
Augusto César Diegoli (acdiegoli@gmail.com)
Olhares catarinenses
A vitória do republicano Donald Trump faz com que os olhares de SC se voltem para pelo menos três pilares. Mesmo distante de nós, o pleito norte-americano e as políticas públicas de lá causam um sério dominó nas Américas. Com um plano de governo cujas propostas são mais protecionistas, ou seja, que tendem a defender mais as indústrias e empresas dos EUA, economicamente o nosso Estado precisa ficar atento. Com tom nacionalista, Trump tem como foco evitar a invasão de produtos chineses. Isso pode fazer com que uma eventual taxação sobre importações também cause impacto no Brasil. Mas é como diz o ditado: enquanto uns choram, outros vendem lenços. Há oportunidades que surgem.
País sem plano
A Fundação Certi completou 40 anos. É um orgulho para Santa Catarina. Neste período, foram mais de 12 mil clientes, 2 mil projetos de inovação e tecnologia em 15 diferentes setores econômicos, mais de 60 projetos em parques e polos de inovação, cerca de 8 mil startups monitoradas e mais de 200 mil metros quadrados em ambientes de inovação. Há projetos fantásticos e que são desconhecidos de grande parte dos catarinenses, como o sistema tecnológico que identifica o melhor momento de troca dos dutos da Petrobrás no fundo do mar, reduzindo custos e riscos de vazamentos. Foram realizados muitos trabalhos e projetos fantásticos, a maioria deles grandes projetos para o Brasil, mas que acabaram na gaveta por falta de continuidade. Estamos muito aquém daquilo que podemos. O Brasil não consegue avançar pela descontinuidade e falta de foco.
Jeitinho
Quem não deve, não teme, diz o velho ditado. Isso se aplica também ao trânsito. Quem dirige na linha e na lei, não precisa temer radares. Por isso falta um propósito nobre em projeto de lei que está pronto para ser votado na Assembleia Legislativa que proíbe tais equipamentos quando móveis e operados por drones para a fiscalização da velocidade dos automóveis nas rodovias do Estado.
Evasões
O primeiro pedágio com passagem livre em São Paulo, modelo chamado de “free flow”, que está em estudo para implantação nas rodovias de SC em futuro próximo, teve cerca de 12 mil evasões (de motoristas que não pagaram a tarifa) em um mês de operação em uma praça na rodovia estadual Laurentino Mascari, que liga a cidade de São Paulo ao noroeste paulista. O número representa cerca de 8,4% do tráfego de 143 mil veículos no local. Para veículos com tags válidas, a cobrança é feita automaticamente pela operadora. Quem não tem o dispositivo colado no para-brisa tem até 30 dias para fazer o pagamento por meios disponibilizados pelos responsáveis pela rodovia.
Castigo
Quem viu, leu, ouviu e até testemunhou de perto os atos de terror em vários pontos da região metropolitana de Florianópolis dias 18 e 19 de outubro, sente certo alívio. Todos os 18 integrantes da organização criminosa responsável por aquela impagável onda de atentados, estão presos e denunciados. De cara o Ministério Público quer que os criminosos paguem R$ 1 milhão de indenização à sociedade pelos estragos que causaram, não apenas patrimoniais.
SC fica maior
Santa Catarina “ganhou” cinco quilômetros quadrados de território do Paraná. Essa ampliação ocorreu após um morador encontrar uma “falha” nas linhas que dividem as cidades de Garuva (SC) e Guaratuba (PR). A localização da divisa no mapa estava longe dos marcos originais definidos pelo Exército Brasileiro. Toda a linha que divide os dois estados foi revisada e, quinta-feira (31) o erro foi oficialmente corrigido. No fim do mês de outubro, o secretário de Estado do Planejamento de SC entregou ao secretário de Estado do Planejamento do Paraná, o relatório técnico que respalda a decisão acerca da readequação dos marcos de divisa entre PR e SC. Após estudos minuciosos de ambos os estados, os pareceres orientaram para a mesma definição territorial que existia na década de 1920. A análise técnica concluiu que a área de 490 hectares, equivalentes a 490 campos de futebol, considerada território do estado vizinho, agora vai pertencer a Santa Catarina.
Expectativa para economia global
As expectativas sobre os reflexos da vitória de Trump na questão de atração de investimentos permanecem as mesmas de antes da eleição nos EUA. Caso a nova gestão do bilionário republicano resulte em inflação nos EUA (que poderia ser decorrente de aumento nos gastos públicos ou de aumento dos preços causados pela taxação de produtos importados), o resultado poderia ser uma taxa de juros mais alta nos Estados Unidos. Por consequência, o Brasil também precisaria manter os juros elevados, para evitar um grande fluxo de investidores que optem por aportar recursos nos Estados Unidos em detrimento ao Brasil.
Cargos
Prefeitos eleitos dia 6 de outubro e que já estão montando suas equipes de governo vem enfrentando um problema: se há filas de políticos interessados nos cargos, a maioria com a pior das intenções, faltam técnicos profissionais para muitos deles. O prefeito eleito de Tubarão é um dos que tem expressado publicamente a dificuldade.
Fortunas
Sem despertar atenção maior da mídia, na última semana a Câmara dos Deputados derrubou projeto para taxação de grandes fortunas. De SC, só três deputados federais votaram a favor.
Déficit
Na apresentação do Atlas do Serviço Público de SC, elaborado pelo Departamento Intersindical de estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), um dado chamou a atenção: SC foi o único Estado do Sul do país onde o número de trabalhadores do serviço público cresceu menos que a população entre 2012 e 2022. Enquanto a população aumento 19,6%, o número de servidores cresceu apenas 9,6%.
Empreendedorismo
Se você quer ser um grande empreendedor, não poderá ter medo de correr riscos e falhar. Errará não poucas vezes. Mas este é o preço. Quem vence sem riscos triunfará sem honra.
Queda nos roubos
De janeiro a outubro deste ano, foram registrados 36 roubos em Brusque. O número representa uma queda de 42,8% em comparação aos casos de assaltos ocorridos no mesmo período em 2023, quando ocorreram 63 roubos, sendo 67 considerando o ano inteiro. Os dados foram divulgados pelo delegado regional da Polícia Civil.
Migrantes de ontem e hoje
A grande maioria, quando perguntado de onde vieram, respondem, geralmente, do Pará e da Bahia. Para algumas pessoas, isso pode surpreender. Mas, a verdade é que, desde a sua origem, Brusque tem sido uma comunidade formada por migrantes vindos de muitos lugares. No começo foram os europeus. Primeiro, só alemães. Depois chegaram poloneses e italianos. Até franceses, ingleses e irlandeses por aqui também estiveram em busca de um lugar para se estabelecer, mas não deu certo. Não gostaram de pegar no cabo da enxada ou do machado e voltaram às suas origens sem deixar saudade. Para o migrante dos dias atuais, deve ser mais fácil botar o pé na estrada rumo à cidade das fiações, das malharias, das confecções e de outras atividades econômicas, à procura de emprego e salário não oferecidos em sua terra natal. Afinal, o migrante de hoje não precisa atravessar o oceano nem aprender a língua portuguesa. E o mais importante, não é um estrangeiro, pois nasceu neste mesmo torrão nacional verde-amarelo.
Acabou
A Justiça de SC determinou o leilão dos bens da Bonato Couros, uma empresa tradicional do setor coureiro, localizado em Joaçaba, que pertenceu à família Bonato, uma das fundadoras do Grupo Perdigão. Com mais de 70 anos de atuação no mercado nacional e internacional, a indústria teve sua falência decretada em maio deste ano. O valor total dos bens ultrapassa R$ 72 milhões. Suas dívidas somam R$ 63 milhões. Até o momento, cinco empresas já se habilitaram para participar da disputa.
Invasão argentina
O Brasil já é o destino mais procurado pelos argentinos para as férias de janeiro e fevereiro de 2025, representando 50% das preferências entre os destinos internacionais preferidos por eles, segundo a operadora Decolar. O que favorece tanto é a valorização do peso argentino diante do derretimento do real.
Primeiro jornal
Há exatamente 110 anos, em 31 de outubro de 1914, o primeiro jornal da história de Brusque, o Brusquer Zeitung, foi publicado pela primeira vez em português. Fundado em 1º de janeiro de 1912, o semanário até então circulava exclusivamente em alemão. Com a transição para o novo idioma, o jornal também adotou um novo nome: Gazeta Brusquense. O Brusquer Zeitung foi idealizado (e dirigido em alemão) por Otto Gruber. Além de redator, o imigrante alemão liderou um grupo de teatro formado por meninas, entre 1910 e 1915 e presidiu a Sociedade Esportiva Bandeirante de 1913 a 1920. Há quem diga que uma cidade se conhece através do jornal que ela edita. Sendo assim, os brusquenses conhecem sua cidade, via imprensa, quando Otto publicou a primeira edição do Brusquer Zeitung. Sobre o fato de Brusque ter demorado para ter um semanário em português, a fundação de um jornal em alemão justificava-se pelo pouco conhecimento do português entre a população.
