com o propósito de apoiar o desenvolvimento do porto com qualidade e segurança, garantindo as melhores práticas tanto para os Operadores Portuários (OPs) quanto para os Trabalhadores Portuários e Avulsos (TPAs), o órgão busca a melhoria contínua da gestão de mão de obra e investe com frequência na modernização e inovação constantes de seus serviços, como a criação de ferramentas que facilitam o acesso dos TPAs às ofertas de trabalho a partir de critérios técnicos e de forma igualitária.
A Wilson Sons está celebrando o aniversário do Tecon Rio Grande, que completa 24 anos de atuação. Desde o início de suas operações, o terminal movimentou 8.120.760 contêineres, o que corresponde a 13.510.520 TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). Além disso, vem realizando investimentos, melhorias e fomentando a economia do Rio Grande do Sul, consolidando-se como um dos mais importantes terminais do País e uma das instalações mais competitivas na América do Sul. O Tecon Rio Grande possui cerca de 3 mil clientes importadores e exportadores, além de receber as principais linhas que escalam o Brasil, oferecendo serviços semanais para todos os trades do mundo a partir de 17 clientes armadores.
Em 1997, o Tecon Rio Grande assumiu compromissos em seu contrato de licitação, tais como incrementar a capacidade e a produtividade do terminal, por meio de modernização tecnológica dos equipamentos, processos e adequação da infraestrutura. Na época, o terminal operava apenas com um guindaste móvel, uma ponte, três empilhadeiras de grande porte e três de pequeno porte, seis caminhões e 64 colaboradores. Transcorridas mais de duas décadas, hoje, o Tecon Rio Grande é o terminal mais automatizado do Brasil.
Desde que começou a operar, todos os compromissos foram integralmente cumpridos. Localizado a 320 km da cidade de Porto Alegre, capital do estado, o Tecon Rio Grande teve seu cais de atracação triplicado para 900 metros. São 735.000 m² de área total, com capacidade estática de 25.000 TEU, 20.000 m² de armazéns para carga geral e especiais, 10 gates totalmente automatizados para a entrada e saída do terminal, além de 2.800 tomadas para contêineres refrigerados (reefer).
Igualmente no que se refere à infraestrutura, a Wilson Sons finalizou em 2020 a dragagem no Tecon Rio Grande, aumentando seu calado de 12,5 metros para 15 metros (49,2 pés). Com investimento de R$ 1,8 milhão, a obra do cais do terminal gaúcho lhe dá capacidade para operar simultaneamente dois navios New Panamax, um dos maiores cargueiros do mundo, com 366 metros de comprimento e capacidade para transportar até 14 mil TEU.
O Tecon Rio Grande dispõe de nove STSs (Ship to Shore Container Crane – capazes de operar em navios de até 24 contêineres de largura) e 22 RTGs (Rubber Tyred Gantry Crane, pontes rolantes sobre rodas utilizadas na movimentação dos contêineres no pátio), além de dois Mobile Cranes (guindaste controlado por cabos), nove Reach Stackers (empilhadores de contêineres) e 56 tratores de pátio. Conta ainda com o sistema operacional Navis N4, líder global em gestão de terminais portuários, e com o Teconline, plataforma com 20 anos de funcionamento e mais de 2,6 mil usuários ativos de diversos países do mundo, entre transportadoras, despachantes, armadores, órgãos anuentes, clientes e agentes de carga. Por meio da plataforma, é possível consultar informações sobre cargas, programação de navios e agendamentos.
Resultados atuais
Os resultados do trabalho desenvolvido pelo Tecon Rio Grande ao longo dos anos se mostram evidentes. Em 2020, foram movimentados 404.721 contêineres (675.227 TEU), com destaque para a exportação, que atingiu 131.842 contêineres (230.695 TEU) levados a países de todos os continentes, como Estados Unidos, China, Bélgica, Peru e Arábia Saudita. Os principais produtos exportados pelos clientes do terminal, no ano passado, foram tabaco, resinas, frango congelado e madeira, com crescimento importante dos embarques de carne suína e arroz.
Outro destaque em franco crescimento é a navegação interior com o maior proveito do modal fluvial por meio do Tecon Santa Clara. A navegação interior representa 8% das cargas exportadas e importadas pelo Tecon Rio Grande. Operante desde 2016, o terminal hidroviário, localizado em Triunfo (RS), é responsável por cerca de 5% dos produtos do agronegócio que chegam ao Tecon Rio Grande. Hoje 25% das cargas movimentadas no terminal hidroviário são commodities, como madeira e frango congelado. Em 2020, foram movimentados 25.155 contêineres via Tecon Santa Clara, quase 48 mil TEU.
