As indústrias, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), devem contratar 90 mil aprendizes no primeiro semestre deste ano. É a oportunidade de jovens e adolescentes conseguirem o primeiro emprego e receberem formação profissional por meio da Aprendizagem Industrial. O SENAI oferece, gratuitamente, o curso atrelado ao contrato de trabalho de até dois anos.
“A aprendizagem industrial do SENAI capacita o jovem, alinhado às necessidades das empresas. Isso aumenta suas chances de efetivação ao concluir o período do contrato de aprendiz. É muito importante para ele ter os dois anos de carteira assinada, mas, pensando no futuro, é mais relevante ainda garantir uma formação de qualidade, que ofereça empregabilidade”, destaca Rafael Lucchesi, diretor-geral do SENAI.
Para participar é simples. O candidato deve:
• Ter entre 14 e 24 anos;
• Estar matriculado a partir do 9º ano do ensino fundamental/Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou já́ ter concluído o ensino médio.
Para as pessoas com deficiência (PcDs), não há limite de idade. Já, para jovens com deficiência intelectual, não há exigência de escolaridade, são consideradas as habilidades relacionadas com a profissão. O tempo do curso também pode ser estendido para além dos dois anos.
Vale destacar que o processo seletivo varia em cada estado: na maioria, a própria indústria realiza a seleção e inscreve o jovem aprendiz no curso do SENAI. Em alguns casos, há divulgação do processo seletivo na página do SENAI. Portanto, interessados devem ficar atentos aos anúncios de vaga de jovem aprendiz feitos pelas indústrias e na página do SENAI do seu estado.
Para ser jovem aprendiz há algumas regras que precisam ser seguidas, certificando os direitos do empregado e do funcionário. São elas:
• A jornada máxima de trabalho, somadas as atividades teóricas e práticas, é de 6 horas para quem não concluiu o ensino fundamental; e 8 horas para quem concluiu o ensino fundamental;
• A remuneração do aprendiz é calculada a partir do salário-mínimo/hora e pode ser maior dependendo do setor em que atua ou de acordos coletivos.
É preciso ressaltar que a Aprendizagem Industrial é regida por nomas como o arts 428, e 429 da Consolidação das Leis Trabalho (CLT), a Lei nº 10.097/2000 e o Decreto 5.598/2005. A contratação de aprendizes é obrigatória para empresas de qualquer natureza, e opcional para as micro e pequenas ou aquelas enquadradas no SIMPLES.
Começar do zero pode ser um grande desafio, ainda mais em um mercado de trabalho cada vez mais exigente. Por isso, a qualificação profissional e a prática são tão importantes para jovens e adolescentes.
Com a experiência em uma indústria – o setor é responsável por 20,9% dos empregos formais e paga os melhores salários do país –, os estudantes ganham maturidade e têm mais oportunidades para fazer escolhas e traçar a trajetória profissional.
No SENAI, há oportunidades em diversas áreas, como eletroeletrônica, construção civil, automação, tecnologia da informação, logística, alimentos, mecânica, energia e muito mais.
Para o empregador, entre as vantagens está receber novos pontos de vista de jovens e criativos, o que fomenta a inovação. Além de ser possível moldar profissionais alinhados às necessidades da empresa, que conhecem a cultura da organização.
Fora que o contratante conta com a ajuda do SENAI para a capacitação dos jovens, que passam a conhecer e ter contato com as tecnologias e melhores práticas do mercado.
Quer conferir outras oportunidades de emprego? No mundo SENAI, é possível encontrar tanto vagas abertas para estágio e outras vagas, quanto conferir a lista de cursos disponíveis no seu estado. São diversas vagas, em diferentes áreas de aprendizagem. Acesse o portal do Mundo SENAI e confira!
Augusto César Diegoli (acdiegoli@gmail.com)
Novo cargo
O engenheiro mecânico Hans Erich Stoltenberg Neto, de Brusque, assumirá a cadeira de diretor gerente da WEEG Electric Machinery (WEM), no lugar do norte-americano Richard Fesmire. Após 11 anos de casa, Richard deixará o cargo em 31 de março. O novo diretor assumirá o cargo no dia 1º de abril, em Minneapolis, nos Estados Unidos. Natural de Brusque, Hans começou sua carreira como trainee em 2003 na WEEG e foi promovido a chefe em 2007, que o levou a trabalhar na Índia em 2012 a 2018. Na WEEG, foi gerente de diversas áreas, e desde 2024 ocupa a posição de diretor da Europa, Oriente Médio e África do Norte no escritório de Portugal. Fundada em 1961, a WEEG é uma empresa global de equipamentos eletroeletrônicos, atuando principalmente no setor de soluções em máquinas elétricas, automação e tintas, incluindo infraestrutura, petróleo e gás e mineração.
Valorização imobiliária
Saiu o índice Fipe/Zap das cinco cidades brasileiras onde os preços dos imóveis de lançamento tiveram mais valorização em 2024. A surpresa maior é a presença de Joinville, em 5º lugar, com 15,31% diante de inflação de 4,89%. Na maior cidade de SC o metro quadrado custa R$ 7.615. Em quarto, terceiro, segundo e primeiro lugar estão João Pessoa (PB), São Leopoldo (RS), Salvador (BA) e Curitiba.