Mercados inexplorados
A imensidão territorial brasileira é causa disso. A Agência Nacional de Transporte Terrestre abriu semana passada a janela para novos pedidos de autorização de linhas de transporte rodoviário interestadual de passageiros para mercados pouco explorados ou inexplorados. Dentre os mercados desassistidos a serem disponibilizados estão a rota para São Miguel do Oeste, em SC.
Patrimônio
Pomerode contabiliza atualmente 233 casas em enxaimel (fachwerk), técnica tradicional alemã em que as estruturas de madeira são construídas sem nenhum prego ou parafuso, apenas com encaixes. O que poucos sabem é que é um dos maiores acervos neste estilo fora da Alemanha. Motivo especial para muitos alemães visitarem a cidade e saberem que se trata de patrimônio arquitetônico e paisagístico nacional, o que os deixa muito envaidecidos.
Intelbras é segurança
Fundada em 1976 por Diomício Freitas, em São José, a Intelbras está em todo lugar. Das lojinhas de bairro a grandes empresas. Da sala de casas aos bancos. As soluções da Intelbras estão por toda a parte. E, mais uma vez, ser a marca mais lembrada pelos catarinenses no segmento de eletroeletrônicos é a prova de que a proximidade é o seu talento. Por isso, a empresa planeja continuar usando sua criatividade e inteligência para desenvolver soluções e serviços de tecnologia que não só a diferenciam no mercado, mas que de fato resolvem e facilitam a vida e os negócios dos brasileiros. Por meio da Intelbras Itec, sua academia de conhecimentos, a empresa oferece em torno de 980 cursos, na sua maioria gratuitos, tanto online quanto presenciais, que capacitem desde iniciantes até profissionais experientes. Para mais informações sobre os cursos oferecidos pela Intelbras, visite o portal: cursos.intelbras.com.br.
SC e Musk
Recentemente, a nave Starship, da SpaceX, fez história ao dar ré e estacionar em sua torre de lançamento nos Estados Unidos. Um feito inédito, essencial para tornar viagens espaciais mais eficientes e baratas. Em 2000, Elon Musk esteve em Florianópolis com seu amigo Peter Diamandis. Foi aqui que começaram as conversas que levaram a criação da SpaceX. Três anos depois, a empresa nasceu com o objetivo de reduzir custos e transformar a indústria espacial. Essa conexão ficou ainda mais forte no ano passado. A multinacional catarinense Weg, maior fabricante de motores elétricos do mundo, foi escolhida pela SpaceX para fornecer os motores usados na produção de oxigênio, produto essencial para o funcionamento dos foguetes. SC não só faz parte do início dessa história, como também está ajudando a construir o futuro da exploração espacial.
Capital do Tiro
Um detalhe chama atenção na promulgação, pelo Congresso Nacional, de lei federal a Jaraguá do Sul com o título de “Capital Nacional dos Atiradores”. O título se dá porque o município tem tradição da prática do tiro esportivo, influenciada pela chegada de imigrantes alemães na segunda metade do século 19. Jaraguá do Sul é sede da Schuetzenfest ou Festa do Tiro, feita anualmente em novembro.
Fiesc
A Federação das Indústrias de SC (Fiesc) e os Institutos Senai de Inovação e de Tecnologia participarão da Semana de Inovação Suécia-Brasil, um conjunto de eventos de cooperação binacional, que deve acontecer em Florianópolis neste mês de novembro, no Sapiens Parque. Bioeconomia, ciências da saúde, cidades sustentáveis, mineração sustentável, aeronáutica e aeroespacial estão na pauta.
Soluções da Celesc
O novo sistema comercial implantado pela Celesc gerou problemas e reclamações de consumidores que possuem geração própria de energia e que não estão recebendo os créditos pela produção excedente. Pequenos e médios empresários, cooperativas, produtores rurais e usuários não estão tendo o excedente de produção creditado pela empresa de energia desde o mês de maio. Na prática não está havendo abatimento das faturas pela energia extra enviada para a rede elétrica. O impasse se ampliou ao afetar os geradores e consumidores de energia. Chamado para dar explicações na Assembleia Legislativa, o presidente da estatal prometeu dar respostas até o final do mês.
Indústria de SC
A indústria de SC foi responsável pela criação de 3,2 mil novos postos de trabalho em setembro. No acumulado do ano, o setor foi responsável por 54,5 mil vagas no estado, com o segmento da construção liderando a geração de empregos com carteira assinada (13,2 mil), seguido pelo setor têxtil de confecções, couro e calçados, 9,5 mil oportunidades criadas. Os dados são do Caged do Ministério do Trabalho. Para o presidente da Fiesc, o desempenho da indústria catarinense na geração de empregos, responsável por 42% do total de oportunidades criadas no ano, reflete o aquecimento do mercado de trabalho. O consumo das famílias tem impulsionado todos os grandes setores, principalmente a indústria e serviços. Além disso, o crescimento das exportações, especialmente em alguns segmentos industriais catarinenses, em comparação com 2023, tem estimulado novas contratações no estado.
Observatório Fiesc
Análise do Observatório Fiesc aponta que setores tradicionalmente exportadores, como de madeira e móveis e o de máquinas e equipamentos estão sendo beneficiados pelo incremento da demanda externa. No ano, o segmento de madeira e móveis acumula saldo positivo de 4,1 mil vagas. O setor automotivo também está sendo impactado positivamente pelas exportações, em conjunto com a demanda doméstica. Setores como o têxtil e de confecções, o automotivo e o de produtos químicos e plásticos, usados na fabricação de embalagens, por exemplo, estão sendo favorecidos pela alta no consumo das famílias, analisa o economista do Observatório Fiesc.
Investimentos em aeroportos
Um investimento superior a R$ 254 milhões para realizar obras e serviços em 19 aeroportos públicos no estado. Esta é a primeira meta do Plano Aeroviário de SC (Paesc) que foi entregue pela Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias ao governador do Estado. O evento na sede da Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc) em Florianópolis, já que o estudo foi elaborado em conjunto com o LabTrans da UFSC, mas ouvindo empresários catarinenses. A primeira edição do Paesc aconteceu em 1989, ainda no governo Pedro Ivo, projetando 20 anos a seguir, mas caiu no esquecimento. Esta nova versão projeta as próximas duas décadas e prevê revisão a cada cinco anos, tempo considerado ideal para não ficar adormecido novamente.
Desafios para o mercado
A vitória de Trump deve provocar impactos na economia e na política internacional, com reflexos até mesmo em indústrias catarinenses. As eleições nos EUA eram consideradas importantes para a economia de SC sobretudo pelas possíveis consequências na política de importação norte-americana, um dos assuntos debatidos ao longo da campanha. Há possíveis reflexos previstos em pelo menos três aspectos, com desdobramentos no comércio exterior catarinense, na taxa de juros do país e no campo político com um fortalecimento da extrema direita. A plataforma do novo governo americano tem como uma das principais medidas, a criação de uma tarifa de 10% a 20% sobre produtos importados. A medida protecionista é vista pelo republicano como forma de proteger empresas e empregos norte-americanos. O alvo principal é a invasão de produtos chineses, mas, se implantada, a medida deve trazer reflexos globais, incluindo SC.
Sem calado
Dizem as folhas que quase metade da capacidade dos grandes navios porta-contêineres que chegam ao mercado até 2026 não pode vir para o Brasil porque não há calado (profundidade) e berços de atracação em mais da metade dos portos. Como solução, o setor cobra o governo para que sejam realizadas mais obras de dragagens como em São Francisco do Sul, onde sua autoridade portuária pretende publicar ainda neste ano o edital para alargamento e aprofundamento do acesso à Baia de Babitonga, onde estão localizados o terminal e o porto de Itapoá. Estima-se uma perda de receita anual para o país de US$ 20,6 bilhões (mais de R$ 116,5 milhões) em importações e exportações devido às restrições.
Triste liderança
Santa Catarina é o Estado com maior taxa de incidência de câncer de mama no Brasil, com 74,7 casos para cada 100 mil mulheres, de acordo com últimos dados atualizados do Ministério da Saúde.
Cervejas nos estádios
Pela lei estadual 19.020, sancionada em julho passado pelo governador de SC, a venda de cerveja nos estádios e arenas esportivas no Estado tem um regulamento: deve iniciar, no máximo, duas horas antes do início do evento, cessando até duas horas após seu encerramento. Tem funcionado bem desde então. Mas agora, na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, aprovou projeto que proíbe a venda, a distribuição e o porte de bebidas alcoólicas nos campeonatos profissionais de futebol de âmbito nacional. O texto altera a Lei Geral do Esporte. Tal venda, atualmente, é regulada por leis estaduais e municipais.
Samu
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) está completando 19 anos salvando vidas em SC. Fundado em 5 de novembro de 2005, teve início com a instalação da primeira Central de Regulação de Urgência em Chapecó. Atualmente ele oferece cobertura em 100% do território catarinense através do telefone 192. Tem 27 Unidades de Suporte Avançado (USAs) e de 99 unidades de Suporte Básico (USBs). Em 2023 foram implantadas três motolâncias e neste ano mais duas. Em 2022, o SAMU iniciou o projeto Sangue Total em SC, pioneiro no Brasil, que opera nas aeronaves Arcanjo 01, em Florianópolis e o Arcanjo 03, em Blumenau. O projeto disponibiliza sangue para transfusão em casos de choque hemorrágico grave no momento do atendimento ao paciente. SC é o quarto lugar no mundo a oferecer esse serviço, ao lado de países como estados Unidos, Noruega e Israel, o que torna o Estado uma referência nacional e internacional.