Transformação da comunidade
A Wilson Sons é ciente de sua responsabilidade social no sentido de mitigar a situação de vulnerabilidade das comunidades nas regiões em que atua. Desta forma, nesses 24 anos, o Tecon Rio Grande realizou uma série de ações, as quais contemplaram diversas instituições e impactaram milhares de pessoas.
Mensalmente, 11 instituições do Rio Grande são assistidas pela Wilson Sons para que mais de mil pessoas possam se manter ativas. Além desse apoio direto, em razão da pandemia, o terminal vem realizando doações à comunidade e a instituições, como os hospitais da Universidade Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. e o Complexo Hospitalar Santa Casa do Rio Grande, ambos referência para tratamento da Covid-19 na cidade. O terminal ainda participou de projetos para auxiliar a Prefeitura Municipal durante a pandemia e contribuiu com alimentos para o Mesa Brasil, Banco de Alimentos, entre outros.
Pronto para o futuro
O terminal tem garantido um aumento da conteinerização de cargas tradicionalmente transportadas a granel. Isso graças aos investimentos realizados, como a implantação do projeto de estufagem de toras de madeira, o fomento à importação de fertilizantes via contêineres, o carregamento de grãos em contêineres, entre outros. Colabora para esse quadro os investimentos da Wilson Sons em facilidades atrativas aos clientes: 15 dias livres exportação/cabotagem, órgãos anuentes instalados no terminal, sala de despachantes, 3.000 m² de área coberta para vistorias, bem como armazéns de cargas Dry, de carga especial e antecâmara fria.
“Esses 24 anos representam uma conquista importante não só para o Tecon Rio Grande, mas também para o desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul. Os investimentos e a dedicação que viemos tendo desde 1997 fizeram com que chegássemos à posição de um dos mais competitivos terminais de contêineres da América do Sul. Há muito ainda por ser explorado, mas essa marca comprova que estamos prontos para o futuro, sempre com foco em produtividade e eficiência”, considera Bertinetti.
Sobre o Grupo Wilson Sons
O Grupo Wilson Sons é o maior operador integrado de logística portuária e marítima no mercado brasileiro e oferece soluções da cadeia de suprimento, com mais de 180 anos de experiência. A Companhia presta uma gama completa de serviços para as empresas que atuam na indústria de óleo e gás, no comércio internacional e na economia doméstica, conectando as melhores soluções aos resultados esperados pelos seus clientes. Com presença nacional, atua de forma inovadora, acompanhando as tendências do mercado.
A ABF - Associação Brasileira de Franchising traçou o Perfil das 50 Maiores Redes de Franquias no Brasil por número de unidades em operação (confira a lista completa abaixo). A edição 2021 do estudo, realizado pelo quinto ano consecutivo, reafirma a crescente maturidade das redes, ainda mais evidenciada num ano marcado pela pandemia da Covid-19. Uma novidade neste ano é que a lista das 50 Maiores envolve apenas redes com investimento acima de R﹩ 90 mil. As microfranquias (negócios com limite de investimento de até R﹩ 90 mil) têm a partir de 2021 lista própria.
O levantamento indica que o volume de unidades das 50 Maiores Marcas aumentou 5% em 2020 frente a 9% no ano anterior. Levando-se em consideração que a Covid-19 tomou praticamente todo o ano passado, esse aumento revela a resiliência, capacidade de reação e adaptação do sistema de franquias a cenários adversos. Entre as top 50, neste ano são 16 as redes com mais de mil unidades, uma a menos que em 2020. Reflexo da pandemia, já a quantidade mínima de operações para figurar na lista das maiores diminuiu em 2%, passando de 321 em 2019 para 315 em 2020.
Para André Friedheim, presidente da ABF, "a força, a maturidade e a resiliência do franchising nacional estão refletidas nessa lista das 50 Maiores Redes de Franquias do Brasil. Nesse período de dificuldades sem precedentes em mais de um século para pessoas e empresas no enfrentamento da pandemia de Covid-19, essas redes demonstraram a importância do trabalho em rede, da força da marca, dos princípios e valores que norteiam o setor de franquias. A todas meus parabéns, reconhecimento e desejo de que sigam crescendo e contribuindo para o desenvolvimento sustentável do setor de franquias brasileiro", afirma.
A rede O Boticário (Saúde, Beleza e Bem-Estar), a exemplo dos últimos anos, se mantém em 1º lugar na lista, com 3.620 unidades no Brasil. O McDonald’s (Alimentação), na segundo posição, repete a vice-liderança do ano passado, com 2.567 operações de franquia. Já a Cacau Show (Alimentação) subiu uma posição, alcançando o 3º lugar na lista, com 2.371 unidades.
