Eles começaram a empreender muito cedo: Custódio vendeu seu primeiro imóvel aos 18 anos, Jesiel abriu seu primeiro negócio aos 14 anos, uma lavação de automóveis; e Thiago, antes mesmo de completar 20 anos, já havia montado a sua primeira empresa. Hoje, antes dos 40 anos, os três visionários estão à frente de um dos maiores e mais tradicionais grupos imobiliários de Santa Catarina, A CRI & Adim Aluguéis e a CRI by OX Imobiliária.
O grupo voltado a vendas e locações de imóveis diferenciados detêm uma carteira de apartamentos com um valor geral de vendas (VGV) de R$ R$ 5,81 bilhões, com ticket médio de R$ 4,5 milhões. Tem ainda 1,3 mil imóveis no braço de desenvolvimento imobiliário e cerca de 800 imóveis residenciais e comerciais para locação em áreas nobres de Balneário Camboriú, Itajaí e Itapema. E esse trio promete ir ainda mais longe com novas fusões e aquisições.
Custódio Ribeiro tem hoje 37 anos, mas começou a trabalhar com 15. Seu primeiro emprego foi de auxiliar mecânico de kart. Depois trabalhou numa surf shop e, quando completou 18 anos, se tornou representante comercial de uma marca de camisetas de Blumenau, para todo o estado. No entanto, ele queria continuar seus estudos e buscou um trabalho ligado a vendas que pudesse conciliar com os horários da universidade. Foi quando entrou como estagiário, antes dos 20 anos, em uma imobiliária. Em 17 dias de trabalho fez sua primeira venda.
Após uma jornada de muitas vendas e sucessivas metas superadas, ele assumiu um nível de gerência. Mas o jovem visionário queria mais e aceitou o desafio de empreender junto com outro corretor. Surge então a CR, há 14 anos, que foi e embrião do Grupo CRI Soluções Imobiliárias. A empresa já nasceu nichada em vendas, focada em inovação e programas de capacitação passaram a ser uma constante no cotidiano de seus gestores
De lavador de carros a CEO da CRI by OX
Jesiel Carlos Bento, 34 anos,é o mais novo do trio de empreendedores e foi também o mais precoce. Em busca de sua independência financeira, ele montou uma lavação de carros, aos 14 anos na garagem da casa de sua mãe, ao lado de uma mercearia de bairro de propriedade da família. Estudava em colégio particular graças à bolsa integral que conseguiu jogando futebol e correndo pela instituição e conseguiu comprar sua primeira moto aos 17 anos. Um ano depois fez upgrade para uma moto zero. E foi também com a lavação que ele conseguiu dar suporte financeiro à mãe no período pós-separação de seu pai.
Jesiel também trabalhou na lavação de uma concessionária, cursou o ensino superior com subsídio governamental, coordenou o departamento de compras de uma grande empresa e trabalhou com o sogro nos negócios da família. Foi há oito anos que ele decidiu ingressar no mercado imobiliário para surfar uma onda de oportunidades que vislumbrava no momento. Nasceu então, em Itapema, a OX Imobiliária.
Já o Thiago Decarli, 39 anos, ingressou no mercado imobiliário há cerca de 22 anos, mas de forma indireta. Ele montou uma empresa de contabilidade e administração de condomínios e ficou à frente do negócio por oito anos. Também foi nesse período que o jovem empreendedor percebeu os graves problemas que a falta de profissionalização na gestão patrimonial causavam, principalmente, aos proprietários de imóveis em Balneário Camboriú. Foi então que Thiago resolveu usar de sua expertise em administração de condomínios e estruturar uma empresa especializada na administração e gestão patrimonial. Nasceu a Adim Aluguéis há 14 anos, voltada para a administração de aluguéis anuais para as classes A e B. A empresa entrou no mercado com zero clientes e hoje é a maior carteira de administração de aluguéis de Balneário Camboriú.
Histórias que se cruzam
Ávidos por conhecimento e inovações no mercado imobiliário, Custódio, Josiel e Thiago participavam de seminários, mentorias e grupos de estudo. Foi durante essas mentorias os caminhos dos três atuais sócios se cruzaram. “Nos conectamos em 2019, unidos pelo desejo de sempre buscar o melhor. Nosso foco sempre foi a profissionalização e a organização da empresa, com uma gestão que preze pela governança, processos bem estruturados e gestão eficiente”, explica Jesiel.
A mesma profissionalização que uniu primeiramente a OX Imóveis e a CRI Soluções Imobiliárias, resultando na CRI by OX Imobiliária, recentemente, a fusão do Grupo CRI com a Adim Aluguéis, tendo como resultado o Grupo CRI Soluções Imobiliárias & Adim Aluguéis
“Hoje não somos só compra e venda, mas atendemos o cliente também com investimentos financeiros, financiamento e refinanciamento imobiliário, seguros residenciais. E com a fusão com a Adim, agora passamos a oferecer também administração e gestão patrimonial”, diz Custódio, CEO da CRI.
Thiago Decarli, CEO da Adim, diz que a fusão representa a união de duas marcas que já entregam há muito tempo um trabalho de excelência. “É a união das duas maiores potências em cada segmento, a Adim na locação e a CRI na comercialização, mais a CRI by OX Imobiliária, em um mercado muito aquecido, mas carente de soluções condizentes com o padrão de qualidade do nosso consumidor.”
Augusto César Diegoli (acdiegoli@gmail.com)
Economia aquecida
Contrariando previsões de que a economia brasileira começaria o ano com ritmo mais fraco em função da alta dos juros, a atividade econômica de SC ganhou fôlego maior. O Índice de Atividade Econômica Regional apurado pelo Banco Central, considerado uma prévia do PIB, mostra que a economia do estado cresceu 6,8% em janeiro e fevereiro, acima da média nacional, de 3,8%. O indicador acompanhado e consolidado pelo Observatório Fiesc, da Federação das Indústrias do Estado, mostra que o crescimento catarinense foi puxado pela produção industrial, que avançou 7,6% no período. Os outros setores também tiveram alta relevante: o comércio ampliado cresceu 6,7% no mesmo período e os serviços avançaram 4,5%.
Greve interminável
Após 235 dias de paralisação, 300 médicos peritos do INSS voltaram ao trabalho. Inacreditável: e o ministro da Previdência, o inepto Carlos Luppi, a quem o INSS está sob comando, ainda foi “homenageado”, dia desses, com o título de “cidadão honorário” de SC, pelos “relevantes serviços prestados”.
Liderança no turismo
A preferência de muitos turistas por viajar em SC aparece nos números do IBGE. A Pesquisa Mensal de Serviços de fevereiro mostrou que nos últimos 12 meses, até fevereiro deste ano, Santa Catarina registrou o maior crescimento de setor turístico do país, alta de 11% frente aos 12 meses anteriores. O presidente da Fecomércio-SC destaca que a temporada de verão, com praias lotadas, ajudou nesse resultado positivo para SC. A maior presença de argentinos foi fundamental.
Enturmado
Bilionário recente, o empresário catarinense Ricardo Faria, o “rei do Ovo”, está se enturmando com a elite nacional. Para comemorar seus 50 anos fez um festão em São Paulo, no penúltimo final de semana, fazendo questão de reunir figuras do mundo dos negócios, esporte, mídia, música, política e ... justiça. Nessa plêiade aparecem por lá ministros de tribunais regionais. Conforme o jornal “Correio Brasiliense”, os deputados ainda não param de comentar sobre a festa.
Preso que produz
Acerca do alto índice de presidiários de SC que exercem trabalho remunerado (8,3 mil dos 28,1 mil privados de liberdade), uma avaliação interna e permanente do governo estadual conclui que a iniciativa constitui um poderoso bloqueio para a tomada dos presídios pelas facções. Com um ofício, uma renda para si e sua família, o presidiário imagina ser mais fácil quando conquistar a liberdade, se reintegrar à sociedade e não cair em tentações criminosas.
Times Square
Balneário Camboriú vai ganhar este ano mais um atrativo com referência global: uma Time Square para o Réveillon. O complexo gastronômico New York Lounge terá como âncora um telão circular de esquina. A inspiração veio da famosa Times Square, no coração de Nova York (EUA). Como a inauguração está prevista para setembro próximo, a virada de 2025 para 2026 será com a nova atração em BC. O novo complexo, com 453 metros quadrados e 26 lojas, fica na esquina que dá acesso a duas avenidas, a Brasil e a Alvin Bauer.
Treinador sensação
Catarinense de Blumenau e primeiro campeão brasileiro na liga norte-americana de basquete (NBA), Tiago Splitter, 40 anos, virou uma grande estrela do esporte na França, como treinador do time do Paris Basketball, sensação da temporada da Euroliga. Acaba de ser eleito o melhor treinador do primeiro turno.
SC invadida pelos hermanos
A junção do feriado de Páscoa com Tiradentes está garantindo ocupação do que na semana de Páscoa de 2024 na rede hoteleira do litoral de SC. A fase também é impulsionada pela maior presença de estrangeiros devido à moeda favorável e também a semana de turismo no Uruguai. A projeção da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis estima que a ocupação hoteleira chegue entre 80% e 95%. Em Florianópolis, cerca de 40% dos turistas são estrangeiros, a maioria do Uruguai.
Linguiça
Não está sendo fácil para 16 municípios do Vale do Itajaí manter a chamada indicação geográfica da origem da “linguiça Blumenau”. Uma empresa de Biguaçu foi a Justiça questionar a legitimidade do ato do INPI, dentre outras entidades, que fez o reconhecimento para o produto. Perdeu. Desde dezembro do ano passado nota técnica da Cidasc determina que estabelecimentos fora da área de indicação geográfica não poderiam mais usar a nomenclatura e readequar os títulos em 150 dias.
Cruzeiros movimentam milhões
Com 40 navios atracados e mais de 157 mil passageiros embarcando e desembarcando, Itajaí encerrou oficialmente dia 14, no Centreventos, a temporada de cruzeiros 2024/2025, a maior da história do município. O período começou em 18 de dezembro de 2024 e terminou em 14 de abril deste ano. De acordo com dados da Clia Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos), o gasto médio por turista na cidade foi de R$ 773, resultando em aproximadamente R$ 120 milhões injetados na economia local. Setores como transporte, alimentação, hospedagem, comércio e serviços foram diretamente beneficiados com o aumento do fluxo de visitantes.
Brasil entre Gigantes
Enquanto Estados Unidos e China trocam ameaças comerciais, o Brasil precisa, mais do que nunca, enxergar esse embate como uma oportunidade de se reposicionar estrategicamente no cenário global. A recente escalada das tensões entre Washington e Pequim renova o temor de uma guerra comercial em larga escala. Para países exportadores como o Brasil, os impactos podem ser significativos, tanto pelas incertezas nos fluxos de comércio quanto pelos efeitos indiretos sobre a competitividade da indústria nacional. Mais do que as tarifas em si, o maior risco está no redirecionamento de produtos chineses para outros mercados. Se os EUA fecharem ainda mais suas portas, o Brasil pode se tornar um dos destinos desse excedente. Setores como o têxtil, o eletrônico e o de bens de consumo duráveis estariam diante de uma concorrência intensa, com produtos de baixo custo e alto volume pressionando o mercado interno. Ao mesmo tempo, a China se movimenta com agilidade. Acelera sua diplomacia econômica e avança em acordos regionais estratégicos.
Pejotização
Em parecer enviado ao STF, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) alertou que autorizar a chamada pejotização de trabalhadores pode ter consequências nefastas sobre a arrecadação fiscal e o custeio da Previdência. A pejotização ocorre quando uma empresa contrata um prestador de serviço como pessoa jurídica com o objetivo de mascarar uma relação trabalhista. Com isso, o trabalhador e o contratante evitam o pagamento de encargos trabalhistas. Tal artifício aniquilaria o dever que vincula profissionais liberais qualificados ao pagamento de imposto de renda, frisou a PGFN, e desfalcaria o caixa da Previdência Social, afastando-se a incidência da contribuição social patronal.
Oportunidades e riscos
A guerra tarifária deflagrada pelo presidente dos EUA gera notícias difíceis de se compreender todos os dias. Mas entre anúncios estridentes e retrocessos, disparos contra aliados históricos e o debate global sobre a melhor maneira de reagir a tudo isso, duas coisas ficam mais claras: o alvo central de Trump realmente é a China e o objetivo é reindustrializar os Estados Unidos. A China transformou-se na “fábrica do mundo” ao combinar salários baixos com uma política industrial e tecnológica agressiva e um câmbio favorável. Mesmo que muitas de suas práticas sejam questionáveis, o resultado foi um nível de competitividade global tão intenso que as tarifas impostas por Trump em seu primeiro mandato pouco abalaram sua força produtiva. Os chineses redobraram esforços e elevaram significativamente o desenvolvimento tecnológico em suas fábricas, altamente robotizadas.
Saneamento em SC
Desde fevereiro deste ano, quando retirou da pauta da Assembleia Legislativa o PLC que instituía a Microrregião de Águas e Esgoto de SC, o governo do estado vem buscando soluções para ampliar as discussões junto aos municípios e devolver ao Legislativo um texto robusto, amparado por debate amplo e com maior segurança jurídica. Para isso, o governador conta com a parceria do presidente da Federação dos Municípios. O objetivo é evitar o que aconteceu com o chamado PL da Casan, que acabou bombardeado nas redes sociais e, dentro da Assembleia e não prosperou. Conforme o novo marco do saneamento, o estado tem até 2026 para alinhar a legislação sobre o tema.
Sincericídios
Ministros “supremos” costumam se soltar em compromissos fora do País. Desta vez foi Gilmar Mendes, que foi a Harvard participar de um evento, a Brazil Conference 2025. Lá, confessou estar “muito orgulhoso” por ter trabalhado pelo desmanche da Operação Lava Jato, que agora compara ao PCC, como se fosse uma organização criminosa. Este evento em Harvard teve patrocínio do Banco BTG, cujo dono foi aliviado recentemente com o arquivamento de dois inquéritos gerados por delações premiadas na operação que ele agora condena, e que agora não vale mais nada. Por estas é que os “supremos” tem apenas 12% de seu desempenho avaliado como ótimo ou bom pelos brasileiros.
Conflito
É muito importante conhecer e optar pela forma mais adequada para solucionar um conflito, que nem sempre é a via judicial, a que todos nós geralmente estamos acostumados a procurar. São elas: a negociação, a mediação e a arbitragem.
Trump e nós
As loucuras de Trump estão chegando perto de nós. Prometeu enviar em maio um grupo de auditores ao Brasil para fazer uma inspeção detalhada sobre as condições sanitárias e de infraestrutura de dezenas de frigoríficos que atualmente tem autorização para exportar carne bovina e suína para os americanos. Dentre eles o catarinense Aurora.
Sobra dinheiro?
No ano passado, a Secretaria da Proteção e Defesa Civil de SC utilizou apenas 32% (RS 7,2 milhões) dos R$ 30,8 milhões reservados e o Fundo Estadual de Proteção e Defesa Civil aplicou R$ 23,6 milhões (49%) do total de R$ 48,1 milhões disponibilizados. Em resumo: gastou-se R$ 30,8 milhões dos R$ 70,5 milhões em caixa. O Tribunal de Contas ficou intrigado e decidiu que vai fazer um novo processo de acompanhamento da execução orçamentária e financeira do órgão para este ano. Pergunta que não quer calar: e se faltasse dinheiro diante de uma catástrofe, quem seria o culpado?
Poluição sonora
O governador de SC levou as duas mãos aos ouvidos após ouvir taxativamente do presidente nacional do Sebrae, Décio Lima, que é de Santa Catarina, na propaganda eleitoral do partido nos meios de comunicação, que Lula fez o Contorno Viário de Florianópolis. Diante da afirmação, Lula foi comparado ao chopim, uma ave que tem hábito de pôr seus ovos no ninho já pronto e quentinho, mas de outros, tendo o capricho de dar um jeito de tirar os que estavam lá para dar lugar aos seus. Pelo jeito, a troca de farpas entre os dois não terá trégua tão cedo.
Baleia Franca
A polêmica, porque foi arbitrária, como faz o ambientalismo-caviar instalado em Brasília, comprometendo repentinamente o cotidiano de cerca de 50 mil famílias, delimitação da área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, que vai de Palhoça até Laguna, com 150 mil hectares que passarão a ter ocupação extremamente restrita ou até com evacuação de parte dos atuais moradores ao longo de uma faixa litorânea de 130 quilômetros de costa. Se encaminha um aparente armistício com o projeto de lei 849/2025 que propõe sua redução, sem que as baleias tenham qualquer chilique.
Sem fraude
Uma operação envolvendo múltiplos órgãos estaduais deixa o consumidor catarinense um tanto tranquilo nos dias que antecederam a Semana Santa pela primeira vez se fez uso de uma tecnologia de ponta para sequenciamento de DNA em 56 amostras colhidas em pontos de comercialização de peixes em várias cidades, para checar a autenticidade das espécies vendidas. Comparadas com a informação do rótulo, uma surpresa muito boa: confirmou-se apenas uma tentativa de fraude.
Fica com está
Segundo uma enquete nas redes sociais para dar vez à população de Santa Catarina a respeito da proposta em tramitação para se mudar o Hino de SC. Para surpresa, 87% das pessoas se posicionaram contra a alteração. Conclusão: “as pessoas não conhecem o hino porque não aprenderam a cantá-lo”. Pode ser mesmo. Foi protocolado um projeto de lei que determina às escolas a execução uma vez por semana, dos hinos de SC e do Brasil, como, aliás, se fazia nos velhos tempos em que o civismo era algo levado muito a sério.
Mediação
Com a entrada em vigor do Novo CPC, em março de 2016, onde busca por um acordo através da Conciliação é um pré-requisito processual sendo um recurso adotado para diminuir o grande número de processos tramitando na Justiça, beneficiando a instituição e a população. O tema Mediação, juntamente com as demais técnicas de solução de conflitos, foi tema da Revista Catarinense de Solução de Conflitos (RCSC). Os Métodos Adequados de Solução de Conflitos e a Federação Catarinense das Entidades de Mediação e Arbitragem, tem foco na Arbitragem, Conciliação, Mediação e Negociação, com artigos, matérias, entrevistas abordando a temática, visando disseminar a cultura de aproximação das partes em litígio para solucionar de forma amigável o seu problema, sem a necessidade de demandar no Judiciário.
Tijucas
A Cerâmica Portobello perde trono em Tijucas e nova gigante assume a liderança na geração de riqueza. No ranking revela as 10 empresas que mais geraram riqueza no município e a líder está surpreendendo. Em uma virada histórica para a economia de Tijucas, a Growth Supplements, empresa do ramo de produtos alimentícios e suplementos, conquistou o posto de maior arrecadadora de Valor Adicionado Municipal (VAM) do município.
O prefeito de Itajaí, Robison Coelho, participou da Intermodal South America 2025, uma das maiores feiras internacionais de logística, transporte de cargas e comércio exterior da América Latina. Realizada em São Paulo, a feira é considerada estratégica para o desenvolvimento de regiões portuárias como Itajaí, que marca presença com dezenas de empresas expositoras e representantes institucionais.
Durante a visita, Robison Coelho visitou os 63 expositores itajaienses presentes no evento, destacando o protagonismo do município como um dos principais polos logísticos do país. Ele também se reuniu com empresários interessados em ampliar operações para Itajaí, apresentando as vantagens da infraestrutura local e a agilidade no processo de abertura de empresas — que atualmente pode ser concluído em cerca de uma hora, graças à desburocratização promovida pela gestão municipal.
Apesar do otimismo em relação à participação de Itajaí na Intermodal, o prefeito voltou a manifestar preocupação com os impactos da reforma tributária aprovada pelo Congresso Nacional. Segundo ele, a proposta de unificação das alíquotas de impostos coloca em risco os incentivos estaduais que há décadas garantem a competitividade catarinense no setor de comércio exterior.
“A reforma vai nivelar por baixo a atratividade dos estados. Santa Catarina tem um histórico de incentivo à atividade portuária e à industrialização voltada à exportação e importação. Se perdermos essa vantagem fiscal, municípios como Itajaí podem deixar de ser opção preferencial para novos investimentos nessa área ”, alertou Robison.
O prefeito também reforçou que a gestão municipal está atenta e articulada para defender os interesses locais, inclusive com a criação de um comitê formado com o poder público e entidades empresariais para analisar os impactos da nova política tributária na cadeia produtiva e logística da cidade.
A presença ativa de Itajaí na Intermodal South America 2025 evidencia não só o vigor do setor logístico local, mas também a preocupação da administração pública com o futuro do desenvolvimento econômico regional. Ao reforçar laços com empresários, promover a infraestrutura local e denunciar os riscos da centralização fiscal, a gestão de Robison Coelho reafirma o compromisso com a defesa da competitividade catarinense e a proteção dos empregos gerados pela economia portuária.
Itajaí registrou no último trimestre um aumento de 22% na abertura de novas empresas, o que evidencia que o trabalho realizado pela Secretaria de Desenvolvimento na desburocratização para abertura de novas empresas.
Foram divulgados nesta quarta-feira (23) os projetos vencedores da 31ª edição do Prêmio Expressão de Ecologia. Das 33 iniciativas reconhecidas, 25 são de Santa Catarina. Entre as indústrias catarinenses com projetos premiados estão Aurora, Buschle & Lepper, Ciser, Condor, Cremer, Döhler, Engie Energia, Lunelli, Malwee, Nidec Global, Nugali, Tedesco e Tupy.
Considerada a mais longeva premiação ambiental do Brasil, a disputa recebeu nesta edição 151 inscrições de projetos de empresas, órgãos públicos, instituições de ensino e ONGs dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Os premiados foram escolhidos pelos jurados com base em critérios de relevância, inovação, impacto ambiental e potencial de replicabilidade.
O Prêmio Expressão de Ecologia é realizado anualmente pela Editora Expressão desde 1993, um ano após a Rio 92, a conferência da ONU que inaugurou uma nova era ambiental. Em 31 anos de existência, registra mais de 3.500 projetos inscritos.
A solenidade de premiação será realizada no dia 30 de agosto de 2025, no Jurerê Beach Village, em Florianópolis. Durante o evento, será lançado o anuário Revista Líderes de Expressão, nos formatos digital e impresso, com o detalhamento dos projetos vencedores da presente edição.
Confira os vencedores do 31º Prêmio Expressão de Ecologia
Categoria - Organização vencedora
Conservação da vida silvestre (setor privado) – Buschle & Lepper
Projeto: Preservação Ambiental
Conservação da vida silvestre (ONG) – MAE – Meio Ambiente Equilibrado
Projeto: Caminho das Antas
Conservação de água (setor moda e vestuário) – Malwee Malhas
Projeto: Lab Malwee Jeans
Conservação de água (setor alimentos) – Aurora Coop
Projeto: Produção Enxuta como Contribuição para Eliminar o Desperdício de Água
Conservação de água (setor infraestrutura) – Portonave
Projeto: Economia Circular: Gestão Eficiente da Água na Obra do Cais
Conservação de água (ONG) – Associação Eco Paerve
Projeto: Abrace o Rio Vermelho: Monitoramento Participativo da Qualidade das Águas
Conservação de energia – Ciser
Projeto: Eficiência Energética em Sistema de Torre de Resfriamento
Conservação de recursos naturais (ONG) – Instituto Felinos do Aguaí
Projeto: Caminhos para a Conservação: Práticas Sustentáveis para o Equilíbrio Ecológico da Mata Atlântica
Conservação de recursos naturais (setor público) – Consórcio Iberê / Epagri
Projeto: Estratégias para Proteção e Recuperação de Nascentes e Cursos d’Água em Propriedades Rurais
Obs.: As duas organizações inscreveram o projeto vencedor em parceria.