Crimes de trânsito
SC tem 28 casos por dia na Justiça de crimes de trânsito, ante 480 em todo o país, conforme levantamento inédito compreendendo o período de janeiro a agosto deste ano. Aqui foram 6.781 novos casos. Os crimes mais comuns são homicídio culposo na direção de veículo automotor, lesão corporal culposa, omissão de socorro, fuga do local de acidente, conduzir veículo automotor sob influência de álcool ou substância psicoativa, racha e dirigir sem permissão ou habilitação.
Competitividade
Promover bem estar social por meio de um conjunto de ações, instituições e políticas. É esta a definição de competitividade segundo o Centro de Liderança Pública (CLP), entidade que avalia a qualidade de vida de uma população por meio de indicadores e que promove o Ranking de Competitividade dos Municípios. No quinto ano consecutivo em que é divulgado, está lá Florianópolis, em primeiro lugar dentre 404 municípios avaliados com mais de 80 mil habitantes.
Suspeita
O Ministério da Saúde não explicou qual o motivo que o levou a trocar a simpática gotinha contra a poliomielite pela vacina injetável, que é muito mais cara, por exigir seringas e agulhas descartáveis, dentre outros materiais. A gotinha é adotada há 35 anos e, de repente, não serve mais.
Proibição
Começou a tramitar na Assembleia Legislativa projeto que proíbe a celebração do Dia das Bruxas nas escolas públicas de SC. O legislador diz que sua proposta visa “resguardar a integridade cultural, ética e moral dos estudantes e preservar os valores educacionais e familiares do Estado”.
Mais notícias
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A inflação no Brasil avançou 0,09% em outubro, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, o índice registra alta de 3,73%, enquanto nos últimos doze meses a inflação chega a 4,68%.
Entre os setores que registraram maiores variações positivas, destacam-se Vestuário (0,51%) e Alimentos e Bebidas (0,01%). Por outro lado, os segmentos com maior deflação foram Artigos de Residência (-0,34%), Habitação (-0,30%) e Comunicação (-0,16%).
No setor de Habitação, o destaque ficou para a queda nos preços da energia elétrica residencial, que registrou variação negativa de 2,39%. A redução foi influenciada pela mudança da bandeira tarifária de setembro, da vermelha patamar 2 para vermelha patamar 1 em outubro.
Ainda nesta terça-feira, o Banco Central divulgou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em que reforçou que mantém convicção de que a manutenção da taxa Selic em 15% ao ano por período prolongado será suficiente para levar a inflação à meta de 3%.
Economistas avaliam que a estabilidade dos preços e o controle da Selic são fundamentais para conter pressões inflacionárias e proporcionar previsibilidade para consumidores e investidores.


A produção industrial de Santa Catarina avançou 3,1% no ano até setembro. No mesmo período, a produção industrial brasileira cresceu 1%. Dados compilados pelo Observatório FIESC apontam que o resultado catarinense foi puxado pelo incremento de 16,7% na fabricação de produtos de metal, de 6,4% na fabricação de máquinas e equipamentos e o aumento de 5,3% na fabricação de produtos alimentícios.
Por outro lado, a fabricação de produtos de madeira recuou 2,4% no mesmo período, e a de veículos automotores, reboques e carrocerias caiu 1,1%.
Já na comparação com setembro do ano anterior, a produção industrial catarinense registrou aumento de 3,6%, acima do resultado brasileiro, que foi de incremento de 2%. Nesse período, destacam-se positivamente a fabricação de produtos alimentícios, com alta de 15,7%; de produtos químicos, com aumento de 9,2%; e de papel e celulose, com crescimento de 7,6%.
Do lado das quedas, a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias recuou 15%, enquanto a de móveis recuou 12% e a de produtos de madeira caiu 8,5% no nono mês do ano frente a setembro de 2024.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação
A Portonave é uma das empresas apoiadoras do programa Parcerias do Bem — da ENGIE Brasil – que acaba de lançar a 6ª edição do programa Mulheres do Nosso Bairro. Com o tema “Investindo em quem faz a economia girar”, a iniciativa busca fortalecer o empreendedorismo feminino em Navegantes. Nesta edição, dois projetos locais serão selecionados e receberão, cada um, um aporte de R$ 10 mil.
Todas as mulheres, cisgêneros e transgêneros, que empreendem pequenos negócios em Navegantes — seja como pessoa física ou jurídica — podem participar. As inscrições são gratuitas e estão abertas até 14 de novembro, às 18h, pelo site www.engie.com.br/mulheres-do-nosso-bairro. O resultado será divulgado no dia 11 de dezembro na mesma página. Caso as datas do programa sejam prorrogadas, as atualizações também serão publicadas no site.
Além do apoio financeiro, os vencedores participarão de uma formação online em gestão de negócios, conduzida por especialistas do Consulado da Mulher. Na edição de 2024, os empreendimentos contemplados em Navegantes foram Curso de Danças de Salão e Gaúchas, de Aline Maria Hey; Mulheres que Renascem, de Gleice Oliveira; Bendiz, de Letícia Pecharka; e Força Mulher, de Munique Neuwirth Ramos.
Este é o terceiro ano consecutivo que a Portonave apoia o Programa Mulheres do Nosso Bairro. Até hoje, oito empreendedoras receberam o apoio e foram capacitadas para desenvolverem seus próprios negócios pela iniciativa. Ainda pelo Parcerias do Bem, além deste programa, o Terminal Portuário também é parceiro do Edital Educação, que premia projetos da comunidade escolar de Navegantes.
Critérios de seleção “Mulheres do Nosso Bairro” 🔍
A avaliação dos empreendimentos inscritos será feita com base nos seguintes tópicos:
🫱🏿🫲🏽 Geração de renda: o projeto contribui para o aumento da renda das pessoas envolvidas? Há novas oportunidades de trabalho associadas ao negócio?
💵 Viabilidade econômica: o empreendimento apresenta potencial de continuidade após o investimento? Existe demanda atual ou futura pelos produtos ou serviços oferecidos?
🌱 Sustentabilidade e impacto ambiental: a proposta promove melhorias ambientais ou está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)?
🫂 Contribuição à comunidade: o negócio gera benefícios adicionais à comunidade onde atua, além da geração de renda?
👩🏽 Perfil de liderança: o projeto é liderado por mulheres cisgênero ou transgênero?
📌 Localização: o empreendimento está estabelecido ou atua nos municípios listados no Anexo do edital?
Mais detalhes sobre o processo seletivo estão disponíveis no regulamento completo.
Sobre o programa
Instituído em outubro de 2020, o Mulheres do Nosso Bairro atua em âmbito nacional. Desde o lançamento, cerca de R$ 5 milhões foram investidos, beneficiando mais de 50 mil mulheres e apoiando diretamente 360 empreendimentos liderados por mulheres em diversas regiões do Brasil.
Além do edital, o programa oferece cursos gratuitos de capacitação, informações sobre redes de apoio, ações de conscientização sobre violência doméstica e iniciativas voltadas à saúde física e mental.
Como parte de sua estratégia de responsabilidade social, a ENGIE conduz o Mulheres do Nosso Bairro com foco na transformação de vidas. “São mulheres que transformam desafios em oportunidades e, com o apoio do programa, conseguem redefinir suas trajetórias e as de suas famílias. É mais do que investimento: é transformação social com rosto, nome e propósito”, afirma Thais Soares, Diretora de Sustentabilidade da ENGIE Brasil.
Neste ano, o programa conta com o apoio da Portonave e de outras organizações, como: Aliança Energia, CESTE, Consulado da Mulher, Goedert, Grupo Habitasul, Jirau, Koerich, Instituto Malwee, Nauterra, Oiapoque Energia, Porto Itapoá, Portobello, Renault, TAG, Técnica Geração, Vibra, Voltalia e WEG.
Sobre a Portonave🚢
A empresa está localizada em Navegantes, Litoral Norte de Santa Catarina, e iniciou suas atividades em 2007, como o primeiro terminal portuário privado do Brasil. Atualmente, são 1,3 mil empregos diretos e 5,5 mil indiretos. No ranking nacional, a Portonave, em 2024, esteve entre os três portos que mais movimentam contêineres cheios de longo curso, sendo o primeiro em Santa Catarina, de acordo com o Datamar. Além do destaque pela excelência operacional, a Companhia está comprometida com as práticas ESG (Meio Ambiente, Social e Governança) e investe permanentemente em projetos que visam desenvolver a comunidade.


O Instituto Amazônia+21 anunciou, nesta segunda-feira (10), o aporte de R$ 2 milhões realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) na Facility de Investimentos -- iniciativa foi criada para atrair capital e fomentar negócios sustentáveis na região amazônica. O anúncio ocorreu no estande da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na Blue Zone da COP30, em Belém (PA).