Neste ano, passaram a integrar as Top 10 três novas redes: Óticas Carol (Saúde, Beleza e Bem-Estar), que subiu da 11ª para a 8ª posição, com 1.394 unidades; Seguralta - Bolsa de Seguros (Serviços e Outros Negócios), do 12º para o 9º lugar, com 1.325, e Burger King (Alimentação), que avançou do 14º para o 10º lugar, passando a integrar esse seleto grupo, com 1.302 franquias, e apresentando a maior variação, com 8% mais unidades entre 2019 e 2020. Alimentação que, aliás, é o segmento mais representativo individualmente do franchising brasileiro e é, ainda, um item essencial, também predomina na lista das dez maiores, com cinco marcas (50% de participação). Saúde, Beleza e Bem-Estar tem duas representantes, Serviços Automotivos, Hotelaria e Turismo, e Serviços e Outros Negócios completam o grupo com uma rede cada.
A pesquisa é realizada exclusivamente com marcas associadas, a partir do banco de dados da entidade com informações registradas pelas próprias redes. As informações são auditadas eletronicamente pelo sistema quanto à sua veracidade e autenticidade por meio de regras e salvaguardas específicas no processo de inserção dos dados no próprio sistema.
Destaques entre as Top 20 e estreantes nas Top 50
Entre as 20 maiores, a rede OdontoCompany (Saúde, Beleza e Bem-Estar) se destacou, com 57% de crescimento em número de unidades, 997, o que a levou a subir da 25ª para a 17ª posição, integrando esse segundo bloco de marcas. A rede foi beneficiada pelo fato de o mercado de saúde, especialmente as clínicas odontológicas, ter imensa demanda reprimida durante os primeiros meses de pandemia e assim ter crescido muito no decorrer do ano.
A Help! Loja de Crédito (Serviços e Outros Negócios), com 855 operações, alcançou a segunda maior variação neste grupo, com 22% de crescimento, passou do 24º para o 19º lugar e a figurar entre as Top 20. O mesmo aconteceu com a Chilli Beans (Moda), que subiu uma posição e com 847 franquias completa esse grupo.
Quatros marcas estrearam entre as Top 50 neste ano. A rede Mercadão dos Óculos (Saúde, Beleza e Bem-Estar) saltou do 70º para o 42º lugar, com 396 unidades. A Clube Melissa (Moda), com 332 operações, subiu da 51ª para a 48º posição. A CASA DO CONSTRUTOR (Casa e Construção), com 318 franquias, avançou da 62º para o 49ª lugar. Segundo dados da ABF, o segmento - beneficiado pela maior permanência das pessoas em casa e difusão do home office - foi o que mais cresceu durante a pandemia, com uma variação positiva de 25,6% no 4º tri do ano passado frente a igual período de 2019, e de 12,8% em 2020. Já a Sodiê Doces (Alimentação), com 315 unidades, alçou duas colocações e encerra o seleto grupo das 50 Maiores Redes de Franquias do Brasil em unidades. A data de referência para compor a lista foi 29 de janeiro de 2021.
Marcas que mais cresceram
Na lista como um todo, algumas redes se evidenciaram por seu percentual de expansão. A ACQUAZERO (Serviços Automotivos) registrou crescimento de 152% em número de unidades (388) comparado a 2019, o maior entre as Top 50. A marca saltou do 111º para o 43º lugar, razão de sua entrada na lista das maiores por unidades entre as franquias brasileiras. A rede investiu fortemente em marketing, aplicativos e tecnologia, e teve intensa atuação residencial, através da higienização de sofás, que cresceu muito na pandemia.
A Remax (Casa e Construção) teve a segunda maior variação, com um crescimento de 80% em suas operações (444) no período pesquisado. Segundo a franqueadora, no dia 1 de janeiro de 2020 a rede contava com 323 lojas e muitas estavam programadas para abrir até o final do ano, o que levou a esse total em janeiro de 2021.
A Covid-19 também não impactou o crescimento do Mercadão dos Óculos (396), que por integrar as atividades de serviços essenciais foi de 67% no período.
A Nutrimais (Alimentação) projetou-se com a terceira maior variação no número de unidades (524), registrando um crescimento de 49%, beneficiada pelo bom desempenho do mercado de agronegócio mesmo durante a pandemia.