Trump e BC
Em artigo com o título “Trump quer mesmo criar um Balneário Camboriú em Gaza”, publicado na Folha de São Paulo (FSP), o editor de opinião do jornal, Marcos Augusto Gonçalves, escreveu: “Soa delirante (além de ser revoltante) Trump falar em retirar 2 milhões de palestinos de Gaza e criar naquele território uma espécie de Balneário Camboriú do Oriente Médio. Parece pouco provável que venha a fazê-lo. Não porque a ONU consideraria a remoção ilegal, já que ele não dá a menor bola para regras de organizações internacionais, mas declarações contrárias de aliados árabes e a reação de nações ricas armadas com bombas nucleares já ressaltaram as dificuldades práticas e políticas da ideia. A própria Casa Branca deu um passinho atrás e o factóide vai rendendo”.
Prática antissindical
Independentemente das condições estabelecidas entre categorias sindicais, as farmácias podem operar em feriados, decidiu o Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-SC), em ação na qual foi negada a aplicação de uma norma coletiva que exigia o pagamento prévio de uma taxa para as empresas poderem funcionar. A norma foi considerada como “prática antissindical”.
Pontos na carteira
Entre em vigor no dia 1º de janeiro 2026 uma nova lei, pondo fim à contagem de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no caso de não pagamento de pedágio ou de uso de vias alternativas para fugir dele. O projeto, que agora será analisado pelo Senado, também exige que os contratos de concessão de rodovias federais licitadas após 1º de janeiro deste ano tenham que permitir o pagamento de pedágio por outros meios além do dinheiro.
Descobertas
Pai e filha, prefeito de Camboriú e Balneário Camboriú, respectivamente, estão fazendo “descobertas” nos seus primeiros dias de mandato. Em Camboriú detectou-se que no ano passado mais de 10 mil atestados médicos apresentados por funcionários municipais resultaram em incalculável número de faltas ao serviço. Muitas delas, suspeita-se, injustificadas. A prefeitura tem 3,2 mil servidores. Em BC, breve auditoria constatou que servidores municipais tiveram bancadas cirurgias plásticas estéticas, como implantação de silicone e blefaroplastia, pelo Fundo de Assistência do Servidor Público (Funservir), que tem um déficit mensal de cerca de R$ 1 milhão.
Energia poderosa
SC registra no momento mais de 1,4 gigawatt de potência instalada na geração própria solar. Há 112 mil conexões operacionais em telhados e pequenos terrenos, espalhadas por 293 cidades. Atualmente são mais de 143 mil consumidores de energia elétrica que já contam com a redução na conta de luz. Desde 2012, a modalidade já proporcionou a SC a atração de R$ 7,5 bilhões em investimentos, geração de mais de 43 mil empregos e arrecadação de R$ 2,2 bilhões aos cofres públicos.
Setor portuário
Apesar de ter enfrentado dificuldades em dois terminais importantes, o setor portuário de SC conseguiu obter em 2024 crescimento na atividade de cargas. Encerrou o ano com movimentação de 63,5 milhões de tonelada, 2,98% mais do que em 2023. As informações são da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias do Estado e foram apuradas junto aos terminais. Segundo o secretário da pasta, foi um ano de muitos desafios no setor porque um grande terminal, a Portonave, está com um berço e o Porto de Itajaí retornou a movimentação de contêineres somente no segundo semestre. A grande produtividade alcançada pelos portos Itapoá e Imbituba compensou. Na movimentação de contêineres, a liderança foi obtida pelo Porto Itapoá. O terminal cresceu 18% frente a 2023.
História apagada
A demolição de um imóvel de valor histórico pode gerar indenização por dano moral coletivo, mesmo que não tombado oficialmente, entendeu o Tribunal de Justiça de SC ao julgar recursos apresentados pela Prefeitura de Pomerode. No caso, um imóvel de estilo germânico foi demolido de forma clandestina, apesar da prefeitura ter emitido três embargos administrativos. A indenização foi fixada em R$ 150 mil, com a dedução de R$ 20 mil já pagos em acordo extrajudicial antes do julgamento dos recursos.
Bom senso
Lei estadual já em vigor se caracteriza pelo bom senso. Permite o aproveitamento, por parte dos órgãos de segurança pública do Estado, de armas de fogo e munições apreendidas em operações realizadas pela Polícia Civil e Militar. Neste país da piada pronta, a legislação em vigor veda esta possibilidade. Um absurdo.
Perigo no asfalto
Há dias, um caminhoneiro bateu sua carreta de frente com um ônibus e um carro em Minas Gerais e 39 pessoas morreram. Exames toxicológicos detectaram cocaína, ecstasy, alprazolam e venlafaxina no sangue dele. A Secretaria Nacional de Trânsito informa que mais de 1,5 milhão de motoristas de ônibus e caminhões, em um universo de 11,5 milhões, estão com seu exame toxicológico vencido. Em SC, são 78,9 mil, o que representa 20,8% do total.
Inadimplência menor
Santa Catarina fechou 2024 com queda na inadimplência do consumidor. Pesquisa da Fecomércio SC sobre este tema, a PEIC, apurou que a taxa de famílias com contas em atraso no estado recuou de 27,3% em dezembro de 2023 para 21,8% em dezembro do ano passado. O tempo médio de atraso nas contas em dezembro ficou em 59 dias. Frente aos demais estados, SC registrou o sétimo menor percentual de inadimplência. Mas na média nacional houve um aumento na inadimplência, que avançou de 28,8% em dezembro de 2023 para 29,3% em dezembro de 2024. Em SC também houve redução no total de famílias endividadas, que passou de 80% para 74,6% na mesma comparação. Na avaliação do presidente da Fecomércio SC, os resultados do Estado refletem o bom momento da economia.
