terça, 15 de outubro de 2024
07/02/2023

Dólar fica cada vez mais longe dos R$ 5,00; veja a quanto fechou


O dólar teve alta nesta terça-feira e fechou acima de 5,20 reais, após trocar de sinal várias vezes em sessão volátil e com vários catalisadores, entre eles novos atritos entre governo e Banco Central, a ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) e falas do chair do Federal Reserve, Jerome Powell.

No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 0,51%, a 5,2013 reais na venda, registrando o maior patamar desde 20 de janeiro (5,2086) e engatando um terceiro pregão consecutivo de ganhos, acumulando no período valorização de mais de 3%.

A moeda norte-americana encerrou o pregão acima de sua média móvel diária de 200 dias pela primeira vez desde 23 de janeiro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que não quer confusão com o BC, mas destacou que o chefe da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, deve explicação ao Congresso Nacional sobre sua conduta e que o Senado deve ser “vigilante”. O petista e membros de sua administração e de seu partido têm criticado de forma recorrente a taxa de juros elevada, atualmente em 13,75%, e a independência do BC.

Contribuindo para os ruídos recentes envolvendo Executivo e BC, que têm aumentado receios de investidores sobre possível tentativa de intervenção do governo na autoridade monetária, o serviço de notícias Broadcast noticiou, citando técnicos do governo, que Lula quer indicar para diretorias da autarquia nomes que se contraponham ao presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, citando técnicos do governo.

 

Enquanto era alvo de novos ataques de Lula, Campos Neto destacou nesta terça-feira que a independência da instituição é importante porque desconecta o ciclo da política monetária do ciclo político.

Segundo Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho, o mais recente “coro” contra o Banco Central teve efeito negativo no câmbio, bem como acenos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao reajuste salarial de servidores públicos.

 

O estrategista acrescentou que parte dos mercados pode ter interpretado o tom da ata do Copom, divulgada nesta manhã, como um pouco mais “ameno” em relação à política fiscal do governo, o que pode ter ajudado a impulsionar o dólar. No documento, o BC reafirmou preocupação com o quadro das contas públicas, mas fez um aceno ao pacote de medidas fiscais apresentado recentemente por Haddad.

“Da mesma forma que o tom duro do comunicado limitou as perdas do real na semana passada, hoje o tom um pouco mais moderado favoreceu uma desvalorização do real”, disse Rostagno.

No entanto, há quem tenha interpretado a ata como ainda dura no que diz respeito ao fiscal e ao combate à inflação. Mauricio Oreng, superintendente de pesquisa macroeconômica do Santander disse em nota que o documento “confirma a intenção do BCB de seguir mantendo a Selic no atual patamar de 13,75%, nas condições atuais de incertezas fiscais e expectativas de inflação pressionadas”.

 

Colaborando para a volatilidade na sessão, o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, disse nesta terça-feira que o mais recente relatório de emprego dos Estados Unidos mostrou que o processo para trazer a inflação de volta para perto da meta de 2% do banco central norte-americano levará “bastante tempo”, embora haja indicações de que as pressões de custo estão em queda, pelo menos para bens.

“O mercado inicialmente entendeu que o relatório de emprego não teria mudado a visão de Powell (sobre a política monetária)”, disse Rostagno, do Mizuho, destacando que houve uma melhora pontual acentuada no sentimento de risco dos mercados globais durante os primeiros momentos da fala do chair do Fed. No Brasil, o dólar chegou a cair para a faixa de 5,15 reais, antes de reverter completamente as perdas e fechar em alta.

“O mercado está piorando, as taxas (norte-americanas) estão voltando aos patamares pré-entrevista do Powell, então tem também um componente externo favorecendo essa alta do dólar”, explicou Rostagno.

A indicação de Powell de que os juros norte-americanos permanecerão elevados por mais tempo tendem a atrair recursos para o mercado de renda fixa dos EUA, que ficaria mais rentável sob taxas mais altas. Isso, por sua vez, impulsiona o valor do dólar globalmente.

(Atualizada às 17:48)



Blog

Líderes de pequenas e médias empresas enfrentam solidão na gestão

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva revela que 60% dos líderes das pequenas e médias empresas brasileiras têm a intenção de expandir o negócio no próximo ano. Segundo a pesquisa Cabeça de Dono, 79% dos entrevistados disseram estar esperançosos ou empolgados em relação à situação atual de sua empresa.
De acordo com os dados, 98% dos empreendedores são responsáveis pelas decisões estratégicas em ao menos uma área de sua empresa, enquanto 96% realizam as tarefas operacionais em ao menos uma área, e a média de áreas em que estão envolvidos chega a quatro. Para esses entrevistados, isso pode restringir o crescimento da empresas.

A pesquisa, feita para um banco, é inédita e ouviu 1.001 homens e mulheres líderes de pequenas e médias empresas (PMEs) com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 50 milhões, nas cinco regiões do Brasil, entre julho e agosto. A ideia é desenhar um panorama sobre as necessidades e desafios enfrentados pelas PMEs. Essas empresas são responsáveis por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e geram 50% dos empregos ativos, impactando potencialmente mais de 80 milhões de brasileiros.

A sobrecarga e a solidão no dia a dia são apontadas como os principais fatores para o aumento do cansaço e estresse, e 62% dos entrevistados almejam ter mais tempo com a família. Entre os desafios citados por eles, estão o cenário macro e competitivo. Para 41% deles, crises econômicas, flutuações de mercado e a concorrência representam o principal desafio que enfrentam para o negócio; para 20% são os fatores relacionados a crescimento e inovação, enquanto para 18% gestão financeira é o tema mais preocupante.

Segundo o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, a percepção de solidão, falta de apoio ou de reconhecimento, sobrecarga e implicações na vida pessoal dos pequenos e médios empresários brasileiros é comprovada em todo o estudo. “A palavra-chave que permeia cada desafio é ‘tempo’. O gestor que volta sua energia para dentro da empresa, focando no operacional, acaba não conseguindo se dedicar ao crescimento e evolução da sua empresa. A falta de conhecimento em determinadas áreas o faz perder esse tempo precioso que, se fosse dedicado de maneira eficiente, poderia alavancar oportunidades no negócio e na vida pessoal – gerando mais tempo para a família ou para cuidar da saúde”, disse.

Os dados mostram ainda que, dos 98% dos entrevistados que participam diretamente de decisões estratégicas da empresa, 37% assumem sozinhos todas as decisões e direcionamentos estratégicos de ao menos uma área. Já entre os 96% que também executam tarefas operacionais, em 33% dos casos, eles são os únicos responsáveis pela execução de atividades cotidianas em um ou mais setores. Pelo menos 90% dos entrevistados relatam alguma ou muita dificuldade em cenário macro e competitivo, crescimento e inovação e gestão financeira.