"Por meio desse estudo, mesmo em um ano difícil, o franchising mostra seu dinamismo e que se mantém em evolução, norteado pelas marcas mais maduras e consolidadas", observa o presidente da ABF.
Segmentos, formatos, tempo como franqueadora, Selo de Excelência e gênero
A pesquisa mostrou que Alimentação continua sendo o mais representativo dos segmentos entre as 50 Maiores Franquias do Brasil por unidades, tendo ampliado sua fatia de participação de 35% para 37%, mostrando a resiliência e capacidade de reação das redes do segmento nesse período de pandemia.
Saúde, Beleza e Bem-Estar se manteve estável no segundo lugar (19%), e Serviços e Outros Negócios vem em terceiro, aumentando sua presença de 9% para 11%. Outro destaque, muito em função da mudança de hábitos provocada pela Covid-19, Casa e Construção saiu do zero e registrou 2% de participação no rol das Top 50.
As 50 Maiores Franquias do Brasil investiram mais em "Lojas" do que em "Outros formatos" no ano passado, indica o estudo. A alta no período pesquisado foi de 85% para 90% das Lojas contra uma redução de 15% para 10% nos demais formatos.
O tempo de atuação das redes no mercado de franquias é um fator preponderante entre as 50 Maiores. O levantamento de 2021 mostra que a participação das marcas com mais de 10 anos no franchising saltou de 57% para 71%. Já as redes com 9 a 10 anos oscilaram de 15% para 12%.
A importância do Selo de Excelência em Franchising (SEF) também é revelada no estudo. Entre as Top 50, 83% possuíam a principal chancela do mercado de franquias brasileiro em 2020 contra 75% no ano anterior. Dessas, 33% conquistaram mais de 10 chancelas até o ano passado, ante 32% em 2019, e aquelas que não possuíam o Selo caíram de 25% para 23%. Para André Friedheim, "a cada ano o SEF ganha uma relevância maior entre as Top 50 do setor de franquias brasileiro, revelando e refletindo a alta qualidade das redes que compõem esse seleto grupo e o próprio desenvolvimento do franchising nacional".
Quanto ao gênero do principal executivo, o estudo aponta que as mulheres avançam gradativamente no posto de liderança entre as Top 50. A participação dos homens diminuiu de 85% para 79%, enquanto a das mulheres aumentou de 15% para 21%.
ABF lança lista das 10 Maiores Microfranquias no Brasil
Com o crescimento do número e projeção das microfranquias no mercado brasileiro, a Associação Brasileira de Franchising cria, a partir deste ano, um ranking específico das 10 Maiores Microfranquias no Brasil por unidades. A ideia foi também segregar franquias de perfil de investimento diferente, podendo assim acompanhar melhor a evolução de cada bloco. Nesta 1ª edição, representantes de três diferentes segmentos encabeçam a lista. De acordo com o levantamento, o 1º lugar dentre as Top 10 é da rede Pit Stop Skol (Alimentação), com 1.866 unidades. A rede Kumon (Serviços Educacionais) vem na segunda posição, com 1.585 operações. Já a Acqio (Serviços e Outros Negócios) é a terceira colocada, com 1.036 unidades.
Na lista das Maiores Microfranquias no franchising brasileiro, a Touti (Saúde, Beleza e Bem-Estar) apresentou a maior variação em número de unidades, com crescimento de 100%. Franquia de venda de cosméticos a partir de R﹩ 12 mil de investimento inicial, a marca fechou contrato com a Rede Assaí para abertura de unidades em seus mercados.
A rede Maria Brasileira alcançou a segunda maior variação do ranking. O segmento de Limpeza e Conservação, ao qual pertence a franquia, explorou um novo nicho na pandemia com a realização de desinfecções em estabelecimentos comerciais e residências.
"É interessante notar a variedade de tipos de negócio dentro do ranking das microfranquias. Temos venda de bebidas, educação, limpeza, meios de pagamento, lavanderia, venda de bijuterias e corretora de seguros, mostrando a versatilidade das microfranquias. Isso é muito importante pois as microfranquias podem ser uma alternativa de ocupação de renda para muitos desempregados, o que já vem ocorrendo", comenta o presidente da ABF.