Outro país
Lula concedeu entrevista a profissionais escolhidos e escalados a dedo, tudo da imprensa amiga e amestrada, ninguém para fazer perguntas importantes. A verborragia foi a mesma de sempre, já que ele nunca vai descer do palanque, só quer fazer política. Já se lançou candidato em 2026. Sua descrição de país, muito diferente da realidade que afeta a todos, começa a ganhar mais repercussão, como a corajosa fala do presidente da Fiesc (Federação das Indústrias de SC) no dia seguinte, na sede da entidade.
Atitude imprópria
Na última semana, foi noticiado que, a partir deste ano, as praias de SC não contarão mais com as placas indicando se a água é própria ou imprópria para banho. A mudança foi anunciada pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), sob a alegação de “adaptar o sistema de comunicação de acordo com as novas tecnologias”. Com a retirada das placas, os banhistas precisarão acessar o portal do IMA para consultar a qualidade da água. O governo alegou ainda que a retirada das placas visa combater o vandalismo que comprometia a confiabilidade das Informações, já que muitas placas eram alteradas. As placas agora terão um novo formato, menos indicativo e com a presença apenas de um QR Code, onde o visitante terá que acessar o relatório por meio do celular.
Atitude
Compulsão por compras à parte, diante dos preços muito favoráveis, os milhares de argentinos que estão veraneando no litoral de SC são responsáveis por uma cena pouco comum: se o tempo está bom, refrescam-se nas areias das praias, em alegres grupos, reunindo famílias inteiras, de idosos às crianças de colo, até altas horas da noite, na companhia inseparável de cuias de mate.
Mais segurança
O massacre ocorrido em Blumenau em abril de 2023, quando um psicopata pulou o muro da Creche Cantinho Bom Pastor, matou quatro crianças e deixou outras cinco ficaram feridas, consternou SC e o Brasil e exigiu resposta rápida da sociedade. Este ano, duas leis importantes foram sancionadas pelo governados dos catarinenses. Uma delas prevê a criação de plataforma tecnológica para reunir informações de diversas entidades, centralizando e compartilhando dados a violência escolar. O objetivo é contar com recursos especiais como o mapeamento geoespecial, que possibilitará identificar as áreas de maior incidência de violência e alocar os recursos necessários para prevenção e resposta ao problema.
Americanas
A loja da Americanas Express, localizada na Avenida Cônsul Carlos Renaux realizou dia 23 de janeiro, seu último dia de operação no município de Brusque. Um comunicado de despedida foi fixado na entrada do estabelecimento. Segundo uma colaboradora, os funcionários foram comunicados há cerca de 2 meses. Além da demissão, foi apresentada aos colaboradores a possibilidade de serem realocados para uma loja próxima. Toda a mercadoria que teve nessa loja foi transferida para outra.
Novo escritório em SP
A Zen dá mais um passo em sua estratégia de crescimento, aproximando clientes e parceiros com a abertura do novo escritório em Pinheiros, São Paulo. O novo espaço será dedicado ao atendimento das montadoras e sistemistas, sob a liderança de novo gerente de vendas. Além disso, o posto avançado em São Paulo irá apoiar o time de aftermarket. Esse avanço significativo dará suporte à estratégia de crescimento da Zen e ao seu plano de investimento de R$ 100 milhões. O escritório tem como missão reforçar o compromisso da empresa em oferecer soluções inovadoras e atendimento de excelência aos clientes.
Antigo prédio do INSS
O novo centro comercial construído no local onde funcionava o antigo prédio da agência do INSS, no Centro de Brusque, deverá ser entregue aos lojistas em breve, mais precisamente no final de fevereiro. O empreendimento está localizado na rua Rodrigues Alves, próximo ao Shopping Gracher. Desde o mês de agosto de 2023, o INSS passou a funcionar em prédio na rua Barão do Rio Branco, também no Centro da cidade. Trata-se de uma transformação significativa para essa região da cidade de Brusque, tanto em aspecto comercial quanto no visual.
Modelo
Cinco Estados já adotaram e 11 estão em tratativas para implantar o Programa Novos Caminhos, criados em SC, em 2013 em parceria envolvendo a Federação das Indústrias, Tribunal de Justiça do Estado e Associação Catarinense de Magistrados. Desde então atendeu 7,5 mil crianças, adolescentes e jovens, viabilizando 14,1 mil matrículas em educação básica e cursos profissionalizantes, 1,6 mil atendimentos psicológicos e odontológicos e 1,7 mil empregos.
No ar
Os aeroportos de SC movimentaram 8,2 milhões de viajantes em 2024, um crescimento de 12,6% em relação ao ano anterior. Este é o terceiro ano consecutivo com aumento. O destaque ficou na área internacional, com 890 mil passageiros e crescimento de 127,6% em relação ao 2023, o que colocou o estado como terceiro no país em movimentação de passageiros estrangeiros. Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil.
Investimento
Construtora com forte presença na Grande Florianópolis, a Wkoerich está despontando como uma das maiores apoiadoras de projetos via Lei Municipal de Incentivos à Cultura. As iniciativas abrangem diferentes áreas, como música, teatro, cinema e ação social, demonstrando a diversidade do investimento da empresa.