Segundo a pesquisa, se a troca de informações fosse feita de forma estratégica, 57% dos entrevistados disseram que gostariam de poder dialogar mais com outros empresários e gestores para compartilhar experiências, dificuldades e soluções. Muitos empresários têm pouco conhecimento sobre qual o apoio externo que eles poderiam buscar e muitas vezes não têm as ferramentas e os conhecimentos necessários para desenhar um planejamento adequado às reais necessidades de cada empresa.

O levantamento revela ainda outras demandas que, caso fossem endereçadas de forma estratégica – com apoio externo ou de especialistas, por exemplo –, poderiam fortalecer os negócios e seus líderes para enfrentar suas rotinas. Um exemplo é a necessidade de troca de informação: 57% dos empreendedores apontam que gostariam de poder dialogar mais com outros empresários e gestores para compartilhar experiências, dificuldades e soluções.

O estudo Cabeça de Dono avaliou também como os pequenos e médios empresários se sentem em relação à rotina de trabalho e como isso afeta suas vidas: seis em cada dez entrevistados convivem com pelo menos um tipo de desconforto nesse sentido. O cansaço predomina, sendo citado por 50% deles. Ele é seguido pela sensação de sobrecarga, presente em 46% dos entrevistados. Entre o público com 45 anos ou mais, a porcentagem sobe para 49%. Já o estresse alcança 44%.

Além disso, 62% dos entrevistados gostariam de ter mais tempo com a família, enquanto 60% já enfrentaram alguma situação financeira adversa na vida pessoal por causa da empresa, e 52% já tiveram problemas de saúde relacionados à rotina de trabalho.

BC não deveria votar para definir meta de inflação, diz Galípolo

Para o diretor de política monetária e futuro presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, a autoridade monetária não deveria votar para definir a meta de inflação no Conselho Monetário Nacional (CMN), que atualmente é composto pelo Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento e pelo presidente do BC.
Durante participação em um evento, em São Paulo, na manhã de hoje (14), Galípolo afirmou que a decisão sobre a taxa adequada de inflação deveria ser estabelecida apenas pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento e que o Banco Central deveria se manter focado apenas no cumprimento da meta.

“Eu tenho dito sistematicamente que eu acho que o Banco Central não deveria nem votar no CMN na determinação da meta que ele mesmo tem que perseguir. Acredito que isso é um não tema para diretor de Banco Central. A meta de inflação foi estabelecida pelo CMN, cabe ao Banco Central colocar a taxa de juros no patamar restritivo o suficiente e pelo tempo que for necessário para atingir a meta”, disse ele.

“A sociedade pode discutir, economistas podem discutir, todo mundo pode discutir, mas o diretor de Banco Central não discute meta, o diretor de Banco Central persegue a meta.”

Durante o evento Itaú BBA Macrovision, o diretor de política monetária disse não haver divergências políticas dentro da autarquia e destacou que o processo de transição do BC tem sido um exemplo:

“Acho que o BC está se consolidando ali como um pilar de institucionalidade que nem se deixa invadir e também não se evade, não transpassa partes que deveriam ser da própria política monetária. Nós estamos lá no BC convivendo de maneira absolutamente harmônica. Gosto de acreditar que os diretores são todos meus amigos, mas institucionalmente a gente vive de maneira absolutamente harmônica, técnica e com alto grau de coesão."

Ele também afirmou que a posição do Banco Central é sempre mais conservadora e cautelosa no estabelecimento da política monetária. “A posição do Banco Central é de ser mais conservador. O que sinaliza ao Banco Central um mercado de trabalho mais apertado é que a gente deve ser mais cauteloso na gestão da política monetária porque isso sugere um processo de desinflação mais lento e mais custoso. Daí o reflexo que a gente vê na política monetária, a maior cautela que a gente vem adotando na política monetária”, disse ele.

Crescimento e meta de inflação
No evento, Galípolo disse ainda que o que vem chamando mais a atenção do Banco Central é o crescimento econômico, que tem superado as expectativas, mesmo diante de um cenário de juros restritivos.

“O crescimento segue surpreendendo, apesar da taxa de juros num patamar restritivo.”

Ele comparou as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) aos aplicativos de transporte, que ficam continuamente recalculando o tempo estimado para percorrer as distâncias em São Paulo.

“Ao longo do trânsito, conforme o aplicativo de trânsito ia recalculando o tempo estimado, eu fui pensando como aquilo é um pouco parecido com as nossas projeções de crescimento ao longo dos últimos anos. A gente arranca com uma estimativa original, vai recalculando e geralmente a informação relevante, a informação significativa, ela é dada alguns poucos metros antes de chegar. Eu acho que isso tem acontecido bastante com as projeções de crescimento no Brasil.”.

Segundo ele, a expectativa da autoridade monetária e também a do mercado era de alguma desaceleração no ritmo de crescimento da economia, acompanhada de uma abertura do hiato do produto: "desde que eu cheguei no Copom, desde a minha primeira reunião, a gente tem sempre essa projeção – e o mercado também – de que o hiato vai passar a abrir e a gente vai passar a assistir sinais de desaceleração mas, após surpresas sucessivas, a gente acabou fazendo essa mudança relevante do hiato para um campo positivo”.

Já sobre as expectativas de inflação, Galípolo afirmou que elas continuam desancoradas e que isso poderia ser justificado por três fatores: o ceticismo quanto à viabilidade da meta contínua, a credibilidade e as perspectivas da economia. Mesmo assim, ele encara que esses três fatores “tendem a ganhar ou perder peso ao longo do tempo”.

Galípolo reforçou ainda que compromisso do BC é buscar o centro da meta de inflação, de 3%. “O Banco Central tem uma meta e a função de reação do Banco Central vai sempre se dar pela perseguição da meta. Essa perseguição da meta pode ser feita com mais custo ou menos custo, a depender de uma série de variáveis que muitas vezes o Banco Central não tem controle. Mas o Banco Central vai perseguir a sua meta”.

Setor de serviços de Santa Catarina cresce 5,7% em agosto, acima da média nacional

O volume de prestação de serviços em Santa Catarina registrou um crescimento de 5,7% em agosto em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado ficou acima da média nacional, que teve elevação de 1,7% no mesmo comparativo. Os dados são do IBGE e foram divulgados nesta sexta-feira, 11.

A alta de 5,7% do setor de serviços em Santa Catarina em agosto é fruto do crescimento dos segmentos de Serviços prestados às famílias (+10,9%), Transportes (+8,2%) e Serviços de informação e comunicação (+5%). O segmento de Serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,5%) oscilou negativamente.

“Santa Catarina está com a economia aquecida e há uma série de incentivos criados pelo governador Jorginho Mello que contribuem para isso. O bom momento do setor de serviços é um consequência. Com forte geração de emprego e renda, a tendência é que o catarinense faça mais refeições fora de casa, realize atividades de turismo e lazer, o que impulsiona o mercado das prestadoras de serviços”, destacou o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.