Controle da poluição (setor fundição) – Tupy
Projeto: Prevenção da Poluição Atmosférica em Indústria de Fundição
Controle da poluição (setor papel celulose) – Tedesco
Projeto: Lavador de Gases: Inovação Tecnológica para Melhoria da Qualidade Ambiental
Educação ambiental (ONG) – Apremavi
Projeto: Geração +Floresta
Educação ambiental (setor ensino) – IFC
Projetos: Programa de Extensão Recicla / Programa Recicla
Obs.: Os dois projetos do IFC foram premiados em conjunto pois as propostas dos cases se potencializam.
Educação ambiental (setor privado) – Lunelli
Projeto: Brigada Mirim
Educação ambiental (setor público) – Sanepar
Projeto: Programa de Intervenção Socioambiental em Obras de Saneamento
Energias limpas – Cremer
Projeto: Substituição do Aquecedor de Fluido Térmico por Biomassa de Cavaco de Eucalipto
Gestão ambiental (setor têxtil) – Döhler
Projeto: Gestão da Rastreabilidade da Toalha Felpuda de Algodão
Gestão ambiental (setor eletromecânico) – Nidec Global
Projeto: Carbono Neutro
Gestão ambiental (setor energia) – Engie Brasil Energia
Projeto: Jornada pelo Clima: Programa de Descarbonização de Fornecedores
Gestão ambiental (setor ensino) – Feevale
Projeto: Gestão Ambiental na Universidade
Manejo florestal sustentável – Apremavi
Projeto: Matas Legais: Uma Parceria de Sucesso
Reciclagem (setor bens de consumo) – Condor
Projeto: Práticas de Economia Circular no Grupo Condor
Reciclagem (setor automotivo) – Toyota do Brasil e Fundação Toyota do Brasil
Projetos: Economia Circular: Reimaginando o Futuro Sustentável / Projeto Retornar
Obs.: Os dois projetos (inscritos pela Toyota e Fundação Toyota) foram premiados em conjunto, pois as propostas dos cases se potencializam.
Reciclagem (setor moda e vestuário) – Malwee Malhas
Projeto: Fio do Futuro
Reciclagem (setor energia) – Engie Brasil Energia
Projeto: Economia Circular no Setor Elétrico: Reciclagem Inovadora de Painéis Fotovoltaicos
Recuperação de áreas degradadas – Klabin
Projeto: Resíduo Florestal como uma Técnica de Nucleação na Recuperação de Áreas
Resíduos sólidos (alimentos) – Nugali Chocolates
Projeto: Uma Jornada na Redução de Plásticos Descartáveis
Resíduos sólidos (setor vestuário e moda) – Lunelli
Projetos: Embalagem Biodegradável e Compostável / Destilador de Água na Digital
Obs.: Os dois projetos da Lunelli foram premiados em conjunto, pois as propostas dos cases se potencializam.
Resíduos sólidos (setor tecnologia) – Grupo Nexxees
Projeto: Gestão Responsável dos Resíduos no Grupo Nexxees
Turismo e qualidade de vida – Habitasul
Projeto: Resíduo Tem Valor
Com informações da Editora Expressão.
A Neoprime Empreendimentos recebeu selo do Programa Obra + Segura, iniciativa do SESI/SC em parceria com o Serviço Social da Indústria da Construção Civil (Seconci) que protege trabalhadores da construção civil de acidentes.
A obra L'Acqua View, em Porto Belo, foi a primeira a conquistar o selo, em 16 de abril. Na última quarta (23), foi a vez do Vancouver Concept, em Itapema.
Além destes dois, o Lumina Square, também em Itapema, está em processo de avaliação para a certificação.
O empresário Rodrigo Passos Silva ressalta a importância da segurança do trabalho para a construtora. “A segurança é um valor que carregamos em cada etapa das nossas obras. Esta certificação reforça o cuidado diário que temos com nossas equipes e nos motiva a seguir investindo em um ambiente de trabalho cada vez mais seguro. É uma iniciativa que tem como missão difundir uma cultura preventiva nos canteiros, valorizando empresas que colocam a saúde e a integridade do trabalhador como prioridade", afirma.
O programa Obra Mais Segura existe desde 2022. O selo é concedido a empresas do setor da construção civil que mantêm altos padrões de segurança, organização e saúde no ambiente de trabalho. “Mais de 600 obras e 25 mil colaboradores já passaram pelo programa desde o seu início”, diz Cindy Zanettin, engenheira civil e de segurança no trabalho do SESI/SC.
Com informações da Apoio Comunicação
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra por Domicílio (Pnad), o ano de 2023 teve recorde de ocupação feminina no mercado de trabalho, com 43.380.636 mulheres, frente a 42.675.531 em 2022. No setor da logística não é diferente. Apesar de não haver um levantamento recente específico para esse mercado, o Ministério do Trabalho e Emprego estima que a presença feminina no setor de carga e logística seja cerca de 17% do total de funcionários.
Para destacar a importância das mulheres na logística, a Intermodal South America 2025, principal evento de logística, transporte de cargas e comércio exterior da América Latina, será o cenário do lançamento do livro Mulheres que Movem o Supply Chain, uma obra inspiradora que destaca a trajetória de 24 mulheres líderes do setor. O lançamento ocorre em um momento de crescente discussão sobre diversidade, equidade de gênero e liderança feminina no mercado logístico.
Com mais de 500 anos de experiência acumulada e atuação em mais de 20 empresas globais e nacionais, as coautoras compartilham histórias de superação, inovação e liderança, demonstrando como a sensibilidade e a visão feminina são capazes de transformar desafios em soluções inovadoras. O objetivo da obra é inspirar mulheres a ingressarem e crescerem no setor, promovendo a diversidade e inclusão como pilares estratégicos para o sucesso das empresas, além de estimular políticas de equidade de gênero no ambiente corporativo e criar uma rede de apoio e mentoria para profissionais do supply chain.
Segundo o head do portfólio de Infraestrutura e Tecnologias da Informa Markets, Fernando D'Ascola, um dos apoiadores da iniciativa, “o lançamento deste livro durante a Intermodal South America é um marco importante para o setor, pois reforça o compromisso da indústria com a inclusão e valoriza o protagonismo feminino na logística. O lançamento do livro na Intermodal 2025 não apenas enriquecerá a programação do evento, mas também proporcionará um espaço de discussão essencial sobre o papel das mulheres no supply chain”.
Com uma abordagem baseada em histórias reais, a obra destaca os desafios enfrentados, como a desigualdade de gênero, barreiras culturais e dificuldades na conciliação entre vida pessoal e profissional. Por outro lado, evidencia as conquistas e oportunidades, incluindo o aumento da representatividade feminina em cargos estratégicos, a implementação de soluções inovadoras e a expansão das redes de networking e mentoria para mulheres no setor.
A representante executiva do Georgia Ports Authority na América do Sul, Karin Mickenhagen, e uma das mulheres que participa do livro deu o seu parecer sobre a iniciativa: “Fazer parte deste projeto no qual 24 mulheres contam suas vivências, desafios e histórias no supply chain é celebrar a importância das mulheres neste segmento nos dias de hoje. Minha história é a prova de que, com determinação e coragem, é possível superar barreiras (que às vezes parecem intransponíveis), quebrar paradigmas e deixar uma marca positiva no mundo, sem abrir mão de valores que são muito caros para mim: cuidar do nosso planeta e de todos os seres vivos que nele habitam”.
Karin comenta que o cotidiano atribulado e multitarefa das mulheres executivas muitas vezes as afasta dos propósitos pessoais. “Convido a todos a lerem o livro, a se conectarem com os seus propósitos e desejo que cada um de vocês encontrem em si mesmo a força para ousar, liderar e transformar; porque o futuro pertence àqueles que não têm medo de sonhar grande, lutar por seus objetivos e por um mundo melhor”.
Sobre a Intermodal - A Intermodal, hoje, se transformou em uma plataforma de negócios completa para o setor de logística, transporte de cargas e comércio exterior, gerando negócios, relacionamentos e entregando conteúdos de qualidade em todos os ambientes: digital e físico, sinergicamente. Atualmente, possui uma base de dados qualificada, com mais de 150 mil contatos de profissionais do setor e diversos canais, como plataforma digital, website, redes sociais e uma plataforma de conteúdos exclusivos, com os quais consegue promover marcas, lançar produtos, gerar leads e realizar ações personalizadas para obtenção de um melhor retorno dos investimentos, com mais foco e assertividade.
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Em meio à enxurrada de informações e ao crescente uso da inteligência artificial, o mundo moderno vive um paradoxo: esses fatores muitas vezes podem despertar um sentimento de desconfiança e um anseio por experiências mais familiares. É nesse cenário que a nostalgia se torna uma poderosa aliada ao bem-estar emocional. Reviver momentos do passado por meio de jogos clássicos, músicas e referências afetivas pode ser uma forma eficaz de aliviar o estresse e criar conexões mais genuínas.
Durante a 29ª edição da Intermodal South America, as empresas Pac Log e Poly, que pertencem ao mesmo grupo empresarial, vão apostar em uma ação de marketing inovadora e afetiva: um espaço interativo onde os visitantes podem se divertir com jogos eletrônicos retrôs. A ideia é transformar a experiência do público, trazendo um momento de descontração e memórias afetivas em meio a um ambiente tecnológico e de negócios.
Nostalgia como estratégia de conexão emocional
O conceito da palavra nostalgia foi se adequando ao longo dos anos. Se antes ela era associada à melancolia, hoje ela traz um conforto emocional. Estudos apontam que atividades nostálgicas ativam áreas do cérebro associadas ao prazer e à redução da ansiedade, tendo em vista que o resgate de memórias felizes libera dopamina e serotonina, neurotransmissores ligados à sensação de bem-estar.
Além disso, o mercado tem explorado cada vez mais o conceito do retromarketing, estratégia que resgata elementos do passado para criar engajamento e fortalecer a conexão emocional com os consumidores. Grandes marcas já perceberam que trazer referências de décadas passadas pode impactar positivamente as decisões de compra e a fidelização do público.
Da realidade ao mundo dos jogos
As escolhas dos jogos para a ação de marketing não foram aleatórias. O jogo de vídeo game de quebra-cabeça, um clássico dos anos 80, ensina sobre estratégia, tomada de decisão rápida e organização – habilidades essenciais na logística. No jogo criado pela Poly, chamado Contetris, o objetivo é encaixar as caixas dentro de um contêiner em um tempo determinado, tal qual as atividades portuárias em que os operadores precisam encaixar diferentes volumes e formatos dentro de um mesmo espaço, garantindo que tudo seja transportado com segurança e eficiência. Qualquer erro no arranjo pode gerar atrasos, custos adicionais e riscos à integridade da carga. E tanto na realidade quanto no mundo dos jogos, a última coisa que queremos é “Game over”.
Já o jogo de vídeo game inspirado No Super Mário, Sônic, Donkey Kong, entre outros, resgata o espírito de superação, desafio e avanço de etapas, conceitos que se alinham diretamente ao mundo corporativo e à busca por eficiência e agilidade. No jogo da Pac Log, o Super Loguito, no lugar de um encanador saltando sobre obstáculos, por exemplo, temos um avião, mascote da empresa, chamado Loguito. Ele precisa coletar caixas no ar, desviando de
adversidades para armazená-las no terminal da Pac Log, em tempo hábil e em segurança. Esse cenário lúdico tem muito em comum com a operação de um terminal aeroportuário de cargas, onde cada movimentação exige precisão, rapidez e estratégia.
A ação será realizada nos estandes K053 (Poly) e K053a (Pac Log), onde os visitantes poderão jogar, compartilhar suas experiências e relembrar bons momentos. "Queremos proporcionar uma experiência diferenciada para os participantes da feira. A logística é um setor dinâmico e tecnológico, mas não podemos esquecer o lado humano. A nostalgia nos conecta com o passado, mas também nos inspira para o futuro", destaca a supervisora de Comunicação e Marketing, Hadna Teider Bassi.
As multinacionais WEG e Senior Sistemas apresentam, pela primeira vez durante a Intermodal 2025, o resultado da integração do WEG Mobile Robot (WMR) com o WMS da Senior. A parceria é a primeira com tecnologia 100% brasileira envolvendo um robô móvel autônomo (AMR) integrado a um software de gestão de armazéns para otimizar processos intralogísticos.
O WMR pode ser integrado aos mais diversos ambientes industriais e armazéns de forma simples e rápida, pois possui uma tecnologia com IA que permite que ele navegue pelo ambiente de forma autônoma, escolhendo as melhores rotas e replanejando-as em caso de obstrução, com segurança máxima. Ele é classificado como um robô colaborativo por possuir um robusto sistema de segurança certificado, que atende às mais severas normas de segurança existentes.
“A WEG tem como propósito desenvolver tecnologias e soluções para contribuir na construção de um mundo mais eficiente e sustentável. Foi com base nesse propósito que o WMR surgiu, com foco total em dar um salto na eficiência operacional em nossas próprias fábricas, através da eliminação da movimentação desnecessária de pessoas e da movimentação autônoma e segura de materiais, contribuindo com ergonomia e diminuição da fadiga dos colaboradores. Desde 2023, passamos a disponibilizar essa tecnologia para nossos clientes, com retornos de investimento (ROI) tipicamente inferiores a 18 meses”, conta o chefe de vendas da WEG, Pedro Havranek do Nascimento.
Para Pedro Havranek, a novidade da integração do WEG Mobile Robot com o WMS da Senior é positiva para ambas as empresas, porque cria uma solução única que combina o melhor da robótica com a inteligência e os dados dos sistemas de gestão de armazéns.
Joelma Vieira, head de Logística da Senior Sistemas, diz que a parceria aumenta a eficiência industrial e entrega maior flexibilidade para os clientes. “A integração foi rápida e natural, pois tanto a Senior quanto a WEG dominam suas respectivas tecnologias. Agora, nosso objetivo é potencializar a produtividade e a segurança operacional de nossos clientes com uma solução integrada, flexível e que une o melhor do hardware e do software”, afirma.
As capacidades de carga atual são de 150 kg e 500 kg sendo que em breve o modelo de 1500kg será lançado, pode operar de forma semiautomática com envios de ordens de movimentação feita por operadores até a aplicação totalmente integradas ao WMS, não importando o atual estágio de automação da operação intralogística.
União de gigantes brasileiras
Já são dezenas de robôs operando nos clientes da WEG e em suas próprias fábricas no Brasil e México. Com o apoio do WMS da Senior, a WEG disponibilizará mais flexibilidade e eficiência para os operadores logísticos. “O nosso WMS gera ondas de separação que orquestram a movimentação dos produtos dentro do armazém logístico. Quando um pedido é feito, o WMS aciona um separador via coletor de dados, que pega o item e o leva até outro ponto. O WMR da WEG vem para automatizar essa movimentação, substituindo a etapa que o separador faria ao percorrer o centro de distribuição. O robô assume a tarefa, transportando o item de maneira eficiente e sem a necessidade de intervenção humana”, conta o head executivo de Logística da Senior Sistemas, Anderson Benetti, sobre como essa integração funciona na prática.
A melhoria é comprovada por um estudo realizado na fábrica de transformadores da WEG em Itajaí (SC), onde se constatou que colaboradores percorriam mais de 9 quilômetros diariamente em tarefas logísticas. Com a introdução do robô, esse esforço físico foi consideravelmente reduzido, resultando em maior eficiência operacional e menor desgaste dos funcionários, além de problemas constantes de desabastecimento de linha de produção serem sanados. “Ao delegar tarefas repetitivas e de baixo valor agregado, como o transporte de materiais aos robôs colaborativos, as empresas usuárias têm conseguido realocar funcionários para atividades que geram muito mais valor”, sinaliza Pedro Havranek do Nascimento.
A combinação entre as tecnologias também já considera o uso de aplicações de inteligência artificial, permitindo uma tomada de decisão rápida, segura e eficiente. O WMS processa milhares de SKUs e pedidos em tempo real, enquanto o robô utiliza elementos de IA para recalcular rotas e evitar obstáculos. Em paralelo, a WEG desenvolveu um sistema próprio de gestão de frota, que possibilita controlar múltiplos robôs simultaneamente, facilitando operações em larga escala.
A autonomia do robô também é um diferencial: ele conta com bateria que suporta até 10 horas de operação contínua e carregamento rápido em cerca de 90 minutos, tornando o WMR uma solução ideal para ambientes industriais que exigem operações 24 horas por dia. “Além disso, o equipamento é modular e permite adicionar acessórios como braços robóticos, esteiras e prateleiras, adaptando-se facilmente às diferentes necessidades logísticas", completa o chefe de vendas.
Demonstração exclusiva na Intermodal 2025
A Senior e a WEG realizam uma demonstração exclusiva do AMR durante a feira Intermodal South America — o maior evento dos setores de logística, intralogística, tecnologia, transporte de cargas e comércio exterior da América Latina. O evento, que acontece de 22 a 24 de abril, reúne soluções completas para toda a cadeia logística.
Além da demonstração conjunta, Anderson Benetti e Pedro Havranek do Nascimento irão abordar o tema da automação logística na palestra Logística 4.0: Automação e Sistemas de Gestão Transformando o Setor. Serão discutidas a integração entre automação e softwares de gestão, os desafios atuais e as tendências futuras. “Vamos apresentar diversas tecnologias, incluindo soluções de TMS para contratação e gestão de fretes, WMS com tecnologia Cloud Native e arquitetura baseada em microsserviços. Nosso estande terá operações em tempo real para que o público possa conhecer e interagir diretamente”, afirma Benetti.
“A Senior também atua fortemente com a emissão automatizada de documentos como o CT-e e possui um modelo de plataforma logística integrada. Na Intermodal, apresentaremos uma plataforma logística conectada, que permite comunicação eficiente entre embarcadores e transportadores, além de diversas outras novidades que serão lançadas durante o evento”, complementa Joelma Vieira.
Sobre a Senior
A Senior Sistemas é a escolha de empresas líderes de mercado que buscam inovação e gestão de alta performance. A multinacional oferece um portfólio completo que abrange todas as etapas da cadeia produtiva em setores estratégicos da economia, como Agronegócio, Atacado e Distribuição, Construção, Indústria e Logística. Com mais de 35 anos de excelência, Senior transformou a gestão de mais de 13 mil grupos econômicos de médio e grande porte no Brasil. Com 15 filiais e três mil colaboradores no Brasil e no exterior, a Senior mantém 160 canais de distribuição, uma operação na Colômbia, e cresceu 16,8% em 2024 em receita líquida. A Senior acredita que, com sua profunda expertise e soluções tecnológicas, tem a oportunidade de impulsionar empresas rumo à maior eficiência operacional, expansão de receitas e liderança em seus segmentos. Por isso, entrega mais que tecnologia. Para mais informações, visite www.senior.com.br.
A arma secreta da China na atual guerra comercial é um exército de robôs industriais movidos por inteligência artificial, que transformou a manufatura no país.
Fábricas em todo o território chinês estão sendo automatizadas em ritmo acelerado. Com engenheiros e eletricistas operando frotas de robôs, essas unidades estão reduzindo os custos de produção e elevando a qualidade dos produtos.
Como resultado, os preços das exportações chinesas — motor da economia nacional — seguem competitivos, mesmo com as tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. A China também enfrenta novas barreiras da União Europeia e de países em desenvolvimento como Brasil, Índia, Turquia e Tailândia.
Hoje, o país é mais automatizado do que Estados Unidos, Alemanha ou Japão, e tem mais robôs industriais por 10 mil trabalhadores do setor do que qualquer nação, com exceção de Coreia do Sul e Cingapura, segundo a Federação Internacional de Robótica.
A estratégia de automação foi incentivada por diretrizes estatais e por investimentos de grande escala. Com robôs substituindo operários, a China se posiciona para manter sua liderança na produção em massa, mesmo com o envelhecimento da população e o desinteresse crescente por empregos industriais.
He Liang, fundador da Yunmu Intelligent Manufacturing, uma das líderes chinesas na produção de robôs humanoides, disse que a expectativa é transformar a robótica em um novo setor estratégico. “A expectativa para os robôs humanoides é criar outra indústria como a dos carros elétricos. É uma estratégia nacional.”
Da grande indústria a pequenas oficinas
Os robôs não estão apenas em montadoras. Pequenas oficinas também estão se automatizando. Em Guangzhou, Elon Li opera um ateliê com 11 funcionários que fabricam churrasqueiras e fornos. Ele está prestes a comprar um braço robótico de US$ 40 mil que, com uma câmera e IA, imita soldagens humanas com pouca intervenção. Há apenas quatro anos, esse sistema custava quase US$ 140 mil e só era vendido por empresas estrangeiras.
Grandes empresas investem ainda mais. A fábrica da Zeekr, montadora chinesa de veículos elétricos, em Ningbo, começou com 500 robôs há quatro anos e agora tem 820. Carrinhos automatizados transportam blocos de alumínio até fornos, e braços robóticos em “fábricas escuras” — sem trabalhadores e com luzes apagadas — fazem soldas complexas em carrocerias.
Embora robôs dominem a linha de produção, trabalhadores ainda são necessários para tarefas como controle de qualidade e instalação de componentes delicados. Algumas dessas etapas, no entanto, também estão sendo automatizadas com IA. Um sistema de câmeras no fim da linha tira fotos dos carros e compara com um banco de dados para identificar falhas em segundos.
Além da montagem, a IA também está sendo usada para projetar veículos. Carrie Li, designer da Zeekr em Xangai, usa inteligência artificial para analisar o design interno dos carros. “Tenho mais tempo livre para pensar em quais tendências de moda incluir no interior”, diz.
Enquanto fábricas americanas também utilizam automação, muito do equipamento é chinês. A maioria das montadoras criadas nos últimos 20 anos está na China, o que impulsionou a indústria local de automação. Empresas chinesas compraram fornecedores de robótica no exterior, como a alemã Kuka, e transferiram operações para o país. Quando a Volkswagen abriu uma fábrica em Hefei no ano passado, havia apenas um robô alemão e 1.074 chineses.
“Made in China 2025”
A automatização acelerada é parte do plano “Made in China 2025”, iniciado há uma década, que estabeleceu dez setores em que o país busca liderança global — entre eles, a robótica. Em 2023, o governo de Pequim exigiu que montadoras alugassem robôs humanoides e enviassem vídeos deles em ação, mesmo que só realizassem tarefas simples como triagem de peças.
No fim de semana, a prefeitura de Pequim realizou uma meia maratona com 12 mil corredores e 20 robôs humanoides. Apenas seis completaram a prova, e o mais rápido levou quase três vezes mais tempo que os humanos, mas o evento ajudou a chamar atenção para os avanços.
Em março, o premiê Li Qiang anunciou um esforço para “desenvolver vigorosamente” robôs inteligentes. A principal agência econômica do país revelou um fundo de capital de risco nacional de US$ 137 bilhões para robótica, IA e outras tecnologias avançadas.
Nos últimos quatro anos, os bancos estatais chineses aumentaram os empréstimos a empresas industriais em US$ 1,9 trilhão, financiando tanto novas fábricas quanto modernizações de equipamentos.
As universidades chinesas formam cerca de 350 mil engenheiros mecânicos por ano, além de eletricistas e técnicos especializados — número muito superior aos cerca de 45 mil formados nos EUA.
Jonathan Hurst, diretor de robótica da Agility Robotics, fabricante americana, disse que a escassez de profissionais qualificados é um dos principais desafios. Quando era aluno de pós-graduação no Instituto de Robótica da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, Hurst disse que era um dos dois únicos engenheiros mecânicos do programa.
Trabalhadores preocupados
Na China, o avanço da automação já preocupa alguns trabalhadores. Geng Yuanjie, 27 anos, opera uma empilhadeira na fábrica da Zeekr. Ele disse que havia muito menos robôs quando trabalhava na Volkswagen e que sente falta de conversar com colegas durante os turnos de 12 horas. “Sinto que a automação está avançando. Minha educação pode não ser suficiente para aprender a programar robôs. Tenho medo de perder o emprego.”