Destino acolhedor
Na tsunami de boas notícias para o turismo catarinense, mais uma: Urubici agora está na lista dos 10 destinos mais acolhedores do mundo em 2025, conforme a plataforma Booking.com. A premiação acontece anualmente, reconhece parceiros de viagem de mais de 200 países e territórios pelo compromisso com a hospitalidade, com base em mais de 360 milhões de avaliações verificadas de viajantes na plataforma.
Dominação
É cada vez mais frequente, quando não semanal, nos principais meios de comunicação da região metropolitana de Florianópolis, notícias aterrorizantes sobre comunidades dominadas por facções criminais, que para mostrar poder e disputar espaço com concorrentes, expulsam famílias de suas próprias casas. E o poder público parece incapaz de fazer algo.
Valores
Lei 19.230/2025 determina que o Estado incentive e fomente a celebração e a prestação de homenagens ao Dia dos Pais e ao Dia das Mães nas escolas de ensino fundamental e básico de SC.
A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 2,2 bilhões em janeiro, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (7) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). O resultado representa uma queda de 65,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de US$ 6,2 bilhões.
As exportações brasileiras somaram US$ 25,2 bilhões em janeiro, enquanto as importações totalizaram US$ 23 bilhões. A corrente de comércio, que é a soma das exportações e importações, atingiu US$ 48,2 bilhões no primeiro mês do ano.
Um dos principais destaques do período foi a queda expressiva de 70% nas exportações de soja em relação a janeiro de 2024. O recuo no embarque do produto impactou diretamente o desempenho comercial do país, dado que a soja é um dos principais itens da pauta de exportação brasileira.
No acumulado de 2024, a balança comercial brasileira fechou com um superávit de US$ 74,6 bilhões, o segundo melhor resultado da história. Entretanto, o saldo representou uma redução de 24,6% em relação ao recorde anterior, registrado em 2023, quando a balança fechou com superávit de US$ 98,8 bilhões.
As exportações totais de 2024 também ocuparam o segundo lugar na linha histórica, alcançando US$ 337 bilhões. Apesar de um leve recuo de 0,8% em relação ao ano anterior, o volume embarcado teve um crescimento de 3%.
Especialistas apontam que a queda no superávit comercial pode estar relacionada às oscilações do mercado internacional e às dificuldades logísticas enfrentadas por setores estratégicos, como o agrícola.
Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
No ano passado, mais de 6,5 mil atendimentos foram voltados para o aumento da eficiência energética, manufatura enxuta e transformação digital.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) informou nesta segunda-feira (10) que deverá atender neste ano 10,8 mil micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) de todo o país, para que melhorem o desemprenho e a produtividade. No ano passado, cerca de oito mil MPMEs receberam esse tipo de serviço, que envolve consultorias para aumento da eficiência energética, tecnologias da indústria 4.0, internet das coisas, manufatura enxuta, entre outras.
No ano passado, mais de 6,5 mil atendimentos foram voltados para o aumento da eficiência energética, manufatura enxuta e transformação digital. Outras 1,2 mil empresas participaram do processo de validação e receberam tecnologias da indústria 4.0, como internet das coisas e inteligência artificial.
O serviço, realizado no âmbito do programa Brasil Mais Produtivo, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) registrou aumento de 27,75% de produtividade nas empresas que receberam consultorias sobre manufatura enxuta e redução o de 17,95% no consumo de energia para quem recebeu atendimento sobre eficiência energética.
“Em 2025, a meta e? realizar cerca de 10,8 mil atendimentos, sendo 7.689 com consultorias e 3.120 com tecnologias de fabricas inteligentes”, informou o Senai.
Entre os serviços prestados, há a possibilidade de realização de um plano de transformação digital completo, com acesso a linhas de crédito com condições exclusivas para o programa, no caso das médias empresas.
Para as pequenas, há o apoio para ações de transformação digital, para o desenvolvimento soluções envolvendo tecnologias da indústria 4.0, com baixo custo e alto impacto na gestão e no processo produtivo.
“Empresas que desenvolvem tecnologias podem submeter as propostas aos institutos Senai para receber ate? 70% do custo de desenvolvimento e aplicação de soluções 4.0. Com o resultado e o recurso, que e? não reembolsável, as empresas têm até 15 meses para desenvolver e aplicar as tecnologias”, informou o Senai.
A chamada mais recente, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), teve 33 projetos aprovados, que vão receber R$ 16,8 milhões, com a previsão de beneficiar 971 MPMEs.
Brasil Mais Produtivo
O “Brasil Mais Produtivo” ter o objetivo aumentar a produtividade de MPMEs por meio de cursos, materiais e ferramentas de produtividade e transformação digital. Até 2027 serão destinados R$ 2 bilhões para as consultorias, além de desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias e formação profissional dos trabalhadores e gestores das empresas.
A meta é atender presencialmente 93 mil empresas. Para as micro e pequenas, os atendimentos são gratuitos e, para as médias, subsidiados.
Para participar, os empresários devem acessar o site do Brasil Mais Produtivo ou da Plataforma Inovação para a Indústria. Além das consultorias, as empresas recebem cursos de aperfeiçoamento profissional para os empregados e gestores, a fim de perpetuar o conhecimento e as ações repassadas pelos consultores.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que, a partir desta segunda-feira, serão aplicadas tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio. A medida tem o objetivo de fortalecer a indústria siderúrgica americana, mas levanta preocupações sobre seus efeitos no comércio global.