Santa Catarina tem a segunda maior alta do ano no setor de serviços
No acumulado de 2024, entre janeiro e agosto, o setor de serviços de Santa Catarina acumula alta de 5,6%. O percentual ficou acima da média nacional, que no mesmo período registrou elevação de 2,7% segundo dados do IBGE. Ou seja, o Estado cresceu mais do que o dobro do país neste setor.

Além disso, o desempenho do estado é o segundo melhor do país, atrás apenas do Amazonas, que soma 7,1%. Portanto, Santa Catarina ficou à frente de estados como Espírito Santo (+5,4%), São Paulo (+4%), Paraná (+3,7%) e Minas Gerais (+2,4%), colocando SC como destaque entre as demais unidades da Federação.

Analisando os segmentos, o destaque neste ano em Santa Catarina são os transportes, que registram elevação de 7% no volume entre janeiro e agosto. O segmento inclui serviços como o transporte de cargas, impulsionado pelo aquecimento da economia, aumento das exportações e maior produção do setor industrial.

“O crescimento do setor de serviços está consolidado em Santa Catarina. Todos os segmentos, como transportes, serviços prestados às famílias, administrativos e de informação, por exemplo, acumulam alta ao longo de 2024, o que demonstra o aquecimento do setor e o desenvolvimento qualificado e sólido de Santa Catarina”, acrescenta Dreveck.

Fonte: SECOM

Como usar o Dia das Crianças para falar de dinheiro

O Dia das Crianças é sempre uma data especial para pais e filhos, mas muitas vezes associada a presentes e consumo. No entanto, essa também pode ser uma excelente oportunidade para introduzir as crianças no mundo da educação financeira de maneira lúdica e leve. De acordo com o educador financeiro do Sicoob, Renato Costa, ensinar as crianças a lidarem com o dinheiro desde cedo é um passo importante para a construção de uma relação saudável com as finanças no futuro.

"A educação financeira infantil deve começar de forma simples, com explicação de onde vem o dinheiro e abordagem de conceitos como economizar, poupar, dividir e gastar conscientemente. Isso pode ser feito por meio de brincadeiras, jogos e atividades que despertem o interesse e a curiosidade das crianças. O mais importante é mostrar que o dinheiro não é infinito e que as escolhas feitas hoje podem impactar o futuro. Usar exemplos práticos conforme realidade da família é uma ótima forma de reforçar o aprendizado”, destaca Renato.

Segundo um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), crianças que têm experiências positivas com o dinheiro e educação financeira tendem a ser mais bem-sucedidas na vida adulta. "O Dia das Crianças pode ser uma oportunidade perfeita para unir diversão com aprendizado. Presentes não precisam ser apenas materiais, experiências também são valiosas", sugere o especialista.

Para mais, pequenas ações no cotidiano podem ser transformadoras para as crianças. A famosa “mesada”, por exemplo, pode ser usada como ferramenta de ensino, explicando a importância de guardar uma parte para o futuro, investir em algo que se deseja e até mesmo doar uma fração para ajudar quem precisa. "Esse tipo de prática não só ajuda no desenvolvimento financeiro, mas também na construção de valores como solidariedade e responsabilidade social", completa o especialista.

Além das conversas sobre dinheiro, projetos como os oferecidos pelo Sicoob, por meio do Instituto Sicoob, têm se destacado por promover a educação financeira desde a infância. "Nosso objetivo é ajudar a desenvolver gerações mais consciente financeiramente, oferecendo materiais educativos e programas gratuitos que ensinam crianças e adolescentes a lidarem com o dinheiro de maneira responsável", afirma Renato.

Além dos projetos executados pelas Cooperativas do Sicoob nas comunidades, os pais podem contar com uma série de conteúdos gratuitos nas páginas do Instituto Sicoob, que auxiliarão nas conversas e ensinamentos de educação financeira. 

Coleção Financinhas

Com a Coleção Financinhas é possível ensinar educação financeira por meio dos livros e animações, além de estimular o hábito de leitura dos filhos. Conceitos que falam sobre a importância de poupar para realizar sonhos, de planejar e organizar as compras com base no orçamento, sustentabilidade e consumo consciente, são abordados por meio dos personagens cativantes dos livros “Caio achou uma moedinha”, “Margô e Davi foram ao mercadinho”, “Miguel, Aninha e Dedé ganharam um dinheirinho” e “Marina esqueceu de desligar a televisão”. E não para por aí, no canal do Instituto Sicoob no Youtube temos histórias com a turminha da Coleção Financinhas e leitura dos livros em Libras.

Cartilhas e guias de educação financeira

Ainda no site do Instituto Sicoob, é possível acessar diversas cartilhas e guias com conteúdos relevantes para agregar conhecimentos em educação financeira para toda a família, independente da faixa etária.

CNI aumenta de 2,4% para 3,4% a projeção de crescimento do PIB de 2024

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve subir 3,4% em 2024, projeta o Informe Conjuntural do 3º Trimestre, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quinta-feira (10). A expectativa da CNI para o crescimento da economia aumentou 1 ponto percentual em relação ao levantamento anterior, que previa alta de 2,4%. 

Superintendente de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles explica o que levou a entidade a rever o crescimento do PIB deste ano de forma expressiva. 

“A CNI aumentou a previsão do PIB de 2024, principalmente, por causa do desempenho da economia no primeiro semestre, que foi muito positivo, acima das nossas expectativas. Além disso, os fatores que têm contribuído para o crescimento não devem desaparecer até o fim do ano e o segundo semestre vai ter como base de comparação o período mais fraco da atividade em 2023.”

Entre as razões para o desempenho da economia, sobretudo para sustentar a demanda e o investimento, estão o aumento do consumo das famílias, consequência de um mercado de trabalho aquecido; a alta da massa salarial e a maior oferta de crédito; além dos gastos do governo. Apesar de prever menor intensidade, a Confederação acredita que esses fatores seguirão impulsionando a atividade na segunda metade de 2024. 

Emprego e rendimento dos trabalhadores em alta
Hoje em 6,9%, de acordo com o IBGE, a taxa de desemprego deve continuar no mesmo patamar até o fim do ano, aponta o Informe. Já a massa de rendimentos tende a crescer 7,4%. 

Todos os segmentos industriais devem crescer em 2024
Para o PIB da indústria, a CNI reviu a projeção de alta de 2,3% para 3,2%. De acordo com o Informe, a indústria de transformação deve avançar 2,8% em 2024, recuperando-se da queda de 1,3% no ano passado. A melhoria do segmento este ano se deve, sobretudo, à maior demanda por bens industriais. 

A indústria da construção, por sua vez, deve crescer 3,7%, acima do PIB. A maior demanda e os lançamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida ajudam a explicar a projeção positiva para o segmento, segundo a CNI. 

O PIB da indústria extrativa deve crescer 3,1%, enquanto o segmento de eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos deve subir 3%. 

