A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) realizará o 12º Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços (Enaserv 2021) no próximo dia 28 de abril, no formato virtual, abordando temas como os seguintes: Os serviços na expansão do comércio exterior brasileiro e na adesão à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE); A nova era dos serviços globais; Exportação de serviços gera economia sustentável e empregos qualificados; A internacionalização do estilo Brasil para exportar; Servicificação, comércio e economia digital, entre outros.
O tema central do Enaserv desse ano é Tecnologia no comércio exterior de serviços. A programação contará com 10 painéis e 17 palestrantes - figuras renomadas do governo, iniciativa privada e entidades representativas do comércio exterior de serviços. O programa segue abaixo do release e também pode ser acessado pelo site http://enaserv.com.br.
“O Enaserv 2021 vai trazer evidências e boas práticas do comércio exterior de serviços de várias partes do mundo e discutir propostas aqui para o país, respeitando as condições e a vocação brasileira. A força do setor de serviços na nossa economia pode ajudar o Brasil a finalmente entrar na OCDE? Quais vão ser os impactos da pandemia do coronavírus no ambiente de negócios doméstico e global? Teremos os melhores especialistas para debater esses temas”, atesta José Augusto de Castro, presidente executivo da AEB.
Para evitar a transmissão da Covid-19, o evento será inteiramente online. Gratuito, o Enaserv exige apenas inscrição prévia pelo site http://enaserv.com.br.
Sobre o Enaserv
Há 12 anos e sempre no mês de abril, a AEB reúne empresários, executivos, acadêmicos e autoridades do comércio internacional de serviços para discutir os temas mais atuais e antecipar tendências do mercado global. Um dos principais eventos de comércio exterior do país, o Enaserv tem entre seus objetivos inserir as demandas do segmento na agenda governamental, enquanto paralelamente, estimula seu desenvolvimento na iniciativa privada. A grande missão é valorizar e tornar cada vez mais competitivo o comércio internacional de serviços.
Sobre a AEB
A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) é uma entidade privada sem fins lucrativos que congrega as empresas exportadoras e importadoras de bens e serviços, bem como as de atividades de apoio ao comércio exterior. Há mais de meio século atua em assuntos relevantes para a promoção de diversos segmentos da cadeia de negócios com o mercado externo, sempre atenta a conciliar as demandas dos associados ao interesse público. A AEB apresenta ao governo federal demandas e sugestões de políticas e medidas para incentivar as exportações e estruturar encontros que tracem diretrizes e estreitem diálogos entre empresários do setor e entidades governamentais.
ENASERV 2021
12º Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços
28 de abril de 2021
Formato online
Inscrições obrigatórias: http://enaserv.com.br
PROGRAMA DO 12º ENASERV
Horário |
Atividade |
8h-9h |
Credenciamento |
9h-10h |
Solenidade de Abertura
- José Augusto de Castro, presidente executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB);
- José Roberto Tadros, presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC);
- Carlos Melles, diretor presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae);
- Rubens Medrano, vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (Fecomércio-SP) e presidente da Associquim/Sincoquim;
- Roberto Fendt Junior, secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, que proferirá palestra sobre A importância dos serviços na expansão do comércio exterior brasileiro e na adesão à OCDE. |
10h -10h30 |
Painel 1: Exportação de serviços gera economia sustentável e empregos qualificados
Palestrante: Júlio César Talon, presidente da GE CELMA. |
10h30 -11h |
Painel 2: Apex-Brasil e a tecnologia no contexto das exportações de serviço
Palestrante: Sérgio Ricardo Segovia Barbosa, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). |
11h - 11h30 |
Painel 3: Servicificação, comércio e economia digital
Palestrante: Jorge Arbache, vice-presidente do Setor Privado no Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), em Lima, Peru. |
11h30 - 12h |
Painel 4:
Palestrante 1: Constanza Negri Biasutti, gerente de Diplomacia Empresarial e Competitividade do Comércio da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Servicificação e Regimes de Processamento para Exportação: Propostas para o Brasil
Palestrante 2: Renato Agostinho da Silva - subsecretário de Operações de Comércio Exterior da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.
Servicificação e Regimes de Processamento para Exportação: Evidências Internacionais. |
12h - 14h |
Intervalo para almoço |
Horário |
Atividade |
14h – 14h30 |
Painel 5: As pequenas empresas e a exportação de serviços.
Palestrante: Gustavo Reis Melo, analista de Competitividade do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
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14h30 – 15h |
Painel 6: Como a FINEP apoia a Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil
Palestrante: Maurício Alves Syrio, superintendente da Área de Inovação 2 da FINEP. |
15h - 15h30 |
Painel 7: A nova era dos serviços globais.