Países exportadores de aço e alumínio para os EUA, como Brasil, Canadá e México, podem ser diretamente afetados. O Brasil, por exemplo, é um dos maiores fornecedores de aço para o mercado americano, e essa tarifa pode reduzir a competitividade do produto brasileiro. Isso pode levar a uma queda nas exportações e impactar a indústria nacional.
Para o Brasil, as consequências podem ser significativas. O setor siderúrgico brasileiro exporta uma parte relevante de sua produção para os Estados Unidos, e a imposição de tarifas pode reduzir essa demanda. Com menos exportações, empresas do setor podem enfrentar dificuldades financeiras, afetando empregos e investimentos. Além disso, se o Brasil decidir retaliar com tarifas sobre produtos americanos, pode haver impactos em outras cadeias produtivas que dependem do comércio bilateral.
A decisão também pode provocar reações de outros países. A União Europeia já indicou que pode adotar tarifas sobre produtos americanos como resposta. Esse tipo de movimento aumenta o risco de uma escalada protecionista, em que medidas e contramedidas dificultam o comércio internacional.
Para os próprios Estados Unidos, há um efeito colateral importante: a alta nos preços de insumos essenciais para diversas indústrias. Setores que dependem de aço e alumínio importados, como o automotivo e o de construção, podem ver seus custos aumentarem, o que pode se refletir em preços mais altos para os consumidores. Além disso, se outras indústrias forem prejudicadas, a medida pode gerar perdas de empregos em áreas que dependem desses materiais.
O protecionismo tem como objetivo proteger empregos e fortalecer setores estratégicos, mas seu impacto nem sempre é positivo no longo prazo. No cenário atual, essa decisão pode trazer mais incertezas para o comércio global e aumentar tensões entre países. O desafio será encontrar um equilíbrio entre fortalecer a indústria americana e evitar impactos negativos para parceiros comerciais e consumidores.
*O conteúdo dos artigos assinados não representa necessariamente a opinião do Mackenzie.
Sobre a Universidade Presbiteriana Mackenzie
A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) foi eleita como a melhor instituição de educação privada do Estado de São Paulo em 2023, de acordo com o Ranking Universitário Folha 2023 (RUF). Segundo o ranking QS Latin America & The Caribbean Ranking, o Guia da Faculdade Quero Educação e Estadão, é também reconhecida entre as melhores instituições de ensino da América do Sul. Com mais de 70 anos, a UPM possui três campi no estado de São Paulo, em Higienópolis, Alphaville e Campinas. Os cursos oferecidos pela UPM contemplam Graduação, Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado, Extensão, EaD, Cursos In Company e Centro de Línguas Estrangeiras.
O café, um dos itens mais consumidos pelos brasileiros, deve continuar pesando no bolso do consumidor. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), o preço do produto nos supermercados pode subir até 25% nos próximos dois meses. A alta se soma ao aumento acumulado de 37,4% registrado em 2024 em relação ao ano anterior, tornando o café o item mais caro da cesta básica.
A valorização do café tem sido impulsionada por diversos fatores. Desde 2021, as safras têm sido prejudicadas por condições climáticas adversas, como seca e altas temperaturas, que resultaram em colheitas menores. A demanda global crescente e o dólar valorizado frente ao real também tornaram o mercado externo mais atraente, pressionando ainda mais os preços no Brasil. Além disso, os custos logísticos elevados contribuíram para o aumento no valor do produto.
Segundo Pavel Cardoso, presidente da Abic, o setor industrial ainda não repassou integralmente os custos mais altos aos consumidores. Em 2024, o preço da matéria-prima encareceu 116,7% em relação ao ano anterior, e parte desse aumento deve ser sentida ao longo do primeiro semestre. Em dezembro passado, um pacote de 1 kg do café tradicional era encontrado por R$ 48,90, mas esse valor pode sofrer novos reajustes.
A escalada de preços do café supera a alta de outros produtos essenciais da cesta básica. De acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA), enquanto o café registrou aumento de 37,4% em 2024, itens como leite (18,4%), arroz (15%) e óleo de soja (26,6%) também apresentaram elevações, mas em patamares inferiores.
Para os consumidores, a esperança de alívio nos preços pode vir apenas no segundo semestre. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a safra de 2025 será 4,4% menor que a anterior, com produção projetada de 51,8 milhões de sacas. Apenas em setembro, com o término da colheita da safra atual, será possível avaliar se os preços terão uma tendência de estabilização ou queda, conforme aponta a Abic.
Até lá, os brasileiros devem se preparar para pagar mais caro pelo tradicional cafezinho.
O custo da cesta básica de alimentos subiu em 13 das 17 capitais brasileiras, de acordo com dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos de janeiro. O Rio de Janeiro, que apresentou uma alta de 2,95% em relação a dezembro de 2024, passou a registrar um valor médio de R$ 802,88 para a cesta.
As cidades que sofreram os maiores aumentos nos preços foram Salvador, com 6,22%, seguida de Belém (4,80%) e Fortaleza (3,96%). No entanto, em algumas localidades, o preço da cesta teve redução, como em Porto Alegre (-1,67%), Vitória (-1,62%), Campo Grande (-0,79%) e Florianópolis (-0,09%). Apesar dessas quedas, São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro mantiveram-se como as capitais com os preços mais elevados no mês de janeiro.