“Não sou só eu — todos se preocupam com isso”, disse ele.
A automação já ameaçou ou eliminou empregos em todo o mundo, o que costuma frear seu avanço. Na China, no entanto, há poucos obstáculos. O país não tem sindicatos independentes, e o controle do Partido Comunista deixa pouco espaço para dissidências.
Outro fator por trás da automação é a crise demográfica. O número de nascimentos caiu quase dois terços desde 1987, e dois terços dos jovens de 18 anos ingressam em universidades — o que os afasta do trabalho fabril.
“O dividendo demográfico da China acabou”, disse Stephen Dyer, da consultoria AlixPartners. “Agora o país vive um déficit demográfico, e a única saída é aumentar a produtividade.”
c.2025 The New York Times Company
A Receita Federal liberou, às 10h desta quarta-feira (23), a consulta ao lote residual de restituição do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) referente ao mês de abril. O lote contempla quase 380 mil contribuintes, muitos deles que haviam caído na malha fina. A verificação pode ser feita pelo site da Receita ou pelo aplicativo, acessando a aba “Meu Imposto de Renda”.
Serão pagos R$ 399,6 milhões no total. Deste montante, R$ 180,2 milhões são destinados a contribuintes com prioridade legal: 4.284 idosos com mais de 80 anos, 25.283 pessoas entre 60 e 79 anos, 3.820 cidadãos com deficiência física, mental ou moléstia grave e 9.502 professores.
Outros 204.798 contribuintes que utilizaram a declaração pré-preenchida ou optaram por receber a restituição via Pix também estão incluídos neste lote. Já 31.813 contribuintes não prioritários também terão direito ao pagamento.
O depósito da restituição será feito no próximo dia 30 de abril, diretamente na conta bancária informada na declaração. Caso o crédito não seja realizado por algum motivo, os valores ficarão disponíveis para resgate no Banco do Brasil por até um ano, com possibilidade de reagendamento do pagamento.
A Receita lembra que os lotes residuais são destinados a quem teve a restituição processada após os pagamentos regulares — finalizados em setembro do ano passado — por conta de retificações ou correções na declaração.
Dados apurados pelo IBGE mostram que a economia catarinense está aquecida em todos os setores e crescendo acima da média nacional – Foto: Eduardo Valente/GOVSC
A economia de Santa Catarina segue aquecida e com os setores de indústria, comércio e serviços crescendo acima da média nacional. O desempenho positivo registrado no primeiro bimestre de 2025 reflete o aumento do investimento, a boa temporada de verão e a elevação do consumo, entre outros aspectos favoráveis à atividade econômica.
A produção industrial de Santa Catarina cresceu 7,6% em janeiro e fevereiro, conforme dados apurados pelo IBGE. Já a indústria brasileira, no mesmo período, avançou 1,4%. O bom momento do setor em Santa Catarina é puxado pela indústria da transformação, especialmente a fabricação de produtos de metal (21,1%) e de máquinas e equipamentos (20,2%).
“Santa Catarina tem só um 1% do território nacional, mas uma economia forte, dinâmica. Aqui tem muita gente que trabalha duro, e faz esse motor girar. E o Estado tem feito o dever de casa, incentivando o crescimento de todos os setores, como a indústria, o comércio e os serviços”, destaca o governador Jorginho Mello.
“A indústria catarinense passa por um período de aumento da produção. Todos os 14 segmentos pesquisados pelo IBGE, desde a indústria têxtil, indústria pesada, de madeira, alimentos, todos tiveram desempenho positivo no primeiro bimestre. Isso é muito positivo porque mostra como nossa economia está aquecida”, afirma o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.
Comércio e serviços crescem acima da média nacional
Outro destaque econômico, o comércio varejista de Santa Catarina acumulou alta de 7,2% durante o primeiro bimestre de 2025, conforme os dados do IBGE. O setor registrou forte alta nas vendas de tecidos, vestuário e calçados (11,3%), móveis e eletrodomésticos (7,7%), supermercados (6,9%) bem como de artigos farmacêuticos (6,1%). Com o desempenho positivo, o percentual catarinense de 7,2% ficou bem acima da média nacional, que somou alta de 2,3% no mesmo período.
O setor de serviços de Santa Catarina também cresceu acima da média brasileira. Enquanto no país a alta foi de 2,6% em janeiro e fevereiro, no estado a elevação foi superior, de 4,5%. Os destaques do período em Santa Catarina foram os serviços prestados às famílias (12,2%) bem como os transportes (7,8%), conforme pesquisa do IBGE.
“O comércio e os serviços estão crescendo acima da média nacional porque as famílias estão consumindo mais. Isso é fruto do aumento da renda, que ultrapassou 14% em 2024. O Governo do Estado tem incentivado o aumento do investimento, da infraestrutura e da competitividade, o que impacta diretamente na geração de emprego e capacidade de consumo do cidadão catarinense”, explica o secretário Silvio Dreveck.
Geração de empregos em alta
O aquecimento da economia impacta diretamente a geração de empregos em Santa Catarina. Conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o estado criou mais de 50 mil vagas formais durante o primeiro bimestre de 2025. Além disso, a taxa de desemprego no estado é de 2,7%, a menor em 10 anos.
O Sistema Nacional de Emprego (Sine) em Santa Catarina conta atualmente com a oferta de mais de 9 mil vagas de emprego. As oportunidades são para pessoas com ou sem experiência, e há vagas para diversos setores, como vendas, transportes, produção industrial, agronegócio e supermercados.
A TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, atingiu uma nova máxima histórica na movimentação de contêineres refrigerados (reefer) para o primeiro trimestre: foram 35.809 unidades, alta de 17% em comparação com o registrado para o mesmo período do ano passado.
Considerado o maior corredor de exportação de carne de frango do mundo, o Terminal bateu recorde ao ampliar sua participação de mercado nos embarques neste primeiro trimestre, chegando a 44% do market share nacional. Levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), apontam que o Brasil exportou 1,387 milhão de toneladas (+13,7%) do produto entre janeiro e março, gerando uma receita de US$ 2,587 bilhões (+20,8%). Neste mesmo período, a TCP exportou um total de 610 mil toneladas de carne de frango.
“O Terminal de Contêineres de Paranaguá se destaca pelo atendimento especializado e pela qualidade do serviço prestado aos exportadores de carnes e congelados, de modo a garantir a máxima satisfação de nossos clientes. Na avicultura, temos uma parceria de longa data com as indústrias em nossa região de influência, e seguimos trabalhando para absorver o aumento de produtividade do setor, assim como a chegada de novos clientes”, explica Giovanni Guidolim, gerente comercial, de logística e de atendimento da TCP.
Os principais compradores de carne de frango em março foram China, com 46,4 mil toneladas importadas (+19,3%), e Arábia Saudita, com 40,5 mil toneladas (+15,7%). Os estados que mais se destacaram nas exportações foram o Paraná, com 192,3 mil toneladas embarcadas (+11,6%), e Santa Catarina, com 106,1 mil toneladas (12,1%).
Nas exportações de carne bovina, a TCP bateu um novo recorde para o primeiro trimestre, ao registrar uma participação de mercado de 32% nos embarques do produto. Segundo boletim da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), com base nos dados da Secex, o Brasil exportou 676 mil toneladas (+12,8%) de carne bovina, gerando uma receita de US$ 3,22 bilhões (+22,1%). Já a TCP embarcou 217 mil toneladas em 2025, alta de 53% em relação às 142 mil toneladas registradas entre janeiro e março de 2024.
“Com a conclusão das obras de expansão do maior pátio para armazenagem de contêineres refrigerados da América do Sul, aliado a fatores como uma taxa de ocupação de pátio normalizada, e um sistema eficiente para agendamento de entrega e retirada de cargas, o Terminal encerra o primeiro trimestre de 2025 convertendo novos clientes e ampliando sua participação de mercado no segmento de carnes e congelados. Nos embarques de carne bovina, por exemplo, observamos um crescimento de 53% em volume, bem acima da média nacional”, comenta Guidolim.
Os principais destinos da carne bovina brasileira no primeiro trimestre foram a China, com 284,3 mil toneladas importadas, e os Estados Unidos, com 88 mil toneladas. Os estados brasileiros que se destacaram nas exportações foram São Paulo, Mato Grosso e Goiás.
Em junho de 2024, a TCP concluiu as obras de expansão do seu pátio reefer, área destinada ao armazenamento de contêineres refrigerados, como os utilizados no transporte de carnes e congelados. Com um aumento de 45% no número de tomadas, que passou de 3.624 para 5.268, o Terminal de Contêineres de Paranaguá possui o maior pátio reefer da América do Sul.
O Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu um alerta grave sobre a gestão orçamentária do governo, apontando para o risco de que medidas “parafiscais” comprometam a credibilidade das contas públicas. A corte de contas prevê efeitos adversos em indicadores macroeconômicos de curto prazo, como a desvalorização do real e o aumento das expectativas de inflação.
A CNN Brasil teve acesso à informação de que o ministro Bruno Dantas, relator do processo no TCU, convidou integrantes da equipe econômica e parlamentares envolvidos na elaboração do orçamento de 2026 para uma audiência pública na próxima quarta-feira (23). As conclusões preliminares da auditoria já foram compartilhadas com os convidados.
O objetivo da audiência é apresentar e discutir com as autoridades os principais achados da auditoria, que tem previsão de conclusão para maio. O TCU identificou quatro pontos de preocupação:
Não recolhimento de receitas públicas à Conta Única do Tesouro: O tribunal cita como exemplos o PL 3.335/2024, que destina R$ 13,6 bilhões da exploração de petróleo e gás diretamente à Caixa para o Novo Auxílio Gás, sem passar pelo Orçamento Geral da União (OGU), e os honorários advocatícios de advogados públicos, que desde 2017 somam R$ 14,9 bilhões em tratamento extraorçamentário.
Utilização de fundos privados ou entidades para execução de políticas públicas: O TCU aponta o financiamento do programa Pé-de-Meia com recursos de fundo privado, sem dotação na Lei Orçamentária Anual (LOA), e o repasse de R$ 29,75 bilhões do Fundo Rio Doce diretamente ao BNDES para políticas públicas, sem passar pelo OGU.
Utilização de fundos públicos em políticas de concessão de crédito: A corte menciona repasses de mais de R$ 30 bilhões de fundos públicos ao BNDES em 2024 para crédito subsidiado e a Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida, cujos recursos são transferidos como receitas financeiras, sem impacto direto no resultado primário, mas com potencial para elevar a dívida pública.
Falta de transparência na gestão de fundos públicos e privados: O TCU critica a inexistência de uma plataforma centralizada e acessível com informações completas sobre os fundos utilizados para financiar políticas públicas.
A apuração preliminar do TCU indica que essas “práticas heterodoxas” comprometem a integridade, a transparência e a sustentabilidade do regime fiscal, elevando o risco de “conflitos” entre as políticas fiscal e monetária.
Para o tribunal de contas, a perda de credibilidade pode gerar “consequências adversas” como aumento das expectativas de inflação, elevação das taxas de juros, desvalorização cambial, descontrole da dívida pública e encarecimento do crédito.
Entre os convidados para a audiência pública estão os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, os presidentes do BNDES, Aloizio Mercadante, e da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, além de parlamentares chave na elaboração do orçamento.
A investigação do TCU, conduzida pela Unidade de Auditoria Especializada em Orçamento, Tributação e Gestão Fiscal (AudFiscal), teve início em novembro de 2024 e passou para a relatoria do ministro Bruno Dantas após Vital do Rêgo assumir a presidência do órgão.
Os profissionais da Cidasc, o médico-veterinário habilitado e a família Resmin celebram a entrega do certificado de propriedade livre de brucelose e tuberculose – Foto: Depto. Regional de Concórdia/Cidasc
No início de abril, o Departamento Regional de Concórdia da Cidasc entregou oficialmente o certificado de propriedade livre de brucelose e tuberculose ao produtor rural Jaimir Resmin, de Concórdia. O rebanho da raça holandesa tem 80 animais em lactação, resultado de um longo trabalho de aprimoramento genético.
A gestora regional Patrícia Caires considera que a conquista da família Resmin é um indicativo do sucesso da Cidasc na implementação de seus programas sanitários. “Certificar uma propriedade é algo a comemorar, é um marco para a erradicação da brucelose e da tuberculose, doenças que são zoonoses, ou seja, que transmitem dos animais para o homem. Então é um problema de saúde pública, combatido pela Cidasc”, afirma a gestora.
Além da gestora regional e dos produtores rurais, a entrega do certificado foi prestigiada pelo médico-veterinário habilitado Ildemar Brayer Pereira, que assessorou a família durante o processo de certificação. Ele trabalhou durante muitos anos na área de sanidade animal da Cidasc e, ao se aposentar, continuou atuando na iniciativa privada, usando seu conhecimento para fortalecer o setor agropecuário.
“Uma das opções que eu tinha era trabalhar com certificação, pois não adianta termos só genética. Precisamos ter genética, nutrição e sanidade, para não perder animais de alto valor. Temos várias indústrias que estão pagando incentivo aos produtores cujas propriedades estão certificadas, o que dá no final do ano um valor total que paga os exames para manter o rebanho certificado e ainda sobra”, avalia Ildemar Brayer Pereira.
É desta forma que a família Resmin tem atuado, buscando aprimorar o rebanho e se diferenciando também pelo cuidado com a sanidade animal. A sede da propriedade, na Linha São Paulo, está repleta de premiações obtidas em eventos agropecuários. A mão de obra é essencialmente familiar e a produção mensal é de cerca de 80 mil litros de leite.
Assim como os Resmin, centenas de produtores na região compreenderam que a certificação de propriedade livre de brucelose e tuberculose é benéfica para o produtor: em abril, havia 456 propriedades certificadas no Departamento Regional de Concórdia. No Estado de Santa Catarina como um todo são mais de 3500 com rebanhos livres de brucelose e tuberculose.
Para certificar uma propriedade, é necessário iniciar o processo junto à Cidasc, no escritório da empresa no município. O produtor preenche a documentação manifestando interesse em obter a certificação e contrata um médico-veterinário habilitado no Programa de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose Bovinas (PNCEBT) para conduzir o trabalho.
É preciso ter dois exames consecutivos negativos para brucelose (fêmeas e machos inteiros a partir de 8 meses) e tuberculose (todos os bovídeos do rebanho com idade a partir de 42 dias), em um intervalo de 6 a 12 meses para a propriedade ser certificada. Para renovar a certificação, é preciso realizar novos exames no rebanho anualmente, antes que o prazo de validade da certificação expire.
Vale lembrar que é obrigatório que todas as propriedades rurais façam o controle destas doenças, com exames para tuberculose a cada 36 meses e para brucelose a cada 24 meses. Quem escolhe certificar a propriedade faz um controle maior que o exigido por lei, mas desfruta de algumas vantagens, como não precisar fazer o teste de diagnóstico para transportar os animais e participar de eventos agropecuários enquanto seu certificado estiver válido.
Secretaria de Estado do Turismo de Santa Catarina destaca impacto positivo do feriadão e dos novos voos internacionais no crescimento do setor turístico – Foto: Prefeitura de Pomerode/Divulgação
Com o encerramento da alta temporada de verão, o turismo catarinense ganha novo fôlego com o feriado prolongado de abril. A movimentação nas rodovias, aeroportos e destinos turísticos reforça a importância estratégica dessas datas para a economia estadual, especialmente no desafio de combater a sazonalidade e manter o setor aquecido ao longo do ano.
Nos últimos anos, Santa Catarina tem registrado um crescimento expressivo na chegada de turistas internacionais, reflexo direto do trabalho do governador Jorginho Mello na ampliação das rotas aéreas. Esse movimento tem trazido visitantes com ticket médio mais elevado e maior tempo de permanência no estado, o que gera impacto direto na economia local — desde o setor hoteleiro e gastronômico até os trabalhadores informais.
Durante a temporada de verão 2024/2025, por exemplo, o número de turistas uruguaios cresceu 556% nas hospedagens de Florianópolis. Embora a capital concentre boa parte do fluxo, o desafio agora é expandir esse crescimento para outras regiões do estado, incentivando o turismo regional e descentralizado.
A movimentação também reflete positivamente no mercado de trabalho. O verão registrou aumento na contratação de profissionais para atender a demanda, e a expectativa é de que, com os voos programados para a temporada de inverno, esse ritmo de crescimento se mantenha.
Para a secretária de Estado do Turismo, Catiane Seif, esse cenário também representa um estímulo à profissionalização do setor. “Quanto mais turistas chegam, mais o trade se sente motivado a investir em qualificação, em serviços de excelência e em experiências inesquecíveis para quem nos visita”, destaca a secretária.
Páscoa em Santa Catarina
Durante o feriado de Páscoa, cidades catarinenses se transformam em verdadeiros cenários temáticos, com programações especiais que atraem famílias e turistas de todas as idades. Festas tradicionais como a Osterfest, em Pomerode — considerada a maior celebração pascal da América Latina —, encantam com suas decorações coloridas, oficinas culturais, gastronomia típica e atrações para crianças.
Também há atrações em Itapema, Florianópolis, Brusque, Águas Mornas, São Joaquim e entre outros eventos que reforçam o calendário turístico de Santa Catarina, movimentando a economia local, valorizando as tradições regionais e oferecendo aos visitantes experiências únicas, que vão além do turismo de sol e mar.
Com a soma de esforços entre o poder público, a iniciativa privada e os profissionais do setor, Santa Catarina se consolida cada vez mais como um destino atrativo o ano todo.
Nova rota internacional
Nesse contexto de crescimento do turismo no estado durante todo o ano, o governador Jorginho Mello anunciou na segunda-feira, 14, um novo destino internacional com voo direto a partir de Santa Catarina. A rota Florianópolis-Lima começa a operar a partir de 2 de dezembro deste ano pela companhia aérea Latam, com três voos semanais.
“A chegada de um novo destino internacional comprova esse imenso potencial que Santa Catarina tem pra se conectar com mais cidades do mundo. Agora é a vez de um voo direto pra Lima e assim vamos intensificar o turismo e os negócios entre Santa Catarina e o Peru”, disse o governador na ocasião.
A Latam prevê transportar até 43 mil passageiros por ano na sua nova operação entre Brasil e Peru, que já conta com as operações regulares São Paulo-Lima, Rio de Janeiro-Lima, Brasília-Lima, Porto Alegre-Lima e Curitiba-Lima.
Área plantada, produtividade média e quantidade de milho produzida na safra 2024/2025 em SC – Foto: Julio Cavalheiro / Arquivo / SECOM
A safra de milho verão 2024/25 em Santa Catarina está se consolidando como uma das mais produtivas da história. Mesmo com uma redução superior a 13% na área plantada, o estado registrou aumento de mais de 23% na produção em relação à safra anterior. O destaque é a produtividade, que teve um salto expressivo de mais de 40%, alcançando 9.717 kg por hectare — a maior já registrada no estado. Os dados constam no Boletim Agropecuário do mês de abril, que está disponível no site do Observatório Agro Catarinense e do Infoagro.
Segundo Haroldo Tavares Elias, analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, os bons resultados são fruto da intensificação do uso de tecnologias no campo, do manejo qualificado e da menor incidência da cigarrinha-do-milho durante o ciclo da cultura. “O clima também foi determinante, principalmente a boa distribuição das chuvas e as temperaturas mais amenas à noite, que favorecem a fisiologia da planta”, explica.
Preço do milho sobe 2,74% e atinge R$ 71,15 por saca em SC
No mercado, os preços do milho registraram forte alta no primeiro trimestre de 2025. Em março, a cotação média estadual subiu 2,74% em relação a fevereiro, atingindo R$ 71,15 por saca — o maior valor dos últimos dois anos. Entretanto, no início de abril, os preços começaram a recuar, com a melhoria das condições climáticas favorecendo o desenvolvimento da segunda safra no país.
Ainda assim, a combinação de bons preços e alta produtividade pode incentivar os produtores a retomarem parte da área de milho perdida nos últimos anos, quando a cultura vinha perdendo espaço principalmente para a soja. “Se os preços se mantiverem em patamares atrativos, há possibilidade de reversão dessa tendência de queda na área cultivada com milho”, avalia Haroldo.
Com esse resultado, Santa Catarina e Paraná se destacam nacionalmente com produtividades próximas a 10 toneladas por hectare, equiparando-se aos níveis dos Estados Unidos, referência mundial na cultura. O cenário continua sendo influenciado por estoques internos baixos, incertezas sobre a segunda safra e instabilidades no mercado internacional, fatores que devem manter a volatilidade nos preços ao longo dos próximos meses.
Boletim Agropecuário de Abril/2025
O Boletim Agropecuário é uma publicação mensal do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) que reúne informações conjunturais das safras e dos mercados dos principais produtos agropecuários do Estado (confira a íntegra do boletim de abril aqui). A seguir, outros destaques do Boletim Agropecuário:
Soja
Na safra atual os levantamentos realizados pela Epagri/Cepa apontam para um aumento de 2,2% da área plantada, alcançando 769,5 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá ter um incremento de 15,8%, chegando a 3.993kg/ha. As produtividades surpreenderam positivamente durante o Giro da Safra da soja realizado no planalto norte em março de 2025. Na região de Canoinhas e Mafra foram registradas produtividades superiores a 5 toneladas por hectares. Com isso, espera-se um aumento de 18,35% na produção e no volume colhido de aproximadamente 3,07 milhões de toneladas de soja 1ª safra (Tabela 1). As chuvas irregulares em janeiro e início de fevereiro de 2025 afetaram as lavouras em algumas regiões, mesmo assim, a produtividade é considerada a maior registrada na série histórica em que a Epagri/Cepa acompanha.
Em relação ao mercado, os preços da soja ao produtor apresentaram desde novembro de 2024 sucessivas quedas, em março de 2025 estabiliza em R$124,00/sc de 60kg. No início de abril indica a continuidade da redução dos preços nos primeiros 10 dias. A confirmação da boa produção no Brasil na atual safra é um dos fatores relevantes na formação dos preços no início do ano. A disputa tarifária entre EUA e China poderão favorecer os preços no Brasil.
Arroz
Os preços do arroz em Santa Catarina continuaram a cair em março de 2025, seguindo a tendência do último trimestre de 2024, registrando uma queda de 25% em termos reais em comparação com o ano anterior. A retração se deve principalmente ao bom desempenho da safra, que apresenta aumento na produção e produtividade, impulsionado por boas condições climáticas e investimentos em tecnologia. A safra atual viu um aumento na produção e produtividade, com uma produtividade recorde estimada em 8,73 toneladas por hectare, um aumento de 9,85% em relação à safra anterior. No que diz respeito ao comércio exterior, as exportações de arroz de Santa Catarina foram 18% menores no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o ano anterior. As importações também caíram 60,17% no mesmo período.
Feijão
No mercado catarinense no mês de março, as cotações do feijão-carioca fecharam em alta em função da redução da oferta de produto de boa qualidade, aqueles produtores que conseguiram segurar sua produção, o atual cenário é bastante favorável à comercialização. Enquanto isso, os preços do feijão-preto seguem pressionados em função da elevada oferta de produto proveniente da primeira safra e pelo início da colheita da segunda safra no estado. O preço médio mensal recebido pelos produtores catarinenses de feijão-carioca teve variação positiva de 18,8%, fechando o mês em R$ 162,13/sc 60kg. Para o feijão-preto, houve redução de 0,18%, fechando o mês em R$ 169,01/sc 60kg . Na comparação com fevereiro de 2024, o preço médio da saca de feijão-preto está 50,0% mais baixo. Para o feijão-carioca, registra-se uma redução de 34,3% na variação anual.