Palestrante: Javier Peña Capobianco, secretário Geral da Associação Latinoamericana de Exportadores de Serviços (ALES), Montevidéo, Uruguai. |
15h30 - 16h |
Painel 8:
Palestrante 1: Hérlon Brandão, subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior do Ministério da Economia.
Estatísticas sobre o comércio exterior de serviços brasileiro: nova metodologia baseada em recomendações internacionais.
Palestrante 2: Paulo Guerrero, coordenador de Acesso a Mercados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.
Acordos comerciais envolvendo serviços: situação atual e impactos sobre o ambiente nacional de negócios. |
16h – 16h30 |
Painel 9: A cooperação internacional da Embrapa.
Palestrante: Celso Moretti, presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). |
16h - 17h |
Painel 10: Softpower: a internacionalização do estilo Brasil para exportar bens e serviços.
Palestrante: Daniel Neves, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Instrumentos Musicais e Audio (Anafima). |
17h – 17h15 |
Encerramento
Rubens Medrano, vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (Fecomércio-SP) e presidente da Associquim/Sincoquim.
José Augusto de Castro, presidente executivo da AEB.
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No primeiro semestre de 2022, o volume de vendas de revestimentos cerâmicos no mercado interno teve queda de 14% na comparação com igual período de 2021, com retração de 449,3 milhões para 386,37 milhões de metros quadrados. Os resultados refletem a conjuntura de incertezas da economia brasileira e mundial, num cenário ainda impactado pela pandemia e, mais recentemente, pela invasão da Rússia à Ucrânia. Os dados foram tabulados pela Anfacer (Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres).
O desempenho do setor cerâmico é muito atrelado ao da indústria da construção, cuja receita deflacionada acumulada no primeiro semestre de 2022 apresentou queda de 8,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O volume de vendas no varejo dos materiais de construção também teve redução, que foi de 6,4% nos primeiros cinco meses na comparação com o verificado de janeiro a maio de 2021.
Produção
A produção nacional de revestimentos cerâmicos foi de 501,9 milhões de metros quadrados no primeiro semestre de 2022, ante 519,6 milhões em igual período do ano passado, com uma queda de 3,40%. Cabe ressaltar que a produção total havia crescido 24,8% em 2021 ante o ano anterior, passando de 840,1 milhões de metros quadrados para 1,04 bilhão.
Exportações
As exportações brasileiras de revestimentos cerâmicos no primeiro semestre de 2022 foram de 63,19 milhões de metros quadrados, com divisas de US$ 281,16 milhões. O volume ficou praticamente estabilizado em relação aos 63,89 milhões de metros quadrados verificados em igual período de 2021, mas a receita cresceu 25,12% ante os US$ 224,7 milhões do ano passado.
No acumulado de 2021, as exportações somaram 130,3 milhões de metros quadrados, uma alta de 38,5% em relação a 2020, e receita foi de US$ 448,14 milhões, com avanço de 48,1%. Foi estabelecido recorde no mês de abril. Os Estados Unidos foram os principais compradores no primeiro semestre de 2022, com 11,29 milhões de metros quadrados. Seguem-se: Paraguai (8,51 milhões), Argentina (6,26 milhões), Colômbia (5,91 milhões), Chile (5,72 milhões), República Dominicana (4,84 milhões), Bolívia (3,21 milhões) e Uruguai (2,51 milhões).
A aproximação da cotação do dólar e do euro, que chegou à paridade entre as duas moedas pela primeira vez em 20 anos em julho deste ano, levou a uma mudança de comportamento entre os brasileiros que compram moeda estrangeira em espécie. Pelo segundo mês consecutivo, a venda de euro em espécie superou a do dólar no Itaú Unibanco, com a moeda europeia representando 55% do total comprado pelos clientes pessoa física do banco durante julho.
“Na série histórica, o dólar representa em média 65% do total de moeda estrangeira em espécie vendida pelo Itaú aos seus clientes. Começamos a ver esse movimento de aproximação do euro em maio deste ano, quando ambas as moedas tiveram quase que o mesmo montante vendido no mês; em junho, o euro já passou a ser mais procurado, movimento que se ampliou no último mês e que já observamos como tendência neste mês -- na primeira semana de agosto, o euro segue superando o dólar nas vendas para clientes”, explica Gabriel Rombenso, superintendente de Câmbio do Itaú Unibanco.