*A lista deste ano é composta por 52 marcas em virtude do empate em duas posições (41º e 44º lugares)
Sobre a ABF
A ABF - Associação Brasileira de Franchising é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 1987, que representa oficialmente o sistema de franquias brasileiro. O setor registra um faturamento anual superior a R﹩ 167 bilhões, mais de 156 mil unidades e cerca de 2.600 marcas de franquias espalhadas por todo o Brasil. Além disso, o franchising brasileiro responde por aproximadamente 2,7% do PIB e emprega diretamente mais de 1,2 milhão de trabalhadores. Atualmente com mais de 1.200 associados e cobrindo todo o território nacional por meio da seccional Rio de Janeiro e de regionais (Sul, Minas Gerais, Centro-Oeste, Nordeste e Interior de São Paulo), a entidade reúne franqueadores, franqueados, advogados, consultores e demais fornecedores e stakeholders do setor. O propósito da ABF é fomentar o franchising brasileiro, nacional e internacionalmente, para que ele se mantenha próspero, sustentável, inovador, inclusivo e ético. A Associação dedica-se a aperfeiçoar o sistema de franquias brasileiro por meio da capacitação de pessoas em diversos cursos presenciais e on-line, do estímulo à inovação, da disseminação das melhores práticas, da representação junto às diversas instâncias públicas e divulgação dos resultados do setor.
Com o apoio das principais entidades do agronegócio, o FORUM FECOAGRO – atividade do Projeto Mais Milho – discutirá as principais questões do setor em evento on line no dia 16 de março, das 14h às 17h, com transmissão ao vivo pelo Canal Rural e suas redes sociais. Em pauta a crescente escassez de milho para Santa Catarina.
Os mediadores Queli Ávila e Glauber Silveira conversarão com convidados especiais sobre programas e incentivos a culturas de inverno, logística e desafios para a implantação da rota do milho e sobre a sanidade do milho, incluindo problemas como as pragas cigarrinha e podridão.
A cultura do milho é fundamental para abastecer as cadeias produtivas de proteína animal em Santa Catarina. O Estado é o maior produtor de suínos do País, segundo maior produtor de aves e também se destaca na produção de leite. Por isso, a demanda de milho do Estado é muito maior do que a produção. Para agravar a situação, o Brasil está vivendo novamente um período de escassez na oferta de milho e, por consequência, de preços superaquecidos.
As cadeias produtivas da avicultura e da suinocultura catarinenses geram uma riqueza econômica de mais de 1 bilhão de aves e 12 milhões de suínos por ano, sustentam mais de 150 mil empregos diretos e indiretos e geram bilhões de reais em movimento econômico. O principal insumo que fomenta essa megaestrutura é o milho.
Santa Catarina necessita pelo menos de 7 milhões de toneladas para alimentar sua agroindústria e a produção interna seria de 2,7 milhões de toneladas. Seria, porque seca, excesso de chuvas e praga baixaram essa previsão para 1,5 milhão de toneladas. A situação somente irá melhorar no segundo semestre, com a entrada da safrinha. No País, os números também não são animadores. A safra nacional de milho que já está sendo colhida deve render 20 milhões de toneladas. Isso indica que faltará milho já neste primeiro semestre no mercado brasileiro e essa situação deve se manter até a entrada da safrinha.
Para abastecer o mercado interno, Santa Catarina terá que importar cerca de cinco milhões de toneladas de milho no ano, o que também impactará nos custos de produção das agroindústrias.
OUTROS TEMAS
Cultura de inverno é outro tema importante da pauta, pois é uma alternativa que Santa Catarina está buscando para reduzir a dependência de milho e diminuir os custos de produção. A Secretaria de Estado da Agricultura reforçou o apoio para o plantio de trigo, triticale e cevada e já desenvolve um projeto de incentivo ao plantio de cereais de inverno, que pretende ampliar em 120 mil hectares a área plantada com esses grãos. Por outro lado, o Sindicarne e a ACAV firmaram acordo de cooperação com a Embrapa Suínos & Aves, através do qual esse centro de pesquisa estudará a formulação da ração animal com outros grãos, além do milho.
Também estará em discussão a conexão transfronteiriça conhecida como a Nova Rota do Milho. O projeto consiste em buscar no Paraguai o milho para abastecer a imensa cadeia produtiva da avicultura e da suinocultura industrial catarinense. A nova rota encurtará em pelo menos 1.500 quilômetros a distância entre a região consumidora (oeste catarinense) e a região fornecedora, no Paraguai. Se for efetivamente implantado o Corredor do Milho, o produto seguirá o seguinte roteiro, o qual passará a ser conhecido como Corredor do Milho: será adquirido nos Departamentos de Itapua e Alto Paraná (Paraguai), passará pelo porto paraguaio de Carlos Antonio Lopez, atravessará o rio Paraná em balsas, entrará em território argentino pelo porto de Sete de Agosto e seguirá até a divisa com o Brasil, sendo internalizado pelo porto seco de Dionísio Cerqueira.