A safra catarinense de feijão primeira safra está tecnicamente encerrada, com mais de 99% da área plantada colhidos. Em comparação com a safra passada, área plantada cresceu 25,8%, enquanto na produtividade média aumentou 18,3%. Com isso, é esperado um aumento de 48,8% na produção, representando um volume colhido de 71 mil toneladas de feijão primeira safra. Para o feijão segunda safra, março foi marcado por um período de estiagem. Cerca de 36% da área plantada está em fase de floração e 56% em fase de desenvolvimento vegetativo. A falta de chuvas preocupa técnicos e produtores, deveremos ter redução na produtividade média. Com certa de apenas 1% da área plantada colhidos, nossas estimativas apontam uma redução de 6,3% na área plantada e 3,9% na produtividade média. Com isso, deveremos ter uma redução de 9,9% na produção, com uma expectativa de colheita de 58 mil toneladas de feijão segunda safra.
Maçã
Na Ceasa/SC, entre fevereiro e março de 2025, houve valorização de 1,1% no preço médio das maçãs, mas com desvalorização de 10,4% em relação a março do ano anterior. A maçã Gala contribuiu com desvalorização de 4,2% nas cotações, entre fevereiro e março, e desvalorização de 17,9% em comparação a março de 2025. A maçã Fuji participou com valorização de 6,0% entre fevereiro e março, mas com desvalorização de 2,9% em relação a março do ano passado.
Na Ceagesp, o preço da maçã de origem catarinense apresentou desvalorização de 3,1%, entre fevereiro e março deste ano, com menor oferta. As cotações da maçã catarinense estão valorizadas 2,2% em relação a março do ano anterior. Os preços da maçãs importadas, entre fevereiro e março, estão desvalorizados 3,0%, e seguem 6,1% acima dos valores da cotação da fruta catarinense na Ceagesp, devido ao baixo estoque da fruta nacional. Na Ceasaminas, houve desvalorização de 9,9% nas cotações da fruta catarinense em relação a março do ano anterior e de 3,2% nas cotações entre fevereiro e março de 2025. Na região de Fraiburgo/SC, entre fevereiro e março de 2025, as cotações ao produtor da maçã Gala desvalorizaram 9,8% e as da maçã Fuji 11,0% em relação ao mês anterior. Entre março e abril a tendência é de desvalorização nas cotações da maçã Fuji de 2,7% e da Gala de 1,5%. Com a colheita da maçã Fuji houve aumento na oferta regional da fruta. Na região de São Joaquim/SC, entre fevereiro e março de 2025, as cotações ao produtor da maçã Fuji desvalorizou 14,6% e a da maçã Gala valorizou 10,3%. Entre março e abril a tendência é a manutenção na desvalorização nas cotações da maçã Fuji de 2,5% e valorização da maçã Gala de 1,4%. Com o aumento na colheita da maçã Fuji a Gala com menor oferta se valorizou na região. A expectativa da safra 2024/25, em relação à anterior, é de recuperação de 28,8% na produção estadual. Para a maçã Fuji, com 59,8% da produção estimada, é prevista recuperação de 49,7% em relação à safra anterior. Na maçã Gala, com 38,4% da produção estimada, há expectativa de recuperação de 7,0% em comparação ao ciclo 2023/24. Nas maçãs precoces, com 1,8% da produção estimada, é previsto aumento de 2,7% em relação à safra anterior.
Alho
O preço ao produtor catarinense no mês de março foi de R$16,62/kg, pequena redução em relação aos últimos meses. Abril iniciou com redução das cotações em 3,73% em relação ao preço médio do mês de março, R$16,00/kg. Mesmo com a redução de preços a safra catarinense de alho foi positiva e rentável ao produtor
A colheita do alho em Santa Catarina foi concluída, 95% das lavouras foram consideradas de boas condições. A produção é estimada em 7,23 mil toneladas, com produtividade de 10,96 t/ha, importante recuperação em relação à safra passada.
As importações brasileiras de alho em março totalizaram 15,97 mil toneladas com desembolso de US$22,45 milhões (FOB). Os principais países fornecedores foram a Argentina com 11,44 mil toneladas e a China com 4,43 mil toneladas. O preço de atacado nas principais centrais de abastecimento foi de R$21,62/kg, aumento de 3,20% em relação ao mês de fevereiro. Porém, abril iniciou com redução das cotações passando para R$20,83/kg.
Cebola
Em março e início de abril, de acordo com o acompanhamento da Epagri/Cepa, se mantém abaixo do custo médio de produção estimado para o estado, que é de R$1,68/kg. O preço médio ao produtor, cebola caixa 3, em março foi de R$25,01/sc de 20kg, aumento de 6,69% em relação ao preço médio de fevereiro. No início de abril, houve baixa nas cotações, passando para R$20,42/sc de 20kg, devido a oferta que ainda se mantém elevada. No atacado, em março, o preço médio foi de R$53,28/sc de 20 kg, aumento de 2,12% em relação ao mês de fevereiro. Abril, abriu com cotações em baixa de 3,84% em relação a março, passando para R$51,23/sc de 20kg (Oferta elevada). A safra catarinense de 2024/25, foi totalmente colhida. A condição da lavoura foi de 83% boa, 9% considerada média e 8%, considerada ruim. A produção é estimada em 556,4 mil toneladas. No primeiro trimestre de 2025 foram 21.966 toneladas, correspondendo a apenas 28,54% da quantidade importada no mesmo período do ano passado, com desembolso de US$4,05 milhões e preço médio (FOB) de US$0,21/kg.
Bovinos
O preço do boi gordo em Santa Catarina registrou alta de 0,5% nos primeiros dias de abril, acompanhando a tendência de valorização observada nos principais estados produtores. Quando comparado ao mesmo período do ano passado – com ajuste pelo IGP-DI -, o aumento chega a expressivos 34,3%, segundo dados preliminares. Dois fatores explicam o cenário: o bom desempenho das vendas externas de carne bovina, que reduziu a oferta no mercado doméstico nacional e a gradativa redução da disponibilidade de animais prontos para abate, em razão da mudança do ciclo pecuário.
Frangos
Santa Catarina exportou 106,1 mil toneladas de carne de frango em março. O volume representa uma queda de 0,4% em relação a fevereiro, mas um aumento de 12,4% na comparação com março de 2024. Em receita, os embarques renderam US$ 219,5 milhões – um crescimento de 2,7% frente ao mês anterior e de 22,5% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro trimestre de 2025, o estado catarinense exportou 200,9 mil toneladas, com receitas de US$617,1 milhões – altas de 10,6% e 18,4%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2024. O resultado consolida o melhor primeiro trimestre da história em valor financeiro e o segundo melhor em volume, reforçando as expectativas positivas do setor para o ano. Santa Catarina foi responsável por 22,8% da quantidade e 24,4% das receitas das exportações brasileiras de carne de frango em 2025, consolidando-se como um dos principais players do mercado internacional.
Suínos
As exportações de carne suína de Santa Catarina somaram 58,4 mil toneladas em março. O volume representa uma queda de 5,1% em relação a fevereiro, mas um aumento de 10,0% na comparação com o mesmo mês de 2024. Em receita, os embarques renderam US$143,7 milhões – recuo de 3,5% frente ao mês anterior, mas alta expressiva de 22,3% em relação a março do ano passado. No acumulado do primeiro trimestre de 2025, o estado exportou 175,6 mil toneladas, com receitas de US$423,3 milhões – altas de 9,3% em volume e 19,7% em valor financeiro na comparação com o mesmo período de 2024. O resultado consolida o melhor primeiro trimestre da história em ambos os indicadores, reforçando as projeções otimistas do setor para o ano. Santa Catarina foi responsável por 54,0% do volume e 54,5% das receitas das exportações brasileiras de carne suína no primeiro trimestre, reafirmando sua liderança no mercado internacional.
Leite
Santa Catarina teve crescimento de 2,92% na captação de leite em 2024. No quarto trimestre, o aumento foi de 5,2%. Desde abril de 2023, o estado ocupa a terceira posição nacional em volume captado. Em março de 2025, SC exportou 8,6 toneladas de lácteos e importou 949,5 mil toneladas. O déficit na balança comercial foi de 941 toneladas, 23% maior do que o mês de fevereiro, mas 73% menor do que em março de 2024. Os principais produtos importados foram queijo (80%) e leite em pó (15%). Apesar do aumento das importações, principalmente da Argentina, que representa 91,36% dos produtos lácteos importados, os preços pagos pelo litro de leite cru ao produtor em Santa Catarina têm se aproximado dos preços pagos nos países vizinhos, o que pode aumentar a competitividade dos preços do estado no mercado latino-americano. Em fevereiro, os preços pagos foram: US$0,45 em SC, US$0,42 na Argentina e US$0,40 no Uruguai.
As estimativas da Epagri/Cepa para o preço mais comum pago pelo litro do leite na propriedade foram de R$2,73/litro em março de 2025, uma alta de R$0,20/litro, o que parcialmente justifica o aumento dos derivados do leite no mercado atacadista (leite UHT, leite em pó, queijos mussarela e prato). Com exceção da praça da Grande Florianópolis, todas as outras praças apresentaram variação positiva para o preço mais comum pago pelo leite na propriedade. A praça do Litoral Sul teve a maior variação de preço (7,45%), uma diferença de R$0,19/litro.
Por: Cristiele Deckert, jornalista bolsista Fapesc Epagri/Cepa
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O mercado se prepara para mais uma edição de um dos mais importantes eventos empresariais do Brasil, de 12 a 14 de agosto, no Expocentro Júlio Tedesco, em Balneário Camboriú. A Logistique é um evento setorial estratégico voltado para as áreas de logística, abrangendo a cadeia completa; comércio exterior e relações internacionais, já consolidado nos mercados regional e nacional. A expectativa é reunir mais de 200 expositores e 16 mil visitantes em torno da feira de logística e do Logistique Summit, uma conferência com a abordagem de temas relacionados à macroeconomia, geopolítica, alianças econômicas, sustentabilidade, infraestrutura, inovação, entre outros estratégicos nos meios econômico e empresarial. O crescimento com relação a edição do ano passado é de 60%.
Leonardo Rinaldi, diretor geral da Logistique, destaca a importância do evento, principalmente no momento em que o comércio global e as relações internacionais enfrentam desafios devido às políticas comerciais adotadas pelos Estados Unidos, que é um dos principais parceiros comerciais do Brasil.
“A decisão do governo dos EUA em impor tarifas recíprocas reacende o debate sobre os rumos do comércio global e abre a possibilidade de parcerias bilaterais do Brasil com novos mercados emergentes, o que vai acabar favorecendo o setor produtivo interno”, pontua Leonardo. “Nesse contexto entra a Logistique Summit, fomentando debates relacionados aos setores logístico, da navegação e do comércio exterior com palestrantes altamente capacitados”, completa.
Localização estratégica
A primeira edição da Logistique foi realizada em Joinville no ano de 2019, permanecendo no Norte de Santa Catarina até 2023. A mudança estratégica ocorreu no ano passado com a transferência do evento para Balneário Camboriú, epicentro da logística no Sul do Brasil. O Expocentro Júlio Tedesco está localizado praticamente ao lado do maior entroncamento rodoviário do Sul do País, no raio de 200 quilômetros dos portos e terminais catarinenses [Imbituba, Itajaí, Navegantes, São Francisco do Sul e Itapoá] e dos principais aeroportos do Sul do Brasil: Florianópolis, Curitiba, Navegantes e Joinville.
Outro diferencial é que Balneário Camboriú está no centro da região Sul, que exportou mais de US$ 56,9 bilhões e registrou uma corrente de comércio de US$ 123,3 bilhões no ano passado. Para 2025 a expectativa é de que as vendas externas brasileiras cresçam até 20%. Outro fator que contribui para que a Logistique seja realizada em Santa Catarina é que a produção industrial no estado continua avançando acima da média nacional e desponta com a maior alta do país no acumulado do ano.
A economia de Santa Catarina também cresceu 5,7% no ano passado e liderou a alta no País, segundo estatísticas do Banco Central. Esse indicador de atividade econômica do BC funciona como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). A média brasileira foi de 3,8%. Isso impacta diretamente no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) catarinense de 2024, que tem a segunda maior projeção de crescimento da década. A estimativa é de 5,3%, ficando atrás apenas de 2021
“Com um crescimento expressivo previsto para 2025, uma nova localização já aprovada pelos mercados da logística, comércio exterior e áreas correlatas e um impacto significativo no setor, a Logistique promete ser um evento imperdível para todos os empresários e profissionais da área”, diz Leonardo. Ele acrescenta que a expectativa é de que a Logistique continue crescendo e se consolide cada vez mais entre os eventos de logística do país, impulsionando o desenvolvimento e a competitividade das empresas participantes e promovendo a infraestrutura e diferenciais logísticos do Sul do Brasil.
Sistemas monitoram e informam portos e terminais, em tempo real, sobre as condições meteorológicas e oceanográficas diretamente ligadas às operações portuárias.
Os sistemas de monitoramento de parâmetros oceanográficos têm sido uma valiosa ferramenta de suporte operacional para a logística portuária, com dados gerados e disponibilizados em tempo real, de ondas, correntes e nível da água, somado a precisas previsões meteorológicas, o que viabiliza o planejamento dos portos frente às intempéries naturais capazes de paralisar operações.
Em Santa Catarina, o Grupo Acquaplan, localizado em Balneário Camboriú, desenvolveu um sistema de monitoramento de tráfego aquaviário com Oceanografia Operacional utilizando equipamentos e sensores de alta qualidade, operacionalizados por uma equipe especializada e em constante aprimoramento, e que está atendendo a vários portos e terminais portuários do Brasil.
O SIMPORT, sistema de monitoramento de tráfego aquaviário e dados meteoceanográficos para auxílio a navegação e operações em áreas fluviais e marítimas, aplica o moderno conceito de Dynamic Under Keel Clearance (DUKC), regulamentado no Brasil pela Autoridade Marítima. Ele viabiliza uma integração de banco de dados entre Autoridade Marítima, Autoridade Portuária e Serviço de Pilotagem Marítima, dando objetividade na tomada de decisões na logística portuária.
O sistema tem contribuído para que os portos onde opera tomem decisões de manobra de navios e logísticas com maior confiança e segurança, com base na hidrodinâmica local. “Quando olhamos para a quantidade de dados sendo podemos ter certeza de que os padrões de funcionamento, eficiência e segurança atingirão no futuro níveis atualmente inimagináveis. Um exemplo é o inovador sistema de monitoramento de partículas em suspensão que permite estimar assoreamento em área portuárias que desenvolvemos”, afirma o oceanógrafo Emilio Dolichney.
Mais informações acesse o site: https://simport.com.br/
Santa Catarina vive um momento de forte expansão na infraestrutura logística, consolidando-se como referência nacional em portos, aeroportos e, agora, com passos concretos para retomar o protagonismo ferroviário. Com visão estratégica e parcerias público-privadas, o estado avança para sustentar o crescimento econômico e atrair novos investimentos.
O setor aéreo tem sido um dos destaques. O estado registrou um salto expressivo no número de passageiros internacionais: de 161 mil em 2022 para 900 mil em 2024, com projeção de ultrapassar 1,1 milhão em 2025. Para o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins, o crescimento é resultado de uma combinação de fatores, como a qualificação das empresas que administram os terminais, a eficiente promoção turística internacional e, principalmente, os incentivos fiscais ao querosene de aviação, que reduziram significativamente os custos operacionais das companhias aéreas.
“Antes, eu tinha dificuldade até para conseguir reuniões com as empresas. Hoje, somos convidados para eventos porque Santa Catarina se tornou atrativa para novos voos”, celebra Martins. O impacto desse movimento é sentido diretamente na economia catarinense, principalmente no setor turístico e hoteleiro, que comemora o aumento constante de visitantes internacionais.
Na aviação regional, o aeroporto de Jaguaruna, no Sul do estado, é outro exemplo de retomada. O terminal, que historicamente enfrentava instabilidades operacionais, se prepara para receber novos investimentos por meio da primeira PPP aeroportuária da história de Santa Catarina. O contrato, previsto para ser assinado ainda em abril, prevê um investimento inicial de R$ 10 milhões para modernização do terminal de passageiros, dobrando a oferta de assentos com a substituição de aeronaves ATR por modelos Airbus.
No setor portuário, o estado avança com a inédita PPP para dragagem da Baía da Babitonga, que beneficiará diretamente os portos de São Francisco do Sul e Itapoá. A obra de R$ 320 milhões permitirá a recepção de navios de grande porte, inserindo Santa Catarina de vez na rota internacional da carga conteinerizada. “Se ficássemos esperando o governo federal, levaríamos mais de 10 anos para resolver esse gargalo. Atuamos de forma ágil, garantindo um modelo ganha-ganha com o setor privado”, explica Martins.
Apesar de desafios pontuais, como a retração momentânea nas operações da Portonave devido às obras de ampliação e as indefinições federais sobre Itajaí, o estado segue firme no objetivo de consolidar-se como a segunda maior força portuária do país. Novos terminais privados, como o TESK e o TGSC, já estão ampliando capacidades e diversificando a movimentação de cargas, o que deve impulsionar o crescimento do setor nos próximos anos.
Na área ferroviária, o governo estadual aposta em uma virada histórica. Santa Catarina nunca teve protagonismo nesse modal, mas, segundo Martins, isso está prestes a mudar. Projetos executivos estão sendo desenvolvidos com base em estudos aprofundados de viabilidade e logística regional. A expectativa é que, com a aprovação da lei estadual de ferrovias — prevista para o primeiro semestre deste ano — o estado ganhe autonomia para conceder novos trechos à iniciativa privada, sem depender da União.
“Estamos saindo do zero absoluto para um estágio avançado de planejamento. Nossos projetos são concretos, com levantamentos de campo e estudos econômicos robustos. Quando a política ferroviária nacional estiver madura, Santa Catarina estará pronta para liderar”, destaca Martins.
Com uma gestão voltada para resultados e um olhar estratégico para o futuro, Santa Catarina prepara-se para viver um novo ciclo de desenvolvimento socioeconômico, conectando suas potencialidades logísticas aos grandes fluxos nacionais e internacionais de transporte e comércio.
O SESI/SC fará às 9h desta quarta (16) uma live pelo YouTube para tirar dúvidas sobre a atualização da Norma Regulamentadora 1 (NR-1), que entra em vigor no dia 26 de maio. As inscrições podem ser feitas neste link.
Oportunidade para saber sobre:
> Novas diretrizes da NR-1
> Fatores de riscos psicossociais
> Como devem ser tratados no Programa de Gerenciamento de Riscos
> Obrigações dos empregadores
Convidadas
> Sybele da Cruz, especialista em segurança do trabalho;
> Daniela Zanatta, especialista em saúde mental no trabalho;
> Maria Antônia Amboni, gerente-executiva de relações do trabalho;
> Cesar Luiz Pasold Júnior, desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região;
Mediadora
Sendi Lopes, gerente-executiva de Saúde e Segurança do SESI e SENAI/SC.
Para quem
A live se destina a todos os interessados, especialmente empresários, gestores de equipes, profissionais de segurança do trabalho, especialistas em saúde mental no trabalho, equipes de recursos humanos, compliance e outros.
Resumo
A atualização da NR-1 trata da identificação de perigos e avaliação dos fatores de riscos psicossociais relacionados ao trabalho no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Ela tem gerado dúvidas sobre o que configura fatores de riscos psicossociais, como eles devem ser tratados no PGR e quais as obrigações dos empregadores.
Para saber mais
SESI/SC criou um blog especial para ajudar empresas a entender as mudanças. Clique aqui.
https://saude.sesisc.org.br/blog/seguranca-e-saude-no-trabalho/nr-1-atualizada-o-que-muda-para-as-empresas/
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
O economista e ex-presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, defendeu o congelamento do salário mínimo por um período de seis anos como medida para conter o crescimento dos gastos da Previdência Social, que ele classificou como “assustador”. Fraga participou da Brazil Conference, evento realizado na Universidade Harvard e no MIT, nos Estados Unidos, onde criticou as prioridades do gasto público no Brasil, que considera “completamente erradas”.
“Eu acho que precisa de uma reforma grande. Uma boa já seria, provavelmente a mais fácil, congelar o salário mínimo em termos reais. Seis anos congelados já ajudaria”, declarou 1 Fraga, que presidiu o BC entre 1999 e 2003. O salário mínimo é utilizado como referência para o piso de aposentadorias e outros benefícios sociais, como o abono salarial, o BPC e o Bolsa Família.
Segundo Fraga, a Previdência Social, responsável pelo pagamento de aposentadorias e pensões, enfrenta um desequilíbrio crescente, impulsionado pelo envelhecimento da população e pelas regras atuais. Ele também apontou a necessidade de uma reforma na folha salarial do Estado brasileiro, que inclui funcionários públicos dos três níveis de governo.
“O Estado brasileiro precisa passar por um processo de reforma, o RH do Estado brasileiro, radical. Tem muita gente em funções de liderança […], em cargos mais elevados do Estado, estão ganhando, em dólar, […] se ganhar US$ 50.000 [por ano] é muito. Gente que corre um risco tremendo e trabalha feito um louco. Há um espaço enorme para não só economizar, mas para melhorar”, afirmou o economista.
Fraga também criticou os gastos tributários, que representam 7% do PIB, e defendeu a necessidade de aumentar os investimentos públicos, que atualmente estão abaixo de 2% do PIB. Ele comparou o atual marco fiscal a uma “Ferrari correndo a 300 km/h”, prevendo um impacto negativo nas contas públicas.
Armínio Fraga, que declarou voto em Lula no segundo turno das eleições de 2022 e discursou durante a leitura de duas cartas em defesa da democracia, no dia 11 de agosto de 2022, foi presidente do Banco Central durante o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso e é considerado um nome importante da gestão tucana.
Augusto César Diegoli (acdiegoli@gmail.com)
Itajaí se transformando
No topo de valorização imobiliária no país, Itajaí está passando por uma grande transformação urbana. Além do futuro projeto do túnel submerso ligando a cidade à vizinha Navegantes, terá um sistema de transporte coletivo regional 100% elétrico (BRT), o maior shopping náutico voltado para as águas, um parque náutico e empreendimentos visionários diversos. Enquanto isso, aquela conhecida ilha ao sul, que certa vez se autointitulou “Capital Turística do Mercosul” uma inventada “floresta urbana” é um dos vários motivos do estridente ambientalismo-caviar para empurrar infinitamente a um futuro incerto um de seus mais modernos empreendimentos recentes, um parque náutico na avenida principal da Capital.
Mais desembargadores
A tensão subiu às alturas em uma reunião do Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça de SC, onde a pauta foi projeto de aumento do número de desembargadores. Atualmente são 96 e a proposta é para a criação de mais 24 vagas. As correntes a favor e contra se equivalem em forças, aparentemente, e não há um consenso, por enquanto. A reunião teve que ser suspensa. A área de comunicação da corte estadual fez cara de paisagem para o assunto.
Caged 2025
O Brasil gerou 137.323 novos empregos em janeiro deste ano. SC teve saldo positivo de 23.062. Os principais destaques foram Joinville (+2.777), Blumenau (+1.511), Chapecó (+1.207), Itajaí (+986) e Brusque (+660). Em fevereiro, o Brasil gerou 431.995 novos empregos e SC teve saldo positivo de 30.097. Os principais destaques foram: Joinville (+2.450), Itajaí (+2.427), Florianópolis (+1.271), Chapecó (+1.055) e Gaspar (+960).
Correios
Envolto em mais um déficit bilionário, por má gestão, como sempre, corrupção, os Correios têm editais abertos para a instalação de pontos de coleta em estabelecimentos comerciais em mais de 200 municípios do país. Em SC as oportunidades são para Araranguá, Biguaçu, Criciúma, Florianópolis, Joinville, Lages, Palhoça, São José e Tubarão. Atualmente a empresa tem 12 daqueles pontos no Estado.