O principal responsável por esse aumento foi o preço do café, cujos valores subiram devido à oferta restrita e à especulação nas bolsas internacionais. Goiânia, por exemplo, registrou um aumento expressivo de 23% no preço do café em apenas um mês. Ao longo dos últimos 12 meses, o aumento acumulado na capital goiana foi de 91,52%. Além disso, o preço do tomate também teve alta em 15 das 17 capitais, e o quilo do pão francês subiu em 14, contribuindo para o encarecimento da cesta básica em diversas cidades.
Em Rio de Janeiro, o café teve um aumento de 12,80%, e o tomate subiu impressionantes 46,76%. Ao todo, oito dos 13 produtos que compõem a cesta básica registraram aumento nos preços médios, incluindo a farinha de trigo (2,85%), a manteiga (2,43%), o pão francês (1,05%) e a carne bovina de primeira (0,22%). Por outro lado, alguns itens tiveram queda de preço, como a batata (-7,69%), o feijão preto (-4,64%), o leite integral (-2,80%), o óleo de soja (-2,09%) e o arroz agulhinha (-2,06%).
De acordo com o Dieese, os principais “vilões” da cesta básica neste mês foram o café em pó, o tomate e o pão francês. No entanto, a alta poderia ter sido ainda maior, mas foi atenuada pelo barateamento de itens como batata, leite e arroz.
O estilo de Donald Trump na condução da presidência tem uma estreita relação com a forma com a qual ele sempre conduziu os seus negócios e muito pouco daquilo que é conhecido como a maneira tradicional de fazer política. Esta postura, ao mesmo tempo que causa ondas de inquietação, vem colhendo resultados, uma vez que inaugura uma nova forma de fazer política, retirada dos seus próprios manuais de negociação.
O modelo básico usado por Trump é simples, porém, jamais utilizado no tabuleiro de xadrez internacional, especialmente por alguém com habilidade de negociador no setor privado. Conseguiu aumentar as bases americanas na Groenlândia, rota utilizada pelos navios chineses, após sugerir a compra do território que pertence à Dinamarca. Em sequência, Steve Witkoff, seu enviado especial para o Oriente Médio, selou o acordo entre Hamas e Israel, produzindo o cessar-fogo e o retorno dos reféns para casa.
O foco do Presidente americano, entretanto, foi além. Anunciou que retomaria o Canal do Panamá, caso os vizinhos permanecessem em flerte contínuo com os chineses em detrimento dos interesses dos Estados Unidos. O local foi o primeiro destino de viagem do novo Secretário de Estado, Marco Rubio. O resultado foi contundente. O país decidiu não renovar o acordo da Nova Rota da Seda com Pequim tornando-se o primeiro país latino-americano a deixar a iniciativa. Um duro golpe para a China, que enxerga o país da América Central como essencial para seus esforços de influência no mundo.
Emmanuel Macron, Presidente da França, anunciou que irá dobrar seu orçamento de defesa, atingindo 110 bilhões de Euros. Trump havia anunciado que os EUA continuarão a investir na defesa da Europa, mas solicitou que os países da Otan que elevassem os gastos militares para 5% do PIB. Como vemos, sua fala já começou a produzir resultados.
Ao enviar o diplomata Richard Grenell para a Venezuela, conseguiu a libertação de seis americanos que estavam presos em Caracas. Maduro ainda concordou em receber de volta ao seu país (e fornecerá transporte para a deportação) todos os venezuelanos ilegais presos nos EUA, incluindo integrantes de gangues do "Tren de Aragua". Em El Salvador, Marco Rubio selou um acordo com o Presidente Nayib Bukele, que passará a aceitar deportados de qualquer nacionalidade, incluindo criminosos condenados por delitos graves, em um acordo sem precedentes entre ambos os países.
Na esfera da América do Norte, Trump impôs tarifas comerciais contra Canadá e México. Isto levou o México para mesa de negociação. Claudia Sheinbaum optou por um acordo em várias frentes, incluindo envio imediato de 10.000 soldados da Guarda Nacional para fronteira, com vistas a evitar a imigração ilegal e o tráfico de drogas para os Estados Unidos, especialmente fentanil. Em contrapartida, Trump aceitou suspender as tarifas por um mês, quando as negociações devem evoluir. O Canadá seguiu o mesmo caminho.
O novo presidente americano possui objetivos claros e agenda extensa para cumprir. Está claro que deseja imprimir um papel de protagonista central ao seu país no cenário externo fazendo valer os seus interesses ao redor do globo, exercendo, sem rodeios, suas credenciais de superpotência. Para alcançar este objetivo seguirá desafiando a política tradicional e impondo seus métodos de negociador do setor privado. Estamos diante do trumpismo de resultados, que significa uma mudança profunda no modo dos Estados Unidos se relacionarem com o mundo.
Márcio Coimbra é CEO da Casa Política e Presidente-Executivo do Instituto Monitor da Democracia. Conselheiro da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig). Cientista Político, mestre em Ação Política pela Universidad Rey Juan Carlos (2007). Ex-Diretor da Apex-Brasil e do Senado Federal
A economia catarinense registrou aumento de 5,6% no acumulado de 2024 até novembro, de acordo com o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central. O indicador, que é considerado uma prévia do PIB, ficou acima da média nacional para o período, de 3,8%. Segundo análise do Observatório FIESC, a indústria cresceu 7,3% de janeiro a novembro, enquanto o segmento de comércio ampliado teve um incremento de 7,7% e o de serviços subiu 6,6% em comparação com igual período do ano anterior.