Criado pelo Instituto Amazônia+21, o mecanismo conecta empreendedores amazônicos a investidores nacionais e internacionais interessados em negócios de impacto socioambiental. A Facility busca mobilizar capital privado para iniciativas sustentáveis, ampliando o acesso a crédito e fortalecendo a bioeconomia, a inovação e a industrialização regional.
A parceria reforça a integração entre o Sebrae, a CNI e as federações estaduais da indústria na promoção de um modelo de desenvolvimento que una conservação ambiental e geração de renda. Para o presidente do Instituto Amazônia+21 e da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, o apoio do Sebrae amplia uma colaboração que vem se consolidando desde 2022.
“Em 2022, começamos essa jornada com o Sebrae, e agora o Sebrae Nacional amplia o escopo dessa atuação. Por meio da Facility de Investimentos, será possível apoiar pequenos negócios na Amazônia, fortalecendo a industrialização de produtos locais”, afirmou.
Ao anunciar o aporte, o diretor técnico do Sebrae Nacional, Bruno Quick, destacou que o investimento está alinhado à estratégia da instituição de ampliar o apoio aos pequenos negócios industriais e às startups inovadoras.
“O Sebrae está convencido de que precisamos estar cada vez mais próximos do ecossistema industrial, junto ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), ao Serviço Social da Indústria (SESI) e ao Instituto Euvaldo Lodi (IEL), para apoiar a pequena indústria brasileira. Na Amazônia, onde mais de 90% da floresta é considerada improdutiva, é essencial encontrar caminhos para criar valor local. E isso se faz pela industrialização. A parceria com o Instituto Amazônia+21 vai permitir também que startups da região tenham acesso a investimento e capacitação para transformar boas ideias em negócios sustentáveis”, explicou.
Presente no anúncio, o presidente da CNI, Ricardo Alban, reforçou o papel da Facility como instrumento de governança e transparência capaz de transformar potencial em desenvolvimento real.
“Não se faz nada apenas com ideias, mas também com ações que geram resultados. A Facility representa uma estrutura transparente, de governança sólida, que permitirá transformar potencial em desenvolvimento real”, disse.
Patrocinadores
A participação da CNI na COP30 conta com a correalização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e do Serviço Social da Indústria (SESI). Institucionalmente, a iniciativa é apoiada pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB), First Abu Dhabi Bank (FAB), Sistema FIEPA, Instituto Amazônia+21, U.S. Chamber of Commerce e International Organisation of Employers (OIE). A realização das atividades da indústria na COP30 recebe o patrocínio de Schneider Electric, JBS, Anfavea, Carbon Measures, CPFL Energia, Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Latam Airlines, MBRF, Pepsico, Suzano, Syngenta, Acelen Renováveis, Aegea, Albras Alumínio Brasileiro S.A., Ambev, Braskem, Hydro, Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Itaúsa e Vale.
O SENAI/SC anunciou nesta segunda (10) que oferecerá mais de 25 cursos técnicos em 43 cidades em 2026. As formações são voltadas a quem deseja começar, crescer ou se reinventar na carreira.
Entre as opções estarão Automação Industrial, Eletromecânica, Eletrotécnica, Desenvolvimento de Sistemas, Mecânica, Química, Design de Moda, Plásticos, Vestuário, Refrigeração e Climatização, entre outras áreas alinhadas às demandas da indústria catarinense.
🌐 Acesse a página do SENAI/SC e saiba mais sobre cursos técnicos: https://cursos.sesisenai.org.br/cursos-tecnicos
Os cursos atendem jovens, profissionais da indústria, adultos em requalificação e o público 40+, que buscam dar o próximo passo por meio da educação técnica.
As formações têm duração de até dois anos e se destacam pelo alto índice de empregabilidade.
SOBRE
O SENAI/SC está presente em todas as regiões do estado. Além de cursos técnicos, oferece cursos profissionais e de aprendizagem industrial, que combinam aulas no SENAI e prática profissional nas empresas. Somente no ano passado, foram 258,6 mil matrículas em todo o estado.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional


Na mesma semana em que líderes mundiais se reúnem na COP 30 para debater metas de neutralidade de carbono, o SENAI lança em Santa Catarina a Jornada de Descarbonização da Indústria. A metodologia, desenvolvida integralmente pela rede Instituto SENAI, combina consultoria técnica, inovação e tecnologia, com foco em reduzir emissões de gases de efeito estufa e ampliar a eficiência energética.
O modelo atua em quatro frentes — diagnóstico, estratégia, mitigação e compensação — e reúne a expertise de três institutos de tecnologia do SENAI: ambiental, cerâmica e mobilidade elétrica. “Essa abordagem permite mensurar resultados, planejar investimentos sustentáveis e posicionar as empresas catarinenses, de todos os portes, na vanguarda da competitividade verde”, explica o diretor regional do SENAI/SC, Fabrízio Pereira.
Para o líder do Hub de Descarbonização da FIESC, Charles Leber, é possível crescer e, ao mesmo tempo, reduzir impactos. “A COP 30 reforça a urgência desse movimento e Santa Catarina já vem mostrando que a indústria é parte essencial da solução. O SENAI está ajudando as empresas a transformar esse desafio em oportunidade”, frisa. Indústrias interessadas em se integrar à jornada de descarbonização, devem procurar os Institutos SENAI.
Seminário debate descarbonização e eficiência energética
Nesta quarta-feira, dia 12, um seminário promovido pela FIESC em parceria com o SENAI reúne em Blumenau pesquisadores, empresários e lideranças internacionais para discutir soluções de descarbonização, eficiência energética e competitividade industrial. A programação completa e as inscrições podem ser feitas aqui.
Entre os destaques da programação estão palestras da pesquisadora portuguesa Maria João Rodrigues, do Instituto Superior Técnico de Lisboa, e do engenheiro suíço Pirmin Aregger, cofundador da empresa Recoal, especializada em tecnologias de captura e reaproveitamento de carbono.
O encontro terá ainda painéis conduzidos pelos Institutos SENAI de Tecnologia Ambiental, Cerâmica e Mobilidade Elétrica, com exemplos de como o uso de energias renováveis, consultorias técnicas e planejamento integrado destas ações, vem gerando resultados positivos para o parque industrial catarinense.
O seminário é uma realização do SENAI e da FIESC, por meio do Hub de Descarbonização. Durante o encontro, empresas catarinenses apresentarão seus cases de redução de emissões como a NIDEC e a SCGÁS apresentando suas perspectivas em relação ao uso de combustíveis renováveis em SC, resultando em práticas sustentáveis em suas operações e cadeias produtivas.
Indústria é protagonista deste processo
Em Brusque, a ZEN, indústria de autopeças, incorporou a agenda climática ao seu planejamento estratégico e vem avançando com resultados expressivos em eficiência energética e redução de emissões. Desde 2021, a empresa realiza o inventário de gases de efeito estufa e já reduziu em 42% a intensidade de emissões (kgCO₂e/h trabalhadas), passando de 2,282 para 1,328 entre 2021 e 2024.
“O plano de mitigação reflete o esforço coletivo do nosso time em integrar performance, excelência e sustentabilidade. Estamos preparando a ZEN para o futuro. Um futuro no qual a competitividade também se mede pela capacidade de gerar valor com menor impacto ambiental”, destaca o CEO da ZEN, Wilson Bricio.
O resultado reflete um ciclo de investimentos de R$ 150 milhões em modernização industrial e tecnologias mais limpas, incluindo um centro de transformação mecânica preparado para o uso de hidrogênio verde.
A IPEL, de Indaial, implantou uma tecnologia inédita de aeração por ar difuso — também conhecida como bolha fina — em sua Estação de Tratamento Biológico (ETB). A inovação, pioneira no setor papeleiro brasileiro, substitui sistemas tradicionais de aeração por difusores instalados no fundo do tanque, que liberam bolhas ultrafinas e garantem maior eficiência na transferência de oxigênio para os microrganismos que tratam os efluentes. O novo sistema elevou a taxa de transferência para cerca de 4,7 kgO₂/kWh, frente aos 3,5 kgO₂/kWh dos métodos convencionais, resultando em ganhos energéticos entre 20% e 40%, conforme as condições operacionais.
Além da eficiência energética, a tecnologia traz estabilidade ao processo, menor emissão de ruídos e aerossóis e uma operação mais limpa e segura para os colaboradores. “Essa tecnologia coloca a IPEL em um novo patamar de inovação no tratamento biológico, alinhando eficiência operacional com responsabilidade ambiental”, destaca Xalise Canani, gerente industrial da empresa.
A unidade da Nidec em Joinville, onde são fabricados os produtos Embraco, foi a primeira da empresa no mundo a alcançar neutralidade de carbono, operando 100% com energia renovável e zero envio de resíduos a aterros. A planta é responsável pela produção de soluções de refrigeração da marca Embraco, reconhecidas globalmente por sua alta eficiência energética e contribuição direta para a redução de emissões de carbono.