Justiça podre
Integrantes, ex-integrantes ou auxiliares de pelo menos 14 tribunais do país são alvos de investigações e ações penais relacionadas a vendas de decisões judiciais. O número pode ser ainda maior, porque há apurações que correm sob sigilo, a cargo do Conselho Nacional de Justiça. Ressalva: na lista não estão incluídos nossos respeitados Tribunais de Justiça e de Contas de SC. Tomara que permaneçam assim.
Marco histórico
Vai para a história da violência em SC: no mês de março deste ano registrou-se o menor número de feminicídios dos últimos 10 anos no Estado: foram duas vítimas, contra 10 no mesmo período de 2024. A implantação das salas lilás e do botão do pânico ajudaram nisso.
Sempre há alternativa
Contratar funcionários, negociar bons preços com fornecedores, não misturar as despesas pessoais com as da empresa, pagar as contas em dia. Para isso, preciso organizar melhor as contas, controlar o fluxo de caixa, acompanhar o desempenho financeiro e ... peraí, preciso lembrar também de capital para investir em tecnologia e fazer o meu negócio crescer. Mas de onde é que vou tirar todo esse dinheiro? Já sei, vou pegar um empréstimo! As palavras acima fazem parte da vida de grande parte dos micro e pequenos empresários brasileiros que, na esperança de fazer o negócio prosperar ou sair do buraco, muitas vezes acabam recorrendo a empréstimos, afundando ainda mais as finanças da empresa. Não é que esteja errado pegar empréstimo para sobreviver no mercado, mas às vezes ele não é o único caminho e existem outros meios mais saudáveis para a sua empresa. Inspirações não faltam no mercado brasileiro quando o assunto é empreendedorismo de sucesso. Além de cases inspiradores, há matérias que vão nortear você tanto no andamento da sua empresa como também sugerindo os melhores caminhos para quem quer investir, mas não sabe em quais segmentos há boas oportunidades no País. O mercado de vinhos brasileiros, por exemplo, registrou nos últimos anos o maior crescimento de consumo de vinho.
Vergonha de mudar de opinião
Existem pessoas que sofrem muito por não terem coragem de mudar de opinião. Como em algum momento do passado eles defenderam uma causa em que acreditavam com muita força e fervor, agora se sentem interiormente impedidas de mudar, de reconhecer que estavam enganadas, de aceitar que as outras pessoas estavam certas e não elas. Com isso sofrem muito. E o que é pior. Mesmo sabendo estarem erradas, continuam defendendo causas nas quais não acreditam mais, só por se sentirem incapazes de mudar de opinião, de pedir desculpas e dizer que pensaram melhor, estudaram novos argumentos e mudaram de ideia. Para algumas pessoas isso é impossível. Isso acontece a respeito de qualquer tema: costumes, saúde, religião, meio ambiente, política, etc. Pessoas que ficam prisioneiras de posições adotadas no passado são muito infelizes e pobres de espírito, pois não aceitam a realidade de que todos temos o direito de mudar de opinião, mudar de ideia, entender melhor os fatos, enfim, evoluir.
Método educacional
Discretamente, a Secretaria da Educação de SC está aplicando em 73 escolas públicas, como piloto, um novo método educacional de alfabetização rápida, desenvolvido na Alemanha e trazido ao Brasil por uma professora da rede pública de Alta Floresta, de Mato Grosso, em 2021. Baseado na neurociência cognitiva, que estuda como o cérebro aprende e processa informações, o sistema organiza as letras em blocos e prioriza a facilidade da prenuncia em vez da ordem alfabética. Também aplicado para alfabetizar jovens, adultos e imigrantes, como ocorreu em Joaçaba para ensinar português a 35 crianças estrangeiras do Haiti, Venezuela, Paraguai e Japão, o material utiliza fichas com quadros. No início, cada um apresenta uma única letra, acompanhada de cores que se repetem para reforçar a memorização. Com o avanço do aprendizado, os quadros passam a combinar diferentes letras, formando sílabas e, depois, palavras, avançando, em seguida, para a interpretação de frases e textos.
Mapa do turismo
O município de Guabiruba foi aprovado na renovação do Mapa do Turismo Brasileiro, ferramenta oficial do Ministério do Turismo, sendo classificado como um município com oferta turística complementar. O anúncio foi feito pela Secretaria de Indústria, Comércio, Desenvolvimento Econômico e Turismo, que destacou o esforço conjunto entre o poder público, iniciativa privada, comunidade e profissionais do setor. Essa classificação é fruto de um trabalho integrado e contínuo de valorização das riquezas naturais, culturais e gastronômicas de Guabiruba, afirma a pasta em nota oficial.
Destinos
Empresa líder em tecnologia de viagens da América Latina, a Decolar analisou as buscas recentes por viagens para os feriados de abril, no período que vai do dia 18 (Sexta-Feira Santa) a 21 (Dia de Tiradentes). O levantamento revelou os 20 destinos nacionais e internacionais mais procurados. Entre os nacionais, Florianópolis comparece em 8º lugar e Navegantes em 11º.
Azambuja
Brusque sempre foi uma cidade onde a parceria público-privada funciona como poucas. Desde os tempos áureos da indústria têxtil, até hoje onde outros setores da indústria e do varejo se destacam, Luciano Hang, um protagonista deste movimento, é um ativista do movimento que busca fortalecer o Hospital Azambuja. Quem ganha é a população. Segunda-feira (7), o empresário esteve na coletiva de imprensa orquestrada pela instituição hospitalar e trouxe sua visão: “Ficamos impressionados com a demanda e precisamos aumentar nosso trabalho. Após o advento do Covid, precisamos nos preparar. Queremos mais leitos para não deixar ninguém esperando”, garante.
Gelada
Urupema, na serra catarinense, que ostenta o título de cidade mais fria do Brasil, ganhou mais um dado suplementar na sua biografia: se tornou a mais fria do país em 2025 ao atingir a primeira temperatura negativa no ano, -0,2, recentemente, aferida pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC.
Medida acertada
Uma das medidas oficiais de âmbito nacional mais acertada dos últimos tempos foi a que limitou o uso do celular nas salas de aula. Numa audiência pública na Assembleia Legislativa, seus inúmeros participantes concordaram quase unanimemente com a restrição, porém alertando para a importância do uso de tecnologia na educação. A lei prevê exceções e permite seu uso em sala para fins pedagógicos e em casos de emergências.
Contas em dia
No Balanço Geral de 2024 entregue ao Tribunal de Contas do Estado, o governador de SC destaca que o Estado está com todas as contas em dia e as despesas sob controle, o que garante investimentos em obras, programas, políticas públicas e serviços voltados ao atendimento das necessidades da população catarinense. Nenhum governador de anos recentes ousou dar e provar tais garantias. Não deixa de ser uma boa e saudável novidade.
Escala 6x1
Levantamento da Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados, diz que os catarinenses, gaúchos e paranaenses são os que menos aprovam a proposta de redução da jornada máxima de trabalho no país, atualmente de 44 horas semanais, com escala de seis dias de trabalho e um de descanso: 36% ante 56% a favor. Os nordestinos são os que mais aprovam: 74%. Na média nacional a proposta tem apoio de 65% e 27% contrários.
Integração: indústria e comércio
A relação entre indústria e comércio é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento econômico e social das cidades do Vale do Itajaí Mirim. Essa sinergia cria um ciclo virtuoso que impulsiona a região como um importante polo produtivo, beneficiando tanto os setores empresariais quanto a população local. A base econômica da região possui uma economia diversificada, como indústrias de destaque nos setores têxtil, metalmecânico, plástico e de tecnologia, além de um comércio forte e dinâmico. Esse cenário é resultado de décadas de desenvolvimento, onde o espírito empreendedor e a busca por inovação moldaram um ecossistema propício à geração de empregos e renda. A Fiesc (Federação das Indústrias) segue comprometida com o fortalecimento dessa relação, apoiando iniciativas que promovam a capacitação, a renovação e a expansão dos negócios na região. O futuro do Vale do Itajaí Mirim depende da união desses setores, garantindo que a indústria e o comércio sigam caminhando juntos rumo a um desenvolvimento cada vez mais expressivo.
MST x MCT
Em postagem em rede social, o governador de SC anunciou a criação, no Oeste de Santa Catarina, do Movimento dos Trabalhadores com Terra (MCT) em oposição ao Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), ainda forte na região, com prenúncios de invasões por estes dias para marcar a passagem do “Abril Vermelho”. “Se eles invadirem, o bangu vai roncar”, diz o vídeo, acrescentando que os invasores serão retirados em 24 horas, com aval da Justiça. Encerra o filme afirmando que se os sem-terra querem terra, “que as conquistem com suor”.
Indo pelo ralo
Através de seus deputados e senadores, o Congresso Nacional enviou R$ 4,48 bilhões a Estados e Municípios, de emendas parlamentares, somente no primeiro semestre de 2024, mas até hoje só houve prestação de contas de pequena parte dos gastos. Apenas R$ 627 milhões. Os outros R$ 3,8 bilhões ainda estão no limite, ou seja, não se sabe (ou se sabe?) como foram investidos. Dentre eles R$ 105 milhões para SC. Socorro!
Confissões
Fora da Globo desde 2020 e em cartaz no momento com a peça “O casal mais sexy da América”, a atriz Vera Fischer mantém sua imagem em alta com confissões inusitadas. Na de agora, feita no programa “Sem Censura”, da estatal TV Brasil, disse que por pouco não foi expulsa do Colégio Sagrada Família, de Blumenau, quando adolescente, em 1960, por fazer uma redação sobre os Beatles, com frases transparecendo sexo, drogas, LSD e uma viagem fictícia com a banda inglesa. O texto passou a circular entre os alunos do colégio, até chegar às mãos das freiras, que chamaram seus pais, luteranos e conservadores, para uma conversa. Justificou a eles que lia bastante e era “moderna”. E a vida dela seguiu adiante.
Banda Etílicos e Sedentos
A banda brusquense Etílicos e Sedentos anunciou o fim das atividades após 19 anos de carreira. O anúncio foi feito no Instagram da banda dia 7 último. O grupo já realizou mais de 300 shows e estava na ativa lançados cinco álbuns, 11 clipes e mais de 60 músicas. Na mensagem de despedida, a banda afirma que mantém o sentimento de dever cumprido em todo o tempo de estrada. A banda pretende fazer um show de despedida ainda este ano. A data e o local ainda não foram divulgados.
Defesa da Facisc
Em nota divulgada á imprensa, a Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc) tomou posição clara, pedindo que governo do estado aumente o ICMS sobre importações realizadas por plataformas online. A medida tem como finalidade proteger as empresas catarinenses, especialmente os setores têxtil e confecção, que enfrentam concorrência desigual com gigantes internacionais. Atualmente, Santa Catarina cobra 17% de ICMS sobre compras internacionais feitas online. Desde o início do mês, 10 estados brasileiros passaram a cobrar 20%: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe. A Facisc argumenta que, sem um ajuste na política tributária estadual, SC pode perder ainda mais espaço para importações, prejudicando a indústria local e o setor produtivo catarinense. Enquanto outros estados estão elevando a taxação, SC mantém uma alíquota menor. Se isso continuar, corremos o risco de incentivar ainda mais as compras externas em detrimento da produção local. Nossa proposta é que o estado também ajuste a alíquota para 20%, para evitar essa migração e fortalecer nossa economia.
Banco da Família
Fundado em 1998, em Lages, o Banco da Família atende clientes em mais de 300 cidades nos três estados do Sul. Em 2024, a instituição liberou R$ 167,5 milhões em crédito, aumento de 41% em relação a 2023. A maior parte do dinheiro: R$ 137,4 milhões, equivalente a 82% do total, foi destinada a pessoas com renda de até três salários mínimos. Para este ano, o Banco da Família projeta um aumento de 24,4% na carteira ativa, o que representa um acréscimo de aproximadamente R$ 50 milhões. O foco estará não apenas na ampliação da oferta de crédito, mas também na intensificação da educação financeira e na capacitação dos agentes de crédito para um atendimento mais especializado.
Se explica
Sob a gestão do baiano Ednaldo Rodrigues, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aumentou o salário mensal que concede aos presidentes das federações estaduais de R$ 50 mil para R$ 215 mil. Por isso que todos, inclusive o catarinense Rubens Angioletti, fecharam as portas para o ex-craque Ronaldo Nazário, que pretendia disputar o cargo. É por isso também que tais cartolas se perpetuam no poder enquanto nosso futebol, que já foi o maior orgulho dos brasileiros, só colhe vexames.
Máscaras
Certamente vai dar o que falar, principalmente dos negocionistas de plantão, projeto de lei que deve ir a plenário na Assembleia Legislativa, que torna obrigatório o uso de máscara de proteção facial a alunos, professores e funcionários das escolas da rede pública do Estado que apresentem sintomas gripais. O equipamento seria fornecido pelas próprias unidades de ensino. Perguntar não ofende: não seria melhor incentivar todos a tomar a vacina, que é de graça extremamente eficiente?
Desafio de inovação
A empresa Irmãos Fischer, de Brusque, conquistou o primeiro lugar no Desafio de Desenvolvimento e Inovação da Academia de Negócios da Fiesc. A premiação é resultado da participação no curso de extensão “Desenvolvimento de Produtos Inovadores para a Neoindustrialização – DPIN Fomento”, que teve duração de seis meses e contou com o apoio do BRDE. Segundo a direção da empresa, o reconhecimento é fruto do empenho e da capacidade do time de pensar além do convencional. Inovação está no DNA da Fischer.
SC Day
A Federação das Indústrias (Fiesc) anunciou mais uma edição do SC Day, evento focado em divulgar as potencialidades catarinenses. Voltado aos setores de máquinas e equipamentos elétricos e máquinas agrícolas, o SC Day vai acontecer entre 7 e 10 de julho, em Bogotá, na Colômbia, com a presença do governador do Estado. ,
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FOTO: ALFA BILE
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, registrou alta de 0,56% em março, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa uma desaceleração em relação a fevereiro, quando o índice havia avançado 1,31%.
Apesar da desaceleração, o IPCA de março foi o maior para o mês desde 2003, quando atingiu 0,71%. No acumulado de 2025, a inflação já chega a 2,04%, enquanto nos últimos 12 meses alcançou 5,48% — acima do teto da meta estabelecida pelo Banco Central, que permite variação entre 1,5% e 4,5% para o ano.
A inflação de março veio em linha com as expectativas do mercado financeiro, que previa exatamente esse percentual de 0,56%. Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram alta, com destaque para o grupo Alimentação e bebidas, que teve elevação de 1,17% e foi responsável por quase metade do índice no mês (0,25 ponto percentual).
Entre os produtos com maior impacto na alimentação, destacam-se o tomate, com aumento de 22,55%, os ovos de galinha, que subiram 13,13%, e o café moído, com alta de 8,14%.
Confira o desempenho dos grupos em março:
Alimentação e bebidas: 1,17%
Despesas pessoais: 0,70%
Vestuário: 0,59%
Transportes: 0,46%
Saúde e cuidados pessoais: 0,43%
Habitação e Comunicação: 0,24% cada
Artigos de residência: 0,13%
Educação: 0,10%
O índice de difusão — que mede o quanto a alta de preços está espalhada entre os itens — permaneceu em 61%, mesmo patamar de fevereiro, mas inferior ao observado em janeiro. Isso indica uma inflação mais concentrada em determinados produtos.
Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado como referência para reajustes do salário mínimo e que calcula a inflação para famílias de menor renda, subiu 0,51% em março, após alta de 1,48% em fevereiro. Em 12 meses, o INPC acumula avanço de 5,20%.
A confiança dos empresários da indústria brasileira recuou pelo quarto mês consecutivo e atingiu, em abril, o pior patamar desde julho de 2020, período marcado pelos impactos mais severos da pandemia de covid-19. Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu 1,2 ponto, passando de 49,2 em março para 48 pontos neste mês.
O resultado mantém o indicador abaixo da linha dos 50 pontos, que separa confiança de desconfiança, sinalizando a persistência de um ambiente de incerteza no setor. Desde outubro do ano passado, o índice registrou queda em cinco dos últimos sete meses, acumulando um recuo de 5,2 pontos.
De acordo com Claudia Perdigão, especialista em Políticas e Indústria da CNI, o cenário reflete a combinação de fatores como a desaceleração econômica, a desvalorização do real e os juros elevados. “Em um primeiro momento, precisa haver uma descompressão da política monetária, porque os juros altos pesam sobre a economia. Também é importante aguardar a estabilização do cenário internacional, que está mais conturbado”, afirmou.
A piora na confiança foi generalizada. O Índice de Condições Atuais recuou de 44 para 42,7 pontos, com queda nas avaliações tanto da economia brasileira quanto da situação das empresas. Já o Índice de Expectativas, que avalia os próximos seis meses, caiu de 51,8 para 50,7 pontos, sinalizando uma visão mais cautelosa dos empresários.
A pesquisa ouviu 1.190 empresas entre os dias 1º e 7 de abril, abrangendo negócios de pequeno, médio e grande porte. O resultado está bem abaixo da média histórica do ICEI, que é de 53,8 pontos.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (11) que o governo Lula tem adotado medidas fiscais para conter a inflação e que a expectativa é que a safra agrícola deste ano ajude a reduzir os preços nos supermercados. “A super safra da agricultura deve ‘aterrissar’ a inflação”, disse Haddad, em entrevista à Rádio BandNews FM.
Segundo o ministro, o aumento da oferta de alimentos deve colaborar para manter a inflação dentro de um “patamar adequado”, permitindo ao Banco Central (BC) voltar a mirar o centro da meta, que hoje é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5%. Em março, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação, acumulou alta de 5,48% em 12 meses — o maior nível em dois anos, conforme o IBGE.
Questionado sobre medidas que estimulam o consumo, como a liberação do saque-aniversário do FGTS e o programa Crédito do Trabalhador, Haddad negou que elas comprometam o combate à inflação. “No ano passado nós tomamos várias medidas fiscais e o Banco Central tomou várias medidas monetárias […] Tomaram-se medidas no sentido de conter a inflação já prevendo esse repique”, afirmou. “Preventivamente, antes de acontecer, nós já tomamos medidas para, se acontecesse, a inflação ser controlada num horizonte razoável”, completou.
Sobre o Crédito do Trabalhador, Haddad argumentou que é uma medida urgente, diante da alta dos juros: “Não é melhor prevenir o superendividamento do que ter que remediar? O que aconteceu no governo passado, não fizeram nada contra o superendividamento e eu tive que fazer o Desenrola no começo do governo porque as pessoas não conseguiam pagar suas dívidas”.
Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC elevou a taxa Selic para 14,25% ao ano e sinalizou uma nova alta em maio, possivelmente de 0,25 a 0,75 ponto percentual. Para Haddad, é fundamental oferecer crédito com juros mais baixos às famílias. “Há famílias que pegam empréstimos com taxas de juros de 5% ou 6% ao mês”, destacou.
Augusto César Diegoli (acdiegoli@gmail.com)
Cortes na infraestrutura de SC
O recente anúncio do corte de R$ 400 milhões no orçamento federal que irá afetar as obras de infraestrutura em SC foi considerado frustrante pelo setor produtivo estadual. Para o presidente da Federação das Indústrias (Fiesc), a decisão surpreendente, já que não se está levando em conta o elevado envio de impostos à Brasília. A medida prejudica a logística, a competitividade e aumenta os custos de produção. Diante de tal medida, há que se mobilizar a classe política para que as obras em curso possam prosseguir no ritmo necessário.
Eficiência dos municípios
Com foco nas áreas de educação, saúde, planejamento, gestão fiscal, proteção aos cidadãos, meio ambiente e governança em tecnologia da informação, o Tribunal de Contas (TCE-SC) avaliará a efetividade das políticas públicas e das atividades desenvolvidas pelos 295 municípios catarinenses no exercício de 2024. O estudo resultará na criação da edição 2025 de um indicador-padrão de rede nacional, denominado Índice de Efetividade da Gestão Municipal, que permitirá uma análise detalhada das ações, além de orientar melhorias e maior transparência na administração dos recursos. O levantamento é um passo essencial para medir a efetividade da gestão municipal.
Preço de luxo
Conforme o “Estadão”, comprar uma cobertura em Balneário Camboriú é um sonho para poucos. Cita levantamento da Felicitá Imóveis, imobiliária especializada local, que para alcançar esse objetivo o preço varia de R$ 2,2 milhões a quase R$ 90 milhões. Atualmente a cobertura mais cara é a do edifício Titanium Tower. Custa R$ 89,5 milhões. Tem seis quartos e quase 700 metros quadrados de área privativa. Com entrega prevista para 2028, também contará com duas piscinas, sendo uma interna com spa e outra externa, com hidromassagem e borda infinita. Com mais de 500 metros de altura, o prédio terá 204 apartamentos e 18 mansões.
Desequilíbrio
O fluxo atual de turistas europeus para SC, em especial portugueses, apresenta um gritante desequilíbrio. Atualmente esta relação está em 80% para 20%. A meta do governo estadual que no curto prazo 60% dos catarinenses visitem Portugal e 40% dos portugueses venham para cá. O que se percebe é que é preciso envolver a imensa comunidade de ascendência açoriana, que representa mais de 20% do total da população, nesse processo. Está ficando de lado.
Esqueleto no armário
Saiu o balanço da estatal SC Participações e Investimentos, relativo ao quarto trimestre de 2024. O documento informa que as debêntures emitidas e vencidas em 31 de outubro de 2000 juntamente com os juros vencidos e não pagos em 31 de dezembro de 2023 totalizam R$ 12,6 bilhões, objeto de execução judicial no Tribunal de Justiça do Estado. Nos autos da execução ajuizados pela corretora Planer consta que o valor atualizado da dívida é agora estratosférica: R$ 55,4 bilhões.
Destino rico
Levantamento do site de relacionamento MeuPatrocínio levanta uma vez a bola de Florianópolis e Balneário Camboriú que, são respectivamente, o quarto e quinto destinos mais bem avaliados por homens ricos com mais de 35 anos quando o assunto são as viagens de feriado. Essa gente, chamada “sugar daddies”, tem uma renda mensal média de R$ 90,8 mil e desembolsa, em média, R$ 30 mil em viagem, como no feriadão de Carnaval. Trancoso na Bahia, lidera o ranking nacional, seguido por Rio de Janeiro e Angra dos Reis.
Appel Home
A Appel Home, empresa catarinense especializada na produção de itens de cama, mesa e banho, chega aos 50 anos com uma série de iniciativas que englobam novidades na infraestrutura e ações com a comunidade. A empresa está na terceira geração da família fundadora e projetou 50 ações para marcar a data. Um dos marcos do aniversário será a Semana Appel, que irá ocorrer de 28 a 30 de abril. A agenda inicia dia 28 com convenção de vendas para sua equipe comercial e representantes de todo o país. A programação aberta ao público ocorre nos 29 e 30 pela manhã, com a realização do Appel Sumit. Além do parque fabril e loja de fábrica em Brusque, a Appel possui 10 lojas próprias em Santa Catarina, e-commerce próprio e está presente em todo o Brasil, através do varejo cama, mesa e banho.
Fort Atacadista
O Grupo Pereira, por meio da rede Fort Atacadista, segue investindo em novas lojas em Santa Catarina. Dia 2, ocorreu a inauguração da primeira loja de Penha, terra do Beto Carreiro World. A nova loja fica em frente ao parque, na avenida que dá acesso à cidade e às praias. O investimento totalizou R$ 50 milhões e foram abertos 300 empregos. Esta foi a 40ª loja da rede Fort em SC.