Na indústria, o desempenho foi puxado pelos setores de equipamentos elétricos (+16,1%), máquinas e equipamentos (+12%), metalurgia (+10%), e vestuário, com alta de 9,4%. Esse resultado reflete o aumento da demanda por produtos desses segmentos, verificada pelas vendas no varejo.
Análise do Observatório FIESC aponta que o crescimento de vendas do comércio ampliado pode ser explicado pelo consumo das famílias, que impactou os setores como veículos, motocicletas, partes e peças, com alta de 18,6% no acumulado do ano. A alta de 14,4% nas vendas de eletrodomésticos e de 12,7% em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos contribuiu para o resultado.
Já no setor de serviços, as atividades turísticas subiram 9,5% de janeiro a novembro, seguidos pelos serviços de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que apresentaram incremento de 9,1%. Os serviços prestados às famílias subiram 5,8%.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas
A economia catarinense registrou aumento de 5,6% no acumulado de 2024 até novembro, de acordo com o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central. O indicador, que é considerado uma prévia do PIB, ficou acima da média nacional para o período, de 3,8%. Segundo análise do Observatório FIESC, a indústria cresceu 7,3% de janeiro a novembro, enquanto o segmento de comércio ampliado teve um incremento de 7,7% e o de serviços subiu 6,6% em comparação com igual período do ano anterior.
Na indústria, o desempenho foi puxado pelos setores de equipamentos elétricos (+16,1%), máquinas e equipamentos (+12%), metalurgia (+10%), e vestuário, com alta de 9,4%. Esse resultado reflete o aumento da demanda por produtos desses segmentos, verificada pelas vendas no varejo.
Análise do Observatório FIESC aponta que o crescimento de vendas do comércio ampliado pode ser explicado pelo consumo das famílias, que impactou os setores como veículos, motocicletas, partes e peças, com alta de 18,6% no acumulado do ano. A alta de 14,4% nas vendas de eletrodomésticos e de 12,7% em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos contribuiu para o resultado.
Já no setor de serviços, as atividades turísticas subiram 9,5% de janeiro a novembro, seguidos pelos serviços de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que apresentaram incremento de 9,1%. Os serviços prestados às famílias subiram 5,8%.
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A economia catarinense registrou aumento de 5,6% no acumulado de 2024 até novembro, de acordo com o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central. O indicador, que é considerado uma prévia do PIB, ficou acima da média nacional para o período, de 3,8%. Segundo análise do Observatório FIESC, a indústria cresceu 7,3% de janeiro a novembro, enquanto o segmento de comércio ampliado teve um incremento de 7,7% e o de serviços subiu 6,6% em comparação com igual período do ano anterior.
Na indústria, o desempenho foi puxado pelos setores de equipamentos elétricos (+16,1%), máquinas e equipamentos (+12%), metalurgia (+10%), e vestuário, com alta de 9,4%. Esse resultado reflete o aumento da demanda por produtos desses segmentos, verificada pelas vendas no varejo.
Análise do Observatório FIESC aponta que o crescimento de vendas do comércio ampliado pode ser explicado pelo consumo das famílias, que impactou os setores como veículos, motocicletas, partes e peças, com alta de 18,6% no acumulado do ano. A alta de 14,4% nas vendas de eletrodomésticos e de 12,7% em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos contribuiu para o resultado.
Já no setor de serviços, as atividades turísticas subiram 9,5% de janeiro a novembro, seguidos pelos serviços de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que apresentaram incremento de 9,1%. Os serviços prestados às famílias subiram 5,8%.
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A economia catarinense registrou aumento de 5,6% no acumulado de 2024 até novembro, de acordo com o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central. O indicador, que é considerado uma prévia do PIB, ficou acima da média nacional para o período, de 3,8%. Segundo análise do Observatório FIESC, a indústria cresceu 7,3% de janeiro a novembro, enquanto o segmento de comércio ampliado teve um incremento de 7,7% e o de serviços subiu 6,6% em comparação com igual período do ano anterior.
Na indústria, o desempenho foi puxado pelos setores de equipamentos elétricos (+16,1%), máquinas e equipamentos (+12%), metalurgia (+10%), e vestuário, com alta de 9,4%. Esse resultado reflete o aumento da demanda por produtos desses segmentos, verificada pelas vendas no varejo.
Análise do Observatório FIESC aponta que o crescimento de vendas do comércio ampliado pode ser explicado pelo consumo das famílias, que impactou os setores como veículos, motocicletas, partes e peças, com alta de 18,6% no acumulado do ano. A alta de 14,4% nas vendas de eletrodomésticos e de 12,7% em artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos contribuiu para o resultado.
Já no setor de serviços, as atividades turísticas subiram 9,5% de janeiro a novembro, seguidos pelos serviços de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que apresentaram incremento de 9,1%. Os serviços prestados às famílias subiram 5,8%.
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
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O nome da Receita Federal (RF) vem sendo atribuído, de forma indevida, por criminosos para aplicar golpes e enganar contribuintes. O alerta é da própria Receita. E-mails fraudulentos estão sendo enviados por golpistas informando, de forma alarmante, sobre supostas pendências no CPF da vítima e pressionando clientes a pagarem uma multa inexistente com a instituição.
No alerta falso há afirmação de que caso a situação não seja regularizada imediatamente, o CPF da vítima será suspenso, as contas vinculadas serão bloqueadas e outras consequências supostamente poderão ocorrer como, por exemplo, implicações na emissão de documentos oficiais e na realização de transações bancárias.