A exemplo do que ocorreu no primeiro semestre, a atividade do setor de serviços tende a se manter elevada no segundo semestre. Deve registrar o maior crescimento entre os setores econômicos em 2024: alta de 3,5%, de acordo com a CNI. 

No caso do PIB da Agropecuária, a CNI projeta queda de 3% em 2024 na comparação com o ano passado. Embora a produção animal tenha se expandido fortemente no primeiro semestre de 2024, o crescimento não compensa o impacto da queda da produção vegetal, afetada pelas adversidades climáticas relacionadas ao El Niño após um 2023 de desempenho muito positivo.

Impacto da Selic sobre o crédito deve ser mais sentido em 2025
De acordo com as projeções da CNI, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central fará mais dois aumentos de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros da economia. Hoje em 10,75% ao ano, a Selic deve fechar o ano em 11,25%. 

Mário Sérgio Telles avalia que os efeitos da alta da Selic devem ser percebidos efetivamente a partir do ano que vem. 

“O crédito é um fator muito importante de crescimento esse ano. Infelizmente, teve início um novo ciclo de aumento da Selic, mas como esse aumento começou recentemente, não deve ser sentido totalmente em 2024. A elevação da Selic deve impactar negativamente o crédito, o consumo e o crescimento econômico em 2025. É o ponto de maior preocupação da CNI com relação ao cenário econômico”, aponta. 

Mesmo em um contexto de política monetária mais restritiva, a CNI espera crescimento de 7,3% nas concessões totais de crédito este ano. Já os investimentos devem subir 5%, segundo a entidade. 

O maior volume de investimentos no segmento da construção e na compra de bens de capital, como máquinas e equipamentos, é uma sinalização positiva para o futuro da economia, diz Mário.

“É um sinal de que a capacidade de produção da economia brasileira está aumentando e isso pode sustentar um ritmo de crescimento em torno de 3% nos próximos anos”, projeta. 

Expansão fiscal tende a desacelerar
Para a CNI, a tendência é que a expansão dos gastos públicos continue no segundo trimestre, mas a um ritmo mais lento do que o observado na primeira metade do ano. Se, por um lado, isso contribui menos para o crescimento da demanda, por outro, traz melhores perspectivas para o ajuste das contas públicas, diminuindo a pressão inflacionária. 

A entidade projeta que o governo federal terá um déficit primário de R$ 51,1 bilhões, o equivalente a 0,44% do PIB. 

Sobre o Informe Conjuntural
O Informe Conjuntural é um relatório trimestral realizado pela área econômica da CNI a respeito do cenário econômico no qual a indústria brasileira está inserida. O relatório aborda a análise da atividade econômica, emprego, renda, inflação, juros, crédito, política fiscal e setor externo, além de contar com as projeções da CNI para o ano corrente.

As 100 marcas mais valiosas do mundo perderam US$ 3,5 trilhões em criação de valor desde 2000, revela o ranking Best Global Brands, da Interbrand

A consultoria global de marcas Interbrand lançou hoje seu ranking anual Best Global Brands, marcando um quarto de século de análise de avaliação de marcas. Desde 2000, o estudo aponta que as 100 marcas mais valiosas do mundo perderam US$ 3,5 trilhões em criação de valor. No último ano, isso equivale a US$ 200 bilhões de receita perdida.
 

“Nesse quarto de século de análise contínua das marcas mais valiosas do mundo, fica cada vez mais evidente que, embora as táticas de marketing de performance possam gerar ganhos financeiros de curto prazo, o que realmente faz a diferença nas marcas que mais cresceram nessa trajetória é o investimento em uma estratégia de marca clara a longo prazo”, analisa Beto Almeida, CEO da Interbrand no Brasil.

O valor acumulado das marcas mais valiosas do mundo aumentou 3,4x desde que a Interbrand publicou pela primeira vez a sua classificação (de US$ 988 bilhões para US$ 3,4 trilhões). “Se estas marcas tivessem sido tratadas e geridas como ativos estratégicos de crescimento, então esta tabela poderia valer até US$ 6,9 trilhões. O crescimento que vemos esconde uma oportunidade perdida surpreendente”, afirma Gonzalo Brujó, CEO Global da Interbrand.

Confira a imagem da tabela, com o ranking completo: anexo 1  
 

Apple ocupa o primeiro lugar

A Apple continua a ser a marca mais valiosa, mas o valor da sua marca caiu pela primeira vez em mais de duas décadas (-3%).
 

Comentando sobre a Apple, Greg Silverman, Diretor Global de Economia de Marca da Interbrand disse: “Enquanto outros correram para a IA, a Apple tomou um caminho mais deliberado para garantir que seus lançamentos de IA correspondessem aos seus valores. Este ato de liderança mais lento colocou a confiança a longo prazo à frente dos ganhos de receitas a curto prazo. Seguindo esses movimentos da marca, as ações da Apple subiram 20% no acumulado do ano e prevemos que o valor da Apple aumentará nas classificações de 2025.”
 

Marcas automotivas dominam 2024

O estudo mostra que 14 das 100 principais marcas de 2024 são automotivas, representando mais do que qualquer outro setor no ranking. Três marcas de automóveis – Toyota (#6), Mercedes-Benz (#8) e BMW (#10) – aparecem no top 10. No entanto, nem todas as marcas de automóveis alcançaram tanto sucesso. Tesla (#12) teve uma das maiores quedas deste ano no valor da marca (-9%). Enquanto isso, Kia (#86), Hyundai (#30) e Toyota (#6) alcançaram um crescimento de dois dígitos.
 

Luxo mostra resiliência por meio da inovação

O valor das marcas de luxo continua em uma trajetória ascendente (+7%, acima dos +6,5% do ano passado), ampliando a relevância ao criar novas experiências de consumo e expandir pontos de contato digitais, demonstrando uma criatividade poderosa que explora a condição humana.
 

A Ferrari (#62) conquistou o lugar deste ano como a marca em maior ascensão, com um crescimento de valor de marca de +21%. Louis Vuitton saltou três posições (14º para 11º) com Hermès (22º) e Prada (83º), duas das maiores marcas de luxo em ascensão neste ano, observando um crescimento de valor de marca de +15% e +14%, respectivamente.
 

Conheça os novos participantes de 2024

Nvidia (#36), Pandora (#91), Range Rover (#96) e Jordan (#99) são os novos participantes deste ano – e Jordan é a primeira marca de personalidade a entrar na mesa. Uber (#78) e LG (#97) entram novamente.


O cenário do marketing muda ao longo de 25 anos

Nos últimos 25 anos, a Interbrand observou uma mudança significativa na forma como os conselhos de administração das empresas abordam o crescimento. Os C-Levels estão priorizando investimentos totais mais baixos com retornos mais imediatos. As estratégias que integram o valor da marca a longo prazo com ganhos de receitas a curto prazo mostram uma tendência assertiva, mas estas estratégias ainda são surpreendentemente raras.
 