Sobre a COP 30
A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 30) será realizada no Brasil, em Belém do Pará, entre os dias 10 e 21 de novembro. Delegações de 140 países se reúnem no maior evento global das Nações Unidas para discussão e negociações sobre mudança climática. Participam líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais, representantes da sociedade civil, de governos, do setor privado, e de organizações internacionais.
Entre as indústria que marcam presença no evento está a JJG Carbon, uma holding familiar fundada e liderada pelo empresário Waldemar Schmitz, de Pinhalzinho, dedicada exclusivamente a projetos de crédito de carbono. Uma das iniciativas é a Fazenda Santana, dedicada à preservação de 3,6 mil hectares de floresta amazônica e à promoção do desenvolvimento sustentável por meio do mercado voluntário de créditos de carbono.
Com base na metodologia LCS003 e certificação independente da LUXCS, o projeto adota um sistema rigoroso de Monitoramento, Relato e Verificação (MRV), apoiado por dados do INPE (PRODES), garantindo transparência e credibilidade. Cada crédito é registrado na blockchain Polygon, assegurando rastreabilidade e autenticidade, e comercializado na B4.capital, a primeira bolsa de ação climática do país. Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 13 e 15) da ONU, o projeto reforça o papel do Brasil na proteção da Amazônia e no combate às mudanças climáticas globais.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação


Em meio ao alto cenário de inadimplência e endividamento no Brasil, 12 milhões de consumidores podem negociar suas dívidas no principal mutirão de negociação de dívidas do país por até R$100. Apenas em Santa Catarina, 361 mil pessoas contam com essa oportunidade. Com condições especiais até 30 de novembro, o Feirão Serasa Limpa Nome reúne mais de 56 milhões de ofertas, resultando em uma média de 4 ofertas por pessoa por até esse valor.
“Grande parte dos consumidores evita consultar suas dívidas por receio do que vai encontrar, mas, na prática, muitos se surpreendem ao descobrir que podem quitá-las por valores baixos — em alguns casos, por menos de R$ 100, com possibilidade de parcelamento. O desconto médio dessas dívidas é de 70% e as ofertas nesse Feirão podem chegar até 99%”, explica Aline Maciel, diretora da Serasa.
Desde o dia 03 de novembro, em que se iniciou a 34ª edição do Feirão Limpa Nome da Serasa, até o dia 07, mais de 1,2 milhões de dívidas já foram negociadas no país, sendo 514 mil até R$100. Para conferir as ofertas especiais de até R$100 e as demais oportunidades com as mais de 1,6 empresas parceiras, o consumidor pode consultar pelo site (serasa.com.br), aplicativo ou agências dos Correios de todo o Brasil.
Como aproveitar o Feirão e sair das dívidas?
Para ajudar quem quer aproveitar o Feirão e começar 2026 com as contas em dia, o embaixador da Serasa e PhD em Economia, Gil do Vigor, preparou três orientações práticas para quem deseja se planejar financeiramente e negociar com segurança:
“Falar sobre endividamento ainda pode causar calafrios em muitos brasileiros e, por isso, precisamos incentivar a educação financeira dentro e fora de casa”, comenta Gil. “Com um bom planejamento, é possível tirar o nome do vermelho e voltar a fazer planos a longo prazo. O primeiro passo para realizar sonhos é a negociação de dívidas e este é o melhor momento para recomeçar”.
Para conferir outras dicas, acesse o Guia de Renegociação de Dívidas, assinado por Gil do Vigor: https://www.serasa.com.br/guias/guia-de-renegociacao-de-dividas/
Sobre a Serasa
Com o propósito de revolucionar o acesso ao crédito no Brasil, a Serasa oferece um ecossistema completo voltado para a melhoria da saúde financeira da população por meio de produtos e serviços digitais.
Mais informações em www.serasa.com.br e pelas redes sociais no @serasa.
A taxa Selic mantida em níveis elevados — chegando a 15%, o maior patamar em duas décadas — está afetando diretamente áreas essenciais da economia brasileira, especialmente construção civil, comércio e indústria. Com crédito mais caro, o consumo desacelera, empresas freiam investimentos e o peso financeiro das dívidas se torna ainda maior.
Quando o custo do dinheiro sobe, bancos passam a liberar crédito com mais cautela, dificultando o acesso ao financiamento — principalmente para negócios com alta alavancagem e compromissos financeiros de curto prazo. O efeito em cascata se espalha para o consumo, a produção e a geração de empregos.
Impacto direto no sonho da casa própria
Dados da Abrainc mostram que, nos últimos cinco anos, o avanço das taxas de juros tirou aproximadamente 800 mil famílias do mercado imobiliário, reduzindo pela metade o público que consegue financiar imóveis de até R$ 500 mil. Cada ponto percentual nas taxas elimina, em média, 160 mil famílias do acesso ao financiamento habitacional.
A CBIC também alerta que a alta dos juros derrubou a captação de poupança — principal fonte para crédito imobiliário — e isso contribuiu para a retração de financiamentos. Até setembro deste ano, o volume de imóveis financiados pelo SBPE caiu mais de 20% frente ao período anterior.
Indústria travada
Na indústria, o cenário não é diferente. Empresas estão encontrando mais barreiras para financiar capital de giro e apostar em expansão. Um levantamento da CNI mostra que 80% das indústrias apontam os juros como principal obstáculo para crédito de curto prazo.
Segundo economistas do setor, isso atinge especialmente segmentos que dependem do consumo direto das famílias, como automotivo, eletroeletrônicos e construção.


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em entrevista ao portal UOL que o desempenho fiscal do país não irá “explodir” em 2027 e garantiu que o Orçamento do próximo ano, a ser encaminhado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Congresso Nacional, prevê superávit nas contas públicas.
“O fiscal não vai explodir em 2027, como não explodiu, por exemplo, quando fizemos a PEC da Transição”, disse Haddad.
O ministro comparou a condução da política fiscal a uma corrida, destacando cautela e planejamento:
“É como se as pessoas dissessem: ‘Olha, se continuar fazendo essa trajetória vai bater no muro’. Mas não é assim. Tem um piloto ali. Estamos numa pista de Fórmula 1, vamos fazendo as curvas, tangenciando”, acrescentou.
Haddad explicou ainda que a equipe econômica está finalizando o Orçamento de 2026, que seguirá a meta de superávit prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
A situação do faturamento da indústria se agravou em setembro, com queda de 1,3%. Em agosto, o indicador já havia encolhido 5,2%. É o que mostram os Indicadores Industriais, divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira (7). Confira a pesquisa na íntegra:
Indicadores Industriais - Setembro - 2025.pdf(521,8 KB): https://static.portaldaindustria.com.br/portaldaindustria/noticias/media/filer_public/79/1a/791a9fd6-1e2a-4147-89f7-e4c55efef050/indicadores_industriais_-_setembro_-_2025.pdf
Larissa Nocko, especialista em Políticas e Indústria da CNI, diz que a indústria de transformação vem perdendo dinamismo em 2025, movimento acentuado nos primeiros meses do segundo semestre, com reflexos no faturamento do setor.
“A demanda doméstica por bens industriais cresceu ao longo de 2024, mas perdeu força este ano. Isso se deve tanto aos efeitos dos juros sobre o crédito, que ficou mais caro e de mais difícil acesso aos consumidores, como também à penetração de produtos importados, que têm capturado parte relevante do mercado da indústria nacional”, analisa.
Apesar da sequência negativa, o faturamento do setor nos nove primeiros meses de 2025 acumula alta de 2,1% em relação ao mesmo recorte do ano passado.
Emprego, massa salarial e UCI também diminuem
O emprego recuou 0,2% em setembro, interrompendo uma sequência de estabilidade entre maio e agosto. Até abril deste ano, o indicador acumulava 18 meses consecutivos sem queda. Ainda assim, o emprego cresceu 2% nos nove primeiros meses de 2025, frente ao mesmo período de 2024. “O emprego acompanha a queda de desempenho da indústria de transformação”, comenta Nocko.
Já a massa salarial caiu 0,5% entre agosto e setembro. O resultado acumulado do ano (janeiro a setembro) representa um recuo de 2,4% em relação ao mesmo período de 2024. O mês também foi negativo quanto à Utilização da Capacidade Instalada (UCI) do setor, que recuou de 78,3%, em agosto, para 77,9% em setembro. O patamar atual da UCI está 2,1 pontos percentuais abaixo do registrado em setembro do ano passado.
Horas trabalhadas na produção e rendimento médio não mudam
O número de horas trabalhadas permaneceu estável, após ligeira alta de 0,1% entre agosto e setembro. Entre janeiro e setembro de 2025, o indicador acumula alta de 1,3%. O rendimento médio real dos trabalhadores também não mudou. No entanto, o índice caiu 4,4% nos nove primeiros meses do ano, frente ao mesmo recorte de 2024.


Pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) à Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados mostra o impacto direto dos juros elevados sobre a economia brasileira. Caso a taxa básica de juros caísse de forma mais expressiva, 77% das empresas industriais do país aumentariam seus investimentos nos próximos dois anos.