O controle fitossanitário é uma preocupação: Santa Catarina quer evitar a entrada de pragas que grassam nas lavouras de outros Estados. Uma delas, porém, já está em território barriga-verde. A incidência da cigarrinha-do-milho, inseto-vetor de doenças provocadas por vírus e bactérias, tem ocorrido de forma generalizada em todas as regiões e com danos econômicos variáveis na safra 2020/2021.
SOBRE O FÓRUM
O Fórum Mais Milho é realizado pelo Canal Rural, Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e Aprosoja Mato Grosso. O apoio local é da Fecoagro, Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), Sistema Faesc/Senar e Governo do Estado de Santa Catarina.
O evento será transmitido pelo Canal Rural: canalrural.com.br, /canalrural (Facebook), @canalrural (Instagram) e Canal Rural no Youtube (encurtador.com.br/nrBEY).
SERVIÇO (EVENTO ON LINE)
O que: Fórum Mais Milho
Quando: 16 de março (terça-feira)
Hora: 14h às 17h
Transmissão: canalrural.com.br, /canalrural (Facebook), @canalrural (Instagram) e Canal Rural no Youtube (encurtador.com.br/nrBEY)
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) divulgou na manhã de segunda-feira, 01, os resultados do Estatístico Aquaviário 2020 com os dados dos portos públicos e privados do Brasil. A cerimônia online contou com a presença do ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas, do Secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA) Diogo Piloni, do diretor-geral da Ataq Eduardo Nery e da diretora interina da Antaq Gabriela Costa. Os dados apresentados são da Gerência de Estatística e Avaliação de Desempenho da ANTAQ.
O destaque apresentado foi o crescimento de 4,2% da movimentação portuária em 2020 no país em relação à 2019. Os Portos organizados e terminais privados movimentaram juntos 1,151 bilhão de toneladas, sendo que os Portos Públicos do Rio Grande do Sul (Rio Grande - somados os 5 terminais arrendados, Porto de Pelotas e Porto de Porto Alegre) representam 26.397.380 de toneladas em movimentação.
O Porto do Rio Grande ficou em sexto lugar na lista dos vinte Portos Organizados com mais movimentação em 2020, sendo mais de 24.661.138 de toneladas de carga somente no complexo público (incluindo os 5 terminais arrendados). Um dos destaques do ano foi o mês de junho, período em que foi movimentado o montante de 4.401.716 toneladas, batendo o recorde que havia sido verificado no mês de setembro de 2018, quando haviam sido 4.340.915 toneladas. Junho de 2020 foi o melhor mês da história do Porto do Rio Grande. A movimentação total no somatório dos terminais públicos, arrendados e terminais de uso privado no complexo do Superporto do Rio Grande foi ratificada em 36.532.226 t ao longo do ano de 2020.
Já na lista dos vinte Terminais de Uso Privado com mais movimentação em 2020 o Terminal Aquaviário de Osório e o Terminal Graneleiro Termasa ficaram, respectivamente, em 15° e 20°, os terminais citados fazem parte do Sistema Hidroportuário do Rio Grande do Sul. Além disso, o Terminal Aquaviário de Osório obteve um crescimento na movimentação de Granel Líquido com 10,4% a mais. Tal incremento contribuiu para o valor de 289,5 milhões de toneladas de graneis líquidos movimentados com o crescimento de 14,8% em relação à 2019, sendo o maior crescimento entre os perfis de carga.
Com relação a movimentação de contêineres os portos brasileiros movimentaram 118,2 milhões de toneladas, sendo mais de 1,1% em relação à 2019 apresentando um expressivo crescimento de participação dos Terminais de Uso Privado (TUP).
Com relação ao ano de 2021 nos Portos do Rio Grande do Sul o Superintendente, Fernando Estima, afirma que 2021 se mostra uma grande janela para o fomento da logística multimodal através de ações e políticas públicas que já se tornaram realidade no ano anterior, como a homologação do novo calado do Complexo do Porto do Rio Grande. Além disso, o executivo também destaca a celebração de acordos e tratativas com a iniciativa privada na busca de novas parcerias negociais para o mercado logístico, em especial para o projeto Rio Grande Porto Indústria e o Terminal Logístico do Arroz com capacidade de armazenagem para 50.000 toneladas.
Entre outras conquistas que podemos verificar é o fato de que já em 2021 que o Porto do Rio Grande apresentou uma movimentação total em janeiro de 2.377.030 t, que representa o aumento de 26% das movimentações em relação ao mesmo período de a 2020.