“As ferramentas, capacidades e sistemas de desempenho evoluíram ao longo do último quarto de século. À medida que essas ferramentas mudam, também mudam as pressões e expectativas colocadas sobre os líderes de marca e de marketing. Hoje, espera-se que os CMOs proporcionem maiores retornos de receitas, em prazos mais curtos, com um investimento menor”, pontua Brujó.
 

“Muitas das marcas mais valiosas do mundo estão a perder um potencial de ganhos significativo ao investirem excessivamente em ganhos de curto prazo. Nossa análise mostra que esses ganhos, quando vinculados predominantemente a táticas de curto prazo, podem minar o potencial de receita de médio e longo prazo de uma empresa”, complementa.

 

Para obter a classificação completa dos 100 melhores e o relatório com as tendências do setor e a metodologia completa, visite aqui: Link.

Comércio recua 0,3% em agosto, mas acumula alta em 2024

Em agosto deste ano, as vendas do comércio varejista no Brasil recuaram 0,3% em comparação a julho. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo aponta, por outro lado, um crescimento de 5,1% em relação a agosto do ano passado e uma alta acumulada também de 5,1% ao longo dos oito primeiros meses de 2024. Já nos últimos 12 meses, o resultado acumulado é um crescimento de 4,0%.

Gerente da PMC, Cristiano Santos explica que a variação negativa no comércio varejista em agosto demonstrou estabilidade no setor, diante do crescimento em julho. “O comportamento do comércio em 2024 ainda é positivo, apenas em junho tivemos resultado efetivamente negativo (-0,9%). O aspecto negativo do resultado de agosto é o fato de quatro das oito atividades pesquisadas terem registrado queda significativa, três ficarem estáveis e só uma ter apresentado alta”.

No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de rendas reduziu 0,8% de julho para agosto. Em comparação, no mesmo período em 2023 houve um aumento de 3,1%. 

Setores
Em relação às atividades, sete das oito avaliadas pela PMC sofreram redução. Foram elas: outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,9%), livros, revistas e papelaria (2,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,0%) e móveis e eletrodomésticos (1,6%) tiveram as maiores quedas. 

Outros setores com queda no volume de venda foram tecidos, vestuários e calçados (0,4%), combustíveis e lubrificantes (0,2%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,1%). Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria foi o único setor que teve expansão entre julho e agosto de 2024, de 1,3%.

“As lojas de departamento são o principal tipo de empresa atuante no setor de Outros artigos de uso pessoal e doméstico. Elas tiveram, em 2023, um ano muito turbulento, com registros de problemas contábeis afetando alguns dos principais players desse mercado, fazendo com que revisassem seus balanços patrimoniais. Isso provocou ajustes em toda a cadeia produtiva, levando à redução do número de lojas físicas. O aumento da competição com outros nichos e a sazonalidade de promoções também influenciaram a queda no volume de vendas em agosto”, avalia Santos.

Estados
Nas unidades federativas, entre julho e agosto de 2024, 17 dos 26 estados tiveram desempenho negativo no volume de vendas. Os piores resultados foram Minas Gerais, com queda de 2,4%, Tocantins, com 2,0% e Rondônia, com 1,8%. Por outro lado, Roraima (2,2%), Ceará (2,1%) e Bahia (1,3%) foram os estados que se destacaram com resultados positivos, registrando aumentos.

Cenário semelhante se manteve no comércio varejista ampliado. Em 16 estados foram registrados menor volume de vendas, com destaque para Mato Grosso do Sul, com redução de 4,5%, Minas Gerais, de 2,9% e Acre, de 2,5%.

Enquanto isso, os estados do Rio Grande do Sul (1,9%), Rio Grande do Norte (1,3%) e Roraima (1,3%) encerraram o mês de agosto com resultados positivos. Amapá e Distrito Federal foram as unidades federativas a registrar estabilidade (0,0%) de acordo com a pesquisa.

*Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa.

Exportações catarinenses crescem 15,7% em setembro

As vendas externas de SC em setembro registraram um aumento de 15,7% em comparação com igual período do ano anterior. O resultado ameniza, em parte, o cenário de desaceleração das vendas externas no acumulado do ano até setembro, quando totalizaram US$ 8,56 bilhões, uma queda de 3,3% frente ao mesmo período de 2023.

“O recuo no ano reflete um cenário de desinflação global, afetando, por exemplo, os preços médios de commodities como a soja e também produtos como carnes de aves e suínos - principais itens da pauta exportadora de Santa Catarina”, analisa o economista Marcelo de Albuquerque, da Federação das Indústrias de SC (FIESC).

O valor do kg de carnes de aves exportado, por exemplo, registrou queda de 9,4% no ano. O impacto na balança comercial do Estado foi significativo, porque esse produto é responsável por 16,3% das exportações totais de SC. No ano, o recuo das vendas externas de carnes de aves foi de 6,4%. As exportações de soja também registraram queda no acumulado do ano (-19,3%), com recuo de 15,1% no preço médio no ano. 

O economista da FIESC avalia que entre os fatores que explicam essa queda nos preços internacionais está a desaceleração da economia chinesa, um dos principais países compradores de commodities. “O país está passando por dificuldades econômicas em função da crise imobiliária, amplificando o processo de desaceleração ocorrida nos últimos anos”, destaca.

Na contramão das commodities, as exportações de equipamentos elétricos apresentaram alta de 28,3% no ano até setembro, favorecidas por um mercado aquecido nos Estados Unidos. O mesmo motivo explica o aumento de vendas externas de produtos de madeira, como madeira serrada (1,2%), obras de carpintaria (8%) e madeira compensada, com alta de 15,1%.   

Importações

As importações de Santa Catarina aumentaram 16,15% no acumulado do ano, para US$ 24,8 bilhões. Os produtos que lideraram a pauta de importação de janeiro a setembro foram cobre, automóveis e pneus. Levando-se em conta apenas o mês de setembro, o cobre segue como o principal produto de importação, seguido de autopeças e fertilizantes.

Países 

Os Estados Unidos seguem como principal destino das exportações de SC, e no ano as vendas cresceram 3%, para US$ 1,3 bilhão. O segundo país no ranking é a China, com recuo de 29% de janeiro a setembro. As exportações para o México cresceram 9% no período, e o país foi o terceiro principal comprador de produtos catarinenses.

Para minimizar o impacto da redução das importações da China, o setor de alimentos e bebidas está ampliando relações comerciais com outros países. “As Filipinas se tornaram o maior comprador de carne suína de Santa Catarina em 2024, importando US$ 287 milhões. Isso representa um crescimento de 40,7% no acumulado do ano, quando comparado ao igual período do ano anterior. Destaque também para o Japão, que passou para a segunda colocação como maior comprador do produto, importando US$ 215 milhões. A China ocupa a terceira posição, com US$ 188 milhões, registrando queda de 53,1% no mesmo período de análise”, informa o economista.