A procura pelas duas moedas em espécie cresceu bastante este ano no Itaú, alcançando pico em março e superando o total comercializado no mesmo período de 2019, pré-pandemia. Clientes Itaú podem realizar a compra de moeda estrangeira via app, garantindo a taxa de câmbio no momento da transação, e efetuar a retirada de dólar e euro em espécie nos caixas exclusivos do Banco24Horas Moeda Estrangeira e na rede de agências Itaú habilitadas.
Conhecida por sua elegância e precisão, o grupo Hugo Boss chega à Santa Catarina com a primeira loja da BOSS, no Balneário Shopping. A abertura está prevista para o mês de outubro. É a 29ª loja no Brasil do grupo, e será aberta em um dos pontos mais badalados da América Latina, em Balneário Camboriú. “A chegada da BOSS, principal marca do grupo Hugo Boss, ao mix do Balneário Shopping traz ainda mais sofisticação, qualidade e exclusividades para os clientes”, comenta Elizângela Cardoso, superintendente do Balneário Shopping.
Pertencente ao grupo Hugo Boss, a BOSS expandiu além dos limites da alfaiataria para oferecer uma gama completa de roupas casuais, bodywear, acessórios e athleisure que formam um guarda-roupa completo. A variedade de produtos inclui produtos licenciados, como fragrâncias, óculos, relógios e roupas infantis.
Parte da nova geração de lojas da BOSS, a loja no Balneário Shopping tem como foco principal a criação de uma atmosfera convidativa para fazer o cliente sentir-se em casa. Isso é transmitido por meio de materiais arquitetônicos mais quentes como armários em madeira, assentos confortáveis, assim como o piso de granito. Tudo seguindo a nova identidade visual da marca, que conta com as cores branco, preto e camel, sendo destaques no contraste visual.
Novidades no mix do Balneário Shopping
Também estão chegando no próximo mês, no Balneário Shopping, as primeiras lojas da Ray-Ban e Sephora, em Santa Catarina. Além das marcas inéditas no estado também irão abrir suas lojas no mix do shopping a Oakley, Body for Sure, Quiksilver, Luiza Barcelos, Life by Vivara e Paquetá Esportes. “Estamos sempre buscando marcas que tragam as tendências e tenham qualidade para o mix do Balneário Shopping”, conta Elizângela Cardoso.
A qualificação de profissionais para ocupações cada vez mais tecnológicas é foco dos trabalhos de um grupo de especialistas do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o chamado BRICS. A participação brasileira é liderada pela Confederação Nacional da Indústria, por meio do SENAI, a partir de indicação dos ministérios da Casa Civil e da Educação. O objetivo é criar estratégias para promover a capacitação padronizada entre os países.
“Somos reconhecidos por aliar a teoria e a prática. As discussões que estão em curso no grupo formado pelos países do BRICS vêm sendo amplamente abordadas em nossas formações. Não é uma agenda apenas de entidades privadas, ela exige políticas públicas mais robustas, com respaldo técnico e competência para guiar os debates”, destaca o diretor-regional do SENAI, Fabrizio Machado Pereira.
São oito grupos de trabalho, sendo um deles voltado para as áreas de inteligência artificial, machine learning e big data, coordenado pelo professor Valério Junior Piana, do Centro Universitário do SENAI em Chapecó. “Os grupos debatem temas como a falta de profissionais qualificados para atuar com as tecnologias da indústria 4.0 e as habilidades fundamentais para o futuro do trabalho, não apenas na indústria, mas também em outras áreas”, afirma Piana. “Estamos focando nas ocupações mais tecnológicas e o que fazer diante da falta de profissionais”, acrescenta.
Piana, que no SENAI coordena os cursos de graduação e pós-graduação em TI, cita, principalmente, a falta de profissionais qualificados na área de tecnologia para atuar com programação, automação e outros setores. O grupo de trabalho do BRICS atua com base no relatório do Fórum Econômico Mundial, que elenca habilidades que as pessoas precisam ter ou desenvolver, como criatividade, solução de problemas complexos, trabalho em equipe, entre outras, incluindo as habilidades e conhecimentos técnicos.
O grupo está elaborando uma proposta de esforço conjunto dos países para capacitar a força de trabalho. “Algumas alternativas que estamos sugerindo são a implementação de laboratórios-modelo, equipados para desenvolver as capacidades necessárias para o mundo do trabalho, e cursos de graduação e pós-graduação com currículos padronizados entre os países”, relata Piana.
O SENAI é referência mundial em qualidade de ensino. Capacita os trabalhadores da indústria por meio de educação profissional e superior, consultorias especializadas e serviços de inovação voltados ao desenvolvimento e à competitividade industrial. A instituição está presente em todos os estados brasileiros.