Os dados apresentados estão disponíveis em http://anuario.antaq.gov.br
O futuro do transporte marítimo entre os portos brasileiros, segmento de grande importância para o desenvolvimento do país, é o tema do webinar BR do Mar – Desafios e Perspectivas para a Cabotagem, a ser realizado na próxima quarta-feira 10/03, a partir das 9h.
Com transmissão ao vivo (ver links de acesso abaixo), o evento contará com a participação de autoridades e especialistas dos setores de transporte marítimo e logística portuária, para debater o Projeto de Lei 4.199/2020, novo marco legal da Cabotagem, também conhecido como BR do Mar, numa alusão à nomenclatura das rodovias federais.
O objetivo do PL, de iniciativa do Executivo, é aumentar a oferta de serviços de transporte entre os portos brasileiros, bem como aumentar a concorrência do setor. O projeto enfrentou algumas controvérsias, sofreu alterações na Câmara e, no momento, começa a ser discutido no Senado. Hoje a cabotagem representa 11% da matriz de transportes brasileira, e tem crescido em média 10% ao ano.
Entre os panelistas do seminário virtual estarão o vice-presidente da Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (ABAC), Luís Resano; o diretor de Gestão Portuária da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) e ex-presidente da ANTAQ, Mario Povia; o engenheiro naval e consultor em logística Nelson L. Carlini; e o especialista em transporte marítimo Milton Tito.
O webinar é uma realização da Meira Mattos Educação (MME), com apoio da ABAC e apoio institucional da Ferreira de Mello Advocacia (FMA) e do Rotary Club
Para participar, basta acessar as redes sociais da MME e do FMA Facebook, LinkedIn ou Youtube. O evento é gratuito.
Serviço
Webinar “BR do Mar - Desafios e Perspectivas para a Cabotagem”
DIA: 10 de março, quarta-feira
HORÁRIO: 9h às 13h
LOCAL: Facebook, LinkedIn ou Youtube
Evento gratuito
Os dados do PIB 2020 foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e o que era esperado pelo mercado foi confirmado: houve uma queda de 4,1% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Mas o que isso significa? Como impacta nossas vidas? O PIB mede o crescimento econômico. Quando falamos em crescimento, é importante ter em mente que estamos nos referindo à soma do que é produzido internamente em nosso país em termos monetários. Desse modo, esse indicador reflete o tamanho da nossa economia.
Assim, o dado divulgado, nos mostra que em termos monetários, nossa economia sofreu uma queda de 4,1% em relação ao ano de 2019. Essa situação não é uma surpresa, pois, mesmo antes da pandemia, esperava-se que a economia brasileira sofreria uma retração econômica. Entretanto, a pandemia veio para reafirmar e piorar ainda mais a situação da economia brasileira, pois diminuiu o ritmo das atividades econômicas.
Mas, e como se comportaram os três grandes setores da nossa economia? Todos sofreram queda? O setor industrial retraiu 3,5%, o que representa a queda mais intensa nos últimos cinco anos. Em termos industriais, o setor de construção civil e a indústria de transformação, foram as áreas da indústria que tiveram o pior desempenho em 2020.
O setor de serviços, que de modo geral, é o que mais contribui para o crescimento do PIB, foi o que sofreu uma queda maior, retraindo 4,5% em relação ao ano anterior. Com a diminuição da circulação de pessoas, o comércio se viu de portas fechadas, gerando uma queda das vendas, fechamento de estabelecimentos e um maior nível de desemprego nesse setor. Além disso, os serviços prestados às famílias e os transportes, armazenagem e correio foram os serviços mais impactados no ano passado. Aqui, é importante mencionar que, apesar de ser considerado um valor baixo, o auxílio emergencial fornecido para as famílias mais afetadas com a pandemia, corroborou para que o resultado desse setor não fosse ainda pior, o que pode nos mostrar a relevância da continuidade desse auxílio em 2021.
Por outro lado, se o setor de serviços e a indústria sofreram queda em 2020, o desempenho do agronegócio seguiu um caminho oposto, apresentando um aumento de 2,0% no ano de 2020, se comparado com o ano anterior. Tal fato, é reflexo, em grande medida, das nossas exportações. Câmbio altamente desvalorizado em conjunto com o fato de que, mesmo em crises, commodities e produtos de primeira necessidade continuam sendo demandados mundialmente, permitiram um saldo positivo desse setor no ano em que a economia brasileira apresentou uma queda de 4,1% no seu tamanho.