A Receita Federal alerta que as ameaças são falsas e só têm o objetivo de pressionar a vítima a agir rapidamente.
Para aplicar o golpe, são utilizados elementos visuais semelhantes aos da Receita Federal, como logotipos, cores e linguagem técnica, para dar credibilidade à fraude. Também são destacados, em vermelho, os termos "irregular" e "suspenso", com vistas a induzir a pessoa ao pânico e à tomada de decisão imediata.
Além disso, o golpe exige o pagamento de uma falsa multa no valor de R$ 124,60, com um prazo curto para quitação, em geral, inferior a 48 horas.
Conforme o alerta, nos e-mails há links que direcionam para páginas falsas que simulam portais do governo. Porém, a URL desses sites – que é o endereço eletrônico que permite o site ser encontrado na internet – apresenta sinais de fraude, como o uso de termos como ".mom" e outros diferentes de ".gov.br". Tal detalhe é um dos principais indícios de fraude e deve ser observado atentamente antes de efetuar qualquer ação no site.
Segundo a Receita Federal, os cidadãos podem adotar medidas preventivas para evitar cair nesse tipo de golpe. Confira:
Desconfie de mensagens suspeitas – a RF não solicita informações pessoais por e-mail ou mensagens de texto. A dica é: não forneça seus dados em caso de comunicações desse tipo.
É importante frisar que a RF não envia e-mails cobrando pagamentos. Caso receba, a orientação é clara: não clique em links, não realize pagamentos e denuncie a tentativa de golpe aos órgãos competentes.
Com informações da receita Federal, Bianca Mingote.
Fonte: Brasil 61
O estelionato, crime que envolve fraudes e enganações com o intuito de obter vantagem ilícita, tem se tornado cada vez mais recorrente no Brasil. De acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a cada 16 segundos, um golpe de estelionato é cometido no país, revelando a gravidade e a rapidez com que os criminosos agem. Este tipo de crime afeta milhares de brasileiros todos os anos, deixando vítimas financeiras e emocionais.
O advogado Rafael Caferati, do Escritório Jobim Advogados, alerta que a crescente utilização de meios digitais e a sofisticação das técnicas de fraudes tornam o estelionato uma ameaça constante, atingindo tanto pessoas físicas quanto jurídicas. Segundo Caferati, “ele se manifesta de diversas formas, como fraudes bancárias, golpes virtuais, falsificação de documentos, e promessas falsas de negócios ou investimentos, as vítimas muitas vezes não percebem que estão sendo enganadas até que o prejuízo já seja real”, ressalta o advogado.
Com a popularização da internet e a digitalização de serviços financeiros, os golpistas têm explorado plataformas online para aplicar golpes. “A falta de conhecimento sobre as formas de prevenção tem sido um dos principais fatores que alimentam esse tipo de crime”, destaca Caferati.
O estelionato pode ter efeitos devastadores nas vítimas, tanto do ponto de vista financeiro quanto psicológico. Além de perdas econômicas significativas, muitas pessoas se sentem desprotegidas e inseguras após serem enganadas, o que afeta seu bem-estar emocional.
Dada a frequência e a variedade de golpes em circulação, a população precisa estar atenta e informada para evitar cair em fraudes. O advogado Rafael Caferati recomenda algumas ações preventivas essenciais para proteger-se do estelionato:
Verifique a credibilidade de ofertas: desconfie de ofertas que parecem boas demais para serem verdade. Golpistas frequentemente utilizam promessas de ganhos rápidos ou benefícios extraordinários para atrair vítimas.
Desconfie de solicitações de informações pessoais: nunca forneça dados sigilosos, como números de contas bancárias ou senhas, por telefone ou e-mail, especialmente se o contato for inesperado.
Use plataformas seguras: ao fazer compras online ou realizar transações bancárias, certifique-se de que o site ou a plataforma é confiável e possui medidas de segurança adequadas.
Cuidado com links e anexos: nunca clique em links suspeitos ou baixe anexos de remetentes desconhecidos. Esses são métodos comuns para disseminar vírus e roubar informações pessoais.
Caso uma pessoa se torne vítima de estelionato, é fundamental agir rapidamente para minimizar os danos. O advogado orienta que, “ao perceber que caiu em um golpe, a vítima deve comunicar a fraude às autoridades policiais, caso a fraude envolva transações bancárias ou compras online, é importante informar imediatamente o banco ou a plataforma, que pode tomar providências para bloquear transações ou reverter os valores, além disso, consultar um advogado pode ser fundamental para entender os direitos da vítima e avaliar a possibilidade de buscar reparação”, explica.
Em tempos de digitalização crescente, a conscientização sobre os riscos do estelionato deve ser uma prioridade para todos. A prevenção depende de um esforço coletivo, onde o conhecimento e a cautela podem fazer a diferença entre a segurança e o prejuízo.
Sobre o Jobim Advogados Associados
O Jobim Advogados Associados, um dos mais antigos escritórios de advocacia do país com mais de 109 anos de existência, se traduz em equipes de profissionais especializados, atuando a partir dos mais elevados princípios da moral e ética, construindo a história dos próximos cem anos por meio da criação e adoção de novos conceitos, ligados às novas formas de enxergar a advocacia do futuro. Realizamos uma advocacia multidisciplinar, focada no presente, olhando para o futuro e trazendo consigo a experiência do passado.