Potencial para SC exportar
Enfim revelada a lista de tarifas recíprocas prometida pelo presidente dos EUA. O Brasil foi incluído na tarifa mínima de 10% para a maioria dos produtos vendidos no mercado americano. A taxa baixa e os percentuais maiores a outros países são vistos como oportunidades para o setor empresarial de Santa Catarina e do Brasil para conquistar mais espaço no mercado americano. Também terão taxa mínima de 10% a Colômbia, Chile, Austrália, Reino Unido, Turquia e Cingapura. As demais variam de 17%, como a de Israel, até 54%, como a da China. O fato de a tarifa ter ficado menor para o Brasil do que para a maioria dos outros países do mundo abre uma grande chance de os exportadores brasileiros ganharem fatias de mercado e consolidarem esses mercados com suas estratégias de negociação e desenvolvimento de produto. O conjunto das tarifas anunciadas pelos EUA deve provocar grandes mudanças no mercado mundial e gerar oportunidades para o Brasil conquistar mais espaços no mercado internacional.
Taxação aos automóveis
No anúncio das tarifas recíprocas, o governo dos EUA aplicou taxação de 25% para automóveis importados, autopeças e também todos os demais componentes desses veículos, incluindo equipamentos eletrônicos como computadores de bordo e outros. Essa decisão impacta o setor produtivo de SC, que é fornecedor de autopeças para a indústria automotiva que atua no mercado americano. Além disso, existe a preocupação se a medida vai incluir também grandes veículos porque, nesse caso, o estado é produtor de peças vendidas diretamente aos Estados Unidos. E sobre da capacidade produtiva de automóveis em outros mercados pode resultar em maior oferta no Brasil e gerar outro impacto. Uma situação positiva pode ser a da BMW. Se for mais barato produzir no Brasil do que no México, ela pode estudar a produção de unidades na fábrica de SC.
Lista da Forbes
O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, subiu na lista dos bilionários brasileiros da Forbes. Atualmente, Hang ocupa o 27º lugar com um patrimônio líquido de 2 bilhões de dólares. No ranking anterior, ele ocupava a 28ª posição na lista. O brasileiro número um da lista continua sendo Eduardo Saverin, um dos fundadores do Facebook junto com Mark Zuckerberg, com uma fortuna avaliada em 34,5 bilhões de dólares. Em SC, a lista conta com seis nomes. Hang ocupa o segundo lugar no estado. Alceu Elias Feldmann, natural de Pouso Redondo, no Alto Vale do Itajaí, lidera a lista com uma fortuna de 3,3 bilhões de dólares.
Decoração
A Casacor Santa Catarina traz mais uma edição ao litoral norte catarinense, região que desponta no mercado nacional em valorização imobiliária e empreendimentos de luxo. A primeira mostra de 2025 está confirmada para Itapema, no Residencial Villa Maiorca, da Gandin Construtora.
Metro quadrado
Balneário Camboriú segue no topo do ranking nacional de valor médio do metro quadrado, segundo o Índice FipeZap. O preço médio na cidade catarinense chegou a R$ 14.334, considerando sua posição como referência no mercado imobiliário brasileiro. Logo em seguida, aparece Itapema, com R$ 13.848. A terceira colocação ficou com Vitória (ES), com 12.920 por metro quadrado.
Despejo de lixo
Deve receber sanção do governador de SC projeto aprovado na Assembleia Legislativa que prevê multa de R$ 500 para quem for flagrado jogando lixo nas vias públicas. A regulamentação futura lei dirá como isso será feito. No Brasil, já há leis desse tipo no Rio de Janeiro, Santos, Salvador e Porto Alegre. Mundo afora, em algumas cidades é muito rigoroso. Mesmo variando de local para local, alguns deles podem chegar ao valor de US$ 100 mil.
Sepultamento
Projeto que vai dar o que falar autoriza o sepultamento de familiares dentro dos terrenos de propriedade dos familiares do ente falecido. Para tal, haveria necessidade de todo estabelecimento de jazigos privados submeter-se ao processo de licenciamento ambiental junto ao órgão competente.
Bem material
A UFSC e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) estão juntos no encaminhamento de uma proposta que visa reconhecer a pesca artesanal colaborativa entre humanos e botos, em Laguna, conhecida mundialmente, como Patrimônio Cultural do Brasil. A UFSC agora vai elaborar o dossiê de registro, como composto por pesquisas, documentos e material fotográfico e audiovisual etnográfico. A pesca artesanal com botos já é reconhecida como patrimônio imaterial de SC desde 2018.
Lido, alhures
O marqueteiro Sidônio Palmeira está usando um conjunto de estratégias de comunicação para melhorar a aprovação do presidente. Mas é bom lembrar de Abraham Lincoln, que disse: “Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar todas por todo o tempo”.
Setor de madeira
Apesar dos EUA ter divulgado a lista de tarifas recíprocas, nem todas as taxações estão definidas. O governo americano ainda estuda a situação de madeiras e derivados, que podem ter tarifa maior que os 10%. Isso porque ainda está em andamento a investigação do Trade Expansion Act, mais conhecida como investigação 232, que verifica o impacto desses produtos importados na segurança do Estado. Foi a mesma estratégia adotada para automóveis, aço e alumínio, com tarifa de 25%. Segundo a vice-presidente da Fiesc, a taxa de 10% foi bem recebida. Observa, porém, que é preciso ver como estão os maiores competidores de SC. A China, um dos principais, está com uma taxa maior.
Lucro recorde
Empresa de energia controlada pelo Estado de SC, a Celesc, fechou o ano de 2024 com resultado recorde: obteve o maior lucro líquido da sua história, de R$ 715,8 milhões, 28,5% superior ao do ano anterior, e o maior crescimento do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização de 37,5% chegando a R$ 1,57 bilhão. Os fatores que mais impactaram para os resultados foram a alta do consumo de energia no começo do ano, os investimentos de R$ 1,26 bilhão realizados durante o ano e o custo menor de ações ambientais junto à União.
Pequenos tesouros
Iniciativa de um casal criou rede de cooperação e produção de frutas vermelhas no Planalto Serrano de SC, com direito até a turismo para colheita. Foi num acampamento em Urubici, na Serra catarinense, 915 metros acima do nível do mar, que Sandro Tasqueto, então educador físico, decidiu que seria nas alturas que criaria raízes. Gaúcho, filho de agricultores, ele viu as belezas da cidade mais acolhedora do Brasil o lugar onde voltaria a se conectar com sua origem. O casal dividiu por anos o tempo entre a propriedade em Urubici e a vida na cidade de Brusque, no Vale do Itajaí, onde eles vieram morar após deixar o Rio Grande do Sul. Hoje, produzem framboesas, amoras, mirtilos e morangos como também é responsável por criar uma rede de 15 famílias de produtores em Urubici e outras 20 espalhadas pelo Paraná, SC e Rio Grande do Sul. A cooperação multiplicou os ganhos e abriu as portas para novos negócios, que vão desde a venda das frutas vermelhas, passando pelo beneficiamento e até o turismo.
Credibilidade
Na Carta de Florianópolis, documento final de evento que reuniu na capital de SC, dias 25 e 26 de março, presidente de tribunais estaduais, de juízes do país, constam oito conclusões. Entre elas, o compromisso em consolidar e fortalecer um espaço de diálogo constante com o STF, o Conselho Nacional de Justiça e o STJ, a fim de construir um Poder Judiciário uno, célere e eficiente. Precisa e muito. Só 12% dos brasileiros dizem que é bom ou ótimo o desempenho do STF, por exemplo.
Chamadas falsas
Estamos evoluindo em civilidade! O Corpo de Bombeiros Militar de SC informa que foram reduzidas em 65% as chamadas telefônicas falsas entre 2020 e 2024, depois de entrar em operação um sistema que permite a identificação de origem das chamadas e sua frequência. Passaram de 15.400 para 5.306.
Têxtil Renaux
A empresa brusquense Têxtil Renaux, teve vendas líquidas em 2024 no montante de R$ 117,4 milhões, contra R$ 132,4 milhões em 2023. Teve prejuízo de R$ 39,4 milhões em 2024 contra um lucro líquido de R$ 16,7 milhões em 2023. O Ativo Circulante (AC) soma R$ 65,3 milhões em 2024 contra R$ 84,0 milhões no ano anterior. Já o Passivo Circulante (PC) soma R$ 226,8 milhões em 2024 contra R$ 249,9 milhões no ano anterior. O Patrimônio Líquido (PL), composto do Capital Social e Reservas é negativo em R$ 342 milhões em 2024, contra R$ 314 milhões em 2023, também negativo. A conta de Prejuízos Acumulados soma R$ 362,7 milhões em 2024 contra R$ 334,7 milhões em 2023.
Novela
A propósito do caso ocorrido numa praia de São Paulo, onde uma charrete atropelou e matou uma turista durante uma corrida, autoridades policiais de SC foram alertadas de que estavam sendo organizadas competições do tipo no Balneário Rincão, no sul do Estado. Disputas que teriam patrocínio de abonados empresários da região, dispostos em investir naquela “opção de lazer”.
Reduto goiano
Empresários goianos com mais de 35 anos, os chamados agroboys, em sua maioria, são públicos com mais interesse em investir em imóveis em Balneário Camboriú, depois de Neymar e companhia. A cidade catarinense é onde eles mais investem depois de sua capital, a riquíssima Goiânia e da vizinha Aparecida de Goiânia, diz a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás. Buscam não apenas um imóvel, mas uma experiência de vida, dizem corretores. Experiência de vida que nem sempre tem simpatia de quem não é goiano. Na cidade há uma imagem de que eles estão quase sempre presentes em algumas transgressões, individualmente ou em grupos, como excessos de velocidade em seus bólidos de luxo com escapamentos abertos e, principalmente, gerarem poluição musical sonora. Acham que todos tem que ouvir o que eles gostam mais: música sertaneja, em decibéis máximos e da pior qualidade. É uma minoria muito ativa e transgressora, que macula sua própria comunidade.
Bilionárias
Saiu a lista anual da revista Fortes sobre os detentores de grandes fortunas mundo afora. Um destaque é para duas catarinenses, irmãs e herdeiras da Weg. São Lívia Voigt e Dora Voigt de Assis, netas de Werner Ricardo Voigt, um dos cofundadores da maior fabricante de motores elétricos da América Latina. Lívia, 20 anos, e Dora, 27, tem fortuna de US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 6,8 bilhões), cada uma, por sua participação, também para cada uma de 3,1% no capital do grupo.
Drogas
O consumo de drogas em SC é uma tragédia e tão grave que as autoridades estaduais pensam em instituir, no âmbito municipal, conselhos antidrogas, como há os para crianças e adolescentes, idosos e outros. Para tal estão dando cursos orientativos sobre como estruturá-los, oferecidos gratuitamente pela Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Escola de Saúde Pública, em parceria com o Conselho Estadual de Entorpecentes.
Descontrole
Houve um tempo em que no Brasil havia cidades com mais eleitores do que habitantes. Agora, temos cidades com mais beneficiados pelo programa Pé-de-Meia do que estudantes, conforme denúncia do “Estadão”. Logo se saberá que mais famílias estarão recebendo Bolsa Família do que famílias. São R$ 12,5 bilhões por ano para mais de 4 milhões de estudantes. Nossa corrupção passou de todos os limites toleráveis.
O que ensinar
Enquanto, com certa regularidade, deputados propõem engrossar o currículo escolar com conteúdos um tanto distantes da realidade catarinense, como o ensino de História da África e linguagem neutra, o deputado Antídio Lunelli, para que os nossos jovens estão ficando sem perspectivas, perdidos nos seus celulares, apresentou dois projetos interessantes: a inclusão da disciplina de Robótica e Programação, para estimular o interesse dos alunos por tecnologia e inovação, e de Empreendedorismo e Gestão Financeira, oferecendo ferramentas para que eles possam planejar melhor seu futuro profissional e financeiro.
Núcleo de Beneficiamento Têxtil
O cenário macroeconômico e as possibilidades de investimentos para as indústrias foram os temas do primeiro evento do ano do Núcleo de Beneficiamento Têxtil da Associação Empresarial de Brusque, Guabiruba e Botuverá. O objetivo do evento é fomentar esse conhecimento a todos os empresários, para que os investimentos sejam feitos da maneira mais assertiva e de uma forma que possa trazer bom retorno a todos os nucleados e também à região. O Núcleo hoje conta com 16 empresas, que atuam, principalmente no segmento de tinturaria, estamparia e lavanderia, que são peças fundamentais para o setor têxtil. Para o evento, o núcleo teve a parceria da XP Investimentos.
Fila do SUS
A espera para consultas no SUS dura em média 57 dias no país, conforme ferramenta desenvolvida pelo jornal O Globo, tendo 2024 como ano de referência. Por Estado, são 78,8 dias em SC, 56,8 no Rio Grande do Sul e 83,4 no Paraná. O recorde está com o Amazonas: longos 103,3 dias. Socorro!
Os norte-americanos
O brasileiro precisa meditar se vale a pena utilizar-se exclusivamente do processo convencional ou se não é melhor valer-se de alternativas de solução de conflitos (Mediação e Arbitragem) que dispensem o ingresso em Juízo. Os norte-americanos, ricos e pragmáticos, só recorrem ao Judiciário para as grandes questões. As pequenas são resolvidas pela conciliação, negociação, mediação e arbitragem. Ganha-se tempo e eles sabem muito bem que “time is Money”, motivo porque o ganho é duplo.
Confiança na Arbitragem
Com mais de 100 milhões de processos tramitando no Brasil, não é incomum que casos até simples fiquem anos aguardando julgamento. A situação pode se tornar ainda mais grave se o processo envolve questões de alta complexidade técnica. Uma solução que tem sido cada vez mais aplicada, especialmente por empresas, é o instituto da Mediação e Arbitragem. Numa Corte Arbitral, as partes aceitam se submeter à decisão do árbitro, que não é necessariamente advogado ou juiz, podendo ser um especialista da área onde há a controvérsia. Esse sistema é um método de solução de controvérsias legais, disponível para empresas e cidadãos. Em países de 1º Mundo, a Arbitragem é a regra geral, sendo o Judiciário uma exceção pelo seu alto custo.
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Com o metro quadrado mais valorizado do Brasil pelo terceiro ano consecutivo, segundo o índice FipeZap, Balneário Camboriú tem um dos mercados imobiliários mais aquecidos do país com crescimento contínuo e seguro – uma aquisição de frente para o mar, por exemplo, pode valorizar em média 3% ao mês, bem acima da inflação. A cidade catarinense, que já atrai milionários brasileiros, agora entra no radar dos ultrarricos internacionais com imóveis de luxo que podem custar até R$ 200 milhões, impulsionando um novo ciclo de valorização imobiliária. Para o especialista no segmento, o corretor de imóveis de alto padrão Bruno Cassola, esse movimento marca uma nova fase para a região e consolida a cidade como um destino global de alto padrão.
“Além da valorização contínua do metro quadrado, Balneário Camboriú tem se tornado um polo de investimentos de alta renda devido ao seu perfil cosmopolita, infraestrutura de ponta com melhorias constantes, segurança, economia pujante, localização estratégica próxima a grandes polos industriais e a presença de projetos inovadores. A construção do edifício residencial mais alto do mundo inspirado no piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna, que deve ser lançado em maio deste ano, é um dos muitos exemplos que reforçam ainda mais essa projeção internacional com imóveis de até R$ 200 milhões. E isso tem se tornado uma tendência, pois cada vez mais temos visto chegar novos produtos imobiliários de altíssimo padrão que contribuem para colocar a cidade em outro patamar. Esse cenário impulsiona a valorização de toda região e começa a atrair investidores de outros países como da América Latina, Europa, Emirados Árabes e Estados Unidos, que buscam exclusividade e rentabilidade aliados a outros fatores como clima agradável o ano todo, águas mornas e natureza abundante, dificilmente encontrados em outros continentes”, explica Bruno Cassola.
Considerada a “Dubai brasileira”, Balneário Camboriú tem atualmente alguns dos edifícios mais altos da América Latina, que ultrapassam os 290 metros, e rivalizam com grandes centros de luxo do mundo, como Miami (EUA) e Mônaco (FRA). A chegada do arranha-céu Senna Tower, com mais de 500 metros de altura, elevador de carros na sala do apartamento, megacoberturas de 903m² e valores inéditos no mercado nacional, além de outros empreendimentos milionários com assinaturas de grifes, como o lançamento do edifício assinado pela Armani, colocaram a cidade na rota de magnatas e investidores ultrarricos. Segundo Cassola, outro fator que contribui para essa ascensão global é o perfil do público que escolhe investir em Balneário Camboriú.
“Os compradores desse nicho, especialmente estrangeiros, não estão apenas em busca de imóveis com alta rentabilidade, mas de opções que proporcionem um lifestyle exclusivo, com marinas de alto padrão, serviços personalizados, projetos inovadores, segurança, mobilidade urbana e qualidade de vida, além da proximidade com a natureza e condições climáticas favoráveis. O mercado de luxo em Balneário Camboriú se desenvolveu ao longo dos anos e hoje oferece algo que poucos destinos do mundo conseguem: imóveis de altíssimo padrão para faixas como A, Triple A e ultrarricos, com frente para o mar, privacidade e uma estrutura que atende aos mais exigentes padrões globais”, analisa.
Para o especialista, a cidade catarinense está posicionada entre os destinos desejados por investidores. “Balneário Camboriú já era referência nacional no mercado imobiliário e com a chegada desses novos empreendimentos de altíssimo padrão, com valores que impressionam e um metro quadrado que pode chegar a R$ 220 mil, conseguiu romper barreiras e atingir um novo nicho de investidores internacionais, se consolidando como uma aposta segura para quem busca exclusividade e rentabilidade”, completa Cassola.
Sobre o Bruno Cassola
Eleito campeão em vendas, premiado 10 vezes pelas renomadas construtoras FG e Embraed em Balneário Camboriú, é considerado uma autoridade em vendas de apartamentos de alto padrão na cidade. É empresário, administrador de empresas e corretor de imóveis especializado em ativos de alta rentabilidade. Atua há 18 anos no ramo imobiliário, especializado em imóveis de alto padrão em Balneário Camboriú, considerado o metro quadrado mais valorizado do Brasil. Possui registro no Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (CRECI), Conselho Regional de Administração (CRA) e no Cadastro Nacional de Avaliadores de Imóveis (CNAI).
Mais informações: https://www.brunocassola.com.br/
A prolongada greve dos auditores fiscais da Receita Federal, que se estende por meses, ultrapassou todos os limites do razoável e do bom senso, colocando em risco a economia, as empresas e os trabalhadores. O alerta é do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), que reforça a urgência de uma solução para o impasse entre a categoria e o Governo Federal. "Independentemente de quem tenha razão, a sociedade não pode continuar refém da discórdia e arcando com seus ônus", afirma Rafael Cervone, presidente da entidade e primeiro vice da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
As consequências nocivas da paralisação estão escalando, com atrasos na liberação de cargas, documentos retidos e processos aduaneiros estagnados por dias. Setores que dependem de agilidade, como o farmacêutico e o de alimentos perecíveis, são os mais afetados, mas os prejuízos espalham-se por todas as cadeias produtivas. Empresas enfrentam custos operacionais mais altos, perda de competitividade e risco de desabastecimento, em um momento no qual a estabilidade econômica é prioritária. O comércio exterior também é muito impactado.
Em dezembro de 2024, o Ciesp já havia encaminhado ofício ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pedindo solução e apontando os danos causados pelo movimento. Desde então, a situação só piorou. Nos terminais de carga, o acúmulo de mercadorias ameaça levar o sistema ao colapso. As empresas ficam sem alternativas, tendo de esperar – até 15 dias, em vários casos – pela liberação de produtos, inclusive itens essenciais.
A greve entrou em uma fase ainda mais crítica com a operação "Desembaraço Zero", iniciada em 31 de março e que deverá prosseguir até 11 de abril. A manobra, para quase todas as liberações aduaneiras, repete uma ação semelhante à realizada em fevereiro último, quando mais de 75 mil remessas ficaram retidas. Desta vez, os efeitos podem ser ainda piores: a desorganização da cadeia de suprimentos tende a pressionar os preços, com estimativa de aumento de até 2,1% no valor final dos produtos, com reflexos diretos na inflação no período da Páscoa.
Se não for resolvida já, a greve pode transformar um problema pontual em uma crise estrutural no comércio exterior brasileiro e nas cadeias de valor. “Por isso, reforçamos o apelo por uma solução imediata, com a promoção do diálogo e do entendimento entre os auditores e o governo. E, para ontem, é premente atender às demandas urgentes, como a liberação de medicamentos, insumos produtivos e mercadorias perecíveis, antes que os prejuízos se tornem irreversíveis”, enfatiza Cervone.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) oficializou, às lideranças do Congresso, o pedido de aprovação com urgência do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 206/2023, que suspende um decreto do governo federal e mantém a isenção de vistos para que cidadãos dos Estados Unidos, do Canadá e da Austrália ingressem no Brasil. A exigência passou a valer em 10 de abril.
A dispensa ocorreu oficialmente em 2019, porém, em 2023, o governo publicou um decreto determinando que os cidadãos desses países só conseguiriam entrar no território brasileiro com o visto. Desde então, há um empenho no Congresso para que passe a valer a isenção — sobretudo diante do alto custo ao Turismo que essa exigência acarretará. A reação parlamentar foi efetiva até o momento: em 19 de março, o Senado sustou a exigência e, agora, a decisão depende da Câmara dos Deputados.
Desde 2023, a FecomercioSP atua para que se mantenha a isenção. Os turistas dessas três nações representam cerca de 15% do total dos visitantes do Brasil, com destaque para os estadunidenses, que ficam atrás somente dos argentinos na lista de estrangeiros que mais ingressam no País. Esse porcentual é expressivo e deve ser considerado, uma vez que a exigência de vistos poderá reduzir o número de visitantes, impactando negativamente tanto o Turismo quanto a economia local — portanto, será um retrocesso.
Em 2024, 878 mil turistas dessas nacionalidades ingressaram no Brasil, representando um aumento relevante de 9,5% em comparação com o ano anterior (ao passar de 8%, no primeiro semestre, para 11%, na segunda metade do ano). É importante destacar também o claro desequilíbrio nos fluxos turísticos: atualmente, para cada norte-americano que nos visita, em média, 2,5 brasileiros viajam para os Estados Unidos. Além disso, os países da América do Sul não exigem visto de entrada para estadunidenses, canadenses e australianos, seja por acordos bilaterais, seja por decisão unilateral. Dessa forma, ao reintroduzir essa imposição, o Brasil se distancia dos seus concorrentes diretos e se torna um destino menos atrativo para esses turistas.
Adicionalmente, a exigência de vistos para tripulações aéreas a trabalho contraria a Convenção de Chicago, da área de Aviação Civil internacional, da qual o Brasil é signatário. O acordo busca evitar todo atrito que comprometa a operação das companhias estrangeiras e estimula a cooperação entre as nações e os povos. Como as tripulações passam por constantes alterações, a obrigatoriedade pode resultar até em cancelamento de voos para o País.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que afetam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
O Banco Central (BC) implementou novas regras para os comprovantes de transações via Pix, com o objetivo de reforçar a segurança e evitar fraudes. Desde terça-feira (1º), os comprovantes de agendamentos devem conter o termo “Agendamento Pix” e um ícone de “relógio com calendário”. Já os comprovantes de pagamentos concluídos apresentarão um ícone de “check”, facilitando a identificação de operações finalizadas.
A medida visa combater golpes relacionados a falsos comprovantes de pagamento e garantir mais transparência para os usuários. Além dessa iniciativa, o BC anunciou outras novidades relacionadas ao sistema de pagamento instantâneo, incluindo o Pix Parcelado e o Pix em garantia.