Esses dados nos geram muitas incertezas em relação ao ano de 2021. O que sabemos é que, o Brasil precisa mudar o rumo e acelerar o processo de vacinação, pois enquanto isso, mortes estão acontecendo, pessoas estão sendo infectadas, demandando leitos hospitalares, nossos hospitais estão lotados e equipe médica sobrecarregada, e o brasileiro vive com dúvidas em relação o que deve ser feito: isolamento ou não? Não há uma unificação do discurso entre políticos do nosso país, o que dificulta ainda mais o estabelecimento de normas a serem seguidas pela população. O que sabemos é que, com esse resultado econômico, não estamos mais entre as 10 economias mundiais, o que não é um resultado favorável. Para além disso, se o leme do nosso barco não mudar e os ventos, digo, a equipe econômica e governo não tomarem medidas mais assertivas quanto à pandemia, aprofundaremos nossa crise entrando em uma recessão econômica profunda.
Autora: Pollyanna Rodrigues Gondin é economista e professora da Escola de Negócios do Centro Universitário Internacional Uninter.
A retomada da produção industrial, somada ao crescimento do consumo no último trimestre de 2020, trouxe números positivos para a movimentação portuária brasileira. Foram vários os portos brasileiros que registraram recordes de movimentação, especialmente em novembro e dezembro.
Neste contexto, o Porto Itapoá, que chegou a movimentar apenas 4 mil contêineres de importação no mês de junho, chegou a 12 mil unidades por mês, em novembro e dezembro. Como comparação, nos três últimos meses de 2020 o Terminal recebeu 35 mil contêineres de importação, praticamente o dobro das movimentações do segundo e terceiro trimestre, representando crescimento de 10% em relação ao último trimestre de 2019.
Na exportação, contudo, houve estabilidade na movimentação, com média de pouco mais de 7 mil unidades movimentadas por mês.
Desde o início das operações, em junho de 2011, o Porto Itapoá sempre apresentou crescimento na movimentação ano a ano, finalizando 2020 entre os 5 maiores portos do País.
Complexo portuário da Babitonga é responsável pela maior movimentação em tonelagem do Estado de Santa Catarina
Quando consideramos a análise dos números de tonelagem abrangendo os complexos portuários de Santa Catarina, a Baía da Babitonga, que contempla os Portos de São Francisco do Sul e Itapoá, registra a maior movimentação do Estado. O complexo portuário da Babitonga representa 60% de todas as cargas (em tonelagem) que passam pelos portos catarinenses.
Esses números refletem diretamente no desempenho da economia da região. Recentemente o IBGE divulgou as cidades mais ricas do Sul do País, com Joinville ocupando a 3ª posição na região e a 1ª posição no Estado de Santa Catarina, com crescimento de cerca de 12% em relação ao ano anterior. O fluxo logístico e de comércio exterior, proporcionado pelos portos da Baía da Babitonga, são influenciadores diretos para esse desenvolvimento e, por consequência, para a geração de emprego e renda na região Norte catarinense.
Com a visão de ser líder em satisfação do cliente e inovação e buscando sempre a eficiência e a modernidade em seus serviços, o Porto Itapoá utilizou estes conceitos em seu novo site institucional (portoitapoa.com) e no novo Portal do Cliente (clientes.portoitapoa.com) que foram totalmente remodelados e entraram no ar nesta semana. O objetivo da reformulação desses dois ambientes é trazer mais facilidade para os clientes, parceiros e demais públicos de interesse.
Os novos site e Portal do Cliente são responsivos e podem ser facilmente acessados via celular. Os novos ambientes digitais do Porto Itapoá também já estão adequados à nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) referente às boas práticas e à governança no tratamento de dados pessoais.
No Novo Portal do Cliente os usuários contarão com as novas funcionalidades de módulo de faturamento on-line, agendamento de inspeção on-line, central de notificações e uma home page com muito mais interatividade. Já o novo site institucional traz muito mais modernidade e facilidade para navegação, mais intuitivo e prático para acesso às informações, acompanhando o mesmo padrão e identidade visual aplicada no novo Portal do Cliente.
Em caso de dúvidas sobre o novo Portal do Cliente o contato pode ser feito pelo email atendimento@portoitapoa.com
O Porto Itapoá
Sendo considerado um dos terminais mais ágeis e eficientes da América Latina, o Porto Itapoá é também um dos maiores e mais importantes do País na movimentação de cargas conteinerizadas, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).
Situado no litoral norte de Santa Catarina, o Porto Itapoá está posicionado entre as regiões mais produtivas do Brasil, contemplando importadores e exportadores de diversos segmentos empresariais. Sua localização privilegiada, na Baía da Babitonga, proporciona condições seguras e facilitadas para receber embarcações de grande porte, uma tendência cada vez mais adotada na navegação mundial.