Do lado das importações, a China segue liderando, com 23% de aumento no ano, para US$ 10,6 bilhões de janeiro a setembro de 2024. Os Estados Unidos são responsáveis pela segunda colocação entre os maiores fornecedores para o estado, com vendas de US$ 1,7 bilhão no ano, incremento de 8% frente a igual período de 2023. O Chile está na terceira posição, com US$ 1,6 bilhão em vendas a SC, um incremento de 25%. Esse incremento chileno pode ser explicado pelo aumento da demanda por cobre, usado na fabricação de equipamentos elétricos, por exemplo.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC 
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

Produção industrial catarinense cresce 6,4% no ano até agosto

A produção industrial catarinense apresentou crescimento de 6,4% no ano até agosto. Dados do IBGE mostram que o desempenho está acima da média nacional para o período, que foi de 3%, e coloca Santa Catarina como o terceiro estado com o maior crescimento da indústria no ano. Considerando apenas o mês de agosto, o crescimento foi de 3,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Os setores que apresentaram os melhores desempenhos de janeiro a agosto foram máquinas, aparelhos e equipamentos elétricos, com alta de 15,3%; metalurgia, com aumento de 11,6%; e máquinas e equipamentos, com incremento de 11,4%. Esses segmentos foram beneficiados por melhores condições de crédito no mercado doméstico e também pela demanda externa aquecida, motivada, principalmente, pelas exportações aos Estados Unidos. Dados da balança comercial mostram que as exportações de motores elétricos, por exemplo, avançaram 28,3% no ano até setembro. 

De acordo com Marcelo de Albuquerque, economista da FIESC, “a redução dos juros no Brasil em 2023 trouxe impactos positivos para a indústria de bens de capital, setor que é fundamental para o crescimento sustentável da economia. Com a diminuição das taxas de juros, as empresas passaram a ter acesso a crédito mais barato, o que facilitou investimentos em modernização de equipamentos e expansão da capacidade produtiva, gerando aumento na demanda doméstica”.

Também tiveram altas significativas e impactaram o desempenho da indústria catarinense a produção de produtos de borracha e plásticos, que subiu 9,3%; a fabricação de produtos têxteis (como itens de cama, mesa e banho), com alta de 7,9%, e a confecção de artigos de vestuário e acessórios, que apresentou incremento de 6,4%. A manutenção do elevado nível de consumo das famílias no mercado doméstico é um dos fatores que explica o resultado desses setores, avalia o economista da FIESC.

Apenas dois dos segmentos pesquisados apresentaram queda no acumulado do ano em SC: a fabricação de móveis (recuo de 10,5%) e a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos. Albuquerque destaca que ambos os setores estão sendo impactados pelo comércio internacional. No acumulado do ano até setembro, as vendas de móveis ao exterior recuaram 3,38%. “O setor moveleiro é muito exportador para os Estados Unidos. Em função da política monetária mais restritiva na economia norte-americana, com o objetivo de controlar a inflação, a atividade da construção foi impactada diretamente por meio do aumento dos custos de financiamento das hipotecas, impactando a produção em Santa Catarina”. Complementa, ainda, que “a fabricação de produtos de metal vem apresentando queda nas exportações para a Argentina, limitando a produção doméstica no estado”.

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

Feira de Empreendedorismo Local do mês de outubro será na próxima terça, 8

A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) realiza, na próxima terça-feira, 8, a edição de outubro da Feira de Empreendedorismo Local. A venda de produtos artesanais, promovida pela Diretoria de Inovação e Empreendedorismo, acontece em frente à Biblioteca Central Comunitária, no campus professor Edison Villela - campus Itajaí. 
 
Com o tema Dia da Criança, o evento é aberto à comunidade e acontece das 9h às 21h. Serão comercializados produtos como alimentos, peças decorativas, calçados, acessórios, bijuterias, artigos de higiene e perfumaria. Haverá também espaços para a troca de livros e para descarte de equipamentos eletrônicos.
 
Ao adquirir produtos durante o evento, os visitantes concorrem a uma cesta com itens disponibilizados pelos expositores. Para participar, basta preencher o cupom ofertado no ato da compra e colocar na urna localizada na Feira. O nome do sorteado será divulgado no mesmo dia, no perfil @univaliincubadora, no Instagram.

 

Grupo chinês conhece potencialidades locais durante visita ao Porto do Rio Grande

Representantes da empresa Golden Seed foram recebidos nesta semana pela diretoria da Portos RS. Na ocasião, os diretores de Infraestrutura, Lucas Meurer, e de Meio Ambiente, Henrique Ilha, apresentaram os potenciais do Porto do Rio Grande e do distrito industrial.

O grupo chinês já realiza exportação de grãos por meio de contêineres e avalia a possibilidade de exportar também através de navios graneleiros. O objetivo da visita foi de conhecer as capacidades, o calado operacional e os diferenciais do complexo portuário.

Acompanhados da gerente de planejamento e desenvolvimento, Flávia Galarraga, do assessor técnico da Diretoria de Operações, Ronaldo Schwonke, e do deputado federal, Daniel Trzeciak, os empresários conheceram a infraestrutura local, entre elas a do terminal do grupo Vanzin.

O diretor de infraestrutura, Lucas Meurer, reforçou aos empresários a existência de um complexo portuário consolidado e preparado para que mais players possam utilizar a estrutura e reduzir os custos logísticos.

“O complexo portuário e o distrito industrial são a realidade e o futuro da logística no estado do Rio Grande do Sul. Isso mostra que o trabalho está sendo feito de maneira eficiente, demonstrando nossas potencialidades e atraindo investimentos”, celebrou.

Já o diretor de meio ambiente, Henrique Ilha, destacou a atuação da empresa na produção de soja e disse que todos os investimentos são bem-vindos no distrito industrial. “Os empresários saíram com muitas informações relevantes para a tomada de decisão dos negócios”, concluiu.

Azimut Yachts revela ao mundo sua mais nova "pérola" sobre as águas

Decor de alto luxo, móveis de design italiano e elementos orgânicos e assimétricos prometem surpreender o mundo das águas durante com o recente lançamento do iate mais sofisticado. A Azimut Yachts, maior fabricante de iates de luxo do mundo, apresentou ao mundo a sua mais nova "pérola" sobre as águas com toda a conveniência de uma casa de alto padrão. Com design exterior assinado pelo italiano Alberto Mancini e interiores pelo Departamento de Estilo da marca, a nova Azimut Fly 56 combina extremo requinte com conforto e praticidade, tem generosas áreas internas e externas de convivência e 3 quartos para pernoite, incluindo um closet sob medida na suíte do proprietário.