O índice é idêntico entre pequenas, médias e grandes empresas, indicando que a redução dos juros impulsionaria o investimento e, consequentemente, o crescimento econômico em todos os segmentos. O levantamento ouviu 1.000 executivos industriais, com margem de erro de 3 pontos percentuais e intervalo de confiança de 95%.
“A decisão do Copom de manter a Selic em 15% ao ano é mais um duro golpe na economia e na competitividade da indústria brasileira”, afirma Ricardo Alban, presidente da CNI.
Segundo ele, não há justificativa técnica para manter a Selic em um patamar tão elevado. Com expectativas de inflação nos próximos 12 meses (IPCA/IBGE) em 4,06%, o juro real chega a 10,5% ao ano, nível que inibe o investimento produtivo, afeta o consumo das famílias e penaliza especialmente as camadas de menor renda.
O estudo da CNI também revela a preocupação dos empresários com o Custo Brasil, conjunto de fatores que limitam a competitividade da economia frente a outros países. A taxa básica de juros é um dos principais componentes desse custo. Para 60% dos executivos industriais, reduzir o Custo Brasil deveria ser a principal prioridade do país — outros 18% colocam como segunda prioridade.
Ainda segundo a pesquisa, 81% dos industriais afirmam que o Custo Brasil eleva os preços finais ao consumidor. Desses, 55% acreditam que o aumento é muito significativo; 22%, razoável; e apenas 4% veem impacto pequeno.
“É esse o preço que toda a sociedade paga por uma política de juros equivocada”, reforça Alban. “Com os preços controlados e o investimento em queda, manter a Selic em 15% ao ano impede o Brasil de crescer. Não se trata apenas de prejudicar as empresas, mas de afetar milhões de brasileiros — sobretudo os de menor renda — que ficam sem acesso ao crédito e, portanto, sem capacidade de consumo.”
Campanha Custo Brasil
A CNI traz a Campanha Custo Brasil para mostrar como os vilões desse impacto financeiro atuam para encarecer tudo, travar a competitividade industrial e frear o desenvolvimento econômico e sustentável do país.
Anualmente, o Custo Brasil desperdiça R$ 1,7 trilhão no país, que representa 20% do PIB. O termo descreve o conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, econômicas e de infraestrutura que encarecem e dificultam a produção, os negócios e a competitividade no país, tanto para o mercado interno quanto para o internacional.
A campanha é estrelada por seis personagens:
Jurássio: ele é alta taxa de juros;
Infradonha: ela é custo das obras paradas e as consequências da ausência de ampliação e diversificação da matriz logística;
Burocratus: ele é morosidade da burocracia;
Custo Circuito: ele é valor da energia para lares e empresas;
Tributácio: ele reúne todos os tributos pagos;
Baiacusto: ele é todos os monstros em um, representando as perdas do Custo Brasil.


Por Augusto César Diegoli (acdiegoli@gmail.com)
Montanha russa
Acabou de sair um levantamento dos parques temáticos que mais atraíram multidões no planeta. Em primeiro está o Magic Kingdom Park, no Walt Disney World Resort, em Orlando (Flórida), com impressionantes 17,83 milhões de visitantes em 2024. Considerando apenas a Amárica Latina e o Caribe, está lá, orgulhosamente, na liderança, o catarinense Beto Carrero World, com 2,5 milhões.
Para o mundo
Em Concórdia, onde nasceu em 1944, a Sadia é uma multinacional em expansão contínua. A MBRF, resultante da recente união dos frigoríficos Marfrig e BRF, anunciou a criação da Sadia Halal, negócio que envolve as operações, como centros de distribuição a unidade de abate, na Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar, Kuwait e Omã. Estão incluídas também as exportações diretas para os clientes do norte da África. O negócio envolve US$ 2,07 bilhões.
Nepotismo normalizado
Mais uma espantosa decisão “suprema”: formou maioria para manter o entendimento que autoriza a nomeação de parentes para cargos políticos na administração pública. Essa maioria diz que “não há nepotismo quando o parente indicado possui qualificação técnica para exercer o cargo”. Parece cômico, mas é trágico.
Privação de liberdade
O Congresso Nacional está prestes a votar projeto que endurece a privação de liberdade de líderes de organizações criminosas armadas e de adolescentes infratores. Pelo texto, líderes de facções criminosas ou milícias cumprirão pena em presídio de segurança máxima, sem chance de se beneficiar com o regime aberto ou semiaberto. Parece muito bom, não é? Sim, desde que deputados e senadores se entendam com alguns ministros do “alto” Judiciário: só em 2024, o STJ (aquele que está sendo acusado de vender sentenças) concedeu 9.166 habeas corpus a traficantes. No STF foram 577 e o tráfico de drogas foi o crime mais beneficiado. O levantamento vem causando muita repercussão.
Esperança
A Federação das Indústrias de SC (Fiesc) tem subsidiado o Ministério e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) com informações estudos sobre os setores afetados pelo tarifaço e participado como uma ativa interlocutora, junto com a CNI, com o setor privado norte-americano e também o Departamento do Comércio. Além disso esteve na missão à Washington organizada pela CNI e tem participado de reuniões com o MDIC em diversas ocasiões. As tarifas de 50% aplicadas pelos Estados Unidos sobre exportações de produtos brasileiros já afetam significativamente as vendas de SC para o mercado ianque. Dados da balança comercial compilados pelo Observatório Fiesc mostram que em setembro as exportações para lá caíram 55%, em relação a igual período do ano anterior.
Geração Empreendedora
Visando despertar, estimular e orientar o desenvolvimento do espírito empreendedor e da cultura associativista, o projeto Geração Empreendedora, da Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc), formou mais uma turma de jovens em Brusque. Realizada através da Associação Empresarial local, a iniciativa contemplou alunos da 2ª série do Ensino Médio, do Instituto Federal Catarinense Campus Brusque. O projeto é realizado há mais de 10 anos pela Facisc e na região está sendo aplicado, através do Núcleo de Jovens Empreendedores, Mulheres Empresárias e Núcleo de Tecnologia e Inovação da Associação Empresarial.
Na Bolsa
Os catarinenses tinham em outubro, R$ 22,3 bilhões investidos na B3, quantia que representa 3,7% de todo capital aplicado no país. Eram 293,3 mil contas vinculadas ao Estado na bolsa brasileira, o sexto maior resultado em números absolutos entre as unidades da federação. Segundo a empresa de consultoria Garoa Wealth Management, observa que o número de investidores cresceu 89,8% em relação a 2021 quando eram 154,5 mil. O valor total investido aumento 32,5% nesse período.
Bala na agulha
A Lua Luá anunciou um aporte de R$ 80 milhões para a expansão do parque fabril. O investimento tem meta de dobrar a capacidade produtiva e gerar 270 novas vagas até o fim de 2026. Esse movimento é uma necessidade natural diante da crescente demanda do mercado e do consequente aumento na produção, destaca a sócia-proprietária da marca.
Epidemia incontrolável
A proibição dos jogos de azar no Brasil não conteve a onda das bets e não é nenhum exagero dizer que os cassinos estão, sim, liberados no país. No momento em que qualquer pessoa com um celular e acesso à internet pode perder dinheiro em jogos virtuais, o veto à jogatina presencial, no caso, se torna um mero detalhe, uma formalidade obsoleta que não resiste ao clique. A legalização das apostas on-line, embalada por promessas de arrecadação e modernidade, escancarou um vício que se disfarça de entretenimento, infiltrando-se nas rotinas familiares. O Brasil precisa equilibrar a atividade das bets, reconhecendo que o jogo on-line, por estar disponível a qualquer hora no celular, apresenta riscos.
Arroz Combina
O arroz é um alimento considerado essencial no Brasil e faz dupla bicolor com o também essencial: o feijão. Apesar de serem alimentos saudáveis, estão sendo substituídos até por itens ultrapassados e enfrentando preços em queda. Dados do IPCA, inflação oficial do país, mostram que de janeiro a setembro deste ano o arroz ficou 20,85% mais barato e o feijão, 31,26%. Para incentivar o consumo, a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) lançou a campanha nacional “Arroz Combina”. O foco é mostrar que é um produto que combina com dezenas de pratos e é saudável. O presidente da Abiarroz observa que a campanha tem como objetivo fortalecer a conexão cultural e afetiva da população com o arroz. SC é o segundo produtor nacional do arroz, atrás do RS.
Rombo fiscal
Um novo estudo divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que a situação fiscal das prefeituras atingiu o pior cenário da história. Dados parciais referente ao encerramento de exercício mostram que 54% delas estão no vermelho, com um déficit que chega a R$ 33 bilhões. Em SC, das 266 que fizeram parte da amostra, 42% tem déficit. O recorde está no Amapá, todas 100% não se sustentam. Entre os fatores que contribuíram para esse quadro estão a crescente necessidade de pessoal para a prestação de serviços. Também contam para o déficit as contratações de prestadores de serviços, despesas de custeio e com funcionalismo, locação de mão de obra e investimentos em obras e instalações.