Novidades no Sistema Pix
Durante um evento que celebrou os 60 anos do Banco Central, na quarta-feira (2), o presidente da instituição, Gabriel Galípolo, destacou que a modernização do Pix é uma prioridade para 2025. Entre as principais mudanças previstas, destacam-se:
Pix Automático: Começa a operar em 16 de junho de 2025 e funcionará de forma semelhante ao débito automático, permitindo pagamentos recorrentes sem a necessidade de autorização manual para cada transação.
Pix Parcelado: Previsto para setembro de 2025, permitirá que usuários financiem pagamentos por meio de parcelamento, enquanto os recebedores terão acesso imediato ao valor integral da transação.
Sistema de devolução: A partir de 1º de outubro de 2025, bancos deverão oferecer um mecanismo de autoatendimento para contestação de transações fraudulentas.
Pix em garantia: Previsto para 2026, permitirá que empresas utilizem recebíveis futuros via Pix como garantia em operações de crédito.
Mudanças Já Vigentes
Nos primeiros meses de 2025, outras funcionalidades foram adicionadas ao sistema:
Boleto com QR Code: Disponível desde fevereiro, permitindo pagamentos de boletos via Pix.
Pix por aproximação: Ativo desde 28 de fevereiro, possibilita pagamentos via NFC (Near Field Communication), de forma semelhante a cartões contactless.
Perspectivas Futuras
Outras funcionalidades estão em fase de desenvolvimento, incluindo a integração do Pix com o mercado internacional, novas formas de iniciação de pagamentos (como reconhecimento facial e Bluetooth), e regras para divisão automatizada de pagamentos.
O Pix se consolidou como o meio de pagamento mais popular do Brasil desde seu lançamento em novembro de 2020. Segundo pesquisa do BC, 76,4% dos brasileiros utilizam o Pix regularmente, superando o cartão de débito (69,1%) e o dinheiro em espécie (68,9%). Com as novas atualizações, o Banco Central busca tornar o sistema ainda mais eficiente, seguro e acessível para a população e empresas.
Os Correios acumularam um prejuízo de quase R$ 2,2 bilhões desde a entrada em vigor do programa Remessa Conforme, da Receita Federal, em agosto de 2024. A medida, popularmente conhecida como “taxa das blusinhas”, impactou diretamente a arrecadação da estatal, que viu sua receita cair 37% abaixo do esperado para o período.
Segundo um balanço interno, os Correios deixaram de arrecadar R$ 2,16 bilhões com o transporte de mercadorias importadas da China. Antes da implementação do programa, a previsão de lucro para esse segmento em 2024 era de R$ 5,9 bilhões, mas o total arrecadado ficou em apenas R$ 3,7 bilhões.
Mesmo após uma reavaliação das projeções, considerando os efeitos da nova taxa, a estatal ainda ficou abaixo do esperado. A expectativa revisada era de R$ 4,9 bilhões em 2024, o que já representava uma queda de R$ 1,7 bilhão em relação à previsão original.
O impacto do Remessa Conforme também contribuiu para que os Correios encerrassem 2024 com um déficit de R$ 3,2 bilhões, tornando-se a estatal federal com o maior prejuízo do país.
Pior janeiro da história
O cenário negativo se manteve no início de 2025. Apenas em janeiro, os Correios registraram um prejuízo de R$ 425 milhões, o maior já registrado para o mês na história da empresa. Segundo dados levantados pelo Poder360, a receita no período foi de R$ 1,4 bilhão, enquanto as despesas chegaram a R$ 1,9 bilhão.
O programa Remessa Conforme foi criado pelo Ministério da Fazenda com o objetivo de regularizar a tributação de compras internacionais de pequeno valor. No entanto, desde sua implementação, tem sido apontado como um dos principais fatores para a queda na receita dos Correios, afetando diretamente o fluxo de encomendas internacionais no Brasil.
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Em março, a TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, registrou o melhor mês em produtividade para o ano de 2025, superando quatro novos recordes operacionais: movimentação de contêineres refrigerados; movimentação geral de contêineres; movimentação de contêineres na ferrovia; e número de trens recebidos em seu pátio.
O destaque foi para a movimentação de contêineres refrigerados (reefer), que chegou a 13.890 unidades, alta de 14% frente ao último recorde, de junho de 2024, e de 38% quando comparado ao número registrado em março do ano anterior. Já a movimentação total de contêineres para o mês foi de 138.485 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), superando a máxima anterior, de outubro de 2024, em 1.115 TEUs.
Nas operações ferroviárias, o Terminal recebeu 118 trens e movimentou 9.491 contêineres em março, quebrando dois recordes que datavam de agosto de 2023. A TCP é o único terminal portuário do sul do Brasil a possui uma conexão direta entre a zona alfandegada a um ramal ferroviário.
“Ressaltamos o trabalho contínuo e o máximo esforço da TCP em prover aos seus clientes as melhores soluções logísticas, com inovações constantes, infraestrutura adequada e flexibilidade operacional para atender às demandas do mercado brasileiro. Além disso, o foco no atendimento e na satisfação de nossos clientes sempre estará entre nossos pilares estratégicos, para que o Terminal continue, mês após mês, atingindo níveis recordes de movimentação e sendo sempre o porto ideal para seus parceiros”, reforça Giovanni Guidolim, gerente comercial, de logística e de atendimento da TCP.
Nos últimos dois anos, a TCP aplicou mais de R$ 370 milhões em investimentos, que abrangeram a construção de uma subestação de energia, a expansão do número de tomadas para armazenagem de contêineres refrigerados (reefer), a modernização dos portões de acesso ao pátio de operações (gate) e das instalações do prédio de manutenção e reparo, assim como a aquisição de 11 novos guindastes pórticos sobre pneus (RTG) e 17 Terminal Tractors (TT).
“Encerramos o primeiro trimestre com uma movimentação histórica, em linha com nossas projeções e que apresentam um cenário promissor. Os recordes de março são um indicativo claro do ganho de eficiência e de capacidade operacional que conquistamos nos últimos anos, e esses avanços são resultado direto dos investimentos estratégicos em infraestrutura, maquinário, e no desenvolvimento contínuo de nossos colaboradores. Por meio da sinergia entre tecnologia de ponta e capital humano qualificado, fortalecemos nossas equipes para superarmos novos desafios e alcançarmos as metas em 2025”, explica Felipe de França, gerente de operações da TCP.
Carnes e congelados
A TCP conquistou uma alta de 11% na movimentação de contêineres refrigerados no primeiro trimestre de 2025, chegando à marca de 33.919 contêineres, 3.349 a mais do que o registrado em 2024. No segmento de carnes e congelados, maior responsável pela movimentação de contêineres refrigerados, a TCP exportou 602 mil toneladas de carnes congeladas de frango, 224 mil toneladas de carnes congeladas bovinas, e 45 mil toneladas de carnes congeladas de porco nos três primeiros meses deste ano.
“O recorde movimentação de contêineres pelo ramal ferroviário também é reflexo dos resultados na operação de cargas refrigeradas, pois um volume expressivo de carnes congeladas embarcadas pelo Terminal chega à Paranaguá por meio do nosso ramal ferroviário, um modal utilizado estrategicamente pelas indústrias pela sua confiabilidade, sustentabilidade, previsibilidade e com redução de custos logísticos”, comenta Guidolim.
Em junho de 2024, a TCP concluiu as obras de expansão do seu pátio reefer, área destinada ao armazenamento de contêineres refrigerados, como os utilizados no transporte de carnes e congelados. Com um aumento de 45% no número de tomadas, de 3.624 para 5.268, o Terminal de Contêineres de Paranaguá possui o maior pátio reefer da América do Sul.
O navio porta-contêineres Vicente Pinzon alcançou, em março, a marca histórica de 100 atracações no Cais 2 do Porto de Imbituba. O navio integra a linha de cabotagem ALCT2, da Aliança Navegação e Logística, que escala semanalmente o Complexo Portuário de Imbituba e conecta a Região Sul com o Nordeste brasileiro. Para celebrar este importante momento, o diretor-presidente da SCPAR Porto de Imbituba, Christiano Lopes, entregou, nesta quarta-feira (2), uma placa de homenagem ao Vicente Pinzón, durante sua 101ª escala.
O ato simbólico contou com a presença da tripulação e do comandante Eduardo Mesquita, que recebeu a homenagem em nome da embarcação. A reverência também foi acompanhada pela Gerente de Operações da Autoridade Portuária, Cássia Reis, além de representantes da Agência Marítima Imbituba (AMI), responsável pelo navio, e da Santos Brasil, arrendatária do Terminal de Contêineres, a qual também entregou uma placa em saudação pelo marco histórico.
Com 254,87 metros de comprimento (LOA) e 37,4 metros de largura (boca), o Vicente Pinzón navega sob bandeira brasileira e tem capacidade para transportar até 4.898 contêineres de 20 pés (TEU). No Porto de Imbituba, tem papel fundamental no escoamento de produtos estratégicos, como o arroz e a cerâmica produzidos no sul do estado.
Recentemente, o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias de Santa Catarina (SPAF), Beto Martins, ressaltou que a consistência das operações e a confiança das empresas na infraestrutura portuária são essenciais para garantir a competitividade de Santa Catarina. Nessa mesma linha, o diretor-presidente do Porto de Imbituba, Christiano Lopes de Oliveira, apontou que o alcance de mais de 100 escalas do Vicente Pinzon simboliza a crescente relevância da infraestrutura local no cenário do comércio. "Essa conquista evidencia a importância do Porto de Imbituba na logística marítima internacional e sua contribuição fundamental para a economia catarinense", destacou.
"A cabotagem é um pilar estratégico da matriz logística brasileira, especialmente para conectar o Sul aos outros estados do país. A Aliança se orgulha em celebrar essa importante marca, da centésima atracação do nosso navio Vicente Pinzon no Porto de Imbituba, reflexo do trabalho conjunto e confiança mútua entre nós, o Porto de Imbituba e nossos clientes e parceiros", enfatiza Luiza Bublitz, presidente da Aliança Navegação e Logística. "Esse marco não apenas reforça a posição estratégica do estado
Com 95% das unidades já vendidas, o Artefacto Towers by CK foi o primeiro empreendimento imobiliário no Brasil assinado em collab com a grife Artefacto. Parceria inédita e um ícone de sofisticação e design, realizado pela Construtora CK, a previsão de entrega está prevista para 2026, quando deve atingir 120% de valorização desde o lançamento.
Empreendimentos que valorizam a sofisticação funcional, o design de luxo e integram marcas e profissionais de renome têm ganhado popularidade no mundo todo e o Brasil é um dos mercados emergentes mais promissores, conforme apontam pesquisas internacionais. A collab com grifes consagradas garante mais segurança na aquisição já que traz o know-how das “assinaturas” o que, conforme especialistas, impacta na valorização e na liquidez. Relatório global da empresa de pesquisa Market US publicado em dezembro do ano passado confirma o crescimento do mercado de design de interiores de luxo, que deve registrar um aumento em torno de 7,6% ao ano até 2033 e a receita deve mais do que dobrar até lá atingindo US$ 130,6 bilhões com aproximadamente 40% deste montante dirigido ao segmento residencial.
“O aumento de propriedades de luxo no Brasil, especialmente em polos como o litoral de Santa Catarina, em razão da demanda, também impulsiona empresas da construção civil a inovarem. Na hora da escolha, além de fatores fundamentais a serem avaliados como histórico e solidez da construtora e localização, outros diferenciais como design e funcionalidade dos espaços, projetados por experientes profissionais e empresas, são mais indicadores de qualidade e de valorização superior”, explica o diretor da Construtora CK, Charles Kan, que trouxe para o litoral norte de Santa Catarina o primeiro residencial do Brasil assinado pela Artefacto e participação de profissionais consagrados no setor de design de luxo como é o caso de Patrícia Anastassiadis, que comanda o escritório Anastassiadis e projetou os 30 ambientes que integram a área de lazer.
Em fase de construção, o empreendimento já registra índice de quase 75% de valorização imobiliária em menos de 4 anos e espera atingir em torno de 120% na entrega, prevista para o final de 2026. 95% das unidades já estão vendidas o que comprova o sucesso do modelo de negócios tanto para moradia quanto para investimentos. A localização, na Praia Brava de Itajaí, no litoral norte de Santa Catarina, que está entre as top 5 em valorização do metro quadrado do Brasil, é mais um diferencial aliado ao histórico de 15 anos da construtora.
“Pesquisas e estudos divulgados em vários países demonstram que empreendimentos e residências que trazem a assinatura de grandes marcas de design tendem a ter uma valorização de mais de 20% comparada com residências de luxo tradicionais, sem contar com a melhor liquidez em caso de revenda”, comenta o executivo que atua no mercado da construção civil há mais de 20 anos.
O edifício Artefacto Towers by CK contará com uma área de lazer de quase 40 mil metros quadrados e 30 ambientes, todos mobiliados pela Artefacto. A marca, que ressalta a elegância máxima da brasilidade e o “feito à mão", conquistou não apenas o país, mas também ganhou espaços em destinos que são referências no mercado de luxo como nos Estados Unidos, na Flórida, e em Nova Iorque, em Manhattan, uma das áreas mais cobiçadas pelos principais nomes do design mundial.
Os moradores, no Artefacto Towers by CK, terão o privilégio de usufruir de alto conforto com ambientes inspirados na hotelaria de luxo, que resgatam vivências e memórias afetivas, desenhados pelo escritório Anastassiadis, comandado por Patrícia Anastassiadis, e que conecta o estilo de vida do consumidor moderno, globalizado e exigente. O mobiliário traduz a essência do luxo, por meio da produção artesanal e da criatividade de profissionais brasileiros. Os móveis atendem as necessidades multi-geracionais no segmento super premium com peças feitas em madeira, aço, alumínio e fibras naturais. Na área de lazer, opções da Artefacto tanto para uso outdoor, indoor e híbrido transformarão o empreendimento em um ambiente boutique inspirador, com peças como: cadeiras ergonômicas que mesclam características étnicas e modernas; móveis orgânicos e multifuncionais como chaises para relaxamento e para ocasiões formais, poltronas minimalistas e móveis como “aparadores buffets” que se transformam em utilitários elegantes como em um bar completo, e mesa de jantar ou de reunião que pode virar uma elegante mesa de sinuca próxima a um ambiente para degustação de vinhos selecionados.
A área de lazer do Artefacto Towers by CK terá uma série de atrativos focada na qualidade de vida, no descanso e no lazer dos moradores incluindo piscinas, quadras esportivas, sala para pilates e área fitness; espaço wellness com saunas e beauty center; lounges para descanso e diversão; áreas com churrasqueiras; salões de festas incluindo infantil; lounge teen além de playground. Pub, boate, cinema e espaços externos com belas vistas para a cidade e para a praia serão mais atrações de uso comum.
"Quando o assunto é luxo, lazer e conforto, é impossível não lembrar de nomes que destacam a excelência do design no Brasil como Artefacto e Patricia Anastassiadis, que desenvolveram espaços de lazer únicos. Isso reflete o comprometimento em qualidade máxima da CK para seus clientes e a nossa missão ao valorizar as raízes locais, do país”, destaca Charles.
Os imóveis no empreendimento custam em média R$ 2,5 milhões e a cobertura duplex está avaliada em cerca de R$ 5,9 milhões. O projeto conta com 195 apartamentos e 4 salas comerciais, sendo que uma delas é ocupada pela sede corporativa e central de vendas da Construtora CK. No total, são em duas torres de 113 metros de altura, totalizando aproximadamente 40 mil m² construídos.
Sobre a Construtora CK
Há 15 anos no mercado da construção civil, com matriz na cidade de Itajaí, em Santa Catarina, região que detém um dos mais altos índices de valorização imobiliária do país, a Construtora CK é comandada pelo experiente executivo Charles Kan que acompanha de perto cada um de seus projetos. A empresa se destaca por uma trajetória marcada por solidez e inovações no mercado catarinense desde 2010, e pelo reconhecimento de marcas nacionais de renome e talentos brasileiros, além de valorização superior de seus produtos. Conta com um portfólio de empreendimentos que somam aproximadamente 172 mil m² construídos e entregues até o momento, além de projetos desenhados para diferentes perfis de público: desde o consumidor focado em praticidade e “smart living”; ao investidor que busca valorização, segurança e liquidez, até as famílias que prezam por empreendimentos boutiques, exclusividades e integração com grifes de alto luxo. Independentemente do público, a alta qualidade permeia todas as obras, o atendimento aos clientes e colaboradores. Atualmente, possui 3 obras em andamento: Artefacto Towers by CK, Urbe Residence e Habitah Praia Brava e planeja lançar novidades em 2025.
https://www.construtorack.com.br/
https://www.artefactotowers.com.br
O porto do Rio Grande recebeu, na manhã desta terça-feira (01/04), a visita de uma delegação oficial da Bélgica, formada por representantes diplomáticos e empresariais com interesse em conhecer a estrutura logística e as possibilidades de cooperação internacional da Portos RS. A comitiva foi recepcionada pelo presidente da estatal portuária, Cristiano Klinger, acompanhado por Romildo Bondan (diretor de Operações), Henrique Ilha (diretor de Meio Ambiente) e Flávio Ferreira (chefe de Gabinete).
A delegação foi composta por Valentine Mangez, cônsul geral da Bélgica em São Paulo; Kátia Pinheiro, cônsul honorária da Bélgica em Porto Alegre; Alessandro Pavan, representante da Flanders Investment and Trade (FIT); Camila Guerra, da empresa DEME; Ricardo Delfim, da Jan De Nul; e Isabela Pinheiro Lamprecht, da LAMEX Foods.
A visita também representou um gesto de reciprocidade institucional, após a missão realizada pela Portos RS à Bélgica em março deste ano. Na ocasião, o gerente de Planejamento e Desenvolvimento, Fernando Estima, e o chefe de Gabinete, Flávio Ferreira, participaram de uma série de agendas técnicas e institucionais voltadas ao intercâmbio de experiências em logística portuária, inovação e sustentabilidade.
Durante a passagem por Rio Grande, a comitiva belga também foi recepcionada nas instalações da Ecovix, Vanzin e da Wilson Sons, onde pôde conhecer mais sobre a infraestrutura e as operações portuárias da região. Representantes da empresa Bianchini também estiveram na Wilson Sons.
O objetivo da visita foi conhecer mais a fundo a estrutura operacional do porto do Rio Grande, os investimentos em sustentabilidade e o modelo de gestão adotado pela Portos RS. Durante o encontro, temas como logística portuária, inovação, energias renováveis e hidrogênio verde foram abordados como pontos de interesse mútuo.
De acordo com o presidente da Portos RS, a presença da delegação belga reforça o potencial do porto como elo estratégico na cooperação internacional:
“Essa agenda é estratégica para estabelecer conexões com um país que tem expertise reconhecida em logística portuária e energias renováveis. A troca de experiências com autoridades e empresas da Bélgica amplia nossa visão sobre inovação, sustentabilidade e eficiência nos processos portuários, e sinaliza caminhos para futuras parcerias comerciais e institucionais”, afirmou Cristiano Klinger.
A cônsul geral Valentine Mangez destacou a importância da visita e a relevância da pauta logística para a Bélgica:
“A visita ao porto do Rio Grande foi uma excelente oportunidade para troca de conhecimentos. A Bélgica tem uma forte tradição portuária, com grandes terminais, e assuntos como logística sustentável, green ports, hidrogênio verde e melhoria de procedimentos são temas centrais para nós. Acreditamos que sempre há o que aprender em conjunto, e essa aproximação com o Brasil é fundamental para esse processo”, declarou Mangez.
A agenda integrou-se a um esforço de aproximação institucional entre a Bélgica e o Brasil, promovendo o intercâmbio de experiências em áreas como logística, infraestrutura portuária e sustentabilidade. A visita também permitiu apresentar o porto do Rio Grande como referência regional em operações portuárias e em projetos voltados à transição energética.
As informações constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Governo Federal
Os setores do comércio e dos serviços foram responsáveis por 55% dos empregos gerados em Santa Catarina no mês de fevereiro. Ao todo, o estado criou 30,1 mil vagas de trabalho formais, sendo 16,6 mil nos setores terciários da economia. As informações constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Governo Federal.
O dado representa um avanço de 17,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Para o presidente da Fecomércio SC, o resultado de fevereiro surpreendeu positivamente não apenas em Santa Catarina, mas em todo o Brasil.
“Foi uma geração de empregos bastante expressiva, acima das expectativas. Vale lembrar que estamos vivendo um período complexo na economia, com juros e inflação em patamares acima do tolerável. O que esse resultado mostra é a resiliência da economia catarinense”, diz Dagnoni.
Além do comércio e dos serviços, a indústria registrou um saldo bastante positivo em fevereiro, com 8,3 mil vagas. A construção civil (3,3 mil) e a agropecuária (1,9 mil) também contribuíram para o bom resultado.
A partir da próxima terça-feira (1º), dez estados brasileiros aumentarão a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre compras internacionais, elevando a taxa de 17% para 20%. A medida foi definida na 47ª Reunião Ordinária do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), realizada em dezembro do ano passado.
Os estados que implementarão o aumento do ICMS são:
Acre
Alagoas
Bahia
Ceará
Minas Gerais
Paraíba
Piauí
Rio Grande do Norte
Roraima
Sergipe
Com essa mudança, a tributação global sobre compras internacionais de até US$ 50 deve chegar a 50% do valor dos itens. Isso ocorre porque, além do ICMS estadual, essas encomendas já são taxadas com um imposto de importação de 20%, em vigor desde agosto de 2023. Dessa forma, um produto vendido por R$ 100 passará a ter um custo total de R$ 150 para o consumidor.
Como fica a tributação:
Para compras de até US$ 50:
20% de imposto de importação (tributação federal);
20% de ICMS (tributação estadual).
Para compras acima de US$ 50:
60% de imposto de importação (tributação federal);
20% de ICMS (tributação estadual).
Ainda há um desconto de US$ 20 sobre o valor do imposto de importação em determinadas situações.
Impacto e justificativas
Grandes importadoras avaliam que a alta do ICMS irá encarecer significativamente as compras internacionais. Por outro lado, varejistas nacionais defendem a medida, argumentando que a carga tributária sobre empresas brasileiras é ainda maior, e que o ajuste do ICMS contribui para a “isonomia tributária”.
Inicialmente, os estados discutiram elevar o ICMS para 25% em todo o país, mas a proposta foi adiada.
O programa Remessa Conforme, que beneficia empresas certificadas, reduz a alíquota do imposto de importação sobre compras internacionais realizadas nessas plataformas. Em qualquer aquisição internacional, o consumidor deve pagar tanto o imposto federal quanto o estadual, conforme as novas regras em vigor.
O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (31) em queda de 0,98%, cotado a R$ 5,705. A moeda norte-americana recuou após três dias consecutivos de alta.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), também registrou queda, fechando em 130.526,42 pontos, um recuo de 1,04%. Investidores estão atentos à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar novas tarifas comerciais, o que tem gerado preocupação nos mercados globais.
A semana deve ser marcada por alta volatilidade, de acordo com analistas, especialmente com a entrada em vigor das tarifas recíprocas anunciadas por Trump. As novas taxas, que começam a valer na quarta-feira (2), foram chamadas pelo republicano de “Dia da Libertação”. A medida gera temores de aceleração da inflação e risco de recessão nos Estados Unidos, impactando diretamente os mercados internacionais.
Economia & Negócios
Por Augusto César Diegoli (acdiegoli@gmail.com)
Às compras
Em pouco mais de uma semana, a siderúrgica multinacional Arcelor Mittal comprou duas empresas catarinenses, por valores não revelados publicamente: a Tuper, fabricante de tubos de aço, e a Dânica, que vende soluções termoisolantes, de telhas a divisórias de escritório. Ambas de Joinville.