A Azimut Fly 56 trata-se do mais novo modelo da Coleção Flybridge da Azimut Yachts, maior fabricante de iates de luxo do mundo (conforme Global Order Book), com matriz italiana e parque fabril no Brasil desde 2010. A Azimut Fly 56 promete surpreender o mercado global especialmente no que se refere à tecnologia e design. O modelo poderá ser visitado no estande da marca, durante o evento. 

A Azimut Fly 56, graças à alta engenharia empregada, trouxe às águas ambientes que proporcionam o mesmo conforto de uma casa de alto luxo completamente integrada à natureza. Com design exterior assinado pelo renomado profissional italiano Alberto Mancini, e interiores concebidos pela equipe do Departamento de Estilo da Azimut Yachts, o modelo traz o DNA da marca na combinação de elementos orgânicos, como móveis em linhas curvas, sofás em tons claros com revestimento em tecidos como o “bouclé”, tendência mundial em residências, além de carvalho escovado, tecidos em cores naturais e toques em bronze fosco que evidenciam a nobreza dos materiais e a sensação de amplitude e aconchego.  As grandes janelas panorâmicas que contornam o salão principal,  em conceito aberto e que integra ambientes de refeições, estar e central de comando, permitem uma abundante entrada de luz natural, que cria uma conexão com o ambiente externo. 

A integração entre os ambientes é um dos destaques do iate, com espaços abertos e sem divisórias. A cozinha se conecta estrategicamente à praça de popa,  espaço de convivência externo, que facilita refeições tanto dentro quanto fora do iate, ligada ao espaço gourmet na “varanda sobre as águas” que conta ainda com mesa de refeições ao ar livre e ampla plataforma para mergulhos e banhos de mar. .

A nova Azimut Fly 56 oferece uma ampla suíte privativa e dois quartos com um banheiro interligado, que acomodam até seis pessoas com total conforto. A cabine máster, situada na meia-nau, destaca-se pelo espaço generoso e por contar com um closet, além de diversos compartimentos de armazenamento que garantem praticidade para longos cruzeiros. Os banheiros seguem o mesmo padrão de excelência, com acabamentos de alta qualidade como metais e pedras nobres e design moderno e luxuoso.

Na área externa superior, o flybridge, conta com três ambientes que garantem experiências exclusivas ao ar livre, incluindo um segundo posto de comando, lounges com chaises e sofás e área para refeições. 

Já o lounge de proa também impressiona pela sua amplitude e conforto, com um sofá e espreguiçadeiras, com encostos reclináveis, para proporcionar maior conforto para apreciar a natureza e banhos de sol. A versatilidade deste espaço permite que ele seja personalizado de acordo com as preferências do proprietário, criando um ambiente único e funcional.

Equipada com dois motores Volvo IPS 950 D11, a Fly 56 atinge uma velocidade máxima de até 31 nós e uma velocidade de cruzeiro de 26 nós, garantindo excelente desempenho em todas as condições de navegação. O sistema de controle por joystick, integrado à tecnologia Garmin, facilita o controle e a condução da embarcação, permitindo manobras precisas e seguras, além da possibilidade de controlar o barco por meio de tablet. O Joystick atua como um sistema analógico para o iate, oferecendo controle intuitivo em várias situações. Quando o Joystick Driving é ativado, o piloto automático é imediatamente acionado e isso facilita correções rápidas de curso e mantém o iate em linha reta.

Além da Azimut Fly 56, os visitantes do São Paulo Boat Show poderão conhecer de perto outros dois modelos de sucesso da marca, a Atlântis 51 e a Azimut Fly 62. O estande da marca no evento contará com mobiliário sofisticado, fornecido pela Zeea, que projetou lounges exclusivos com móveis de design diferenciado. O ambiente será complementado por tapetes artesanais da Decoralle, adicionando um toque de elegância ao espaço. Além disso, a grife Jorge Bischoff estará presente, trazendo seu lifestyle exclusivo para a equipe e os clientes, com peças personalizadas criadas especialmente para a Azimut Yachts

Sobre a Azimut Yachts

Azimut Yachts é uma marca do Grupo Azimut | Benetti com matriz na Itália. Com suas coleções Atlantis, Verve, Magellano, Flybridge, S e Grande, oferece a maior variedade de iates de 40 a 120 pés e é reconhecida como a maior fabricante de iates de luxo do mundo. Está presente em mais de 70 países por meio de uma rede de 138 centros de vendas e assistência. Além disso, conta com fábrica no Brasil desde 2010, que produz embarcações entre 51 e 100 pés.

https://www.azimutyachts.com.br/ 

Déficit nominal fica acima de R$ 1 trilhão pelo 5º mês seguido

O setor público consolidado, que inclui a União, Estados, municípios e estatais, registrou um déficit nominal de R$ 1,111 trilhão nos 12 meses encerrados em agosto, conforme divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (30). Esse resultado reflete a diferença entre receitas e despesas, incluindo os gastos com juros da dívida.

O Banco Central destaca que o déficit nominal permanece acima de R$ 1 trilhão pelo quinto mês consecutivo. Em comparação a julho, o déficit caiu R$ 16,18 bilhões, representando uma redução de 1,4%, a primeira desde março. Em 2024, o rombo aumentou em R$ 143,9 bilhões e, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o crescimento foi de R$ 650,9 bilhões.

Os dados do Banco Central revelam que os pagamentos de juros da dívida totalizaram R$ 855 bilhões nos últimos 12 meses, o que corresponde a 76,9% do déficit total nas contas públicas no período. Esse montante representa uma diminuição de R$ 14,8 bilhões em relação a julho, uma queda de 1,7%.

O déficit nas contas públicas também inclui o resultado primário, que exclui os pagamentos de juros. Neste caso, o saldo foi negativo em R$ 256,3 bilhões nos 12 meses até agosto, ligeiramente inferior ao déficit de R$ 257,7 bilhões registrado em julho.

O saldo negativo em 12 meses equivale a 2,26% do PIB. Em agosto, o setor público consolidado apresentou um déficit primário de R$ 21,4 bilhões, enquanto o governo central teve um saldo negativo de R$ 22,3 bilhões no mês. Por outro lado, os governos regionais (Estados e municípios) registraram um superávit de R$ 435 milhões, e as estatais apresentaram um saldo positivo de R$ 469 milhões.

Sob Governo Lula, dívida bruta do Brasil atinge o maior nível desde outubro de 2021

A dívida bruta do Brasil alcançou 78,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em agosto, o maior nível desde outubro de 2021, totalizando 34 meses. A informação foi divulgada pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 30 de setembro de 2024.

A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) inclui os débitos do governo federal, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), dos governos estaduais e das administrações municipais, somando um total de R$ 8,9 trilhões em valores nominais.