Decreto imposto
As 200 Apaes existentes em SC que, com serviços reconhecidamente extraordinários, tem sido um modelo para o país ao longo dos anos, estão sendo atingidas por um terremoto. É um decreto federal, recente, sem ouvir as bases, estabelece a Política Nacional de Educação Especial Inclusiva. Por ela, o atual atendimento educacional especializado, propiciado pelas Apaes, deverá ser feito no contraturno das escolas de ensino regular. A Assembleia Legislativa deverá aprovar uma moção de repúdio, para quem a medida representa retrocessos e desrespeito às entidades que atuam, há décadas, com a política de educação especial.
Ameaça às Apaes
Há uma forte reação política no Congresso Nacional para suspender os efeitos do arrogante decreto 12.686, do governo federal, que de uma hora para outra e imposto de cima, desmonta o modelo educacional que garante atendimento individualizado a estudantes com deficiência intelectual e múltipla, com o explícito risco quase de propósito intencional, de eliminar, na prática, o apoio técnico e financeiro às escolas especiais, como as Apaes, que 200 em SC.
Negócios com a China
Empresários de Brusque e outras cidades, como Gaspar, Ilhota e Rio dos Cedros, participaram de um encontro com representantes de grupos empresariais chineses, voltado à apresentação de ideias e potenciais parcerias comerciais entre os dois países. O evento foi realizado no Hotel Monthez e contou com um almoço para os convidados. A maioria dos empresários locais presentes atua no setor têxtil, tradicional na região e de grande interesse para o mercado chinês. Entre os dias 26 de novembro e 2 de dezembro, Florianópolis receberá uma comitiva de empresários chineses de diversos setores, incluindo alguns dos maiores compradores de carne bovina e de frango da China. A expectativa é que, em 2026, entre quatro e cinco grupos empresariais chineses visitem diferentes cidades catarinenses, incluindo Brusque.
Via Mar
É uma miragem, ainda, mas a rodovia paralela à BR-101 no trecho norte de SC, que o governo estadual quer bancar a partir do próximo ano, já tem um belo nome escolhido: Via Mar. No pré-projeto a nova rodovia é apresentada com pistas triplas nos dois sentidos, desde o Distrito Industrial de Joinville até a ligação com o Contorno Viário recentemente inaugurado na Grande Florianópolis. Ninguém mais discute a necessidade dessa obra. Nos 245 quilômetros do trecho da 101, que representa apenas 6% de toda a extensão da BR-101 no país, ocorrem 25% do total de acidentes, com 23% dos feridos em toda a estrada e 16% do total de óbitos. Em audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, debateu-se a situação crítica da BR-101 entre Itajaí e Navegantes, onde se estima em R$ 1,2 bilhão por ano as perdas causadas pela lentidão no tráfego e pelo aumento no consumo de combustíveis. Uma estatística oficial recente aponta que de janeiro a junho deste ano 20 pessoas morreram em acidentes em apenas 40 quilômetros da rodovia.
No mundo dos negócios
É crescente a participação de mulheres no empreendedorismo empresarial e no trabalho em Santa Catarina. Mas ter êxito à frente de empresa própria ou chegar ao topo da direção de uma grande empresa como executivas são postos que requerem muito trabalho, formação técnica e coragem para enfrentar desafios. Com o propósito de impulsionar esses movimentos, o Sebrae/SC realizou o Delas Summit, no Centrosul, em Florianópolis. A coordenadora do encontro destacou o público de 7,5 mil participantes, 67% mais que na edição de 2024, o que coloca o evento como o maior do Brasil no segmento. Foram 250 palestras e uma feira com 300 empresas de todo o país lideradas por mulheres. Com economia em pleno emprego, SC se destaca no empreendedorismo feminino.
Referência em estamparia
A sustentabilidade que move a Ynovacor Estamparia Digital, de Brusque, ultrapassou os limites do parque fabril e chegou à passarela mais prestigiada da moda brasileira. A empresa foi convidada pela marca Normando para produzir as estampas da nova coleção apresentada no São Paulo Fashion Week, o maior evento do setor da América Latina, realizado recentemente. Reconhecida nacionalmente por unir tecnologia, qualidade e responsabilidade ambiental, a Ynovacor chamou a atenção da marca justamente pelo compromisso com processos sustentáveis.
Bam-bam-bam
Juliano Custódio, CEO da EQI Investimentos e o time de marketing e eventos da corretora catarinense foram homenageados na Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú pela 11ª Money Weeks, que ocorreu em agosto. Pelo menos 4,5 mil pessoas passaram pelo evento, promovendo a cidade como centro de inovação financeira.
Contra pichadores
A Polícia Civil de Brusque realizou uma operação contra pichadores de espaços públicos. A Divisão de Investigação Criminal (DIC) cumpriu quatro mandados de busca e apreensão. A ação contou com apoio da Prefeitura de Brusque e demais unidades da Polícia Civil de Brusque, Botuverá e Guabiruba. Os mandados foram cumpridos nos bairros Rio Branco, São Pedro, Aymoré e Dom Joaquim. Durante a operação foram apreendidas diversas latas de spray, anotações e cadernos contendo os mesmos traços vistos nas pichações dos espaços públicos, maconha, balança e materiais para a separação e preparo de entorpecentes para venda.
Etnias indígenas
O Brasil tem 391 etnias declaradas como indígenas, apontam dados de Censo Demográfico 2022 divulgado pelo IBGE. O estado de São Paulo apresenta a maior diversidade étnica do país, com a presença de 271 das etnias, à frente de Amazonas (259) e Bahia (233). Surpreendentemente, SC tem 147, ante 127 do Rio Grande do Sul e 161 do Paraná.
Embaixador
O High Tower, projeto da Aliança Empreendimentos com valor geral de vendas estimado em R$ 300 milhões, em Itapema, tem um embaixador. É Diego Ribas, ex capitão do Flamengo, comprador de uma das 48 unidades do espigão, que custam em média R$ 4 milhões. Com 165 metros de altura e 52 pavimentos, o edifício ficará entre os quatro mais altos da cidade.
Rede europeia de inovação
Brusque tornou-se a primeira administração municipal do Brasil a integrar a European Network of Research and Innovation Centres and Hubs (ENRICH), rede que conecta centros de inovação da Europa, América Latina e Caribe. A adesão, articulada pelo Conselho Municipal de Inovação, garante ao município e seus parceiros acesso a programas internacionais de capacitação, mentorias, eventos e investimentos. A iniciativa visa aproximar empresas, universidades e startups de Brusque de oportunidades de cooperação tecnológica e sustentável com instituições europeias, fortalecendo o ecossistema local de inovação e ampliando as possibilidades de captação de recursos e parcerias internacionais.
Palestra
O Secretário de defesa Civil de Blumenau, Carlos Menestrina, deu palestra no Smart Cities Park, que aconteceu em Nova Petrópolis (RS). Falou sobre o uso de dados e de inteligência que ajudam o poder público a tomar decisões mais assertivas em situações climáticas adversas. Com histórico de enchentes e enxurradas, Blumenau acabou se tornando referência nacional na área.
Nível baixo
Santa Catarina tem uma das melhores estruturas escolares do país, mas ainda enfrenta desafios quando o assunto é aprendizado. Segundo um levantamento da ONG Todos Pela Educação, a maioria dos estudantes catarinenses não alcança níveis adequados de conhecimento em Português e Matemática. O estudo mostra que, a cada 100 alunos, 93 concluem os anos iniciais do ensino fundamental até os 12 anos, mas apenas 52,3% atingem a aprendizagem considerada adequada nas duas disciplinas. Nos anos finais, o número cai para 22,9% e, no ensino médio, apenas 9,2% dos jovens chegam ao nível esperado.
Tecnologia, Prática e Humanização
Em seis anos de funcionamento, o curso de Medicina do Centro Universitário de Brusque (Unifebe) se consolidou entre as graduações mais estruturadas de SC. Com duas turmas formadas, totalizando 79 médicos, e mais 674 estudantes, o curso se destaca pela combinação entre infraestrutura metodologia voltada à prática e foco na formação humanizada. A reitora da Unifebe afirma que o objetivo da instituição é oferecer à comunidade uma formação médica de qualidade, apoiada em investimentos na estrutura e na capacitação dos profissionais que atuam no ensino. Um dos diferenciais do curso é o uso das metodologias ativas que colocam o aluno como protagonista do próprio aprendizado. Logo no início do curso, o acadêmico é inserido em ambientes de prática profissional. Ele vivencia o sistema de saúde brasileiro desde o início da sua formação, o que o prepara para atuar de forma ética, crítica e humanizada. A prática escalonada é essencial para o aprendizado.
Koerich: 70 anos
Em 2025, o Koerich completa 70 anos de história, consolidando-se como uma das marcas mais reconhecidas de SC. Fundada em 1955 por Eugênio Raulino Koerich, na cidade de São José, a empresa nasceu como um armazém de secos e molhados e evoluiu para se tornar referência no varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e móveis. Com mais de 130 lojas espalhadas por 67 cidades catarinenses e um time de 1.800 colaboradores, o Koerich mantém sua essência familiar, agora com gestão multigeracional e profissionalizada. Atualmente, três gerações da família Koerich atuam juntas, garantindo continuidade e visão de futuro.