Homofobia
Não vai demorar com a denúncia de que universidades, inclusive a UFSC, estão criando cotas para pessoas trans em áreas como residência médica, dermatologia e anestesiologia. “Não basta ter a melhor nota, qualificação; o que basta é se enquadrar em um recorte ideológico, uma exclusão disfarçada de justiça social”.
Vinho-homenagem
A vinícola Villa Francioni, pioneira em vinhos de altitude, está anunciando a chegada da segunda edição de um de seus rótulos mais icônicos: o vinho Dilor, criado para homenagear seu fundador, Dilor Freitas. Serão apenas 2.400 garrafas, com teor alcoólico de 14,8%. Permaneceu por 30 meses em barricas novas de carvalho francês, seguido de um período adicional de dois anos em garrafa antes de ser disponibilizado ao mercado.
Jeitinho obsceno
Revoltante! No projeto de lei do Imposto de Renda que o presidente Lula mandou para o Congresso não está prevista a cobrança do tributo incidente sobre os indecorosos e escandalosamente ilegais penduricalhos pagos a juízes. Este país não é mesmo para honestos. Inaceitável.
Uma praga sem fim
Os catarinenses acordaram envergonhados com o noticiário de mais uma operação de combate a suspeitas fraudes em licitações em 17 municípios. Conforme as investigações, uma empresa de prestação de serviços de licença de uso de software na área da Saúde copiava os termos de referências e direcionava a licitação a seu favor, daí o nome da operação de “Control C”. A força tarefa do MPSC, através do Geac e Gaeco, cumpriu 46 mandados em Florianópolis, Jaguaruna, Tubarão, Balneário Arroio do Silva, Araranguá, Palhoça, Pescaria Brava, Balneário Piçarras, Cocal do Sul, São Ludgero, Penha, Garopaba, Capivari de Baixo, São José, Laguna, Blumenau e Criciúma. Sem querer antecipar julgamentos, a ação deixa no ar suspeitas de desvios de dinheiro público, uma praga que parece não ter fim.
Caged: fevereiro/25
O mês de fevereiro com 431,9 mil novos empregos gerados foi bem melhor que janeiro, com um saldo positivo de 137,3 mil empregos gerados. No mês, foram admitidos 2,5 milhões de pessoas e demitidas 2,1 milhões. O Estados com maior saldo positivo: São Paulo (+137.581), Minas Gerais (+52.603), Paraná (+39.176), Rio de Janeiro (+31.974), Rio Grande do Sul (+30.603), Santa Catarina (+30.097), Goiás (+20.594), Bahia (+20.132), Mato grosso (+9.710) e Pará (+8.990). Os empregos em fevereiro foram gerados: Serviços (+254.812), Indústria (+69.884), Comércio (+46.587), Construção Civil (+40.871) e Agronegócio (+19;842). Em SC os destaques ficaram com Joinville (+2.480), Itajaí (+2.427), Florianópolis (+1.271), Chapecó (+1.055), Gaspar (+960), Blumenau (+929), Brusque (+869), Criciúma (+760), Itapema (+643) e Tubarão (+618).
SC: o Norte te encontra o Norte
O evento SC: o Norte Encontra o Norte, realizado em Joinville dia 24 de março, mostrou que os oito municípios do Norte de Santa Catarina têm uma das economias mais dinâmicas e que mais cresce no mundo. Mas pode alcançar um ritmo de expansão ainda maior, com mais geração de renda e impostos, se contar mais infraestrutura. A região vai trabalhar unida para isso e já teve uma resposta; o governador assinou no evento a ordem de serviço para o estudo de impacto ambiental da nova rodovia Via Mar. Também foi encaminhado que a região vai atuar unida para pressionar pela urgente conclusão da duplicação da BR-280.
Norte: potência econômica
A região Norte de Santa Catarina, integrada por oito municípios, registrou o maior crescimento populacional entre 12 regiões do mundo com economias mais dinâmicas no período de 2002 a 2022, uma alta de 3,32%, seguida pelo Estado de Santa Catarina (2,76%), Texas (2,47%) e Israel (2,42%). No caso do crescimento do PIB em 2022 a preços de 2015, o Norte de SC cresceu 2,79%, somente atrás do Texas (5,75%) e Israel (4.05%). Os municípios que integram essa região de SC são, Araquari, Garuva, Guaramirim, Itapoá, Jaraguá do Sul, Joinville, São Bento do Sul e São Francisco do Sul.
Dejetos ou não
Sem ouvir sequer um criador de suínos, o Conselho Estadual do Meio Ambiente de SC decidiu, por resolução, que os dejetos suínos são efluentes e, por isso, têm que ser retirados de todas as propriedades. Não ocorreu a seus membros que, desde sempre, aquilo que consideram dejeto é, na verdade, adubo, que é espalhado no solo agricultável. O conselho vai se reunir agora em abril, quando ouvirá poucas e boas por ignorar uma realidade fora dos gabinetes envidraçados.
Tombo
A metalúrgica catarinense Tupy, que valia quase R$ 3 bilhões, perdeu algumas dezenas de milhões no mercado acionário desde semana passada com a indicação de Rafael Lucchesi, atual presidente do conselho do BNDES, para ser seu executivo no lugar de Fernando Rizzo. O banco estatal detém 28,2% de participação e a Previ, o fundo de pensão do Banco do Brasil, outros 24,8%. Os minoritários (36% das ações) foram ignorados na indicação.
Irmãos Fischer
A brusquense Irmãos Fischer fabricante de fornos elétricos, churrasqueiras elétricas, fogões de embutir a gás, fogões a gás de piso, eletroportáteis, betoneiras, casas modulares em aço, telhas e painéis em aço, secadoras de roupas, centrífugas de roupas, carrinhos de mão para construção civil, depuradores e coifas, com suas peças e acessórios. Teve receita operacional bruta em 2024 de R$ 632,9 milhões, contra R$ 585,4 em 2023; a receita operacional líquida somou R$ 475,6 milhões em 2024 e R$ 439,1 milhões em 2023. O resultado do exercício foi de R$ 71,7 milhões (2024) e R$ 10,8 milhões (2023). O ativo circulante somou R$ 210,4 milhões (2024) e R$ 187,1 milhões (2023). Já o passivo circulante somou R$ 238,6 milhões (2024) e R$ 216,5 milhões (2023). O Patrimônio Líquido (PL), que soma o Capital Social e Reservas foi de R$ 118,7 milhões (2024) e R$ 115,7 milhões (2023).
Presença portuguesa
Prefeitos do litoral catarinense ficaram entusiasmados com o anúncio da chegada ao Estado do grupo hoteleiro português Vila Galé, com um resort, em local ainda a ser definido. A propósito, a TAP Portugal, que tem três voos semanais entre Florianópolis e Lisboa, estuda a ampliação para quatro.
Excessos
O mesmo STF que com os votos dos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, condenou a cabeleireira paulista Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão por ter pichado de batom “perdeu, mané” em estátua na frente da corte em 8 de janeiro de 2023, é o mesmo que deu liberdade a verdadeiros bandidos e corruptos confessos como Sérgio Cabral, Marcelo Odebrecht, Geddel Vieira Lima, Antonio Palocci, líderes do PCC, do Comando Vermelho e tantos outros. Socorro! Decisões que têm distância abissal do que é se fazer a Justiça de verdade, de lastro constitucional, aquele que exige proporcionalidade e razoabilidade das penas, individualização das condutas e pleno direito de defesa. Garantidos estes valores, se afastam riscos de impunidade. Nossos arrogantes “supremos” se afastam disso, lamentavelmente.
Homenagem
O Pastor luterano Cláudio Scheffer foi homenageado pela Câmara de Vereadores de Brusque durante sessão dia 25. Ele se despede das atividades paroquiais para se aposentar após 28 anos de atuação em Brusque. Foi entregue a comenda do mérito religioso ao pastor no começo da sessão. Em discurso, Pastor Cláudio lembrou da trajetória de vida. Durante 40 anos, percorrendo os três estados do Sul (PR, RS e SC), Deus lhe deu a oportunidade de conhecer muitas pessoas, comunidades e fazer muitos amigos, com possibilidade de levar a palavra de Deus. Vai residir em Itapema. A partir de agora é considerado Pastor Emérito, ou seja, aposentado.
Verão 2025
A Fecomércio SC divulgou pesquisa sobre o perfil do turista em Santa Catarina durante o último verão. O levantamento confirmou o que se viu nas ruas e praias: a ampla presença de argentinos, com 28,8% do total de visitantes, seguido por uruguaios (2,8%), paraguaios (2,3%) e chilenos (0,8%). Turistas de outras nacionalidades representaram 0,4%. A pesquisa mostrou que, em média, cada grupo de visitantes desembolsou R$ 9,3 mil, o que representa aumento de 41% em relação à temporada 2023/24, quando o valor ficou em R$ 6,6 mil. Outro dado é que o verão confirmou que a média de idade dos turistas subiu: mais da metade dos visitantes (54%) tinha entre 41 e 60 anos.
Sucesso
O estaleiro italiano da Azimut, em Itajaí, festeja a venda de seis iates de luxo Fly 56, recentemente lançado e uma das atrações do próximo Rio Boat Show, daqui a um mês. Custa R$ 16 milhões e tem fila de compradores estrangeiros, que tem que esperar até um ano para recebe-los. O barco tem 17 metros de comprimento, dois motores Volvo que proporcionam velocidade de até 31 nós (58km/h), três suítes e muito luxo em tudo a bordo. Tudo com assinatura do grifado arquiteto italiano Alberto Mancini.
Beabá
Uma audiência pública na Assembleia Legislativa discutiu os rumos da educação de jovens e adultos de SC, onde 165,2 mil adolescentes e adultos que não sabem ler nem escrever. Mais: 2,8 milhões maiores de 15 anos não concluíram a educação básica. Destes, 1,5 milhão não tem nem o ensino fundamental, conforme dados do censo escolar de 2023. A discussão chega no momento em que o governo federal anuncia um aporte de R$ 4 bilhões para fortalecer a EJA.
Despreparado
Quem for dissecar o currículo do árbitro Gustavo Ervino Bauermann, que desastradamente conduziu a polêmica decisão do Campeonato Catarinense de Futebol, descobre que ele tentou carreira como jogador. Sem sucesso, foi despachado por deficiência técnica da base da Chapecoense, clube que muito prejudicou na disputa da final na Ressacada, em Florianópolis. Merece uma geladeira.
Travessia do rio Itajaí-Mirim
Durante as primeiras décadas da história de Brusque, a travessia do rio Itajaí-Mirim era realizada por meio de canoas, pequenos barcos e balsas. Esses meios de transporte, ainda empregados para o deslocamento de cargas e pessoas, foram essenciais nas regiões onde se encontram algumas das pontes da cidade. No entanto, entre todas essas opções, a que mais se destacou foi a famosa “balsa do Centro”. Desde a fundação de Brusque (1860), o ponto de embarque utilizado para o deslocamento da balsa (e das outras embarcações) ficava próximo ao local onde hoje está localizada a Ponte Estaiada. A primeira aposentadoria da balsa ocorreu há 120 anos, em 1905, com a inauguração da primeira ponte no local, a famosa Ponte Vidal Ramos, em 22 de novembro daquele ano. Além das balsas, também existiam as barcaças, que eram embarcações de grande porte, de fundo chato e reforçadas, utilizadas para o transporte de cargas. Essas embarcações, também chamadas de lanchas, foram gradualmente desaparecendo após 1925, com o aprimoramento das vias terrestres e o surgimento dos caminhões de cargas.
É caro produzir
A história de um pequeno laticínio que inicialmente próspero, tragado, principalmente pelos altos custos burocráticos. Todo mês recebia a “visita” de agentes de pelo menos quatro conselhos profissionais a quem estava obrigado a ter inscrição. Cada um com suas implacáveis taxas. Tal destino, como de milhares de outras empresas que enfrentam o mesmo drama, poderia ter uma pequena empresa de Blumenau que produz pães sem glúten e sem lactose. Teve que gastar um bom dinheiro com advogados até obter sentença favorável, na Justiça Federal, para que fosse isenta de inscrição e anuidade no Conselho Regional de Química. Antes disso foi multada em R$ 10 mil.
A conta
O governador de SC já fez a conta. Estima uma perda de R$ 1 bilhão com a redução da tributação da cesta básica, atendendo apelo do governo federal, mas questiona se tal custo vai ser coberto por algum repasse da União. O governador até se contenta se Lula se comprometer, de fato, a adotar uma política de controle de gastos. Mas não aposta nenhuma ficha se o fará.
Intercâmbio: Brasil e Alemanha
A Prefeitura de Brusque, por meio da Secretaria de Educação, lançou o edital para seleção de Intercâmbio Cultural Brasil-Alemanha. O objetivo é promover a troca de experiências culturais e fortalecer os laços entre os países, especialmente entre Brusque e o Distrito de Karlsruhe. O intercâmbio será realizado em conjunto com o colégio Unifebe e ocorrerá em duas etapas: a primeira etapa ocorrerá entre 2 e 15 de julho deste ano, na Alemanha, e a segunda, entre 17 e 28 de outubro, nas cidades de Brusque e região.
Cargos mais contratados
No ano passado, os trabalhadores da produção de bens e serviços industriais foram os mais contratados em Brusque. As empresas destes ramos admitiram 14,2 mil profissionais. Os dados são do Caged. No setor de serviços industriais, o cargo mais contratado foi o de alimentador da linha de produção, com 1.984 admissões. Na sequência das contratações, estão os trabalhadores de serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados, com 8.381 admissões. O cargo mais contratado no período foi o de vendedor de comércio varejista, com 2.234 admissões. As empresas brusquenses contrataram 34.742 profissionais e demitiram 32.927, gerando um saldo positivo de 1.815. O setor que mais contratou foi a indústria, com 15.853 novos contratos.
Lá funciona
Para quem duvida da efetividade do Poder Judiciário norte-americano, basta lembrar o caso famoso de Julian Assange, o criador do Wikileaks. O ativista australiano ficou asilado por 7 anos na Embaixada do Equador em Londres, mas não foi esquecido. Foi preso em 2019 e teve deportação para os Estados Unidos aprovada pelas autoridades britânicas em 2023. Ele não foi preso por passar batom numa estátua; vai ser julgado pelos crimes de espionagem e vazamento de documentos secretos das Forças Armadas americanas.
Outro campeonato
Justificadamente revoltada com o resultado final do Campeonato Catarinense de 2025, a direção da Chapecoense levou ao conhecimento da Confederação Brasileira de Futebol uma ideia que parecia absurda até dias atrás: disputar o Campeonato Gaúcho. Já houve conversas informais com dirigentes da sua federação, do Grêmio, Inter e Juventude.
Quanto foi?
O Orçamento da União para infraestrutura em SC foi remetido para sanção presidencial com um corte de R$ 400 milhões. Reconheça-se: em 2023 e 2024 a União destinou R$ 1 bilhão para tais obras aqui, o que permitiu avançar em estradas importantes, como as BRs 470, 280, 282 e 153. Agora há uma pergunta que não quer calar: que outros estados tiveram orçamento, nessa rúbrica, cortado em 40%?
Imagem maculada
Aquela aura que SC tem, no resto do país, de ser um lugar tranquilo, organizado e seguro, sofreu abalos nos últimos dias. Destacaram-se quatro notícias: a prisão do vice-prefeito de Lages por suspeita de violência doméstica; a morte de uma estudante de Odontologia, baleada numa operação policial em Criciúma; a prisão pela Polícia Civil, de três suspeitos de sequestrar e torturar dois turistas paulistas em março do ano passado na Praia de Canasvieiras, na Ilha de SC; e o circo em que se transformou a decisão do Campeonato Catarinense de Futebol, vencido pelo Avaí. Nem os próprios avaianos comemoraram ...
Festa de luxo
Outra notícia de SC que bomba nas redes e mídia nacional foi a festa de luxo que a influenciadora digital Tati Barbieri organizou para os 20 anos da filha Sthefanye Dzevielevski, em Balneário Camboriú, com 300 convidados e shows de Luan Santana e Dennis DJ. Tati é casada com o magnata russo Roman Shpigel. Os dois se casaram em setembro de 2023 em celebração que teria custado R$ 32 milhões e que durou três dias, numa mansão junto ao lago Como, na Itália. Mas quem é afinal, Tatiane Barbieri? Nos sites de busca consta que ela é catarinense e além de influenciadora e atriz é a musa da Escola de Samba Salgueiro, do Rio de Janeiro. Trabalhou de 2021 e 2022 nas infames pegadinhas do programa “João Kléber Show”, na Rede TVI, de onde acabou saindo devido à sua participação no concurso “Bela da Copa do Mundo de 2022”, que venceu. Em seguida se mudou para os Estados Unidos, onde conheceu o noivo.
Na tarde de sexta-feira, 14 de março, o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, e o diretor de relações institucionais da empresa, Sandro Oliveira, participaram da instalação da Frente Parlamentar de Defesa do Porto do Rio Grande, que aconteceu na Assembleia Legislativa do Estado. A iniciativa, proposta pelo deputado Halley Souza, contou também com a participação dos presidentes dos Conselhos de Autoridade Portuária dos Portos de Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre, Júlio Dias, Carlos Tiego Lima e Pedro Pena, respectivamente, além de diversas autoridades e representantes do setor produtivo. O evento teve como objetivo fortalecer o debate sobre a importância estratégica do complexo portuário para a economia do estado e do Brasil, com foco na qualificação e melhoria da infraestrutura portuária.
O presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, destacou que a criação da Frente Parlamentar representa um avanço fundamental para o setor. “O Porto do Rio Grande não é apenas um terminal de carga, mas um eixo essencial para o desenvolvimento econômico. Precisamos ampliar o debate sobre os desafios de infraestrutura, integração logística e investimentos que garantam a competitividade do nosso complexo portuário”, afirmou Klinger. Ele também enfatizou a necessidade de olhar para as hidrovias, rodovias e ferrovias como alternativas estratégicas para melhorar a eficiência do transporte de cargas.
Klinger ressaltou a importância de investimentos contínuos e planejamento estratégico para a modernização do setor portuário gaúcho. “Estamos falando de um complexo com três portos públicos – Rio Grande, Porto Alegre e Pelotas – além de nove terminais arrendados e 22 privados, totalizando 56 berços de operação. A capacidade de movimentação de cargas é imensa, mas só será plenamente aproveitada com investimentos robustos e políticas eficazes para fortalecer nossa infraestrutura e ampliar nossa competitividade internacional”, explicou. Ele também destacou a destinação de R$ 731 milhões para a recuperação da infraestrutura hidroviária do estado, reforçando o compromisso com a melhoria das condições logísticas e operacionais.
O diretor de Relações Institucionais da Portos RS, Sandro Oliveira, também reforçou a importância da Frente Parlamentar para sensibilizar a sociedade e o poder público sobre o impacto do Porto do Rio Grande na economia. “Infelizmente, mais de 90% da população gaúcha desconhece a relevância do porto para o desenvolvimento regional. É fundamental que essa discussão seja ampliada e que possamos consolidar políticas que fortaleçam o setor”, afirmou Oliveira.
Ele destacou que, antes da criação da Portos RS, entre 2010 e 2022, foram investidos apenas R$35 milhões em infraestrutura portuária. Desde 2022, esse valor já ultrapassa os R$450 milhões. “A mudança de gestão e a destinação correta dos recursos trouxeram um novo patamar de investimentos, permitindo avanços significativos para o setor portuário gaúcho”, explicou.
A Frente Parlamentar será um espaço para debates e proposições voltadas à melhoria da infraestrutura, integração logística e desenvolvimento do setor. Entre as pautas prioritárias estão o fortalecimento das hidrovias, melhorias no acesso ferroviário e rodoviário, além da atração de novos investimentos para modernização dos terminais portuários.
A futura Marina de Itapema, no litoral norte de Santa Catarina, que aguarda aprovação da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), promete transformar a economia local e impactar diretamente o mercado imobiliário. Com um investimento previsto de R$ 19 milhões, conforme divulgado, o projeto contará com infraestrutura para abrigar cerca de 400 embarcações e será viabilizado por meio de uma parceria público-privada. A relação entre o setor náutico e o crescimento imobiliário já foi comprovada em outras cidades catarinenses próximas. Itajaí, que nem figurava no ranking das cidades mais valorizadas do Brasil quando a Marina Itajaí foi instalada, registrou crescimento de 100% no valor do metro quadrado nos últimos 10 anos e hoje ocupa a quarta posição no ranking nacional. Balneário Camboriú, líder nacional em valorização imobiliária, também conta com uma marina na área mais nobre da cidade, o que reforça a tendência de que complexos náuticos impulsionam a valorização imobiliária e atraem novos investimentos.
"A instalação de uma marina não apenas impacta o turismo náutico de alto padrão, mas também tem um efeito direto na valorização imobiliária. Esse tipo de empreendimento atrai um público com alto poder aquisitivo, estimula a economia local e cria um ambiente propício para novos investimentos. Em Itapema, esse impacto pode ser ainda mais significativo, pois a cidade já se destaca por sua valorização acima da média nacional, impulsionada por excelentes índices de qualidade de vida e segurança. A chegada da marina consolidará ainda mais o município como um dos principais destinos imobiliários do Brasil", explica o especialista em mercado imobiliário e sócio da Edify One, Luiz Feitosa.
Além da marina, outras intervenções urbanas estão em andamento e devem acelerar a valorização dos imóveis em Itapema. O alargamento da faixa de areia da Meia Praia, com início previsto ainda este ano, ampliará a praia dos atuais 25 metros para 70 metros, um aumento de 180% na largura da faixa de areia. Um estudo do Appraisal Institute, referência mundial em avaliação imobiliária, revelou que praias nos Estados Unidos que passaram por projetos de alargamento registraram uma valorização média de 2,6% para cada 10% de aumento na faixa de areia. Aplicando essa métrica ao projeto de Itapema, que terá um acréscimo de 180% no espaço disponível, a valorização projetada para imóveis frente-mar pode chegar a 46,8%. Outra novidade na cidade é um píer turístico, com um investimento estimado de R$ 100 milhões, que terá o primeiro Hard Rock Cafe sobre as águas do Brasil.
Com as constantes obras de infraestrutura, Itapema tem atraído novos empreendimentos imobiliários de alto luxo, como é o caso do Edify One, que está sendo construído em frente ao mar e representa um marco para o setor na cidade. Com 41 pavimentos, 32 mil m² de área construída e VGV de R$ 650 milhões, o edifício oferece unidades que variam de 227 m² a quase 1.000 m², além de diferenciais como sistema de segurança com inteligência artificial, garagens projetadas para carros esportivos e áreas de lazer exclusivas.
"O Edify One foi concebido para elevar o padrão do mercado imobiliário de Itapema, acompanhando o crescimento da cidade e a demanda por empreendimentos sofisticados. Vamos entregar algo totalmente único em termos de alto padrão, que vai redefinir a experiência de viver frente ao mar”, afirma Manoela Passos Legarrea, sócia e diretora da construtora Edify.
Sobre o Edify One
A Construtora e Incorporadora Edify nasceu da união de experientes empresários do ramo da construção civil e imobiliário com o objetivo de trazer inovações ao mercado catarinense, em franco crescimento, além de oportunidades de investimentos de alto potencial de rentabilidade e produtos de excelência que aliem conforto, tecnologia e sustentabilidade, para férias ou moradia. Por meio da sociedade de diversas empresas, Bumaji Participações, Duo + Participações (TRIAD Construções e Incorporações e MWR Empreendimentos), Feitosa Participações (Morart Imóveis e Arteprojeto) e a NR Sports (dona do terreno e sócia), a construtora apresenta o empreendimento Edify One na categoria de alto padrão em frente ao mar da cidade catarinense de Itapema, que está no topo do ranking de valorização imobiliária com altos índices de desenvolvimento, além de atrativos variados, belezas naturais, praias, serviços e localização privilegiada.
Mais informações: https://edifyone.com.br