De acordo com o BC, houve um aumento de 0,2 ponto percentual na dívida em agosto. No acumulado de 2024, a alta foi de 4,1 pontos percentuais, enquanto no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o crescimento chegou a 6,9 pontos percentuais. Esse aumento na dívida foi influenciado pelos juros nominais apropriados, que subiram 0,7 ponto percentual, e pela variação do PIB nominal, que teve uma queda de 0,5 ponto percentual.

O setor público consolidado, que abrange a União, os Estados, os municípios e as estatais, registrou um déficit nominal de R$ 1,111 trilhão nos últimos 12 meses até agosto. Os dados do Banco Central indicam que o pagamento de juros da dívida somou R$ 855 bilhões no mesmo período, representando 76,9% do total do rombo nas contas públicas. Este valor caiu R$ 14,8 bilhões em relação a julho, uma redução de 1,7%.

A outra parte do déficit nas contas públicas é resultado do saldo entre receitas e despesas. O resultado primário, que não considera o pagamento de juros, ficou em um déficit de R$ 256,3 bilhões no acumulado de 12 meses até agosto, ligeiramente inferior ao déficit de R$ 257,7 bilhões registrado em julho.

O saldo negativo nas contas públicas nos últimos 12 meses equivale a 2,26% do PIB. Em agosto, o setor público consolidado teve um déficit primário de R$ 21,4 bilhões, com o governo central registrando um saldo negativo de R$ 22,3 bilhões. Por outro lado, os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram um superávit de R$ 435 milhões, enquanto as estatais reportaram um saldo positivo de R$ 469 milhões.

Empreendedorismo e ousadia está no DNA dos gestores dos grupos CRI & Adim Aluguéis e CRI by OX

Eles começaram a empreender muito cedo: Custódio vendeu seu primeiro imóvel aos 18 anos, Jesiel abriu seu primeiro negócio aos 14 anos, uma lavação de automóveis; e Thiago, antes mesmo de completar 20 anos, já havia montado a sua primeira empresa. Hoje, antes dos 40 anos, os três visionários estão à frente de um dos maiores e mais tradicionais grupos imobiliários de Santa Catarina, A CRI & Adim Aluguéis e a CRI by OX Imobiliária.

O grupo voltado a vendas e locações de imóveis diferenciados detêm uma carteira de apartamentos com um valor geral de vendas (VGV) de R$ R$ 5,81 bilhões, com ticket médio de R$ 4,5 milhões. Tem ainda 1,3 mil imóveis no braço de desenvolvimento imobiliário e cerca de 800 imóveis residenciais e comerciais para locação em áreas nobres de Balneário Camboriú, Itajaí e Itapema. E esse trio promete ir ainda mais longe com novas fusões e aquisições. 

Custódio Ribeiro tem hoje 37 anos, mas começou a trabalhar com 15. Seu primeiro emprego foi de auxiliar mecânico de kart. Depois trabalhou numa surf shop e, quando completou 18 anos, se tornou representante comercial de uma marca de camisetas de Blumenau, para todo o estado. No entanto, ele queria continuar seus estudos e buscou um trabalho ligado a vendas que pudesse conciliar com os horários da universidade. Foi quando entrou como estagiário, antes dos 20 anos, em uma imobiliária. Em 17 dias de trabalho fez sua primeira venda. 

Após uma jornada de muitas vendas e sucessivas metas superadas, ele assumiu um nível de gerência. Mas o jovem visionário queria mais e aceitou o desafio de empreender junto com outro corretor. Surge então a CR, há 14 anos, que foi e embrião do Grupo CRI Soluções Imobiliárias. A empresa já nasceu nichada em vendas, focada em inovação e programas de capacitação passaram a ser uma constante no cotidiano de seus gestores

De lavador de carros a CEO da CRI by OX 

Jesiel Carlos Bento, 34 anos,é o mais novo do trio de empreendedores e foi também o mais precoce. Em busca de sua independência financeira, ele montou uma lavação de carros, aos 14 anos na garagem da casa de sua mãe, ao lado de uma mercearia de bairro de propriedade da família. Estudava em colégio particular graças à bolsa integral que conseguiu jogando futebol e correndo pela instituição e conseguiu comprar sua primeira moto aos 17 anos. Um ano depois fez upgrade para uma moto zero. E foi também com a lavação que ele conseguiu dar suporte financeiro à mãe no período pós-separação de seu pai.  

Jesiel também trabalhou na lavação de uma concessionária, cursou o ensino superior com subsídio governamental, coordenou o departamento de compras de uma grande empresa e trabalhou com o sogro nos negócios da família. Foi há oito anos que ele decidiu  ingressar no mercado imobiliário para surfar uma onda de oportunidades que vislumbrava no momento. Nasceu então, em Itapema, a OX Imobiliária.

Já o Thiago Decarli, 39 anos, ingressou no mercado imobiliário há cerca de 22 anos, mas de forma indireta. Ele montou uma empresa de contabilidade e administração de condomínios e ficou à frente do negócio por oito anos. Também foi nesse período que o jovem empreendedor percebeu os graves problemas que a falta de profissionalização na gestão patrimonial causavam, principalmente, aos proprietários de imóveis em Balneário Camboriú. Foi então que Thiago resolveu usar de sua expertise em administração de condomínios e estruturar uma empresa especializada na administração e gestão patrimonial. Nasceu a Adim Aluguéis há 14 anos, voltada para a administração de aluguéis anuais para as classes A e B. A empresa entrou no mercado com zero clientes e hoje é a maior carteira de administração de aluguéis de Balneário Camboriú. 

Histórias que se cruzam

Ávidos por conhecimento e inovações no mercado imobiliário, Custódio, Josiel e Thiago participavam de seminários, mentorias e grupos de estudo. Foi durante essas mentorias os caminhos dos três atuais sócios se cruzaram. “Nos conectamos em 2019, unidos pelo desejo de sempre buscar o melhor. Nosso foco sempre foi a profissionalização e a organização da empresa, com uma gestão que preze pela governança, processos bem estruturados e gestão eficiente”, explica Jesiel. 
A mesma profissionalização que uniu primeiramente a OX Imóveis e a CRI Soluções Imobiliárias, resultando na CRI by OX Imobiliária, recentemente, a fusão do Grupo CRI com a Adim Aluguéis, tendo como resultado o Grupo CRI Soluções Imobiliárias & Adim Aluguéis 
“Hoje não somos só compra e venda, mas atendemos o cliente também com investimentos financeiros, financiamento e refinanciamento imobiliário, seguros residenciais. E com a fusão com a Adim, agora passamos a oferecer também administração e gestão patrimonial”, diz Custódio, CEO da CRI.
Thiago Decarli, CEO da Adim, diz que a fusão representa a união de duas marcas que já entregam há muito tempo um trabalho de excelência. “É a união das duas maiores potências em cada segmento, a Adim na locação e a CRI na comercialização, mais a CRI by OX Imobiliária, em um mercado muito aquecido, mas carente de soluções condizentes com o padrão de qualidade do nosso consumidor.”

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