Esperança: fim do tarifaço
A reunião entre os presidentes do Brasil e EUA foi amigável e abriu espaço para negociações de equipes técnicas dos dois governos para encaminharem o fim do tarifaço de 50% dos EUA a produtos brasileiros. As conversas já iniciaram e trouxe novas esperanças para o setor industrial catarinense, que tem nos Estados Unidos o maior mercado de exportações. A Federação das Indústrias de SC avaliou que a reunião mostrou disposição efetiva dos dois países para chegar a um acordo. O avanço das negociações reforça o compromisso de ambos os governos com a construção de soluções equilibradas para o comércio entre Brasil e EUA. A expectativa da indústria é de negociações com base em argumentos econômicos, setoriais e técnicos.
O Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) historicamente gerou controvérsias quanto à sua base de cálculo. Muitos Municípios fixavam valores de referência próprios, usualmente superiores ao efetivamente praticado no mercado, impondo ao contribuinte uma cobrança incompatível com a realidade da operação.
Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça, ao julgar o Tema 1.113, consolidou o entendimento de que a base de cálculo do ITBI corresponde ao valor da transação, afastando a possibilidade de imposição arbitrária por parte da Fazenda Municipal.
O precedente tem aplicação direta e imediata: contribuintes que adquiriram imóveis nos últimos cinco anos e que suportaram a cobrança sobre valores superiores ao real podem pleitear a restituição do indébito tributário, devidamente corrigido.
A situação é ainda mais clara nos casos de arrematação em leilão, nos quais a base de cálculo deve obrigatoriamente refletir o valor efetivo da arrematação, e não estimativas unilaterais do Município. Essa interpretação reforça a segurança jurídica e a atratividade dos leilões como forma legítima e vantajosa de aquisição imobiliária.
Trata-se, portanto, de um marco importante tanto para investidores quanto para adquirentes em geral. Mais do que garantir justiça fiscal em futuras transações, a decisão do STJ abre a oportunidade de reaver valores pagos indevidamente nos últimos cinco anos, desde que respeitado o prazo prescricional.
O momento exige atenção redobrada: a busca de orientação jurídica especializada é fundamental para identificar eventuais distorções e acionar os meios adequados para resguardar direitos frente ao Fisco Municipal.
Carlos Campi, advogado especializado em leilões e regularização de imóveis


A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) alcançou 78,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em setembro, registrando alta de 0,6 ponto percentual em relação a agosto, de acordo com o relatório “Estatísticas Fiscais” divulgado pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira (31).
O endividamento inclui governo federal, INSS e governos estaduais e municipais e, em valores absolutos, soma R$ 9,7 trilhões. Desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando a relação dívida-PIB era de 71,7%, houve um aumento acumulado de 6,4 pontos percentuais.
Motivos da alta da dívida
O crescimento da dívida em setembro foi influenciado principalmente por:
Juros nominais apropriados: +0,8 ponto percentual
Emissões líquidas de dívida: +0,3 ponto percentual
Efeito da valorização cambial: -0,1 ponto percentual
Variação do PIB nominal: -0,4 ponto percentual
No acumulado de 2025, a dívida bruta subiu 1,6 ponto percentual, puxada por: juros nominais (+6,6 p.p.), emissões líquidas de dívida (+0,1 p.p.), reconhecimento de dívidas (+0,2 p.p.), enquanto o crescimento do PIB nominal (-4,5 p.p.) e a valorização cambial (-0,6 p.p.) exerceram efeito contracionista.
Resultado fiscal do setor público
O relatório também revelou que o setor público consolidado — formado por União, estados, municípios e estatais — registrou déficit primário de R$ 17,5 bilhões em setembro. No acumulado de 12 meses, o saldo negativo chegou a R$ 33,2 bilhões.
Ao considerar os gastos com juros da dívida, o déficit nominal de setembro foi de R$ 102,2 bilhões, totalizando R$ 1,018 trilhão em 12 meses até setembro.
Desde sábado (1º), passaram a valer as novas regras para o saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que agora terá limite de operações, prazos e valores de antecipação. As mudanças foram aprovadas pelo Conselho Curador do FGTS no início de outubro e têm como objetivo garantir a sustentabilidade da modalidade e reduzir riscos ao trabalhador.
Segundo o Conselho, as alterações visam evitar que os trabalhadores comprometam todo o saldo do fundo, já que, ao optar pelo saque-aniversário, não é possível sacar o valor total em caso de demissão, apenas a multa rescisória de 40%.
O que muda a partir de agora
As novas regras impõem três principais restrições:
Prazo para primeira operação: quem aderir ao saque-aniversário deverá aguardar 90 dias para realizar a primeira antecipação. Antes, não havia prazo mínimo.
Limite de operações simultâneas: será permitida apenas uma operação por ano, com um máximo de cinco antecipações em um período de 12 meses. Após esse prazo, será possível realizar até três novas operações a cada três anos.
Valor de antecipação: o limite agora passa a ser de R$ 100,00 a R$ 500,00 por saque-aniversário, permitindo que o trabalhador antecipe até cinco parcelas, totalizando R$ 2.500,00.
Antes da mudança, os valores e prazos eram definidos pelos bancos, e havia contratos com antecipações previstas até 2056. A média era de oito antecipações por contrato.
O que é o saque-aniversário
O saque-aniversário permite que o trabalhador retire, todos os anos, uma parte do saldo do FGTS no mês de seu aniversário. A adesão é opcional, mas implica a perda do direito de sacar o valor integral em caso de demissão sem justa causa.
Quem optar pela modalidade ainda pode financiar imóveis com recursos do FGTS, já que a quantia reservada ao saque-aniversário fica separada da conta destinada ao crédito habitacional.
Saldo retido e liberação excepcional
Neste ano, o governo federal liberou temporariamente o saldo retido do FGTS para quem aderiu ao saque-aniversário e foi demitido entre janeiro de 2020 e 28 de fevereiro de 2025. A medida, aprovada por Medida Provisória, beneficiou 12,2 milhões de trabalhadores, totalizando R$ 12 bilhões liberados.
É possível desistir da modalidade?
O trabalhador pode desistir do saque-aniversário, desde que não tenha feito nenhuma antecipação. Nesse caso, será necessário aguardar dois anos para voltar a ter acesso ao saque integral em caso de demissão sem justa causa.
Correção do saldo
Quem optar por deixar o dinheiro no fundo continuará recebendo rendimento de 3% ao ano, acrescido da Taxa Referencial (TR) e da distribuição de lucros do FGTS.


O final do ano costuma ser um período de pressão no trabalho: prazos de projetos, metas a cumprir, balanço de resultados e compromissos se acumulam, podendo elevar a ansiedade e a sobrecarga mental.
A sensação de estar constantemente “correndo atrás” pode afetar o bem-estar físico e emocional e a produtividade.
Rogério Babler, especialista em neuroliderança, afirma que pequenas ações de empatia e organização podem transformar o ambiente de trabalho nesta reta final do ano. De acordo com ele, líderes têm papel essencial neste processo.
“Líderes não têm um botão para fazer alguém se sentir bem ou mal, mas podem influenciar o ambiente. Na confiança, as pessoas se vinculam e colaboram.”
Abaixo, estratégias usadas por executivos, em diferentes contextos, que podem ajudar a atravessar o fim do ano com mais leveza e eficiência:
1. Priorize o que é mais fácil (Princípio de Pareto)
A ideia, formulada pelo economista Vilfredo Pareto, é concentrar energia nas tarefas que geram 80% dos resultados com 20% do esforço. Resolver o que é rápido e visível logo no início cria sensação de avanço e reduz a sobrecarga mental.
2. Divida tarefas em blocos curtos de concentração (Técnica Pomodoro)
Criada por Francesco Cirillo, esta técnica propõe períodos de 25 a 50 minutos de foco total, com pausas curtas entre eles. O método ajuda a evitar fadiga, melhora o foco e mantém o ritmo até o final das tarefas.
3. Agrupe tarefas semelhantes (Agrupamento de tarefas)
Reunir atividades do mesmo tipo, como responder e-mails ou revisar relatórios, diminui a dispersão e economiza tempo. Esta prática é indicada por especialistas em produtividade como Cal Newport e Tim Ferriss.
4. Reserve horários fixos às tarefas mais relevantes (Blocos de tempo)
Criar espaços definidos na agenda para o que exige mais concentração protege o tempo de distrações e permite entregas com mais qualidade. O método é usado por executivos como Bill Gates e Elon Musk.
5. Faça pequenas revisões diárias
Ao final do expediente, reserve alguns minutos para revisar pendências e definir prioridades para o dia seguinte. Esta rotina, inspirada no método de David Allen, reduz a ansiedade e evita esquecimentos.
6. Estabeleça micro-metas
Transformar grandes objetivos em pequenos passos mensuráveis ajuda a visualizar o progresso e mantém a motivação até a conclusão das metas.
7. Elimine tarefas de baixo impacto
Revise a lista de afazeres e retire o que consome tempo sem gerar resultado significativo. Direcionar foco e energia ao que realmente importa é essencial para fechar o ciclo com equilíbrio.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional